ManualTurbidimentoAP2000Rev02-03 2010
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ManualTurbidimentoAP2000Rev02-03 2010
Manual
Turbidímetro
AP 2000
Índice
Capítulo 1 – Informações Gerais....................................................................................................3
1.Embalagem & Despacho...............................................................................................................3
2.Cuidados........................................................................................................................................3
3.Precauções de Segurança...............................................................................................................3
4.Limites de Responsabilidade.........................................................................................................3
Capítulo 2 – Turbidez......................................................................................................................4
1.Definição........................................................................................................................................4
2.Aspectos Estéticos e Sanitários......................................................................................................4
Capítulo 3 – Turbidimetria..............................................................................................................5
1.Princípio.........................................................................................................................................5
2.Normas de Padronização...............................................................................................................5
3.Unidade de Medida NTU...............................................................................................................5
Capítulo 4 – Padrões de Turbidez..................................................................................................7
1.Padrão Primário de Formazina 4000 NTU....................................................................................7
2.Padrão Diluído de Formazina........................................................................................................7
3.Padrões Estabilizados....................................................................................................................8
Capítulo 5 – Características AP 2000...........................................................................................10
1.Especificações..............................................................................................................................10
2.Partes e Acessórios – Opcionais..................................................................................................11
3.Partes e Acessórios – Inclusos.....................................................................................................11
4.Display.........................................................................................................................................12
Capítulo 6 – Calibração/Operação...............................................................................................13
1.Operação do Teclado...................................................................................................................13
2.Calibração....................................................................................................................................14
3.Aferição dos Padrões STABGEL................................................................................................15
4.Operação – Medida da Turbidez..................................................................................................15
5.Cubetas........................................................................................................................................16
Capítulo 7 – Interface Serial.........................................................................................................17
1.Configuração................................................................................................................................17
2.Operação com a Interface Serial..................................................................................................17
Capítulo 8 – Cuidados Especiais.................................................................................................18
1.Padrão Primário de Turbidez Formazina 4000 NTU...................................................................18
2.Cubetas........................................................................................................................................18
3.Recomendações...........................................................................................................................18
Capítulo 9 – Manutenção..............................................................................................................20
1.Troca da Bateria...........................................................................................................................20
2.Reparos........................................................................................................................................20
2.Auto Check..................................................................................................................................21
Capítulo 10 – Acessórios..............................................................................................................22
Certificado de Garantia.................................................................................................................23
3
2.Cuidados.
Leia o manual de instruções antes da instalação ou utilização deste equipamento,
caso contrário poderá ocorrer danos pessoais ou avaria do produto.
Este equipamento não deve ser estocado ou utilizado em ambiente úmido ou
corrosivo. Precauções devem ser tomadas para evitar que água entre em contato com a
eletrônica do equipamento.
3.Precauções de Segurança.
Leia o rótulo das embalagens de todos os reagentes, nestes existem simbologia sobre
periculosidade. Fichas de Segurança disponíveis pelo email produto@policontrol.com.br.
4.Limites de Responsabilidade.
Não nos responsabilizamos, em hipótese alguma, por morte, danos patrimoniais,
lucros cessantes ou quaisquer outros prejuízos advindos da utilização ou emprego
inadequado de nossos produtos.
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Capítulo 2 – Turbidez
1.Definição.
Turbidez em termos práticos é a redução da transparência da água devido a presença
de matéria em suspensão.
Capítulo 3 – Turbidimetria
A evolução dos recursos tecnológicos possibilitou o desenvolvimento de equipamentos
de alta precisão e sensibilidade, sendo possível entender a importância no controle da
turbidez.
1.Princípio.
Entende-se por nefelometria a medida da quantidade de luz refletida devido a
presença de material sólido suspenso, a partir da luz dispersa num ângulo de 90° em relação
a um feixe de luz incidente (é comum também o uso da medição num ângulo de 45° em
relação a vertical).
Nefelômetro é o instrumento que realiza essa medida, constituído basicamente por
uma fonte luminosa (emissora de luz branca ou infravermelho), cubeta de amostra e
fotodetector, instalado a um ângulo de 45° ou 90° em relação a fonte de luz. Devido ao
ângulo em que é medida a luz, o fotodetector é excitado praticamente só pela luz refletida
pelas partículas em suspensão. Qualquer equipamento que parta deste princípio “medição
de luz refletida” pode ser usado em nefelometria. As medidas nefelométricas gozam das
seguintes propriedades:
2.Normas de Padronização.
Visando uniformizar os equipamentos nefelométricos, são adotadas as seguintes
Normas Técnicas: ISO 7027, APHA/AWWA 163 A, CETESB L. 5156, EPA 180.1 e Standard
Methods for the Examination of Water and Wastewater 2130B.
