Carta de Ensino 09 - A Mente, O Campo de Batalha
Carta de Ensino 09 - A Mente, O Campo de Batalha
Carta de Ensino 09 - A Mente, O Campo de Batalha
A MENTE
o Campo de Batalha
Já alguma vez te convenceste a ti próprio de que alguma coisa ia correr
mal? Algo te dizia que não ias ficar com aquele emprego, mesmo antes
da entrevista? No entanto ficaste com aquele emprego. Ou tinhas a
certeza de que os miúdos iam estar envolvidos num acidente de carro
ao voltarem para casa e afinal chegaram a casa em segurança? Muitas
vezes ao recordar situações como estas interrogamo-nos o porquê de
toda aquela preocupação. Alguma vez chegaste à conclusão de que a
tua preocupação estava “toda na tua cabeça”?
Paulo diz que estamos a viver em corpos físicos num mundo material
e ao mesmo tempo estamos numa guerra, que não está sendo travada
no mundo físico ou material mas sim numa realidade diferente. Ele
explica no versículo 4:
Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, podero-
sas em Deus, para destruição das fortalezas;…
O Inimigo dentro de nós
Numa determinada altura da minha vida Cristã, fiz uma descoberta
surpreendente: Eu tinha um inimigo de Deus dentro de mim! Mesmo
sendo Cristão, servindo a Deus descobri que o meu inimigo era a mi-
nha própria mente. Em Romanos 8:7, Paulo explica:
Educação só por si não faz com que a nossa mente não seja um ini-
migo de Deus.
Em 2 Coríntios, Paulo diz que Deus nos deu as armas apropriadas. Há
muitas armas para nós usarmos nesta guerra, mas acredito que as duas
mais essenciais são o tempo dedicado à Palavra de Deus e à oração.
No entanto não pensem que foi fácil. No decorrer daquele ano, tra-
vei muitas batalhas em oração. Tive de lutar para chegar à verdade.
Tive de rejeitar mentiras do diabo: dúvidas, desânimo, medo etc. e fiz
isso através da oração. Usando essas duas grandes armas, a Palavra de
Deus e a oração, ganhei por fim aquela batalha na minha mente.
Três Fortalezas
Em 2 Coríntios, Paulo fala acerca de “fortalezas”. Outra tradução diz
“fortalezas nas nossas mentes”. O que são essas fortalezas? Reflecti
muito sobre isto, e concluí que teria uma certa lógica classificá-las em
três categorias principais.
A primeira é o orgulho. A maior fortaleza de todas na mente humana
regenerada é o orgulho centrado em si mesmo: servindo, perseverando
e exaltando a si próprio.
Quase todas as raças e nações têm uma certa dose de orgulho nacional.
Eu sou Britânico e, acreditem-me, os Britânicos são mesmo um povo
orgulhoso. Poderá levar algum tempo para um Britânico reconhecer
que o orgulho é um dos seus problemas. A Alemanha é outro país com
histórico em orgulho nacional. Acredito que o nacionalismo foi, a cha-
ve que Hitler encontrou para ganhar domínio sobre o povo Alemão,
até mesmo sobre multidões de Cristãos Alemães.
O orgulho sectário é outra forma como esta fortaleza se apresenta. Algu-
mas pessoas dizem, “Eu conheço a minha denominação, assim não me
digam nada que não esteja de acordo com a minha doutrina denomina-
cional, mesmo que esteja na Bíblia.” Isso poderia ser dito sobre Baptis-
tas, Metodistas, Pentecostais, Presbiterianos… podia ser uma lista sem
fim. Aquele que se agarrar a tudo o que esteja sob certo rótulo, seja Pro-
testante ou Católico ou Presbiteriano ou Pentecostal ou o que quer que
seja eu acredito que tem uma fortaleza de orgulho na sua mente.
O orgulho origina a parcialidade (segunda fortaleza): ter a vossa
mente decidida antes de terem ouvido os factos. É tacanho, arrogante
e destrutivo.
A terceira fortaleza é o preconceito: pensar que sabem alguma coisa
que não sabem, presumindo ter uma clara imagem de alguma coisa
que não têm.
Para verificarem se têm ou não alguma fortaleza, eu posso sugerir uma
dica. Se ao mencionar uma destas fortalezas se sentir algo incomoda-
do, deveria ser suficientemente honesto consigo próprio para admitir
que isto é sinal de que algo precisa ser reconsiderado. A razão mais
importante para enfrentar isto é porque estas fortalezas bloqueiam a
entrada da Palavra de Deus na vossa vida.
Podem pensar como é que eu sei tanto acerca de vós. Eu não sei. Eu sei
acerca de todos nós. Nós todos somos susceptíveis a estas fortalezas.
