3 Derivadas
3 Derivadas
3 Derivadas
br)
DERIVADA
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑎 𝜃 𝑦1 − 𝑦0
𝑡𝑔 𝜃 = 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝜃 = =𝑚
𝑥1 − 𝑥0
Assim,
𝑦1 − 𝑦0
=𝑚 → Inclinação da reta tangente.
𝑥1 − 𝑥0
Assim,
𝑓 (𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝑓(𝑥)
𝑚 𝑠𝑒𝑐 =
∆𝑥
Com isso,
𝑓 (𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝑓(𝑥)
𝑓´(𝑥 ) = lim 𝑚𝑡𝑔 = lim 𝑚𝑠𝑒𝑐 = lim
∆𝑥 →0 ∆𝑥
Ou seja,
𝑓 (𝑥+ ∆𝑥)−𝑓(𝑥)
𝑓´(𝑥 ) = lim → Derivada da função f
∆𝑥 →0 ∆𝑥
Exemplos:
= 4𝑥
𝑦 − 𝑓 (𝑥0 ) = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
𝑦 − 11 = 8(𝑥 − 2)
𝑦 = 8𝑥 − 5
➢ REGRAS DE DERIVAÇÃO
• Regra da Constante:
𝑑
𝑓´(𝑥 ) = 0 𝑜𝑢 (𝑐 ) = 0
𝑑𝑥
• Regra da Potência:
𝑑
𝑓´(𝑥 ) = 𝑛. 𝑥 𝑛−1 𝑜𝑢 (𝑥 𝑛 ) = 𝑛. 𝑥 𝑛−1
𝑑𝑥
𝑑
𝑔´(𝑥 ) = 𝑐. 𝑓´(𝑥 ) = 𝑐. 𝑛. 𝑥 𝑛−1 𝑜𝑢 (𝑔(𝑥 )) = 𝑐. 𝑛𝑥 𝑛−1
𝑑𝑥
• Regra da Soma:
𝑑
(𝑓(𝑥 ) + 𝑔(𝑥 ))´ = 𝑓´(𝑥 ) + 𝑔´(𝑥 ) 𝑜𝑢 [𝑓 (𝑥 ) + 𝑔(𝑥 )]
𝑑𝑥
𝑑 𝑑
= [𝑓 (𝑥 )] + [𝑔(𝑥 )]
𝑑𝑥 𝑑𝑥
ℎ´(𝑥 ) = 6𝑥 + 28𝑥 3
• Regra da Subtração:
𝑑
(𝑓 (𝑥 ) − 𝑔(𝑥 ))´ = 𝑓´(𝑥 ) − 𝑔´(𝑥 ) 𝑜𝑢 [𝑓(𝑥 ) − 𝑔(𝑥 )]
𝑑𝑥
𝑑 𝑑
= [𝑓 (𝑥 )] − [𝑔(𝑥 )]
𝑑𝑥 𝑑𝑥
Cálculo 1 – Profa. Elizabete L. da Silva (elizabete.silva@fmu.br)
• Regra do Produto:
Se 𝑓 (𝑥 ) e 𝑔(𝑥) são duas funções deriváveis no ponto x, o produto 𝑓(𝑥 ). 𝑔(𝑥)
também é derivável, ou seja,
ou
𝑑 𝑑 𝑑
[𝑓 (𝑥 ) − 𝑔(𝑥 )] = [ [𝑓 (𝑥 )]. 𝑔(𝑥 )] − [𝑓 (𝑥 ). [𝑔(𝑥 )]]
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
• Regra do Quociente:
ou
𝑑 𝑑
[ [ ( )] ( )] ( ) [ ( )]
