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INTRODUÇÃO Séries Iniciais

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INTRODUÇÃO

Considerando o trabalho monográfico o ponto culminante do curso acadêmico,


este certamente contempla o conhecimento construído a partir do referencial
teórico/prático. Demonstrando uma abrangência significativa, a proposta é
reunir de forma organizada, a construção do conhecimento elaborado para a
produção de mais um suporte na aprendizagem do pós graduando.

A Educação deve ser entendida como um processo, algo que tem um início e
nunca termina, e que envolve o ser humano em todos os sentidos: físico,
intelectual, emotivo, psicológico, social, religioso etc. Quando se fala em
educar, devemos pensar em educar o homem em todos os seus aspectos.

Neste sentido, extrapolando os limites da escola, que é um período


determinado para a maioria das pessoas, o tema aqui proposto é: educação
infantil: um momento decisivo na vida da criança.

Uma palavra bastante discutida nos dias de hoje é educação, a mesma é uma
das mais complexas operações humanas, e para enfrentá-la, percebe-se a
importância da formação contínua de educadores, questionando, nutrindo e
trabalhando para que as dificuldades e impossibilidades deste processo
possam ser superadas.

Ensinar o óbvio, balizar os conteúdos escolares, mensurar o conhecimento


execrando o erro e outras tantas ações devem ser substituídas por meios mais
criativos, em permanente regime de auto organização dos conteúdos em
função do contexto e permitindo ao educando a construção de sua avaliação
com liberdade e autonomia. Para tanto, exige-se um educador que possa se
desprender das convenções estabelecidas por conceitos superados ou por
preconceitos superáveis. Partindo desse pressuposto, interroga-se quais as
maneiras cabíveis que o educador deve utilizar para maximizar a qualidade de
ensino na educação infantil?
Sendo a educação infantil a fase do desenvolvimento da criança a qual ela é de
construção de hipóteses, bem como cria e recria possibilidades e estando a
alfabetização inserida nesse contexto apresenta-se a afetividade e a ludicidade
como uma forma de auxilio a aprendizagem infantil através do brincar. O ato de
brincar é universal facilita o crescimento, a saúde e conduz o relacionamento
grupal, pois é uma forma de comunicação consigo e com os outros.

Nas sociedades letradas, as crianças desde muito cedo, estão em contato com
a linguagem escrita. E é por meio desse contato diversificado em seu ambiente
social que as crianças descobrem o aspecto funcional da escrita,
desenvolvendo interesses por essa linguagem. Porém, as dificuldades na
aprendizagem da leitura e da escrita, bem como os índices elevados de
reprovação escolar nas séries iniciais, elucidam o fracasso da escola como
condutora do processo de alfabetização, faz parte de uma crise mais ampla em
que se encontra o sistema educacional brasileiro.

A sociedade moderna é composta de fatos escritos e pintados que transmitem


idéias e possibilita a criança a preocupar-se em saber afinal, o que está escrito.
Assim como a fala os desenhos, os gestos os sinais, os símbolos, servem para
expor nossos sentimentos e traduzir as expressões das pessoas e o nosso
entendimento do mundo escolar.

Nesta perspectiva, o presente trabalho objetiva teorizar sobre a educação


infantil visando uma análise crítica acerca do ingresso da criança na pré-
escola. Mais especificamente pretendemos: 1 – refletir sobre o papel do
educador no processo de inserção da criança na pré-escola. 2 – Proporcionar
uma reflexão diante do papel da família no processo de adaptação da criança
na educação infantil. 3 – Fomentar a importância do lúdico na práxis
pedagógica para construção do conhecimento.

A consolidação do tema se dá por inquietação e observações na prática,


durante o exercício da profissão, após a graduação, superando estas etapas na
especialização com o estudo das tendências e abordagens, das contribuições
das teorias da aprendizagem, e outros aspectos da educação, também pela
importância social, profissional e acadêmica que este tema oferece. Visto que,
o ser humano analisado por uma visão psicossomática é constituído não
apenas de cabeça, tronco e membros, e sim um organismo completamente
interligado em profundas e abrangentes relações permanentes na vida sendo
algumas delas referidas à potencialidades biológicas, psicológicas e sociais.

A educação infantil deve visar, antes e sobretudo o desenvolvimento


harmonioso da criança em seus aspectos físicos, sócio-emocionais e
intelectual, para que ela consiga ser tudo o que poderia ser nesse período da
sua vida. Na verdade, o ser humano é uma totalidade não sendo possível
separar o aspecto físico do sócio-emocional e do cognitivo. Portanto, a ênfase
num desses aspectos do desenvolvimento pode comprometer os outros. A
educação infantil não pode conferir a educação que oferece apenas o sentido
de preparar a criança para enfrentar outra fase de sua vida. O verdadeiro
sentido da educação infantil deve ser o de contribuir para o desenvolvimento da
criança a fim de que esta realize todas as suas possibilidades humanas
características do período que está vivendo.

