É TEMPO DE PRIMÍCIAS PROFÉTICAS - Cópia
É TEMPO DE PRIMÍCIAS PROFÉTICAS - Cópia
É TEMPO DE PRIMÍCIAS PROFÉTICAS - Cópia
Como escrevemos nos dois primeiros estudos, as primícias são tipos da morte e
da ressurreição de Cristo (1 Co 15:20; Rm 11:16). A pessoa trazia uma massa de
2,2 litros amassada com sal, fermento, incenso e azeite. A oferta tinha sabor,
cheiro, crescia e era untada. Era uma oferta pacífica e era oferecida para celebrar
a comunhão com Deus. As outras ofertas eram para demonstrar
arrependimento por um pecado ou transgressão cometido. A oferta vegetal de
primícias era uma oferta para celebrar a paz com Deus. Era uma oferta que não
lembrava nenhum pecado, mas celebrava a comunhão, mostrando que não nos
aproximamos diante de Deus somente para lamentar derrotas e falhas, mas
para celebrar a nossa comunhão, agradecer, alegrar-se, falar com Deus, tratar
com ele, planejar com Deus.
Lv 2:8: E apresentarás ao Senhor Jeová a oferta (“oblação”) feita com tais coisas,
e a levará ao sacerdote, o qual a levará ao altar.
O punhado retirado da massa era queimado, assim como Cristo foi queimado
no altar de Deus em lugar de toda a massa. Foi esse punhado que a mulher de
Sarepta, gentia da Síria, entregou no altar em favor de Elias.
1 Rs 17:12: Mas, ela respondeu: “Pela vida do Senhor Jeová, teu Deus, que não
tenho pão, senão somente um punhado de farinha no vaso e um pouco de
azeite na botija; eis que estou colhendo um par de gravetos, para ir prepará-lo,
para mim e para o meu filho, para que o comamos e depois morramos”.
1 Rs 17:13: Elias lhe disse: “Não temas; vai e faze como disseste; mas,
primeiramente, faze-me dele uma pequena torta e traze-mo; depois, farás outra
para ti e para teu filho.
1 Rs 17:14: Porque assim diz o Senhor Jeová, Deus de Israel: A farinha da panela
não se acabará, nem o azeite da botija faltará, até ao dia em que o Senhor Jeová
faça chover sobre a terra”. (Lc 4:25,26)
1 Rs 17:15: Então, ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e comeram ele, ela e
a sua casa por muitos dias.
De acordo com o texto de Levítico, abaixo, ela respondeu ao profeta segundo
as exigências do unhado de farinha e ainda acrescentou o azeite que Caim não
ofereceu na sua oferta de vegetal.
Lv 2:9: E o sacerdote queimará uma parte da oferta vegetal, como memorial
(“punhado de farinha”) sobre o altar. É oferta queimada, de cheiro agradável ao
Senhor Jeová. (Lv 2:2; Êx 29:18)
Deus escolheu seus sacerdotes para receberem a parte que pertence a Deus.
Embora muitos ministros hoje em dia administrem mal as coisas de Deus, há
uma grande parte que teme a Deus e sabe administrar bem estas ofertas. Um
ministro pode ser assalariado, como pode viver das ofertas oferecidas; estas
ofertas devem ser distribuídas de acordo com as necessidades do sacerdócio;
mas as primícias eram as únicas ofertas dedicadas diretamente ao sacerdote.
Elas não poderiam ficar no Santuário. Eram o pão dos sacerdotes que a
ministravam. As outras ofertas ficavam em poder do Tabernáculo; mas as
primícias eram o mínimo que os sacerdotes trabalhadores daquele dia recebiam
como prêmio de seu labor diário.
Lv 2:11: Toda oferta de cereais que fizerdes, para ser queimada ao Senhor Jeová,
será sem levedura; e jamais oferecereis qualquer levedura, nem mel, nas ofertas
queimadas ao Senhor Jeová. (Lv 6:16,17; Êx 23:18; 34:25)
Lv 2:12: Somente podereis oferecer com tais elementos, se for oferta (“oblação”)
de primícias (“os primeiros frutos”); e jamais subirão ao altar como oferta
queimada de cheiro agradável ao Senhor Jeová. (Lv 7:13; 23:10,11)
Como a oferta de primícias era uma oferta segundo a natureza vegetal, deveria
ser amassada com sal. Não havia geladeira no Santuário. Ela deveria ser
conservada. Estas ofertas deveriam ser conservadas com sal. O nosso
testemunho é o sal. Nós somos o sal da terra. O nosso testemunho conserva as
nossas ofertas. Se Deus olhar para as ofertas e perceber que ela não tem o sal
do testemunho, seremos reprovados.
Lv 2:13: E em toda oferta vegetal apresentada colocarás sal. Que não falte à tua
oblação o sal do Pacto do Senhor Jeová, teu Deus. Em todas as tuas ofertas
oferecerás sal. (Mc 9:49; Nm 18:19)
Nenhuma oferta de primícias deveria ser apresentada sem estar untada com
azeite. Sem o Espírito da Graça tudo é religioso, tudo é obrigatório. Esta oferta
deve ser voluntária, livre, alegre, graciosa e generosa. As pessoas religiosas
odeiam isso. Elas querem viver sob a lei, sob obrigação, sob o medo
denominacional, sob a cara feita do bigode religioso. Quem tem o Espírito
Santo não vive assim; não vive nem na religiosidade nem na libertinagem. Vive
feliz obedecendo à Palavra de Deus. As pessoas que criticam isto dão seu
próprio testemunho: entre no face delas e vejam por si mesmos a cara delas e a
vida que vivem, o sal insípido que elas são. Derrame azeite na sua oferta.
Lv 2:15: E derramarás azeite sobre ela, e logo colocarás incenso de especiarias
aromáticas sobre ela. É oferta vegetal (“oblação de manjares”).
Jesus nos deu o exemplo: “Façam isso em memoria de mim. Eu vou morrer e
vou ressuscitar. Cada vez que vos reunirdes, lembrai da minha morte e da minha
ressurreição até que eu venha (parafraseado).” Ele foi o nosso punhado
derramado no altar e que nos santificou (Rm 11:16):
PRIMÍCIAS - PARTE 5
Os Cinco Significados de Primícias na Bíblia
A expressão “Primícias” ou “Primeiros frutos” tem cinco significados em toda a
Bíblia; hoje falaremos apenas desses significados. Estas palavras relacionadas às
primícias têm significados literais e simbólicos.
1. Oferta pela primeira colheita do ano: Isso incluía grãos (Êxodo 23:16; 34:22),
azeite (Números 18:12; Deuteronômio 18: 4), vinho novo (Números 18:12;
Deuteronômio 18: 4), mel (2 Crônicas 31: 5), lã de ovelha (Deuteronômio 18: 4),
frutas (Neemias 10:35) e os seus rebanhos e manadas (Deuteronômio 15:19):
Êx 23:16: E também a festa da Ceifa das Primícias dos teus labores, do que
houveres semeado no campo, e a festa da Colheita, no término do ano, quando
acabares de recolher o que semeaste. (Êx 34:22; Dt 16:13)
Ne 10:35: E que traríamos, anualmente, as primícias das nossas colheitas e todas
as primícias dos frutos de todas as nossas árvores, à casa do Senhor Jeová;
Ne 10:36: e os primogênitos dos nossos filhos e do nosso gado, como está
prescrito na Lei do Senhor Jeová. E que os primogênitos de nossas vacas e de
nossas ovelhas traríamos à Casa do nosso Deus, para os sacerdotes que
ministram na Casa do nosso Deus. (Êx 13:2)
Ne 10:37: Também concordamos que as primícias de nossa farinha, e dos frutos
de todas as nossas árvores, do vinho e do azeite, traríamos às câmaras da Casa
do nosso Deus; e daríamos a décima parte de nossas colheitas aos levitas,
porque os levitas são os que devem recolher os dízimos de todas as cidades
onde nós cultivamos. (Lv 27:30)
Êx 34:22: E celebrarás também a festa das Sete Semanas (“festa do
Pentecostes”), ou seja, a festa das Primícias (“dos primeiros frutos”) da sega do
trigo, e a festa da Colheita de fim de ano, ou seja, a festa dos Tabernáculos. (Êx
23:16; Dt 16:10)
Êx 34:23: Três vezes no ano, todo varão se apresentará diante de Jeová, o
Senhor, o Deus de Israel. (Êx 23:14-17; Dt 16:16)
Êx 34:24: Porque eu lançarei fora as nações de diante de ti e estenderei as tuas
fronteiras; e ninguém, pela cobiça, intentará invadir a tua terra, quando subires
para apresentar-te diante do Senhor Jeová, o teu Deus, três vezes ao ano.
Nm 18:12: Também designei para ti o melhor do azeite, e tudo o que há de
melhor do mosto e do trigo, dos primeiros frutos que eles ofertam ao Senhor
Jeová. (Êx 23:19; Dt 18:4; Ne 10:35; Êx 22:29)
Nm 18:13: Os frutos temporãos (“as primícias”) de tudo o que estiver na terra,
que eles trouxerem ao Senhor Jeová, serão para ti; todo aquele que estiver puro
em tua casa poderá comer deles. (Êx 22:29; 23:19; 34:26)
Nm 18:14: Toda oferta votada como anátema (“declarada como consagrada”)
será teu. (Lv 27:28)
Dt 18:3: Estes serão os direitos dos sacerdotes sobre o povo, sobre aquele que
oferecer um sacrifício, seja um boi ou uma ovelha: Dar-se-á ao sacerdote a
perna, as mandíbulas e o buxo, (Lv 7:34)
Dt 18:4: as primícias do teu trigo, do teu vinho e do teu azeite, e as primícias da
lã dos teus rebanhos lhe darás.
Dt 18:5: Porque a ele o Senhor Jeová, teu Deus, escolheu, dentre todas as tribos,
para servir eternamente em nome do Senhor, ele e os seus filhos.
Quando o povo de Deus dava as primícias o fazia com uma oferta de gratidão a
Deus; ele reconhecia que toda a colheita vinha da parte de Deus pois pertencia
a ele.
Era também uma expressão de fé de que novas colheitas viriam durante e
depois daquela.
Na parábola do louco cuja alma foi pedida, ele queria guardar tudo o que
colheu sem louvar ao seu Criador; não pretendia semear mais, nem colher. Ele
queria viver da sua única e última colheita. Por isso morreu. Portanto, a oferta
das primícias era um reconhecimento da propriedade de Deus sobre tudo o que
temos; a oferta das primícias expressa a nossa gratidão por Sua provisão; ela é
uma profecia de garantia sobre o que ainda estava por vir.
Quando eram dadas? As primícias eram dadas nas Festas da Colheita (Êxodo
23:16), esta era a segunda das três festas anuais determinadas por Deus.
Tinha outro nome? Esta festa também era conhecida como Festa das Semanas
ou também como a Festa de Pentecostes (Êxodo 34:22; Nm 28:26).
Como era celebrada? A festa das colheitas era celebrada sete semanas
completas e consecutivas; duravam cinquenta dias após o sábado da Páscoa (Lv
23:16). No Novo Testamento, é conhecido simplesmente como Pentecostes.
Como podemos celebrar o Pentecoste sem trazer a oferta memorativa das
Primícias?
2. Jesus como Primícias dos que dormem (1 Co 15:20; Rm 11:16; 1 Co 15:55):
Jesus Cristo, o Filho de Deus não veio para vencer o pecado, ele veio para
obedecer ao Pai e cumprir a sua Lei. Ele aceitou o desafio de cumprir a Lei. Ele
não veio vencer a morte, ele não veio vencer o pecado; ele veio cumprir a lei e
ao cumprir a lei, ele recebeu o prêmio por tal façanha: o direito de ressuscitar.
Assim, ele poderia entregar a sua vida em favor de muitos, pois tinha a garantia
de que ressuscitaria (Lv 18:5; Rm 10:5). Assim, ele se tornou o punhado da
massa oferecido no altar para ser queimado como oferta agradável a Deus, o
Pai. Como primícias ele garantiu o fermento da massa completa; garantiu que o
resto da massa seria santificada pela sua entrega e dedicação. Todo o resto da
massa que é a igreja, por ele representada, receberia os mesmos privilégios que
o punhado da massa, que era Cristo:
1 Co 15:17: E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos
vossos pecados.
1 Co 15:18: Então aqueles que dormiram em Cristo pereceram. (1Ts 4:16)
1 Co 15:19: Se esperamos em Cristo somente nesta vida, somos os mais
miseráveis de todos os homens. (2 Tm 3:12)
1 Co 15:20: Mas, na realidade, Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as
primícias dos que dormem. (1 Pe 1:3; At 26:23; 1 Co 15:23; Ap 1:5)
1 Co 15:21: Porque, assim como a morte entrou no mundo por um homem,
também por um homem veio a ressurreição dos mortos. (Rm 5:12-14)
1 Co 15:22: Porque assim como, em Adão, todos morrem, também em Cristo
todos serão vivificados.
3. A nação de Israel é considerada as primícias de Deus, as primícias da sua
colheita. Israel é a safra selecionada de Deus, mas não é o único fruto da sua
seara. Há outros frutos a colher, embora ele seja o povo escolhido de Deus para
servir de base para os demais:
Jr 2:3: Israel é a porção consagrada do Senhor Jeová, as primícias dos seus
novos frutos; todos os que a devoram serão tidos como culpados. O mal
certamente virá sobre eles, diz o Senhor Jeová”. (Tg 1:18; Êx 19:5,6; Jr 30:16;
50:7)
Jr 2:4: Ouvi a palavra do Senhor Jeová, ó casa de Jacó, e todas as famílias da
casa de Israel:
4. Segundo o que lemos em Romanos 16:5 e em 1 Coríntios 16:15, os primeiros
convertidos de uma congregação de irmãos em qualquer lugar do mundo são
considerados "primícias" do corpo de Cristo (Tg 1:18); isto quer dizer que ainda
haverá uma grande e contínua colheita de milhões de vida para Cristo:
Tg 1:18: Ele é quem, por sua vontade, nos gerou pela Palavra da Verdade, para
que sejamos as primícias das suas criaturas. (Jo 1:13; Ef 1:12; Ap 14:4)
5. As primícias do Espírito Santo: Embora tenhamos experimento do Espírito
Santo da Promessa, ainda não experimentamos da sua plenitude; embora Deus
não dê mais o seu Espírito por medida, isto é, em porção, nenhum de nós.
Membros do seu corpo, experimentou ainda da sua plenitude; quando Pedro
citou o texto que fala da sua plenitude em Atos 2, referindo-se a Joel 2:28, usou
“do Espírito”, e não “o Espírito”. Isto quer dizer que estamos vivendo ainda nas
primícias do Espírito, que é a garantia que haverá um grande derramamento do
Espírito nestes últimos dias, que desde agora até à nossa ressurreição
haveremos de experimentar esta plenitude:
Rm 8:22: Porque sabemos que toda a Criação geme conjuntamente e suporta as
angústias das dores de parto até agora.
Rm 8:23: E não somente ela, mas também nós mesmos, que temos as primícias
do Espírito, igualmente gememos, aguardando a adoção, isto é, a redenção do
nosso corpo. (Cl 1:22; 5:2,4; Gl 5:5) -
Tema: “Louco esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens para quem
será?”
Antes de mais nada Jesus queria mostrar claramente o tópico mais cruel dentre
as graves características do avarento (solidão, o mal cheiro, a desorganização),
que é a solidão. Nunca vi um avarento acompanhado por muito tempo. Quando
alguns deles se sentem incomodados com aquilo que estamos escrevendo eu
me dirijo aos seus perfis e me dou conta de quem são. Me dá pena deles. Eles
não andam acompanhados, muito menos mal-acompanhados. Eles vivem
sozinhos. Nesta parábola, podemos notar alguns destes detalhes:
1. O fato de seu campo ter produzido muito não quer dizer que você não deve
se preparar para plantar para a estação seguinte. O fato de seu campo produzir
abundantemente não quer dizer que você viverá toda a sua vida com os frutos
da sua única e última colheita. O trabalho continua; vidas socialmente
necessitam da sua empresa para viver. Muitos deveres civis implicam na
continuidade de sua empresa. Você não pode entulhar os seus frutos em um
depósito, não pode se esquecer do seu Criador e da beneficência e ir dormir,
pois você tem vários inimigos que rogam pelo seu insucesso, e dois deles são a
traça e o ladrão. Eles amam depósitos secretos onde os avarentos guardam a
sua única e última riqueza:
Lc 12:16: E também propôs-lhes uma parábola, dizendo: “O campo de um certo
homem rico havia produzido abundantemente.
2. As pessoas avarentas servem a Mamon, e Manon é um demônio que vive
sozinho. O espírito de Balaão vive com o espírito do Anticristo; o espírito de
Diana vive acompanhado pelo espírito de Jezabel; o espírito de Belzebu vive
acompanhado com o de Enfermidade. Mas Manon vive sozinho. Assim vivem os
avarentos. Eles não querem se casar; eles preferem viver sozinhos. O rico louco
desta parábola vivia sozinho. Ele não tinha com quem conversar, e discorria
consigo mesmo: Ele não tinha onde recolher seus frutos. Quem não tem altar
para ofertar seus dízimos e as suas primícias pode ter um depósito, mas ele não
servirá para recolher os seus frutos. Ali, eles perecerão, serão insuficientes. Jesus
falava para seu auditório primário, e ele entendia bem o que ele queria dizer: O
rico teve uma grande colheita e não celebrou a festa dos 50 dias de primícias;
não teve Pentecostes, não foi feliz; não tinha uma esposa sábia ao seu lado que
o aconselhasse; era um desgraçado pobre que só tinha dinheiro. Quem não tem
altar para onde levar as suas primícias não terá depósito suficiente para guardar
os frutos da sua colheita:
Lc 12:17: E ele discorria consigo mesmo, dizendo: Que farei? Porque eu não
tenho local onde recolher os meus frutos.
3. Quando intentamos colocar todos os nossos produtos em um só lugar,
perdemos tudo. A distribuição é o grande segredo dos grandes negociantes
mundiais. Quanto mais depósitos você tem, mais probalidades terá para
alcançar o sucesso. É um perigo para o empresário ajuntar tudo o que tem em
um só lugar. Quem não tem altar onde pôr as primícias viverá de ideias
indoutas, ultrapassadas e na solidão.
Lc 12:18: Então ele disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e os reedificarei
mais amplos, e ali recolherei todos os meus produtos e os meus bens;
4. Quem vive na solidão e na avareza comunica-se mal com a sua própria alma
desesperada que prevê grandes desgraças. Quem vive na solidão gosta de viver
na preguiça, não sabe investir, pensa no futuro mas não investe nele. Quem vive
na solidão gosta de repousar, comer, beber e regozijar-se com pessoas que não
conhece, tais como garotas de programa, viciados, vândalos e desconhecidos.
Com eles vêm a traça e os ladrões.
Lc 12:19: e eu direi à minha alma: Alma, tens muitos bens armazenados para
muitos anos; repousa, come, bebe e regozija-te! (1 Co 15:32; Ec 11:9; Tg 5:5)
5. Quem colhe e abandona a possibilidade de agradecer a Deus que o ajudou,
que lhe dá a chuva, o orvalho, a terra e a bênção para semear e colher está na
lista negra da falência e da morte: Esta noite te pedirão a tua alma. E o mais
triste é que pelo fato de viver sozinho, não tinha filhos, não tinha família, não
tinha para quem deixar seu armazém contaminado de incredulidade e de
ingratidão:
Lc 12:20: Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te requererão a tua alma
(“psique”); e o que tens armazenado, de quem será? (Jr 17:11; Jó 27:8; Sl 39:6)
6. Pela quarta vez Jesus mostra que ele vive na solidão melancólica do avarento:
“Para si mesmo entesoura”. E não é rico diante de Deus. Isto é, Deus o considera
um pinguço que tem dinheiro por um tempo.
Lc 12:21: Assim é aquele que para si mesmo entesoura e não é rico para com
Deus”. (Mt 6:19-21; Lc 12:33)
7. Esta passagem está ligada à parábola. Todos desassociam os versos 22-31 da
mensagem original de Cristo. O empresário louco na ansiedade de não querer
mais ganhar o seu salário com o suor do seu rosto; quis guardar os seus frutos
no seu novo celeiro sem ser grato a Deus, sem primiciar. A sua ansiedade era
por não arar mais a terra, não semear mais, não colher mais. Uma colheita era
suficiente para ele. Então, sua alma foi pedida e as traças e os ladrões podiam
minar o seu lucro. Veja a falta que faz a celebração das primícias na sua vida
empresarial e pessoal. Então, Jesus nos mostra que a provisão da saúde, do
alimento, das vestimentas não devem ser a preocupação de quem celebra a sua
gratidão a Deus pelas suas colheitas.
Lc 12:22: Depois disse a seus discípulos: “Portanto, vos digo: não estejais
ansiosos pela vossa vida, sobre o que haveis de comer, nem pelo corpo, sobre o
que haveis de vestir.
8. Naquela noite lhe pediriam a sua alma, isto é, a sua vida. E a vida vale mais do
que as coisas que o corpo precisa. Sem a saúde, sem a vida não adianta a
pessoa ter sua dispensa cheia, não adianta ter seus guarda-roupas repleto das
mais caras marcas. Ninguém pede a alma de quem primicia e que celebra o que
recebe na presença de Deus.
Lc 12:23: Porque a vida é mais do que a comida, e o corpo, mais do que as
vestes.
9. Que fazem as aves às cinco da manhã? Entregam o seu louvor como
primícias. Não há uma só ave que não faz ecoar o seu louvor. Elas sabem que se
não cantarem, se não fizerem uma menção que seja, em louvor ao seu Criador,
não comem. Elas nascem com as suas vestes, assim como o homem tinha a sua
vestimenta de glória que foi perdida (Rm 3:23). Bastava louvar para viver. Mas o
pecado tirou isso dos homens. Agora, ele tem que semear para comer. No Éden
ele tinha a comida garantida, o ornamento garantido. Deus plantou o seu
alimento pela árvore boa para se comer. Deus plantou os seus ornamentos na
árvore agradável à vista. Jesus poderia escolher a ave mais linda, mas escolheu o
corpo para nela basear a sua fidelidade. Qual foi o animal que alimentou ao
profeta, tal como a viúva que lhe primiciou? O corvo. Então deixa ele começar a
mencionar isto! Deixa Jesus ser Jesus.
Lc 12:24: Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, os quais não têm
nem celeiro nem despensa, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que
as aves? (Jó 38:41)
10. Quem traz primícias agradece e não precisa estar preocupado em
acrescentar os dias da sua vida. Quem primicia sabe que quando chegar a hora
de dar o seu perfume, isso acontecerá automaticamente. Todo lírio sabe que ao
chegar aos 44,4 centímetros estará na fase de sua maturidade, então tem que
soltar o seu perfume. Tem que ser lírio.
Lc 12:25: E qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um
côvado (“44,4cm”) ao curso de sua vida? (Sl 39:5)
11. As coisas mínimas a fazer são as menores possíveis que estão diante de
nossos olhos, as coisas mínimas. Que é um por cento de toda a minha colheita?
Ele não quer o seu dinheiro, ele quer o seu perfume, o seu serviço e o seu amor.
As primícias são as coisas mínimas; e se estas não podemos fazer, como
poderemos estar ansiosos em ostentar o dízimo, e o resto que fica em nosso
poder? O Hômer são 222 litros, o efa são 22,2 litros; mas as primícias são 2,2
litros! Se não podemos oferecer em celebração dois litros? Como podemos nos
preocupar em oferecer vinte e dois? Duzentos e vinte e dois?
Lc 12:26: Pois se nem sequer as coisas tão mínimas podeis fazer, por que estais
ansiosos pelas outras?
Lc 12:27: Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; mas
eu vos digo que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um
deles. (1 Rs 10:4-7)
Lc 12:28: E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo, e amanhã é
lançada no forno, quanto mais a vós, ó homens de pequena fé?
12. Todas as pessoas de ânimo duvidoso são insuportáveis. Todas as pessoas de
ânimo duvidoso são deixadas de lado. Ninguém quer estar ao seu lado. Elas não
têm a boa vontade dos homens. Por que será? Porque elas não se acostumaram
a dar glórias a Deus nas alturas. Por isso elas não tem paz na terra e nem a boa
vontade dos homens a seu favor. Porque elas não são fiéis nas coisas mínimas.
Por isso elas não têm um dia de descanso e nunca desfrutam do que colhem,
nem do que ganham. Elas estão constantemente ansiosas e preocupadas.
Lc 12:29: Então, não andeis procurando o que haveis de comer ou o que haveis
de beber, e não sejais de ânimo duvidoso.
13. O nosso Pai sabe que necessitamos de todas as provisões para viver. Ele
sabe. Ele somente espera que sejamos fiéis nas coisas mínimas. Por isso, tenha
certeza que os pássaros vão cantar toda manhã. Eles vão fazer barulho, esteja
você acordado ou dormindo. Eles sabem que é o mínimo que eles podem fazer
para viver em paz e sem ansiedade. Experimente cantar com eles. Os gentios
não entendem isso. Eles zombam de quem crê nisso.
Lc 12:30: Porque os gentios (“nações”) deste mundo procuram por todas essas
coisas; mas o vosso Pai sabe que tendes necessidade delas. (Mt 6:8)
14. Buscar primeiramente (primeira) o Reino de Deus. Celebre as suas primícias
e esteja no princípio com Deus. O Verbo estava no princípio com Deus e Deus
estava no princípio com ele. Quando estamos no princípio do Deus, Deus estará
no fim no conosco. Tudo tem a ver com o que fazemos no princípio.
Lc 12:31: Antes, buscai primeiramente o Reino de Deus, e todas essas coisas vos
serão acrescentadas.
