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2022.2 - Aula - 2 - Demonstrações Financeiras Projetadas

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CEDERJ – CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO

CURSO: Engenharia de Produção

DISCIPLINA: Administração Financeira

CONTEUDISTA: Pítias Teodoro

Julho de 2022
Curso: Engenharia de Produção

Disciplina: Administração Financeira

Conteudista: Pítias Teodoro

AULA 2 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROJETADAS

META

Apresentar o processo de elaboração das demonstrações financeiras projetadas

OBJETIVOS

1. Descrever um processo simplificado para elaboração da demonstração do resultado do


exercício projetada.
2. Descrever um processo simplificado para elaboração do balanço patrimonial projetado
3. Compreender o uso do fluxo de caixa contábil como um substituto para a demonstração do
fluxo de caixa

1 – INTRODUÇÃO

O relatório contábil-financeiro tem por finalidade apresentar os resultados da atuação


da administração frente a seus deveres e responsabilidades na gestão dos recursos que lhe foram
confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam as
seguintes informações da entidade: (a) ativos; (b) passivos; (c) patrimônio líquido; (d) receitas
e despesas, incluindo ganhos e perdas; (e) alterações no capital próprio mediante integralizações
dos proprietários e distribuições a eles e (f) fluxos de caixa (CPC, 2018b). Ainda segundo o
CPC 26, essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas
explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis a prever os futuros fluxos de
caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza de sua geração.
Para tanto, o relatório contábil-financeiro deve possuir características qualitativas
fundamentais e de melhoria: Características qualitativas fundamentais (mais críticas): 1)
Relevância e 2) Representação fidedigna. Características qualitativas de melhoria (menos
críticas), ainda assim, altamente desejáveis: 1) Comparabilidade; 2) Verificabilidade; 3)
Tempestividade e 4) Compreensibilidade (CPC, 2018a).
O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações
contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação, entretanto, não atendem e
não podem atender a todas as informações dos vários tipos de usuários. Ainda assim, são
adequados para realizar estimativas acerca de resultados futuros (CPC, 2018). Estas estimativas
baseiam-se na crença de que as relações financeiras refletidas nas demonstrações passadas não
se modificarão no período seguinte, logo, é uma base adequada para elaboração das
demonstrações projetadas (GITMAN, 2010).
As demonstrações projetadas são úteis para os gestores, e demais interessados no
desempenho da entidade, haja vista que, por meio de sua análise é possível verificar a posição
financeira da entidade em período(s) futuro(s). As informações básicas para elaboração das
demonstrações projetadas são: 1) Demonstrações financeiras do ano anterior e 2) Projeção de
vendas (receitas) para o ano cuja demonstração projetada será realizada.

2 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO PROJETADA

Para elaboração da demonstração do resultado do exercício projetado, além do


relatório do período de referência (por exemplo, ano anterior), o interessado deve estimar o
volume de receitas para o período futuro. Quanto maior o porte da empresa, maior será a
dependência do responsável pelas demonstrações projetadas de informações prestadas pelos
gestores dos setores da empresa, relacionadas à estimativa do volume de receitas. O inverso
ocorre se a empresa for de pequeno porte, pois as estimativas estarão concentradas no
proprietário e ou gerente geral.
Uma alternativa para elaboração de uma demonstração do resultado do exercício
projetada é o método de porcentagem das vendas (GITMAN, 2010). O interessado em elaborar
a demonstração do resultado projetada calcula itens da demonstração do resultado de referência
(por exemplo, ano anterior) e calcula itens desta demonstração como uma proporção da receita
total. Os percentuais calculados são aplicados à previsão de receitas para os anos cuja
demonstração projetada será elaborada.

EXEMPLO: Para ilustrar a aplicação do método das porcentagens considere os dados da


demonstração do resultado do exercício de 2016, como referência para elaborar a demonstração
do resultado do exercício projetada para o ano de 2017. Considere, ainda que há a expectativa
de que as receitas irão aumentar em 8% entre um ano e outro.
TABELA 2.1: Demonstração do resultado do exercício (em milhares de reais)
Referência % da receita Projetado % da receita
31/12/2016 calculado 31/12/2017 aplicado
Receita de venda de bens e serviços 17.148.949 18.520.865
Custo dos produtos e serviço vendidos 12.640.042 0,73707 13.651.245 0,73707
Lucro bruto 4.508.907 4.869.620
Despesas (receitas) operacionais 2.563.431 0,14948 2.768.505 0,14948
Lucro operacional antes do resultado financeiro 1.945.476 2.101.114
Resultado financeiro líquido - 2.522.427 -0,14709 2.724.221 -0,14709
Lucro (prejuízo) antes do IR e CSSL - 576.951 - 623.107
Imposto de renda e CSSL* - 266.546 - 287.870
Resultado líquido das operações continuadas - 843.497 - 910.977
Resultado líquido das operações descontinuadas - 9.561 -
Lucro (prejuízo) do exercício - 853.058 - 910.977
* O valor do imposto de renda e da CSSL foram retirados da DRE de 2016 da empresa e o mesmo percentual foi aplicado para a DRE projetada
Fonte: Adaptado do relatório contábil-financeiro da CSN, 2017.

