Livro de Rebeca
Livro de Rebeca
Livro de Rebeca
O qu o tornaum dos livros mais difceis que voc j tentou ler. Pai celestial peo-te que protejas o nosso leitor dando-lhe entendimento exato de tudo o que nosdirecionastes a dizer. Peo e agradeo no preciosonome de teu filho Jesus Cristo, nosso Senhor eSalvador, amm. O propsito deste material mostrar como Satans e seus demnios atuamno mundo, e como voc poder, de modo eficaz lutar contra eles, libertando-se daescravido.Satans far tudo para impedi-lo de ler. Tentar impor sonolncia,confuses, interrupes constantes e muitas outras coisas. Sendo que, o medo uma de suas maiores armas, ele a usar para intimid-lo. Ser preciso chamar onome de Jesus para afast-lo. No deixe de orar e pedir ao Senhor cobertura parao qu ir ler.Minha profunda gratido primeiro atribuda a Deus e depois Elaine. No seria possvel escrever este livro sem as informaes cedidas por ela e sem afora, orientao e estmulo vindos do Senhor. Do mesmo jeito que Elaine menarrou sua vida eu a escrevi. claro que no posso documentar tudo nessanarrativa. Porm, ela no nica. Existem tantas outras que saram do reino deSatans e do testemunhos parecidos. Todos os nomes foram mudados para proteger as pessoas envolvidas na estria. Oramos fervorosamente para que oSenhor Jesus Cristo abenoe voc to logo comece a ler as pginas que seseguem. Indo para Nazar, onde fora criado, entrou, num sbado,na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se paraler. Ento, lhe deram o livro do profeta Isaas, e, abrindoo livro, achou o lugar onde estava escrito: O Esprito doSenhor est sobre mim pelo que me ungiu paraevangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertao aos cativos e restaurao da vista aos cegos, para pr em liberdade os oprimidos, e apregoar o anoaceitvel do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o aoassistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os
olhos fitos nele. Ento, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje,se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir. (Lucas4.16-21). ELE VEIO PARA LIBERTAR OS CATIVOS! 1. REBECCA1. REBECCA Ela sentiu que havia algo diferente no lugar, desde o primeiro momento queatravessara a porta. Era como se a escurido pairasse. No podia definir. Mas,estava l. Algo que ela sabia nunca ter experimentado.Rebecca mdica, e era a primeira vez que entrava no hospital Memorial para comear seu treinamento em residncia. Terminara o curso de medicina noms anterior e, pela primeira vez em seus trinta anos, saa de casa. No tinha idiade que as tragdias que aconteceriam naquele hospital transformariam parasempre ela e o curso da sua
vida. A escurido sinistra que sentira no esprito parecia espreit-la... espreit-la... e, de repente a envolveria numa srie deacontecimentos que testariam no limite mximo o compromisso dela com oSenhor e Salvador Jesus Cristo.O primeiro teste viria logo. Rebecca j trabalhava h cerca de dois mesesno hospital. Numa noite enquanto trabalhava na sala de emergncia (S.E.), l pelas duas da madrugada, trouxeram um homem aparentando ter trinta anos.Quando viu o corpo dele todo machucado e estraalhado, Rebecca recuoude pavor. Antes de ser mdica ela j havia trabalhado como enfermeira emhospitais da cidade. Contudo, nem as experincias de seis anos nas S.E. faziam-nalembrar de ter visto algo semelhante! Mesmo na correria com os colegas detrabalho para salvar a vida do jovem pastor, ela no conseguia parar de pensar.Como isto pde acontecer? Quem teria feito tal coisa? Era bvio que ele haviasido torturado.O seu corpo estava parcialmente sem a pele. Inmeros eram os ferimentosde queimaduras, cortes, chicotadas e o mais terrvel: buracos nas palmas das moscausados pela introduo de ferros nela. Ele estava inconsciente e em profundochoque.Depois dos cuidados mdicos, o paciente estabilizado e transferido para oCTI, Rebecca procurou pelos policiais que haviam socorrido o moo. Eles notinham muito o que dizer, a no ser de que parecia tratar-se de um caso tpico deseqestro. Acharam-no desmaiado e o primeiro pensamento fora de que estivesse morto. Recusaram-se a falar sobre o incidente e saram rapidamente resmungandosobre ter de arquivar o caso.Todos na S.E. voltaram s suas tarefas como se nada de anormal tivesseacontecido. Particularmente, ningum parecia surpreso pela condio do paciente.Rebecca, novamente, sentiu aquela esmagadora atmosfera. Estava tremendamenteconfusa e preocupada. No entanto, a despeito das circunstncias, o trabalho aesperava. At ento, nada em sua experincia de vida poderia t-la preparadotanto como o choque que o testemunho do pastor causaria ao narrar o que lheacontecera antes de entrar no hospital naquela noite. Ela, nem mesmo sabia que o prximo golpe seria contra uma de suas pacientes, uma pessoa que amava muito.Mas, primeiro, deixenos descrever o treinamento que o Senhor deu Rebecca preparando-a para tudo o que viria a acontecer.Foi-lhe concedido o tremendo privilgio e bno de nascer em um lar cristo. Seus pais oravam por ela diariamente. Quando muito jovem aceitou aJesus como Salvador, mas no sabia nada sobre relacionamento pessoal com Ele.Cresceu em uma denominao restrita e rigorosa onde no lhe era permitido fazer amigos ou relacionar-se com pessoas de outros grupos. Foi rejeitada tanto dentrode seu meio, como fora dele. Ridicularizada e criticada na escola por membros deoutros grupos, ela cresceu solitria. Alm do mais, era muito enferma passandotoda a infncia ora em casa, ora no hospital. Descobriram depois, que ela possuauma doena neuromuscular que, alm de debilit-la era incurvel. Mas adedicao e as oraes de seus pais foram, para ela, estabilidade e proteo. Nenhum temor impediu que Rebecca entrasse em um mundo oculto. Ocultismoeste que aprisiona tantos jovens com antecedentes similares. No primeiro ano na escola de medicina, ela, finalmente, entregou todas asreas de sua vida ao senhorio de Cristo. Deixou que Ele fosse o seu mestre, assimcomo o seu Salvador. Os quatro anos foram de intensa luta devido doenaneuromuscular e s dificuldades financeiras. Foram anos em que ela aprendeu aconfiar no Senhor, a andar com Ele dia-a-dia, ouvi-lo falar em seu esprito,aprendeu a seguir Suas orientaes e a experimentar a proviso divina para cadanecessidade diria.Antes de ingressar na escola de medicina, ela havia trabalhado, durante seteanos, como enfermeira. Ento, como resultado do poderoso mover de Deus emsua vida, e de inmeros milagres, ela abandonou a enfermagem, e voltou a estudar indo depois para a escola de medicina. Na poca em que entrou no hospital Memorial,
Rebecca no sabiaabsolutamente nada sobre Satanismo ou mesmo sobre Elaine, uma poderosa bruxaque morava perto dali. Ela nem sonhava que o fato de andar com Cristo naquelehospital, causaria um impacto tamanho no mundo espiritual e que as foras das
