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29/07/2022 21:31 Roteiro de Estudos

Estratégias de Eficiência Organizacional

Roteiro de

Estudos
Autor: Esp. Ariane Ramos Rocha Voltz
Revisor: Nilson Varella Rübenich

Estimado(a) estudante, neste roteiro iremos abordar o processo no qual as organizações estão
inseridas em busca de seus objetivos, conhecendo o processo de administração estratégica.
Exploraremos algumas ferramentas utilizadas para permitir que ele aconteça e garanta a
continuidade dos negócios.
Entender os cenários que compõem a organização, a escolha de uma ferramenta de
planejamento adequada com a situação, a execução e o controle é fundamental para o alcance
de uma estratégia de eficiência organizacional.
A aplicação de um plano estratégico e o acompanhamento das ações irão gerar a
aprendizagem organizacional.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você vai:
compreender fundamentos da gestão estratégica;
conhecer o processo de administração estratégica;
estudar o processo de formulação estratégica;
analisar diferentes ferramentas de planejamento estratégico;
entender o conceito de aprendizagem organizacional;
conhecer mecanismos de controle estratégico.

Introdução
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As organizações interagem em um ambiente de muitas mudanças, tanto em seu ambiente


externo quanto com seus agentes internos. O processo de administração estratégica opera de
modo contínuo, sofrendo adequações à medida que novas demandas são necessárias.
Para que as organizações permaneçam no mercado, precisam conhecer e mapear seu
ambiente, entendendo suas ameaças e oportunidade. Também é necessário o conhecimento
de suas fraquezas e forças internas para serem desenvolvidas e potencializadas em busca de
seus objetivos. Todo o processo que as empresas vivem gera memórias que produzem um
aprendizado que poderá ser utilizado em novos momentos.

Fundamentos da Gestão
Estratégica
O conceito de estratégia surgiu nas guerras. Nesse contexto, a estratégia significa os meios
utilizados em prol da vitória sobre um adversário.
No ambiente organizacional, estratégia, segundo Maximiano (2004), é o caminho que a
organização segue, para assegurar seu desempenho e sua sobrevivência, o meio que utiliza
para chegar a seus objetivos.
A estratégia organizacional aplica-se em situações de concorrência e também diz respeito à
colaboração entre organizações, nesse caso chamadas de alianças estratégicas.
A gestão estratégica atua em prol da sobrevivência e do desenvolvimento da organização,
analisando e considerando seu ambiente interno e externo, detectando possíveis ameaças e
oportunidades.
Segundo Cançado, Villela e Sausen (2016), o ponto de origem da gestão estratégica está
relacionado à melhoria do desempenho das organizações, medido pelo lucro (em termos
absolutos) ou rentabilidade (em termos relativos) que as organizações empresariais buscam.
A gestão estratégica propõe racionalizar processos, por meio de previsões e projeções,
estruturando um plano que determinará os meios de alcançar seus objetivos.
Para Silva (2018), o plano estratégico é o caminho traçado entre o estado presente e o estado
desejado, em um processo cujo produto é a mudança.
O caminho ou caminhos escolhidos pela organização tratam de diretrizes de ação, como a
forma que irá competir, detalhando: onde, como, quando e com quem irá competir.

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Construir um plano estratégico é um elemento importante que estabelece as diretrizes de ação


as quais permitirão alcançar o estado desejado, encontrando a melhor maneira de chegar nos
objetivos estipulados.

LIVRO

Administração para estudantes e profissionais de


áreas técnicas
Autora:
Maria Magdalena Lyra da Silva
Editora:
Brasport
Ano:
2018
Comentário:
para que o aluno amplie o conhecimento,
recomendo a leitura do capítulo 16 deste livro, que aborda o
tema de planejamento estratégico, em especial o item 16.4, que
irá tratar do planejamento estratégico na prática, apresentando
etapas do planejamento no tópico 16.4.1.
Disponível em: Biblioteca virtual da Instituição.

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ARTIGO

Gestão social e gestão estratégica: reflexões sobre as diferenças e


aproximações de conceitos
Autores:
Airton Cardoso Cançado, Lamounier Erthal Villela e Jorge Oneide Sausen
Ano:
2016
Comentário:
o artigo propõe uma observação dos conceitos de gestão social e gestão
estratégica. Sugere-se a leitura dos conceitos de gestão estratégica da página 1 até a 4 do
artigo, em que apresenta o surgimento do conceito de estratégia nas organizações.

