FMUSP21 Cirurgia Pediatrica Prova
FMUSP21 Cirurgia Pediatrica Prova
FMUSP21 Cirurgia Pediatrica Prova
_________________________________________
_________________________________________
RESIDÊNCIA MÉDICA - 2021 ASSINATURA
SALA: CARTEIRA:
CIRURGIA PEDIÁTRICA
INSTRUÇÕES
• Caso não esteja completo, informe imediatamente o fiscal da sala. Não serão aceitas
D E
reclamações posteriores.
• Não será permitida qualquer espécie de consulta nem o uso de aparelhos eletrônicos.
As imagens de pacientes e de exames complementares exibidos têm prévia autorização para apresentação.
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".
Boa prova!
03/Janeiro/2021
QUESTÃO 01 QUESTÃO 05
Paciente de 49 anos com antecedente de doença do refluxo Homem, 44 anos, com perda ponderal não quantificada há 6
gastroesofágico. Endoscopia digestiva alta demonstra esofagite meses e sensação de empachamento progressivo com vômitos
Los Angeles C e hérnia de hiato por deslizamento com 4cm de recorrentes. Endoscopia digestiva alta mostra lesão subepitelial
extensão. Ao exame físico abdominal, sem dor à palpação ou a 1cm de piloro, em grande curvatura de antro gástrico.
visceromegalias palpáveis. IMC: 24,9kg/m 2. Após uso de Ultrassom endoscópico demonstra lesão subepitelial de 5cm de
omeprazol em dose otimizada, apresenta importante melhora dos diâmetro sugestiva de tumor gastrointestinal estromal (GIST).
sintomas, apesar de alguns episódios de disfagia. Com relação Tomografia de tórax, abdome e pelve negativas para metástases.
ao caso, assinale a melhor alternativa: Sobre o caso, qual a melhor conduta terapêutica?
(A) O tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico pode ser (A) Gastrectomia subtotal com reconstrução em Y de Roux.
proposto após realizar estudo radiológico contrastado de (B) Gastrectomia subtotal com linfadenectomia D2 e
esôfago, estômago e duodeno. reconstrução em Y de Roux.
(B) O tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico pode ser (C) Gastrectomia em cunha.
proposto após realizar estudo radiológico contrastado de (D) Gastrectomia total com linfadenectomia D2 e reconstrução
esôfago, estômago e duodeno e manometria esofágica. em Y-de-Roux.
(C) O tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico pode ser
proposto sem necessidade de mais exames
complementares. QUESTÃO 06
(D) O tratamento cirúrgico está contraindicado, já que o Mulher, 77 anos, realizou durante consulta de rotina Endoscopia
paciente teve melhora dos sintomas após tratamento Digestiva Alta que mostrou lesão elevada de 1cm em grande
medicamentoso. curvatura gástrica. Biópsia de lesão demonstra adenocarcinoma
gástrico bem diferenciado. Quais exames devem ser solicitados
nesse momento para definir a melhor conduta terapêutica?
QUESTÃO 02
Paciente em investigação de megaesôfago chagásico apresenta (A) Tomografia de tórax, abdome e pelve.
estudo radiológico contrastado de esôfago, estômago e duodeno
com ondas terciárias e diâmetro máximo do esôfago de 5cm. (B) Tomografia de tórax, abdome e pelve e ultrassom
Manometria mostra aperistalse esofágica. Qual o melhor endoscópico.
tratamento nesse momento? (C) PET-CT de corpo inteiro.
(D) Não há necessidade de exames adicionais, considerando
(A) Esofagectomia em 3 campos. que se trata de paciente idosa e não será proposto
tratamento invasivo para a mesma.
(B) Tratamento medicamentoso.
(C) Cardiomiotomia com fundoplicatura.
(D) Esofagectomia transhiatal. QUESTÃO 07
Paciente de 58 anos, com antecedente de gastrectomia parcial
por úlcera perfurada há 5 anos. Vem ao ambulatório por quadro
QUESTÃO 03 de dispepsia e regurgitação intensa com resposta inadequada a
Paciente com doença de refluxo gastresofágico, em seguimento tratamento clínico com inibidor de bomba de prótons. Endoscopia
de Esôfago de Barrett, apresenta disfagia rapidamente digestiva alta mostra: esofagite erosiva grave (Classe C de Los
progressiva. Realizada a endoscopia digestiva alta com Angeles), status pós gastrectomia parcial com reconstrução à
visualização de lesão de 32cm a 38cm da arcada dentária Billroth II, lago mucoso bilioso abundante e intenso edema e
superior (ADS), sendo a transição esofagogástrica a 40 cm da enantema com erosões em mucosa gástrica principalmente
ADS. Conforme a classificação topográfica de Siewert, como próximo a anastomose gastrojejunal. Sobre o caso, assinale a
classificar esta lesão? melhor conduta:
(A) Tipo 1.