TEMA. A CELEBRAÇÃO DAS PRIMÍCIAS NA PARÁBOLA DO SEMEADOR
Sabemos de antemão que a festa das Primícias acontece depois e durante a
colheita. Nesta parábola temos três tentativas frustradas de semeaduras. A
quarta tentativa foi comemorada com sucesso. Como ela havia tentado três
vezes, a semente que levava nas mãos era a semente preciosa. Com certeza o
semeador saiu com lágrimas a semear. Poucos sabem que Jesus falava da
História de Israel, em poucas palavras. Falava dos tempos dos juízes, do tempo
dos reis, do tempo do cativeiro, e agora dos tempos da graça. No tempo dos
juízes a semente caiu na terra dura, quando o povo escolhia seu próprio
caminho, era invadido pelos filisteus que comiam o fruto das suas colheitas. No
tempo dos reis do Norte e do Sul, quando a semente inicialmente nos dias de
Davi e Salomão brotou e cresceu, mas foi sufocada pelos espinhos; no tempo
dos profetas maiores e menores, quando veio o Cativeiro babilônico e os
espinhos sufocaram as sementes que brotaram. A nova tentativa do Semeador
era por conta do Pai, mediante a obra de Cristo, na graça: Os três períodos nos
quais as semeaduras foram frustradas seriam coroados na quarta tentativa, nos
dias da graça de Deus. O grande acontecimento de Deus, depois do Cativeiro
babilônico, foi a vinda do Messias; assim, cumpriu-se literalmente o Salmo 126:
Sl 126:1: Quando o Senhor Jeová trouxe do Cativeiro os cativos de Sião,
estávamos como os que sonham. (Sl 85:1; At 12:9)
Sl 126:2: Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de júbilo; então
se dizia entre as nações: “Grandes coisas fez o Senhor Jeová por eles”. (Jó 8:21;
Sl 51:14; 71:19)
Sl 126:3: Grandes coisas fez o Senhor Jeová por nós, por isso estamos alegres.
(Is 25:9)
Sl 126:4: Faze-nos regressar novamente do Cativeiro, ó Senhor Jeová, como as
correntes nas terras áridas do Sul (“Neguebe”). (Is 35:6; 43:19)
Sl 126:5: Os que semeiam em lágrimas segarão com regozijo. (Jr 31:16; Is 35:10)
Sl 126:6: Aquele que vai andando e chorando, levando a preciosa semente,
certamente regressará com regozijo, trazendo os seus feixes.
Os feixes que o grande semeador Jesus Cristo trouxe valem por todas as
tentativas divinas desde os tempos frustrados dos juízes. A vinda do Messias foi
uma das grandes coisas que o Senhor fez pelo seu povo. A graça de Deus,
através da chegada de Cristo nos trouxe riso, a nossa língua foi cheia da alegria
do Espírito Santo. Foi uma das grandes coisas que Jeová fez pelo seu povo
cansado do cativeiro do pecado. A graça de Deus foi vista como torrentes de
águas nas áridas terras do sul, o coração do homem. Então, a parábola do
semeador é um resumo dito por Cristo a respeito da história do seu povo e da
humanidade. O semeador, na sua quarta tentativa semeava a preciosa semente.
Tinha que ser lançada na terra, embora as demais tenham fracassado. As
sementes que poderiam servir de alimento, agora, deveriam servir para
semeadura. Ali foi o semeador, deixando na sua casa uma esposa chorosa mas
esperançosa na decisão de seu marido: Vai amado meu, e semeia a semente tão
preciosa. Poderia servir de alimento já escasso, mas vai e deixa a semente ser
semente. Este é o nosso Senhor, falando por parábola a história futura do seu
povo.
Mt 13:3: E falou-lhes muitas coisas por parábolas, dizendo: “Eis que o semeador
saiu a semear.
A primeira tentativa (Mt 13:18,19): “Entendei vós, pois, a parábola do semeador:
Todo aquele que ouve a Palavra do Reino e não a entende, vem o Maligno e
arrebata o que lhe foi semeado no coração; esta é a que foi semeada à beira do
caminho”.
Mt 13:4: e, quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e
vieram as aves e a comeram.
A segunda tentativa (Mt 13:20,21): “A que foi semeada nos lugares pedregosos
é aquele que ouve a Palavra e imediatamente a recebe, com alegria; mas não
tem raiz em si mesmo, antes, por ser de pouca duração, sobrevêm sobre ele a
angústia e a perseguição por causa da Palavra, e logo se escandaliza”.
Mt 13:5: E outra parte caiu em lugares de solo pedregoso, onde não havia muita
terra, e logo nasceu, porque não tinha terra profunda;
Mt 13:6: mas, saindo o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou-se.
A terceira tentativa (Mt 13:22): “A que foi semeada entre os espinhos é aquele
que ouve a Palavra, mas os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas
sufocam a Palavra, e ela fica infrutífera.”
Mt 13:7: E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram.
A quarta tentativa trouxe a paga das três tentativas anteriores (Mt 13:23): “Mas a
que foi semeada em boa terra é aquele que ouve a Palavra, e a entende, e dá
fruto; e produz a cem, a sessenta e a trinta por uma”. Quero me concentrar
nesta quarta tentativa bem sucedida, embora tenha muita vontade de falar de
todas elas. Quando os feiticeiros do Egito desafiaram a Moisés, eles tentaram
imitar os sinais operados por ele três vezes, mas na quarta vez eles se renderam
às obras de Deus. Devemos perseverar até sentirmos que a semente preciosa
encontrou lugar. Todos os grandes homens de Deus tiveram vitória no meio de
grande tribulação: Abraão, Isaque, Jaco, Davi, Gideão. Isaque semeou em tempo
de grande sequia e colheu cem por uma semente. A quarta tentativa é também
tipo da morte de Cristo, quando o grão de trigo cai na terra fértil e dá muito
fruto. Mais de cem pessoas estavam no Cenáculo. Ele teve sucesso na sua
semeadura. Agora, devemos observar que as três tentativas anteriores, sobre o
chão duro, sobre o campo pedregoso, no solo repleto de espinheiros foram
pagas na quarta. Por isso Jesus revela o resultado em três partes: A cem, a
sessenta e a trinta por um. Ele começa lembrando a semeadura e a colheita de
Isaque. Os três resultados também falam da inteligência de Cristo, pois eram
múltiplos de três, mas ao invés de dizer “a noventa, a sessenta e a trinta”, ele diz
“um a cem, outro a sessenta e outro a trinta, por grão”. Estive perguntando por
que Jesus disse isto, e a resposta veio quando observei que o nosso Senhor
começou com “cem por um” e não por “trinta por um”. Isto é, o sucesso traz
consigo as sementes preciosas que devem ser entregues como primícias das
três colheitas. Mas o leitor deve perguntar: Mas as primícias não é um por
cento? Sim, as primícias começam em valores desde um por cento e pode
chegar até três por cento.
Nm 28:26: Também no dia das primícias, quando oferecerdes ao Senhor Jeová
uma nova oferta de cereais em vossa festa das sete semanas, tereis santa
convocação, durante a qual não fareis trabalho servil, (Êx 23:16; 34:22; Lv
23:10,15; Dt 16:10)
Nm 28:27: mas oferecereis holocausto de cheiro agradável ao Senhor Jeová:
dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano,
Nm 28:28: com a sua oblação (“oferta de manjar”), flor de farinha amassada com
azeite; esta será de três décimas (“6,6l”) de um efa por cada novilho, duas
décimas (“4,4l”) pelo carneiro,
Nm 28:29: e uma décima (“2,2l”) para cada um dos sete cordeiros,
Nm 28:30: e oferecereis um bode por expiação.
Nm 28:31: Tudo será oferecido sem prejuízo do holocausto diário e de sua
oblação (“oferta de manjar”), e ser-vos-ão sem nenhum defeito. (Nm 28:3,19)
Os dez por um a mais que vieram como pagamento da primeira tentativa são a
parte de Deus. Ele gosta de misturar o que é dele com o nosso a fim de ver
quanto somos fiéis na hora de recebermos as suas bênçãos:
Mt 13:8: Mas, finalmente, outra caiu em boa terra, e deu fruto, um a cem, outro
a sessenta e outro a trinta, por um grão.
Mt 13:9: Quem tem ouvidos, ouça”
TEMA: COMO SOMOS INGRATOS COM O NOSSO CRIADOR!
Senhoras e senhores, nosso mais urgente dever é agradecer a Deus pelos
elementos e mecanismos preparados de antemão para nos abençoar todos os
dias. Embora saibamos que os homens incapazes de agradecer homens não
podem jamais agradecer a Deus, mas o coração que tem memória deve saber
desesperadamente agradecer a Deus. Semelhantemente à parábola do
Semeador e a parábola do Louco, a parábola dos lavradores maus está ligada às
leis das primícias. Mas, antes de entrarmos na sua exegese, devemos estudar
primeiro o Salmo 65 que é a base da parábola de Mateus 21:33-45. Assim como
o salmo 65 expressa todo o trabalho de Deus ao preparar a empresa na terra a
fim de que os filhos dos homens se regozijem nEle por cada um de seus pré-
cuidados (isto é, em todo o seu labor anterior à semeadura e às chuvas), o Pai
de família que plantou a vinha e a cercou, preparou a natureza para que ela
produzisse o melhor fruto; lendo o Salmo 65 vemos o grande trabalho do nosso
Criador e Arrendador da grande empresa da vida:
1. Ele prepara a terra no vale fértil desde os altos montes:
Sl 65:6: Aquele que com a sua força tem consolidado os montes, cingido de
poder; (Sl 93:1)
2. Controla o mercado, controla os mares equilibrando as balanças das nações;
estabelecendo os preços em todos os lugares:
Sl 65:7: o que aplaca o estrondo dos mares, o estrondo de suas ondas, e o
tumulto das nações, (Mt 8:26; Is 17:12)
3. Alegra os camponeses, os quais são responsáveis pela vida nas grandes e
pequenas cidades. Manda na alva e no crepúsculo, a fim de que as sementes
despertem e cresçam.
Sl 65:8: de modo que os que habitam nos lugares mais remotos da terra se
assombram com os teus sinais; tu fazes com que a alva e o crepúsculo sejam
motivos de regozijo. (Mt 2:10)
4. Desde as montanhas dá ordem às águas que escoem para os vales a fim de
deixar os vales férteis. O rio de Deus entra em operação para despertar as terras
férteis. Deus mesmo é quem prepara a terra para a semeadura:
Sl 65:9: Tu te lembras da terra, a regas e a enriqueces; tu a enriqueces com o rio
de Deus, pleno de águas; logo tu lhe concedes o seu grão, após tê-la
preparado: (Sl 68:9,10; 46:4; 104:14)
5. Depois que os camponeses trabalham a terra, e fazem os seus sulcos, Deus os
rega, pois eles dependem de Deus. Ele faz correr águas nos canais preparados.
Com muita chuva Deus amolece a terra e traz as proteínas e os sais minerais:
Então, ele estende as mãos e abençoa as sementeiras de onde virão os plantios
oficiais:
Sl 65:10: Regas os seus sulcos de água e fazes correr água nos seus canais; tu a
amoleces com muita chuva; abençoas as suas sementeiras.
6. Então o próprio Deus coroa o ano com toda a sorte de bens. Então os
caminhos dos empresários destilam abundância. Os pastos destilam orvalho no
deserto; de cima dos outeiros vem a alegria da prosperidade que é um dom de
Deus para quem trabalha a terra:
Sl 65:11: Coroas o ano com toda sorte de bens, e as tuas veredas destilam
abundância.
Sl 65:12: Destilam pastos sobre o deserto, e os outeiros os cingem de alegria.
(Jó 38:26,27; Sl 98:8)
7. Por fim, os vales se ornamentam de rebanhos que bebem do rio de Deus; as
terras férteis se cobrem de grãos. Então, não há como não festejar a festa das
primaciais: Com a colheita os camponeses se regozijam e cantam com as
plantações que silenciosamente agradecem a Deus juntamente com os
rebanhos.
Sl 65:13: Os vales se ornam de rebanhos, e se cobrem de grãos; eles se
regozijam e ainda cantam. (Sl 144:13; 72:16; 98:8)
Conclusão: Como somos ingratos com o nosso Deus! Ele trabalha na maior
parte do tempo para nos ver contentes; e chega a hora do cântico e do regozijo,
murmuramos e fechamos as mãos para lhe agradecer. O que merecemos de
verdade?
Mt 21:34: E quando se aproximou o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos
lavradores, para que recebessem os seus frutos.
Como os cobradores do pai de família foram contratados para receberem em
nome de seu Senhor, eles não titubeiam em visitar a vinha do seu Senhor. Os
arrendatários infiéis os recebem sempre de três maneiras: (1) Espancando-os; (2)
matando-os; (3) apedrejando-os. Os cobradores servos usam o contrato que é a
palavra do pai de família para cobrar o que pertence ao seu Senhor. Mas eles
são recebidos até três vezes de maneira cruel. Assim foram recebidos os
profetas maiores e menores durante o tempo dos reis de Israel e Judá; assim
foram recebidos os profetas pós-exílio depois do cativeiro de Judá; assim foram
recebidos os profetas até João Batista. Eles cobravam frutos dignos de
arrependimento, pois o machado estava na raiz das árvores. Mas eles, como
hoje mesmo, continuam agindo da mesma maneira:
Mt 21:35: Mas os lavradores, lançando mão dos servos, espancaram a um,
mataram a outro, e a outro apedrejaram.
Mt 21:36: Depois enviou ainda outros servos, em maior número do que os
primeiros; e fizeram com eles da mesma maneira.
O filho do pai de família era Cristo. Ele também veio cobrar a parte que
pertencia a seu Pai. Esperava que o respeitassem, mas o mataram; o mataram
porque era o Filho, o mataram porque ele era o herdeiro da vinha. Eles creram
que se matassem o Filho o Pai perderia o controle da sua possessão eterna.
Este, geralmente, é o erro de todos os proprietários de terras. Eles assumem a
sua empresa crendo que jamais morrerão, que jamais serão acometidos de
alguma adversidade, que são eternos. Os lavradores esqueceram de algumas
coisas: (1) Que o Pai de Família jamais morreria; (2) que o Pai de Família era o
dono eterno da vinha; (3) que o Filho do pai de Família era o Grão de Trigo. Que
se o grão de trigo caísse na sua terra, daria muito fruto e a sua morte era uma
primícias na sua própria terra e isto produziria muito fruto:
Mt 21:37: E, por último, enviou-lhes a seu filho, dizendo: Certamente terão
respeito para com o meu filho.
Mt 21:38: Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro;
vinde e o matemos; assim, nos apoderaremos da sua herança.
Mt 21:39: E, tomando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.
Jo 12:23: Jesus lhes respondeu, dizendo: “É chegada a hora em que o Filho do
Homem há de ser glorificado”. (Jo 13:1,32; 17:1; Mc 14:35,41)
Os textos abaixo resumem tudo o que escrevi acima:
Jo 12:24: Verdadeiramente vos digo: “Que, se o grão de trigo, ao cair na terra,
não morrer, continua sendo um único grão; mas se morrer, produz muito fruto.
(1Co 15:36)
Jo 12:25: Aquele que ama a sua vida, perdê-la-á; e aquele que aborrecer a sua
vida neste mundo, há de preservá-la para a vida eterna. (Mt 10:39; Mc 8:35; Lc
9:24; 14:26)
Jo 12:26: Se alguém quiser servir-me, deve seguir-me; e onde eu estiver, ali
também estará o meu servo; se alguém me servir, o meu Pai o honrará. (Jo 14:3;
17:24; 1Ts 4:17)
Jo 12:27: Agora, está turbada a minha alma; e o que eu diria? Diria: Pai, salva-me
desta hora? Mas se para esta hora eu vim. (Mt 26:38,39; Mc 14:34; Jo 11:33;
13:21)
Jo 12:28: Pai, glorifica o teu Nome”. Então veio uma voz do Céu, dizendo: “Já o
tenho glorificado, e outra vez o glorificarei”. (Mt 3:17; 17:5; Mc 1:11; 9:7; Lc 3:22;
9:35)
Jo 12:29: E a multidão que estava ali presente, e que ouvira a voz, dizia que
tinha sido um trovão. Outros diziam: “Um anjo lhe falou”.
Jo 12:30: E respondeu Jesus e disse: “Não veio esta voz por minha causa, senão
por vossa causa. (Jo 11:42)
Jo 12:31: Esta é a hora do juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe
deste mundo. (Jo 16:11; 14:30; 2Co 4:4; Ef 2:2)
Jo 12:32: E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim”. (Jo 3:14;
8:28; 6:44; Ed 6:11,12)
Jo 12:33: Isto dizia, assinalando de que tipo de morte haveria de morrer. (Jo
18:32; Ed 6: 11, 12)
O que fará o dono da vinha? As primícias foram dadas a fim de garantir a
possessão eterna da vinha ao resto da massa:
Rm 11:8: Como está escrito: “Deus lhes deu um espírito de entorpecimento, e
olhos com os quais não percebam, e ouvidos que não escutam, até este dia”. (Is
29:10; Dt 29:4; Mt 13:13,14)
Rm 11:9: E Davi disse: “Converta-se a sua mesa em armadilha, em pedra de
tropeço e como sua recompensa. (Sl 69:22,23)
Rm 11:10: Sejam escurecidos os seus olhos para que não vejam e suas costas
encurvem-se para sempre”.
Rm 11:11: Digo, pois: Acaso tropeçaram para que caíssem sem nenhum
propósito, os israelitas? De modo algum! Porque, por sua queda, veio a salvação
aos gentios, provocando-lhes ciúmes. (At 13:46; Rm 10:19)
Rm 11:12: E, se a sua queda tornou-se em riqueza do mundo, e o seu
abatimento, em riqueza dos gentios, como será quando chegar a sua plena
restauração? (Rm 11:25)
Rm 11:13:Porque a vós, os gentios, falo, pois enquanto for apóstolo dos gentios,
magnificarei o meu ministério; (At 9:15; Rm 15:16)
Rm 11:14: para ver se, de alguma maneira, posso provocar ciúmes àqueles que
são da minha raça e salvar alguns deles. (Rm 10:19; 1 Co 7:16; 9:22)
Rm 11:15: Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo com Deus, o
que ocorrerá, então, na sua reconciliação, senão a ressurreição dos mortos? (Lc
15:24,32)
Rm 11:16: Porque, se as primícias são santas, a massa restante também o é; se a
raiz for santa, os ramos também o são. (Lv 23:10; Nm 15:18)
A vinha não foi destruída; mas os lavradores foram destruídos; foram
historicamente destruídos entre os anos 60 e 70 d.C.; continuarão sendo
destruídos pelo Anticristo a quem esperam. O fato é que a vinha foi dada a
outros lavradores. Agora, estes lavradores se tornaram filhos da vinha. E como
filhos do dono da vinha estariam isentos de suas primícias? Jamais. Porém, estes
filhos da vinha (1) devem observar o exemplo dos primeiros arrendatários e
temer; (2) devem enviar os seus frutos. Observe que os primeiros exigiam
cobrança, como em muitos lugares hoje em dia, onde os líderes precisam falar
dez minutinhos porque os lavradores exigem cobrança; mas os lavradores fiéis
saem de seus prósperos lares e famílias com os seus frutos preparados; não
necessitam que os cobrem, que voltem a aprender sobre estas leis espirituais.
Eles, no lugar de serem cobrados, enviam os seus frutos, enviam o que pertence
ao dono da vinha e ainda lhe celebram agradecimento com as suas primícias:
Mt 21:40: Então, quando vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?”
Mt 21:41: E eles responderam-lhe: “Destruirá aqueles malvados sem
misericórdia, e arrendará a vinha a outros lavradores para que, no tempo
correto, lhe enviem os seus frutos”.
Assim, se compreende o que Jesus disse quanto a pedra rejeitada. Pois ao matar
o filho do pai de família, eles semearam o trigo. Esse foi o erro deles, e a nossa
grande bênção. A pedra angular assumiu o seu lugar como a pedra de pesos e
medidas da grande edificação da morada de Deus; e isso é coisa maravilhosa
aos nossos olhos:
Mt 21:42: Então disse-lhes Jesus: “Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os
edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito
isso, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos? (Sl 118:22; At 4:11; 1 Pe 2:7)
A nação que produz os seus frutos é fiel com as suas primícias.
Mt 21:43: Portanto, eu vos digo que o Reino de Deus será tirado de vós e será
dado a uma nação que produza os seus frutos. (Sl 102:18)
O que significa cair sobre a pedra, que é, Cristo? É quebrantar-se, é reconhecer
que ele é o grão de trigo que caiu na terra como primícias, isto é, como
punhado da massa que é santificada com a sua morte; cair sobre ela de rosto
em terra, é reconhecer o seu senhorio, que ele é o proprietário de todas as
coisas, é celebrar a sua obra com gratidão; mas aqueles que não reconhecem o
seu senhorio terão que suportar o peso desta pedra, e muitos de nossos irmãos
estão vivendo agora mesmo a tribulação do peso desta pedra sobre as suas
cabeças. Espero que converta e mude de posição e seja abençoado ao cair
sobre a pedra angular e seja aprovado e não seja como os príncipes dos
sacerdotes e dos fariseus:
Mt 21:44: E aquele que cair sobre esta pedra será quebrantado; mas aquele
sobre quem ela cair o tal será despedaçado”.
Mt 21:45: Os príncipes dos sacerdotes e dos fariseus, ao ouvirem as suas
parábolas, entenderam que Jesus falava a respeito deles.
Mas perto do trono, sem ter conhecimento disso, as primícias lembram dos
sonhos antigos com pesar e os culpam, certamente. Mas, elas não sabem que,
através dos seus sonhos que agora lhe parecem loucura, chegarão ao topo do
governo mundial. Os primeiros sonhos que inspiram inveja de nossos irmãos
são apenas ensaios para que, na prática deles, possamos interpretar os sonhos
dos outros sonhadores como nós. Isto quer dizer que na área em que
perseveramos é que encontramos a prosperidade que será estendida até
mesmo para aqueles que nos perseguiam. Da casa de Potifar à prisão as roupas
do velho homem vão ficando pelo caminho; já estavam fora de si as vestes do
favoritismo, e na casa de Potifar ficaram as vestes da concupiscência; na prisão
vão ficar as vestes do passado. Logo as primícias vestirão as roupas de linho
puro que intercede, que interpreta, que chora e que governa.
Os ministros-dons:
Ef 4:11: Por isso, ele mesmo constituiu a alguns para apóstolos; e a outros,
profetas; e a outros, evangelistas; e a outros, pastores e doutores; (1 Co 12:28;
At 11:27; 21:8; 2 Tm 4:5; Rm 12:7)
Ef 4:12: querendo a perfeição dos santos, para a obra do ministério, para a
edificação do corpo de Cristo; (2 Co 13:9; Ef 1:23; 1 Co 12:27)
Em terceiro lugar, o único dos cinco mistérios que teve Escola no Antigo Pacto
foi o ministério de profeta por ser um ministério muito complicado. Já sabemos
que é um ministério muito problemático; geralmente o temperamento desses
homens é colérico-melancólico, como Elias. Poucos são coléricos fleumáticos
como Elizeu. Mas todos são geralmente coléricos. São de difícil relacionamento;
são geralmente estúpidos, grosseiros e intolerantes. Mas quase todos se sentem
deuses, e é aí quando estão prestes a cair e, quando caem, quase sempre
entram em depressão e morrem sem que ninguém sinta a sua falta. Quero,
agora, responder esta simples pergunta: Por que os profetas falham e caem.
Eles pregam o espírito incontrolável, porque nas suas pregações eles são
ativistas do “poder de Deus” (se satisfazem ver gente caídas pelo chão, jogam
paletós, sopram, fazem o povo rir, dão show de sapateados, enfim) que se
parece a movimento de um centro umbandista; se os exortarem, eles dizem
estarmos extinguindo o espírito! E se dissermos que o “espírito do profeta está
sujeito a alma do profeta”, essa parte os confunde, pois, eles nunca sequer
leram 1 Coríntios 12-14. Se leram, não entenderam nada. Se procurares no seu
currículo, eles têm o prazer de dizer que foram ex-maculbeiros, ex-traficantes,
ex-qualquer coisa que te assuste, assuste muito. Eles se sentem deuses porque
eles profetizam e Deus que se vire para cumprir o que falaram sem entrarem no
oráculo para falar com Deus. Mas Deus nem os conhece. Se eles forem de um
país estrageiro, aí é que a cisa pega...
1) Eles caem porque saem da posição e do lugar do seu ministério como João
Batista. João não caiu em pecado, mas desacreditou no Cristo que ele mesmo
batizou; eles não se importam com os referenciais que eles mesmos deixam
como legado; eles passam por cima de tudo: “és tu mesmo o Cristo que havia
de vir ou esperamos a outro (ou seja, o Anticristo)”. João Batista caiu quando lhe
cortaram a cabeça. Mas o Deus que o chamou, batizando até mesmo o seu
Filho amado, não poderia ter pelo mesmo evitado a sua morte, tê-lo salvado da
prisão, ou ter cooperado para que ele não morresse e, assim pudesse estar
assentado sobre a jumenta-mãe no dia da entrada triunfal de Cristo em
Jerusalém como disse Malaquias? O que houve? Deus falhou? A profecia de
Malaquias foi fake? Não. Quando o profeta for chamado para profetizar lá em
cima no deserto de Betânia, não a Betânia de Lázaro, a outra, e abandonar o
lugar do seu chamado e sair da sua posição de resistência e for se meter a
profetizar na Capital, na Sede, na casa de Herodes sem ter sido autorizado por
Deus, certamente cairá à espada.