Portanto, é necessário repensar a importância da educação infantil e das


verdadeiras dimensões de seus efeitos e, conseqüentemente, devem haver os
esforços inerentes através de políticas educacionais para que um número cada
vez maior de crianças ingressem na educação infantil e recebam os estímulos
que precisam nesta fase decisiva do seu desenvolvimento.

O referencial teórico que embasou o trabalho foi construído por autores como
Ferreiro (1995), Oliveira (2000) Vygotsky (1979), Althusser (2001) Piaget
(1998), dentre outros que com suas ricas contribuições fundamentarem a
pesquisa.

Oliveira (2000) salienta que, para que exista a aprendizagem é preciso que o
indivíduo saiba o seu significado para então perceber a relação entre o que
está aprendendo e a sua vida. E para que isso ocorra é necessário que envolva
raciocínio, análise, imaginação e o relacionamento entre idéias e
acontecimentos.
Conforme Althusser (2001) a escola surgiu da necessidade de refletir, por ser,
a instituição social a quem foi conferido a responsabilidade de ensinar e
possibilitar uma reflexão da língua escrita pela disseminação da língua escrita e
pela formação dos leitores sendo, portanto, um espaço onde pode, surgir
infinitas possibilidades de resgate e promoção do lúdico como elemento
mediador fundamental no processo de alfabetização da criança.

Para Ferreiro (1995) a escrita e parte integrante da vida utilizada nas mais
distintas situações do quotidiano e sua falta implica na degradação do
desenvolvimento da humanidade. Pois para que haja melhor entendimento na
comunicação é preciso que a leitura esteja presente como mediadora do
conhecimento .

Nessa perspectiva traça-se o pensamento de Vygotsky (1979), que acreditava


que o aprendizado das crianças começa muito antes delas freqüentarem a
escola até mesmo na família e no meio social em que ela vive, qualquer
situação de aprendizado com a qual a criança se defronta tem sua história
prévia, e que na escola o aprendizado está voltado para a assimilação de
fundamentos do conhecimento cientifico que é algo fundamentalmente novo
para a criança. Da mesma forma pensa Ferreiro (1995), quando diz que a
criança inicia seu aprendizado do sistema de escrita nos mais variados
contextos, pois a escrita faz parte da paisagem urbana, e a vida urbana requer
continuamente o uso da leitura, com a criança recebendo informações sobre a
função social da escrita, participando destes atos.

Tendo como natureza à pesquisa bibliográfica. Foram utilizados os seguintes


procedimentos:

1º Levantamento de livros de relevantes interesses para a pesquisa;


2º Leitura do material coletado;
3º Coleta de dados;
4º Analise das informações levantadas;
Trata-se de um estudo exploratório, no qual adota-se uma abordagem de
investigação qualitativa. A pesquisa bibliográfica tem como finalidade
fundamentar o pesquisador na defesa de uma determinada temática por ser
mais abrangente, desse modo podemos através da mesma, ampliar de forma
positiva o nosso conhecimento. Na exploração bibliográfica é necessário que
conheçamos opiniões de vários autores para confrontá-las enriquecendo o
trabalho. Registramos que durante a pesquisa foi utilizado o método descritivo.
Desse modo, quanto ao objeto foi abordado a pesquisa bibliográfica que
envolve toda a bibliografia mencionada ao longo do estudo. A bibliografia
pertinente propõe meios que definam, resolvam problemas e exploram novas
áreas, tendo por objetivo permitir ao cientista o reforço em comum com a
análise de pesquisas e manipulação de informações.

O método de abordagem é a união de fases utilizadas na investigação de


fenômeno ou na trilha do caminho da verdade (CERVO E DERVIAN, 1983). Em
sentido mais geral, o método é a ordem que se deve impor dos diferentes
processos necessários para atingir um fim dado ou um resultado desejado. Nas
ciências, entende-se por métodos o conjunto de processos que o espírito
humano deve empregar na investigação e demonstração da “verdade”.

O trabalho é dividido em cinco seções para melhor entendimento do tema: a


Introdução, três capítulos de embasamento teórico e as considerações finais.

O primeiro capítulo expõe a origem e a conceituação da “educação”, apontado


uma abordagem histórica, o educador na educação infantil e o papel do
educador no processo de adaptação da criança na pré-escola.

O segundo abordará a interferência da família na formação educacional das


crianças, a relação educando e educador e o terceiro aborda a afetividade e o
lúdico na aprendizagem infantil, mostrando a relação da afetividade com a
aprendizagem, o lúdico como forma prazerosa e facilitadora do processo
ensino aprendizagem, o papel do educador e a competência emocional que é
um fator de extrema importância no equilíbrio emocional do indivíduo.

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