(B) Tipo 2. (A) Totalização de gastrectomia com reconstrução em Y-de-
(C) Tipo 3. Roux.
(D) Lesão não passível de classificação. (B) Otimizar tratamento clínico com dose dobrada de inibidor
de bomba de prótons.
(C) Solicitar pH-metria para comprovar o refluxo gastro
QUESTÃO 04 esofágico.
Homem, 60 anos, com diagnóstico de carcinoma espinocelular (D) Conversão da reconstrução à Billroth II em Y de Roux.
de esôfago médio. Foi submetido a tratamento neoadjuvante com
quimio e radioterapia. Realizado re-estadiamento clínico com
tomografia de pescoço, tórax, abdome e pelve, negativo para
metástases e endoscopia demonstra retração cicatricial em
topografia do tumor, com biópsias negativas para neoplasia. Qual
a melhor conduta para o caso nesse momento?
(A) Novo estadiamento clínico em 6 meses.
(B) Ultrassom endoscópico com biópsias seriadas.
(C) Radioterapia complementar.
(D) Esofagectomia transtorácica com esôfago-gastro
anastomose.
QUESTÃO 12
QUESTÃO 09 Mulher, 28 anos, com diagnóstico de lesão cística em cauda do
Paciente de 68 anos com quadro de colúria e acolia fecal há 7 pâncreas de 5cm de diâmetro em ultrassonografia de abdome
dias. Ultrassonografia de abdome superior demonstrava superior de rotina. Solicitada ressonância magnética, com
colecistopatia crônica calculosa e dilatação de vias biliares intra diagnóstico de neoplasia cística mucinosa do pâncreas com
e extra-hepáticas, com cálculo de 1 cm em colédoco distal. diâmetro de 5cm. Qual a melhor conduta?
Realizada colangiopancreatografia retrógrada endoscópica
(CPRE) com retirada do cálculo após infundibulotomia, (A) Repetir ressonância magnética em 12 meses.
cateterização da via biliar principal e introdução de sonda tipo
basket. (B) Enucleação.
No 1º dia após procedimento, paciente evolui com dor em andar (C) Pancreatectomia distal.
superior do abdômen, irradiada para região lombar e vômitos. Ao (D) Ultrassonografia endoscópica com punção.
exame físico apresenta-se ictérico, ++/4+, frequência cardíaca de
120 bpm, temperatura 38oC, dor a palpação de andar superior do
QUESTÃO 13
abdômen e extenso enfisema de subcutâneo na região cervical.
A principal hipótese diagnóstica é: Mulher, 48 anos, assintomática. Fez ultrassom de abdome total
que evidenciou lesão cística em lobo hepático direito medindo
9 x 10cm, com paredes finas, sem septos e com conteúdo
(A) Perfuração duodenal.
homogêneo. Foi solicitada ressonância magnética que confirmou
(B) Pancreatite aguda. lesão cística ocupando o lobo direito, parcialmente exofítica, sem
(C) Colangite. septos. Qual a melhor conduta para essa paciente?
(D) Sangramento.
(A) Hepatectomia direita.
QUESTÃO 10 (B) Destelhamento (“unroofing”) por laparoscopia.
Paciente de 71 anos, em pós-operatório de (C) Alcoolização do cisto.
duodenopancreatectomia (há 2 anos) por adenocarcinoma de (D) Acompanhamento clínico.
cabeça de pâncreas. Apresenta-se em unidade de pronto
atendimento com quadro de icterícia, colúria e acolia fecal,
QUESTÃO 14
associado a dor em hipocôndrio direito e febre de até 39 oC.
Ultrassom de abdome total demonstra lesão sólida em topografia Mulher, 32 anos, em uso de anticoncepcional oral há 12 anos,
de pâncreas com dilatação de vias biliares intra e extra hepáticas. com empachamento pós-prandial, vômitos e perda de peso não
Qual a melhor conduta para desobstrução das vias biliares nesse aferida há 6 meses. Endoscopia digestiva alta mostrou
momento? compressão extrínseca na parede anterior do estômago.