2) As profecias deles são incondicionais: Por isso caem. Nenhuma profecia deve
ser incondicional: “Eu digo isso e pronto, vai acontecer”. Mentira. Ninguém tem
essa autoridade de profetizar incondicionalmente. Todos os verdadeiros
profetas profetizam sob condições de obediência. Aqui surge a profecia direta e
a indireta. A direta é dita incondicionalmente sem requerer nenhuma
responsabilidade daquele que a recebe. Geralmente Deus não falou quando o
profeta afirma que falou em nome de Deus. Deus abomina este tipo de
profecia. Deus mesmo condiciona a sua obra futura: Se meu povo ora, se meu
povo me buscar, se meu povo se humilhar, se... Se me obedeceres, se me
seguires, se praticares os meus mandamentos, os meus estatutos, os meus
preceitos, se não, se o fizerdes de todo o teu coração, se concordarem dois ou
três (geralmente eles não têm concordância nem com a mulher deles), então eu
verei dos céus, então eu sararei a sua terra, eu mandarei a chuva, eu os
defenderei... – Mas como eles são deuses, eles jamais condicionam a profecia à
obediência. Eles amanhecem de ressaca dos últimos conhaques da última
madrugada e começam a escrever no Instagram, no Face, em qualquer lugar:
“Eu te digo, eu determino, eu digo” – determina nada, diz nada. Bando de falsos
profetas:
Dt 18:20: Mas o profeta que tiver a arrogância de anunciar, em meu Nome,
alguma palavra que não lhe ordenei dizer, ou o que falar em nome de outros
deuses, esse profeta morrerá. (Dt 13:1-5)
Dt 18:21: E se disseres no teu coração: “Como conheceremos a palavra que o
Senhor Jeová não proferiu?”
Dt 18:22: Quando o profeta falar em nome do Senhor Jeová, e a palavra não se
realizar e não se cumprir, então essa palavra não foi dita pelo Senhor. Tal
profeta falou presunçosamente. Não deverás temê-lo.
3) Eles caem porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus, como
disse Jesus. A única forma do profeta profetizar e nenhuma palavra cair da sua
boca é quando ele profetiza a Palavra de Deus, isto é, a interpreta cabalmente e
torna-se um intercessor e mediador entre Deus e o necessitado da Palavra
profética. Esta Palavra nunca cai porque é baseada na Palavra de Deus. Se o
necessitado e ouvinte da Palavra de Deus se precipitar, desobedecer ao profeta,
se afastar da instrução, não seguir os seus conselhos e suas instruções, como
Davi a Natã, é ele quem cai.
Cronológico Antes do Cordeiro abrir o livro dos sete selos - Cultos dos anjos e
24 anciãos:
Ap 4:4: Havia vinte e quatro tronos ao redor do Trono; e sobre os tronos vi que
estavam assentados vinte e quatro anciãos com vestiduras brancas e que
tinham coroas de ouro sobre as suas cabeças. (Ap 11:16; 3:4,5)
Ap 4:5: E do Trono saíam relâmpagos, vozes e trovões. E diante do Trono ardiam
sete tochas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus; (Ap 1:4; 8:5; 16:18;
Zc 4:2) Ap 4:6: Havia diante do Trono um mar como de vidro transparente como
o cristal; e ao redor, no permeio de cada lado do Trono, havia quatro querubins
cheios de olhos por diante e por detrás. (Ap 15:2; Ez 1:5, 18-21)
Ap 4:8: Cada um dos quatro querubins tinha seis asas; e, ao redor de seus
corpos, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não cessam de dizer em todo
tempo: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, Onipotente, Aquele que era,
Aquele que é, e Aquele que há de vir”. (Ap 1:4,8; Is 6:2,3)
Ap 5:13: E ouvi a toda criatura que está no Céu, e sobre a Terra, e debaixo da
terra, e no mar, e a todas as coisas que neles estão, dizerem: “Ao que está
assentado sobre o Trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o
domínio para todo o sempre”; (Fp 2:10; Ap 5:3; 1 Tm 6:16; Ap 1:6; 6:16; 7:10) Ap
5:14: e os quatro querubins diziam: “Amém”. E os anciãos prostraram-se e
adoraram Àquele que vive para todo o sempre. (Ap 19:4; 4:9,10)
Ap 6:9: Quando o Cordeiro rompeu o quinto selo vi, debaixo do altar, as almas
daqueles que foram degolados por causa da Palavra de Deus e por causa do
testemunho que mantinham. (Ap 14:18; 16:7; 20:4; 1:9; 12:17)
4º. Culto: Culto dos irmãos mártires não pastoreados da igreja de Laodiceia (Lc
11)
Ap 7:9: Depois destas coisas, olhei e vi uma grande multidão, que não podia ser
contada, de todas as nações, linhagens, povos e línguas, e estavam em pé
diante do Trono e na presença do Cordeiro, vestindo roupas brancas talares e
com palmas em suas mãos; (Rm 11:25; Ap 5:9; 3:5,18; 4:4; 6:11) Ap 7:10: e
clamavam com voz poderosa, dizendo: “Ao nosso Deus, que está assentado
sobre o Trono, atribuímos a salvação, e ao Cordeiro”. (Sl 3:8; Ap 5:13; 12:10;
19:1)
Ap 7:16: Jamais terão fome, nunca mais terão sede; a luz do sol não os
molestará, nem calor algum; (Is 49:10; Sl 121:5,6; Ap 21:4) Ap 7:17: porque o
Cordeiro que está no meio do Trono os pastoreará e os conduzirá às fontes das
águas da vida; e Deus enxugará de seus olhos toda lágrima”. (Ap 7:17;21:4;
Ap 8:1: E quando ele abriu o sétimo selo, o Céu entrou em silêncio por um
espaço de meia hora. (Ap 6:1)
Ap 8:3: Veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e
foi-lhe dado muito incenso, que deveria ser oferecido juntamente com as
orações de todos os santos, sobre o altar de ouro que está diante do Trono. (Ap
7:2; 5:8; Êx 30:1; Ap 6:9)
Ap 8:4: E da mão do anjo subiu, diante da face de Deus, uma nuvem de incenso
com as orações dos santos. (Sl 141:2)
Lv 16:12; Ap 4:5; 6:12) Ap 8:6: E os sete anjos, que tinham as sete trombetas,
apresentaram-se para tocar. (Ap 8:2) Ap 8:7: O primeiro anjo tocou a trombeta,
e houve saraiva e fogo misturado com sangue, os quais foram lançados na
Terra; e a terça parte da Terra foi abrasada, assim como a terça parte das
árvores e toda erva verde. (Ez 38:22; Ap 9:4)
Ap 14:2: E ouvi uma voz que retumbava do Céu, como o som de muitas águas, e
como o som de um trovão: um coro de harpistas que tangiam as suas harpas.
(Ap 1:15;
5:8) Ap 14:3: E cantavam um cântico novo diante do Trono, e diante dos quatro
querubins e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, com
exceção dos cento e quarenta e quatro mil que foram resgatados da Terra. (Ap
5:9; 14:1)
Ap 14:4: Estes são os que não se mancharam com mulheres; porque são virgens.
Estes são os que seguem o Cordeiro para onde ele desejar ir. Estes foram
resgatados dentre os homens como primícias para Deus e para o Cordeiro. (2
Co 11:2; Ap 3:4; 5:9; Tg
1:18) Ap 14:5: E na sua boca não se encontrou nenhum engano; porque são
irrepreensíveis diante do Trono de Deus. (Sl 32:2; Sf 3:13; Ef 5:27)
Ap 14:6: E vi outro anjo voando pelo meio do Céu, e tinha o Evangelho eterno,
para anunciá-lo aos que habitam sobre a Terra e a toda nação, tribo, língua e
povo, (Ap 8:13; 3:10; 5:9) Ap 14:7: dizendo com grande voz: “Temei a Deus, e
dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; prostrai-vos e invocai
Aquele que fez o Céu, e a Terra, e o mar, e os mananciais das águas”. (Ne 9:6;
Ap 15:4; 11:13; 4:11; 8:10)
Ap 18:20: Alegra-te sobre ela, ó Céu, e vós, sede santos apóstolos e profetas,
porque Deus vingou a vossa causa sobre ela”. (Is 44:23; Jr 51:48; Ap 19.2)
Ap 18:21: Nisto, um anjo forte levantou uma pedra, como uma grande mó, e,
lançando-a no mar, disse: “Com o mesmo ímpeto será lançada Babilônia, a
grande cidade, e nunca mais será encontrada. (Jr 51:63; Ap 12:8)
Ap 14:13: Então ouvi uma voz do Céu, que me dizia: “Escreve: Bem-aventurados
os mortos que daqui em diante morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que
descansem dos seus trabalhos, porque as suas obras os seguirão”. (Ap 20:6; 1Co
15:18; 1 Ts
Ap 15:1: E vi outro sinal no Céu, e este sinal era grande e maravilhoso: sete
anjos, que tinham as sete últimas pragas, pois com elas a ira de Deus estará
consumada. (Ap 21:9; 12:1,3; 16:1; Lv 26:21; Ap 14:10) Ap 15:3: E cantavam o
cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: “Grandes e
admiráveis são tuas obras, ó Senhor Deus Onipotente; justos e verdadeiros são
os teus caminhos, ó Rei das nações. (Dt 32:3,4; Sl 111:2; 145:17; Os 14:9)
Ap 15:4: Quem te não temerá, ó Senhor, e não engrandecerá o teu nome? Pois
só tu és Santo; por isso todas as nações virão e se prostrarão diante de ti,
porque os teus juízos são manifestos”. (Jr 10:7; Sl 86:9; Is 66:23)
5 Ap 15:7: Então, um dos quatro querubins deu aos sete anjos sete taças de
ouro, cheias da ira de Deus, o qual vive para todo sempre. (Ap 4:6,9; 10:6)
Ap 15:8: E o Santuário se encheu de uma nuvem por causa da glória de Deus e
por causa do seu poder, e ninguém podia entrar no Santuário, até que fossem
consumadas as sete pragas dos sete anjos. (Êx 40:34; 1 Rs 8:10; Is 6:4)
7º. Culto:
Ap 19:1: Depois destas coisas, ouvi no Céu a voz de uma imensa multidão, que
dizia: “Aleluia! A quem pertence a salvação, a glória, a honra e o poder, senão
ao nosso Deus? (Ap 11:15; 4:11; 7:10,12; 12:10)
Ap 19:2: Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois ele julgou a grande
prostituta que corrompia toda a Terra com a sua imoralidade, e vingou o
sangue dos seus servos”. (Ap 16:7; Dt 32:43; Ap 6:10)
Ap 19:3: E outra vez disseram: “Aleluia”. E a fumaça dela sobe para todo o
sempre. (Ap 14:11; Is 34:10) Ap 19:4: Então os vinte e quatro anciãos e os quatro
querubins prostraram-se e adoraram a Deus, que está assentado no Trono,
dizendo: “Amém! Aleluia!”. (Ap 5:8;
4.4,6; 5:14) Ap 19:5: E saiu uma voz do Trono, que dizia: “Louvai ao nosso Deus,
todos vós, os seus servos, e vós que o temeis, os pequenos e os grandes”. (Sl
134:1; Ap 11:18; 20:12)
Ap 19:6: E ouvi a voz do coro de uma grande multidão, como a voz de muitas
águas, e como o som de fortes trovões, que dizia: “Aleluia! Porque já o Senhor
nosso Deus, o Todo-Poderoso, reina. (Ap 11:15,17; 14:2)
4. Quando o ser humano faz algo errado, a carne hipócrita jamais reconhece a
sua participação naquilo que fez.
(1) O Seio de Abraão, onde ficaram os justos até a morte de Cristo, o qual tinha
prometido que as portas do Hades não mais prevaleceriam contra a Igreja que
ele estava fundando naqueles dias (Mt 16:18); era um lugar de esperança para
os Justos. Ali os justos esperavam que o Redendor deles descesse: Jó 17:1,11-
16: “O meu espírito se vai consumindo. Os meus dias estão no fim. A sepultura
está preparada para mim. Os meus dias transcorreram. Os meus propósitos
foram arrancados dos meus pensamentos, dos desígnios do meu coração. (Jó
7:6) Mudam a noite em dia; a luz está perto das trevas. Se esperar o Sheol como
a minha morada; se estender o meu leito nas trevas; se disser à corrupção: “Tu
és meu pai”, e aos vermes: “Vós sois minha mãe e minha irmã”, onde estará,
então, a minha esperança? E a minha esperança, quem poderá vê-la? Ela
descerá comigo às profundezas do Sheol, e juntos descansaremos no pó”.
Mateus 16:18: “E também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta rocha
edificarei a minha Igreja, e os portões do Hades jamais predo-minarão sobre
ela.”
(2) O Lugar de Tormentos, que é ainda o lugar para onde os ímpios são levados
pelos demônios. Ali se castiga apenas a alma, mas no Inferno se castigará a
alma e o corpo, pois ninguém pode ser lançado no Inferno antes do julgamento
no Trono Branco, isto é, antes da segunda ressurreição; depois de julgadas a
almas já nos seus devidos corpos serão lançadas no Inferno, que é a segunda
morte; no Trono Branco, os ímpios serão julgados so-mente como almas; depois
eles ressuscitarão para a vergonha eterna, e já ressuscitados serão lançados no
Inferno: Dn 12:2,3: E muitos dos que dormem no pó da terra ressusci-tarão;
alguns para a vida eterna, e outros para a vergonha e horror eterno. Mas os que
forem sábios resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos
ensinaram a justiça brilharão como as estrelas para sempre e eternamente.
O Hades será um lugar de castigo para o ímpio, onde a ira de Deus arde como
fogo onde somente a alma estará até o julgamento diante do Trono Branco:
Salmo 9:17: "Os iníquos serão lançado no Sheol (“morada dos mortos”), bem
como todas as nações que se esque-cem de Deus." Provérbios 15:11,24: "O
Sheol (“Hades”) e o Abadon (“Abismo”) estão abertos perante o Senhor Jeová;
quanto mais o coração dos filhos de Adão! A senda da vi-da eleva-se para o
entendido, para que possa se desviar do Sheol (“Hades”), que é para baixo".
Aqueles que sofrem sob a angústia comum a todos os que buscam riquezas
não suportarão fazer este curso, exceto se permitirem que o Espírito Santo os
molde pela Palavra de Deus, pura e simples. É Ele quem nos ensina que não vale
a pena nos angustiar por causa das riquezas, e que devemos desistir de nossa
própria sabedoria para alcançá-las (Pv 23:4). (a) Porque quem ama o dinheiro
não se fartará dele; (b) quem ama amontoar riqueza, não desfrutará dela. (c)
Portanto, jamais devemos esquecer que, com o aumento dos bens, aumentam
aqueles que os consomem; (d) que proveito terão, pois, os seus donos, a não
ser contemplá-los com os seus olhos? (e) Creiamos que doce é o sono do
trabalhador, coma pouco ou coma muito; (f) mas a fartura do rico não o deixará
dormir (Ec 5:10-12); (g) é Deus quem nos supre em Cristo; e o modelo da
riqueza dada por Deus é conforme as riquezas de Cristo e por meio de Cristo
(Fp 4:19); (h) pois a satisfação é fruto de nossa gratidão; (i) não devemos
esquecer dos benefícios anteriormente recebidos; (j) antes e depois de termos
todos os sinais de enriquecimento, devemos glorificar a Deus; (k) mas,
geralmente, por causa da soberba, esquecemos que já fomos escravos de Faraó
e, agora, de nós mesmos, deixando assim de contribuir com o arrendamento de
nossa vinha dada por Deus; (l) e depois de experimentarmos todos os
benefícios gratuitos das bênçãos de Deus queremos nos justificar com base em
comprovações escritas para não cumprirmos com o que clama o coração por
meio da sua Palavra, e passamos a confiar em nossa força e entendimento
carnais, e sucumbimos. O nosso sal torna-se insípido e não conseguimos
construir nossas torres (Dt 8:10-18).
I - O holocausto:
A. Detalhes importantes a respeito dos sacrifícios, antes de estudarmos este
assunto:
1. O sacrifício apresentado deveria ser perfeito;
2. A imposição de mãos era obrigatória;
3. A imolação do animal ao lado norte do altar era profética;
4. O derramamento e a aspersão de sangue significavam a cobertura do
pecado;
5. O sacrifício deveria ser queimado em parte no altar de sacrifício ou
totalmente, em pedaços, no altar de holocaustos;
Erros a evitar: Não desprezar a arca do Senhor. Ela trouxe o seu julgamento
entre os filisteus (1 Sm 5.9). Deixar sobre a arca (1 Sm 5.7).
Tipologia para a vida cristã: O objetivo de Cristo não era a cruz somente (Gn
3.15; Is 61.1; Ef 4.8-10; Jó 17.5), onde a semente da mulher venceria a serpente.
4. A arca em Bete-Shemes (1 Sm 6.1-18).
Tipologia para a vida cristã: Nenhum governo pode ter êxito sem a presença de
Cristo (Jo 15.5). A santificação implica em obediência à sua palavra inicial. Deus
valoriza os métodos da sua palavra, seus mandamentos.
Aplicação: A arca é tipo de Cristo (1 Sm 4.1-11). No lugar santíssimo é tipo do
trono de Deus. Fora dele é revelação de Deus através de Cristo aos homens.
Somente os coatitas podiam levá-la; a ordem de Deus para a condução da arca
era que a arca deveria ser carregada nos ombros. A partir do momento que a
arca saiu de Siló, a profecia da encarnação de Cristo passou a ser uma realidade.
Jamais retorna para lá. Um novo tabernáculo seria levantado para ela em
Jerusalém, quando passasse por todos os obstáculos que estavam
predeterminados. Siló é tipo da presença de Deus onde o verbo estava antes da
encarnação (Jo 17:5-6). Em Siló estavam os utensílios do tabernáculo, conforme
a visão original dada a Moisés, e que foi construído por Bezalael. A arca deixou
a Siló. Veio ao acampamento de guerra. O povo pensava que uma simples vinda
da arca ao acampamento solucionaria o problema. O povo foi desapontado, foi
derrotado. Israel perdeu a guerra e a arca foi levada cativa pelos filisteus (1 Sm
4.7-11). Eli e seu sistema religioso foram julgados. Eli representa a tradição
religiosa: velho, sem autoridade, sentado, sem visão e sem compreensão. Sua
cabeça foi tocada, e a estrutura religiosa, papal, foi removida, e outro foi
estabelecido, Samuel – o homem da restauração. A vinda de Jesus de Silo a
Jerusalém foi mal compreendida.
2. Jesus se fez maldito por nós. Ofni e Finéas não tinham o direito de conduzir a
arca. Os corruptos filhos do sacerdote não tinham direito em tocá-la. Nossos
pecados foram motivos da morte de Cristo. Assim como pela imprudência de
Ofni e Finéas a arca foi levada cativa, nossos pecados levaram Cristo à morte (Is
53).
O propósito de Deus.
Por mais que os homens não entendam, o propósito de Deus era derrotar
Dagon e destruir os irreverentes. É muito difícil compreender isso em plena
derrota. Por mais que não possamos entender ou admitir, Deus nunca entra em
uma guerra para ser derrotado. Mas ele tem suas estratégias.
Muitas vezes nos esquecemos de louvar a Deus em plena aflição porque não
temos a visão do final da batalha. Quem poderia dizer que a arca sairia vitoriosa
do templo de Dagon. Ninguém creria se antes fosse anunciado. Para Deus
começar a construir, primeiro destrói o velho sistema; deixa tudo sem a mesma
raiz, para estabelecer um novo céu e uma nova terra. Se quisermos ver a mão
de Deus atuando para estabelecer uma nova vida, um novo início, os demônios
devem sair, toda maldição deve ser tirada, o primeiro deve ser destituído para
que o segundo seja estabilizado para sempre. O princípio é de destruição, mas
o fim é de construção eterna. Deus sempre tem um propósito. Ele é o Sim, mas
nós estabelecemos o Amém (2 Co 1.20). A arca não estava derrotada, por mais
que o povo visse de outra maneira. Quando o Pai viu o seu Filho totalmente
desamparado, a visão foi difícil até para ele mesmo. Mesmo assim o Pai preferiu
ver tudo aquilo, o sangue, os cravos e a cruz de outra maneira: Se ele não
tivesse morrido, Deus nunca poderia entrar no Hades.
A Arca no Hades.
Os filisteus consideraram a vitória muito simples e fácil. Eles haviam tomado
posse de um dos mais preciosos símbolos da nação. Mas os filisteus, como
eram idólatras por natureza, pensavam que haviam vencido o próprio Deus de
Israel. Mas de qualquer maneira era tipo de Cristo: eles não podiam imaginar o
que havia de acontecer com eles. Deus se deixou vencer para avançar ao campo
do inimigo. A glória aparentemente tinha ido. Ofni e Finéas haviam sido mortos,
mas os filisteus tinham o prêmio da sua vitória aparente. A arca foi colocada
dentro do templo. Deus havia esperado isto por muitos anos. Que duro foi para
Nicodemos, José de Arimateia e João terem depositado o corpo do homem que
havia dito “Lázaro, vem para fora”. Aqueles que viram aquele homem curar
enfermos, ressuscitar mortos, como não se sentiam. Lá estava a sepultura. O
campo dos filisteus, Asdode. De lá a arca saiu para o templo. A alma de Jesus foi
ao Hades. Dagon foi depositado sobre ela, entre os querubins. O que falariam
os querubins? A morte pensou que podia com Cristo. Mas o anjo da morte foi
vencido. Um dos grandes propósitos de Deus é ir à raiz de tudo. Vencer os
filisteus somente não era tudo o que ele queria. Ele queria derrotar
definitivamente o inimigo. Ele queria triunfar sobre ele em sua própria casa.
b) A cabeça de Dagon foi tocada – A cabeça de Satanás foi pisada (Gn 3.15; 1
Sm 5.3).
c) A arca alcançou vitória sobre o deus dos filisteus (1 Sm 5.7). Eles resolveram
devolver a arca (1 Sm 5.11). Mesmo quando esteve entre eles, a arca fez eles
sofrerem muito. Ratos e tumores. Jesus não foi ao Hades para pregar salvação.
A arca não foi a Asdode para aclamar os filisteus de filhinhos. Ele foi lá para
manifestar seu poder. Sua alma estava livre. Ele estava ali 100% Deus. Seu corpo
humano ficou na sepultura. Ele tinha o selo do Espírito (Jo 6.27). Não havia
como vencê-lo. A arca chegou lá para demonstrar seu poder em pleno território
inimigo. Glória a Deus. Ela esteve ali para trazer os cativos de lá, o prêmio da
sua vitória. Ele foi lá para dizer a Pedro que a sua espada não tinha sentido.
Que visão admirável foi aquela quando Jesus saiu de lá do Hades. Quando a
arca chegou a Bete-Semes, a pedra. Aqui é tipo da sua ressurreição em vitória
(1Sm 6.14).
Luz: “E havia trevas...”. Ele pode mover-se em nossas trevas. Se tudo estiver em
trevas... não estará mais em trevas do que aquele dia escuro, quando o Espírito
Santo entrou no mundo, sem haver vestígios de qualquer tipo de luz. Porém,
não haverá trevas que ele não possa dissipar. Assim, ele veio e identificou-se
com a necessidade que havia de luz. O Pai fez ouvir a sua voz realizadora,
dizendo:
– “Haja luz”, para começar a grande construção do mundo. Mas isto aconteceu
somente depois que Espírito pairou por muito tempo no meio das trevas. Que
interesse ele teria em permanecer nas trevas, nesse movimento, se não tivesse
idéia da dimensão futura que ocorreria após a ordem inicial:
“Haja luz”? Ele sabia que quando os mares estéreis sentissem o pulsar da vida e
recebessem os mais diversos e exóticos peixes navegando e cortando as suas
águas, assim como os anjos se transportam nos céus em suas hostes, seria uma
apoteose à parte.
Deus nunca se moveu sem ter um objetivo. Ele sempre terá um propósito
definido em todas as coisas que fizer. Aquele que se moveu sobre as densas
trevas do grande, estéril e improdutivo kosmos, não saberá transformar nossa
vida num jardim bem regado?
Vida: Se não havia luz, não havia vida. A única possibilidade de vida era a
esperança, e esta residia na insondável mente do Espírito. Que profunda
esperança! Nele estava a vida. A vida movia-se sobre um estado de morte.
Nenhum peixe sobre as águas! Nem um sequer! A vida não estava nos abismos!
O Espírito, acostumado com a glória, deixou o Trono e veio viver sobre um
mundo frio, inerte e sem vida! O seu mover tridimensional sobre o mundo sem
forma e vazio, era um treino para o dia da ressurreição do corpo de Cristo! O
seu mover não seria vão. O pó da Terra tirado para dar a formação ao homem
ainda não estava quente e agitado com aquele costumeiro mover do Espírito! O
mover do Espírito tornou mais fácil a formação de Adão. O Pai apenas dizia
“haja” e havia. Estava quente o barro. Deus nunca ordena uma realização
criadora sem que primeiramente haja um permanente e correto mover de Seu
Espírito.
Ele move-se! E não se satisfaz apenas com isso. Ele move-se para que haja à
posterior palavra de ordem, a ordem manifestadora que provém do aparente
nada, mas é da oferta movida que vem a vida.
O Espírito aceitou pagar o preço e não havia tempo. Não era preciso enviar
relatório para a “base enviadora” sobre o resultado do investimento
missionário! Nenhuma pressão do céu sobre o Seu mover. Ele movia-se.
Tempo era uma palavra mal entendida! Quase o mesmo que “eras” ou
“gerações”. Não se entendia esta palavra até ao verso 3 e 4. Tempo!.. não
existia! O Espírito trabalha na eternidade. Ele sabe o que significa : – trabalhar
na eternidade. Significa : – trabalhar tendo em mente o que aconteceu, e o que
pode acontecer depois daquilo que acontece!
Não há ciência para calcular o tempo desde a Criação de Gênesis! Entre os
versos 1 e 3 ainda há inexistência de tempo! Não há tempo em Seu movimento.