𝑑 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 𝑓 𝑥 . 𝑔 𝑥 − [𝑓 𝑥 . 𝑑𝑥 𝑔 𝑥 ]
[ ]=
𝑑𝑥 𝑔(𝑥) [𝑔(𝑥 )]2
𝑓 (𝑥 ) 5𝑥 4 − 𝑥 2 − 20𝑥 4 + 𝑥 2 − 20𝑥 3 + 2𝑥
( )´ =
𝑔 (𝑥 ) [5𝑥 4 − 𝑥 2 ]2
𝑓 (𝑥 ) −15𝑥 4 − 20𝑥 3 + 2𝑥
( )´ =
𝑔 (𝑥 ) [5𝑥 4 − 𝑥 2 ]2
• Regra da cadeia
Usamos quando queremos derivar uma função composta. Sejam duas funções
deriváveis f e g, onde F = g(f(x)). Então
Exemplos:
𝑦 ′ = 𝑎 𝑥 . ln 𝑎 (𝑎 > 0 e 𝑎 ≠ 1)
1
𝑦′ = . log 𝑎 𝑒 (𝑎 > 0 e 𝑎 ≠ 1)
𝑥
• 𝑓 (𝑒 𝑥 )´ = 𝑒 𝑥
1
• 𝑓 (ln 𝑥 )´ = 𝑥
• 𝑓 (𝑎𝑥 )´ = 𝑎𝑥 . ln 𝑎
• 𝑓 (𝑠𝑒𝑛𝑥 )´ = 𝑐𝑜𝑠𝑥
• 𝑓 (𝑐𝑜𝑠𝑥 )´ = −𝑠𝑒𝑛𝑥
• 𝑓 (𝑡𝑔𝑥 )´ = 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥
• 𝑓 (𝑠𝑒𝑐𝑥 )´ = 𝑠𝑒𝑐𝑥. 𝑡𝑔𝑥
• 𝑓 (𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐𝑥 )´ = −𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐𝑥. 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥
• 𝑓 (𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 )´ = −𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 2𝑥
Exemplos:
1) 𝑦 = 𝑒 𝑥.ln 𝑥
Neste caso fazemos uma substituição, ou seja,
𝑢 = 𝑥. ln 𝑥 , e assim, 𝑦 = 𝑒 𝑢
Assim,
𝑦 ′ = 𝑒 𝑢 . 𝑢′
Cálculo 1 – Profa. Elizabete L. da Silva (elizabete.silva@fmu.br)
𝑦 ′ = 𝑒 𝑥.ln 𝑥 . (𝑥. ln 𝑥) ′
1
𝑦 ′ = 𝑒 𝑥.ln 𝑥 . [𝑥. + ln 𝑥 .1]
𝑥
𝑦 ′ = 𝑒 𝑥.ln 𝑥 . (1 + ln 𝑥)
𝑒𝑥
2) 𝑦 = ln(𝑥+1)
𝑒𝑥
𝑢 = 𝑥+1 , e assim, 𝑦 = ln 𝑢
Assim,
𝑢′
𝑦′ =
𝑢
(𝑥 + 1). 𝑒 𝑥 − 𝑒 𝑥 . 1
(𝑥 + 1)²
𝑦′ =
𝑒𝑥
𝑥+1
𝑥
𝑦′ =
𝑥+1
Definição: Seja f uma função derivável. Se f’ também for derivável, então a sua derivada
𝜕²𝑓
é chamada derivada segunda de f e é representada por f” ( ).