1) Do padrão de 1000 NTU, coletar 800 ml e avolumar com *água de diluição para 1
litro (Padrão de 800 NTU);
2) Do padrão de 1000 NTU, coletar 100 ml e avolumar com *água de diluição para 1
litro (Padrão de 100 NTU);
3) Do padrão de 100 NTU, coletar 100 ml e avolumar com *água de diluição para 1
litro (Padrão de 10 NTU);
4) Do padrão de 10 NTU, coletar 100 ml e avolumar com *água de diluição para 1 litro
(Padrão de 1 NTU).
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NOTAS: Em função das variáveis que envolvem o preparo da formazina, é recomendável que
utilizem formazina de 4000 NTU adquirida da Policontrol com certificado de incerteza de ±2% para
verificar e controlar a formazina preparada em seu laboratório.
*água de diluição - preparada conforme Standard Methods – Método 2130 (última edição) com filtração em
membrana para retenção de partículas ≥ 0,1 µm – gerando valor nominal de 0,02 NTU.
3.Padrões Estabilizados.
Possuímos em nossa linha de produtos, padrões em concentrações definidas para
diversas faixas de turbidez estabilizados, com certificado de calibração. Consulte-nos através
do telefone (11) 4053-2060 ou pelo email vendas@policontrol.com.br
1.Especificações.
A PoliControl, para melhor atender as diversas necessidades de aplicação no
mercado, produz dois modelos de turbidímetros diferenciados basicamente pela fonte de
emissão de luz, Branca ou Infravermelho (iR), com as características abaixo:
4.Display.
Capítulo 6 – Calibração/Operação
1.Operação do Teclado.
Cada uma das teclas do AP 2000 pode executar mais de uma função, de acordo com
o modo de operação (operação normal, calibração, leitura automática e leitura manual).
− Caso dois traços estejam sobre a tecla significa que a tecla deverá ser mantida
pressionada por 3 segundos, até indicação do display;
− O uso de um sinal de “+” entre as tecla significa que a primeira tecla deve ser
mantida pressionada enquanto se tecla a segunda;
− Caso o traço esteja sobre as duas teclas com sinal de “+”, significa que as duas
teclas devem ser mantidas pressionadas juntas por 3 segundos, até indicação do display;
− Caso não haja nenhuma marcação, basta um toque na tecla indicada.
NOTA: Ao pressionar as teclas do display não utilizar material perfurante e pontiagudo, tais como
lápis, canetas, etc. O toque deverá ser com a digital e não com a unha.
Ligar / Desligar
Para ligar o AP 2000 <LIGA/LEITURA>
Para desligar, pressionar por 3 segundos <LIGA/LEITURA>
Modo de Leitura
Realizar uma leitura em Modo Manual <LIGA/LEITURA>
Alternar entre Leitura Manual e Leitura Automática <CAL> + ▼
Para Pausar a leitura quando em Modo Automático <LIGA/LEITURA>
Enviar dados para Saída Serial <LIGA/LEITURA>
Modo de Calibração
Pressione a tecla <CAL> até que o display indique “Calibrar”
Obs.: Não esqueça de colocar antes um padrão dentro do <CAL>
equipamento e realizar uma leitura.
Ajustar o valor (para cima ou para baixo).
▲ ou ▼
Obs.: Manter pressionada aumenta e diminui rapidamente.
Para registrar a nova Calibração <CAL>
Para abortar a Calibração (nada é alterado) <LIGA>
1. 5.
Pressione a tecla <LIGA> até a
Pressione a tecla
inicialização do equipamento.
<CAL> até que o display
Aguarde 30 segundos para sua
indique “CALIBRAR”;
estabilização;
6.
2. Ajuste através das teclas para
Limpe a cubeta com um papel fino cima ▲ e para baixo ▼ até o
e absorvente; valor do padrão diluído;
NOTA: Também calibrar o padrão de 0,02 NTU sempre que o modo de operação for alterado:
Manual ou Automático ( ∞).
NOTA: Os padrões STABGEL serão utilizados na rotina de trabalho apenas para verificação.
Caso a leitura esteja fora dos ± 5% da faixa indicada, o aparelho precisa ser calibrado frente a
formazina diluída e os padrões STABGEL devem ser identificados com novos valores de leitura.
2.
3.
Seque a cubeta com o papel fino e absorvente;
5.Cubetas.
As cubetas devem sempre ser lavadas com detergente neutro antes de serem
utilizadas para remover qualquer sujeira ou impressões digitais. Seque a parte de fora das
cubetas com um pano limpo e sem fiapos ou lenço descartável. Deixe as cubetas secarem
ao ar numa posição invertida para evitar que pó entre nos tubos.