Ninguém O apressava. A base não Lhe enviava cartinhas pedindo relatórios! Ele
era livre. Aonde Ele estava havia liberdade! Somente no verso 5, veio a existir o
primeiro dia! Aqui inicia-se o tempo. O tempo é inferior à eternidade. Quantos
dias equivaleriam a um segundo do mover do Espírito!
Devemos deixar o Espírito mover-se! O simples ir e voltar de uma viagem será o
tempo necessário para Ele mover-se! Nosso silêncio ajuda Sua obra. É melhor
que gemamos com o Espírito do que cantarmos com a turba! É melhor o
silêncio das “santas mulheres” do que o gritar das dançarinas de Saúl! Que o
Espírito se mova por quanto tempo achar necessário! Quanto mais tempo Ele
usar, mais eterno será Seu trabalho! Se nosso trabalho com Ele constituir-se de
gemidos inexprimíveis, será o labor semelhante ao desgaste do maestro ao
preparar seus músicos para a grande sinfonia! Este é um trabalho silencioso,
que pode até ser na casa de Pilatos! Quem pode impedir o Criador de revelar-se
em sonhos na mesma cama onde dorme Pilatos? Pode ser na casa do general
pagão. Quem poderá dizer que não há ali uma criada que conhece o profeta?
Deus jamais fica sem testemunhas! Permitamos que Ele trabalhe. Ele move-se e
prepara. O Pai separa e cria. Sejamos instrumentos nas mãos de Deus.
O Espírito aceitou o preço. Este missionário não foi ao campo depois de uma
grande campanha, com o objetivo de angariar lamparinas para O ajudarem no
grande movimento. Ele era fogo.
O grande missionário não esperou que a Terra desse fruto para identificar-se.
Ele veio às trevas, ao tudo que para muitos foi o nada. Ele creu. Ele aceitou crer.
Ele investiu. Ele viveu! E quando tudo estava pronto Ele continuou apreciando
toda aquela obra.
Por outro lado, o Kosmos não estava certinho e bem ordenado quando O
recebeu. Tudo estava misturado. Ele moveu-se naquela mistura de matéria. Ele
movia-se da mesma maneira que o Pai ao beijar o Filho Pródigo, desejando vê-
lo vestido, calçado e limpo. O Pai beijou o filho imundo e sujo, mas ele não
entrou no banquete no mesmo estado em que foi beijado. O beijo do Pai
assemelha-se ao mover do Espírito ali em Gênesis. Toda aquela mistura de
coisas percebeu Sua presença. Ele era santo no meio daquela mistura. Ele teria
que continuar se movendo porque o dia da separação viria (Gn 1.18). Depois do
“haja luz” vem a separação. Separação é santificação. Isto é obra do Pai. A
separação fortalece as bases e as bases sustentam a realização criadora. Terra
na terra. Água na água. Luz na luz. Trevas nas trevas. Não há mistura naquilo
que se torna sólido e perpétuo. Se houve mover no passado, as marcas revelam,
mas nem por isso desqualifica a solidez. Não importa quão pródigo foi o filho,
se agora, na casa do pai, ele saboreia o bezerro cevado!
Clame por salvação. Seu lar está destruído. Não pense que tudo será
solucionado pelo fato de todos em casa, irem ao templo! Clame pelo Espírito.
Entre ali naquele pequeno kosmos de idéias contraditórias e de obediência
transgredida. Clame ao Espírito para que venha mover-se! Não se importe
acerca do estado da vida que levam em casa! Ele assim mesmo se moverá! Seja
o veículo do Seu mover, e não o arco, de onde saem as setas das más palavras e
da desconfiança; da profecia destrutiva e da angustiante frase de descrédito!
Seja um silêncio para o tédio e uma ampliada voz para a fé! Creia mais uma vez.
Continue! Seja a levedura dessa massa! Seja o fermento desse pão! Ninguém se
dará conta até aquele dia quando a voz do Pai clamar: “haja luz” ! e os “Saulos”
caírem e disserem “quem és tu Senhor?” ! Veremos acerca dos desobedientes à
Luz; eles ouvirão a voz e se converterão. Mas eles, e somente eles, ouvirão a
voz! Não queira adiantar isto. Ele não tem tempo para isto. Os dias começarão
depois do “haja luz”. O Seu mover é peculiaridade Dele. Não tente apressá-lo.
Cale-se! e continue sendo o canal do movimento.
ORE: "Espírito Santo, tu estás em mim desde o dia em que recebi a Cristo no
meu coração e a ti no meu espírito humano. TE dou graças por ser meu Ajuda
dor em todo o tempo. Muito obrigado Espírito SAnto por ser meu melhor
amigo. Eu te amo Espítito Santo. Ajuda-me a chegar até ao fim de minha
jornada e a realizar o propósito pelo qual nasci: glorificar a Cristo, meu Senhor e
Salvador e ao nosso Pai, meu Criador. E que toda a minha casa, amigos e
vizinhos venham a te conhecer. Amém."
Aqui temos a visão completa dos poderes de Satanás, quando lemos a respeito
dos dez chifres e das sete cabeças. Os países que hão de contribuir com a nova
construção serão os mesmos que formarão os dez blocos de nações de onde
sairá o Anticristo. Todo o mundo será reorganizado em dez super-nações. A
Comunidade Européia de nações não representa os dez dedos da estátua. O
plano de reorganizar as nações do mundo em 10 super-nações será o
cumprimento. Alguns concordam que haverá uma reorganização em dez blocos
de nações, com dois dedos polegares fortes, um no Ocidente e outro no
Oriente; hoje vemos que os EUA estão incluídos na Zona de Livre Comércio da
América do Norte, chamada NAFTA, proposta pelo ex-presidente Bush, e que
foi aprovada no Congresso e no Senado e, hoje, já é uma realidade. Ela engloba
o Canadá, os EUA e o México, mas quer outras nações para engrossar o caldo.
Outros blocos de nações estão sendo formados em vários continentes, que
incluem nações do mundo inteiro. A América Latina (com os rumores do
Mercosul, liderado pelo Brasil e Argentina) está formando o seu bloco, e o bloco
forte do Oriente é encabeçado pela China, mas estão sendo formados outros
blocos ainda não revelados.
Apocalipse 12:1-3 diz que a Besta (o Anticristo) terá sete cabeças e dez chifres.
Os estudiosos sempre tiveram dificuldades em explicar essa profecia. No
entanto, considere que o plano para a criação da Nova Ordem Mundial do
Anticristo está sendo encabeçada por duas forças, uma Ocidental e outra
Oriental. Mas, quando isto acontecer, os dez dedos da estátua, de cujos pés os
EUA, Brasil e México disputam a posição de polegar e a Comunidade Européia
poderá brigar com a China e uma pequena nação ainda desconhecida, por
outro polegar; mas um fato é certo: estes blocos já são uma realidade bem
visível na Terra. A Igreja será retirada da terra, mas ainda testemunhará muitos
destes acontecimentos, que não passarão de sinais preliminares que foram
previstos antes do acontecimento profético. Daí em diante, o cenário político
será dividido entre os filhos de Abraão e as nações da terra. E os filhos de
Abraão não são somente os israelitas e judeus, mas os árabes, os chineses, os
japoneses, a Nova Etiópia e muitos outros dos filhos de Quetura (Gn 25:1-3).
Nações renascerão nestes últimos dias e neste novo tempo em que será
introduzida uma Ordem Mundial, sem contar que ainda ouviremos falar de
Nova Roma Revivida e pequenas outras nações que assustarão a humanidade,
pois será chegada a hora dos pequenos chifres proféticos que falam blasfêmia
se manifestarem, mas por pouco tempo que ainda lhes restará.
O Dragão, seus chifres e suas cabeças: O Dragão é Satanás. Ele terá à sua
disposição dez cabeças que correspondem, ao mesmo tempo, aos dez blocos
de nações destes últimos dias, que também correspondem aos dez dedos da
estátua vista por Nabucodonosor (tratamos destas cabeças no capítulo 18). O
principado (monte 1) da Enfermidade: Este poder atua internacionalmente nos
hospitais (“Farmis”). Ali a serpente constantemente come pó. O poder de
Belzebu é entregar as pessoas nas mãos do principado hospitalar. Os hospitais
dependem sumamente do espírito farmacológico. Quem trabalha nesta área
luta constantemente contra o principado hospitalar, que está por trás de todo
sistema hospitalar mundial. Ele mantinha Bartimeu nas ruas, ele fazia a sincronia
entre a mulher com fluxo de sangue e a filha de Jairo. Ele mantém os pobres nas
portas das igrejas. Eles são um desafio ao poder de Deus. Por isso, Jesus disse:
Ide pelas ruas e valados, “curai enfermos. Entrem nos domínios de Belzebu e
dos espíritos de enfermidades e curem em meu nome!” Estes dois principados
atuam sempre juntos, de dois em dois, imitando as coisas de Deus. E Jesus
disse: “Ide, de dois em dois”. Era vital a concordância espiritual para curar (Lc
10).
O assunto se resumia em uma batalha espiritual para aqueles setenta
evangelistas, que, ao regressarem, ouviram de Jesus, cheio do Espírito Santo:
“Eu vi quando Satanás caía como um raio do céu”. Aqui, em Apocalipse, a Bíblia
diz que a mulher tem uma luta contra este Dragão com sete cabeças e dez
chifres. O principado (monte 2) da Religião: Os poderes que envolvem a religião
no mundo são de causar admiração e espanto. Nenhum poder dos sete montes
ou principados é maior do que este poder. Ele se esfacela, se une, se desagrega,
mas continua forte e dominante. Suas diversas doutrinas e filosofias têm na
porta o amor, o bom samaritano, mas logo na garganta vemos o seu objetivo: o
poder. A vida religiosa, que é operada pelo “espírito de Balaão”, do qual
também fala João em Apocalipse. Eles estão por trás dos falsos obreiros
religiosos, eles tentam entrar nos Conselhos de Ministros, Conselhos de
Pastores, Convenções, Concílios, Conclaves, Ordens, etc. As portas que se abrem
para o domínio do espírito de Balaão são simples: rebelião, desejo de vingança
e disputa territorial religiosa. Muitos tipos de instituições assim não têm a Cristo
como Senhor, são apenas fachada, mas objetivos políticos são uma realidade. A
maioria deles começa com facções, desejos de vingança. O espírito que atuou
em Balaão (a quem chamamos de espírito de Balaão) opera nos falsos ministros
de Deus, nas falsas igrejas, e nas verdadeiras denominações. Instituições deste
tipo raramente se reúnem para ouvir e estudar a Palavra de Deus, para suprir
aquilo que falta na vida espiritual dos seus associados ou membros. O espírito
de Balaão quer honra sem santidade, quer poder sem humildade, quer glória
humana sem louvor a Deus, riqueza fácil, pedras que se transformam em pães,
mas é uma rápida e invisível presa de “Ninrode”, o Espírito do Anticristo.
Quando lemos Apocalipse, temos ali a Mulher montada sobre a besta. O desejo
de Satanás é transformar esta mulher como sinal para a sua geração, vestida de
sol, em uma “mulher vestida de púrpura e de escarlate, e adornada de ouro,
pedras preciosas e pérolas; e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das
abominações, e da imundícia da prostituição; e na sua fronte estava escrito um
nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das
abominações da terra”. O principado da Politicagem: A vida política, que é
operada pelo espírito de Ninrode, foi o primeiro grande rebelde da história, mas
o espírito que estava sobre ele ainda existe, gerando rebelião, corrupção e
impunidade, abusando da negligência dos “religiosos” (e o espírito do
Anticristo). Sem religião não há política. Se a política tirar a religião de foco, é
enfraquecida regional, nacional e internacionalmente.
A vinda do Anticristo será com a ajuda da Religião. Seu poder será religioso e
político. A liderança religiosa se servirá utopicamente do poder político e vice-
versa. Assim, os dois sempre trabalharam. Assim foi que a Igreja primitiva
perdeu o seu poder, dando entrada no seu seio ao poder de Ninrode, o poder
político.
A posição da igreja deveria ser vista sempre no vaticínio profético e social. Este
era o seu papel, mas corrompeu-se e deu o seu poder ao espírito do Anticristo.
Esta é outra cabeça do dragão, contra quem a mulher vestida de sol estará em
luta constante.
O principado da Sedução: Esta é a outra cabeça do Dragão e é muito atuante
nos dias de hoje. A vida de comunicação, que é operada pelo espírito de
Jezabel, é um cálice de vinho estonteante que é oferecido a todas as nações,
apregoando o prazer e a vitalidade sem regras, sem leis, sem cabrestos. Esta
cabeça imita as atitudes de prostituição da mulher de Apocalipse 17. Ela opera
pela sedução e pelo espírito de controle, e seu templo é a vida social da cidade.
Ela usa as associações secretas e abertas, das quais também se utilizam os
comerciantes, políticos e autoridades notáveis religiosas e de todas as camadas
sociais, para operar. O espírito de controle é um espírito que se aproveita de
feitos desonrosos de seus inimigos para dominá-los sem movê-los de seu poder
aparente, mas, na verdade, são dominados pelo espírito de Jezabel. “Mas tenho
contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os
meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos” (Ap
2:4). Jezabel não existia mais, mas ele falava que “a mulher Jezabel” era o
mesmo espírito de controle (que havia nos dias de Elias) que ali operava. Ela
opera através da sensualidade, mas seu objetivo é o controle. Ela trabalha em
conjunto com o espírito de Diana, o mesmo espírito contra quem Paulo lutou
nos seus dias.
O principado da Sensualidade: O templo do espírito de Diana são os canais de
comunicação em massa, incluindo rádio, televisão, telefonia fixa ou celular,
Internet. Através destes templos ela estabelece seu culto: dissoluções, desvio da
moralidade, confusões, comércio de fofocas, más notícias, falsas notícias, e sexo
ilusório e frustrante. A vida de sensualidade, que é operada pelo espírito de
Diana, usa todo tipo de perversão das leis e dos bons costumes, tratando de
pervertê-las para estabelecer o governo do Anticristo, isto é: destruindo a
moralidade e a unidade familiar, e todas as instituições que promovem a
legalidade, a moralidade e institucionalidade da paz e da felicidade, como a
família, escolas, poderes legislativos, judiciário. Esta cabeça trata de implantar o
relativismo, o liberalismo, cultuando o humanismo, afastando todas as
instituições de Deus e Deus das instituições que promovem a ordem. Ela
implanta a perversão do homem e da mulher, na perversão da educação infantil
e infanto-juvenil, da educação secundária e superior, dos meios de
comunicação, da falsa moralidade, da destruição da família através das novelas,
etc.
O principado das Finanças e da Economia: A vida financeira e econômica que é
operada por Mamon, o deus das riquezas, é dirigida por esta cabeça. O único
meio da mulher vestida de sol triunfar sobre esta cabeça é estabelecendo
dentro de seu lar a fidelidade a Deus através de suas primícias. A única forma de
sair debaixo dos poderosos domínios de Mamon é apregoando a ressurreição
de Cristo. Mamon opera o desequilíbrio entre as finanças e a economia. Se ele
triunfar uma vez, domina a sua presa para sempre, a não ser que esta abra seu
coração para servir a Deus. Ele promove o amor às riquezas, e sabe que Deus
tem leis para isso, pois onde o homem põe o seu coração, ali estarão as suas
riquezas! Por isso, Mamon exerce o seu domínio a partir do sentimento
humano, pois da mesma forma que o homem trata as suas riquezas, trata os
seus sentimentos. É aqui que Mamon domina os homens. E esta é a mais
importante luta de uma mulher vestida de sol, triunfar contra esta cabeça
avarenta que quer derrubá-la de sua posição de glória, deixando-a pobre e
miserável
Apocalipse 12:3: Viu-se outro sinal no Céu: eis um grande dragão vermelho que
tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as suas cabeças, sete diademas; (Ap
13:1; Dn 7:7; Ap 19:12)
Mateus 24:34: Verdadeiramente vos digo que não passará esta geração sem que
todas essas coisas aconteçam.
Vejo todos postando "Jesus está voltando", mas Jesus não está voltando. É o
Anticristo que está por vir. Jesus virá invisivelmente somente para a sua Igreja, e
não para o mundo. Somente sete anos depois que ele voltará sobre a terra,
depois de suas bodas (Lc 12:36-38). Este que virá será a resposta para João
Batista: "És tu o que havia de vir ou esperamos outro". Este outro é o Anticristo
que Israel está esperando como se fosse o Cristo. Como foi possível o camarada
ter baptizado o Messias, ter anunciado a chegada do Cordeiro e ainda fazer este
tipo de pergunta, somente porque Ele não veio salvá-lo da prisão? Ora, ora.
Assim, eu quero dizer a todos que não estamos esperando o Anticristo, mas sim
ao Nosso Senhor Jesus. Mas, quem está chagando agora é o Anticristo. Jesus
somente vem para a sua Esposa.
É a Igreja que detém o aparecimento do Anticristo. Ele não poderá se
manifestar sem que antes ela seja ("apostasis") retirada da terra (2 Ts 2:1-8). O
texto mal traduzido como "então, virá a apostasia" confunde a muitos
estudiosos. O certo é "Então virá a retirada", antes que venha o homem do
pecado. Essa retirada (é "apostasia") é o arrebatamento da Igreja, que concorda
com o verso 8. (Chega por hoje, vocês estão ficando muito mal acostumados..
quando Israel pensava que seu serviço escravo perduraria para sempre e que
Deus havia se esquecido de suas promessas, Deus lembrou-se de seu povo e
veio cumprir a sua promessa. Mas ele precisava de um homem. Deus sempre
precisa de um homem. Cabe a nós fortalecê-lo ou rejeitá-lo, assim como
fizeram com Moisés no início de sua liderança entre os seus irmãos do gueto
egípcio. Na verdade, a atuação de nosso Deus neste mundo deve ser através de
um homem. Ele não quebra as suas leis. Ele quer realizar um trabalho
inteligente, não mágico. Entre José e Moisés havia um hiato histórico que
resultou na escravidão de Israel no Egito. Há um hiato moral no Brasil, e é hora
de unirmos nossos esforços e aceitar a liderança do homem que Deus escolheu.
Outras vozes aparecem para tirar o nosso foco e enfraquecer as possibilidades
de tomarmos este governo para de fato governar para o povo brasileiro e não
para um partido nem para uma ideologia primária e exclusivista.
Nunca o povo cristão brasileiro gozou de tantos privilégios. Assim como o povo
de Israel foi recebido com pompas de filho amado, sendo-lhe dadas as terras
onde os rebanhos eram criados. Na terra de Gósen, os filhos de Israel estavam
protegidos. Enquanto Israel tinha um José no governo, o povo de Deus tinha
segurança e voz. Mas agora, por falta de um novo José, a escravidão havia
chegado; e Israel deixou de ser pastor de ovelhas para ser fabricante de tijolos e
construtor de cidades reais. Isso já aconteceu na Venezuela, na Nicarágua, na
Rússia, na China, e quis acontecer bem perto de nós, na Bolívia. Quatrocentos e
trinta anos haviam se passado, mas trinta anos depois do tempo prometido (Gn
15:13-16), Deus ainda procurava o mesmo homem que havia escolhido oitenta
anos atrás. Agora, estava mais velho; longe do Egito, porém mais experiente, e
ainda mais preparado.
Êxodo 3:2: “E apareceu-lhe o Anjo do Senhor Jeová no meio de uma chama de
fogo, entre a sarça, e viu que a sarça ardia e, apesar do fogo, não se consumia.”
Deus começou a trabalhar com o homem que havia escolhido. Ele talvez ainda
lembrasse alguma coisa relacionada ao seu chamado, depois de muito tempo,
mesmo tão envolvido com o seu trabalho profissional. Deus trabalha com a
curiosidade. Deus sabe como atrair o seu escolhido, sabe como chamar a sua
atenção pela curiosidade. Quando Deus quer atrair um homem para si, sabe
como trabalhar a sua curiosidade. Então, ele curiosamente se aproximou do
sarçal – dos espinheiros – para ver por que a sarça não se consumia.
Êxodo 3:3: Então Moisés, intrigado, disse: “Me aproximarei para ver melhor essa
grande visão. Por que a sarça não se consome?”
Embora Deus trabalhe para atrair o homem que ele escolhe para cumprir o seu
chamado no Egito, sua conversa particular é no tabernáculo da sua presença.
Ele nos chama ao Egito, mas conversa conosco no seu Lugar santíssimo, porque
o interior do sarçal era terra santa. Era lugar santo. Todo homem que Deus
escolhe tem primeiro um encontro pessoal com Deus. Ele estava diante de seu
Deus e não podia entrar sem transformação radical. Ele seria enviado ao Egito,
mas nada do Egito poderia estar nele. Ele não poderia ser conhecido como o
Moisés do Egito, nem como o Moisés de Midiã!
Êxodo 3:4: E, quando o Anjo do Senhor Jeová viu que se aproximava para ver,
do interior do sarçal o chamou: “Moisés, Moisés!” E Moisés respondeu-lhe: “Eis-
me aqui”.
O Deus vivo veio para lembrar àquele que ele escolhera que o tempo para
cumprir o seu chamado tinha chegado e isto era muito sério. Ele veio definir o
propósito que tinha para ele, pois não podia esperar mais. Então Deus veio
pessoalmente através do Anjo do Senhor. Uma das manifestações gloriosas de
Deus é que onde ele estiver aquele lugar se transforma em tabernáculo; onde
Deus estiver ele estabelece limites santos. Não pode qualquer um entrar nos
limites estabelecidos por ele; somente o homem que Deus escolhe. Quer saber
por quê? Porque quando Moisés chegou a Midiã ele tinha características de
egípcio e foi reconhecido como tal; mas, com o passar dos anos, a sua vida foi
sendo transformada. Deus não se importa com a condição presente do seu
chamado no momento em que é chamado, ele sabe para onde o conduzirá; ele
sabe o que fazer com o seu chamado e que tipo de transformação estabelecerá
para ele, se o seu chamado estiver disposto a caminhar segundo os passos
divinos. Ao tirá-lo do Egito, onde fora rejeitado pelo seu próprio povo, tinha
preparado um lugar onde o transformaria segundo o seu propósito. Depois da
Universidade de Midiã tudo nele era diferente: As reações, a linguagem, o
caráter. Mas nele ainda havia algo que perdurava e não se separava dele, ou
seja, suas sandálias ainda eram do Egito.
Êxodo 3:5: E disse-lhe o Anjo: “Não te achegues para cá. Tira as sandálias de
teus pés, pois o lugar onde estás é terra santa”.
A transformação do homem que Deus escolhe começa no seu rosto e termina
nos seus pés. Ele tinha de aprender a temer a Deus. Não adiantava colocar véus
da hipocrisia para agradar os fieis e os infieis, pois tinha uma responsabilidade
prioritária: representar o seu povo diante de Deus e diante de Faraó, isto é,
diante de Deus e diante do Mundo. Esta é a mobilidade eclética do homem que
Deus escolhe. Ele tem de aprender a se mover em todas as circunstâncias.
Quando Deus chama o seu servo para liderar uma nação, ele deve aprender a
arte da verdadeira Diplomacia. Ele não estava sendo chamado para ser pastor
do Egito, ele estava sendo chamado para ser pastor de Israel e Juiz do Egito. Ele
não representaria apenas o povo diante de Deus, ele representaria Deus diante
do povo; ele não representaria o povo diante de Faraó, mas representaria Deus
diante de seu opressor e o julgaria. O véu que Moisés usaria mais tarde era para
falar com o povo, pois trazia a glória de Deus sobre seu rosto. Mas, para Deus
não poderia usar o véu, ele teria que deixar esse véu cair diante da sua
presença, pois o homem que Deus escolhe aprende a falar com Deus cara a
cara. O homem que Deus escolhe conhece a história do Deus dos antepassados
de seu povo, e isso se torna em uma senha inconfundível para ele.
Êxodo 3:6: E acrescentou: “Eu sou o Deus de teu pai, Deus de Abraão, Deus de
Isaque e Deus de Jacó”. E Moisés cobriu o seu rosto, pois temeu olhar para
Deus.
Deus veio mostrar um relatório triste da situação do seu povo. Quando Deus faz
o relatório, não tem rasuras, não tem sensacionalismo. Ele diz apenas: “ouvi o
clamar do meu povo”. Não era o que Moisés sempre se perguntava? Então,
Deus veio responder-lhe pessoalmente e, ao mesmo tempo, encarregá-lo como
libertador do seu povo. Veja os verbos do texto abaixo: Deus “viu”, “escutou” e
“conheceu”; são estas as coisas que ele faz em relação a seu povo.
Êxodo 3:7: E disse o Senhor Jeová: “Tenho visto a aflição do meu povo no Egito,
e escutei o seu clamor, por causa dos padecimentos que os seus exatores o
submetem, pois conheço as suas dores”.
Então, Deus desceu. E quando Deus desce, sempre realiza grandes coisas. Não
queira ser o alvo de Deus quando ele descer em busca de um servo escolhido
para ser o líder de seu povo. Quando ele desce realiza grandes feitos, do Éden à
encarnação, cada vez que desceu, grandes obras foram realizadas; o homem foi
criado, disciplinado, autorizado, dividido, inundado e resgatado. Mas agora
Deus desceu para levantar um libertador, e não voltaria para sua Casa sem ele; o
cálice dos amorreus (“os inimigos do seu povo”) havia enchido, e isto não
demoraria mais que setenta anos: Uma geração. E o povo já estava atrasado
trinta anos.
Êxodo 3:8: E desci para livrá-lo das mãos dos egípcios, e para levá-lo dessa terra
para terra boa e larga, terra que emana leite e mel, onde vivem os cananeus, os
heteus, os amorreus, os ferezeus, os heveus, e os jebuseus.