𝜕𝑥²
1) 𝑓 ′(𝑥 )
𝑓 ′(𝑥 ) = 9𝑥² + 8
2) 𝑓′′(𝑥)
𝑓 ′′ (𝑥 ) = 18𝑥
3) 𝑓′′′(𝑥)
𝑓 ′′′(𝑥 ) = 18
Cálculo 1 – Profa. Elizabete L. da Silva (elizabete.silva@fmu.br)
➢ REGRA DE L’HÔSPITAL
𝑓(𝑥)
Definição: Se lim (𝑔(𝑥)) tem uma forma indeterminada 0/0 ou ∞/∞, então
𝑥→𝑎
𝑓 (𝑥 ) 𝑓′(𝑥 )
lim = lim
𝑥→𝑎 𝑔(𝑥) 𝑥→𝑎 𝑔′(𝑥)
𝑓′(𝑥)
Caso lim exista (sendo finito ou infinito). O mesmo vale se a é substituído por 𝑎+
𝑥→𝑎 𝑔′(𝑥)
𝑥²+3𝑥−10 0
1) lim 3𝑥²−5𝑥−2 = 0
𝑥→2
𝑒 2𝑥 ∞
2) lim =∞
𝑥→+∞ 𝑥³
Exercícios:
b) 𝑓 (𝑥 ) = 2𝑥 + 3 para 𝑥0 = 3
c) 𝑓 (𝑥 ) = −3𝑥 para 𝑥0 = −1
d) 𝑓 (𝑥 ) = 𝑥² − 3𝑥 para 𝑥0 = 2
e) 𝑓 (𝑥 ) = 5𝑥 4 + 𝑥 3 − 6𝑥 2 + 9𝑥 − 4 para 𝑥0 = 0
1
f) 𝑓 (𝑥 ) = para 𝑥0 = −2
𝑥
5𝑥²+3𝑥−9
g) 𝑓 (𝑥 ) = para 𝑥0 = 1
𝑥²+5
√𝑥
b) 𝑓 (𝑥 ) = 𝑥 2 + 𝑥 y) 𝑓 (𝑥 ) = 1−𝑥
2𝑥+3 𝑠𝑒𝑛 𝑥
u) 𝑓 (𝑥 ) = rr) 𝑓 (𝑥 ) = √ cos 𝑥
3𝑥
𝑥²+𝑥−2
v) 𝑓(𝑥) = ss) 𝑓 (𝑥 ) = 𝑠𝑒𝑛[𝑐𝑜𝑠(3𝑥 )]
𝑥³+6
1
w) 𝑓 (𝑥 ) = 𝑥 4 +𝑥²+1
______________________________________________________________________
Gabarito:
1 20
1) a) 8 b) 2 c) -3 d) 1 e) 9 f) − 4 g) 9
2) a) 0 b) 2𝑥 + 1 c) 100𝑥 99 d) 5 e) −3𝑥 2 f)
3𝑥 2 − 7
2 7 1
g) 6𝑡 5 − 25𝑡 4 − 1 h) 3 i) 2𝜋𝑟 j) √3 k) − 𝑥 8 l) −
𝑥²
2
24 1 7 √𝑥 5 4
m) − 𝑥7 n) 2 o) 2𝑎𝑥 + 𝑏 p) q) − 3
√𝑥 2 3 √𝑥 5
1 1
r) 4𝑠³ + 3𝑠² + 6𝑠 + 2 s) −27𝑥 8 + 30𝑥 4 + 4𝑥 3 t) − 𝑥²+2𝑥+1 u) − 𝑥2
3√𝑥³ 3 1 3 √𝑥
−𝑥 4 −2𝑥 3 +6𝑥 2 +12𝑥+6 −4𝑥 3 −2𝑥 + 2√𝑥 − −
2 2 √𝑥 2 √𝑥 2
v) w) (𝑥4 +𝑥²+1)² x) y)
(𝑥 3 +6)² 𝑥 (1−𝑥)²
3 𝑥
z) 2 aa) bb) 6(2𝑥 − 1)² cc) (20𝑥 3 + 30𝑥). (𝑥 4 +
√3𝑥+4 √𝑥 2 +2
3𝑥 2 − 2)4
1 𝑒𝑥
dd) 100. (4𝑥 − 𝑥 2 )99 . (4 − 2𝑥) ee) 𝑥 ff) − (1+𝑒𝑥)² gg)
10𝑡−20
(2𝑡+1)³
1 𝑒 𝑥 (𝑥 2 −2𝑥) 1
hh) − 3 ii)
𝑥4
jj) 𝑒 √𝑥 . 2 kk)
√(3𝑥−4)4 √𝑥
2 +5𝑥 )
𝑒 (𝑥 . (2𝑥 + 5)
3𝑥²+2
ll) 𝑥³+2𝑥+1 mm) cos 𝑥 nn) 𝑡(2 ln(2𝑡) + 1) oo) 2𝑠𝑒𝑛𝑥. 𝑐𝑜𝑠𝑥
➢ APLICAÇÕES DE DERIVADAS
• Taxa de variação:
Toda derivada pode ser interpretada como uma taxa de variação. Dada uma função
𝑦 = 𝑓(𝑥), quando a variável independente varia de 𝑥 para 𝑥 + ∆𝑥, a correspondente
variação de y será ∆𝑦 = 𝑓(𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝑓(𝑥). O quociente
∆𝑦 𝑓(𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝑓(𝑥)
=
∆𝑥 ∆𝑥
A derivada
𝑓 (𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝑓(𝑥)
𝑓 ′(𝑥 ) = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥
Portanto, quando 𝑙 = 4𝑚, a taxa de variação da área do quadrado será de 8m² por variação
de 1 metro no comprimento do lado.