Ao aplicar o método das porcentagens para elaborar a demonstração do resultado do


exercício projetada para o ano de 2017, apresentada na Tabela 2.1, foi considerada que a
participação nos gastos na forma de custos, despesas operacionais e despesas financeiras seriam
mantidas nos mesmos padrões do exercício anterior (2016). Como não há acesso às informações
para calcular o imposto de renda, o mesmo percentual em relação à receita total do ano de 2016
foi aplicado para o ano de 2017.
Se as estimativas ocorrerem, a empresa terá um resultado negativo na ordem de 910,97
milhões. A antecipação deste possível resultado permite ao gestor da empresa que busque
alternativas que possam melhorar os resultados da empresa pelo aumento das receitas e ou
redução dos gastos. De posse desse relatório projetado – Demonstrações projetados do resultado
do exercício de 2017 – o gestor tem informações para que possa atuar preventiva e
corretivamente, em sua estrutura de receitas e gastos.
Consideremos que ações foram tomadas para, em um primeiro momento para
investigar a forma como os recursos estão sendo consumidos e, posteriormente, para alterar a
estrutura de gastos. Consideremos, ainda, que como decorrência dessas ações, o gestor tenha
decidido pela alteração da estrutura de gastos reduzindo os custos para aproximadamente 73%
das receitas, as despesas operacionais para aproximadamente 10% das receitas e o resultado
financeiro para aproximadamente 13% das receitas.
TABELA 2.2: Demonstração do resultado do exercício (em milhares de reais)
% da receita
Projetado Alterado Realizado Diferença entre projetado
31/12/2017 após ação do 31/12/2017 e realizado
gestor
Receita de venda de bens e serviços 18.520.865 18.524.601 3.736 0,02%
Custo dos produtos e serviço vendidos 13.651.245 0,73 13.596.141 - 55.104 -0,40%
Lucro bruto 4.869.620 4.928.460 58.840 1,21%
Despesas (receitas) operacionais 2.768.505 0,10 1.944.495 - 824.010 - 29,76%
Lucro operacional antes do resultado financeiro 2.101.114 2.983.965 882.850 42,02%
Resultado financeiro líquido - 2.724.221 0,13 - 2.463.627 260.594 -9,57%
Lucro (prejuízo) antes do IR e CSSL - 623.107 520.338 1.143.445 -183,51%
Imposto de renda e CSSL - 287.870 - 409.109 - 121.239 42,12%
Resultado líquido das operações continuadas - 910.977 111.229 1.022.205 -112,21%
Resultado líquido das operações descontinuadas - - NA NA
Lucro (prejuízo) do exercício - 910.977 111.229 1.022.205 - 112,21%
Fonte: Adaptado do relatório contábil-financeiro da CSN, 2017.

A demonstração projetada teria cumprido sua utilidade de antecipar os resultados que


a empresa poderia vir a ter. Após o gestor identificar que, se mantida a estrutura de custos, de
despesas operacionais e financeiras, a empresa teria prejuízo, ações foram realizadas para
redução do gasto tal como as estimativas ajustadas: 1) Redução do Custo dos produtos e
serviços vendidos (de 74% da receita para 73% da receita); 2) Redução das Despesas (receitas)
operacionais (de 15% da receita para 10% da receita) e 3) Redução do Resultado financeiro
líquido (de 15% para 13%).
Com essas ações de redução dos gastos implantadas, o resultado projetado é
significativamente alterado, de um resultado negativo projetado de 910,97 milhões para um
resultado positivo de 111,22 milhões.