Deus ouviu o clamor do seu povo; e veio atuar. Quando Deus ouve o nosso
clamor, ele age. Deus procurava o homem fugitivo. Ele tinha outros no Egito,
mas o homem que Deus escolhera estava na universidade de Jetro, em Midiã.
No relatório de Deus constava cada detalhe do sofrimento de seu povo:
procurar palha, cavar o barro, amassar o barro, arrancar a lenha para os fornos,
queimar os tijolos, assentar os tijolos. Ele descreveu cada detalhe da opressão,
das ameaças, das chicotadas e das grosserias de todos os gêneros.
Êxodo 3:9: Eis que o clamor dos filhos de Israel chegou, agora, diante de mim, e
vejo a opressão que sofrem nas mãos dos egípcios.
O Deus do chamado agora convida; mas o seu convite é uma ordem. Seu
chamado era para tirar o povo da escravidão do Egito. Nenhum homem que
Deus chama está pronto quando quer, mas ele estará preparado quando Deus o
transformar.
Êxodo 3:10: Vem, agora, que eu te enviarei a Faraó para tirares o meu povo, os
filhos de Israel, do Egito”.
Uma das provas de sua transformação pessoal era a falta de conhecimento de
quem ele mesmo era, quem era o Moisés? O homem preparado nas grandes
universidades do Egito (At 7:22), agora, não sabia quem era. Quando
perguntamos a Deus quem somos, Deus responde-nos: Não és tu quem vives!
Sou eu quem vive em ti. Em mim irás, e Eu sei quem Eu sou.
Êxodo 3:11: “E Moisés lhe respondeu: Mas quem sou eu para ir a Faraó e livrar
os filhos de Israel do Egito?”
Toda a grande missão de um homem que Deus chama para liderar uma Nação
resume-se em tirar o povo da condição de escravo e transformá-lo em senhor
das fontes de sua angústia, a fim de que o livre, e o aproxime de Deus para que
aprenda a adorá-lo como seu Deus através dos líderes de sua fé. A grande
missão política de um homem é tirar o povo da vida sem saneamento do Egito,
da vida sem assistência básica do Egito, sem sociabilidade, sem educação, sem
nenhum padrão de vida, que infla a escravidão, e trazê-lo à vida social, a fim de
aprender desde a higiene que gera saúde até a descoberta de seu potencial
como cidadão de sua nação, para que em liberdade seja apresentado à
presença de Deus, no seu monte, por seus sacerdotes; e ali Deus o orientará
sobre tudo com as suas leis civis, sociais, culturais, profissionais e educacionais,
onde todos, líderes, sacerdotes e o povo estão subordinados. Nisto se resume a
vida do homem que Deus escolhe.
Êxodo 3:12: E replicou-lhe o Senhor Jeová: “É que eu estarei contigo, e este será
o sinal de que eu te enviei: Quando tiveres tirado o povo do Egito, rendereis
culto a Deus neste monte e então verão”.
Ser representante eficiente e eficaz diante de Faraó, e ser representante de Deus
diante do próprio povo não é tarefa fácil. Não é manejar uma religião, mas
manejar a Lei para o povo. Moisés sabia que o povo, embora escravo, era
exigente. Por isso Moisés requeria uma garantia; então, nenhuma garantia seria
melhor do que o Nome de Deus. O homem que Deus escolhe para governar
uma nação como legislador deve conhecer o Nome de seu Deus, pois o povo
conhece a senha, e a senha estava no Nome. O Nome continha uma senha que
revelava o nome em três dimensões, em três tempos, em um só; então, Deus lhe
revelou a senha. O homem que Deus escolhe para liderar uma nação conhece a
senha do Nome.
Êxodo 3:13: “E disse-lhe Moisés: Está bem. Irei aos filhos de Israel e lhes direi: O
Deus de vossos pais me enviou a vós, mas se me perguntarem qual é seu
Nome, que lhes direi?”
Quando Jesus ressuscitou dentre os mortos, recebeu o poder de usar este
Nome (Ap 1:8). Este Nome enviara Moisés a seu povo e a Faraó. O homem que
Deus escolhe para liderar uma nação não vai à luta sem nada a temer. Ele tem a
senha do Nome, e o Nome tem poder. Aquele que o envia lhe dá o Nome como
chave. Nenhum homem que Deus escolhe para liderar uma nação pode entrar
na luta contra Faraó sem a senha do seu Nome, a mesma senha que Jesus usou
quando se levantou dentre os mortos, a mesma senha que lançou demônios ao
piso, a mesma que derrubou os soldados de Roma ao solo. Se o povo de Deus,
embora escravo no Egito, souber que o seu libertador conhece o código do
Nome, crerá na sua mensagem e aceitará o desafio.
Êxodo 3:14: E Deus lhe respondeu: “O EU SOU O QUE SOU”. E disse mais: “Assim
dirás aos filhos de Israel: O EU SOU O QUE SOU (“QUE ERA E QUE SEREI”) me
enviou a vós”.
Este Nome era fruto de grande conquista. Ele havia conquistado Abraão, Isaque
e Jacó. Tinha sido Deus de cada um deles. E neste Nome havia poder, e Jesus
Cristo honrou este nome, e cada homem que Deus escolhe passa a representar
este nome, antes de representar o seu povo.
Êxodo 3:15: “E acrescentou: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor Jeová,
Deus de vossos pais, Deus de Abraão, Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, enviou-
me a vós. Este é o meu Nome para sempre e este é o meu Memorial de geração
em geração”.
Deus chama o homem de sua escolha e revela o seu sofrimento, pois o
sofrimento de seu povo é o seu sofrimento (Is 63:9). Os anciãos do povo de
Deus devem ser reunidos para saber que Deus tem visitado o seu povo; e Deus
conhece o que tem acontecido com o seu povo no Egito. Quando Deus faz uma
visita, ele resolve. Quando visitou o Éden, resolveu; quando visitou babel,
resolveu. Agora, ele visita o seu povo, e vai resolver.
Êxodo 3:16: “Vai e reúne os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor Jeová, Deus
de vossos pais, Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, apareceu-me dizendo: Eu
vos tenho visitado e contemplei o que vos tem sido feito no Egito...”
Ao ler Gênesis capítulo quinze, entendemos que o tempo prometido por Deus a
Abrão era de quatrocentos anos. Mas quando Moisés já tinha quarenta, ainda
faltavam dez anos para completar-se os quatrocentos anos da promessa, e
Moisés estaria pronto em mais dez anos. Com os acontecimentos negativos que
envolveram Moisés e o egípcio muitas coisas mudaram e Moisés fugiu de Faraó.
Depois que ele fugiu para Midiã, o povo teve de esperar mais quarenta anos,
perfazendo-se quatrocentos e trinta anos.
Êxodo 3:17: “...e vos tenho prometido: Eu vos livrarei da opressão do Egito e vos
levarei à terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos ferezeus, dos
heveus e dos jebuseus; terra que emana leite e mel”.
Deus promete que o povo ouvirá a sua voz nestas condições. Ele identifica-se
com o seu Nome, diz que lhes apareceu. Faraó teria diante de si um Nome. Esta
era a ordem de Deus: Revelar o seu Nome. A libertação consistia em sair do
Egito caminho de três dias: Os dias que nos separam do Egito são os dias da
paixão de Cristo, os quais revelam nossa morte para mundo e a nossa
ressurreição para Deus. O homem que Deus escolhe para liderar uma nação tem
dois objetivos: Dar uma melhor condição de vida ao povo e providenciar
circunstâncias de liberdade para que este povo busque a Deus. O homem a
quem Deus escolhe deseja ardentemente tirar o seu povo das condições de
escravidão e conduzi-lo a uma condição de cidadania digna, e criar
circunstâncias baseadas na liberdade ética que o conduza a Deus
voluntariamente, depois do exemplo de seus líderes.
Uma das nações consideradas de Primeiro Mundo, a Inglaterra se tornou hoje
em um deserto espiritual. Abandonou o seu Deus e as crianças deixaram de
nascer. O povo deixou de crescer. Hoje, os indianos, os africanos, os árabes
estão povoando aquela nação, roubando a sua cultura, porque inventaram leis
que eliminam Deus de sua nação. Rejeitou os homens que Deus escolheu, e
agora, está pagando um alto preço por sua pródiga vida. A Inglaterra está se
chafurdando com os benefícios estendidos a povos que não são o seu povo; a
população heterogênica faz filas em busca de benefícios, e isso está pesando
nos pressupostos da nação. Mas Deus está fora de seus propósitos; o povo tem
benefícios, mas nenhum líder conduziu aquela nação de volta a Deus. Veja o
caos da Argentina atual. Não adianta procurar estabelecer benefícios em favor
de um povo, se o povo não quiser seguir os seus líderes, a fim de comparecer
ao encontro com Deus para comungar com o seu Criador. Todos os líderes
cristãos deveriam observar esta palavra; não basta ter um líder temente a Deus
se os seus assessores sociais, educacionais e espirituais não o temem também.
Êxodo 3:18: “E ouvirão a tua voz e irão, tu e os anciãos de Israel, ao rei do Egito
e lhe direis: O Senhor Jeová, Deus dos hebreus, nos apareceu. Permita-nos que
vamos caminho de três dias pelo deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao
Senhor Jeová, nosso Deus”.
O homem que Deus escolhe deve ter em mente a sua dupla missão: tirar o seu
povo da escravidão e conduzi-lo a Deus. Então sua missão na terra terá sido
satisfatória
Depois que ele falou com Maria Madalena (sua primeira entrada em corpo
ressurrecto). Ele era o mesmo Capitão dos Exércitos, com quem estavam
acostumados a sair em batalha (Jo 5:13- 15). Nada se parecia com aquela alma
cambaleante que entrara no Tabernáculo celestial para deixar o seu sangue no
lugar do sangue de Abel (Hb 12:22-24). A segunda entrada de Cristo, depois
que falou com Maria Madalena. (Sua primeira entrada em corpo ressurreto). O
mesmo Capitão dos Exércitos, com quem estavam acostumados a sair em
batalha (Jo 5:13-15). Eles não sabiam quem ele realmente era. Conheceram suas
obras, viram, testemunharam e o ajudaram no seu ministério. Mas ele
continuava sendo um mistério escondido pelo Pai. Quarenta dias antes, ele
havia entrado pelas portas, mas trazia os dois grupos do Hades. Apenas um
deles entrou pelas portas, o outro saiu pelo caminho do mar de cristal, e foi
conduzido para a dimensão futura, um lugar onde ficam aqueles que ainda
estão com as suas almas nuas, sem o corpo, para aguardarem a ressurreição e o
arrebatamento da Igreja. Ele vinha marchando glorioso na sua força. Nada se
parecia com aquela alma cambaleante que entrara no Tabernáculo celestial para
deixar o seu sangue e trocá-lo no lugar do sangue de Abel (Hb 12:22-24)
Sl 24:8: Quem é este Rei da Glória? O Senhor Jeová, forte e valente, o Senhor
poderoso em batalha. (Sl 89:13; 76:3-6)
a. Sua segunda entrada em corpo ressurreto, para ser glorificado
definitivamente. Quarenta dias depois de sua morte: Já havia estado em alma,
na hora da sua morte, no Santuário, como Sumo Sacerdote; tinha ressuscitado
para levar o Cativeiro e os ressuscitados à glória da nova Cidade (Hb 12:22-24).
Depois disso, rapidamente, voltou à terra e já estava por quarenta dias com os
seus discípulos. Muitas coisas preciosas aconteceram, e agora era tempo de
voltar. Seu corpo ainda era um corpo imortal simples, sem pecado, ressurreto;
cabia numa roupa comum. Quando voltasse, agora, seria a hora de receber a
glória e, com a sua glorificação, o Espírito Santo, que estava no meio das rodas
diante do Trono (Ap 1:4; Jo 7:39), deveria ser enviado à Igreja. Ele não poderia
ser enviado se, primeiramente, Jesus não fosse glorificado. Sua segunda entrada
em corpo ressurreto, para ser glorificado definitivamente. Quarenta dias depois
de sua morte. Seu corpo celestial-humano (2 Co 5:1-5) já estava adaptado com
o mundo físico e a combustão. Tinha dado ordens, ensinado a nova missão do
evangelismo em suas quatro facetas: tanto quanto na cidade de residência, bem
como na região, quanto no país, bem como além das fronteiras, vencendo
hostes, dominadores, potestades e principados, consequentemente. Havia
aparecido a muitos, pelo menos a quinhentos. Havia comido com eles, orado
por eles (Jo 17). Já havia estado em alma, na hora de sua morte, no Santuário,
como Sumo Sacerdote; havia ressuscitado e levado o Cativeiro e os
ressuscitados à glória da nova Cidade. Depois disso rapidamente voltou a terra
e já estava por quarenta dias com os seus discípulos. Muitas coisas preciosas
aconteceram, e agora era tempo de voltar. Seu corpo ainda era um corpo
imortal simples, sem pecado, ressurreto, cabia numa roupa comum. Quando
voltasse, agora, era a hora de receber a glória e, com a sua glorificação, o
Espírito Santo, que estava no meio das rodas diante do Trono (Ap 1:4; Jo 7:39),
deveria ser enviado à Igreja. Ele não poderia ser enviado se, primeiramente,
Jesus não fosse glorificado
Sl 24:9: Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, e
entrará o Rei da Glória. (Zc 9:9; Mt 21:5)
b. Os anjos desceram e se prepararam. Milhares de milhares iriam conduzi-lo, na
passagem de Basã, às Regiões Celestes. O caminho havia sido limpo, pois os
demônios foram retirados numa grande batalha. A maior apoteose de toda a
eternidade iria começar: a segunda entrada em glória, quando o Filho seria
declarado publicamente Deus. Os anjos ainda não haviam entendido bem. Ele
entrou ali com os santos do Sheol (Hades) e voltou. Novamente, agora, entra
com nova fisionomia e com outra missão. Será recebido em glória (1Tm 3:16),
segundo o cântico que Paulo ouviu no terceiro Céu. Amém. E os anciãos
prostraram-se e adoraram (Ap 5:13,14). Os anjos desceram e se prepararam.
Milhares de milhares iriam conduzi-lo, na passagem de Basã, às Regiões
Celestes. O caminho havia sido limpo, pois os demônios haviam sido retirados
numa grande batalha. Os anjos batedores limparam a região do Caminho Novo
que foi inaugurado. Os demônios não entram ali até hoje (Hb 10:19). Rastros do
Pai ainda eram vistos na região, quando por quarenta dias havia visitado a terra
sob as asas do querubim e os anjos foram por ali. Colocam-se em ordem de
recebimento do grande General dos Exércitos. Estavam em silêncio. A maior
apoteose de toda a eternidade iria começar: a segunda entrada em glória,
quando o Filho seria declarado publicamente Deus. Os anjos ainda não haviam
entendido bem. Ele entrou ali com os santos do Sheol (Hades) e voltou.
Novamente, agora, entra com a nova fisionomia e outra missão. Será recebido
em glória (1 Tm 3:16). O arco celestial do pacto com o homem continuava por
detrás. A árvore da vida permanecia imóvel ali. Ela funciona como o calendário
de Deus equivalente ao mundo dos homens e os vinte e quatro sacerdotes
funcionam bem, sendo marcadores do tempo dos homens diante de Deus. Só
não deviam confundir com a arrumação do trono no tempo do Estado Eterno,
quando acontecerá a apoteose do “tudo em todos”, e a plataforma do trono
receber a nova decoração e nova arrumação. Anjos trabalhavam, empurravam o
trono ao seu lugar. A plataforma que estava acostumada com um trono e mais
os tronos dos vinte e quatro anciãos, agora recebia mais um, de marfim (Sl 45:1-
15); resplandecia com o acabado em ouro puro. Os anjos guardiões das roupas
divinas estavam em seus postos. Eles iriam conduzi-lo com perfumes de aloés,
acácia e mirra. Agora, que as portas novamente se haviam levantado, e ele
entrava na sua própria casa, quando teria a resposta de sua oração. “Pai,
glorifica-me junto de ti com aquela glória que eu tinha contigo antes que o
mundo existisse” (Jo 17:5). Ouviu- se uma voz de boas-vindas. “Mas vós tendes
chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, à
companhia de miríades e miríades de anjos; e à universal assembleia e igreja
dos primogênitos inscritos nos céus, e ao juiz e Deus de todos, e aos espíritos
dos justos aperfeiçoados; ao Mediador de um novo pacto, cujo sangue
aspergido fala melhor do que o de Abel” (Hb 12:22-24). “Ouvi também a toda
criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as
coisas que neles há, dizerem: (1) Ao que está assentado sobre o trono, e ao (2)
Cordeiro, seja o (1) louvor, e a (2) honra, e a (3) glória, e o (4) domínio pelos
séculos dos séculos: e os quatro querubins viventes diziam: Amém. E os anciãos
prostraram-se e adoraram” (Ap 5:13,14).
“E estas coisas lhes aconteceram como em figuras para nosso exemplo, e foram escritas
para admoestar-nos, porque para nós são chegados os fins dos séculos” (1 Co 10:11).
José passou por uma grande prova até chegar ao governo. A fartura e a fome
aconteceriam de fato e aconteceriam em tempos longínquos, mas Deus trabalha sob
planejamento e, desse modo, antecipadamente, providenciou pontualmente o
administrador dos celeiros do mundo escolhendo um de seus filhos, com o fim de
abençoar o seu próprio povo e o mundo de então.
Quando Deus escolhe um homem para dirigir uma nação ele não somente abençoa o seu
povo, mas toda a nação. Cabe a esta nação requerer dele a continuidade dessas bênçãos
ou não. O homem que Deus escolhe muitas vezes é chamado não porque já está pronto,
mas porque Deus tem poder para prepará-lo; mas, a preparação do seu futuro ambiente
de governo acontece antecipadamente.
O que seria melhor para José? Estar na casa de seu pai, desfrutando o favoritismo de seu
pai, enfrentando as cenas criminosas do ciúme de seus irmãos ou na cova onde foi
lançado por causa da inveja de seus parentes? O que seria melhor? Estar na cova, de
onde sairia nos carros dos midianitas vendido como escravo ao Egito ou ser morto por
alguma fera? O que seria melhor para José? Ser levado naquela tarde ensolarada,
banhado de lágrimas inconsoláveis, e ser jogado no meio dos frascos de bálsamos de
Gileade, sentindo o galopar dos camelos, indo em direção ao palco de seu propósito ou
voltar para casa são e salvo de onde, nunca mais, seria protagonista do propósito de
Deus?
O que seria melhor para José? Estar na casa de Potifar e ali demonstrar a sua habilidade
na administração fiel de seu futuro súdito e aprender a como triunfar sobre a
concupiscência, ou morrer na cova da prostituição? O que seria melhor para José? Ser
levado à prisão, que era o último estágio de sua preparação, onde interpretar sonhos
seria a sua grande arma na escalada de seus ideais, ou permanecer na casa de Potifar
vivendo dissolutamente? O que seria melhor para José? Estar na prisão, servindo ao
carcereiro ou avançar um pouco mais e tornar-se o governador do Egito? Todas essas
escolhas acontecem sequencialmente. E cada estágio gera uma escolha; e cada escolha é
uma aproximação da realização dos projetos divinos em sua vida. Assim somos levados,
mas somente sob plena obediência é que entenderemos o propósito de Deus.
O tempo que Deus utilizou para introduzir José no Egito foi o suficiente para
amadurecê-lo. Quando José chegou ao poder, todos haviam amadurecido, inclusive o
seu pai e os seus irmãos. Deus trabalha simultaneamente com todos: com os oprimidos e
com os opressores, sendo que os opressores sofrem mais. Os opressores não sabem
cantar e nos pedem canções.
Depois de toda a grande obra que José fez no Egito, não foi levantado um sucessor. José
tampouco se interessou em discipular alguém. Não creio que este foi o caso de José,
mas alguns líderes amam tanto o poder que jamais se preocupam com os dias do porvir;
falo dos atuais líderes: o poder político gera neles um sentimento de eternidade, mas são
perenes como a flor. Esta foi a grande diferença entre José e Moisés. Mas, onde estava o
“Josué” de José, e onde estava o “Eliseu” de Josué? Tanto José como Josué não
deixaram sucessores. Josué optou pela velha atitude de muitos líderes na História:
deixar o povo escolher o que quisessem; José esperou que seus filhos crescessem, mas
eles não quiseram o governo (embora hoje, querendo ou não, o pai adicto da política
geralmente obriga um de seus filhos a dar continuidade à dinastia de seus prazeres
mundanos sustentados pela politicagem, impondo sem dó mais frustração ao povo que
diz representar, mesmo que ele não tenha nenhuma vocação para tal); os filhos de José
tinham vocação para a guerra, para a conquista dos povos. Em outros casos, até há
sucessores, mas há também outros que anelam o mesmo poder que estes e os procuram,
os identificam e os matam no berço de sua preparação, usando de suas artimanhas,
conspirações e o que há de similar a isso.
1 Coríntios 10:6,11: (Primeira vez) Mas estas coisas aconteceram para nosso exemplo,
figuradamente, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.
(Segunda vez) E estas coisas lhes aconteceram como em figuras para nosso exemplo, e
foram escritas para admoestar-nos, porque para nós são chegados os fins dos séculos.
(Rm 13:11; Fp 4:5; Nm 11:4,34; Sl 106:14.)
Alguns justificam dizendo que Deus dirigia o propósito do povo segundo uma
determinação fatalista e exigia do povo o conformismo e que não havia em José uma
intenção de continuidade governamental no Egito. Havia sim intenção política no
coração do grande governante José, seja na terra da promessa ou fora dela. Vemos esta
intenção em José quando se entristece com o seu pai quando este cruza as mãos para
abençoar o seu filho menor em lugar de seu primogênito. José apenas se preocupa com a
temporariedade de sua estadia no Egito quando estava no leito de morte, ao lembrar-se
das palavras de seu pai; foi quando chamou os anciãos do seu povo e rogou que não o
deixassem no Egito, que levassem os seus ossos com eles. Verdadeiramente havia um
tempo limite para o povo permanecer no Egito, assim como há também para cada um de
todos nós que vivemos neste mundo; mas não é por isso que vamos nos conformar com
este século nem estabelecer um conformismo religioso miserável em nome de uma falsa
fé nas mãos dos opressores e seus partidos. Repito: havia um tempo limite para o povo
estar no Egito, mas não havia uma palavra determinante de que o povo seria escravo. É
claro que a presciência de Deus por amor a Abraão o avisou, mas não foi uma
determinação fatídica divina.
Não permitir o mal foi uma preocupação de Jesus para o seu povo do NT. Esta foi a sua
preocupação quanto ao seu povo de hoje. Por esta razão, ele rogou ao Pai que não o
tirasse do mundo, mas que o livrasse do mal; mesmo que eles não fossem do mundo,
pediu ao Pai que não os tirasse do mundo (Jo 17:10-16). Aqueles que creem nisso,
amém. Aqueles que preferem o conformismo, que saibam administrar o seu fatalismo.
Eu prefiro influenciar segundo a fé de Cristo. Ele tem um propósito temporário neste
mundo para o seu povo: a evangelização e esta deve ser feita sob a paz. Ele não deseja
que soframos sempre sob o poder do mal, embora o sofrimento seja um grande
empurrador de todos nós. Mas, se porventura ele permitir que soframos é porque temos
falhado em alguma faceta, e uma dessas facetas é deixar de orar por nossos governantes
para que tenhamos paz. A nossa oração nos ajuda a escolher bons governantes. Pois
Deus pode usar um líder segundo o seu amor e mediante a sua paz para o nosso bem,
mas pode levantar um tirano que nos puna por nosso conformismo e falta de propósito
que glorifique o seu nome, e um deles é a evangelização de nossa nação. Não sou com
isso defensor do hedonismo, mas creio que sempre haverá um grupo que não se dobrará
a Baal.
TEMA O BAPTISMO
O baptismo é um só. Jesus nos ordenou ir ao mundo para pregar e baptizar os
que crerem. A ordenança do baptismo é imperativa, pois é uma ordem dada em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo porque a pessoa é baptizada na
ordem imperativa de toda a Divindade. A igreja de Actos realizou algumas vezes
o baptismo usando a fraseologia “em nome de Jesus”, porque nós somos
baptizados no corpo de Jesus Cristo no momento em que somos imersos nas
águas. Isto é, nós somos imersos no corpo de Jesus e não no corpo do Pai, nem
no corpo do Espírito Santo; porque somente há um corpo para a Divindade, o
corpo de Cristo Jesus. Embora haja (1) o baptismo no Espírito Santo, (2) o
baptismo do Espírito Santo e (3) o baptismo com fogo, todos eles formam um
só baptismo. Necessitamos entender a razão: (1) No baptismo com o Espírito
Santo, o elemento em que se baptiza é o Espírito Santo, mas o recipiente é o
crente; pois ele é imerso por Cristo no Espírito Santo. Nossa alma e nosso corpo
são cheios do Espírito Santo. E é Jesus quem nos baptiza no Espírito Santo. (2)
No baptismo do Espírito Santo, o elemento é o corpo de Cristo, pois o
recipiente, que é o crente, é imerso no corpo de Cristo. O baptismo nas águas é
uma figura original desse baptismo (2); é uma manifestação daquilo que ocorre
no momento em que cremos, pela fé, na mensagem do Evangelho; acontece no
momento em que cremos em Cristo como nosso suficiente Salvador. O
baptismo nas águas é o cumprimento público daquilo que acontece pela fé.
Pois todos nós somos baptizados em um corpo pelo Espírito Santo (1 Co 12:14).