∆𝐶
lim
∆𝑥→0 ∆𝑥
𝐶𝑀(𝑥 ) = 𝐶′(𝑥)
Dado tudo isso, a empresa Brastemp produz muitas máquinas de lavar e como o
fluxo é muito grande a empresa chegou a seguinte suposição. Suponha que o custo para
produzir x máquinas de lavar seja 𝐶 (𝑥 ) = 2000 + 100𝑥 − 0,1𝑥².
a) Determine o custo médio por máquina produzida durante a produção das
100 primeiras
máquinas.
O custo de produção das 100 primeiras máquinas é C(100), e o custo médio por
unidade é
C(100) 2000 + 100.100 − 0,1. (100)² 2000 + 10000 − 1000 11000
= = = = 110
100 100 100 100
• Máximos e mínimos:
A figura abaixo mostra o gráfico de uma função y = f(x), onde estão assinalados
pontos de abscissas c1 , c2 , c3 e c4 .
Esses pontos são chamados pontos extremos da função. Os valores f(c1 ) e f(c3 )
são chamados máximos locais (ou relativo) e f(c2 ) e f(c4 ) são chamados mínimos
locais (relativos).
Contudo, se uma função não cumprir as hipóteses do teorema, isto é, não estiver
em um intervalo fechado e não for contínua, pode ser que não exista máximo e mínimo,
como nos exemplos abaixo:
a) Esta função tem valor de mínimo b) Esta função contína não tem valor
𝑓 (2) = 0, mas nenhum valor de máximo mínimo nem máximo
O que acontece nos pontos marcados? O que significam essas retas? Exato,
estamos falando das derivadas nos pontos. Assim, temos teorema muito importante.
Contudo, esta definição não garante que num ponto crítico de uma função vai
existir máximo ou mínimo.
Observação: Esse método só é valido para funções que possua um número finito de
pontos críticos no intervalo fechado [a,b].
Exemplos:
1
a) f(x) = x³ − 3x 2 + 1, − ≤ x ≤ 4
2
f(0) = 0³ − 3.02 + 1 = 1
f(2) = 2³ − 3.22 + 1 = −3
f(4) = 4³ − 3.42 + 1 = 17
b) f(x) = ln(x 2 + x + 1) , − 1 ≤ x ≤ 1
• Valores nos pontos críticos:
1 2x + 1
f ′ ( x) = 0 ↔ . (2x + 1) = 0 ↔ =0 ↔ x
(x 2 + x + 1) (x 2 + x + 1)
1
=−
2
1 1 2 1 3
f (− ) = ln ((− ) + (− ) + 1) = ln ( ) = −0,3
2 2 2 4
Assim, comparando os números temos que o máximo absoluto é f(1) = ln3 = 1,1
1 3
e o mínimo absoluto é f (− 2) = ln (4) = −0,3 .
