Carlota Simao PDF
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Grupo
1. Introdução ........................................................................................................................... 4
1.1. Objectivos ................................................................................................................ 4
1.1.1. Objectivo geral .......................................................................................... 4
1.1.2. Objectivos específicos .............................................................................. 4
1.2. Metodologia ............................................................................................................. 4
2. Casos de Violência de Género e Profilaxia Pós-Explosição as Vitimas de Violência
Sexual...................................................................................................................................... 5
2.1. Violência de Género ................................................................................................ 5
2.1.1. Tipos de violência de género contra a mulher .......................................... 5
2.2. Violência sexual....................................................................................................... 6
2.2.1. Epidemiologia da violência sexual ........................................................... 6
2.2.2. Violência sexual no sexo feminino ........................................................... 6
2.2.3. Impactos na saúde da mulher ................................................................... 7
2.2.3.1. Repercussões da violência contra a mulher ............................... 7
2.3. Identificação das lesões gerais ................................................................................ 7
2.4.1. Sintomas causados por traumas psicológicos ............................................................... 9
2.5. Despiste activo de violência sexual ...................................................................... 10
2.6. Mecanismos de produção de lesões ....................................................................... 10
2.6.1. Crimes sexuais ........................................................................................ 10
2.7. Protocolo medico de assistência as vitimas de violência sexual ........................... 11
2.8. Profilaxia Pós-Explosição ao HIV ........................................................................ 11
2.8.1. Atendimento inicial é de Urgência ......................................................... 11
2.9. Rastreio de gravidez e despiste de ITS ................................................................. 12
2.10. Referência de casos para o nível técnico correspondente .................................... 13
2.11. Importância da medicina legal e elaboração do relatório médico-legal ............ 14
3. Conclusão ......................................................................................................................... 15
4. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 16
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1. Introdução
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Para a elaboração da presente pesquisa, foi possível pelo uso do método de pesquisas
bibliográficas. Que segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a pesquisa bibliográfica trata-se
do levantamento, selecção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto
que está sendo pesquisado, em livros, revistas, jornais, boletins, monografias, teses,
dissertações, material cartográfico, com o objectivo de colocar o pesquisador em contacto
directo com todo material já escrito sobre o mesmo.
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Violência física: dano não acidental por meio de força física ou arma.
Violência psicológica: acção e/ou omissão que cause dano a auto-estima, identidade
e/ou desenvolvimento pessoal.
Violência sexual: variedade de actos ou tentativas de relação sexual sob coação ou
fisicamente forçada no casamento ou em outros relacionamentos.
Violência económica ou financeira: acto ou omissão que afecta a saúde emocional
e/ou sobrevivência.
Violência institucional: acção ou omissão exercida nos/ pelos serviços públicos.
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O trauma da violência sexual pode deixar marcas permanentes nas vitimas, gerando
muitas vezes transtornos psicológicos como depressão, Transtorno do Estresse Pós-traumático
(TEPT), Bipolaridade, entre outros, e sem o acompanhamento adequado essas vitimas podem
também apresentar dificuldades de se relacionar amorosamente e também de se socializar, o
que pode impactar inclusive na vida económica dessas mulheres, já que estas podem ter
problemas nas relações de trabalho, por exemplo.
Suicídio
Altas taxas de morbimortalidade
Perda de emprego
Abandonos dos estudos
Afecta a liberdade e o pleno potencial de desenvolvimento
Agravos à saúde sexual e reprodutiva
Aborto inseguro
Trauma ginecológico
Disfunção sexual
IST/Aids
Gravidez não planejada
Agravos à saúde mental
Depressão
Abuso de álcool e/ou outras drogas
Fobias
Ansiedade
Transtorno de estresse pós-traumático
A violência doméstica, a mais comum das violências contra a mulher, deve ser
detectada pelo profissional de saúde e encarada como questão de saúde pública. Ângulo-
Tuesta ressalta que as mulheres em situações de violência procuram os serviços de saúde por
agravos à saúde física, mental e reprodutiva, como consequência dessa agressão, porém os
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profissionais de saúde têm sérias dificuldades para identificar este fenómeno, e na ampla
maioria dos casos em que se suspeita de violência, estes não são investigados.
A lesão corporal de natureza leve é aquela que não causa grande ofensa à integridade
corporal, embora, deixe também um trauma psicológico muito grande.
Negação; Raiva;
Vômito ou náuseas; Tristeza;
Vergonha; Insônia;
Confusão; Ansiedade;
Tremores pelo corpo; Sensação de estar anestesiado;
Apatia; Choque;
Taquicardia; Suor excessivo;
Culpa; Medo;
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Avaliação do dano corporal nas vertentes penal, civil e do trabalho. Elaboração dos
respectivos relatórios médico-legais. Normas e modelos.
A avaliação ou tratamento não deve ser “forçado” e tem de permitir que a vítima tenha
o seu tempo para construir uma relação de confiança e segurança com os profissionais. Isso é
fundamental, pois observamos que as pacientes vivem um paradoxo: ao mesmo tempo em que
se sentem precisando do atendimento, também, mantêm sentimentos que dificultam sua
adesão ao acompanhamento.
No caso de um possível contacto com o HIV, seja nos casos de violência sexual e de
profissionais de saúde que se acidentam com agulhas e outros objectos cortantes
contaminados, busque, o quanto antes, um serviço credenciado. Esse primeiro atendimento
é considerado de urgência porque o uso dos medicamentos deve começar o mais cedo
possível.
O abuso sexual está ligado a problemas de saúde pública e reprodutiva tais como,
doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada, além das disfunções sexuais que
podem produzir. A violência sexual praticada durante a gravidez representa factor de risco
para saúde da mulher e do feto, por aumentar a possibilidade de complicações obstétricas,
abortamento e de recém-nascidos de baixo peso. As infecções de transmissão sexual,
adquiridas durante o estupro, quando não tratadas, podem levar a quadros de doença
inflamatória pélvica e esterilidade; dentre estas pode estar a infecção pelo HIV.
No atendimento à mulher, que corresponde à maioria dos casos, deverão ser colhidos
espécimes de conteúdo vaginal para exame directo à fresco e corado pelo Gram, endocérvice
e recto para cultura em meio Thayer-Martin (gonococo) e endocérvice para
imunofluorescência direta (clamídia) quando disponíveis.
3. Conclusão
4. Referências Bibliográficas
1. Beebe, D. K. (1998). Sexual assault: the physician’s role in prevention and treatment.
J Miss State Assoc. n° 39, p.366-9.
6. Heise, L., Pitanguy, J., Germain, A. (1994). Violence against women: the hidden
health burden. Washington: The International Bank for Reconstruction and
Development/The World Bank, 255p.