O ministro oficiante é o Espírito Santo, pois ele nos batiza no corpo de Jesus;
mas é o ministro batizador que faz o papel do Espírito Santo, pois é o ministro
que nos introduz nas águas baptismais. Se alguém morrer sem ter tido a
oportunidade de receber o baptismo nas águas, de qualquer forma foi
baptizado no baptismo da morte de Cristo na cruz, como o ladrão na cruz (Rm
6:1-5). Mas quem teve a oportunidade e não se baptizou, não terminou a obra
de sua justiça. Há hoje uns ministros que querem impor as palavras de João:
“Não há necessidade, irmão”, mas Jesus continua nos exortando: “É necessário
cumprir toda a justiça”. João ousou dizer a Jesus Cristo que o baptismo não
seria necessário: Mas Jesus o admoestou dizendo: “É necessário cumprir toda a
justiça”. Quem participa da santa ceia sem ser baptizado nas águas, ainda está
no altar de holocausto, mas invadiu o lugar santo sem passar pela bacia das
águas. Segundo a Bíblia, se o sacerdote não se lavasse na bacia e entrasse no
lugar santo impuro, morreria. Na caminhada de nossa fé, cremos no altar de
holocausto que é a cruz, nos baptizamos na bacia do baptismo e, assim,
podemos participar da mesa no lugar santo. Depois disso, somos dignos de
receber dos seus dons no candeeiro. Com isso, ele nos libera para adorar no
altar de incenso, e assim chegamos ao ministério da arca no lugar santíssimo.
(3) No baptismo com fogo, o elemento é o Pai, o recipiente é o crente e o
balizador é Cristo. Jesus nos baptiza no Pai, que é fogo. Esse baptismo não é
imediato como os outros, mas acontece durante toda a nossa vida nas mais
diversas áreas de nossos instintos, preparando-nos para viver no Céu.
Um grande absurdo!
(Ilustração)
A festa dos Pães Sem Fermento (sábado) – Conhecida como festa dos Pães
Ázimos, que era realizada na primavera. Refere-se à memória da morte de Cristo
e seu sacrifício por nós. Festa de mãos cheias. Então, assim compreendemos
que a festa dos Pães Ázimos, sem fermento, significa a ausência de Cristo, a fim
de revelar a nossa pobreza, incerteza e desamparo, que termina com a sua
revelação ressurrecta e definitiva (João 20:10-26; Actos 1:3; Levítico 23:6-8): “E,
no dia quinze do mesmo mês será a festa dos Pães sem Levedura (“ázimos”)
para o Senhor Jeová. Durante sete dias comereis pão sem levedura. O primeiro
dia será de santa convocação e não fareis nenhum trabalho servil. E oferecereis
ofertas queimadas ao Senhor Jeová nesses sete dias. O sétimo dia será de santa
convocação e nele não fareis trabalho servil”.
6. Tempo das colheitas: Fala do tempo da obra social e missionária; o ato �de
compartilhar com os pobres e com os gentios (1Co 9). Um tipo da
evangelização mundial nos tempos posteriores (Levítico 23:22): “E, na época de
vossas colheitas, não segareis até os rincões extremos do vosso campo, nem
recolhereis as espigas que sobrarem. Deixareis o que ficar para o pobre e para o
forasteiro. Eu Sou o que Sou (“que era e que será”), vosso Deus.
As Sete festas de Israel são citadas uma vez somente em três instâncias, e outra
vez em sete. Por quê? Há uma razão. Leiamos.
AS FESTAS DA GRAÇA PARA QUE SERVEM PARA ISRAEL E PARA A IGREJA SÃO
4.
(1) A Páscoa anuncia a Cristo, nossa Páscoa, aquele que nos redimiu do Egito,
isto é, do poder do mundo de Faraó, e nos atravessou pelo Batismo do Mar e
da Nuvem em Moisés (1 Co 10:1-3) para a Terra Prometida da Salvação. Para
Israel, é a Festa da sua libertação do Egito, ponto fundamental da doutrina do
Antigo Pacto. Nós, a Igreja-Organismo a comemoramos como memorial, pois as
novas gerações precisam saber o que aconteceu. O Próprio Deus disse aos
filhos de Israel: "Quando comemorardes a Páscoa e os seus filhos perguntarem
o que é isto? Então direis que com mãos fortes e braços fortes Jeová os
resgatou do Egito com braços estendidos". Os braços estendidos faltam da
morte do Cordeiro, e também que todo aquele que nele crê terá a vida eterna
(Jo 3:16), pois Cristo é a nossa Páscoa (1 Co 5:4). A PÁSCOA FALA DA MORTE DE
CRISTO E SEU SOFRIMENTO COMO O CORDEIRO DE DEUS.
(2) A Festa dos Pães sem levedura anuncia o Sepultamento de Cristo. Jesus,
depois de sua ressurreição, ficou esta semana sem aparecer aos seus discípulos.
Tudo foi amargo. É o tempo em que o corpo está em fase de transformação. É
Cristo, o nosso Sábado. Aquele que foi sepultado para receber o prêmio
merecido por ter guardado a Lei, a ressurreição (Lv 18:5; Rm 10:5-11).
(3) A Festa das Primícias anuncia que Cristo a Nossa Páscoa, que foi Sepultado
no Sábado, ressuscitou no primeiro dia da Semana, isto é, um dia após o
Sábado (Lv 23:15,16). Cada vez que trazemos à memória da sua ressurreição em
nossas reuniões de Domingo anunciamos a sua ressurreição, como um
memorial da Ceia do Senhor. A Ceia era para ser comemorada como os nossos
irmãos da igreja primitiva comemoravam, a cada domingo, especialmente no
primeiro domingo do mês. No modelo de cálculo das ofertas da Bíblia há três
indicadores: O HÔMER, 100% ou dez efas; UMA EFA, 10% DE UM HÔMER; E UM
GÔMER, que é 1% do EFA, ou as primícias. Jesus, foi o nosso Gômer ou ÔMER
(SEM H), pois de toda a massa que é o seu corpo, um por cento da massa foi
queimado para que o resto da massa sobrevivesse (1 Co 15:20-22; Rm 11:16),
no caso, cada um de nós. Ele foi queimado para nós, o resto do corpo
vivêssemos!
(4) A festa do Pentecostes declara que o Espírito Santo de Deus, depois de 50
dias após a Páscoa, desceu sobre a Igreja e foi a Festa da celebração pelo Fino
Trigo que caiu na terra e não ficou só (Lv 23:16), mas deu muitos frutos. Fala do
crescimento do Evangelho e da celebração pela grande colheita de trigo na
Graça.
(7) A festa dos Tabernáculos é um Festa que aponta para a segunda vinda de
Cristo e para o seu governo inicial de 1000 anos (Zc 14:17,18), os anos sabáticos
que o mundo inteiro terá que guardar. Em Zacarias 14 nos dias que quando ele
vier, todas as nações comemoração a Festa dos Tabernáculos porque a Nova
Jerusalém, o tabernáculo de Deus estará sobre a terra. Quando Neemias
comemorou a Festa dos tabernáculos pediu a todos os Judeus que colocassem
uma cabana no terraço de cada casa (Ne 8:16), para profetizar isto e lembrarem
de uma vez que Israel viveu em cabanas no deserto sob a luz da glória de Deus
no Tabernáculo (Ez 40; Is 4:2-5; Ap 21:1-10), que é tipo da Nova Jerusalém.
Sei que há muitos líderes picaretas, malandros que se escondem por trás de
certos privilégios concedidos a um povo honesto e amigo. Mas ouvir
determinadas pessoas falarem besteira é demais. É muita ignorância! Foi Pedro
precipitadamente que respondeu por Jesus, sem antes perguntar-se, se Jesus
pagava impostos! Ele disse que Jesus pagava impostos, mas Jesus era isento
desde os dias de David. Esse foi um prêmio que David recebeu por vencer
Golias. Nenhum pessoa da descendência de David em Israel estava obrigada a
pagar impostos, pois o próprio rei os isentou! Era um direito adquirido dos
filhos de David! E muitos irmãos, ao aplaudir estes senhores, caem no mesmo
erro deles, o da ignorância. Jesus quis fazer Pedro lembrar desse privilégio, e lhe
perguntou depois particularmente: "DE QUEM OS HOMENS COBRAM
IMPOSTOS?" Dos filhos ou dos estranhos? (Mt 17:24). Ele respondeu: dos
estranhos. Jesus respondeu: "Logo os filhos são isentos!" Jesus disse se
referindo à descendencia de David (1 Sam 17:25-27). Era um direito adquirido!
Jesus era filho de David! Depois em casa Jesus advertiu e instruiu a Pedro não
falar bobagens! -ele acabou pagando porque quis andar a segunda milha com
eles, mas não era seu dever. Em 1 Samuel 17:25.27 lemos "Os israelitas diziam
entre si: Vocês viram aquele homem? Ele veio desafiar Israel. O rei dará grandes
riquezas a quem o vencer. Também lhe dará sua filha em casamento e isentará
de impostos em Israel a descendência de seu pai”. Davi perguntou aos soldados
que estavam ao seu lado: “O que receberá o homem que matar esse filisteu e
salvar a honra de Israel? Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os
exércitos do Deus vivo? Repetiram a Davi o que haviam comentado e lhe
disseram: É isso que receberá o homem que matá-lo”.
Nem mesmo os sacerdotes dos falsos deus pagavam impostos! Já nos dias de
Faraó, no Egito esse direito foi concedido aos filhos de belial. Esse assunto vem
de longe (Gn 47:22).
A Chegada do Trono sobre o Cenáculo (Ez 1:4; Ez 1:20-22: At :2-14). Dez dias
havia passado naqueles minutos equivalentes da eternidade (Hb 2:13). O Pai dá
sinal com as mãos e ordena, rapidamente, como é o seu jeito, pedindo aos
querubins que assumam o controle dos movimentos do trono. O Céu estava
inaugurando um novo sistema de controle. Em lugar das pedras afogueadas, o
trono receberia incenso fabricado pelo Espírito Santo e pela Igreja, na terra. Os
anjos deveriam ir buscá-lo nas casas de oração onde ambos se reuniam para
louvor da glória de Deus. Os vinte e quatro anciãos receberam instruções de
que, em cada fuso horário, as orações dos santos chegariam ali em forma de
incenso (Ap 5:8), e que eles deveriam mantê-las consigo, nas suas respectivas
taças, até a passagem do assistente, a fim de levá-las ao altar de incenso.
Sabiam que, em cada hora, deveriam juntar o incenso no incensário e trazê-lo
para lançá-lo no altar. Dali, o Pai saberia o que fazer, ao responder às orações
(Ap 5:6-8; 8:1-3). Escreveria pelos raios e os anjos o obedeceriam. O acesso ali
seria restrito (2 Co 12:1-3). O Pai os avisou que se comunicaria com eles por
meio dos trovões e pelos raios e, à medida que o incenso fosse queimado,
saberiam o que fazer (Ap 10:3,4). Deveriam estar atentos. Enquanto o trono
descia, os cento e vinte discípulos oravam no Cenáculo do hotel, onde a igreja
começava os seus primeiros movimentos. Som, imagem e movimento. Este era
o dia de Pentecostes. O Filho os viu de longe. O trono chegou a Jerusalém, deu
a volta e regressou para o seu lugar, e o Espírito Santo saltou das rodas. Sabia
que estaria ali para glorificar o Filho (Jo 7:39; 16:14; Hb 5:5). Acenaram se entre
si. “Até o arrebatamento!”. O Espírito Santo desceu sobre os discípulos.
Nenhuma espécie de voz neste mundo é sem significado (1Co 14:10). O Espírito
Santo já estava na Igreja
2. Anjos caídos agem sob a ordem de Deus com carácter demoníaco. A palavra
é “anjo”, os quais estão presos por de Deus para os dias de juízo (Ap 9:14):
“Solta os anjos que estão presos junto ao grande rio Eufrates... para matarem a
terça parte dos homens”. Estes anjos estão presos sob a condenação do juízo de
Deus. Não são anjos de Deus. São demónios. Em Apocalipse nos selos e nas
trombetas Deus mostra que Satanás não tem o controle total da terra, mas
somente de uma terça parte, o qual será destruído.
3. Anjos que caíram com a terça parte dos anjos operarão mediante a permissão
de Deus. Eles são chamados “estrela”, para provar que eles são parte dos anjos
que caíram com o Luzeiro (Ap 9:1). Quando a estrela que caíra (um dia caiu),
que é um anjo arrastado, chegou à terra, foi-lhe dada a chave do Abismo, isto é,
o lugar relacionado à prisão dos espíritos malignos, ou seja, os anjos caídos.
Eles sabem que estão ligados ao Abussos, ou Tártaro, isto é, o poço do Abismo.
Os anjos têm medo de serem enviados para lá. Eles estavam preocupados,
porque sabiam que Jesus conhecia este segredo (Lc 8:31): E rogavam-lhe que os
não mandasse para o Abismo”. Quando aquele anjo recebeu a chave, foi soltar
os seus amigos presos no Abismo para atacarem os homens. Eles sempre têm
um poder limitado para atacar somente terças partes, lembrando o dia da sua
rebelião no Éden Celestial. Ao abrir o Abismo, lugar para os demónios são
aprisionados para o dia de Juízo, os anjos caídos, espíritos malignos, demónios
que actuam na terra desde os dias antediluvianos saem do Abismo (Apocalipse
9:1): “O quinto anjo tocou a trombeta. Vi, então, uma estrela que do céu caíra
sobre a Terra; e foi-lhe dada a chave do poço do Abismo (“Abussos”). O abismo
é o poço profundo que fica no centro do Hades. Ele será aberto para mostrar a
misericórdia de Deus aos homens. Ao torná-lo conhecido dos homens, Deus
espera que os homens compreendam o grande juízo que os espera no Inferno.
Mas os homens não darão valor a esta demonstração, pois faltará quem os
convença do pecado, da justiça e do juízo (Apocalipse 9:2): “E abriu o poço do
Abismo, e subiu fumaça do poço, como uma fumaça vinda de um grande forno;
e aquela fumaça fez escurecer o sol e o ar.” Lendo o texto conhecemos que os
atributos dos demónios do Abismo são semelhantes aos atributos do anjos que
foram arrastados com o Luzeiro: A prova de que os demónios perdem o seu
poder quando são lançados ali. Jesus os chama de escorpiões (Lc 11:12). Em
Apocalipse 9:3 nos diz que do Abismo saiu uma fumaça e do meio da qual
saíram gafanhotos que se espalharam pela Terra; e foi-lhes dada a mesma
capacidade dos escorpiões da terra. Eles são piores que gafanhotos do Egito
(Apocalipse 7:2): “E, imediatamente, vi outro anjo que subia do Oriente e levava
consigo o selo do Deus vivo. Então clamou com voz poderosa àqueles quatro
anjos, aos quais fora dada a permissão para danificar a Terra e o Mar”. Eles têm
poder limitado (Apocalipse 9:3,4): “E a voz dizia: Não danifiqueis a Terra, nem o
mar, nem as árvores, até que marquemos, com o selo, a fronte dos servos do
nosso Deus. Foi-lhes ordenado que não fizessem dano à erva da terra, nem a
erva verde alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não
tivessem o selo de Deus”. Eles trabalham sob o controle do Trono: O tempo em
que o homem suporta, no máximo, um tormento (Apocalipse 9:5): “Não foi-lhes
dada a permissão para matar os homens, mas para atormentá-los por cinco
meses. E o seu tormento era semelhante a dor causada pela picada de um
escorpião, quando fere um homem. Quando uma pessoa morrer, será uma
bem-aventurança para ele. Somente os mártires morrerão nesses dias. Os
homens terão cinco meses de experiências com o inferno em vida, na terra.
Pessoas feridas, despedaçadas e desesperadas clamarão sob grande dor pela
morte, mas não poderão morrer. Nesse tempo, somente os mártires que crerem
na mensagem dos anjos morrerão; por isso, quem morrer nesses dias será bem-
aventurado (Apocalipse 9:6): “Naqueles dias os homens buscarão a morte, mas
não a acharão; e desejarão morrer, mas a morte fugirá deles”. Esses anjos caídos
que ainda têm asas para não podem esconder a sua antiga natureza, os quais
agem nesse tempo como demónios (Apocalipse 9:7): “Os gafanhotos pareciam
cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia coroas, cuja
cor assemelhava-se ao ouro; e os seus rostos tinham aparência humana”. Nas
Regiões Celestes que são o seu habitat, ou seja, a sua prisão domiciliar, eles são
geralmente conhecidos simplesmente como “anjos caídos”, mas actuantes na
natureza humana, Jesus os chamou de espíritos imundos, ou demónios. Por
outro lado, veja por que são os demónios ou anjos caídos que depravam a
virilidade e a feminilidade da humanidade. Eles têm esse poder depravador
(Apocalipse 9:8): “Tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes
eram como dentes de leões”. A igreja deve saber que eles podem ser
combatidos, mesmo com toda a sua protecção. Eles são espíritos aos quais
Jesus proclamou a sua Palavra, quando desceu ao Hades, nos três lugares. Jesus
foi até eles no Abismo e pregou a estes espíritos. Sua pregação era para
confirmar a sua encarnação e consequente vitória sobre o seu oponente, como
um presidente eleito fala diante de todos da sua vitória. Segundo o texto eles
desafiam qualquer força (Apocalipse 9:9): “Os seus corpos eram protegidos por
couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros
entrelaçados a muitos cavalos que correm para o combate”. Eles têm asas como
a sua antiga natureza de anjos, agora caídos e presos no Abismo (Apocalipse
9:10): “Suas caudas tinham ferrões semelhantes aos ferrões dos escorpiões, e
com as suas caudas tinham a habilidade para fazer dano aos homens por cinco
meses”. Agem como devoradores e são vistos com a imagem de gafanhotos e
que têm rei (Pv 30:27). Observe o texto (Apocalipse 9:11): Os gafanhotos tinham
sobre si um rei: o anjo do Abismo, cujo nome em hebraico é Abadon
(“destruidor”), e em grego, Apolion”. Por isso a Legião de demónios pedia que
Jesus não os enviassem para lá. Logo, demónios, espíritos, espíritos imundos,
anjos de luz, anjos caídos são apenas sinónimos.
TEMA: NÃO FAZ DESSE ISRAEL APÓSTATA O TEU ÍDOLO. ESSE ISRAEL AÍ
VAI RECEBER O ANTICRISTO DE BRAÇOS ABERTOS. VOCÊ É IGREJA. TIRA
ESSE NEGÓCIO DA CABEÇA E PARA DE FAZER DESSA ARCA DE BRONZE
FORRECA
Você faz parte da Igreja, a Esposa do Cordeiro. Quando você vai entender isso?
Foge daqueles que se dizem judeus e não são! O Verdadeiro Israel será
purificado como ouro na Grande Tribulação, quando reconhecerá o verdadeiro
Messias.
O homem eleito substituía a nação eleita. E todos aqueles que creem no eleito
recebem as bênçãos da eleição. E aqueles que não quiseram? Rebelaram-se
com o Faraó, e ainda foram vasos que Deus usou para mostrar neles o seu
poder de graça e misericórdia aos gentios (Rm 9:17). Isto quer dizer que Deus
fez com Israel o mesmo que havia feito com Faraó, não sendo por isso injusto,
pois seus corações já estavam duros de antemão. Agora, pela cegueira efetivada
dos olhos de Israel, Deus trabalhará nos “sete mil” pela sua graça, os gentios.
Mas, qual foi o sentido da escolha de Israel? Foi dar humanidade ao seu
propósito, ao seu reino, à sua divindade, àquilo que era somente luz, espírito,
celestial. Sua glória era manifesta entre os homens. Embora Israel tenha falhado,
a semente desta mulher não falhou (Ap 12:3-5; Gn 3:15). Ele foi um homem
eleito que substituiu a nação eleita, mas nem por isso o propósito de Deus
deixou de ser efetuado por um judeu obediente e humilde (Jo 5:19). Esse judeu
humilde não se tornou ocioso pelo privilégio de poder ser o primogênito dos
mortos ou o crucificado, o “Unigênito de Deus”. Ele simplesmente esvaziou seu
coração de toda usurpação (Fp 2:5-8) e apegou-se à incumbência da cruz. Ele
estava interessado em chegar ao Calvário, como Paulo queria chegar a Roma.
Assim Jesus restituiu o sacerdócio universal esquecido por Israel. A origem do
sacerdócio universal não estava em Levi. Estava em Melquisedeque,
inicialmente. Melquisedeque o transmitiu a Abraão e cada primogênito seria
incumbido de ser um propagador desse sacerdócio. Em toda a nação, haveria
primogênitos, em toda família, em toda tribo. A bênção do patriarca passaria a
eles. A eles passariam os direitos de herança, de propriedade dobrada, de
liderança espiritual, moral e promissora, de posteridade, mas, principalmente,
do sacerdócio. Não se diz de que nação era Jó, mas era um sacerdote. Sabemos
que Melquisedeque não era da linhagem de Sem, mas de Cam, por isso não era
contado na genealogia dos judeus, por isso não se conheceu seu pai, mãe ou
irmão. Mas era um rei e parte de sua dinastia foi conhecida (Js 10:1):
Adonisedeque. Melquisedeque era cananeu. Melquisedeque era rei em Salém.
Melquisedeque era sacerdote. Melquisedeque era homem. Melquisedeque era
primogênito. Melquisedeque conhecia o Deus Altíssimo, Deus de Noé. Conhecia
a lei deste sacerdócio, os elementos de seu sacerdócio: o pão e o vinho, o corpo
do Cordeiro e o sangue dele. Melquisedeque não era extremista, nem
preconceituoso. Sabia da maldição que pesava sobre os cananeus e da bênção
que estaria sobre os semitas e os jafeítas. Os primogénitos superaram isto; até
os animais! Todos os primogénitos eram do Senhor. Eram as primícias dele (Gn
9; Nm 3). O que Israel deixou de ser hoje, Deus efectuou por meio de Cristo, por
intermédio da Igreja: a Igreja não tem herança nesta terra, como Levi, pois é
nação sacerdotal. A Igreja tem sido bênção para todos os povos, mas Israel
ainda espera o cumprimento da promessa. Toda a Igreja é um reino de
sacerdotes. Não há nem haverá diferenças entre estes sacerdócios. Mas Levi
será aperfeiçoado. Levi não é uma tribo real. Judá sim. Judá é uma tribo real;
dela vem o reino. De Judá, vem o sacerdócio de Melquisedeque, porque foi a
capital do sacerdócio de Melquisedeque, e depois veio a ser a capital de Judá.
Jesus não veio de Levi, mas de Judá, e foi sacerdote. Não se falava de Judá
como tribo real e sacerdotal porque estava esquecido o sacerdócio de
Melquisedeque, o qual Jesus reviveu. Por isso, Davi pôde entrar no templo e
ministrar no altar
(Sl 42, 43), por isso ele comeu do pão do templo, vestiu o éfode e ministrou
como sacerdote. Ali, ele uniu Levi a Judá. Davi teve experiência como rei,
sacerdote e profeta. A importância da Escola de Profeta de Samuel foi
fundamental para isto
Romanos 11:7: Então, que diremos a respeito daquilo que Israel buscava? Isso
não o alcançou pelas obras. Mas os eleitos, sim, o alcançaram; e os demais?
Foram
endurecidos. (Rm 9:18, 31)
No meio das riquezas que Faraó nos presenteia, vem a “escravinha” chamada
Agar, a qual crescerá, tornar-se-á uma mulher linda, adulta e destilará o seu mel;
aquela que servirá de laço, a fim de que não haja geração no tempo
determinado pela vida. O que chega ao tempo certo da vida é fruto de uma
visita pessoal de Deus, que não permite que ele esqueça que foi justamente
pela beleza de Sara que ele alcançou favor dos inimigos. Mas Deus ordenou a
separação: “Lança fora a escrava e o seu filho, porque de modo algum, o filho
da escrava herdará como o filho da livre” (Gl 4. 30). Agar é parte do presente de
Faraó, terá que ser lançada fora. No caso de Abraão, ele a conheceu depois de
Sara, a mulher da promessa (Gn 17.18,19); no caso de outros, cujas histórias são
escritas com choro, suor e lágrimas, Agar apareceu antes de “Sara”. Foi duro
para Abraão, quando Deus ordenou a separação. Ele gostava de Agar, e
intercedeu por ela diante de Deus. Mas Deus foi claro: “A promessa é com Sara”.
“E disse Abraão a Deus: Tomara que viva Ismael diante de teu rosto! E disse
Deus: na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome
Isaque; e com ele estabelecerei o meu concerto... Quanto a Ismael, te tenho
ouvido... O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque” (v. 20, 21a). Veja
que ele tentou empurrar Agar, por causa de Ismael. Deus disse: “Os abençoo,
mas o meu concerto é com outro”. Mas, o que é o tempo da vida? Não é o
mesmo que o “tempo para tudo debaixo do sol”? Não. É mais do que isto. É o
tempo da visita de Deus, no qual Deus libera a madre. Sara se envergonhava
por não poder gerar no tempo áureo de sua beleza. Por que a beleza, se não
podia ser mãe?! Seu vitupério era grande diante da fertilidade de Agar. Mas
Deus apenas havia fechado a sua madre, não era estéril; toda sua habilidade e
capacidade de ser mãe de multidões estava ali, naquele lugar, não havia
nenhum problema, estava fechada por Deus para gerar no tempo determinado
da vida! Para compreendermos o tempo determinado pela vida, necessitamos
ler algumas porções do texto sagrado em Gênesis, a começar pelo capítulo 9,
verso 26: “Bendito seja Sem; e seja-lhe Canaã por servo”. Esta bênção ficou no
ar durante muitos anos. Noé ainda via a juventude de seus três filhos. O capítulo
10 revela as três gerações de seus três filhos: Sem, Cam e Jafé – o primeiro, o
segundo e o terceiro mundos! Sem, é a geração que traz a bênção de Abel e de
Sete. Foi a geração que Deus escolheu para ser canal da semente da mulher, a
promessa de Gênesis 3:15. Canaã foi amaldiçoado para ser servo de Sem e de
Jafé. Estas gerações de Gênesis 10 se multiplicaram, se dividiram e encheram a
terra.
