Evangelismo Urbano PR Jorge Noda
Evangelismo Urbano PR Jorge Noda
Evangelismo Urbano PR Jorge Noda
JORGE NODA
EVANGELISMO URBANO
Pr. Jorge Noda. "Vo pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas" (Mc 16:15). Porque embora sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, para ganhar o maior nmero possvel de pessoas. Tornei-me judeu para os judeus, a fim de ganhar os judeus. Para os que esto debaixo da Lei, tornei-me como se estivesse sujeito Lei (embora eu mesmo no esteja debaixo da Lei), a fim de ganhar os que esto debaixo da Lei. Para os que esto sem lei, tornei-me como sem lei (embora no esteja livre da lei de Deus, e sim sob a lei de Cristo), a fim de ganhar os que no tm lei. Para com os fracos, tornei-me fraco, para ganhar os fracos. Tornei-me tudo para com todos, para de alguma forma salvar alguns. Fao tudo isso por causa do evangelho, para ser co-participante dele. Vocs no sabem que de todos os que correm no estdio, apenas um ganha o prmio? Corram de tal modo que alcancem o prmio. Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coraa que logo perece; mas ns o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. Sendo assim, no como corro com quem esmurra no ar. Mas esmurro o meu corpo e fao dele meu escravo, para que, depois de ter pregado a outros, eu mesmo no venha a ser reprovado (1 Co 9:19-27). "Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo", (2 Tm 4:2). "Vocs no dizem: Daqui a quatro meses haver a colheita? Eu lhe digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles j esto maduros para a colheita." (Jo 4:35). "Ao ver as multides, teve compaixo delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Ento lhes disse aos seus discpulos: A colheita grande, mas os trabalhadores so poucos. Peam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita." (Mt 9:36-38). A partir destas passagens da Palavra de Deus, podemos chegar a diversas concluses sobre evangelismo. Entre elas: 1. Evangelismo uma comisso, no uma opo. No temos a opo de no evangelizar. Deixar de seguir a Grande Comisso desobedecer diretamente as ordens expressas do Senhor Jesus. Podemos pensar em muitas justificativas para nossa omisso, mas nenhuma delas pode ser convincente diante do propsito revelado por Deus para nossas vidas. 2. Evangelismo abrange todas as pessoas, todas as raas, todas as naes, todas as classes sociais. Deus no nos chamou para fazer evangelismo a partir de nichos de mercado. O plano de Deus , usando um termo contemporneo, holstico. Envolve tudo, envolve todos. Isto, com certeza, inlclui os marginalizados, criminalizados e destitudos ao nosso redor. 3. Evangelismo envolve identificao com as pessoas em sua situao existencial. Jesus olho as multides e sentiu compaixo delas. O Senhor se identificava profundamente com a situao dos perdidos. Ele andou entre ns, comeu a nossa comida, vestiu as nossas roupas, comeu a nossa poeira, sentiu as nossas dores, participou das nossas alegrias, compreendeu o nosso mundo. Nada pode substituir o interesse autntico e sincero pelos outros, e um desejo de falar sua linguagem, para comunicar a mensagem do evangelho. Evangelismo uma construo de pontes. 4. Evangelismo implica em compromisso radical. Evangelismo no passatempo, nem deve servir de desencargo de conscincia. H renncias a serem feitas, a prioridades a serem realinhadas, h tempo a ser investido. O exemplo do apstolo Paulo contundente e constrangedor, quando pensamos em nosso estilo de vida materialista: Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma. (2 Co 12:15, RA). 5. Evangelismo deve ser um estilo de vida. Cultos evangelsticos, avanos evangelsticos, sadas evangelsticas tm o seu lugar no propsito de Deus. Mas isto no deve nos fazer pensar que somente em situaes programadas podemos evangelizar. A histria da igreja primitiva uma histria de cristos que fizeram do evangelismo um estilo de vida: no mercado, na escola, no lazer, no lar. 6. Evangelismo movido pela paixo pela glria de Deus. O fim de todas as coisas a glria de Deus. Deus est reunindo um povo para si que no adora a dolos, mas a ele como Deus nico e verdadeiro atravs da f em Jesus como Senhor e Salvador. 7. Evangelismo movido pela compaixo pelos perdidos. Quando pensamos na dor e angstica daqueles que no conhecem a Cristo, s podemos ser movidos da compaixo. Algumas dessas