ACESSAR

Processo de Formulação
Estratégica
O ambiente em que a empresa se encontra está em constante mutação, e, com isso, o
processo de administração estratégica é contínuo, iniciando-se fora da organização e se
desdobrando dentro dela. Também acontece de forma circular, da primeira etapa em
sequência até a última e depois volta para a primeira.
Certo (2010) define a administração estratégica como um processo ou uma série de etapas,
sendo elas:
1. Análise do ambiente interno e externo: diagnóstico do ambiente organizacional interno e
externo para a identificação de ameaças e oportunidades.
2. Estabelecimento de diretrizes organizacionais: o que a organização quer ser e aonde
deseja chegar, considerando sua missão e seus objetivos.
3. Formulação de estratégias: a estratégia é definida como um curso de ação para garantir
que a organização alcance seus objetivos.

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4. Implementação de estratégias: colocar as estratégias definidas em ação, considerando


possíveis mudanças.
5. Controle estratégico: monitoramento e avaliação do processo de administração
estratégica para o funcionamento eficiente e eficaz.
Nesse processo, vemos uma sequência que compreende o estudo das condições existentes em
seu ambiente, conhecimento do seu concorrente e reconhecimento de seus pontos fortes e
fracos, bem como uma definição de aonde se deseja chegar e sua razão de existir, que são a
base para traçar os objetivos.
Ao formular estratégias, a empresa determina os caminhos para o alcance dos objetivos, por
meio de análises, planejamento e seleção de estratégias que aumentem a possibilidade de
atingir suas metas.
A implementação das estratégias é a prática, devendo ter um tempo determinado para cada
ação estipulada que permitirá um controle de implementação.
Por fim, o processo contempla a fase de controle que consiste no acompanhamento das ações
e validações e propõe possíveis alterações no percurso até o alcance do objetivo.

Ao estabelecer seus objetivos estratégicos a organização define “o que” almeja


alcançar ou “aonde” pretende chegar.

Através das estratégias a organização define “como” atingirá os seus objetivos


estratégicos, ou seja, quais são os caminhos a adotar que permitirão alcançar
os objetivos almejados (PIZE, 2015, p. 35).

Para Pize (2015), as estratégias podem ser classificadas em quatro grandes tipos:
1. Estratégias de sobrevivência: adotadas nos casos em que a organização possui no
ambiente interno pontos fracos que se relacionam com ameaças do ambiente externo.
2. Estratégias de manutenção: adotadas quando a organização tem pontos fortes em seu
ambiente interno que se relacionam com ameaças identificadas no ambiente externo.
3. Estratégias de crescimento: adotadas quando o ambiente interno da organização tiver
pontos fracos que se relacionam com oportunidades no ambiente externo.
4. Estratégias de desenvolvimento: adotadas quando a organização tem pontos fortes em
seu ambiente interno que se relacionam com oportunidades identificadas no ambiente
externo.
Definida a estratégia a ser adotada para o alcance dos objetivos, é momento de implementar
algumas ações, e, para isso, é importante a realização de um planejamento estratégico que
descreva os passos a seguir.

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LIVRO

Administração estratégica
: planejamento e
implantação da estratégia
Autor:
Samuel C. Certo
Editora:
Pearson Education do Brasil
Ano:
2010
Comentário:
o livro apresenta o processo da administração
estratégica, detalhando cada etapa nos capítulos 2, 3, 4, 5 e 6.
No capítulo 4, aborda-se a etapa formulação de estratégias.
Disponível na Biblioteca Virtual da Ânima.

LIVRO

Planejamento Estratégico e Alinhamento Estratégico


de Projetos
Autor:
Adilson Pize
Editora:
Brasport
Ano:
2017
Comentário:
o livro propõe abordagens práticas, simples e
colaborativas para o desenvolvimento do planejamento
estratégico. O capítulo 1 sintetiza conceitos de estratégia e
planejamento estratégico. Já o capítulo 3 sintetiza os principais
conceitos e princípios relacionados a portfolio, seleção,
priorização e alinhamento estratégico de projetos.