Atividade 1 (Objetivo 1)
Utilizar o método das porcentagens para elaborar a demonstração do resultado do
exercício projetada para o ano de 2018 da CSN. Fazer a projeção com os percentuais iguais aos
percentuais de 2017. Considere que a expectativa de aumento de receitas vai ser a mesma de
2016 para 2017: 8% entre um ano e outro.
Início da resposta comentada
Para elaborar a demonstração do resultado do exercício de 2018 projetada foram
consideradas as informações projetadas para 2017 após o gestor ajustar a projeção inicial,
reduzindo os custos para aproximadamente 73% das receitas, as despesas operacionais para
aproximadamente 10% das receitas e o resultado financeiro para aproximadamente 13% das
receitas. Como não foram fornecidas informações acerca do imposto de renda e CSSL, bem
como o resultado líquido das operações descontinuadas, foi considerado que o imposto era o
mesmo percentual do Lucro (prejuízo) antes do IR e CSSL de 2017 e que o resultado líquido
das operações descontinuadas era o mesmo o mesmo do ano anterior.

TABELA: Demonstração do resultado do exercício (em milhares de reais)


Referência Projetado para 2018
31/12/2017 % da receita Valores
Receita de venda de bens e serviços 18.524.601 20.006.569
Custo dos produtos e serviço vendidos 13.596.141 0,73 14.604.795
Lucro bruto 4.928.460 5.401.774
Despesas (receitas) operacionais 1.944.495 0,10 2.000.657
Lucro operacional antes do resultado financeiro 2.983.965 3.401.117
Resultado financeiro líquido 2.463.627 0,13 2.600.854
Lucro (prejuízo) antes do IR e CSSL 520.338 800.263
Imposto de renda e CSSL 409.109 0,786237* 629.196
Resultado líquido das operações continuadas 111.229 171.067
Resultado líquido das operações descontinuadas - - -
Lucro (prejuízo) do exercício 111.229 171.067
* A base para cálculo do IR e CSSL foi o Lucro (prejuízo) antes do IR e CSSL
Fonte: Adaptado do relatório contábil-financeiro da CSN, 2017.

O aumento em 8% na receita projetada para 2018, mantendo os mesmos níveis


percentuais de gastos projetados para 2017, faria com que o resultado da empresa passasse de
111,22 milhões de reais para 171,07 milhões de reais entre 2017 e 2018. Um aumento de
53,79% no lucro líquido.
Fim da resposta comentada

2 – BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO

Para elaboração do balanço patrimonial projetado, além do relatório do período de


referência (por exemplo, ano anterior), o interessado deve realizar diversas estimativas
relacionadas aos níveis das várias contas do balanço. Quanto maior o porte da empresa, maior
será a dependência do responsável pela elaboração das demonstrações projetadas de
informações prestadas pelos gestores dos setores da empresa, relacionadas a cada conta do
balanço patrimonial. O inverso ocorre se a empresa for de pequeno porte, pois as estimativas
estarão concentradas no proprietário e ou gerente geral.
Uma alternativa para elaboração de um balanço projetado é o método de julgamento
subjetivo (GITMAN, 2010). Após a estimativa dos valores de ativo e passivo, a possível
diferença nas projeções é ajustada com um ‘valor de fechamento’. Se ativo total > passivo total,
então, uma conta que representa uma fonte de financiamento deve ser considerada para fechar
o balanço. Se ativo total < passivo total, então, uma conta que representa um investimento deve
ser considerada para fechar o balanço. Alternativamente, o gestor poderá reduzir as aplicações
que irão sustentar as atividades do exercício, ou ainda, reduzir as fontes de financiamento, cujo
balanço está sendo projetado.

EXEMPLO: Para ilustrar a aplicação do método de julgamento subjetivo considere os dados


referentes ao exercício de 2016, mais as estimativas sobre os níveis das contas do balanço
apresentadas a seguir, como referência para elaborar a demonstração o balanço patrimonial
projetado para o ano de 2017.
Estima-se que o grupo de ativo circulante e de ativo não circulante, referente às
aplicações de recursos que a empresa deverá fazer para o período de 2017, deverão ter as
seguintes variações:

1) Deseja-se que caixa e equivalentes de caixa tenha uma redução de 29,96%%;


2) As aplicações financeiras vão reduzir em 3,25%;
3) O investimento em contas a receber deverá ter um aumento de 13,97%;
4) O investimento em estoques deverá ter um aumento de 12,62%;
5) O investimento em outros ativos deverá ter um aumento de 16,62%%;
6) O investimento em realizável a longo prazo deverá aumentar em 48,43%%;
7) O investimento em investimento deverá ter um aumento de 20,39%%;
8) O imobilizado ficará praticamente nos mesmos níveis de 2016 com uma variação
negativa de 0,94%;
9) O Ativo intangível também praticamente não terá variação com um aumento de
0,19%%.