Tomografia de abdome com contraste mostrou lesão sugestiva
de hemangioma no setor lateral esquerdo do fígado, com
(A) Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica.
diâmetro máximo de 12 cm e compressão da parede gástrica
(B) Drenagem transparieto hepática. anterior. Qual a melhor conduta para o caso?
(C) Laparotomia exploradora com coledocotomia e alocação de
dreno de Kehr.
(A) Solicitar ressonância magnética com contraste
(D) Anastomose biliodigestiva em Y-de-Roux. hepatoespecífico.
(B) Ressecção da lesão hepática.
(C) Seguimento clínico e realizar ultrassom de abdome de
controle em 6 meses.
(D) Seguimento clínico e realizar ultrassom de abdome de
controle em 12 meses.
QUESTÃO 23
Homem, 56 anos, com dor em fossa ilíaca esquerda há 2 dias,
sem febre. Tem antecedente de doença diverticular (confirmada
por colonoscopia recente em exame de rotina). Durante
atendimento na unidade de pronto atendimento, tomografia de
abdome total com contraste endovenoso demonstra apendagite
epiplóica em região de fossa ilíaca esquerda, sem outros
achados no exame de imagem no contexto de urgência. Com
relação ao diagnóstico, qual o melhor tratamento a ser proposto
nesse momento?
QUESTÃO 26
QUESTÃO 24 Em relação ao problema deste paciente, é correto afirmar:
Paciente gestante de 34 semanas com queixa de dor anal
importante. Exame físico demonstra hemorróida externa com
(A) Por se tratar de doença neoplásica, a reconstrução do
trombose, sem sinais de infecção secundária. Toque retal não
trânsito intestinal, com fechamento da ileostomia, está
realizado por dor importante no momento do exame. Sobre o
contraindicada neste momento.
caso, assinale a melhor alternativa:
(B) O quadro de obstrução intestinal está descartado, visto que
a ileostomia está pérvia ao toque.
(A) Deve-se propor tratamento clínico e contraindicar parto
(C) A tomografia de abdome e pelve com contraste descarta
vaginal.
com segurança a hipótese de estrangulamento.
(B) Deve-se propor tratamento cirúrgico e contraindicar parto
(D) Deve tratar-se de hérnia paraileostômica, com
vaginal.
encarceramento de intestino delgado e sofrimento vascular.
(C) Deve-se propor tratamento clínico e não contraindicar parto
vaginal.
(D) Deve-se propor tratamento cirúrgico e não contraindicar QUESTÃO 27
parto vaginal. Em relação à condução deste caso, é correto:
QUESTÃO 48
QUESTÃO 45 Uma criança de 8 anos, vítima de atropelamento, chega ao
Uma senhora de 69 anos, tem quadro de dor localizada em pronto-socorro, trazida pelo Resgate, lúcida, orientada (Glasgow
hipocôndrio direito, acompanhada de anorexia e náuseas. O 15), taquipneica, com pressão arterial 90 X 50 mmHg e
exame de ultrassonografia mostra vesícula biliar com cálculos. frequência cardíaca de 120 bpm. Tem trauma grave no membro
Foi submetida a colecistectomia videolaparoscópica, que não inferior direito, com extensa lesão de partes moles. Tem
teve intercorrências. Saiu de alta após 48 horas. O exame torniquete na coxa, aplicado pelo socorrista há 20 minutos.
anatomopatológico da vesícula biliar mostrou adenocarcinoma Queixa-se dor abdominal, tendo descompressão brusca (DB) +.
localizado no fundo da vesícula, com invasão até a lâmina própria Os RHA estão +. O FAST é negativo. Qual é a melhor conduta
(estadiamento: pT1a). Qual é a melhor conduta, agora? para o quadro abdominal desta criança?
(A) Nova operação para ressecção do leito vesicular. (A) Angiotomografia de abdome.
(B) Reoperação para ressecção hepática central, associada a (B) Laparotomia ou laparoscopia.
limpeza ganglionar (linfadenectomia). (C) Observação e repetição do FAST.
(C) Acompanhamento ambulatorial, pois a colecistectomia é (D) Reavaliação após conduta ortopédica.
considerada curativa em mais de 80% desses casos.