O manuseio das cubetas é de máxima importância. Riscos, impressões digitais e
gotículas de água nestas ou no interior da câmara de luz podem causar interferência
indevida levando a resultados imprecisos. É imperativo que cubetas e a câmara de luz
estejam limpos e secos. Riscos e desgastes afetarão permanentemente a precisão das
leituras.
A variabilidade na geometria e qualidade dos vidros é a causa predominante da
variabilidade nos resultados. A variação da posição do tubo na câmara afetará muito os
resultados. Para se obter resultados precisos, os tubos devem ser posicionados exatamente
na indicação “I” da cubeta com a seta (▲) do porta cubetas.
1.
Efetue a leitura de todas as
Encha cada cubeta com
2. cubetas, anotando o resultado de
água de diluição*.
cada cubeta.
*água de diluição - preparada conforme Standard Methods – Método 2130 (última edição) com filtração em membrana para
retenção de partículas ≥ 0,1 µm – gerando valor nominal de 0,02 NTU.
1.Configuração.
A interface serial do AP 2000 não necessita de configuração, contudo o programa ou o
equipamento que irá receber os dados deve estar configurado da seguinte forma:
Parâmetro Valor
Velocidade 9600 bits/segundo
Bits de dados 8
Paridade Nenhum
Bits de parada 1
Controle de Fluxo Nenhum
A porta serial possui auto shut-off, evitando consumo de bateria. Quando não existe
um equipamento conectado à interface serial, a etapa de saída é desativada. O equipamento
que irá receber os dados deve apresentar um nível RS 232 válido na linha RD para que o
circuito possa detectar sua presença e se ativar corretamente.
Caso o equipamento conectado possua também uma interface com controle de
operação (comum em equipamentos de mão e notebook's), ligue o AP 2000 após todas as
conexões estarem prontas e o programa receptor dos dados ativo. Durante a ativação do AP
2000, a etapa de saída é sempre ligada por alguns instantes, possibilitando a ativação de
outras portas (com auto shut-off) conectadas a ele. A partir desse momento, as duas portas
se mantém mutuamente habilitadas.
Nos casos em que o equipamento que receberá os dados não possuir as duas linhas
de comunicação (serial out e serial in) interconecte a linha RD do conector DB9 da interface
serial (pino 2) à linha TD do conector DB9 (pino 3). Isso irá ecoar de volta ao AP 2000, o
nível RS 232 que ele próprio gera e irá manter a porta serial habilitada. Contudo isso irá
aumentar o consumo de bateria, já que a serial permanecerá ativa.
2.Cubetas.
As cubetas compõem, junto com o padrão, o corpo que será medido pelo
equipamento. Assim, não só a qualidade do padrão, como também as cubetas afetam o
resultado obtido.
Objetivando melhor desempenho estamos enviando, um jogo de cubetas pré
classificadas e pareadas, a fim de evitar desvios. A seleção foi feita por equipamento
individualmente e estas não podem ser trocadas de equipamento, se assim for, estas devem
ser repareadas.
3.Recomendações.
Antes de realizar qualquer operação de calibração verifique sempre as condições das
cubetas.
− Não use cubetas com riscos ou sujas que interfiram nos resultados;
− Observe com cuidado o posicionamento da cubeta em relação ao porta cubetas
do equipamento. Esse procedimento minimiza a variação da leitura;
− Rinse a cubeta com a própria amostra (ou padrão) antes da leitura;
− Efetuar pareamento de cubetas periodicamente, pois as mesmas sofrem
desvios ao longo do tempo em uso;
− Para evitar o pareamento, pode-se efetuar calibração e leitura de amostras de
forma segura e simplificada, calibrando o equipamento a partir da água destilada, deionizada
ou ultra pura, com valor conhecido das mesmas. Exemplo: água destilada com valor
conhecido de 0,12 NTU medida em equipamento de referência. Seleciona-se 1 cubeta
qualquer do conjunto, enfrascando-a com água adotada como padrão, efetua-se a leitura e
ajusta-se ao valor 0,12 NTU (para o exemplo). Reserva-se somente esta cubeta para leitura
de amostras;
− Seque as paredes externas antes de ler;
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− Limpe cuidadosamente a superfície das cubetas antes de inserir no
equipamento. Marcas de dedos sobre a cubeta podem causar desvios significativos,
principalmente para padrões e amostras de baixo valor;
− Evite manipular padrões de baixa turbidez em ambiente com pó;
− Encha sempre a cubeta o máximo possível, para o padrão de baixa. Isso
melhora a estabilidade do padrão e as leituras obtidas são mais estáveis;
− Antes de usar a cubeta, observe se não foram geradas bolhas no interior do
líquido e nas paredes da cubeta; remova-as por meio de pequenas batidas e/ou ultra-som ou
aguarde até que se desprendam da amostra ± 7 minutos;
− Não agite em demasia os padrões;
Capítulo 9 – Manutenção
1.Troca da Bateria.