Ur dos Caldeus foi o local que coube aos filhos de Sem, a princípio. Mas, lá no
meio daquela multidão de gente, havia uma promessa que passava de pai para
filho: “Temos direito às terras de Canaã... quando vamos lá para tomá-la?”. Em
Ur dos Caldeus nasceram Arfaxade, Salá, Éber, Pelegue, Reú, Serugue e Naor.
Sete homens que tiveram a oportunidade de mudar a história de sua gente.
Mas nenhum gerou no tempo determinado por Deus. Somente hoje podemos
ver as pistas encontradas na Bíblia daquilo que Deus estava querendo quando
disse: “No tempo determinado virei a ti e Sara terá um filho”. Um pouco atrás,
no capítulo 11, verso 10, lemos: “Estas são as gerações de Sem: Sem era da
idade de cem anos e gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio”. Quantos
anos tinha Sem quando gerou Arfaxade? Cem. Ele era o primeiro, primícias,
determinação divina. Lembre-se que Satanás quer matar a semente da mulher
(Gn 3:15). Deus soube escondê-la bem. Então, Sem gerou com cem anos. Mas,
veja que, para alcançar a promessa, era necessário gerar no tempo certo e o
tempo certo era cem anos. Isto que hoje está claro diante de nossos olhos
estava oculto para eles, como a nossa base também está escondida, porque
tudo é por fé e não por vista. Esperar o tempo da visita não é fácil. Vem quando
não temos sinal de vida, quando óvulos não são produzidos, quando Abraão já
está velho e amortecido. Mas a melhor coisa que um ancião pode produzir é um
filho, uma geração. Todos os filhos frutos da impossibilidade foram decisivos
para sua geração e produzidos na velhice, como Sansão, Samuel e João Batista.
O atraso de Deus assusta o precipitado. Sara não era estéril, era mãe em
potencial. Aquele que está lendo este capítulo, agora mesmo, e ainda crê que
nasceu para vergonha, para a solidão, para viver na pobreza de seus ideais
jamais realizados, precisa mudar de opinião: é gerador em potencial. Deus
fechou a sua madre para dar fruto no tempo certo. Mas o que aconteceu com
os sete homens, o que eles nos têm a dizer? Leia sucessivamente o capítulo 11,
versos 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22 e 24. Observe que cada um gerou numa média
de 31,4 anos. Isto quer dizer que não chegaram à metade do tempo
determinado e assinalado em Sem: cem anos! Nem ao menos puderam ser
medíocres! Isto é uma realidade! Para alcançar uma promessa é necessário
atravessar o campo da mediocridade. A geração que vinha para se estabelecer
como substituta no lugar de Abel e Sete deveria passar a média. Sair de Ur dos
Caldeus e chegar a Canaã significava o mesmo que sair do Egito. Antes, estavam
muito acima, em Ur, depois, estavam muito abaixo, no Egito! Mas, no meio
daquela mediocridade surgiu um homem; como sempre surge um homem ou
uma mulher cheio de coragem que não aceita estar na média de todos. Agora
mesmo seu coração pode estar sendo quebrantado, querendo mudar. Faça isto,
deixe-se ouvir agora mesmo. Saia da média. Foi isto que ele fez, decidiu sair
com algumas pessoas (Gn 11: 26-29). O seu nome é Tera. Veja que grande
homem. Ele saiu. Quando, depois, Deus chama Abraão pela segunda vez, este
não estava em Ur dos Caldeus como nós pensamos. Não, estava já em Padã
Harã, na metade do caminho. A parte mais difícil já estava percorrida.
Tera tem muito a ver com toda esta bênção. Mas observe porque ele chegou
até ali. Lendo o verso 26, você verá que Tera gerou com setenta anos! O dobro
de todos os outros. Deus chama aqueles que passam da média. Tera gerou com
setenta anos. Foi ele que saiu da terra de seus pais. Ele perseguiu uma bênção
que estava no ar. Abraão foi chamado. Tera veio porque sentiu que havia uma
bênção a receber. O único erro de Tera é que ele parou em Padã e ali ficou (Gn
11: 31). Mas, observe o verso 30, isolado: “E Sara estava estéril e não tinha
filhos”. O texto diz estava e não era. Isto quer dizer que ela estava estéril, mas
não era estéril. Ora, ora, se vemos uma lista onde todos contam suas gerações e
os anos com que geraram, de repente aparece uma mulher estéril. Tera morreu
com duzentos e cinco anos. Cento e cinco anos a mais da promessa. Agora
entende-se claramente porque Tera não chegou. Não chegou porque gerou
com setenta. A meta era cem. Deus, sabendo disso antecipadamente, interviu.
Ele tinha em mente a semente. Deveria fechar a madre de Sara. Homem sem
circuncisão está fechado para gerar e esta foi a salvação de Abraão. Porque o
papel de Agar teria sido fatal. Deus não considerou como filho da promessa o
filho da escrava, de homem não circuncidado. Os demais geraram muito tempo
antes do tempo determinado. Deus não os visitou. Por isso, foi um laço
diabólico Abraão aceitar as palavras de Sara. Gerou com 86 anos! Dezesseis
anos a mais que Tera. Mas Sara ainda ficou estéril. Com ela estava a bênção. Ela
era livre. Abraão não gerou diretamente com cem anos. Ele falhou. Gerou com
86 anos e a genitora era uma escrava. Deus veio salvar Abraão. Tera havia
gerado com 70 anos. A meta era alcançar a promessa de Sem (Gn 10:11).
Aquele que gerasse com cem anos alcançaria a promessa. Deus sabia disso, mas
ninguém mais sabia. Por que deveria ser assim? A fé é um trunfo em nossas
mãos. Quando sabemos usá-la, vencemos. Era isso que Deus queria que Abraão
usasse, a fé. Por isso, ele havia de lutar para alcançá-la, e somente a fé o
ajudaria. O que será que Deus queria dizer com isso: “No tempo certo da vida,
virei a ti�“? O único que quase alcançou a promessa foi Tera. Ele apenas
chegou no meio do caminho. Quando Deus chamou a Abraão, era a sua última
chance de conseguir um vencedor. Quem disse que sua idade interrompe um
propósito? O tempo da vida para alguns pode ser aos 40, mas, para outros, 80,
120... Para Abraão, havia de ser aos 100 anos, igual a Sem. Tinha que ser nesta
idade. Isaque seria filho daquele que gerasse no ano cem. Deus é caprichoso
com isso. A promessa continua de pé. “No tempo certo da vida, virei a ti e Sara
dará a luz”. O capítulo 17 da história de Abraão tornou-se um capítulo doloroso.
É o capítulo da circuncisão. É o capítulo da mudança de nomes. A mudança de
nome tem a ver com a mudança na madre. O poder de gerar está ligado à
mudança de caráter. Sem caráter não é possível dar continuidade à bênção. O
capítulo 17 é o capítulo do ano 99. Abraão tinha um filho que já estava com
treze anos. Mas Sara continuava estéril e Deus a guardara. Agar era mãe e
manipulava esse privilégio. Sara sofreu treze anos as suas afrontas. Mas chegou
ao ano 100. O ano 100 é uma ameaça aos manipuladores, àqueles que
controlam por meio de necessidades e debilidades. O ano 100 gera medo no
coração daqueles que sabem que o nosso tempo ainda nem começou. Eles
vivem junto de nós, perguntam por quê, mas, no fundo, sabem que, em
qualquer dia, alguma coisa extraordinária vai acontecer. Mas Deus não permite
que coisas aconteçam assim de qualquer maneira. Ele esperou para circuncidar
Abraão aos 99 anos. Por que não o circuncidou logo com 30, 40, 50 anos? Ele é
sábio. Mas é assim mesmo. O capítulo posterior é o capítulo do aviso final.
“Certamente virei a ti por esse tempo da vida” (Gn 18.10). Deus não considerou
a geração dos 86 anos. Sara gera para bênção, no tempo da vida. Ela existe, está
guardada, e, por ela, a promessa será estabelecida. Veja que precioso é o que
lemos de Sara. Em Gênesis 18: 12, confessou que havia envelhecido. A
menstruação é o choro do útero, por não haver fecundado. Ele chora por não
fecundar.
O útero de Sara não chorava mais. Mas, veja no capítulo 20 de Gênesis que
Abraão nega que Sara seja sua mulher pela segunda vez. Ela ainda era atraente
e bela. Outro homem se afeiçoou por ela e a tomou, levando-a para a sua casa.
Pela noite, o Senhor veio para livrá-la daquele homem. Deus estava guardando
Sara para Abraão. Isaque seria filho de Abraão e não de Abimeleque. Por isso,
Deus veio furiosamente, apareceu a Abimeleque e prometeu matá-lo se tocasse
em Sara, ainda que também tenha ficado enfermo. Naqueles dias, Deus havia
cancelado a sua esterilidade. Que perigo. Como nossa luta espiritual é contínua.
Observe como Satanás lutava para matar a semente da mulher (Gn 3:15). Isaque
seria gerado naqueles dias e Sara estava vivendo o tempo de sua fertilidade,
pronta para gerar Isaque. Os Abimeleques são os impostores, os oportunistas
que sempre vêm para destruir o propósito de Deus. Quantas Saras estão nas
mãos de Abimeleques e quantos Abraãos estão nas mãos de Agares? No
capítulo 21, o texto termina esta saga. No verso 5, encontramos: “E o Senhor
visitou a Sara, como havia dito; e fez o Senhor a Sara como tinha falado”. Que
maravilhosa foi a maneira como Deus guardou o útero de Sara! “E concebeu
Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado que Deus
lhe tinha dito. E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque
seu filho” (Gn 21: 5). Agora, leia Gênesis 10:11 e glorifique a Deus. As promessas
de Deus, que estavam pendentes desde os dias de Sem em Gênesis 9, agora
poderiam ser depositadas na conta de Abraão! Isto significa que a herança de
Canaã lhe pertencia. Ele alcançou a promessa. Mas, não se esqueça de que,
antes do capítulo 21, há o capítulo 20
Romanos 9:9: Porque a palavra da promessa é esta: “Por este tempo da vida
retornarei, e Sara terá um filho”.
(Gn 18:10-14)
- Tema: A questão da nossa generosidade
Parte II -
(j) As ofertas da contagem do povo eram dedicadas ao templo. Por isso que
Deus enviou a praga nos dias de Davi; porque o rei contou o seu povo e não
ofereceu as ofertas devidas de cada um daqueles que passou pelo censo. Jesus
ganhou o direito de não pagar nenhum imposto quando Davi venceu o gigante
Golias; e, por decreto de Saul, ele ganhou esse direito, pois era filho de Davi;
logo, Jesus não precisava pagar imposto. Ali, naquela passagem isolada, não se
tratava de dízimo nem de oferta alçada, pois Jesus era maior que o Templo: em
Mateus 17:24-27 nos diz: “E, quando eles chegaram a Cafarnaun, aproximaram-
se de Pedro os cobradores das duas dracmas (“7g de prata”), e perguntaram-
lhe: O vosso Mestre não paga as duas dracmas? E ele disse: Sim. Ao entrar
Pedro em casa, Jesus se antecipou, perguntando-lhe: Que te parece, Simão? De
quem cobram os reis da terra tributos? Dos filhos ou dos estranhos? E ele
respondeu: Dos estranhos. Então, Jesus lhe disse: Logo, são isentos os filhos.
Mas, para que não os ofendamos, vai ao mar, lança o anzol, e no primeiro peixe
que tirares, ao abrir-lhe a boca, encontrarás um estáter (“14g de prata”); toma-o,
e o entregarás a eles, primeiro por mim e depois por ti”. Havia direcionamento
correto para determinadas ofertas? As ofertas arrecadadas no censo eram
dedicadas ao Templo, para reparos e necessidades especiais: Êxodo 30:11-16: “E
disse mais o Senhor Jeová a Moisés: Quando, através do censo, contares o
número dos filhos de Israel, conforme o seu número, cada um oferecerá ao
Senhor Jeová um resgate por sua alma, para que não sofram qualquer praga
mortal, ao serem recenseados. Isto é o que se dará por todo aquele que for
incluído entre os recenseados: meio siclo, conforme a metade do peso do siclo
do Santuário, onde vinte geras são um siclo (“11,3g em prata”); e este meio siclo
(“5,65g em prata”) será a oferta ao Senhor Jeová. Todo aquele que for incluído
no recenseamento, da idade de vinte anos para cima, dará a oferta ao Senhor
Jeová. Será igual para o rico, que não pagará mais, e nem o pobre pagará
menos da metade do siclo, quando contribuírem com a oferta ao Senhor Jeová,
para fazer expiação por vossas almas. E tomarás o dinheiro dos resgates da
parte dos filhos de Israel, e os empregarás no serviço do Tabernáculo de
Reunião, e será para os filhos de Israel como um memorial ao Senhor Jeová,
como resgate de suas almas.”
(k) Jesus proibiu dar o dízimo? Jesus não proibiu os ensinamentos dos escribas
e fariseus que estavam fundamentados nas Escrituras, de dizimar, mas, sim,
exortou-os quanto à idolatria deles às suas tradições infundadas: Lemos em
Mateus 23:1-3: “Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos, dizendo:
Na cátedra de Moisés se assentam os escribas e fariseus. Portanto, tudo o que
vos disserem, isso deveis observar e fazer; mas guardai-vos de fazer conforme
as suas obras; porque ensinam e não praticam.”
Zacarias 6:1: Novamente levantei os meus olhos, e vi; e eis que quatro carros
saíam dentre duas montanhas, e estas montanhas eram de bronze.
Zacarias 6:2: No primeiro carro estavam cavalos vermelhos e, no segundo carro,
cavalos negros;
Zacarias 6:3: no terceiro carro, cavalos brancos e, no quarto carro, cavalos
grisalhos e baios; todos eram fortes.
Zacarias 6:4: E perguntei ao anjo que falava comigo: “Que significam estes, meu
senhor?”
Zacarias 6:5: E o anjo me respondeu: “Estes são os quatro ventos do Céu, que
saem depois de se apresentar perante o Senhor de toda a terra.
Zacarias 6:6: O carro de cavalos negros sai para a terra do Norte; o carro de
cavalos brancos sai após eles; e o carro com os grisalhos sai para a terra do Sul”.
Zacarias 6:7: E os cavalos baios saíram e procuravam ir adiante a fim de
percorrer a terra”. E o anjo me disse: “Ide, percorrei a terra”. Então, eles andaram
pela terra
Aqui temos uma história espiritual que aconteceu no mundo espiritual invisível.
Saibam antes que estas carruagens são fiscalizadoras das nações (2 Rs 2:11; 2 Rs
13:14)). Mas observe também que carruagens semelhantes são manejadas pelo
mundo espiritual das trevas (Jó 1:6,7), pelas quais Satanás passeia por toda a
Terra; ele gosta disso. Neste texto temos quatro carros que saíam dentre duas
montanhas, e estas montanhas eram de bronze. Estamos falando do mundo
espiritual. Em Zacarias 6:2,3 nos diz que "no primeiro carro estavam (1) cavalos
vermelhos e, no segundo carro, (2) cavalos negros; no terceiro carro, (3) cavalos
brancos e, no quarto carro, (4) cavalos grisalhos e baios; todos eram fortes."
Mas, ponha a sua atenção ao quarto carro ou à quarta carruagem: na
carruagem havia cavalos divididos por duas cores diferentes. As cores eram
naturais, isto é, estavam registradas no DNA dos cavalos. Mesmo que eles
mudassem de cores, de maneira artificial, a natureza deles se manteriam
semelhante às suas cores. Isto quer dizer que havia uma divisão no quarto carro
(com cavalos de duas cores naturais): os baios queriam ir pela terra e passear
por ela; esta era a sua tendência natural, e os grisalhos, na mesma carruagem,
queriam obedecer à sua missão: ir para a terra do Sul. A mensagem é simples:
na mesma carruagem não podem estar cavalos de naturezas e cores de
diferentes, especialmente quando uns querem ir para lados opostos. Assim,
fechamos a parábola; alguns podem estar em nosso meio e se auto denominar
de Cristãos, mas eles sempre vão seguir o caminho da sua natureza; trocar de
cor não vai mudar nada, a natureza há de acusar; eles têm no DNA outra cor. Os
grisalhos queriam obedecer. Mas os baios queriam fazer segundo a sua
natureza e exigiram dos anjos um novo percurso "legal". Então, o anjo os
permitiu: andar pela terra e passear por ela, isto é, servir de transporte para o
diabo.
Quando Deus desce, sempre realiza grandes coisas. Não queria ser o alvo de
Deus quando ele descer. Quando ele desce realiza grandes feitos; do Éden à sua
encarnação, cada vez que desceu, grandes obras foram realizadas; o homem foi
criado, disciplinado, autorizado, dividido, inundado e resgatado. Mas, agora
Deus desceu para levantar um libertador, e não voltaria à sua Casa sem ele; o
cálice dos amorreus havia enchido, e isto não demoraria mais que setenta anos,
ou seja, uma geração. E o povo já estava atrasado trinta anos. Deus veio mostrar
um relatório triste da situação do seu povo. Quando Deus faz o relatório, não
tem rasuras, não tem sensacionalismos, não tem corrupção: Apenas ele diz:
“ouvi o clamar do meu povo”. Não era o que Moisés sempre se perguntava?
Então, Deus veio responder-lhe pessoalmente, e ao mesmo tempo encarregá-lo
como libertador de seu povo. Veja os verbos do texto abaixo: Deus viu, escutou
e conheceu; são estas as coisas que ele faz em relação a seu povo:
Êxodo 3:8: E disse o Senhor Jeová: “Tenho visto a aflição do meu povo. E desci
para livrá-lo das mãos dos egípcios, e para levá-los dessa terra para terra boa e
larga, terra que emana leite e mel, onde vivem os cananeus, os heteus, os
amorreus, os ferizeus, os heveus, e os jebuseus.
Jo 2:4: Mas Jesus lhe disse: “Mulher, que queres comigo, se o meu turno ainda
não é chegado?” (Jo 19:26; 7:6, 30; 8:20)
Embora Jesus estivesse falando do início do seu ministério, pois Maria já
conhecia as habilidades de seu filho carnal, que era o Filho do Deus único e
celestial, Jesus se referia à condição que estava no segundo escalão, e também
ao início autorizado de seu ministério, após a morte de João.
Jo 2:5: Então, a sua mãe disse aos que serviam: “Fazei tudo o que ele vos disser”.
Jesus, então, assume a preeminência. Quando Jesus é exaltado à sua verdadeira
posição em nossa casa, ele começa a operar maravilhas. O que ele diz deve ser
feito. Maria não tem a palavra final quando Jesus está presente, e ele sempre
deve estar presente. A liderança em um matrimônio é conforme Paulo disse:
Deus é a cabeça de Cristo, Cristo é a cabeça do marido e o marido,
e como tal era uma testemunha de suas grandes obras, e mensageiro das
Boas-Novas; trazia um grande currículo em sua história e falava das futuras
obras de seu Senhor, como aconteceu nos dias de Daniel. Como anjo e servo
fiel, ele era um dos primeiros a saber o fim dos planos de Deus, e Zacarias
estava sabendo somente a respeito do início do propósito de Deus e ainda
duvidou dele:
Lucas 1:19: E, respondendo o anjo, disse-lhe: “Eu sou Gabriel, que assisto diante
TEMA JUIZES
Há umas coisas que boa parte dos juízes não sabe: Quando a Bíblia diz, vós sois
DEUSES (ELHOIM), é uma tradução errada para o que deveria ser: "Vós sois
juízes"; posso provar isso. Bem. Deus estabeleceu os juízes das mais altas
instâncias no SEU lugar. Por isso Jesus também repetindo a Lei, disse "vós sois
deuses", isto é: julguem. Outros juízes de instâncias primárias levavam casos
complicados para Moisés, que era considerado um elohim. Na verdade Deus
falava através das SENTENÇAS dos altos juízes. Porém, quando os ALTOS juízes
não valorizavam esta alta posição, Deus simplesmente não vacilava em desfazer
a sentença dos equivocados juízes e ordenava aos seus anjos a que trouxessem
o seu próprio veredicto. Agora, a última instância é com de Deus mesmo (Ex
22:28).
Um dia os demônios apanharam tanto, que até pediram ao Pai que exortasse a
seu filho a fim de que parasse (Sl 18:41). Mas eles não foram atendidos. Esse
texto é explicado por Paulo no NT em Cl 2:15;
O evangelista tem força para correr e acompanhar uma carruagem que se dirige
à perdição levando uma alma (Jr 12:5; At 29). Deus somente pede estas coisas
ao evangelista: “Alcança este carro”. Filipe quer dizer “o que ama cavalos”. A
carruagem conduzia o etíope para a perdição e Filipe deveria alcançá-la. Esta é
a obra do evangelista: Atos 8:29: Disse o Espírito a Filipe: “Aproxima-te, e
ajunta-te a esse carro” (At 10:19; 11:12; 13:2; 20:23; 21:11);
TEMA: SIGNIFICADO DA PÁSCOA
PARTE1
PARTE2
E aconteceu, depois destas coisas, que a mulher do seu senhor fixou os seus
olhos em José e lhe disse: “Deita-te comigo”. O grau de fidelidade de José a
Potifar assemelhava-se ao grau de fidelidade que a sua mulher deveria brindar.
Entre ambos, José era ainda mais fiel, porque somente é fiel aquele que antes
de temer ao homem, teme a Deus: Gênesis 39:8: Mas ele se negou e disse à
mulher do seu senhor: “Eis que o meu senhor não pede contas do que está
comigo na sua casa, e em minha mão entregou tudo o que tem”. José servia a
Deus, antes de servir a Potifar. O mal seria feito contra o seu senhor e o pecado,
contra Deus. A consciência de superioridade é a mesma de responsabilidade. A
consciência de superioridade é mesma consciência do serviço. Pois não há
soberano que não seja também servo. A consciência de superioridade conhece
os seus limites diante dos homens e diante de Deus: Gênesis 39:9: e não há
nesta casa ninguém superior a mim; coisa alguma me vedou, senão a ti, porque
és sua mulher. Como hei de fazer tão grande mal, e pecar contra Deus?” (Pv
6:29; Gn 20:6; 42:18; 2Sm 12:13). Nem se deitar, nem estar com ela. Chega a
hora em que a fuga é a maior arma. Ela ficou com a sua túnica, mas não com o
seu coração e sua pureza. José sabia que ao evitar a presença daquela senhora,
ele poderia manter-se intacto. A insistência de Dalila venceu a persistência de
Sansão; e quando a insistência não triunfa, vinga-se com acusações: Gênesis
39:10: E como ela insistisse com ele dia após dia, e José não somente negava
deitar-se com ela, como também estar com ela. O ambiente para o pecado é
um lugar ermo e privado. Mas o ambiente da vida em família é social e público.
Aquilo que o público não aprova no lugar privado, é tido como imundo
publicamente. A ausência de testemunhas amplia-se com a multidão das
acusações e dos falsos testemunhos: Gênesis 39:11: Certo dia, aconteceu que
entrou na casa para cumprir os deveres de seu serviço e não havia nenhum dos
homens no interior da casa. Um tipo do manto de Cristo deixado no Calvário. A
saga das capas de José. A primeira foi envolvida em sangue. Esta será envolvida
em mentiras. As duas custaram-lhe a cova, a prisão, a escravidão. Mas ainda
faltava-lhe outra capa: Gênesis 39:12: Então ela, agarrando-o violentamente pela
capa, disse-lhe: “Deita-te comigo!” Mas ele, deixando a capa na mão dela, fugiu,
escapando para fora. Mas uma vez José sofreu violência com as suas vestes? O
que havia nelas, que eram tão cobiçadas? Gênesis 39:13: E ela, com a capa em
suas mãos, vendo que ele fugia para fora. Somente José sabia quem era aquela
mulher. No dia de sua posse no palácio ela estará ali. E não poderá encará-lo
jamais: Gênesis 39:14: chamou aos gritos pelos homens de sua casa, e disse-
lhes: “Vede! Meu marido trouxe-nos um hebreu para nos insultar; veio a mim
para deitar-se comigo, mas eu gritei em alta voz”. Os seus gritos eram
submersos, e somente ela os ouvia: gritos da prostituição. Estes gritos
facilmente transformam-se em gritos de acusação; porque pela mesma boca
por onde saem o encantamento, saem as acusações. Nenhum mal se vence com
mais dificuldade do que aquele que traz como prêmio o prazer. Porque o mal
sem prazer é duro, mas com prazer é suave. Só com o preparo na Palavra de
Cristo nós podemos vencer este tipo de mal. Como vencer o mal que se mescla
ao prazer, mesmo que seja nocivo, a não ser pelo poder de Deus? Na verdade
quem vence a concupiscência vence os motivos de todos os seus temores.
Todos os nossos temores procedem a nossa concupiscência. Quem vence a
concupiscência tem vencido todos os seus pecados. Quem vence a
concupiscência se tornou um verdadeiro discípulo de Cristo. Quem vence a
concupiscência expõe publicamente que o mal que vence toda a humanidade
está debaixo de seus pés. Quem vence a concupiscência tem conseguido para si
mesmo a paz interior tão procurada. Quem vence a concupiscência presenteia a
si mesmo uma paz que perdura para sempre. Quem vence a concupiscência de
fato se tornou superior ao mundo. Foi isso que José entendeu antes de fugir da
mulher de Potifar: Gênesis 39:15: E, quando ouviu que eu gritava, deixou aqui a
sua capa e fugiu”. É a segunda vez que uma pessoa usará a capa para evidenciar
uma mentira contra José. A primeira foi a sua túnica ensanguentada, levada a
seu pai, para provar que ele estava morto; agora, a nova capa, para provar uma
tentativa de violação: Ambas eram sinal de mentira. O símbolo que produzia
concupiscência estava sendo tirado do corpo e da vida de José. Agora, restava
somente uma capa: Gênesis 39:16.