TABELA 2.3: Balanço patrimonial – Ativos (em milhares de reais)


Referência Variação Projetado
31/12/2016 estimada 31/12/2017
Ativo Total 44.153.623 45.209.970
Ativo Circulante 12.444.918 11.881.496
Caixa e Equivalentes de Caixa 4.871.162 -29,96% 3.411.572
Aplicações Financeiras 760.391 -3,25% 735.712
Contas a Receber 1.997.216 13,97% 2.276.215
Estoques 3.964.136 12,62% 4.464.419
Outros Ativos Circulantes 852.013 16,62% 993.578
Ativo Não Circulante 31.708.705 33.328.474
Ativo Realizável a Longo Prazo 1.745.971 48,43% 2.591.594
Investimentos 4.568.451 20,39% 5.499.995
Imobilizado 18.135.879 - 0,94% 17.964.839
Intangível 7.258.404 0,19% 7.272.046
Fonte: Adaptado do relatório contábil-financeiro da CSN, 2017.
Estima-se que as contas contidas no passivo circulante, passivo não circulante e
patrimônio líquido, referente às fontes de financiamento que a empresa deverá buscar para o
período de 2017, deverão ter as seguintes variações:

1) As obrigações sociais e trabalhistas ficarão em mesmo nível que em 2016. A variação


será residual com uma redução de 0,56%;
2) O financiamento por meio de fornecedores deverá aumentar em 39,56%;
3) As obrigações fiscais deverão aumentar em 13,90%;
4) O financiamento das atividades por meio de empréstimos de curto prazo deverá triplicar,
com um aumento estimado em 208,24%;
5) O financiamento por meio de outras obrigações deverá ter pequena variação: aumento em
3,74%;
6) As provisões fiscais deverão ter pequena redução: 2,44% em relação a 2016;
7) O financiamento das atividades por meio de empréstimos de longo prazo deverá ter uma
redução de 18,9%;
8) A conta ‘Outras obrigações’ de longo prazo terá variação negativa, de 1,4%;
9) A contra tributos diferidos dever ter um aumento de 12,1%;
10) As provisões deverão ter uma variação positiva de 2,08%;
11) Já as provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis deverão aumentar em
26,34%;
12) Enquanto que as provisões para passivos ambientais e de desativação deverão ser
reduzidas em 2,90%.

TABELA 2.4: Balanço patrimonial – Passivos e patrimônio líquido (em milhares de reais)
Referência Variação Projetado
Passivo e Patrimônio Líquido
31/12/2016 estimada 31/12/2017
Passivo Total 44.153.623 45.209.970
Passivo Circulante 5.496.683 10.670.050
Obrigações Sociais e Trabalhistas 253.837 -0,56% 252.418
Fornecedores 1.763.206 39,56% 2.460.774
Obrigações Fiscais 231.861 13,90% 264.097
Empréstimos e Financiamentos 2.117.448 208,24% 6.526.902
Outras Obrigações 1.021.724 3,74% 1.059.901
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 108.607 -2,44% 105.958
Passivo Não Circulante 31.272.419 26.251.691
Empréstimos e Financiamentos 28.323.570 -18,85% 22.983.942
Outras Obrigações 131.137 -1,38% 129.323
Tributos Diferidos 1.046.897 12,10% 1.173.559
Provisões 704.485 2,08% 719.133
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 719.266 26,344444% 908.721
Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 347.064 -2,90% 337.013
Patrimônio Líquido Consolidado 7.384.521 12,2% 8.288.229
Fonte: Adaptado do relatório contábil-financeiro da CSN, 2017.

Observação: Para ilustrar a elaboração do balanço patrimonial projetado foram usadas


as informações do relatório contábil-financeiro de 2017 da CSN (CSN, 2017). De posse dos
resultados de 2016 e 2017, calculou-se a variação percentual e as variações ‘estimadas’ foram
definidas. Assim, a estimativa ora apresentada, na realidade é a variação que efetivamente
houve em cada conta do balanço patrimonial no período ora em análise. Isto foi realizado para
demonstrar que o método de julgamento subjetivo de elaboração do balanço patrimonial
projetado é relativamente simples. O que não é simples é o julgamento: as estimativas das
variações.
Para cada uma das contas é necessário que estudos sejam realizados para definir qual
a estrutura necessária para que os resultados operacionais sejam alcançados e, quando definidas
as necessidades de investimento, o gestor terá que verificar se é possível obter os recursos
necessários por meio das fontes de financiamento disponíveis. No caso utilizado como
exemplo, as variações ora apontadas apresentariam uma variação patrimonial entre 2016 e 2017
de aproximadamente 2,4% positivos, enquanto que o patrimônio dos acionistas, neste mesmo
período, teria um aumento de aproximadamente 12,2%.