O Turbidímetro AP 2000 utiliza uma bateria alcalina de 9V, facilmente encontrada no
mercado. O compartimento de bateria está localizado na parte inferior do equipamento.
2.Reparos.
Caso haja necessidade, entre em contato com o Departamento de Produto e
Assistência Técnica PoliControl pelo email produto@policontrol.com.br.
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2.Auto Check.
Problema Check Faça
Bateria Troque
Verificar conexão no equipamento ou se está
Adaptador AC/DC
Equipamento não conectada a rede.
Liga Tensão da Rede Verifique se há tensão na tomada
Contate PoliControl
Acionar a PoliControl
produto@policontrol.com.br
Checar a calibração com
Calibre novamente o turbidímetro
padrões
Prepare novos padrões de formazina, calibre o
Verifique a concentração dos aparelho e leia os padrões estabilizados. Para
padrões desvios maiores que 5% revalide ou troque os
padrões
Calibração Checar o alinhamento das
Suspeita cubetas no porta amostra e Checar com outro Turbidímetro
limpeza de cubetas
Checar se as cubetas de Inspeção visual e limpe as cubetas de amostra
padrões e amostras não estão com solução sulfocrômica ou HCl 0,1N e/ou trocar,
riscadas se necessário
Checar se o interior da célula Sempre seque os tubos antes de inseri-los na
de leitura está molhada ou úmida célula de leitura
Checar o padrão de 0,02 NTU
Leitura de Troque o padrão de 0,02 NTU e faça pareamento
e verifique uso de cubeta de
amostras com de cubeta de amostra, além dos procedimentos
amostra pareada e mais os
valor 0,02 NTU (acima) de calibração suspeita.
checks de calibração suspeita
Equipamento não Checar valor do padrão se está
Contate PoliControl
aceita novas compatível com o valor de
produto@policontrol.com.br
calibrações calibração
Bateria Fraca / Bateria com baixa carga ou
Troque a bateria
Baixa problema no adaptador AC/DC
Capítulo 10 – Acessórios
Certificado de Garantia
Condições de Garantia
1) A validade deste Certificado de Garantia fica condicionada à comunicação através de carta, fax ou
telegrama, diretamente à PoliControl, dentro do prazo especificado acima.
2) Estão cobertos pela presente garantia:
2.1)Peças comprovadamente defeituosas em material ou mão-de-obra;
2.2)Defeitos de funcionamento desde que não decorrentes do mau uso ou aplicação incorreta.
3) Estão cobertos por garantia de 90 dias:
3.1)Componentes originais com vida útil limitada, isto é, lâmpadas, fotocélulas, sensores,
eletrodos, baterias, suspensões ou soluções químicas, painéis, etc.
4) Estão excluídos da garantia:
4.1)Danos causados pela falta de manutenção, limpeza e conservação geral;
4.2)Defeitos ou danos oriundos de prolongada falta de utilização;
4.3)Danos causados pela inobservância de prescrições estabelecidas nas instruções de uso e/ou
Manual de Instruções e Funcionamento;
4.4)Aparelhos que sofram acidentes de transporte ou problemas nas embalagem quando vão ou
retornam de clientes;
4.5)Defeitos provenientes de: variações na rede elétrica, desgastes elétricos, exposição à vapores
ácidos ou alcalinos, utilização de peças e componentes não originais;
4.6)Equipamentos sem Lacre de Garantia PoliControl.
5) Extingue-se esta garantia:
5.1)Pela introdução de alterações nas aplicações do equipamento;
5.2)Pela alteração/adaptação realizadas no produto sem autorização prévia da PoliControl;
5.3)Pela assistência prestada por pessoas não autorizadas;
5.4)Pela falta de pagamento de qualquer uma das obrigações devidas pela aquisição do
equipamento.
6) Os serviços técnicos decorrentes do cumprimento desta garantia serão executados pela
PoliControl ou seus representantes/revendedores credenciados, em outras cidades que não a da
emissão deste. A assistência técnica poderá ser proporcionada no local ou em nossas oficinas. No
primeiro caso será cobrada uma taxa correspondente às despesas de viagem e de estadia de
nosso técnico. No segundo caso as despesas e os riscos de transporte correrão por conta do
comprador.
7) Esta garantia é intransferível sendo, portanto, válida para o primeiro comprador.