(D) Quimioterapia com 5-fluorouracil (5-FU), combinado a
doxorrubicina. QUESTÃO 49
Você é chamado para avaliar um paciente de 30 anos internado
na UTI de Queimados com cerca de 60 % de área corpórea
QUESTÃO 46 queimada (predominantemente segundo grau). O trauma ocorreu
Um rapaz de 23 anos foi vítima de ferimento por projétil de arma há 48 horas e o paciente já recebeu reposição de volume intensa.
de fogo, com entrada no hemitórax esquerdo, na zona perigosa Está sedado e curarizado, em ventilação mecânica. Chocado
de Ziedler. Chega à sala de emergência agitado, com hálito logo após o trauma, chegou a apresentar melhora inicial, mas
etílico, taquipneico e descorado. Pressão arterial: 60 x 40 mmHg, agora vem apresentando piora na função renal e ventilatória.
pulso: 140 batimentos por minuto. Nota-se estase jugular bilateral Está em anasarca. Diversas medidas da pressão intravesical têm
e não há desvio de traqueia. À ausculta pulmonar, o murmúrio mostrado valores entre 30 e 35 cm de água.
vesicular está diminuído à esquerda, embora sem Qual deve ser a conduta?
hipertimpanismo, e normal à direita. Não tem dor abdominal à
palpação. Subitamente, o paciente apresenta parada cardíaca e
é intubado com sucesso. Qual o diagnóstico mais provável e a (A) Tomografia de abdome para avaliação de provável lesão
próxima conduta? despercebida.
(B) Enteroclisma gota a gota, dieta enteral precoce e troca de
antibióticos.
(A) Tamponamento cardíaco. Toracotomia anterolateral
esquerda. (C) Laparotomia com peritoniostomia.
(B) Pneumotórax hipertensivo esquerdo. Drenagem torácica. (D) Melhora da reposição volêmica, com albumina ou plasma
fresco congelado.
(C) Choque hipovolêmico. Sangue tipo O Rh negativo e
massagem cardíaca externa.
(D) Hemotórax maciço. Drenagem torácica. QUESTÃO 50
Qual das alterações a seguir é observada durante a
laparoscopia?
(A) Aumento da pressão endotraqueal.
(B) Aumento da complacência pulmonar.
(C) Aumento do fluxo sanguíneo portal.
(D) Aumento do fluxo sanguíneo renal.
QUESTÃO 53 QUESTÃO 56
Homem de 18 anos, fazia entregas com bicicleta, sem outras Homem de 72 anos, com hipertensão e diabetes há 40 anos, deu
doenças. Foi atendido no posto de saúde com parestesia, entrada no Pronto-Socorro, com queda do estado geral e
frialdade e palidez do pé direito com início há 24 horas quando confusão mental. Após admissão apresentou quadro de
estava andando de bicicleta. Referia cansaço na panturrilha hematêmese em pequena quantidade, sem repercussões
direita há mais ou menos dois anos e parestesia quando realizava hemodinâmicas. Ao exame apresentava discreta desorientação
maior esforço muscular nas pedaladas. Os sintomas e sonolência. Exames laboratoriais mostravam ureia 240 mg/dL,
desapareciam com a interrupção das pedaladas. Ao exame creatinina 7 mg/dL e potássio 6,5 mEq/L. Eletrocardiograma
físico, apresentava, em membro inferior direito, pulsos femoral e mostrava onda T apiculada. Com base no caso acima, assinale
poplíteo e ausência de pulsos tibial posterior e pedioso, sem a alternativa correta:
sopros. Apresentava palidez, frialdade e parestesia de (A) Paciente apresenta quadro de uremia, com necessidade de
pododáctilos, mas a motricidade estava mantida. No membro diálise imediata, indicadas medidas para controle da
inferior esquerdo, pulsos presentes sem sopros. À flexão dorsal hipercalemia e colocação de cateter para diálise,
forçada ocorria diminuição acentuada dos pulsos tibial posterior preferencialmente em veia jugular interna.
e pedioso no membro inferior esquerdo. Considerando os dados (B) Indicada confecção de fístula arteriovenosa braquio-
de anamnese e exame físico apresentados, em relação ao cefálica, para diálise, logo após a maturação da fístula
diagnóstico mais provável, assinale a alternativa correta: arteriovenosa.