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Ferramentas de Planejamento
Estratégico
Planejamento estratégico, segundo Maximiano (2004), é um processo intelectual, que busca
estruturar e esclarecer a visão dos caminhos que a organização deve seguir e os objetivos que
irá alcançar.
O processo de planejamento estratégico é aplicado na organização total e também em seus
núcleos ou departamentos, que, nesses casos, são chamadas de estratégias operacionais.
Muitas ferramentas de planejamento foram desenvolvidas e validadas no ambiente
organizacional. Seguem algumas ferramentas de planejamento estratégico utilizadas e
reconhecidas no meio empresarial.
Análise da matriz SWOT.
A matriz
Swot
, segundo Campos (2016), é uma ferramenta simples e muito eficiente. Seu nome
representa os seguintes conceitos por meio das letras: S (
strengths
) forças, W (
weaknesses
)
fraquezas, O (
opportunities
) oportunidades e T (
threats
) ameaças. Também chamada de
matriz FOFA.
Essa ferramenta é indicada para o mapeamento e diagnóstico da situação atual da organização
com o olhar para fora e para dentro da organização.
Nessa análise, as forças e as fraquezas dizem respeito ao ambiente interno da organização e às
ameaças e oportunidade no mercado no ambiente externo.
Matriz BCG.
Matriz BCG é uma ferramenta criada pelo Boston Consulting Group, que tem como ideia central
relacionar os vários negócios da empresa conforme sua participação relativa no mercado e o
crescimento do nicho, identificando-se os negócios ou linhas de produtos que são lucrativos ou
não.

A matriz BCG classifica as organizações em quatro categorias, baseadas no


crescimento do setor, que pode ser rápido ou lento, e no tamanho da
participação da empresa nessa área de negócios, que pode ser pequena ou
grande (CAMPOS, 2016, p. 227).

As categorias representadas na matriz BCG são:


Negócios com grande participação em um setor de crescimento rápido, representados
por “estrelas”.

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Negócios que apresentam uma pequena participação em um setor de rápido crescimento,


representados por “pontos de interrogação”, chamados também de “crianças-problema”.
Negócios que se caracterizam por grande participação de mercado em um setor de
crescimento lento, chamados de “vacas leiteiras” ou “alimentadores de caixa”.
Negócios que contam com uma pequena participação de mercado em um setor de
crescimento lento e estão em fase de declínio, chamados de “abacaxis” ou “pesos”.
A empresa precisa identificar em qual negócio se encontra e traçar suas estratégias de acordo
com sua realidade
Ciclo PDCA.
O ciclo PDCA é conhecido como um círculo da qualidade. Segundo Bond (2012), ele é utilizado
para auxiliar o controle de processos em busca da melhoria contínua. Além disso, apresenta
quatro fases, que são:
P (
plan
): planejamento de metas, método a ser utilizado e recursos necessários, sendo uma
diretriz de controle.
D (
do
): desenvolvimento do que foi planejado.
C (
check
): verificação do que foi executado e comparação de resultado esperado.
A (
act
): ações corretivas referentes às não conformidades que surgiram na fase anterior.
Essa ferramenta foi criada por Walter A. Shewhart e divulgada fortemente por Willian E.
Deming, por isso também é conhecida como o círculo/ciclo/roda de Deming, ciclo de Shewhart,
ou ainda círculo/ciclo de controle. Ela se baseia na repetição, focando a melhoria contínua do
processo em busca dos objetivos organizacionais. O objetivo central dessa ferramenta é
garantir um processo de gestão com maior agilidade, com clareza e objetividade.
Canvas, modelo de negócios.
O quadro (Canvas) é uma nova maneira de pensar o modelo de negócios, a essência do
Business Model Canvas
(BMC), sendo um mapa dos principais itens que constituem uma
empesa, uma espécie de resumo de um plano de negócio, sendo menos formal e mais usual
para o dia a dia.
O principal objetivo do Canvas é permitir criar um modelo de negócios na forma de hipóteses a
serem validadas.
A ideia central é responder às seguintes perguntas: vou fazer o quê? Para quem vou fazer?
Como vou fazer? Quanto vou ganhar? Quanto vou gastar?
A ferramenta permite esboçar em um mapa visual cada componente, sendo os componentes
do Canvas: proposta de valor, parcerias-chave, atividades-chave, recursos-chave,
relacionamento com clientes, segmentos de clientes, canais de distribuição, estrutura de custos

