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Filhos Confiantes. Resumo - Aula 2

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AULA 2 | O que EXATAMENTE você precisa para despertar o potencial do seu filho(a)

Na segunda aula da nossa série de conteúdos sobre filhos, confiança e autoestima, falamos:

1) Sobre os aspectos físicos e psicológicos envolvidos na construção da confiança de crianças e


adolescentes;
2) E sobre os 4 pontos que afetam o aprendizado e a confiança.

Vamos resumir cada um desses tópicos a seguir.


Aspectos físicos relacionados à confiança

Quando somos jovens, principalmente adolescentes, a aparência tem um peso bem grande.

É normal nos preocuparmos demais com a roupa que iremos vestir, com as espinhas do rosto,
em ter um cabelo mais despojado… É uma fase de descobertas e transformações.

Para muitos pais, essa é uma das fases mais difíceis de lidar. Por isso, as brigas, as cobranças e
as exigências também são mais intensas nesse período.

No entanto, a adolescência é um estágio em que o corpo está em construção (de neurônios,


células, órgãos etc.).
Os filhos nessa faixa etária estão aprendendo o que é importante para eles e para os outros, e o
sentimento de confiança ainda está sendo formado.

Brigar e exigir deles comportamentos que, muitas vezes, nem os adultos têm são atitudes que
impedem o amadurecimento físico e psicológico saudável dos adolescentes, pois impedem que
eles arrisquem, se conheçam e adquiram confiança neles mesmos.

Quando esse desenvolvimento é prejudicado, eles podem se tornar adultos imaturos, sem
perspectivas e desmotivados…

O chamado “Zé Ninguém”.

Nessa situação, fica ainda mais difícil desenvolver a confiança e a autoestima.


Então como ajudar os filhos adolescentes ou que ainda vão chegar nessa fase da
forma certa?

A primeira coisa é prestar atenção nos sinais de que seu filho ou sua filha está com a autoestima
abalada e validar suas angústias e inseguranças.

Por exemplo, se o problema é a aparência ou o sobrepeso, ao invés de dizer “Não, filho, você não
está gordinho”, pergunte “Por que você acha isso, filho?”

Assim você entende a lógica por trás do problema e atua melhor sobre ele.

Às vezes, o que está levando ele ou ela a ter pensamentos desse tipo é a “vida perfeita” de
pessoas ricas e famosas exposta nas redes sociais.
Conversar sobre isso ajuda a ter clareza do que é real e possível e do que faz parte de uma
imagem ilusória.

A segunda coisa a ser feita é estimular atividades que incentivem o movimento do corpo.

Atividades físicas contribuem para o desenvolvimento do cérebro (promove a neurogênese) e


ajudam a aumentar a confiança com as conquistas que os exercícios possibilitam.

Estimule seu filho ou sua filha a fazer o que mais gosta, como dança contemporânea, jazz, jiu
jitsu, tênis de mesa e por aí vai.

O importante é que seja algo que faça sentido para ele(a). Só assim ele(a) ficará mais motivado a
continuar.
Aspectos psicológicos relacionados à confiança

Esse aspecto está intimamente relacionado com o primeiro que acabamos de estudar.

Quando os filhos começam a sentir as primeiras mudanças em seu corpo, é natural que fiquem mais
questionadores, irritados e impacientes.

Faz parte do processo de crescimento deles e da compreensão que estão formando sobre si mesmos.

Os pais gradativamente vão ficando em segundo plano, e os amigos (o grupo com o qual ele/ela se
identifica) se tornam a principal referência.

Isso pode trazer incômodo num primeiro momento e abalar a confiança dos pais. Afinal, ninguém gosta
de ter a autoridade questionada.
Nesse caso, qual a melhor forma de agir?

Se você está passando por um contexto parecido, comece considerando as regras e combinados que
você pode abrir mão para dar mais autonomia ao seu filho(a) e as que você ainda acha importante
manter.

Desse modo, pouco a pouco ele(a) aprende a formar as próprias regras e a ter discernimento do que é
viável ou não para ele(a).

Quando os filhos não aprendem a estabelecer suas próprias regras e limites, tendem a se tornar
adultos inseguros e inconsequentes, que acabam não tendo coragem de agir, de se posicionar perante
um impasse ou de ir a uma entrevista de emprego, por exemplo.

Para te ajudar nesse processo, elencamos 4 pontos que vão melhorar a confiança do seu filho(a) de
forma simples e produtiva:
1. Tenha clareza de que nota não define a inteligência do seu filho

De acordo com uma pesquisa feita na Piva Consultoria Educacional, existem 32 fatores que
levam ao baixo desempenho escolar. As notas são apenas o reflexo desses fatores.

Além disso, os números não avaliam de modo completo todas as habilidades e competências
dos alunos (o que chamamos de “avaliação formativa”).

Saber disso pode ajudá-lo(a) a se cobrar menos e a te auxiliar a dar mais apoio para ele(a).
2. Mude a forma com que seu filho(a) encara o erro

Ninguém gosta de cometer erros ou de admitir falhas. Mas os erros fazem parte do processo de
aprendizado e não precisam ser encarados com hostilidade.

Só não erra quem não tenta!

Mostre para seu filho(a) que está tudo bem errar e que podemos evoluir muito mais quando
aprendemos com nossos erros.

Ter consciência disso já estimula a motivação e a mentalidade de crescimento.


3. Permita que exista uma “cultura do erro” em sua casa

Construa um ambiente em que o erro é acolhido e aceito sem julgamentos e culpas.

Quando a criança ou adolescente sabe que pode errar quantas vezes forem necessárias até
acertar, maiores são as chances de alcançar bons resultados.

Valorizar o erro incentiva a proatividade!


4. Use a “frase mágica” para encorajar seu filho(a)

Um experimento feito em duas salas de aula constatou que na sala onde os professores
colocavam nas provas a frase “estou dando essa devolutiva porque eu acredito em você” o
desempenho dos alunos foi maior do que na sala onde essa mensagem não foi usada.

Saber que alguém acredita no nosso potencial apesar dos desacertos e das dificuldades é muito
importante para o nosso aprimoramento.

Isso mostra o poder mágico que essa frase pode ter sobre seu filho ou sua filha!
Hora de praticar!

Agora que você já aprendeu a frase mágica capaz de motivar qualquer criança ou adolescente,
está na hora de praticar!

Como lição de casa, faça o seguinte exercício:

Quando seu filho(a) estiver fazendo alguma coisa errada ou algo que te incomode, pare e respire
por alguns segundos.

Depois, olhe para ele(a) e diga: “eu acredito em você”.


Ex: “Filho, eu acredito que você consegue fazer esse exercício”.

Se quiser, compartilhe sua experiência nos comentários da aula ou mande uma mensagem no
direct no Instagram tocando aqui.

Atenção!

É muito importante que você faça as atividades das aulas. Dessa forma, você pode compartilhar
suas dúvidas e resultados com outras famílias e aproveitar ainda mais a aula seguinte.
Vamos colocar a mão na massa?

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Bons estudos e até a aula de terça-feira (23/08), às 20h30 no YouTube!

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