Cálculo 1 – Profa. Elizabete L. da Silva (elizabete.silva@fmu.br)
Teorema do Valor Médio: Seja f uma função que satisfaça as seguintes hipóteses:
𝑓(𝑏)−𝑓(𝑎)
Então, existe um número c em (a,b), tal que 𝑓 ′(𝑐 ) = .
𝑏−𝑎
Teste Crescente/Decrescente:
função 𝑓 (𝑥 ) = 𝑥³ − 7𝑥 + 6.
7 7
f ′ ( x) = 0 ↔ 3x² − 7 = 0 ↔ x′ = √ ou x ′′ = −√
3 3
7 7
Assim, os pontos críticos são √ e −√ . Agora, para analisarmos basta
3 3
7
• Para x < −√3 : pegamos −2 e temos que f ′ (−2) = 5 > 0.
7
• Para x > √3 , pegamos 2 e temos que f ′ (2) = 5 > 0.
7 7 7
(√ , +∞), e é decrescente no intervalo (−√ , √ ). Pelo critério
3 3 3
Agora, esse teste não fala nada sobre a concavidade da função. Para isso, usamos
outro critério.
Cálculo 1 – Profa. Elizabete L. da Silva (elizabete.silva@fmu.br)
1) Se 𝑓 ′′(𝑥 ) > 0 para todo 𝑥 ∈ (𝑎, 𝑏), então f é côncava para cima em (𝑎, 𝑏).
2) Se 𝑓 ′′(𝑥 ) < 0 para todo 𝑥 ∈ (𝑎, 𝑏), então f é côncava para baixo em (𝑎, 𝑏).
𝑓 (𝑥 ) = 𝑥³ − 7𝑥 + 6
𝑓 ′′(𝑥 ) = 0 → 6𝑥 = 0 → 𝑥=0
7 7 7
𝑓 ′′ (√3) = 6. √3 > 0 → f é côncava para cima em 𝑥 = √3 .
7 7 7
𝑓 ′′ (−√ ) = 6. (−√ ) < 0 → f é côncava para baixo em 𝑥 = −√ .
3 3 3
Portanto, a função tem concavidade para cima para todo valor de 𝑥 > 0, concavidade para
baixo para todo valor de 𝑥 < 0 e o ponto de inflexão é em 𝑥 = 0, como pode ser
observado no gráfico anterior.
______________________________________________________________________
Exercícios:
Determine:
a) A 𝐼𝑚(𝑓 );
b) 𝑓(−2), 𝑓(−3), 𝑓(−4), 𝑓 (4), 𝑓 (0), 𝑓(8) e 𝑓 (5) ;
c) Os extremos locais e absolutos, se existirem;
d) Intervalos onde f é crescente e decrescente;
e) Os pontos x tais que 𝑓 ′(𝑥 ) = 0;
Cálculo 1 – Profa. Elizabete L. da Silva (elizabete.silva@fmu.br)
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Gabarito:
38750 𝑙
3) a) 15100 b) 70 pessoas/ano
4) a) não existe c) 0 e) 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℝ
3 𝜋
b) 2 d) 2 + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℝ f) 0
1 1 1 1
C.C.: (− , ) C.B.: (−∞, − )e( , +∞) P.I.:
√3 √3 √3 √3
1 23
(± , )
3 9
√
c) Crescimento: (−∞, 4)
Decrescimento: (4,6)
Máximo: 𝑓 (4) = 4√2 Mínimo: não tem
C.C.: não tem C.B.: (−∞, 6) P.I.: não tem
• Problemas de otimização
Exemplos:
1) Um fazendeiro dispõe de 200 m de cerca para cercar dois currais adjacentes. Quais
devem ser as dimensões para que a área cercada seja máxima?
