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Atividade 5

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ATIVIDADE - COMPORTAMENTO MECÂNICO E TÉRMICO DOS

MATERIAIS
1. Uma empresa realiza alguns ensaios mecânicos de tensão - deformação em uma liga
de cobre, e obteve os seguintes dados:
Limite de escoamento de engenharia = 160MPa;
Módulo de elasticidade = 1,5 x 105 MPa;
Limite de resistência a tração de engenharia = 268MPa;
Deformação de engenharia = 0,20;
A redução da área logo antes da fratura é 35%.
Responda:
a) Estime a deformação de engenharia imediatamente antes do escoamento
Lei de Hooke:
σ =ε ∙ E
Considerando σ o limite de escoamento de engenharia, tem-se que:
σ
ε=
E
160 MPa
ε= 5
1,5 x 10 MPa
−3
ε =1,067 x 10
b) Qual é a deformação verdadeira? Explique.
A deformação verdadeira é definida por:
li
ϵ v =ln
l0
Como não ocorre variação do volume durante a deformação, tem-se que a
deformação verdadeira e de engenharia estão relacionadas de acordo com a seguinte
expressão:
ϵ v =ln ⁡(1+ ϵ)
ϵ v =ln ⁡(1+ 0,2)
ϵ v =0,182
Essa é a deformação verdadeira da liga de cobre.

c) Determine a tensão verdadeira correspondente ao limite resistência a tração


A tensão verdadeira pode ser calculada pela seguinte relação:
σ v =σ (1+ ϵ)
σ v =268 MPa(1+0,2)
σ v =321,6 MPa
d) A deformação verdadeira logo antes da fratura.
A deformação verdadeira é dada por:
li A0
ϵ v =ln =ln
l0 Ai
A redução da área logo antes da fratura é 35%.
Ai=(1−0,35) A0
Ai=0,65 A 0
Assim,

ϵ v =ln ( A0
0,65 A 0 )
ϵ v =ln ( 0,651 )
ϵ v =0,43
2. Uma amostra cilíndrica de uma liga de metal hipotética é tensionada por compressão.
Se seus diâmetros original e final são 30,00 e 30,04 mm, respectivamente, e seu
comprimento final é 105,20 mm, calcule seu comprimento original se a deformação for
totalmente elástica. Os módulos de elasticidade e cisalhamento para esta liga são 65,5 e
25,4 GPa, respectivamente.
Deformação lateral:
∆ d 30,04−30
ε L= = =1,333 x 10−3
d0 30
Coeficiente de Poisson:
E
G=
2(1+ v)
9
E 65,5 x 10
v= −1= −1
2G 2 ( 25,4 x 10 )
9

v=0,289
Deformação longitudinal:
−ε L −1,333 x 10−3 −3
εz= = =−4,61 x 10
v 0,289
Assim, tem-se que:
∆ L L−L0
ε z= =
L0 L0
L0 105,2 mm
L= =
1+ε z 1−4,61 x 10−3
L=105,69 mm
O comprimento original é de 105,69 mm.
3. O calor específico do silício é de 702 J/kg·K. Quantos J de calor são exigidos para
elevar a temperatura de um chip de silício (de volume = 6,25 × 10 –9 m3) da temperatura
ambiente (25°C) para 35 °C.
Tem-se que:
Q=m∙ C ∙ ∆ T
A massa é dada por:
m=ρ ∙ v
Considerando a densidade do silício 2330 kg/m3
kg −9 3
m=2330 3
∙6,25 x 10 m
m
m=1,456 x 10−5 kg
Assim, o calor é dado por:
−5 J
Q=1,456 x 10 kg ∙ 702 ( 35−25 )
kg · K
Q=0,102 J
A quantidade de calor exigida para elevar a temperatura do chip de silício é de
0,102 Joules.
4. À temperatura ambiente (25 °C), um pino de tungstênio com 5,000 mm de diâmetro é
muito grande para um furo com diâmetro de 4,999 mm de diâmetro em uma barra de
níquel. Para que temperatura essas duas peças precisam ser aquecidas a fim de que o
pino se encaixe?
A variação do diâmetro para o pino de tungstênio e a barra de níquel é dada por:
d f −d 0
=α l ( T f −T 0 )
d0

Isolando o diâmetro final, tem-se que:


d f =d 0 [ 1+α l ( T f −T 0 ) ]

Considerando o coeficiente linear de expansão térmica do tungstênio igual a 4,5


x 10-6 (ºC)-1 e do níquel igual a 12,7 x 10-6 (ºC)-1.
O diâmetro final do pino tem que ser igual ao diâmetro final do furo da barra.
Assim, tem-se que:

4,999 mm [ 1+12,7 x 10 (° C) ( T f −25 ° C ) ]=5 mm [ 1+ 4,5 x 10 (° C) ( T f −25 ° C ) ]


−6 −1 −6 −1

T f =49,4 ° C

As duas peças precisam ser aquecidas a 49,4°C para que o pino se encaixe.
5. Determine a taxa de perda de calor por metro quadrado através da parede refratária de
argila de um forno operado a 1.000 °C. A face externa da parede do forno está a 100 °C,
e a parede tem 10 cm de espessura.
Lei de Fourier:
∆T
Q̇=k
L
Considerando a condutividade térmica do tijolo refratário de argila igual a 6
W/m.K. Tem-se que:
W ( 1000−100 ) K
Q̇=6
m∙K 0,1m

Q̇=54 kW /m2
A taxa de perda de calor através da parede do forno é de 54 kW/m2.

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