Filhos Confiantes. Resumo - Aula 2
Filhos Confiantes. Resumo - Aula 2
Filhos Confiantes. Resumo - Aula 2
Na segunda aula da nossa série de conteúdos sobre filhos, confiança e autoestima, falamos:
Quando somos jovens, principalmente adolescentes, a aparência tem um peso bem grande.
É normal nos preocuparmos demais com a roupa que iremos vestir, com as espinhas do rosto,
em ter um cabelo mais despojado… É uma fase de descobertas e transformações.
Para muitos pais, essa é uma das fases mais difíceis de lidar. Por isso, as brigas, as cobranças e
as exigências também são mais intensas nesse período.
Brigar e exigir deles comportamentos que, muitas vezes, nem os adultos têm são atitudes que
impedem o amadurecimento físico e psicológico saudável dos adolescentes, pois impedem que
eles arrisquem, se conheçam e adquiram confiança neles mesmos.
Quando esse desenvolvimento é prejudicado, eles podem se tornar adultos imaturos, sem
perspectivas e desmotivados…
A primeira coisa é prestar atenção nos sinais de que seu filho ou sua filha está com a autoestima
abalada e validar suas angústias e inseguranças.
Por exemplo, se o problema é a aparência ou o sobrepeso, ao invés de dizer “Não, filho, você não
está gordinho”, pergunte “Por que você acha isso, filho?”
Assim você entende a lógica por trás do problema e atua melhor sobre ele.
Às vezes, o que está levando ele ou ela a ter pensamentos desse tipo é a “vida perfeita” de
pessoas ricas e famosas exposta nas redes sociais.
Conversar sobre isso ajuda a ter clareza do que é real e possível e do que faz parte de uma
imagem ilusória.
A segunda coisa a ser feita é estimular atividades que incentivem o movimento do corpo.
Estimule seu filho ou sua filha a fazer o que mais gosta, como dança contemporânea, jazz, jiu
jitsu, tênis de mesa e por aí vai.
O importante é que seja algo que faça sentido para ele(a). Só assim ele(a) ficará mais motivado a
continuar.
Aspectos psicológicos relacionados à confiança
Esse aspecto está intimamente relacionado com o primeiro que acabamos de estudar.
Quando os filhos começam a sentir as primeiras mudanças em seu corpo, é natural que fiquem mais
questionadores, irritados e impacientes.
Faz parte do processo de crescimento deles e da compreensão que estão formando sobre si mesmos.
Os pais gradativamente vão ficando em segundo plano, e os amigos (o grupo com o qual ele/ela se
identifica) se tornam a principal referência.
Isso pode trazer incômodo num primeiro momento e abalar a confiança dos pais. Afinal, ninguém gosta
de ter a autoridade questionada.
Nesse caso, qual a melhor forma de agir?
Se você está passando por um contexto parecido, comece considerando as regras e combinados que
você pode abrir mão para dar mais autonomia ao seu filho(a) e as que você ainda acha importante
manter.
Desse modo, pouco a pouco ele(a) aprende a formar as próprias regras e a ter discernimento do que é
viável ou não para ele(a).
Quando os filhos não aprendem a estabelecer suas próprias regras e limites, tendem a se tornar
adultos inseguros e inconsequentes, que acabam não tendo coragem de agir, de se posicionar perante
um impasse ou de ir a uma entrevista de emprego, por exemplo.
Para te ajudar nesse processo, elencamos 4 pontos que vão melhorar a confiança do seu filho(a) de
forma simples e produtiva:
1. Tenha clareza de que nota não define a inteligência do seu filho
De acordo com uma pesquisa feita na Piva Consultoria Educacional, existem 32 fatores que
levam ao baixo desempenho escolar. As notas são apenas o reflexo desses fatores.
Além disso, os números não avaliam de modo completo todas as habilidades e competências
dos alunos (o que chamamos de “avaliação formativa”).
Saber disso pode ajudá-lo(a) a se cobrar menos e a te auxiliar a dar mais apoio para ele(a).
2. Mude a forma com que seu filho(a) encara o erro
Ninguém gosta de cometer erros ou de admitir falhas. Mas os erros fazem parte do processo de
aprendizado e não precisam ser encarados com hostilidade.
Mostre para seu filho(a) que está tudo bem errar e que podemos evoluir muito mais quando
aprendemos com nossos erros.
Quando a criança ou adolescente sabe que pode errar quantas vezes forem necessárias até
acertar, maiores são as chances de alcançar bons resultados.
Um experimento feito em duas salas de aula constatou que na sala onde os professores
colocavam nas provas a frase “estou dando essa devolutiva porque eu acredito em você” o
desempenho dos alunos foi maior do que na sala onde essa mensagem não foi usada.
Saber que alguém acredita no nosso potencial apesar dos desacertos e das dificuldades é muito
importante para o nosso aprimoramento.
Isso mostra o poder mágico que essa frase pode ter sobre seu filho ou sua filha!
Hora de praticar!
Agora que você já aprendeu a frase mágica capaz de motivar qualquer criança ou adolescente,
está na hora de praticar!
Quando seu filho(a) estiver fazendo alguma coisa errada ou algo que te incomode, pare e respire
por alguns segundos.
Se quiser, compartilhe sua experiência nos comentários da aula ou mande uma mensagem no
direct no Instagram tocando aqui.
Atenção!
É muito importante que você faça as atividades das aulas. Dessa forma, você pode compartilhar
suas dúvidas e resultados com outras famílias e aproveitar ainda mais a aula seguinte.
Vamos colocar a mão na massa?
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