(C) Realização de estudo ultrassonográfico arterial e venoso
(A) Síndrome do aprisionamento da artéria poplítea. dos membros superiores, para confecção de fístula
(B) Doença cística da artéria poplítea. arteriovenosa, preferencialmente radio-cefálica, no
(C) Aneurisma de poplíteas bilateral com embolização distal a membro dominante.
direita. (D) Sugerir transplante renal imediato, pois existem sinais de
(D) Tromboangeíte obliterante. insuficiência renal.
QUESTÃO 72
Mulher, 65 anos, recebendo tratamento paliativo para neoplasia
de mama estadio IV. Ex-tabagista e HAS controlada com
medicamentos. Apresentou há 4 semanas derrame pleural à
direita associada a dispneia. Submetida na ocasião a QUESTÃO 73
toracocentese diagnostica e de alívio (retirado 900 mL de
derrame). Resolução dos sintomas após procedimento e Assinale a principal hipótese diagnóstica para o caso.
expansão pulmonar completa em radiografia de controle. Procura (A) Neoplasia secundária no pulmão (metástase).
seu ambulatório com queixa de há 1 semana recidiva da dispneia (B) Nódulo cicatricial secundário a infecção prévia.
e tosse seca, nega dor torácica e febre. Apresenta boa condição (C) Neoplasia primária do pulmão.
clínica com KPS (performance status de Karnofsky) 90. Abaixo a (D) Atelectasia redonda.
radiografia de tórax atual. Análise do líquido pleural na ocasião
mostrou ser um exsudato com predomínio linfocítico e citologia
oncótica positiva. QUESTÃO 74
Assinale a conduta recomendada para o caso.
(A) Ressecção em cunha com margem de 2 cm e
linfadenectomia hilar e mediastinal por videotoracoscopia.
(B) Lobectomia inferior esquerda com linfadenectomia hilar e
mediastinal por videotoracoscopia.
(C) Radioterapia na topografia do nódulo pulmonar.
(D) Radioterapia na topografia do lobo inferior esquerdo, hilo e
mediastino ipsilateral.
QUESTÃO 76
QUESTÃO 80
Melhora clínica após procedimento, mas 6 dias após piora da
dispneia e novos picos febris. Investigação com Tomografia de Mulher de 41 anos vem encaminhada para avaliação de cirurgia
tórax. Abaixo imagem dessa tomografia. torácica por história de hemoptise de pequena monta. Apresenta
imagem sugestiva de sequestro pulmonar em lobo inferior
esquerdo. Não tem outras comorbidades e apresenta uma
avaliação de função cardiopulmonar com boa reserva. Assinale a
conduta recomendada para o caso:
(A) Ressecção do lobo inferior esquerdo.
(B) Broncoscopias seriadas até a interrupção do sangramento.
(C) Embolização por angiografia.
(D) Tratamento endovascular do vaso anômalo com
endoprótese.
QUESTÃO 81
Paciente de 21 anos previamente hígido, politraumatizado em
acidente automobilístico sem lesão de Sistema Nervoso Central.
Foi submetido a esplenectomia de emergência na chegada e a
Assinale a conduta recomendada para o caso. drenagem torácica a esquerda devido a hemotórax. Evolui bem
do quadro abdominal, porém no quinto pós-operatório realiza
(A) Drenagem pleural com dreno tubular. tomografia que revela com imagem sugestiva de coágulo retido a
esquerda com volume estimado em 700ml a despeito de dreno
(B) Toracostomia com drenagem pleural aberta. em posição adequada. Assinale a conduta recomendada para o
(C) Drenagem com cateter pleural guiada por ultrassonografia. caso:
(D) Videotoracoscopia para desfazer as coleções pleurais. (A) Instilação de fibrinolítico pelo dreno torácico.
(B) Toracotomia de urgência.
(C) Pleurostomia aberta.
(D) Videotoracoscopia.