Atividade 2 (Objetivo 2)
Como o responsável pela elaboração do balanço patrimonial deve agir se, ao apurar os
valores projetados, o valor do ativo total for diferente do valor do passivo e patrimônio líquido?
Início da resposta comentada
Quando o responsável faz as projeções das contas do balanço patrimonial é possível
que, em um primeiro momento, o valor do ativo total não fique exatamente igual ao valor do
passivo e patrimônio líquido. Isto ocorre porque cada uma das projeções é realizada em
separado. Após as estimativas para elaboração do balanço patrimonial projetado estarem
concluídas, o responsável por esta atividade deverá confrontar os valores do ativo total e do
passivo e patrimônio líquido. Se houver diferença, e o ativo total projetado for maior que o
passivo e o patrimônio líquido projetados, pode-se afirmar que haverá maior disponibilidade de
recursos do que sua necessidade. Se ocorrer o contrário, o ativo total projetado for menor que
o passivo e o patrimônio líquido projetados, pode-se afirmar que há maior necessidade de
recursos do que sua disponibilidade.
Se ativo total > passivo e patrimônio líquido, a entidade não possui fontes de
financiamento suficientes para realizar os investimentos que irão dar sustentação às atividades
do período cujas demonstrações estão sendo projetadas. Esta diferença é o valor que o gestor
tem que conseguir por meio de fontes adicionais de financiamento, por exemplo, empréstimos,
desmobilização de ativos, venda de participação etc. Alternativamente pode rever suas
projeções e reduzir o volume de investimentos inicialmente projetado até que ativo total e
passivo e patrimônio líquido se igualem.
Se ativo total < passivo e patrimônio líquido, a entidade possui fontes de financiamento
suficientes para realizar os investimentos que irão dar sustentação às atividades do período cujas
demonstrações estão sendo projetadas. Esta diferença é o valor que o gestor tem disponível
para, por exemplo, aumentar o nível de investimento, fazer reservas, antecipar pagamentos etc.
Fim da resposta comentada

3 – PLANEJAMENTO DE CAIXA: ORÇAMENTO DE CAIXA


A demonstração do resultado do exercício e balanço patrimonial são relatórios
elaborados baseados no regime de competência, cujo registro é realizado no momento do fato
gerador. Em função do descasamento entre o fato gerador da obrigação e ou do direito, em
relação à movimentação de caixa, o gestor precisa de um relatório que reflita as projeções de
movimentação dos recursos no momento em que ocorrem baseados no regime de caixa. Este
demonstrativo é o fluxo de caixa, por meio do qual é possível planejar, monitorar e analisar as
entradas e saídas de caixa.
O orçamento de caixa, ou previsão de caixa, é uma demonstração que apresenta as
entradas e saídas de caixa planejadas da entidade, que o gestor utiliza para estimar a necessidade
de caixa no curto prazo, com atenção para uso de superávits e cobertura de déficits (GITMAN,
2010, p.94).
A informação básica para o planejamento financeiro de curto prazo é a previsão de
vendas. Com base na previsão de vendas o gestor estima os fluxos de caixa mensais
relacionados aos custos, despesas operacionais, despesas financeiras, impostos, amortizações e
distribuição de resultados. De acordo com as decisões acerca dos investimentos – ativos
circulantes e ou ativos não circulantes – necessários para manter e ou renovar sua estrutura de
produção, estoques de matéria-prima, estoque de produtos acabados, créditos a receber e caixa,
o gestor poderá planejar as saídas de caixa. Ao mesmo tempo, de acordo com as decisões acerca
das fontes de financiamento – passivos circulantes e ou passivos não circulantes – para realizar
os investimentos definidos, o gestor poderá planejar as entradas de caixa. O formato geral do
orçamento de caixa é apresentado na Tabela 2.5.
TABELA 2.5: Modelo para elaboração do orçamento de caixa
Janeiro Fevereiro ... Novembro Dezembro
Recebimentos
- Pagamentos
= Fluxo líquido de caixa
+ Saldo inicial
= Saldo final
- Saldo mínimo de caixa
= Financiamento necessário
ou Saldo excedente
Fonte: Gitman, 2010.