TEMA: A PERSEVERANÇA.
Sabemos que mesmo na derrota foi dado ao homem o poder regenerador da
vitória, amigo.
Com o tempo você verá que a Vitória é irmã da Perseverança e àquele que
deseja vencer deve perseverar. Alguém disse que a perseverança é a virtude dos
medíocres que sempre logram sem glória as suas metas, mas não é verdade. É
uma virtude de quem sabe que, mesmo fraco, tem direito a tudo o que nesta
vida foi dado ao domínio do homem, desde que seja sob os olhos da justiça
natural.
Amigo, sei que muitas vezes as coisas não saem como você quer, mas saiba,
amigo meu, que a força se retira quando percebe que há perseverança e esta
domina seus atos, seus sonhos e seus ideais.
Somente a esperança espera e torna a esperar, e logo logo, sob a ausência da
plateia, ela triunfa.
Sábio Salomão quando escreveu que o justo tornará a se levantar, depois da
queda, até sete vezes. Os sete Espíritos de Deus o levanta. Vale a pena clamar a
muitos e ser atendido por alguns, pedir a todos e ser ouvido pelos surdos. Vale
a pena uma vitória no meio de mil derrotas.
Somente chega quem persevera, mas persevera até ao fim. Os feiticeiros do
Egito não puderam com a perseverança de Moisés e Arão. Deu empate de 3 x 3,
mas, enfim eles ganharam de 10 x 3. O inimigo não saiu mais dos 3.
O mundo não será condenado por ser pecador, pois todos pecaram. Será
condenado se não crer e aceitar a substituição de Cristo em seu favor.
Verdadeiramente Cristo investiu a sua vida para pagar pelos nossos pecados.
Mas se não crermos que ele é o nosso Salvador, não podemos ser incluídos
como beneficiários de sua morte e seu holocausto. Sobre ele foram lançados os
nossos pecados passados, presentes e futuros, mas somente se forem
confessados e lançados sobre ele é que serão cancelados. Depende
exclusivamente de nós. Porém, parte da antiga Teologia Latina trazida de fora
nos ensinou a penitência, isto é, temos que pagar algo para ajudar na nossa
salvação; e por esta razão muitos não se perdoam a si mesmos a fim de serem
livres de toda a culpa que Jesus levou. Certo homem estava na estrada com um
grande fardo, e um senhor desconhecido o viu desde a sua camionete e,
bondosamente, parou para dá-lhe carona; o mesmo aceitou prontamente
subindo na carroceria. Algum tempo depois, já em plena estrada, em
determinado momento, o motorista olhou para traz e o rapaz, já no interior do
carro, continuava carregando o fardo sem querer baixá-lo de si. Para surpresa
do motorista tão amável, a resposta para a sua atitude, depois que lhe
perguntara, foi: "O senhor já me ajudou muito em dar-me carona, e eu acho
que pelo menos deveria levar o meu fardo".
Gostaria muito que as pessoas entendessem isto: Jesus espera ouvir de nós
mesmos a nossa confissão direta a Ele e receber a nossa gratidão pelo que ele
fez por nós, e pela nossa liberdade demonstrarmos a nossa alegria; isso é
justiça, a justiça de Cristo satisfeita diante do Pai. Perdoe-se a si mesmo se de
fato crer que Jesus já lhe perdoou.
4 - NÃO JOGUE de "foi ele foi ela", "por causa dele, por causa disso" com Deus
(Rm 7:24,25). Busque solução em Cristo.
5 - Não permita que tua boca contradiga o teu estômago. A tua boca quer o
fruto e os teus olhos o poder.
6 - Deve saber o que fazer quando não puder vencer uma luta. Fuja ou assuma
os seus erros. Não peque de novo oferecendo-a a outra pessoa e tornar o seu
pecado em uma tragédia.
7 - Não tente cobrir o seu pecado com folhas de figo. As evidências são mais
fortes do que a folha de figo. A primeira pessoa que vem confrontar o seu
pecado é Deus e não perca a oportunidade de ser perdoado pelo seu
arrependimento e reconhecimento. Ele é o primeiro que vem ao seu encontro
depois do pecado. Não perca a sua oportunidade. Porque o segundo é o seu
irmão, e o diabo vem com ele. Dai em diante vem o escândalo. Confesse ao
primeiro, deixe e busque a comunhão com Deus. Deixe que ele te vista de
roupas do Cordeiro e cubra a tua nudez. Responda a pergunta que Deus fez:
Quem te disse que estavas nu? Foi a voz de Deus. Quando ele ouviu Deus, viu
que estava nu. A voz de Deus nos mostra que estamos nus.
8 - Não ponha a culpa de seus erros nos outros. Procure ser coberto de novas
vestimentas e não de culpa. A culpa é algo que nós mesmos abrigamos, mesmo
depois de sermos perdoados porque queremos competir com a justiça de Cristo
feita na cruz como Judas. Ele se enforcou porque queria mostrar que estava
arrependido e ao invés de submeter-se ao sacrifício de Cristo, isto é a sua
justiça, preferiu morrer quando Jesus já estava morrendo por ele.
sem se contaminar com eles, cujo objetivo era salvar os amigos de Levi,
aproveitando a fama e o caráter desse cobrador a fim de salvar também
aqueles. Hoje, o Jesus do Novo Testamento não pregaria na maioria das
Congregações.
Na verdade, Jesus está mais interessado em estancar as fontes das necessidades
básicas dos homens do que na capacidade que eles têm para manter-se limpos,
pois ele não veio para frustrar-se.
Jesus está mais escandalizado na tua fé para ser curado do que nos lamentos
que demonstras pelo tempo do teu sofrimento.
Jesus está mais surpreso com a tua fé para ser perdoado do que nas regras que
os homens expõem para que sejas restaurado.
Os seguidores de João perguntaram por que os discípulos de Jesus não lavavam
as mãos porque isto estava bem claro no coração dele: Jesus estava mais
interessado na comunhão permanente e sem retorno das vidas que se rendiam
a ele do que nas suas constantes lavagens e confissões sem conta, equivalentes
às tantas vezes que eles se lavavam em seus cerimoniais religiosos.É claro que
Ele conhecia o bom costume pois dele era partidário e do cerimonial do culto
verdadeiro, mas aceitava ser beijado nos pés, ser ungido no culto, que alguém
pusesse a sua fronte no seu seio, que um gentil lhe implorasse à mercê, tocar
em um morto ainda no seu esquife, pois Ele era maior que a morte, que o
cerimonial, e que o pecado. Por isso morreu por nós, tocou no filho da viúva de
Naim e realizou a Ceia, e fez-se pecado por nós para condenar o pecado na sua
carne (Rm 8:1,3).
Este servo de Cristo e de todos vós.
não porque era covarde, mas porque não queria atentar contra o seu rei, pois
era muito mais valente e estrategista do que aquele. Seus 600 homens estavam
com fome, e ele sempre respeitou as ovelhas dos homens nobres daquelas
paradas. Nunca atentou contra elas e nunca subtraiu nenhuma delas porque ele
era um verdadeiro pastor de ovelhas. Sabia o que significava ser um lobo.
Então, ele mandou pedir algumas ovelhas para um deles, Nabal. Mas Nabal fez
que não o conhecia e não lhe deu ouvidos. Davi então mandou lhe avisar que
sempre cuidou de suas ovelhas e nunca tomou nenhuma delas, embora tivesse
força para fazê-lo. Naqueles dias era costume que os nobres oferecessem aos
necessitados parte de seus bens, pois dai a dez dias era o ano novo de Israel.
Seria o dia da Expiação. Mas ele o negou. Com dez dias Nabal morreu e Davi se
casou com a sua esposa e herdou tudo o que ele tinha.
A ingratidão nos deixa vulneráveis e fortalece aquele contra quem somos
ingratos. A ingratidão nos deixa a mercê dos ataques mortais do inimigo. Seja
grato com quem te ajudou algum dia e que por sua causa hoje és o que és.
aquilo que está escrito em Filipenses 2:5-8. Agora, os pontos práticos, pois Jesus
está vivendo os meios que a natureza tem para acercar-se de Deus.
Na "condição humana" Jesus viveu no Gestisêmani o que a natureza humana o
é si:
1. Lc 22:40: "E apartou-se deles": A natureza humana não conseque aproximar-
se de Deus sem deixar os seus amigos, prazeres e coisas comuns da terra. A
natureza humana vivida em Cristo mostra que para aproximar-se de Deus tem
que chegar ao Santíssimo sozinha.
2. Lc 22:40b: "cerca de um tiro de pedra": O tiro de pedra é uma distância, mas
nos lembra que ao nos apedrejarem nos ajudam a buscarmos a Deus. E com as
pedradas aproveitadas podemos chegar ao Lugar Santíssimo, mesmo sozinhos
e angustiados, tristes até a morte.
3. Lc 22:41c: "e pondo-se de joelhos": A natureza humana vivida por Cristo nos
ensina que o homem jamais será aceito se não se humilhar. Ele, sendo Deus,
teve que ajoelhar-se, pois estava acostumado que todos se ajoelhassem diante
dele. Quando o grande homem se humilha torna-se mais digno ainda. Muito
mais poderoso.
4: Lc 22: 42: "...orava": Como Deus recebeu oração, mas como homem, a
natureza humana vivida em Cristo nos ensina que a única forma de mantermos
comunicação contínua com Deus é através da oração.
5. Lc 22:42: "suava": O suor era o prêmio pelo pecado do homem, que com o o
suor de seu rosto comeria o seu pão. Ele suava como gotas de sangue. Ele
estava sofrendo o que homem deveria sofrer para comer, agora, ele está
pagando este preço para que voltássemos ao Éden.
6. Lc 22:42: "Se queres passa de mim este cálce, todavia...": A natureza humana
vivida por Cristo mostra-nos e ensina-nos que mesmo desobediente, ela ainda
abre uma porta para fazer a vontade de Deus quando diz: "todavia". Todavia
posso aceitar se vieres, todavia posso fazer se me aceitares, todavia posso crer
se me falares, todavia é a obra do Espírito nessa natureza humana... Mostra-nos
também que a natureza humana está mais inclinada a desobedecer, mas há um
"todavia" entre a sua desobediência e a sua obediência, o ES.
5. Lc 22:43: E aparecelu-lhe um ano do céu que o fortalecia: Agora, começo a
imaginar o deafio que este anjinho enfrentou para consolar e fortalecar ao seu
Criador. Os grandes precisam de muita humildade para receber fortalecimento
dos pequeninos. Que desafio sofreu aquele anjos, conservo de seu Deus. Por
que o Espírito não o consolou? Porque ali o Espírito silenciava para permitir
espaço para que a natureza humana receba ajuda de quem era maior do que
ela: "menor que os anjos, mas de glória e honra o coroaste".
Neste período, a Palavra não estava revelada, apenas o Ancião de Dias, hoje
conhecido como Pai, estava sentado no Trono (Ap 4: 1-3). A Nova Jerusalém
era apenas um plano. Ele habitava no Monte Santo, chamado Sião (original),
em cuja plataforma estava o Éden de Deus original, onde os anjos moravam
e trabalhavam nas congregações, e onde o Luzeiro (Lúcifer) era um dos
querubins da guarda; onde era conhecido como o aferidor de medidas e o
responsável pelas pedras apagadas (Ez 28: 11-15).Como tudo abaixo do
Éden original (não o de Adão e Eva), era água, a terra, primeiramente, foi
criada no meio das águas, sem forma e vazia (2 Pe 3: 4,5). Por milhões de
anos, comparados aos dias eternos, a terra era como um grande peixe no
meio das águas, até a hora de Deus transformá-la (Gn 1: 6; 2 Pe 2: 5). Os
céus eram apenas águas. Após um período eterno, Ele passou a executar as
outras partes.Antes, o Espírito Santo deveria incubar e fertilizar essas águas.
Após a obra do Espírito Santo, Ele veio com a Palavra executora. Os verbos
que ele usa, no capítulo um, são imperativos. Tudo acontece de forma
invisível. Mas no capítulo um de Gênesis, havia ordens de acordo com a
Palavra criadora,
(7) A festa dos Tabernáculos é um Festa que aponta para a segunda vinda de
Cristo e para o seu governo inicial de 1000 anos (Zc 14:17,18), os anos sabáticos
que o mundo inteiro terá que guardar. Em Zacarias 14 nos dias que quando ele
vier, todas as nações comemoração a Festa dos Tabernáculos porque a Nova
Jerusalém, o tabernáculo de Deus estará sobre a terra. Quando Neemias
comemorou a Festa dos tabernáculos pediu a todos os Judeus que colocassem
uma cabana no terraço de cada casa (Ne 8:16), para profetizar isto e lembrarem
de uma vez que Israel viveu em cabanas no deserto sob a luz da glória de Deus
no Tabernáculo (Ez 40; Is 4:2-5; Ap 21:1-10), que é tipo da Nova Jerusalém
TEMA: TIVE FOME, TIVE SEDE, ESTIVE PRESO, ESTIVE ENFERMO, FUI
FORASTEIRO... COMO ENTENDER ESTAS FRASES DE JESUS?
Quando Jesus teve fome? Quando clamava por justiça nos fóruns, pela boca dos
injustiçados diante dos juízes corruptos. Quando Jesus teve sede? Na cruz.
Quando oferecia a sua própria vida em favor dos homens e estes lhe davam fel
a beber, rejeitando a sua vida. Quando Jesus esteve nu? Quando enriquecia os
homens, depositando a sua riqueza nos seus bolsos, crendo que eles fariam
beneficência para a sua glória (2 Co 9:9-13), mas eles continuavam a sua corrida
avarenta, sem considerar que nada, verdadeiramente, lhes pertencia. Ele esteve
nu na cruz e os homens disputaram as suas roupas. Quando Jesus foi um
estrangeiro? Quando queria entrar nas nações para introduzir a sua Palavra, mas
a sua entrada e a sua permanência lhe eram negadas. Quando esteve preso?
Quando, por motivos injustos, era encarcerado no justo; e quando, depois de
vários anos após a sua pena ser paga, o prisioneiro era libertado sob ameaças.
Ele mora neste tempo de graça em asilos, em prisões, em frente às embaixadas,
nos orfanatos, nos hospitais e nas portas das mansões e nas encruzilhadas.
Ali, os homens mostram quem verdadeiramente são
Hebreus 13:3: Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e
dos aflitos, como se fôsseis vós mesmos em carne e osso. (Mt 25:36; Cl 4:18)
TEMA: O que é e o que pode a fé?
A folha de São Paulo publicou um artigo assinado por suposto líder cristão
defendendo o Aborto, dizendo o seguinte, em resumo nestas palavras: "Não é
crime é contravenção, senão Deus puniria a mulher por causa do aborto de
milhões de óvulos que ela expele do seu útero todos os meses". E a Folha de
São Paulo publicou essa "teologia da toupeira"; muitos ficaram assombrados e
rapidamente me enviaram milhares de emails para tomar o meu precioso
tempo, além de links para saber o que eu tinha a dizer dos tais abortos dos
"embriões" na fase ovular sem terem passado pela concepção. Ora, que tanta
besteira. Que tanta vergonha da educação superior brasileira!!! Meu professor
de psicologia disse na sala de aula: "A mestruação deveria ser um tempo de
muito amor e carinho oferecidos à mulher pois ela chora os óvulos que não
entraram em concepção". Ora, nem os óvulos nem os espermatozoides podem
ser considerados embriões, pois o óvulo não se torna embrião até que seja
fecundado com a chegada do espermatozoide aventurado. Nem o
espermatozoide é uma alma aventureira que flui do organismo masculino.
Quando o óvulo recebe o espermatozoide na saga mais espetacular da vida
humana, nesse exato momento, o Espírito de Vida insufla na carne (pó) que se
completa quando ambos se juntam. Deus formou o homem do pó e insuflou
nele o Espírito de Vida, e o homem veio a ser uma alma vivente" (Gn 2:7; 1 Co
15:45). Nesse momento passa a existir uma alma, isto é, uma pessoa. Logo
Maria podia visitar Isabel, cujo embrião já desenvolvido, no estado de um feto,
saltaria com a presença do embrião-Jesus no ventre de Maria.
Não se deixe vencer por determinadas pessoas infelizes que optam pelo
melancolismo contínuo de suas vidas, avarentas, e que não cuidam dos sonhos
de sua própria família e negam aos seus próprios filhos os sonhos naturais
desta vida tão passageira, cheios de doutrinas de homens, maus filhos, maus
pais, maus de tudo.
Celebre o natal de Jesus. Celebre-o a cada alma que recebe a Cristo, na hora em
que ele nasce em seu coração.
Celebre o natal de Jesus, sempre!
Não o celebre com árvores de pinheiro, celebre com a sua própria vida, árvore
plantada junto às correntes cujas folhas não caem, se tudo o que fazes
prospera.
Celebre com luzes, com muitas luzes, pois naquele dia a estrela brilhou e a
glória da presença angelical foi vista pelos pastores homens, ao mesmo tempo
que no longo caminho guiava os reis astrólogos.
Celebre-o em Dezembro, em Janeiro, em Setembro... Celebre-o no dia em que
nasceu em ti, e todo dia nasce em milhares de corações. Não importa o mês.
Mas se, hoje, todo mundo está de acordo, quando dois ou três já concordaram
em celebra-lo hoje! Celebre-o com eles.
Celebre o natal, seja feliz, e mostre sua alegria. Arrume a casa, se vista bem
bonito e corra para presentear e abraçar e receber. Os filhos de Abrão dão
presentes. Eles, os reis, vieram dois anos depois, mas trouxeram presentes pelo
nascimento do Filho do homem. Coitados, eles perderam a estrela. Vamos
perdoá-los...
Celebre o Natal na sua congregação, faça as crianças saberem que Jesus nasceu.
Quantas vezes eu decifrei poemas e cantatas! Eu era feliz e sabia disso junto aos
meus irmãos. Meu pai amava comprar roupas para as cantatas, ele dava de
tudo. Nenhum de nós se desviou dos caminhos do Senhor.
Anete. - Ei! Não celebre somente o seu nascimento, pois quando ninguém se
lembra do dia de seu aniversário, você fica bicudo. Não seja hipócrita, celebre o
natal. O natal de Jesus homem, que veio em carne.
Sabemos que, pela Bíblia, Jesus nasceu em Setembro, na Festa dos
Tabernáculos, e o próprio Jesus foi à sua Festa (João 7). Mas, ... e Dezembro?
Ora, pense comigo, para ele nascer em Setembro, teve que ser gerado em
Dezembro. Como ele não teve princípio e nem fim de Dias, sua encarnação é
maior que seu nascimento. Então, Celebre em Dezembro e em Setembro.
Sejam felizes.
JESUS NÃO PODERIA NASCER COMO UM HOMEM NORMAL, POIS SUA ALMA
COEXISTIA - ELE TERIA QUE ENCARNAR-SE. ENTÃO, PARA ELE PODER NASCER
NA FESTA DOS TABERNÁCULO SET-OUT, ELE TERIA QUE SER GERADO EM
DEZEMBRO. ORA, ORA. CELEBRE... ELE NASCEU. ELE FAZIA ANIVERSÁRIO. UM
DIA ELE FOI NA SUA PRÓPRIA FESTA (JOÃO 7).
Mateus 10:1: “E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade
sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de
doenças e enfermidades.” Espíritos malignos familiares voltam de onde saíram
com mais sete piores: Mateus 12:45: “Então vai e leva consigo outros sete
espíritos piores do que ele e, entretanto, habitam ali; e o último estado desse
homem vem a ser pior do que o primeiro. Assim há de acontecer também a esta
geração perversa.” Lucas 11:26: “Então vai, e leva consigo outros sete espíritos
piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem vem
a ser pior do que o primeiro.” A questão da autoridade sobre os demônios não
foi facilmente compreendia: Marcos 1:27: “E todos se maravilharam a ponto de
perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Uma nova doutrina com autoridade!
Pois ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!” O poder sobre
espíritos imundos foi dado por Cristo temporariamente, aos seus discípulos;
mas depois esta autoridade foi outorgada definitivamente: Marcos 6:7: “E
chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e dava-lhes poder
sobre os espíritos imundos...”. Os fariseus não entendiam como ele tinha
autoridade sobre os espíritos imundos: Lucas 4:36: “E veio espanto sobre todos,
e falavam entre si, perguntando uns aos outros: Que palavra é esta, pois com
autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem?” A questão da
libertação é como cura: Lucas 6:18: “e os que eram atormentados por espíritos
imundos ficavam curados.” Doenças operadas por espíritos malignos familiares:
Lucas 7:21: “Naquela mesma hora, curou a muitos de doenças, de moléstias e
de espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos.” A Associação entre espíritos
malignos familiares e enfermidades femininas: Lucas 8:2: “bem como algumas
mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades:
Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios.” Espíritos
familiares são também chamados de demônios e de espíritos maus: Atos 5:16:
“Também das cidades circunvizinhas afluía muita gente a Jerusalém, conduzindo
enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais eram todos curados.”
Atos 8:7: “pois saíam de muitos possessos os espíritos imundos, clamando em
alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados.” Atos 19:12: “de sorte que
lenços e aventais eram levados do seu corpo aos enfermos, e as doenças os
deixavam e saíam deles os espíritos malignos.” Havia outros profissionais em
exorcismo nos dias apostólicos: Atos 19:13: “Ora, também alguns dos exorcistas
judeus, ambulantes, tentavam invocar o nome de Jesus sobre os que tinham
espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega.”
Doutrinas de demônios são citadas pelos próprios demônios e contradizem os
homens de Deus: 1 Timóteo 4:1: “Mas o Espírito expressamente diz que em
tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos
enganadores, e a doutrinas de demônios.” Os espíritos humanos santos e os
espíritos humanos ímpios não ficam vagando no mundo: Hebreus 12:23: “...à
universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o
juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados”. Os espíritos malignos
dos dias anti-diluvianos estão presos em cadeias, e sobre estes Jesus apregoou
o seu triunfo: 1 Pedro 3:19: “...no qual também foi, e pregou aos espíritos em
prisão...”. Não devemos crer em todo espírito, mas devemos provar a todos: 1
João 4:1: “Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de
Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.” A fonte de
operação dos espíritos malignos familiares: Apocalipse16:13: “E da boca do
dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos
imundos, semelhantes a rãs”. Espíritos malignos operam sinais e prodígios:
Apocalipse16:14: “Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais
vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha
do grande dia do Deus Todo- Poderoso”. A vitória de Cristo sobre todos os
tipos de espíritos malignos. Jesus foi ungido para vencer a morte e o Sheol (Is
61:1; Jo 6:27; At 2:24-32). A missão de Cristo na ocasião de sua morte era
libertar os cativos e proclamar abertura de prisão aos justos que estivessem
presos ali. Por isso Samuel jamais esteve com Saul. Ninguém podia sair do
Hades a não ser por meio da ressurreição. Samuel estava preso no Hades,
mesmo sendo um justo. Os santos justos permaneceram lá no Hades até o
aparecimento da Luz (Is 9:1-2); a luz apareceu diante deles quando eles ainda
estavam nas sombras das trevas e da morte.
TEMA O Relacionamento:
Como o relacionamento entre marido e mulher é estabelecido como sendo
carne da mesma carne, obviamente o móvel profético desse relacionamento é a
cama, o leito sem mácula. Por outro lado, o relacionamento entre Cristo e a sua
Igreja é estabelecido dessa forma: Espírito do mesmo Espírito. Assim, o móvel
profético dessa intimidade é a mesa do Senhor (Cristo + Igreja = mesa do
Senhor. Homem + mulher = cama)
Cantares 1:1: Cântico dos cantares de Salomão (“paz”), filho de Davi (“amado”),
rei de Israel.
O Beijo:
O beijo é o encontro de duas vidas. É o símbolo mais profundo da unidade de
duas almas. Por que a amada disse que o beijo de seu amado era melhor que o
vinho? A reação física que sente um casal com um beijo é também uma reação
química e biológica. O vinho, com o seu poder artificial, provoca as mesmas
reações, mas não produz o sentimento maior: a paixão simultânea de dois
amados. Embora o vinho traga reações físicas, químicas e biológicas, produz
solidão, depressão e estafa; mas o beijo não pode existir sem o amado. O amor
mútuo é a aproximação da vida. O vinho fala da busca artificial daquilo que
somente o amor pode autorizar e fazer desfrutar: respeito, prazer e amor. O que
nasce do amor é melhor do que o vinho
O beijo é o encontro de duas vidas e o símbolo mais profundo da unidade de
duas almas, é quando cala a boca, quando silencia a língua, quando nada mais
pode escrever as mãos, quando os sentidos se entregam às mãos dos lábios
para expressarem o que o poeta teceu, o cantor louvou e os olhos esperavam.
O beijo é o princípio da intimidade e também o fim. O beijo é a porta pela qual
se entra e se sai. É a bênção da entrada e da saída. O beijo justifica, culpa, cala,
alegra e faz sonhar. O poder do beijo está nas mãos do Amado – seus beijos
são melhores que o vinho. Por quê?
Cantares 1:2: Que me beije com os beijos de sua boca! Porque melhores são
seus amores do que o vinho.
O Nome:
Os suaves ungüentos de seu amado são famosos e certamente lhe interessam.
Mas ela está mais interessada no seu nome do que nos seus suaves perfumes.
“Suaves ungüentos” são todos os aparatos que uma pessoa usa para
impressionar. Mas ela revela que a maior qualidade que ele tinha era o seu
nome. O coração da amada já havia aprendido que “vinho e suaves perfumes”
derramados falam da mesma coisa: atitudes artificiais para conquistar algo
frustrante, da mesma forma que o beijo e o nome não podem ser substituídos
Cantares 1:3: Suaves são teus bons perfumes, como ungüento de mirra é teu
nome; por isso as donzelas te amam