FC2
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DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS
1º TRABALHO PRÁTICO
e := 13
Questão 1
Item a:
fck
fcd := = 40.402 MPa
1.4
Para saber a tensão que atua no concreto dada sua deformação, a NBR 6118, em seu item
8.2.10.1, define um diagrama tensão-deformação idealizado, em que os valores de ε e σ são
dados em módulo.
Os valores adotados, no concreto desta questão [Conc.de alta resistência - fck > 50MPa], para os
parâmetros εc2 (deformação específica de encurtamento do concreto no início do patamar
plástico) e εcu (deformação específica de encurtamento do concreto na ruptura) são os seguintes:
2 0.085 0.53 -3
εc2 := + ( fck - 50) = 2.23 10
1000 1000
1.2
4 εc1 :=
εcu :=
2.6
+
35 ( 90 - fck ) -3 1000
= 3.038 10
1000 1000 100
2.5
εc2 :=
4 1000
( 90 - fck )
n := 1.4 + 23.4 = 1.693
100 -1.8
εc3 :=
1000
n
εc
σc( εc) :=
0.85 fcd 1 - 1 -
εc2
if εc < εc2
( 0.85 fcd ) if εc εc2 1.2
1000
x := y :=
εc := 0 , ..
0.001 6.5 2.5
1000 1000 1000
45.83
36.67
( )
σc εc
27.5
y
18.33
9.17
0
-3 -3 -3 -3 -3 -3
0 1 10 210 3 10 410 5 10 610
εc , x
Através das fórmulas fornecidas pela NBR 6118, para cálculo de εc2, εcu, n e σc (ou através do
gráfico acima elaborado) é possível concluir que:
1.2
εc1 :=
1000
( )
σc εc1 = 22.987 MPa [Tensão de Compressão]
2.5
εc2 :=
1000
( )
σc εc2 = 34.342 MPa [Tensão de Compressão]
Ainda assim essa solicitação de tração, numa análise no ELS, para o concreto é muito maior do
que ela resiste. Segundo a norma o concreto só resiste a tensões de tração equivalentes à uma
deformação de 0.15‰, ou seja a deformação fornecida ε= + 1.80‰ >>>>> εrcu.
-1.8
εc3 := σc( 0 ) = 0 MPa [Tensão de Tração]
1000
Item b:
Segundo a NBR 6118 (item 8.2.8), quando não forem realizados ensaios para a determinação do
módulo de elasticidade do concreto, estima-se o mesmo como sendo:
1
3
Eci := 21.5 10 αe + 1.25
3 fck 4
= 4.913 10 MPa [Para concretos com fck de 55 a 90 MPa]
10
fck
αi := 0.8 + 0.2 = 0.941 [αi < 1 OK!]
80
4
Ecs := αi Eci = 4.625 10 MPa [Módulo de Elasticidade a ser considerado em
análises estruturais]
Item c:
A resistência do concreto à tração pode ser determinada pelo ensaio de compressão diametral, de
acordo com a NBR 7222. Na ausência de ensaios, seus valores médio e característicos - inferior e
superior - podem ser estimados em função da resistência à compressão fck, já conhecida, pela
fórmula:
f ctm := 2.12 ln( 1 + 0.11 fck ) = 4.191 MPa [Para concretos com fck de 55 a 90 MPa]
Questão 2:
Item a:
1.2 1 +
N
εs1 :=
200 -3
= 1.326 10
1000
-2.2 1 +
N
εs2 :=
200
= -2.431 10
-3
1000
No ELU, para o aço, considera-se um diagrama tensão-deformação bilinear genérico, definido pela
NBR 6118, item 8.3.6. O patamar de escoamento é definido, sem acréscimo de tensões após a
deformação de escoamento.
f yk
f yd1 := = 43.478 kN/cm²
1.15
f yd1 -3
εyd1 := = 2.07 10
Es
Como o gráfico de tensão-deformação do aço é uma reta bilinear com sua inclinação sempre
igual, valendo Es, para encontrar as tensões de deformação no concreto basta aplicar a lei de
Hooke quando as deformações estiverem dentro de um intervalo de -εyd até + εyd. Ou seja,
tanto para tração, quanto para compressão, se as deformações estiverem dentro do intervalo
mencionado basta aplicar a lei de Hooke para descobrir a tensão de deformação atuante. Caso
as deformações excedem esse intervalo e superem a taxa de 2.07‰ , o aço plastificando, as
tensões de escoamento atingem seu patamar e ficam constantes em fyd ou fycd (a depender do
tipo de solicitação) até a deformação correspondente à ruptura de 10‰ (para tração) e -3.5‰
(para compressão).
[Lei de Hooke: σ = E.ε]
Para a primeira deformação deste item a tensão é de tração (sinal positivo) e não supera a
deformação de escoamento do aço ( < 2.07‰). Portanto podemos através da fórmula abaixo
calcular sua tensão de deformação:
( )
σs εy := (Es εy) if -εyd1 εy εyd1
10
(fyd1 ) if εyd1 < εy
1000
-3.5
(-fyd1 ) if
1000
εy -εyd1
( )
σs εs1 = 27.846 kN/cm² [Tensão Tração] [Resposta questão 2 item a.1]
Para a segunda deformação desta questão a tensão é de compressão (sinal negativo) e supera a
deformação de escoamento do aço ( > 2.07‰). Portanto podemos através da mesma fórmula
acima calcular sua tensão de deformação, ou apenas afirmar de que como sua deformação foi
superior a deformação correspondente ao escoamento do aço, a tensão, neste caso é constante e
igual em módulo ao fyd:
( )
σs εs2 = -43.478 kN/cm² [Tensão Compressão] [Resposta questão 2 item a.2]
Item b:
1.2 1 +
N
εs3 :=
200
= 1.326 10
-3
1000
-2.2 1 +
N
εs4 :=
200
= -2.431 10
-3
1000
f yd2 -3
εyd2 := = 2.484 10
Es
O fato de aumentar a resistência característica do aço, de 50 para 60 MPa, muda seu valor de
tensão e deformação de escoamento. Isso significa que a linha de tensão-deformação translada pra
cima e para direita, mas continua sendo bilinear e tendo Es=21000 kN/cm2, portanto podemos
continuar aplicando a Lei de Hooke para deformações menores que a deformação de escoamento
para o Aço CA-60 (εyd = 2.484‰) e para as deformações superiores à esse valor a tensão de
deformação será igual em módulo à tensão de escoamento do aço analisado.
Para a primeira deformação deste item a tensão é de tração (sinal positivo) e não supera a
deformação de escoamento do aço ( < 2.484‰). Portanto podemos através da fórmula abaixo
calcular sua tensão de deformação:
( )
σs2 εy := ( Es εy) if -εyd2 εy εyd2
10
( fyd2 ) if εyd2 < εy
1000
-3.5
( -fyd2 ) if
1000
εy -εyd2
( )
σs2 εs3 = 27.846 kN/cm² [Tensão Tração] [Resposta questão 2 item b.1]
Para a segunda deformação deste item a tensão é de compressão (sinal negativo) mas não supera
a deformação de escoamento do aço ( > 2.484‰). Portanto podemos através da mesma fórmula
acima calcular sua tensão de deformação:
( )
σs2 εs4 = -51.051 kN/cm² [Tensão Compressão] [Resposta questão 2 item b.2]
Que é ligeiramente inferior à tensão de escoamento, visto que a deformação deste item quase
chega na deformação de escoamento do Aço CA-60 a resposta é bem consistente.
( )
σs εy := Es εy if -εyd1 εy εyd1 ( )
σs2 εy := ( Es εy) if -εyd2 εy εyd2
10 10
(fyd1 ) if εyd1 < εy
1000
( fyd2 ) if εyd2 < εy
1000
-3.5 -3.5
(-fyd1 ) if
1000
εy < -εyd1 ( -fyd2 ) if
1000
εy < -εyd2
-3.50 -3.49 10
εy := , ..
1000 1000 1000
30
( )
σs εy
0
σs2 ( εy)
- 30
- 60
-3 -4 -3 -3
- 3.5 10 - 1.25 10 3.25 10 6.625 10 0.01
εy
Questão 3:
Dados:
e = 13 cm
Item a:
Caso a menor dimensão de lajes em balanço, pilares e pilares-parede for inferior à 19cm,
deverá ser considerado um coeficiente adicional (γn) de majoração de cargas
b := e = 13 cm
Sendo b a menor dimensão da seção transversal da peça em cm, de acordo com o item 13.2.3
da norma.
O coeficiente adicional é justificado pelo aumento de probabilidade de falhas de construção em
peças estreitas/esbeltas e da maoir importância relativa dos desvios construtivos.
A norma estabelece coeficientes de ponderação para cada tipo de situação; a que nos deparamos
diante dessa item é na condição de fase de construção, quando as ações são desfavoráveis, no
ELU, na qual a norma define os seguintes coeficientes de ponderação:
( )
Mdc := 1.3 Mgk + 1.2 Mvck γn = -39.991
Item b:
A norma estabelece coeficientes de ponderação para cada tipo de situação; a que nos deparamos
diante dessa item é na condição de combinação última normal, quando as ações são desfavoráveis,
no ELU, na qual a norma define os seguintes coeficientes de ponderação:
Fd =(1.4 Fgk + 1.4 Fqk + 1.2 Fεk)γn
( )
Mdn := 1.4 Mgk + 1.4 Mvnk γn = -45.755
Questão 4:
Dados:
Considerar Flexão Composta Reta - em torno do eixo X
50
f yd :=
Aço CA-50 f k := 50 MPa εyd := 2.07 ‰ 1.15
40
fck 40MPa f cd := = 28.571 MPa
1.4
b := 0.30 m b := 30 cm
h := 0.65 m h := 65 cm²
d lin := 0.05 m
x := 69.8 cm
Item a:
Para determinar os valores das deformações nas armaduras de aço é preciso primeiro saber em
que domínio, que a norma estabelece, nós estamos.
Os esforços, para esta questão estão esquematizados a seguir:
O esquema de tensões mostra que a seção está comprimida tanto em sua face superior, quanto
inferior; para essa situação é possível afirmar que estamos no domínio 5 (Compressão não
uniforme, sem tração).
Para o domínio 5 temos, segundo a norma, que:
-x 14
εc := = -3.328 ‰
( x 7 - h 3 )
As deformações específicas no nível da armadura genérica i, podem ser obtidas por relações
geométricas. Em que no final se obtem a seguinte equação para deformação na armadura:
onde ti é a distância da face infeior ao centro de gravidade da seção/camada que se deseja obter as
deformações.
t1 + x - h
εs1 := εc
x = -4.673 10- 4
1000
t2 + x - h
εs2 := εc
x = -3.09 10- 3
1000
Item b:
εs1 < εyd [Portanto podemos aplicar a Lei de Hooke para saber as tensões,
porque o aço ainda não plastificou.]
εs2 > εyd [Nesse caso a deformação foi tanta que o aço plastificou, portanto
consideramos que a tensão de compressão no aço é -fyd]
item c:
0.8 x = 55.84
Uma verificação que deve ser feita para o cálculo das tensões no concreto é se a "normalização"
do diagrama parábola - retângulo é aceita; para isso 0.8x deve ser menor que 1 e nesse caso é,
portanto o cálculo de Fc será:
-1 3
Fc := -0.85 f cd 10 b 0.8 x = -4.068 10 kN [tensão de compressão]
item d:
Para o equilíbrio de momentos é necessário definir a distância e do ponto de aplicação da força
Fc à face inferior da seção, que é dada por:
t c := h - 0.4x = 37.08 cm
O equilíbrio entre forças externas aplicadas e forças internas leva aos esforços externos
equilibrantes. Para o esforço normal resistênte de cálculo Nd, temos:
N d := Fc +
Fi
i
Fi é a força na armadura, que pode ser calculada, como:
3
N d := Fc + Fs1 + Fs2 = -4.452 10 kN
item e:
De maneira análoga ao item anterior por equilíbrio de forças é possível determinar o Momento
Resistênte Md atuando, como:
t 1 := 5
t 2 := 60
h
Md := Nd - Fc t c -
2 ( Fi t i )
i
h 4
Md := N d - Fc t c - Fs1 t 1 - Fs2 t 2 = 2.53 10 kN.cm
2
Md := 253 kN.m