Os componentes do modelo para elaboração do orçamento de caixa são:


1) Recebimentos: são formados por todas as entradas de caixa no período de análise
(dia, semana, mês, ...), como por exemplo, vendas à vista, parcelas de vendas a prazo,
desinvestimentos etc.;
2) Pagamentos: são formados por todas as saídas de caixa no período de análise (dia,
semana, mês, ...), como por exemplo, pagamentos de fornecedores, pagamentos de
funcionários, pagamento de empréstimos etc.;
3)Fluxo líquido de caixa: o fluxo líquido de caixa é a diferença entre os recebimentos
e os pagamentos projetados para o período em análise;
4) Saldo inicial: o saldo inicial é exatamente igual ao saldo final do período
imediatamente anterior. Caso seja o início das operações pode ser formado pelo valor que o
gestor disponibilizou para a conta caixa;
5) Saldo final: o saldo final é a soma entre o fluxo de caixa líquido e o saldo inicial;
6) Saldo mínimo de caixa: é o valor mínimo que o caixa deve ter ao iniciar as operações
de um período. Se ao final do período o valor disponível projetado para o caixa for maior que
o saldo mínimo, haverá superávit naquele período, caso contrário, se o valor disponível
projetado para o caixa for menor que o saldo mínimo, haverá déficit;
7) Financiamento necessário ou saldo excedente: o financiamento necessário é igual a
diferença entre o saldo final e o saldo mínimo de caixa. Não é possível, em um mesmo período
(dia, semana, mês, ...) a projeção de caixa apresentar um resultado de superávit e de déficit. Se
a projeção apresentar um valor positivo, a empresa deverá ter um superávit naquele período,
indicando que as projeções de entradas são maiores que as projeções de saída. Se a projeção
apresentar um valor negativo, a empresa deverá ter um déficit naquele período, indicando que
as projeções de entradas são menores que as projeções de saída.
Para ilustrar o uso do fluxo de caixa projetado como um recurso de gestão,
consideremos os valores da demonstração do resultado do exercício inicialmente projetada para
o ano de 2017, apresentado na Tabela 2.6. Por simplificação vamos considerar que os fatos
geradores ocorrem em ritmo constante durante o ano, assim, poderíamos apresentar, pelo
regime de competência, 1/12 da projeção anual por mês.

TABELA 2.6: Demonstração do resultado do exercício (em milhares de reais)


% da
Projetado Janeiro Fevereiro Dezembro
receita ...
31/12/2017 2017 2017 2017
aplicado
1.543.7
Receita de venda de bens e serviços 18.520.865 1.543.716 1.543.716
16
1.133.0
Custo dos produtos e serviço vendidos 13.651.245 0,74 1.133.011 1.133.011
11
Lucro bruto 4.869.620 410.705 410.705 410.705
Despesas (receitas) operacionais 2.768.505 0,15 162.041 162.041 162.041
Lucro operacional antes do res. financeiro 2.101.114 248.663 248.663 248.663
Resultado financeiro líquido 2.724.221 0,15 205.302 205.302 205.302
Lucro (prejuízo) antes do IR e CSSL - 623.107 43.361 43.361 43.361
Imposto de renda e CSSL - 287.870 34.092 34.092 34.092
Resultado líq. das operações continuadas - 910.977 9.269 9.269 9.269
Resultado líq. das operações descontinuadas - - - -
Lucro (prejuízo) do exercício - 910.977 9.269 9.269 9.269
Fonte: Adaptado do relatório contábil-financeiro da CSN, 2017.

Conforme apresentado na Tabela 2.6, se os resultados projetados ocorrerem, a empresa


apresentará um resultado negativo muito expressivo. De posse dessa informação, o gestor
deverá verificar quais as ações que podem ser realizadas para o resultado ao final do ano de
2017 seja diferente dessa primeira projeção.
Consideremos que o gestor conseguiu identificar ações que poderiam contribuir para
a melhora dos resultados e elaborou uma segunda demonstração do resultado do exercício
projetada para o ano de 2017, aumentando a receita e reduzindo os custos para
aproximadamente 73% das receitas, as despesas operacionais para aproximadamente 10% das
receitas e o resultado financeiro para aproximadamente 13% das receitas. Esses resultados são
apresentados na Tabela 2.7. Por simplificação vamos considerar que os fatos geradores ocorrem
em ritmo constante durante o ano, assim, poderíamos apresentar, pelo regime de competência,
1/12 da projeção anual por mês.
TABELA 2.7: Demonstração do resultado do exercício após ajustes nos gastos (em milhares
de reais)
% da
Projetado Janeiro Fevereiro Dezembro
receita ...
31/12/2017 2017 2017 2017
aplicado
1.543.7
Receita de venda de bens e serviços 18.524.601 1.543.716 1.543.716
16
1.133.0
Custo dos produtos e serviço vendidos 13.596.141 0,73 1.133.011 1.133.011
11
Lucro bruto 4.928.460 410.705 410.705 410.705
Despesas (receitas) operacionais 1.944.495 0,10 162.041 162.041 162.041
Lucro operacional antes do res. financeiro 2.983.965 248.663 248.663 248.663
Resultado financeiro líquido 2.463.627 0,13 205.302 205.302 205.302
Lucro (prejuízo) antes do IR e CSSL 520.338 43.361 43.361 43.361
Imposto de renda e CSSL 409.109 34.092 34.092 34.092
Resultado líq. das operações continuadas 111.229 9.269 9.269 9.269
Resultado líq. das operações descontinuadas - - - -
Lucro (prejuízo) do exercício 111.229 9.269 9.269 9.269
Fonte: Adaptado do relatório contábil-financeiro da CSN, 2017.