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e fluxo de receitas. Esses elementos atingem as principais áreas de um negócio que são os
clientes, oferta, infraestrutura e viabilidade financeira.
O Canvas é muito utilizado para iniciar um negócio ou para uma inovação em empresas já
existentes.
5W2H.
A ferramenta 5W2H é a aplicação de um checklist de atividades, com prazos e
responsabilidades definidos. Sua sigla consiste nas iniciais em inglês de sete questionamentos
que são usados para eliminar possíveis situações que possam aparecer na implementação de
um projeto ou ação específica.
Para Nakagawa (2014), a ferramenta 5W2H é tão óbvia e utilizada que não há uma
concordância sobre quem a desenvolveu. Como ferramenta, ganhou mais popularidade com a
disseminação das técnicas de gestão da qualidade e, posteriormente, com as de gestão de
projetos. As sete perguntas-chave dessa ferramenta são: o que (
What
) deve ser feito? Por que (
Why
) deve ser implementado? Quem (
Who
) é o responsável pela ação? Onde (
Where
) deve ser
executado? Quando (
When
) deve ser implementado? Como (
How
) deve ser conduzido?
Quanto (
How much
) vai custar a implementação?
Nakagawa (2014, p. 1) diz que:

Em análises consagradas como SWOT, BCG, 5 Forças de Porter ou PEST, após a


conclusão é preciso definir o que deve ser feito. No SWOT, por exemplo,
analisam-se os pontos fortes e fracos e as oportunidades e ameaças de uma
empresa, considerando aspectos internos e externos. Muitos acreditam que o
processo acabou, mas é preciso definir o que será feito para melhorar os
pontos fracos, aproveitar as oportunidades e minimizar os riscos das ameaças.
Neste momento, a 5W2H se torna imprescindível.

Após a realização de uma análise de cenários, é necessário um plano de ação em busca do


objetivo organizacional em que a ferramenta 5W2H é indicada, pois traz questionamentos que
permitem uma visão ampla dos passos a serem dados e de possíveis limitações, além de ter
uma aplicação simples e de grande efetividade.

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ARTIGO

Ferramenta: 5W2H: plano de ação para empreendedores


Autor:
Marcelo Nakagawa
Ano:
2014
Comentário:
esse artigo traz a explicação detalhada da ferramenta 5W2H e do passo a passo
para sua utilização, apresentando na página 2 um quadro que permite a organização das
perguntas sugeridas por esse método para estruturar o planejamento estratégico.

ACESSAR

Aprendizado Organizacional
As ações realizadas no ambiente organizacional – tanto as que trouxeram resultados positivos
quanto as que apresentaram resultados negativos e que precisam ser remodeladas – geram
uma memória.
O aprendizado organizacional é apresentado por Tarapanoff (2012) como uma das partes na
abordagem de Matsuda sobre inteligência organizacional, que é composta por memória
organizacional, cognição organizacional, raciocínio organizacional, aprendizado organizacional
e comunicação organizacional.
Nessa abordagem demonstrada por Tarapanoff (2012), aprendizado organizacional é a
capacidade de uma organização de identificar e armazenar conhecimento formado por
experiências dos indivíduos e da organização, bem como de modificar seus comportamentos
de acordo com os estímulos percebidos no ambiente. Ainda, diz respeito à utilização das
experiências e percepções para produzir comportamentos novos.
O aprendizado acontece de forma individual e organizacional, ocorrendo no momento em que
uma experiência é transformada em um aprendizado, e isso é compartilhado de forma coletiva.
Para Maximiano (2004, p. 88):

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Aprendizagem organizacional significa o processo coletivo de adquirir


competências, para enfrentar novas situações e resolver problemas. Como o
ambiente das organizações é dinâmico, apresentando continuamente novas
situações, é essencial adquirir novas competências para sobreviver.

Segundo o autor, o que possibilita a aprendizagem organizacional é o processo de tomar


decisões, e sua forma mais avançada de aprendizagem é quando a organização, além de
detectar e corrigir erros, muda o que causou o erro. A mudança nos costumes e procedimentos
fortalece e expande o aprendizado, que será desenvolvido de maneira sistêmica.
Para colocar em prática a aprendizagem organizacional, Maximiano (2004) apresenta as cinco
disciplinas de Senge, que são: domínio pessoal (o nível mais alto de autocontrole); modelos
mentais (mudança de costumes e procedimentos); visão compartilhada (entendimento comum
sobre o futuro da organização); aprendizagem em equipe (inteligência se potencializa com o
trabalho em grupo); e pensamento sistêmico (arte de enxergar simultaneamente a floresta e as
árvores).
A aprendizagem organizacional deve ser estimulada por meio de disciplinas constantes para
que se tornem parte do ambiente corporativo.