Página 14/24 Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP
QUESTÃO 82 QUESTÃO 86
Neonato prematuro, apresenta ao nascer defeito da parede Menino de 4 anos, previamente hígido, é admitido no Pronto-
abdominal à direita do cordão umbilical, através do qual existe Atendimento com história de dor abdominal periumbilical de início
protrusão de alças intestinais, com serosite. Assinale a há 48 horas, vômitos e febre baixa (37,8°C). Ao exame físico,
alternativa correta associada com esta patologia. encontra-se prostrado, levemente desidratado e com dor à
(A) Esta malformação está associada a síndromes palpação em andar inferior do abdome, principalmente à direita,
cromossômicas. com sinais de irritação peritoneal. Foi avaliado pela equipe
(B) Associa-se com frequência a malformação cardíaca. cirúrgica e internado com hipótese diagnóstica de apendicite
aguda. Durante a cirurgia foram encontrados: moderado volume
(C) Existe frequentemente prolongado íleo adinâmico de secreção turva / purulenta fluida na cavidade peritoneal e
seguindo-se o reparo cirúrgico. apêndice cecal sem sinais inflamatórios. Diante desse achado
(D) Raramente associa-se a atresia intestinal. intra-operatório, assinale a alternativa que contém o diagnóstico
mais provável deste paciente:
QUESTÃO 83
(A) Volvo de intestino médio.
Neonato síndrome de Down, história de polidrâmnio e vômitos
biliosos após o nascimento, sem distensão abdominal. (B) Doença inflamatória pélvica.
Radiografia simples abdômen com “dupla bolha”. Qual a (C) Diverticulite de Meckel.
alternativa correta para o diagnóstico sindrômico? (D) Doença inflamatória intestinal.
(A) Estenose hipertrófica do piloro.
(B) Obstrução intestinal por atresia de íleo.
QUESTÃO 87
(C) Megacolo congênito.
Neonato com 25 dias de vida, encontra-se ictérico em consulta
(D) Obstrução intestinal alta, duodenal. de rotina na Unidade Básica de Saúde. No prontuário, o médico
que havia realizado o primeiro atendimento duas semanas antes
QUESTÃO 84 anotou que o paciente estava ictérico e formulou a hipótese
diagnóstica de que o quadro seria de icterícia fisiológica do
Criança sexo feminino, com 3 anos de idade com quadro clinico recém-nascido. No atendimento atual, o médico discorda da
recorrente sugestivo de invaginação intestinal diagnóstico hipótese de icterícia fisiológica e suspeita de icterícia obstrutiva,
confirmado por exames de imagem. Nestes casos deve-se baseado em um dado identificado na anamnese / exame físico
sempre suspeitar da seguinte associação. Assinale a resposta da criança. Assinale a alternativa que descreve esse dado:
correta.
(A) Linfoma ileal ou linfossarcoma.
(A) Esplenomegalia.
(B) Volvo intestino médio.
(B) Urina com coloração normal.
(C) Neuroblastoma.
(C) Incompatibilidade de tipo sanguíneo entre mãe e filho.
(D) Hepatoblastoma.
(D) Acolia fecal.
QUESTÃO 85
QUESTÃO 88
Neonato com história de polidrâmnio e ao nascer salivação
Lactente com 7 meses de idade é admitido no Pronto-
espumosa, tosse, não progressão sonda oro-gástrica, realizou
Atendimento com história de crises de choro / irritabilidade há
radiografia (fotografia). Qual as anomalias que constituem a
cerca de 12 horas. Há 1 hora, apresentou um episódio de vômito
associação VACTERL que podem estar presentes nestes casos?
pós-alimentar e evacuação com sangue misturado com fezes e
Assinale a alternativa correta.
muco. Ao exame físico, encontra-se em bom estado geral, com
abdome globoso e massa palpável dolorosa em flanco direito.
Assinale a alternativa que descreve a principal hipótese
diagnóstica para esse paciente:
QUESTÃO 92
Lactente portador de atresia de vias biliares sem
portoenterostomia evolui rapidamente com disfunção hepática e
hipertensão portal. Aos 9 meses de idade, é submetido a
transplante hepático intervivos. No 1° PO, apresenta boa
(A) O cateter está muito introduzido – extremidade no evolução, sendo extubado, mantido sem drogas vasoativas e
ventrículo direito. com níveis de AST / ALT em torno de 900 U/L. No 2° PO,
apresenta piora da evolução clínica, caracterizada por
(B) O cateter está bem posicionado.
rebaixamento do nível de consciência, hipoglicemia, melena e
(C) O cateter foi inadvertidamente introduzido através da instabilidade hemodinâmica, necessitando de reintubação /
artéria carótida interna direita. ventilação mecânica. Dosagem de AST / ALT: em torno de
(D) Há extravasamento de contraste no hemitórax direito. 2.000 U/L.