Na situação ilustrada pelas tabelas 2.6 e 2.7, pudemos verificar a contribuição da


demonstração do resultado do exercício projetada para apoio às decisões do gestor. Ao verificar
o possível prejuízo, caso as projeções apresentadas na Tabela 2.6 ocorressem, novos
levantamentos de informação foram realizados buscando, ao mesmo tempo, aumentar as
receitas e reduzir os gastos.
Entretanto, as entradas e saídas de caixa projetadas não são tão bem-comportadas
como apresentado: 1/12 da projeção anual a cada mês. Normalmente, a entrada e ou saída de
caixa não acompanha em sua totalidade o valor do fato gerador. Este é um dos problemas
básicos da gestão financeira de curso prazo, a diferença entre o momento das estradas e saídas
de caixa, mas que pode ser gerenciado por meio do orçamento de caixa.

EXEMPLO: Consideremos as seguintes informações para elaborar o fluxo de caixa projetado para
os três primeiros meses de 2017.

1) As projeções da demonstração dos resultados do exercício da Tabela 2.7


2) As entradas de caixa referentes às receitas são realizadas com uma entrada no
momento do fato gerador mais dois pagamentos mensais;
3) As saídas de caixa referentes aos custos dos produtos vendidos são realizadas com
uma entrada no momento do fato gerador mais um pagamento mensal;
4) As saídas de caixa referentes às despesas operacionais são realizadas integralmente
no momento do fato gerador;
5) As saídas de caixa referentes aos impostos são realizadas trimestralmente;
6) O saldo inicial é de 200.000;
7) O saldo mínimo é de 20.000.
TABELA 2.8: Apropriação das entradas e saídas ao longo do tempo (em milhares de reais)
Janeiro Fevereiro Março
Entrada de caixa de receita à vista (33,3%) 514.572 514.572 514.572
Entrada de caixa de receita com 30 dias (33,3%) - 514.572 514.572
Entrada de caixa de receita com 60 dias (33,3%) - - 514.572
Saída de caixa de custo dos produtos e serviços vendidos à vista (50%) 566.506 566.506 566.506
Saída de caixa de custo dos produtos e serviços vendidos com 30 dias (50%) - 566.506 566.506
Saída/entrada de caixa de despesas (receitas) operacionais à vista (100%) 162.041 162.041 162.041
Saída de caixa com imposto de renda e CSSL (a cada 90 dias) - - 102.276
Saída/entrada de caixa de operações descontinuadas à vista (100%) - - -
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

Ao usarmos o formato geral do orçamento de caixa da Tabela 2.5 podemos elaborar o


orçamento de caixa. O exemplo ora apresentado é uma simplificação do caso concreto. A
empresa poderia ter recebimento e ou desembolsos relacionados ao investimento e ou
desinvestimento, distribuição de dividendos e ou lucro, provisões, recuperações judiciais,
recuperações de devedores duvidosos, recolhimento de encargos, tributos, taxas etc.
Possivelmente, também haveriam mais entradas previstas, referentes às vendas a prazo
ocorridas nos meses de novembro e dezembro do ano anterior, se não fosse uma entidade em
início de operação, reduzindo a necessidade de recursos de curto prazo ora projetada.

TABELA 2.9: Orçamento de caixa projetado para 2017 (em milhares de reais)
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Recebimentos 514.572 1.029.144 1.543.716
- Pagamentos 728.547 1.295.053 1.397.329
= Fluxo líquido de caixa -213.975 -265.909 146.387
+ Saldo inicial 200.000 - 13.975 -279.884
= Saldo final - 13.975 -279.884 -133.497
- Saldo mínimo de caixa 20.000 20.000 20.000
= Financiamento necessário -33.975 - 299.884 -153.497
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018

A informação trazida pela demonstração do resultado do exercício é complementada


pela informação do orçamento de caixa projetado. Enquanto aquela indica o confronto entre o
total de receitas e o total de gastos a cada mês, o orçamento de caixa indica quanto do total de
recitas deverá ser recebido e quanto do total de gastos deverá ser desembolsado no mês. Há o
confronto ente a movimentação financeira de saída e de entrada de caixa.
Conforme projetado na Tabela 2.9, se não houver uma ação do gestor em relação às
políticas de venda (financiamento aos clientes) e ou compra (pagamentos aos fornecedores),
para que haja um maior alinhamento entre o momento de entrada e saída de caixa, o orçamento
de caixa projetado indica que a entidade necessita de financiamento de curto prazo para
sustentar suas operações do primeiro trimestre de 2017 em todos os meses.