• Compreender o problema:
𝑃𝑐𝑒𝑟𝑐𝑎 = 200𝑚
O objetivo é encontrar as dimensões desses currais para que se tenha a maior área possível
• Funções:
𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = 4𝑥 + 3𝑦 (usado para a restrição)
Á𝑟𝑒𝑎 = 2𝑥𝑦 (o que queremos maximizar)
• Restrição: Como ele dispõe de 200 m, esse será nosso perímetro limite. Assim,
200 − 4𝑥
200 = 4𝑥 + 3𝑦 ↔ 𝑦=
3
Cálculo 1 – Profa. Elizabete L. da Silva (elizabete.silva@fmu.br)
• Substituição:
200 − 4𝑥 400𝑥 − 8𝑥²
𝐴 = 2𝑥𝑦 ↔ 𝐴 = 2𝑥 ( ) ↔ 𝐴=
3 3
• Pontos críticos:
𝐴′ ( 𝑥 ) = 0
(400 − 16𝑥 ). 3 − (400𝑥 − 8𝑥 2 ). 0 1200 − 48𝑥
𝐴′ ( 𝑥 ) = =
32 9
Assim,
1200 − 48𝑥 1200
=0 ↔ 1200 − 48𝑥 = 0 ↔ 𝑥= ↔ 𝑥 = 25𝑚
9 48
• Máximo e mínimo: Nesse caso, vamos verificar se esse ponto é de máximo usando o
Critério da derivada primeira.
1200 − 48.20
𝐴′(20) = ≅ 27
9
1200 − 48.30
𝐴′(30) = ≅ −27
9
Portanto, 25 é de máximo.
• Substituição: Substituindo na condição para encontrar y temos:
200 − 4.25 200 − 100 100
𝑦= = = ≅ 33𝑚
3 3 3
• Conclusão:
Portanto, para que a área seja máxima é preciso que cada curral tenha 25m de
comprimento e 33m de largura.
2) Dado um cone de geratriz igual a 5cm, determinar suas dimensões de modo que
se tenha o maior volume possível.
• Compreender o problema:
Cálculo 1 – Profa. Elizabete L. da Silva (elizabete.silva@fmu.br)
O objetivo é encontrar as dimensões desse cone para que se tenha o maior volume possível
• Funções:
1 1
𝑉 = 3 . 𝐴𝑏 . ℎ, onde 𝐴𝑏 = 𝜋. 𝑟². Assim, 𝑉 = 3 . 𝜋. 𝑟². ℎ
• Restrição: Como foi dado o valor da geratriz, usamos o triângulo que aparece na
figura e temos,
5² = 𝑟² + ℎ² ↔ 𝑟² + ℎ² = 25 ↔ 𝑟² = 25 − ℎ²
• Substituição:
1 1 25𝜋ℎ − 𝜋ℎ³
𝑉= . 𝜋. 𝑟². ℎ ↔ 𝑉 = . 𝜋. (25 − ℎ2 ). ℎ ↔ 𝑉=
3 3 3
• Pontos críticos:
𝑉 ′ (ℎ ) = 0
(25𝜋 − 3𝜋ℎ²).3 − (25𝜋ℎ − 𝜋ℎ³). 0 75𝜋 − 9𝜋ℎ²
𝑉 ′ (ℎ ) = =
32 9
Assim,
75𝜋 − 9𝜋ℎ² 75𝜋 25
=0 ↔ 75𝜋 − 9𝜋ℎ2 = 0 ↔ ℎ2 = ↔ ℎ2 = ↔ ℎ
9 9𝜋 3
5√3
= ≅ 2,9𝑐𝑚
3
• Máximo e mínimo: Nesse caso, vamos verificar se esse ponto é de máximo usando o
Critério da derivada segunda.
Portanto, para que o volume seja máximo é preciso que esse cilindro tenha 4cm de raio e
aproximadamente 2,9cm de altura.
• Compreender o problema:
• Funções:
• Restrição: Como neste caso não foi dado uma restrição, aparentemente, temos que
pensar um pouco. Sabemos que o cabo precisa descer o rio 3000 metros, e que o valor
de x e de 3000 − 𝑥 não podem ser negativos, acabamos criando nossa restrição, isso
é, a função custo tem como intervalo [0,3000].