Assinale a alternativa que apresenta a principal hipótese
QUESTÃO 90 diagnóstica para essa situação pós transplante hepático:
Menino de 3 anos é admitido na sala de emergência do Pronto-
Socorro vítima de atropelamento por veículo automotor há 30 (A) Trombose de veia porta ou artéria hepática.
minutos. Com relação ao atendimento à criança politraumatizada, (B) Rejeição aguda do enxerto.
assinale a alternativa correta: (C) Infecção por Pseudomonas sp.
(A) Pequenos volumes de perda sanguínea na criança (5 – (D) Hepatite autoimune de novo.
10%) geram grandes repercussões hemodinâmicas e
sinais evidentes de choque hipovolêmico.
(B) Com relação à reanimação volêmica pós-trauma em
crianças, após a administração de solução cristaloide, se
persistirem os sinais de choque hipovolêmico, é necessária
transfusão de hemoderivados. O volume inicial de
concentrado de hemácias transfundido usualmente é de
50 ml/kg.
(C) Crianças apresentam maior repercussão ventilatória e
hemodinâmica decorrentes de pneumotórax hipertensivo
que adultos.
(D) A ausência de fraturas nas crianças sugere menor risco de
lesões de órgãos internos.
Tomografia computadorizada
QUESTÃO 98
Paciente de 60 anos, feminina, internada com Covid 19 há 7 dias,
necessitando aporte de oxigênio com máscara de 10 l/min.
Recebe também heparina endovenosa 30 mil unidades/dia e
azitromicina. Apresenta dor de forte intensidade na fossa ilíaca
esquerda, em cólica, acompanhada de náuseas, não responsiva
ao tratamento medicamentoso. Temperatura 37,6 Graus Celsius.
A urina tipo I apresenta 100 mil hemácias/ml; 35 mil leucócitos/ml;
urocultura negativa.
Foi submetida ao exame mostrado a seguir.
QUESTÃO 100
A terapia do refluxo vésico ureteral congênito (RVU) passou por
fases distintas e complementares ao longo do tempo. Tivemos a
fase operatória, com desenvolvimento de diversas técnicas
cirúrgicas. Depois a incorporação de conceitos de profilaxia
antibiótica e surgimento de técnicas de injeção endoscópica
A conduta terapêutica mais adequada é: minimamente invasiva. Cirurgia por via laparoscópica ou robótica
também foram incorporadas. Na atualidade, a análise de fator de
(A) Ureterolitotripsia trans ureteroscopica sob anestesia local. risco associado ao refluxo e consequente infecção urinária
ganhou importância. Assinale a alternativa que apresenta fatores
(B) Ureterolitotripsia trans ureteroscopica sob anestesia geral. de risco desfavoráveis ou risco aumentado associado a RVU.
(C) Passagem de cateter tipo duplo J ureteral sob anestesia
geral.
(A) Sexo feminino e função renal relativa maior que 40%.
(D) Passagem de cateter ureteral tipo duplo J sob anestesia
local. (B) Sexo masculino e obstipação intestinal.
(C) Sexo masculino e Idade acima de 4 anos.
(D) Sexo feminino e idade abaixo de 1 ano.
QUESTÃO 105
Entre os aspectos essenciais da fisiopatologia desta afecção,
qual o principal fator responsável pela mortalidade das crianças
no período neonatal? Assinale a resposta correta.
QUESTÃO 103
Qual a conduta nesta patologia, considerando que ao tentar o
fechamento primário a criança apresentou dificuldade na
ventilação e dificuldade no retorno venoso? Assinale a resposta
correta.
QUESTÃO 108
Neonato cardiopata, nasceu com 1200 gramas e 34 semanas de
gestação. Teve período expulsivo prolongado e hipóxia devido a
pneumonia aspirativa. Eliminou mecônio. Com 8 dias de vida
começou a apresentar distensão abdominal e vômitos biliosos.
Cinco dias após o início, houve piora do quadro clínico,
laboratorial e imagenológico (fotografia).
QUESTÃO 109
Neonato de termo, ao nascer tem ausência de ânus e é
observada saída de mecônio na região peno-escrotal (fotografia).
QUESTÃO 111
Qual a hipótese diagnóstica?
QUESTÃO 114
Analise a imagem apresentada a seguir.
Foto 1 Foto 2