Atividade 3 (Objetivo 3)
Elaborar o orçamento de capital projetado para o segundo trimestre de 2017
considerando que todas as informações que foram utilizadas para elaborar o orçamento de
capital projetado para o primeiro trimestre de 2017 são válidas para o segundo trimestre de
2017.
Início da resposta comentada
TABELA: Orçamento de caixa projetado para 2017 (em milhares de reais)
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Recebimentos 514.572 1.029.144 1.543.716 1.543.716 1.543.716 1.543.716
- Pagamentos 728.547 1.295.053 1.397.329 1.295.053 1.295.053 1.397.329
= Fluxo líquido de caixa -213.975 -265.909 146.387 248.663 248.663 146.387
+ Saldo inicial 200.000 - 13.975 -279.884 -133.497 115.166 363.829
= Saldo final - 13.975 -279.884 -133.497 115.166 363.829 510.216
- Saldo mínimo de caixa 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000
= Financiamento necessário
-33.975 - 299,884 -153.497 95.156 343.829 490.216
ou Saldo excedente
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018

De forma diferente do primeiro trimestre de 2017, o orçamento de caixa projetado para


o segundo trimestre de 2017 indica que a entidade não necessita de financiamento de curto
prazo para sustentar suas operações. Em todos os meses deste período há saldo excedente.
Fim da resposta comentada

RESUMO

O relatório contábil-financeiro tem por finalidade apresentar os resultados da atuação


da administração. Porém, existem situações em que o interessado nas informações sobre a
entidade queira antecipar possíveis resultados futuros. Uma alternativa é o uso das
demonstrações projetadas, elaboradas a partir de estimativas que expressem o nível de
operações, as aplicações de recursos necessários e as fontes de financiamento para o(s)
exercício(s) futuro(s).
Ainda que, no momento da apuração do resultado, diferenças entre os valores
projetados e os valores realizados sejam identificadas, as demonstrações projetadas são uteis já
no momento de sua elaboração. De posse do resultado projetado para a entidade em momento
futuro, o gestor pode atuar para que o resultado, inicialmente projetado, possa ser alterado.
As demonstrações utilizadas como referência para elaboração das demonstrações
projetadas devem conter as características fundamentais (mais críticas) relevância e
representação fidedigna. Se fosse possível, essas mesmas características deveriam estar
presentes nas demonstrações projetadas, entretanto, a subjetividade da expectativa dos
envolvidos nas estimativas pode contaminar os resultados estimados. A projeção será tanto mais
representativa do que pode vir a ocorrer quanto melhor forem as estimativas. As demonstrações
projetadas devem, ainda, conter as características qualitativas de melhorias (menos críticas):
comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade para que os relatórios
projetados cumpram o objetivo de fornecer informações úteis para apoio à tomada de decisão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL


BÁSICO (R1). Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro. Disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/147_CPC00_R1.pdf.
Acesso em 3 de dezembro de 2018a.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC


26 (R1). Apresentação das Demonstrações Contábeis. Disponível em
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/312_CPC_26_R1_rev%2013.pdf. Acesso em 22 de
dezembro de 2018b.

CSN - Companhia Siderúrgica Nacional Demonstrações financeiras acompanhadas do relatório


do auditor independente. Publicado em 26 de março de 2018. Disponível em
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=2ahUKEw
iu9NeqzoTfAhVKjJAKHQsnCd4QFjAAegQIAhAC&url=http%3A%2F%2Fri.csn.com.br%2
Fdownload_arquivos.asp%3Fid_arquivo%3DF4A557B2-4A0F-441B-A38F-
BDA53F5E187D&usg=AOvVaw3yFHDg15mYWKA0BR2gtvTm. Acesso em 3 de dezembro
de 2018.

GITMAN, L. Princípios de administração financeira. 10ª ed. São Paulo: Pearson, 2010.

ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira: corporate


finance. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

TEODORO, P. Administração financeira in Administração: princípios teóricos e práticos /


Gilmar José dos Santos, Marcos Tanure Sanábio (Organizadores). Juiz de Fora: Editora UFJF,
2013. 395 p.

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