LIVRO

Aprendizado organizacional
: fundamento e
abordagens multidisciplinares
Autora:
Kira Tarapanoff
Editora:
Intersaberes
Ano:
2012
Comentário:
o livro apresenta uma coletânea de estudos sobre
aprendizado organizacional. Sugere-se, em especial, a leitura do
capítulo 1, “Aprendizado como inteligência organizacional”, da
página 35 até a 45, no qual são abordados os seguintes temas:
inteligência e aprendizado organizacional, relação da
aprendizagem individual com a organizacional e inteligência e
aprendizagem sob ótica da informação.
Disponível na Biblioteca Virtual da Ânima.

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ARTIGO

A encruzilhada da aprendizagem organizacional: uma visão


multiparadigmática
Autoras:
Claudia Simone Antonello e Arilda Schmidt Godoy
Ano:
2010
Comentário:
o artigo relaciona o tema de aprendizado organizacional com vários campos
teóricos, como psicológicos, sociológicos, culturais, históricos e metodológicos, além da gestão
propriamente dita. Sugere-se a leitura das seguintes seções: 2, em que se apresentam as
perspectivas teóricas que abordam o aprendizado organizacional; 4, a qual trata de algumas
questões e reflexões relacionadas às teorias, definições e estudos desenvolvidos em
aprendizado organizacional; e 5, com as considerações finais, que apresentam os aspectos
essenciais da abordagem baseada em práticas, tendo em vista o seu papel integrador e de
reflexividade sobre o campo da aprendizagem organizacional.

ACESSAR

Controle de Indicadores de
Processos
O processo de controle e monitoramento de processos é fundamental para a validação das
ações implementadas no planejamento estratégico, validando se as ações trouxeram os
resultados desejados ou necessitam de alterações nos processo.
Segundo Maximiano (2004), controle é o processo de produzir e usar informações para a
tomada de decisões sobre a execução de atividades e sobre os objetivos. O objetivo serve como
critério ou padrão de controle e avaliação do desempenho do sistema. Já o monitoramento e a
verificação contínua das ações por meio da medição de indicadores permitem uma melhoria
nos processos e a garantia da implementação de estratégias eficientes.

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Para Certo (2010), exercer controle em organizações significa monitorar, avaliar e melhorar os
diversos tipos de atividades da organização, fazendo com que os eventos aconteçam de forma
planejada. O autor apresenta três etapas básicas no processo de controle estratégico:
1. Medição do desempenho organizacional, podendo ser por meio de auditoria estratégica.
2. Comparação do desempenho organizacional com os objetivos padrões, avaliando-se os
resultados obtidos.
3. Tomada de ações corretivas quando necessário.
Essas etapas se desdobram no decorrer da implementação da estratégia proposta, sendo algo
contínuo, e, para que o processo tenha eficiência, as ações corretivas devem ser inseridas
assim que identificadas, gerando novas medições e comparações.
Veleriano (2001) coloca como partes do processo de controle:
1. Acompanhamento, por meio de coleta de dados.
2. Avaliação, comparação da situação real coma planejada e identificação de alternativas de
correção.
3. Decisão e seleção das alternativas de correção.
4. Retroalimentação, ação sobre a execução e, caso necessário, replanejamento.
Neste processo a etapa de retroalimentação garante o redirecionamento de ações, fazendo as
devidas correções e o alinhamento de expectativas, podendo gerar um novo plano. Sobre a
etapa de controle estratégico, dentro do processo de administração estratégica, Certo (2010, p.
138) diz:

Para controlar, os administradores devem saber com clareza os resultados


esperados de uma ação em particular. Somente assim é possível determinar se
o que foi previsto realmente está ocorrendo e quais mudanças serão
necessárias para garantir que se atinjam os resultados esperados.