O Capacete da Esperança
Aprendi à minha custa como usar aquelas armas. A partir de 1949
fui pastor numa congregação em Londres, Inglaterra, por um perío-
do aproximadamente de nove anos. Ao longo desse tempo atingi um
determinado nível de sucesso no meu ministério. Nós, regularmente
víamos pessoas serem salvas, curadas e batizadas no Espírito Santo
na nossa Igreja. No entanto, eu tinha problemas pessoais para os quais
não encontrava solução. Mais especificamente, tive um problema
de crises de depressão recorrente que vinham sobre mim como uma
nuvem negra e pesada. A nuvem parecia pressionar-me para baixo e
impedia-me de ter comunicação normal com as outras pessoas, até
mesmo com a minha própria família.
Lutei contra isto com todos os meios que eu conhecia e que estavam
ao meu alcance: Orei, jejuei determinadamente. Fiz tudo o que sabia
fazer e não melhorei. Na verdade, quanto mais orava e jejuava, pior
ficava. Lembro-me de uma das nossas filhas que tinha na altura cerca
de 14 anos, um dia me ter dito “Papá, por favor, não jejues, ficas pior
quando o fazes.”
Tinha chegado ao fim dos meus recursos quando um dia li em Isaías
61:3 algo que despertou a minha atenção:
...veste de louvor por espírito angustiado,…
E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será sal-
vo;...
Acreditei que esta promessa era tão abrangente como a que está em
João 3:16:
…todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Ao ler Joel 2:32, percebi que se tratava de uma promessa especifica
de libertação. Juntei as duas Escrituras, Isaías 61:3 e Joel 2:32 e orei
neste sentido. Dei o nome ao espírito (o espírito da opressão) e afirmei
a promessa do próprio Deus “Todo aquele que invocar o nome do Se-
nhor será liberto”.
Orei, “Deus, em nome do Senhor Jesus Cristo e de acordo com
a Tua Palavra, peço-Te para me libertares do espírito de opressão.”
E quando orei especificamente, segundo a escritura, fui libertado. A
opressão desapareceu.
Então a minha experiência de aprendizagem continuou, aprendi que
uma coisa é ser libertado e outra é ficar libertado.
Deus mostrou-me que tinha feito a Sua parte e agora eu tinha que fazer
a minha. Ele livrou a minha mente desta pressão demoníaca, agora es-
tava dependente de eu reeducar a minha mente: cultivar uma perspec-
tiva e um modo de pensar completamente diferentes. Antes de eu ser
libertado não tinha capacidade de fazê-lo, depois já foi minha a res-
ponsabilidade de fazê-lo. Deus tinha feito a Sua parte ao libertar-me,
mas eu tinha que fazer a minha parte para manter a minha libertação.
Acredito que é o que acontece assim praticamente em todas as áreas
nas quais Deus intervém em nosso favor: salvação, cura, libertação.
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Caros irmãos,
Guerra Espiritual/armas a utilizar e a Mente como campo de batalha são temas abor-
dados nesta Carta de Ensino de suprema importância, e que para os quais infeliz-
mente ainda muitas pessoas, até mesmo Cristãos, se mostram bastante cépticos e isto
porque tudo se passa no sobrenatural, no mundo invisível e não no mundo físico.
No entanto é no mundo físico que sofremos as consequências destas guerras e des-
tas batalhas, por isso alertamos uma vez mais para a importância desta realidade da
nossa Vida Cristã. Não podemos fechar os olhos, fingir que não vemos, ou então
baixar a “guarda” pensando que nada há a fazer.
É um tremendo engano e enquanto pensamos assim, Satanás vai minando cada
vez mais almas, construindo cada vez mais fortalezas; enganando e cegando tudo e
todos com mentiras bem estruturadas nas nossas mentes, impedindo-nos assim de
chegarmos à verdade, à paz, à alegria e sobretudo ao saborear da Vitória que Jesus
conquistou para nós na Cruz, derrubando-o e expondo-o a nu publicamente.
Satanás sabe que tem pouco tempo para reinar, então há que mentir, enganar, cegar,
até mesmo matar. Para ele tudo é lícito para atingir os seus fins: desviar e roubar os
que são de Deus.
No livro que lançámos agora “Guerra Espiritual”, podemos perceber com maior
clareza tudo o que se passa à volta desta guerra e como Deus providenciou os meios
para combatermos e derrubarmos o exército de Satanás. Um outro livro também
muito útil para este combate é “O Poder da Proclamação” que já lançámos ante-
riormente.
Sujeitai-vos pois, a Deus, mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós. (Tiago 4:7)
Um abraço nosso!
DPM Portugal
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NOVIDADES
Desta vez temos novidades em “grande” e estamos desejosas de parti-
lhar isso com todos vocês: finalmente já está editado e disponível o tão
esperado livro “Os Dons do Espírito”. E conforme já destacámos, as
novidades não se ficam por aí pois também acabou de sair o excelente
livro “Guerra Espiritual”; através do qual aprendemos a lidar com as
armas que Deus colocou ao nosso dispor para derrubar os nossos ini-
migos, celebrando nas nossas vidas a Vitória que Jesus já conquistou
para nós.
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- Com a vossa oração para este projecto de Deus e que é de todos
nós;
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soas para Deus;
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res; colegas; amigos;
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