trevas ficariam enfurecidas. Viu-se envolvida numa luta tremenda. Elaine, umadas mais poderosas bruxas nos EUA, liderou um ataque organizado por muitasoutras que usaram todos os poderes e habilidades da bruxaria para tentar mat-la.O primeiro ano de residncia tambm o primeiro do treinamento que ummdico recebe depois da faculdade, indo especializar-se em alguma rea. omais difcil e temeroso, e no foi diferente para Rebecca, exceto que ela estavaconsciente de havia algo estranho e indefinvel acerca daquele hospital. Algo queningum parecia notar. Nem mesmo seus colegas cristos. Era como se fosse umaatmosfera de dio, murmurao e luta em todo departamento, e, porque no dizer,em todo o hospital. Uma atmosfera extremamente fria. Deus usou as pressesfsicas e emocionais desse ano para aumentar sua intimidade com Rebecca.Ela constatou que, desde o comeo, havia uma resistncia incomum aoevangelho e, as pessoas com quem tentava compartilhar recusavam,enfaticamente, at mesmo ouvir. De fato, passados os seis meses que trabalhavano hospital, a administrao recolhera dos quartos todos os novos testamentos.Colocaram nos postos de enfermagem o aviso de que o empregado que fosseapanhado evangelizando os pacientes seria despedido no ato. No deixando demencionar que, aos ministros no seria permitido visitar na companhia de outrosque no fossem os seus prprios paroquianos. E, se tentassem evangelizar outros pacientes seriam escoltados pela segurana e advertidos a no retornarem mais. OServio de Capelania no era permitido. Na realidade, parecia haver um esforono sentido de banir qualquer meno ao cristianismo dentro do hospital.Rebecca fora designada para trabalhar no CTI. Entretanto, imediatamente,se viu mergulhada num turbilho de atividades. Eram 120 horas semanais detrabalho rduo. Assim, ela atribuiu exausto a piora do seu estado fsico. No obstante, o Senhor comeou a falar-lhe firmemente no corao que eladeveria passar uma hora em orao, todas as manhs, antes do trabalho. Deveria pedir pela instituio e tambm pela cidade porque o evangelho seria proclamadoalm de se tornar frutfero. To logo, comeou a obedecer, achou-se,repetidamente, compelida pelo Esprito Santo a pedir ao Senhor que sujeitasse o poder das trevas naquele lugar. Sempre ela se via citando Nmeros 10.35, ondeMoiss diz: ...Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teusinimigos e fujam diante de ti os que te odeiam. No sabia porque orava dessa maneira e, na verdade, era estranho para ela asituao. No entanto, insistentemente o Esprito Santo impulsionava-a a agir assim.Como o Senhor mais e mais, queimava-lhe o corao pelas almas daquelelugar, ela comeou a pedir-lhe, diariamente, a permisso para tapar a brecha pelo
Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e secolocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu no a destrusse, mas a ningum achei. Por isso eu derramei sobre eles a minha indignao, com ofogo do meu furor os consumi, fiz cair-lhes sobre acabea o castigo do seu procedimento, diz o Senhor Deus. Em particular, ela nem mesmo sabia o significado de estar na brecha,contudo, pedia ao Senhor que a usasse da maneira que Ele quisesse. Nos primeiros meses no Memorial, Deus ensinou-lhe uma preciosa lio datotal dependncia dEle no exerccio da medicina. Uma noite, muito tarde, foraadmitido um paciente na Unidade de Tratamento Coronrio. Possivelmente,tratava-se de um infarto, pois o mesmo tinha dores fortssimas no peito e a presso sangnea estava muito alta. Naquela noite, Rebecca ficara responsvel para examinar e cuidar do paciente. Ele deu-lhe uma lista dos remdios que usavae entre eles havia um que era muito bom para abaixar a presso, ao mesmo tempoque reduzia o trabalho rduo do corao. O paciente, firmemente, assegurou-lhede que estava tomando uma dose especial do remdio e Rebecca aceitou oargumento. Decidiu dar-lhe aquela dosagem na inteno de abaixar a presso eassim evitar o infarto. O pior que ela no sabia da gravidade do que fizera. Adosagem era muito perigosa, a menos que o paciente tivesse sido preparadogradualmente para tomar aquela quantidade.Depois de uma hora, as enfermeiras vieram cham-la dizendo que a pressodo paciente cara muito e que alm de estar em choque, ele parecia estar morrendo. O temor apoderou-se dela. Na aflio, chamou seu superior. Contou-lhe o ocorrido e perguntou o que poderia ser feito para reverter o efeito doremdio que administrara. De uma maneira impessoal, ele disse que ela cometeraum estpido engano e que no havia nada, absolutamente nada, a fazer, a no ser esperar, para ver se ele sobreviveria ou no. No havia disponvel, nenhumremdio que pudesse ser usado para anular os efeitos do que fora administrado. E,alm do mais, o superior acrescentou que, quando residente, cometera um enganosemelhante e que o paciente dele ficara com seqelas, devido ao perodo dochoque em que quase morrera.Os pensamentos sobressaltavam-lhe a mente enquanto caminhava pelasalas escuras e solitrias na direo da Unidade de Tratamento Coronrio para ver o paciente. O medo, a culpa e a autopunio eram os que dominavam. Corria-lhe pela espinha um suor frio s de pensar na possibilidade de ter matado o homem.Os pensamentos a torturavam: ...Deus criou o universo onde causa e efeitotrabalham em harmonia. Agora, por causa desta estupidez, esse homem
provavelmente morrer j que o remdio absolutamente irreversvel depois doefeito estabilizado, ento, no preciso nem mesmo orar pedindo que Deus mudea ordem s por sua causa e seu erro. Repentinamente, o Esprito Santo comeoua mostra-lhe o erro dos seus pensamentos e, gentilmente, comeou a fluir dentrodela, mostrando que ela era diferente! Ela era filha do Rei! E, sendo assim, possua um privilgio especial que os outros mdicos no tinham. Ela tinha odireito de pedir a Deus, o Pai, no nome de Jesus, para corrigir o engano, fora paraisto, e muitas outras coisas, que Cristo morrera na cruz.Abruptamente, virou-se e correu at a capela. L ajoelhou-se diante doSenhor e comeou a orar fervorosamente, pedindo a recuperao do paciente.Baseou-se no fato de que era filha do Rei e que podia obter ajuda numa hora deaflio, como est em Hebreus 4.16:
Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto aotrono da graa, afim de recebermos misericrdia eacharmos graa para socorro em ocasio oportuna. Rebecca levantou-se e voltou Unidade. Ao chegar, constatou que a presso sangnea do paciente voltara ao normal e que ele j no sentia dor! Umnovo eletrocardiograma revelou que o corao trabalhava normalmente.Passaram-se dois dias e ele saiu de alta no apresentando, absolutamente,qualquer seqela!Rebecca aprendeu a ouvir, sempre, a voz do Senhor. Vez, aps vez, Elefalaria suavemente em seu esprito, ora revelando um engano antes que o mesmo pudesse trazer conseqncias srias, ora despertando-lhe a ateno sobre algoesquecido ou desaparecido e, tambm, lembrando-lhe o que fora lido ouaprendido anteriormente. Ela aprendeu a orar e a jejuar pedindo que Deusrevelasse a chave para diagnosticar doenas particularmente obscuras. Aprendeu,tambm, a depender do Senhor para dar-lhe habilidade nas mos e nunca executar qualquer procedimento sem antes orar e pedir a Jesus, o Mdico dos mdicos, quea orientasse. Louvado