2 5𝑥 2 25𝑥² 900². 16
↔ (√9002 + 𝑥 2 ) = ( ) ↔ 900² + 𝑥² = ↔ 𝑥² =
4 16 9
↔ 𝑥 = ±1200
Cálculo 1 – Profa. Elizabete L. da Silva (elizabete.silva@fmu.br)
Como nosso intervalo é [0,3000], temos que o nosso ponto crítico em questão é 𝑥 =
1200.
• Conclusão:
Concluímos, portanto, que o custo mínimo para a instalação do cabo será de R$ 14.700,00
e, para obtê-lo, o cabo deverá percorrer 1.800 metros por terra, a partir da fábrica, e 1.500
metros depois por água até a usina.
𝑥³
4) O custo para produzir certo produto é dado por 𝐶 (𝑥 ) = − 6𝑥 2 + 30𝑥 + 25.
3
• Compreender o problema:
• Funções:
O lucro é dado por 𝐿(𝑥 ) = 𝑅 (𝑥 ) − 𝐶(𝑥), onde R é a receita (o quanto se ganha com a
venda dos produtos) e C o custo para produzir esses produtos. A receita, sendo assim, é
dada por 𝑅(𝑥 ) = 10. 𝑥. Portanto,
𝑥3 𝑥3
𝐿(𝑥 ) = 𝑅(𝑥 ) − 𝐶 (𝑥 ) = 10𝑥 − + 6𝑥 2 − 30𝑥 − 25 = − + 6𝑥 2 − 20𝑥 − 25
3 3
𝐿′ (𝑥 ) = −𝑥 2 + 12𝑥 − 20
Assim,
−𝑥 2 + 12𝑥 − 20 = 0 ↔ 𝑥′ = 2 ou 𝑥" = 10
• Máximo e mínimo: Nesse caso, vamos verificar se esse ponto é de máximo usando o
Critério da derivada segunda.
𝐿′′ (𝑥 ) = −2𝑥 + 12
• Conclusão:
Portanto, o lucro máximo é de 𝐿(10) = 41,66. Note que o ganho da empresa deu-se,
pois o custo 𝐶 (10) = 58,33 e a receita 𝑅(10) = 100.
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Exercícios:
1) Um fazendeiro tem 1200m de cerca e quer cercar um campo retangular que está
na margem de um rio reto. Ele não precisa de cerca ao longo do rio. Quais são as
dimensões do campo que tem maior área?
2) Um fabricante de caixas de papelão pretende fazer caixas sem tampas a partir de
folhas quadradas de cartão com área igual a 576cm2, cortando quadrados iguais
nos quatro cantos e dobrando os lados para cima. Determinar o lado do quadrado
que deve ser cortado para se obter uma caixa com o maior volume possível.
3) Uma lata cilíndrica é feita para receber 1 litro de óleo. Encontre as dimensões que
minimizarão o custo do metal para produzir a lata.
4) Uma caixa com base quadrada deve ter um volume de 80 centímetros cúbicos.
Cada centímetro quadrado da tampa e do fundo custa R$ 0,20 e cada centímetro
Cálculo 1 – Profa. Elizabete L. da Silva (elizabete.silva@fmu.br)
Quais devem ser o comprimento e a largura do retângulo para que sua área seja
máxima.
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Gabarito:
Assim, o lado do quadrado da base deve ser 16cm e a altura da caixa 4cm.
3) Para minimizar o custo da lata o raio deve ser de aproximadamente 5,42cm e a altura
deve ser igual a duas vezes o valor do raio, ou seja, deve ser igual ao diâmetro.
4) A caixa deve ter lado da base de aproximadamente 3,42cm e altura de
aproximadamente 6,84cm.
5) R$40000 (𝑠 = 40).
6) Comprimento de 3 unidades e largura de 1,5 unidades.
Cálculo 1 – Profa. Elizabete L. da Silva (elizabete.silva@fmu.br)