Ter metas claras e objetivos alinhados possibilita a comparação e as análises de resultados


obtidos, podendo gerar um quadro do que já foi alcançado e do que precisa ser executado.
Certo (2010) apresenta as medições organizacionais qualitativas, baseadas em julgamentos
subjetivos, e as medições organizacionais quantitativas, baseadas em dados coletados por
meio de relatórios de desempenho, por exemplo, custos de produção, níveis de rotatividade,
valor lucro líquido, participação no mercado, nível de eficiência da produção e nível de
crescimento das vendas.
Entre os tipos de medições apresentadas pelo autor, as quantitativas possibilitam maior clareza
e certeza do alcance dos objetivos, e seu acompanhamento pode ser feito de forma gradual ou
proporcional, garantindo também um melhor controle e ajuste nos processos, à medida que
seus índices estiverem negativos.

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ARTIGO

Indicadores de desempenho organizacional: uso e finalidades nas cooperativas


de eletrificação do Brasil
Autores:
Lorimar Francisco Munaretto e Hamilton Luiz Corrêa
Ano:
2016
Comentário:
a pesquisa verifica o uso e a finalidade dos indicadores de desempenho
organizacional em cooperativas de eletrificação (CEs) e traz informações relevantes para um
maior aprofundamento nas páginas 27-30, em que abordará os temas indicadores de
desempenho e finalidades de indicadores de desempenho.

ACESSAR

Conclusão
Podemos concluir que a aplicação de estratégias de eficiência organizacional dá suporte para
que os objetivos organizacionais sejam alcançados por meio da validação do objetivo e da
implementação de ferramentas de planejamento, execução e controle.
A realização de cada etapa do processo de administração estratégica é um caminho a ser
seguido pela organização em busca de seus objetivos, entendendo que o processo é contínuo e
as informações geradas produzem aprendizado organizacional.

Referências Bibliográficas
ANTONELLO, C. S.; GODOY, A. S. A encruzilhada da aprendizagem organizacional: uma visão
multiparadigmática.
Revista de Administração Contemporânea
, Curitiba, v. 14, n. 2, 2010.

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Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-
65552010000200008&script=sci_arttext&tlng=pt
Acesso em: 14 maio 2020.
BOND, M. T.
Qualidade total
: o que é e como alcançar. Curitiba: Intersaberes, 2012.
CANÇADO, A. C.; VILLELA, L. E.; SAUSEN, J. O. Gestão social e gestão estratégica: reflexões sobre
as diferenças e aproximações de conceitos.
Environmental & Social Management
Journal/Revista de Gestão Social e Ambiental
, v. 10, n. 3, 2016. Disponível em:
http://www.ufjf.br/danilo_sampaio/files/2016/04/Gest%C3%A3o-Social-e-Gest%C3%A3o-
Estrat%C3%A9gica-Reflex%C3%B5es-sobre-as-Diferen%C3%A7as-e-
Aproxima%C3%A7%C3%B5es-de-Conceitos.pdf
. Acesso em: 11 maio 2020.
CAMPOS, L. M. F.
Administração estratégica
: planejamento, ferramentas e implantação.
Curitiba: Intersaberes, 2016.
CERTO, S. C.
Administração estratégica
: planejamento e implantação da estratégia. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.
MAXIMIANO, A. C. A.
Introdução à administração
. São Paulo: Atlas, 2004.
MUNARETTO, L. F.; CORRÊA, H. L. Indicadores de desempenho organizacional: uso e finalidades
nas cooperativas de eletrificação do Brasil.
Contabilidade Vista e Revista
, Belo Horizonte, v.
27, n. 1, p. 25-41, jan./abr.   2016. Disponível em:
https://www.redalyc.org/pdf/1970/197045799003.pdf
. Acesso em: 14 maio 2020.
NAKAGAWA, M.
Ferramenta
: 5W2H-Plano de ação para empreendedores.   São Paulo:
Movimento Empreenda, 2014. Disponível em:
https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/5W2H.pdf
. Acesso em: 14 maio
2020.
PIZE, A.
Planejamento Estratégico e Alinhamento Estratégico de Projetos
. São Paulo:
Brasport, 2017.
SILVA, M. M. L da.
Administração para estudantes e profissionais de áreas técnicas
. São
Paulo: Brasport, 2018.
TARAPANOFF, K.
Aprendizado organizacional
: fundamentos e abordagens multidisciplinares
(livro eletrônico) Curitiba: Intersaberes, 2012. v. 1.
VELERIANO, D. L.
Gerenciamento estratégico e administração por projetos
. São Paulo:
Makron, 2001.

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