seja Deus! Pois, em todos esses anos o Senhor continuamente tem sido fiel e no aconteceram complicaes srias comoresultado do trabalho dela.Passados seis meses de residncia, novamente depois de ter sido designadaa trabalhar no CTI, o jovem pastor que ela vira na sala de emergncia, finalmentese recuperou a ponto de poder falar. Ela acompanhara o progresso dele bem de perto. Agora, orava por ele constantemente e, movida pelo Esprito, ia at oquarto dele para conversarem. Um certo dia, ele narrou-lhe o que realmenteacontecera antes de ser admitido no hospital.Bob era pastor de uma pequena igreja na cidade e envolvera-se em umministrio com ex-satanistas. Contou Rebecca, que numa cidade prxima existia uma grande comunidade satnica e que o satanismo estava desenfreadonaquele Estado. Ele, sob o senhorio do Senhor, conduzira um bom nmero dessas pessoas a Jesus. Elas deixaram de servir ao diabo e fizeram de Cristo o Salvador eSenhor de suas vidas. Assim, expulsaram os demnios que habitavam em seuscorpos em troca de poderes mgicos. Na noite em que ela o vira pela primeiravez, ele havia sido raptado pelos satanistas e levado a uma de suas reunies.Colocaram-no sobre o altar, de frente para o grupo e o torturaram. Eles j se preparavam para preg-lo em uma cruz, quando um dos membros gritou quealgum, l fora, vira algo suspeito e chamara a polcia. (Os satanistas tinhamacesso ao rdio da polcia e monitoravam todas as chamadas). Bob desmaiaraenquanto estava sendo crucificado e esteve inconsciente at acordar na cama dohospital.Como nunca ouvira falar em tal coisa, Rebecca estava atnita. Seria essa aexplicao para a sensao que tivera no hospital? Outras revelaes estavam por vir. Na segunda vez em que fora escalada para trabalhar no CTI, aumentaram-lhe as preocupaes. Nas noites em que estava de planto, ficava responsvel por todos os pacientes em estado grave. Como orava intensamente por eles, comeoua notar que muitas mortes ocorriam sem qualquer explicao. Normalmente, h uma ordem no desenvolvimento de uma determinadadoena que leva morte. Vejamos um exemplo: se um paciente fica em choque(presso baixa) devido alguma hemorragia, e se a mesma for estancada ou se ovolume de sangue perdido for reposto atravs de transfuso, a presso no devercair novamente, a no ser que haja outra hemorragia ou que esse mesmo pacientesofra de uma infeco generalizada. No entanto, muitos dos pacientes de Rebecca, depois de estabilizados, semqualquer razo aparente, pioravam o quadro clnico. Quando no era o coraoque, de repente, parava de bater, era a presso que descia zero ou a respiraoque cessava. Apesar de todos os esforos para salvar-lhes a vida, muitos morriamrapidamente.
Rebecca presenciava a autpsia feita neles e, cada vez, ficava maisconfusa quando a causa da morte no era outra seno a mesma que os trouxera aohospital.Outro problema que afligia Rebecca eram as freqncias dos casos de,como so chamados na medicina, Psicose aguda do CTI. Os pacientes, quandoestosob stress de uma doena crtica, so transferidos para o CTI e ficam ldurante um determinado tempo. As luzes ficam acesas vinte e quatro horas. Osmonitores ficam ligados e no existem janelas. Nessas condies, umconsidervel percentual fica desorientado e comea a ter alucinaes, isto
comea a ver coisas que no so reais. Coincidentemente, no Memorial, aincidncia das Psicoses do CTI era bem superior ao que Rebecca presenciaraem outros hospitais.Ela se sentiu orientada pelo Senhor, a conversar com os pacientes parasaber o que eles viam exatamente, e para sua surpresa, a maioria via demniosnos quartos!Profundamente preocupada com a situao, ela comeou a mencionar nasconferncias as incidncias das mortes e das psicoses. E, pelas manhsconversava sobre o assunto com outros residentes. Porm, ningum parecia preocupar-se com a questo ou, at mesmo, dar crdito ao que ela dizia. Depoisda terceira tentativa, chamaram-na at a sala do diretor do programa detreinamento e advertiram-na para que se calasse. Disseram que ela no tinhaexperincia suficiente para saber sobre o que estava falando. Quando Rebeccaargumentou, que a sua experincia, somada ao tempo de enfermagem e medicina, j era de dez anos, disseram que se ainda continuasse a criar problemas, seriacortada do programa de treinamento.Assim, suas oraes matinais tornaram-se intensas na busca de umarevelao do Senhor sobre o que estava acontecendo, e a primeira confirmaoveio atravs de uma de suas pacientes.Pearl era uma senhora negra do sul dos EUA, crente fervorosa que estiverasob os cuidados de Rebecca durante seis meses. Elas se amavam muito. Em umadeterminada noite, Pearl chegou ao hospital muito doente e Rebecca a transferiu para o CTI. Na manh seguinte, dentro da rotina normal de trabalho, ela foi ver os pacientes, e as enfermeiras disseram que Pearl estava alucinando. Rebeccaassustou-se porque conhecia sua paciente muito bem. Sabia que ela era uma cristfervorosa e que sofrera muito, por isso, no se entregava ao pnico facilmente. No exato momento em que entrou no quarto, Pearl estava chorando.Quando Rebecca quis saber o motivo, ela disse que se no fosse retirada do CTI,uma enfermeira poderia mat-la naquela noite. Contou-lhe como procedera essaenfermeira ao cuidar dela na noite anterior: dissera Pearl que no era necessrioque ela lutasse para viver porque poderia facilmente reencarnarse numa vidafutura. A enfermeira falou, tambm, que invocaria as entidades superiores paralev-la para essa maravilhosa vida futura. Quando ela lhe imps as mosfalando palavras em uma lngua estranha, Pearl reconheceu que era um ritual defeitiaria. Ela conhecia, por experincia prpria, o vodu, a magia negra e osdemnios e declarou t-los visto no quarto. Disse Rebecca que se o mesmoacontecesse de novo ela morreria, pois estava bastante debilitada para lutar.Rebecca estava estarrecida! Ela conhecia Pearl o suficiente para saber queela no estava mentindo e que tambm no estava louca. A enfermeira de quem
Pearl falava, era uma senhora idosa, agradvel, atraente e extremamentehabilidosa. Alm de organizada e inteligente, ela procurava certificar-se do bem-estar dos pacientes. E o pior: era
respeitada pelos mdicos e pelas outrasenfermeiras. No conceito de Rebecca ela era um tanto indiferente e carrancuda.Porm, esse conceito, Rebecca atribua s presses do trabalho que ela exercia.De qualquer maneira, ela no podia achar defeitos no trabalho da enfermeira. No possuindo provas, era impossvel conversar com quem quer que fosse, pois iriam falar que ela estava louca. Naquela poca, ela pouco sabia sobre bruxase quase nada sobre demnios. Ento, s havia uma coisa a fazer: orar. Todo otempo disponvel, ela passava de joelhos na capela, em orao. (Na realidade, acapela estava sempre vazia porque ningum a usava). No final do dia, o Senhor confirmou em seu corao que Pearl estava falando a verdade. Ordenoulhetambm, que durante a noite, assentasse beira de seu leito, pois estava em estadoto grave que no poderia ser retirada do CTI e Rebecca poderia faz-lo porqueno estava de planto naquela noite.O que estava para acontecer naquela noite, mudaria para sempre a vida deRebecca. Quando assentou-se ao lado da cama de Pearl, no esperando que,realmente, algo acontecesse, sentiu uma opresso demonaca como nunca antes.Helen, a enfermeira encarregada do CTI, no entrou no quarto durante toda amadrugada. Rebecca sentia vir contra ela um incrvel e invisvel poder. Era comose uma mo gigantesca tentasse esmag-la contra o cho e uma fora invisveltentasse sugar toda a vida de seu corpo. Ela tentava entender a situao,cientificamente, repetindo para si mesma que tudo era fruto de sua imaginao,contudo, isso no a ajudou. Sentia-se to fraca que no conseguia nem mesmo permanecer assentada. Pearl sentia o mesmo. Assim de mos dadas e sem fazer barulho, elas oraram pedindo ao Senhor que as cobrissem com o precioso sanguede Jesus. Eles, pois, o venceram *Sat+ por causa do sangue docordeiro e por causa do testemunho que deram... (Apocalipse 12.11) Fora uma noite de uma luta espiritual tremenda. Mesmo assim, Pearlamanheceu segura e Rebecca retirou-a do CTI pela manh.Outras revelaes vieram logo aps. Semanalmente, Rebecca lecionava umestudo bblico para algumas das enfermeiras que ela mesma conduzira Cristo.Uma delas, Jean, finalmente contou-lhe como se envolvera no satanismo antes dese converter. Ela disse que Helen a treinara para que se tornasse uma mdium, eestava para iniciar-se quando Rebecca entrou no hospital e comeou a falar-lhesobre Jesus, e como resultado, ela O convidou para ser seu Senhor e Salvador,recusando-se a manter qualquer relacionamento com Helen e as outras bruxas.Mas, mesmo assim ficou com medo delas.
De acordo com Jean, Helen considerava ser seu ministrio escalar-se paracuidar dos pacientes mais graves no CTI. Ento, quando estava com eles, falavaque no era necessrio que lutassem para viver porque poderiam, facilmente,reencarnar-se numa vida futura sem dores e sofrimentos. Assim, com ou sem oconsentimento deles, ela pousava as mos sobre os mesmos e invocava asentidades superiores para virem e acompanh-los at a outra vida. Isso,naturalmente, fazia com que o estado deles piorasse e chegassem ao bito. Jeanestava temerosa de contar a situao a outras pessoas porque Helen ocupava uma posio de respeito dentro do hospital, e diante disso, ningum acreditaria nela.De fato, depois de ter aceitado a Cristo, Jean transferiu-se para um outro turno,evitando, dessa forma, trabalhar com Helen. Foi, por intermdio de Jean, queRebecca veio a saber tambm, sobre a comunidade satnica que existia ali pertoda cidade. Alm de ter uma das maiores distribuidoras de
literatura do ocultismo,essa comunidade possua tambm uma igreja. Toda a narrativa de Jeanconfirmava o que o pastor dissera Rebecca, e, por isso, ela tinha medo de ter omesmo destino dele. Na vizinhana, no havia ningum, que levasse a srio aComunidade. Sendo que isso era, precisamente, o que Satans queria.Atravs de outras fontes, Rebecca soube do envolvimento de enfermeiras emdicos com o ocultismo, e viu a necessidade de aprender um pouco mais sobre aComunidade e sobre satanismo. Novamente, depois de levar o problema aoSenhor, obteve dEle a confirmao. Comeou, ento, a estudar a Bbliafervorosamente para aprender mais sobre Satans e seus demnios. Descobriu queeles podiam habitar nas pessoas, e elas, por meio dos poderes satnicos, podiamfazer qualquer coisa. Foi ento, que Rebecca comeou a guerrear ativamentecontra Helen e os outros satanistas do hospital.Em suas oraes pela manh, ela pedia a Deus que amarrasse os poderes dodiabo nas pessoas que, especificamente, sabia estarem envolvidas com ele.Diariamente, noite, antes de deixar o hospital, ela caminhava pelo CTI e outrasalas e, tranqilamente, mas de forma audvel, usava de autoridade sobre cadaesprito demonaco onde os mesmos se encontravam ou onde poderiam estar durante o dia ou durante a noite. Amarrava-os com o poder do nome de JesusCristo e pedia ao Senhor que colocasse proteo especial sobre os pacientesresguardando-os das foras demonacas. Nas muitas noites que estava de planto, era chamada ao CTI ou uma dasalas para ver um paciente que estava sofrendo piora do quadro clnico. ComoDeus lhe dera discernimento de que tais problemas eram resultado dainterferncia demonaca, ela aprendeu a valer-se de Lucas 10.19 e Marcos 16.1 Eis a vos dei autoridade para pisardes serpentes eescorpies, e sobre todo o poder do inimigo, e nadaabsolutamente vos causar dano. 7
Estes sinais ho de acompanhar aqueles que crem: emmeu nome, expeliro demnios,... Foram muitas as vezes em que, assentada ao lado do enfermo, lutousilenciosamente em orao, amarrando e ordenando os demnios a sarem. Helen, por sua vez, do outro lado da cama desferia contra ela e o paciente, todo o poder maligno a seu dispor. Nas ocasies em que Rebecca tentou usar de seusconhecimentos mdicos para reverter o quadro clnico do paciente, constatou queeles seriam insuficientes se no fossem combinados batalha espiritual emorao. Naturalmente que, nem Helen, Satans e as outras bruxas tinham prazer nasatividades de Rebecca. Por isso, a batalha j estava declarada. Rebecca tentoucompartilhar com um casal de colegas cristos o que estava acontecendo. Eles, noentanto, recusando a acreditar, disseram que ela estava doente, cansada eimaginando coisas.Como a batalha se intensificasse, a doena neuromuscular de Rebecca piorou. Ela ficou sob os cuidados de um dos mdicos chefe do hospital. despeito das oraes e dos esforos feitos a seu favor, ela sabia que estavamorrendo. Finalmente, no ltimo dia de sua residncia, ela ficou to doente que jno podia mais trabalhar. Uma avaliao mdica feita por vrios especialistasrevelou que ela no viveria por muito mais tempo e que no havia mais o quefazer. Perguntaram-na se queria ficar internada ou ir para casa. Ela decidiu queiria para casa. Assim, Rebecca deixou a cidade e o hospital pensando que nomais iria v-los. E seu corao estava bastante pesaroso pelas muitas... muitasalmas que naquele lugar estavam cativas pelos poderes das trevas. No agonizante ms que se seguiu a doena de Rebecca progrediu a pontode deix-la to fraca,
que j no conseguia andar e nem mesmo levantar-se dacama. Mesmo assim, possua uma completa e maravilhosa paz. Jesus estava nocontrole e, era tudo o que importava. Noite aps noite, quando as dores a impediade dormir, ela desfrutava de uma doce comunho com o Senhor e da esperanafervorosa de que Ele a chamava, logo, para o lar celestial.Um dia, pastor Pat, o pastor de sua igreja local, veio visit-la, e sendo ohomem de Deus que era, no aceitava o fato de que Rebecca estivesse morte eorava constantemente por ela. Certa feita, disse que Deus revelara no ser davontade dEle que ela morresse.O pastor disse-lhe, Isto pode parecer loucura, mas estou certo que oSenhor revelou-me que, o que est acontecendo a voc um ataque de bruxasmuito poderosas, e a piora da sua doena devido a poderes demonacos queesto sendo enviados contra voc. Seria isso possvel? Voc conheceu ou esteveem contato com alguma bruxa?
De repente Rebecca entendeu! Por que ela no associara a piora de suacondio batalha que travara com os satanistas no hospital? Ela nunca falara ao pastor sobre aquele assunto. Ento, passou a contar-lhe o que acontecera no anoanterior.Ele andava de um lado para outro profundamente preocupado. Finalmente,voltou-se e disse: Eu sei que no a vontade de Deus que voc morra. No tenhodvidas de que sua enfermidade resultado direto de bruxaria. Devemos orar e bloquear o poder dessas bruxas. Como ele orou! No apenas ele, mas os anciose cerca dos duzentos membros daquela igreja jejuaram e oraram por toda asemana. Fervorosamente, eles intercederam por Rebecca, pedindo ao Senhor quea cobrisse e anulasse o poder enviado pelas bruxas contra ela.Ao final daquela semana, Rebecca estava quase inconsciente. Ento, oSenhor fez com que ela lembrasse de uma passagem que lera no livro deWatchman Nee: A menos que um cristo esteja plenamente convencidode que seu trabalho terminou e que a vontade de Deuslev-lo, ele dever lutar com todos as suas foras contraa morte. Se os sintomas da morte aparecem em seucorpo antes que sua misso haja terminado, ele, positivamente dever resisti-los. Admitir, baseados emnossa condio fsica ou emocional, que o nosso tempoterminou, um erro de nossa parte. Ns, ao contrrio,devemos ter convico clara da parte de Deus no que diz respeito nossa partida. Se vivemos para Ele, entodevemos morrer para Ele. Qualquer chamada que no proceda dEle deve ser rejeitada. Para vencer a morte oscrentes devem substituir a atitude passiva pelaresistncia. A menos que lancemos fora nossa atitude pacifista, no seremos capazes de sair da morte. E, a,seremos zombados por ela e, finalmente, vencidos.Numerosos so os santos que confundem, hoje, passividade com f. Alegam que entregaram tudo a Deus.Pensam que se no for a hora da morte, Deus os salvar.Porm, se essa hora chegou, que a vontade de Deus secumpra. Esse comportamento parece correto. Mas, podemos cham-lo de f? No! Absolutamente. apenas passividade preguiosa. Quando no sabemos a vontadede Deus, devemos orar: No a minha vontade, mas atua seja feita. (Lucas 22.42). Isso no quer dizer queno devemos orar especificamente levando diante dEleos nossos pedidos. O certo que: No devemossubmeter-nos passivamente morte. Deus instruiu-nos a
agir em conformidade com o querer dEle. A no ser quesaibamos ser Sua vontade, no devemos permitir que amorte nos oprima. Ao invs disso, devemos resisti-la. Eiso porqu de tal atitude: A Bblia fala dela como sendonossa inimiga (I Corntios 15-26).Do livro: O Homem Espiritual, Watchman Nee. Enquanto o Senhor trazia memria de Rebecca as passagens acima, oEsprito Santo suavemente, dizia que no era a vontade do Pai a morte dela, e queainda ela teria muito trabalho a fazer. Portanto, ela deveria lutar e resistir aSatans recusando-se a aceitar qualquer enfermidade ou morte trazidas por ele.Ela lutou por um pouco, porque, no fundo do corao, no queria viver. Noqueria lutar. Queria era ir para o cu com o Senhor e desfrutar de toda a alegria e paz que aguardavam por ela. Porm, a voz mansa e doce do Esprito Santoinsistia. Finalmente, com muitas lgrimas, mas com os ps firmados na Rocha,comeou a resistir ao diabo e a orden-lo a sair no nome de Jesus, e que ela nomais aceitava a doena ou a morte colocadas por ele. Aps algum tempo, oSenhor revelaria para Rebecca, que a nica razo pela qual Ele fora capaz demostrar-lhe Sua vontade, e, faz-la lutar resistindo a morte, devia-se poderosaintercesso do pastor Pat e dos irmos.Os msculos de Rebecca estavam to fracos, que ela teve que passar trsmeses se recuperando. O Senhor, no entanto, a sarou por completo. Assim, elaretornou ao hospital memorial para terminar o treinamento, pronta, ao menos parao encontro que o Senhor estava preparando para ela e Elaine, a bruxa queorganizara o ataque para mat-la. 2. ELAINE2. ELAINE O casamento dos meus pais foi bastante conturbado. Meu pai era um beberro que acreditava ser o dom de Deus para as mulheres. Ele maltratavamuito minha me. Quando nasci ele parou aos ps da cama dela e disse-lhe quedesejaria que eu tivesse morrido. At que, finalmente, ela atirou um vaso contraele.Meu nascimento foi como qualquer outro, igual a centenas no mesmo dia por todo o mundo, exceto, que eu nascera deformada. No tinha nariz, lbiosuperior e nem o cu da boca. o que eles chamam de lbio leporino. Minha mequis me ver to logo eu nasci, e para ela, eu era o beb mais lindo do mundo. Sua primeira pergunta fora: Ela poder ser operada? Ela era muito... muito... pobre. No tinha dinheiro e nem meios paraconsegui-lo. Naquela poca, os programas destinados populao carente, noeram acessveis como hoje, mas mesmo assim, minha me no era o tipo de pessoa que desistia facilmente s pelo fato de ser pobre.Aconteceu que, no mesmo hospital, havia uma enfermeira chamada Helen.Ela dera assistncia ao meu nascimento, e no mais, sabia da situao da minhame, e tambm dos maus tratos do meu pai. Helen no era uma pessoa comum,era uma poderosa bruxa membro de uma seita que apesar de pouco conhecida, setornou uma das mais poderosas em nosso pas. Os membros dessa comunidade prestam uma espcie de culto e adorao a Satans e chamam a si mesmos de AIrmandade. Helen, era naquele tempo, o que eles denominavam em seus cultosde a pessoa do contato. O contato dela com minha me iria afetar no s todo oresto da minha vida como o de Rebecca tambm. No dia seguinte ao meu nascimento, Helen aproximou-se da minha mecom uma proposta. Se minha me permitisse que ela pegasse uma pequenaquantidade do meu sangue, ela e suas amigas providenciariam todos os recursosfinanceiros e a ajuda necessria para a obteno da melhor cirurgia e
cuidadosmdicos disponveis. Mame no conseguia entender porque ela oferecia tanto emtroca de to pouco. Porm, como no houvesse outro recurso para uma situaodesesperadora como a nossa e, ainda, Helen assegurando-lhe o tempo todo, queno me causaria mal algum, mame, finalmente aceitou a proposta. Helen, erauma jovem senhora atraente, que parecia genuinamente sincera e preocupada nodesejo de ajudar tanto minha me, como eu.O que ela no explicara para a minha me que o meu sangue era umaimportante venda. O pequeno recipiente contendo o meu sangue, foi levado edado a uma outra mulher chamada Grace. Ela fazia parte da seita satnica. L, eraconhecida como uma sacerdotisa superior. A venda do meu sangue daria a elamaior poder, vigor e uma posio mais elevada na seita. Helen, tambm, obtevemaior poder com a transao.O sangue fora levado por Helen e dado Grace, que durante a cerimnia, bebera do meu sangue. Isto fez com que ela e Satans tomassem posse de mim.Assim, a partir daquele momento, eu ficara exposta entrada de muitosdemnios. Grace, sob a orientao do diabo, enviou especificamente, para o meucorpo, diversos demnios que moldariam minha vida, personalidade e futuro.Mame, no sendo crist, jamais poderia imaginar que, o qu ela fizera, iriame tornar numa pessoa marcada, cuidadosamente vigiada pelos satanistas. Maistarde, como resultado, o meu prprio envolvimento na seita. Mesmo que mame jamais tivesse dito: Tudo bem, voc pode pegar um pouco do sangue dela, nofuturo, eu testemunharia a venda do sangue de outros bebs. Meu corao seafligia s de pensar nas conseqncias que essas vendas causariam no futuro
deles.Satans tinha, agora, uma preciosa propriedade. Um novo beb, onde osdemnios poderiam habitar, crescer e tornarem-se poderosos e geis. Quanto maiseu crescia, tomando conscincia de mim mesma, mais eu sabia que algo diferentee incomum, acontecia dentro de mim, entretanto, no sabia o que era.Quatro dias, aps o meu nascimento disseram minha me que ela poderialevar-me a um hospital infantil perto dali. L, eu sofreria vrias intervenescirrgicas. Muitas na verdade. Foram necessrios dezesseis anos de cirurgias plsticas para que eu tivesse um rosto normal. Tambm, tive que freqentar terapias para a correo da fala e da audio alm das correes na arcadadentria. Era apenas o comeo dos anos de muita dor, solido e rejeio. Dor, porque a cirurgia plstica me causava dores como de queimadura quando na fasede recuperao. Solido, porque eu no era como as outras crianas, e rejeio porque devido deformidade no meu rosto, eu tinha poucos amigos. Eu metornara rude e violenta. Aprendera a lutar para me defender. As interrupes, naescola, devido s cirurgias, desfaziam os meus crculos de amizade.As crianas na escola pareciam se divertir. Faziam-me de palhaa,cutucando, empurrando e zombando, at que eu no mais pudesse suportar.Mudvamos de escola para escola. Eu no freqentava a mesma dois anosconsecutivos.Meus pais achavam bom que eu no tivesse de enfrentar o mesmo grupo decrianas no ano seguinte. Porm, eu vivia a mesma situao. Acontecia o mesmoem cada escola. Um ano aps outro de agonia. Nada, absolutamente nada,mudava.Mame casou-se novamente, aps o meu nascimento. Os meus pais noiam igreja, e no me negavam o direito de ir, mas no iam. Ficavam esperandoum pelo outro, e assim, nenhum dos dois dava o primeiro passo. Finalmente, eume ajuntei a um grupo da igreja. Era um grupo ativo na Igreja Pentecostal. Eutinha dezesseis anos e fora aceita na mocidade por que sabia cantar, tocar guitarrae bateria. Eu possua muitos talentos, habilidade musical assim como
habilidadesartsticas. Foi uma poca feliz, embora durasse pouco.Enquanto crescia, descobri que possua poderes inexplicveis, entretanto,no sabia de onde eles vinham, o que eram ou o que fazer com eles. Algumas pessoas me disseram que eu tinha dons especiais. Tenho uma tia que conhece profundamente a bruxaria e o espiritismo, ela costumava atrair as crianas paraexibir jogos ocultos, e eu demonstrava habilidades superiores com as cartas,tar etc. Na adolescncia constatei uma enorme habilidade para influenciar outrose faz-los agirem de acordo com minha vontade. A minha fora fsica eraincomum.
Lembro-me de que no primeiro ano da escola secundria, depois da aula deginstica, uma garota lsbica tentou abusar de mim, fiquei to furiosa que quase aafoguei no vaso sanitrio. Ela era bem maior do que eu, e se no fosse ainterveno de alguns adultos, eu a teria matado.Permaneci na mesma escola todo o segundo grau. Meus colegas zombavamde mim, e a pior coisa do mundo nessa idade, ver que seus companheiros, almde abusarem, zombam de voc. Eu chegara ao ponto de no mais suportar asituao.Certa vez, quando eu passava pelo corredor, o capito do time de futebolgritou: Olhem essa horrvel lbio leporino! Recordo-me de houver jogado oslivros no cho e avanado na direo dele. O que consegui recordar depois foramos cinco professores tentando tirar-me de cima dele. Eu quase o matara. Deixei-ode nariz quebrado, assim como o queixo e inmeros ossos da face. A minha foraera sobrenatural. Naquele tempo, o garoto pesava cerca de cem quilos e eu no passava dos cinqenta quilos. Mesmo assim, no sofri sequer um arranho, nemnos punhos.A fora parecia de mau agouro, entretanto, eu gostava. Ela era o nico jeito de ter paz e ningum podia me maltratar. Hoje, vejo de forma diferente, mas,na poca, ela era o nico meio de ter um pouco de paz. Amava aquela foramesmo no sabendo de onde vinha, e o que eu queria era conseguir mais. Nodemoraria muito e logo seria envolvida e arrasada por uma mentira de Satansque eu lamentaria por muito, muito tempo, e ainda o fao. Mas, graas a Jesus quesempre me amou, mesmo que eu no O conhecesse. Foi nessa poca que conheciSandy, no grupo da mocidade que eu freqentava. Ela tambm era da mesmaescola que eu, e tnhamos a mesma idade. Sandy era uma recruta no Satanismoe me levou ao passo seguinte no plano que o inimigo traara para mim. 3. A IRMANDADE3. A IRMANDADE Elaine: Sandy tornara-se minha amiga. A propsito, a nica que eu tinha. Eu aconheci no grupo de jovens que mencionei anteriormente. Quando amos igrejano era para ouvir sobre o Senhor, era para nos envolvermos com os garotos de l.Trabalhvamos em vrias programaes da mocidade e, tambm, estvamos juntos para estudar e sair.Ela era muito bonita, possuidora de uma situao financeira melhor que aminha, vestia-se muito bem e era muito popular. No parecia se preocupar com adiferena entre ns. Eu pensava que ela era minha amiga, mais por pena do que qualquer outro sentimento. Na ocasio, eu no sabia que ela era uma recruta daIrmandade. Sandy disse-me, pouco tempo depois do incidente com o capito dotime de futebol, que notara uma fora especial em mim. Foi ento que falou-medo lugar onde eu poderia aprimor-
la. Olha, ela disse, sei que voc triste esolitria e acho que sei onde conseguiria ajuda. A igreja que freqentamos no seimporta de verdade com voc, e para ser franca, nem mesmo Deus. Se Elequisesse no teria permitido que voc nascesse assim. Ento, ofereceu-me achance de ir a um acampamento de jovens do grupo a que ela e a famlia pertenciam. Ela o chamava de acampamento da igreja. Este ficava poucasmilhas de distncia e aconteceria no vero. Pensei a respeito e, como estvamosde frias escolares, no tendo mais o que fazer, decidi ir.Falei aos meus pais que iria a um acampamento de uma determinada igreja. Na realidade eles nem se preocupavam com o que eu fizesse. Estava ao mesmotempo receosa e eufrica, pensava, que finalmente, encontrara uma amiga e quetalvez ir com ela seria a resposta para a minha solido e questionamentosconcernentes estranha fora dentro de mim. Ela falara sobre o acampamentovrios dias antes, descrevera-o como o lugar onde eu poderia ser aceita,reconhecida e amada. L, os meus poderes poderiam ser usados e aperfeioados.Iria tornar-me importante e famosa ou quem sabe, rica, alm de poder ter tudo oque desejasse. Na medida em que falava, eu sentia o estranho poder dentro demim revolverse e intensificar.O que Sandyno fizera fora mencionar a palavra seita e dizer a verdadesobre o grupo. Vou parar aqui para dar a voc um resumo sobre o mesmo. *** O grupo, que secretamente denomina-se A Irmandade, constitudo por pessoas que adoram a Satans e so diretamente controladas por ele. uma seitaque, alm de prejudicial, est crescendo rapidamente. Os dois maiores centrosficam nos EUA. Um na costa oeste, mais precisamente em Los Angeles, SoFrancisco, e o outro na parte ocidental onde moro. Eles se dividem em gruposlocais chamados de Assemblias. Estas variam de cinco a dez pessoas podendochegar a milhares. a mesma seita que Hal Lindsey descreve em seu livroSatans est vivo e ativo no planeta Terra e Mike Warnke em Sat ovendedor. No esquecendo de que Doreen Irvine, na Inglaterra, escreveu sobre amesma no livro Livre da Feitiaria.Esta seita, extremamente secreta, e no se guarda nada que seja escrito.At mesmo os contratos com Sat, assinados com sangue pelos membros, soqueimados pelo sacerdote superior e pela sacerdotisa superior. (Isto no nem doconhecimento dos membros que esto em uma posio inferior). Os satanistas se infiltram em qualquer nvel da sociedade, rica ou pobre. Esto entre os deeducao superior, a polcia, oficiais do governo, homens e mulheres de negcio,e at entre os chamados ministros cristos. Muitos freqentam a igreja e soconsiderados cidados de respeito, devido ao envolvimento nas atividades civislocais. Tudo funciona como disfarce, vivem vidas duplas e so experientesmestres do engano. E no de admirar; porque o prprio Satans setransforma em anjo de luz. No muito, pois, que osseus prprios ministros se transformem em ministros de justia; e o fim deles ser conforme as suas obras. (II Corntios 11.14-15) Nas reunies, eles usam nomes falsos, para que ao se encontrarem nas ruas,no reconheam uns aos outros pelo nome verdadeiro. Eles so rigidamentedisciplinados por Satans e seus demnios e praticam sacrifcios humanos vriasvezes ao ano e sacrifcio animal mensalmente. Os sacrifcios humanos, em suamaioria, so de bebs nascidos de casais membros da seita. Todos os cuidados eat o parto so realizados por mdicos e enfermeiras dentro da
Irmandade. Assim,a me nunca vista, o beb no registrado e nem mesmo sua morte. Entre ossacrifcios esto: os que so raptados, um determinado membro quando est sobdisciplina ou os voluntrios. Os ltimos, penso eu, por no suportarem mais a simesmos.Muitos so assassinos frios e sanguinrios, extremamente habilidosos.Cada Assemblia liderada por um sacerdote superior e por umasacerdotisa superior. Eles chegam essa posio, quando acham graa diante deSat, por meio da execuo de determinadas tarefas e pela obteno de altos poderes de bruxaria. So muitas as disputas entre os membros dentro da prpriaseita. Existe tambm uma sociedade elitizada de bruxas que se denominam AsIrms da Luz. No deixando de mencionar outros grupos nos EUA que sedenominam Os Iluminados. A maioria no faz parte da Irmandade. Os que soligados a ela so os Iluminados que descendem diretamente dos Druidas(sacerdotes dos antigos Celtas) na Inglaterra. Eles so perigosos e extremamente poderosos. Praticam com freqncia sacrifcios humanos.As Irms da luz vieram da Europa para os Estados Unidos em meados dosculo XVIII, poca sombria no continente europeu. No obstante, suas razesfundamentam-se nas feiticeiras do Egito antigo e da Babilnia que possuam poderes o suficiente para reproduzir trs entre as dez pragas enviadas sobre oEgito no tempo de Moiss (veja xodo captulo 7). Elas so incrivelmente poderosas. Capazes de produzir doenas e at mesmo morte sem ter o mnimocontato fsico com a vtima. Para tanto, contam com a cumplicidade dosdemnios. Infelizmente, so iludidas a pensar que esto no controle, quando, na verdade, elas que so controladas e usadas para os desgnios do diabo e seusdemnios.Incrveis atrocidades so cometidos na seita por pessoas controladas pelosdemnios. Elas chegam ao extremo de perder todas as emoes de amor ecompaixo e tornam-se to cruis que dificilmente parecem humanas. Abordareisobre esse assunto mais tarde.O rpido crescimento da Irmandade um marco do final dos tempos e umcumprimento da profecia bblica. Nos Estados Unidos, e por todo o mundo, existem milhares de pessoas eseitas que adoram e servem a Satans usando diversos e diferentes nomes. Muitoso chamam de mestre. Os costumes e estilo de adorao variam muito de umaorganizao para outra. *** Eu, pessoalmente, acabei dentro de uma dessas seitas quando fui aoacampamento naquele vero. Ficara bastante excitada. Excitao essa, que se perde proporo do que se v, sente e escuta. Levaram-me, primeiramente, a umsalo onde ficamos a fim de que eu me sentisse vontade. O acampamento possua muitas instalaes: museus, bibliotecas, lugares em que eram praticados aquiromancia, o hipnotismo, a leitura do tar e das cartas e o vodu. Algunsadeptos, viviam l o ano todo, enquanto que outros no. Era nesse lugar que aseita funcionava oficialmente sem o conhecimento do pblico.Freqentamos muitas aulas em que fomos ensinados a usar e aprimorar nossos poderes. Sandy levou-me ao primeiro encontro com as Irms da Luz.Mais tarde, eu viria a saber que elas me vigiaram por toda a infncia desde apoca em que meu sangue fora vendido por Helen e Grace.Sandy levou-me a uma enorme igreja satnica, que ficava aos fundos, duashoras antes da principal reunio da noite. Como o sol estava se pondo, toda aigreja ficara escura, exceto pelas treze velas cuidadosamente dispostas ao cho na parte da frente do recinto. Elas formavam sombras medonhas. E, essa sombraseram das treze figuras assentadas, cada uma, atrs de cada vela.
medida em quenos aproximvamos pude notar que se tratava de treze mulheres. Estavamvestidas igualmente, com tnicas longas e brancas. Tinham, tambm, capuzes nascabeas e estavam assentadas com as pernas cruzadas sobre o cho limpssimo, ascostas eretas, os braos cruzados sobre o peito, olhavam fixamente e totalmenteconcentradas para as velas.As velas mediam cerca de setenta centmetros de altura por 8 de espessura.Eram de cera preta, colocadas no topo de longas escotas de papel elegantemente
decoradas. A cera derretida caa sobre o papel. As mulheres no usavam jias ouquaisquer enfeites, no faziam movimentos, exceto, o dos lbios pelos contnuoscantos e zumbidos das preces oferecidas a Satans. Havia naquele lugar um poder que, ao mesmo tempo que me fascinava, me assustava. Pude senti-lo enquantoobservei aquele ritual de duas horas. Na noite seguinte, fui levada outra vez, para assistir a mesma cerimnia.Sabia que eram As Irms da Luz apenas porque Sandy dissera. Outros se referiama elas como as Mes, e poucos nem mesmo sabiam que elas eram um grupoelitizado. Os homens no sabiam nada sobre a identidade delas, porque eramestritamente excludos do grupo. Entretanto, eram a fora na seita e formavamuma rigorosa guarda. As Irms no toleravam fraqueza em quaisquer dosmembros. Os fracos eram destrudos e poucas eram as mulheres jovens no meiodelas.Aproximara-me de uma das mulheres depois do ritual na segunda noite eela disse que observara meu interesse e conhecia o poder que eu possua. Falou,tambm, que queria que eu fizesse parte do programa de treinamento. Eramcasuais e bondosas. Disseram que eu poderia desenvolver e aprimorar meu poder.Assim, engoli a isca, a linha e afundei. No comeo, diziam que eu poderia ter grandeza e usufruir do poder para ter o que quisesse. Foram, tambm, as primeiras a dizer-me que aquele poder era deSatans e no de Deus. E que aquele, e no este, era o verdadeiro Deus.Ensinaram-me a cantar e fazer as preces, e que para tudo o que necessitasse era sacender minha vela e depositar as oraes diante dela. No deveria ser egosta pedindo s para mim, deveria orar pelos outros e o pedido poderia ser tanto para osucesso, como para a runa de algum. No houve nenhuma diferena nessesentido enquanto o nome no papel continuou o mesmo: o meu.Chegou, finalmente, o ltimo dia do acampamento e eu me preparei paravoltar. Num relance confrontei-me com o fato de que a bondade das pessoas,naquele campo, era uma fachada e que o meu envolvimento no era nenhum jogoe nem voluntrio. Quando encontrei Sandy para a viagem de volta, ela disse-meque acabara de conversar com as Irms da Luz e que elas estavam oferecendotreinamento especial para mim e os outros especialmente dotados. E, quetanto o sacerdote superior como a sacerdotisa queiram falar brevemente comigona igreja antes da partida.Acompanhada pelos outros entrei no templo. Tnhamos acabado de entrar quando os guardas nas portas nos barraram e disseram que esperssemos diantedo pequeno grupo na frente da igreja. A sacerdotisa superior aproximou-sedizendo que havamos sido escolhidos para nos tornarmos integrantes daIrmandade. Para isso, teramos de assinar um pacto de sangue com Satans nareunio da noite seguinte. Perguntei o que havia no pacto, e a resposta que me deram foi que eu entregaria meu prprio corpo, alma e esprito ao nosso grande pai Sat, em gratido s muitas bno vindas dele. Comunicaram-nos que seno o quisssemos fazer, eles usariam de certa persuaso para mudar nossasmentes. Retruquei que, sob nenhuma circunstncia, assinaria tal contrato. Nomesmo instante, a sacerdotisa advertiu-me que eu no teria outra escolha. Olheidiretamente nos olhos dela e disse: V para
o inferno! Sua bruxa! Acho quevocs so todos esquisitos e no farei isso.Imediatamente, um dos guardas veio por trs e agarrou o meu brao pelo punho, puxando-o para trs com tanta fora, que senti como se estivessequebrado. Falou que eu deveria ajoelhar-me diante da sacerdotisa e que deveria pedir perdo pelo meu desrespeito, seno ele iria me bater at que o fizesse.Insultando-o gritei: Ento v em frente! Comece! Porque no me curvarei paramulher nenhuma!.Ele atirou-se sobre mim e no primeiro agarro, jogou-me com toda fora notemplo. No me recordo de nada, a no ser, o momento em que acordei numacela. Ela media cerca de um metro e meio por um metro e meio, tinha o cho demadeira spera, e estava completamente vazia. Na porta, tinha uma pequena janela, de modo que eu pudesse ser observada pelo lado de fora. Eracompletamente escura, e eu ficara l por vinte e quatro horas. O que me pareceuvrios dias. No era permitido dormir, as vozes bradavam todo o tempo. Diziam-me, repetidamente, que toda glria, honra e venerao eram devidas Satans. Eque eu deveria pedir perdo a ele, o senhor do universo. Diziam, tambm, que seeu no aderisse s regras e assinasse o pacto, eles me torturariam e matariamminha famlia que j estava sendo observada por eles. No me deram gua oucomida durante aquele perodo. Na noite seguinte, levaram-me uma outra sala onde fui encontrada por duas Irms da Luz. Ajudaram-me a tomar banho e colocaram uma tnica sobre omeu corpo nu. Fiquei descala. A tnica chegava ao cho e fora amarrada cintura por um cordo branco. Nela havia capuz e mangas longas e no tinhaenfeites. As mulheres disseram-me para no lutar e tentar impedir meu destino,disseram que receberia maravilhosas bnos como resultado da entrega ao meu pai Satans.Transportaram-me reunio dentro de um furgo. De modo que eu no pudesse ver para onde estvamos indo. A reunio no era na igreja porque vi, derelance, a construo quando bruscamente colocaram-me nela. No tinha janelas eos fundos eram de madeira. