Hidro Bless
Hidro Bless
Hidro Bless
Índice
Introdução…………....………………………………………………………………………...….2
1.Objectos….……………………………………………………………………………………...3
2.Conceitos……....………………………………………………………………………………. 4
2.1.Características Climáticas. ……………………………………………………………………5
2.2.Características Fisiográficas..…………………………………………………………………5
2.3.Sistema de Drenagem…………………………………………………………………………6
2.4.Relevo de uma Bacia……………………...…………………………………………………..6
3.0.Localização Do Rio Ligonha …………………………………………………………………8
3.1.Caracterização Fisiográfica da Bacia do Rio Ligonha………………….…………………….8
3.2.Curva Hipsométrica…………………………………………………………………………..8
3.3.Perfil do Rio……………...……………………………………………………………………9
3.4.Ordem do rio pelo critério de Horton-Strahler……………………………….………………9
3.5.Geologia……………………………………………………………………………………….9
3.6.Vegetação e Uso de Terra……………………………………………………….…………….9
3.7.Área da Bacia Hidrográfica do Rio ligonha…………………………………………………10
3.8.Perímetro…….……………………………………………………………………………….10
3.9.Factor Forma (Kf)……………………………………………………………………………10
3.10.Índice de Compacidade….………………………………………………………………….10
3.11.Altitude Média (��) e Altura Média (�)…………………..…………………………………
11
3.12.Declive Média do Leito………………………………………………….…………………11
3.13.Declive médio da bacia……………………………………………………………………..12
3.14.Densidade de Drenagem……………………………………………………………………12
3.15.Percurso Médio a Superfície……………………………………………………………….12
3.16.Razão de Bifurcação………………………………………………………………………..12
3.17.Anexos ……………………………………………………………………………………..13
Conclusão………………………………………………………………………………………..20
Referencia bibliográfica………………………………………………………………………….21
Introdução
A bacia hidrográfica constitui a unidade mais conveniente para a gestão dos recursos hídricos. O
comportamento hidrológico duma bacia hidrográfica é essencialmente uma função das
características climáticas da região e das características fisiográficas da bacia. O presente
trabalho é referente a estudos feitos na caracterização fisiográfica da bacia hidrográfica do rio
Ligonha. De forma a clarificar o leitor foram apresentados conceitos básicos de alguns termos
usados com frequência ao longo do relatório. Foi também apresentada uma descrição do rio em
estudo, desde as características climáticas até as geológicas, assim como as fisiográficas que
permitiram conhecer o comportamento hidrológico do rio. De forma clara foram apresentados
resultados e indicados os significados dos mesmos. Em anexos estão apresentados mapas criados
para a representação da bacia hidrográfica do rio Ligonha, neles estão apresentados o que diz
respeito ao rio principal e seus afluentes, curvas de nível, postos pluviométricos, geologia,
vegetação e uso de solo.
Utilizamos o programa Quatum GIS para casos de extracções de bacias e figuras das bacias
hidrológicas
1. OBJECTIVOS
O presente trabalho tem como objectivos:
1.1. Geral
Adquirir conhecimentos sólidos teóricos na disciplina de Hidrologia, referentes a Caracterização
de uma bacia hidrográfica.
1.2. Específico
Fazer a caracterização fisiográfica da bacia hidrográfica do rio Ligo
2.Conceitos
Conceitos básicos
Hidrografia
É a ciência que pesquisa e mapeia todos os recursos hídricos do planeta Terra. (JOAQUIM,
2002).
Rios
São cursos naturais de água que se deslocam de níveis mais altos (nascentes) até níveis mais
baixos (foz). (HIPÓLITO e VAZ, 2011).
Oceanos
Vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da Terra e envolve os continentes.
(JOAQUIM, 2002)
Afluente
Afluente é um curso de água, que desemboca em um outro rio. É o nome dado aos rios e cursos
de água menores que desaguam em rios principais. Um afluente não flui directamente para um
oceano, mar ou lago. Os Afluentes e o rio principal servem para drenar uma determinada bacia
hidrográfica.
Confluência
É o ponto de junção entre um rio e um afluente. E um termo geográfico tipicamente utilizado
para definir a junção de dois ou mais
Bacias Hidrográficas
São regiões geográficas formadas por rios que desaguam num curso principal de água.
(Joaquim, 2002) mencionou Viessman, Harbaugh e Knapp, definindo a Bacia Hidrográfica como
sendo uma área definida topograficamente, drenada por um curso de água ou um sistema
conectado de cursos de água tal que toda vazão efluente é descarregada através de uma simples
saída.
Escoamento
Processo de movimentação das moléculas de um fluido, umas em relação às outras e aos limites
impostos.
Caudal
É o volume de fluido que atravessa uma dada área por unidade de tempo. O comportamento
hidrológico duma bacia hidrográfica é essencialmente umas funções das características
climáticas da região e das características fisiográficas da bacia.
Área de Drenagem
A área de drenagem, A, é a área da projecção horizontal da superfície da bacia hidrográfica.
(HIPÓLITO e VAZ, 2011).
Perímetro
O perímetro da bacia, P, é o perímetro da projecção horizontal da superfície da bacia
hidrográfica. (HIPÓLITO e VAZ, 2011).
Factor de Forma
O factor de forma, Kf, é a relação entre a largura média e o comprimento da bacia. O
comprimento da bacia é definido como o comprimento, L, do seu curso de água mais longo. A
largura média, (ℓ), é definida como a largura dum rectângulo com o mesmo comprimento e com
a mesma área. (HIPÓLITO e VAZ, 2011).
Rectângulo Equivalente
O rectângulo equivalente é o rectângulo com área e perímetro iguais aos da bacia.
Permite uma melhor visualização da distribuição do relevo de uma bacia hidrográfica.
Constância do Escoamento
Quanto a constância do escoamento os rios e seus afluentes, podem ser: Perenes contêm água
durante todo o tempo; Intermitentes escoam durante as estações de chuvas e secam nas de
estiagem; Efémeros existem apenas durante ou imediatamente após os períodos de precipitação.
Ordem dos Cursos de Água
Reflecte o grau de ramificação ou bifurcação dentro de uma bacia. (HIPÓLITO e VAZ, 2011)
citaram Horton como tendo sugerido que a confluência de duas linhas de água de ordem n gera a
jusante uma linha de água de ordem n+1.
Densidade de Drenagem
Segundo Hipólito e Vaz (2011) É expresso pela relação entre o comprimento total dos cursos de
água de uma bacia e a sua área total. Varia de 0,5 Km/Km² para as bacias de drenagem pobre, a
3.5 ou mais, para bacias excepcionalmente bem drenadas.
Altura Média
Representa uma carga potencial hipotética a que estão sujeitos os volumes de excesso de chuva e
constitui um factor que afecta o tempo que levaria as águas para atingir a secção de controlo.
(HIPÓLITO e VAZ, 2011).
Perfil do Rio
Segundo Hipólito e Vaz, (2011), O perfil do rio é a representação gráfica da função z (L), em
que z é a cota duma dada secção do rio, e L, a respectiva distância à secção de referência. Para os
rios principais, a secção de referência habitualmente adoptada é a foz do rio.
Curva Hidrodinâmica
Segundo Hipólito e Vaz (2011), A curva hidrodinâmica representa as possibilidades energéticas
da bacia.
3.5. Geologia
A formação geologica da bacia é constituida por secundário, terciário e quaternário, na bacia
encontram-se rochas sedimentares, metamórficas constituidas por metassedimentos e intrusivas
as que mais predominam, constituídas por granitos e sienitos.
A informação relativa a geologia da bacia hidrográfica do rio Ligonha é apresentada no mapa do
(ver Anexo 4.)
3.8. Perímetro
Perímetro da bacia (P) = 1 139km
Comprimentos
Comprimento total dos cursos de água (Lt) = 1 398km
Comprimento do curso principal do rio (L) = 446km
10 | Hidrologia e Recursos
Bacia hidrográfica de Ligonha Beira,
5 954,10
𝒛=
15 058 = ���, ��
Conclui-se que: A bacia do rio Ligonha, tem a sua secção de referência a foz no oceano,
portanto as altitudes e as alturas são coincidentes, logo:
𝑯=𝒛 = ���, ��
Conclui-se que: Esta igualdade dá indicação que o rio em estudo é um rio principal e não
afluente e que desagua no oceano. Este valor é relativamente baixo, indicando que a bacia
apresenta um escoamento superficial lento assim como subterrâneo e representa uma
zona de valores baixos de precipitação e de baixa temperatura.
11 | Hidrologia e Recursos
Bacia hidrográfica de Ligonha Beira,
=> �� = �,
����
12 | Hidrologia e Recursos
Bacia hidrográfica de Ligonha Beira,
Conclui-se que: É um valor significativamente baixo, o que indica com clareza que menor será a
velocidade com que se processa o escoamento superficial e, consequentemente, maior será o
tempo que a água leva a atingir o sistema de drenagem, não permitindo o aparecimento de
maiores pontas de cheias assim como menor infiltração de água no solo e sem possibilidades de
gerar erosão pelo transporte das partículas do solo.
1
�� => �� = �. �� 𝐤𝐦
= 2𝑥0.093��
−1
Visto que 𝜆 ����𝑥� e Lp ����� então conclui-se que a bacia é mal drenada com
possibilidade de cheias
12 | Hidrologia e Recursos
Bacia hidrográfica de Ligonha Beira,
3.16.Razão de Bifurcação
K=4; N=548
� −1 4−1
��� = 𝑁= 548 = 8
13 | Hidrologia e Recursos
Bacia hidrográfica de Ligonha Beira,
3.17. Anexos
1. Bacia Hidrográfica do Rio Ligonha
2. Curva Hipsométrica
3. Ordem do rio pelo critério de Horton-Strahler
4. Geologia da Bacia do Rio Ligonha
5. Vegetação e Ocupação de Solo na Bacia do Rio Ligonha
6. Faixas de Altitudes da Bacia do Rio Ligonha
14 | Hidrologia e Recursos
Bacia hidrográfica de Ligonha Beira,
14 | Hidrologia e Recursos
Bacia hidrográfica de Ligonha Beira,
2-Curva Hipsométrica
15 | Hidrologia e Recursos
Bacia hidrográfica de Ligonha Beira,
16 | Hidrologia e Recursos
Bacia hidrográfica de Ligonha Beira,
17 | Hidrologia e Recursos
Bacia hidrográfica de Ligonha Beira,
18 | Hidrologia e Recursos
Bacia hidrográfica de Ligonha Beira,
19 | Hidrologia e Recursos
Bacia hidrográfica de Ligonha Beira,
Conclusão
Após muitas pesquisas o grupo constatou que indicadores acima determinados são
suficientemente claros quanto ao seu resultado, podendo de forma sumaria concluir-se que a
bacia tem forma alongada, acidentada e um declive médio muito baixo, estes indicadores e a
ocupação do solo essencialmente formada por vegetação, permitem dizer que a bacia apresenta
uma velocidade de escoamento baixa, originando assim infiltração, menores pontas de cheia e
evapotranspiração.
20 | Hidrologia e Recursos
Bacia hidrográfica de Ligonha Beira,
Referências bibliográficas
Hipólito, J. R. e A. Carmo Vaz, Hidrologia e Recursos Hídricos, 2011, IST Press, Lisboa.
Vaz, A.C, Manual da disciplina de hidrologia, 2007, Maputo
Joaquim, L, 2002, Apostila de Hidrologia e Drenagem, [www.ceset.unicamp.br], 2002,
23/08/2011.
R. Brito, S. Famba, P. Munguambe, N. Ibraimo and C. Julaia; Profile of the Ligonha Basin in
Mozambique a contribution to the Challenge Program on Water and Food Project 17 “;
Departamento de Engenharia Rural, Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal, Universidade
Eduardo Mondlane, CP 257, Maputo, Moçambique
21 | Hidrologia e Recursos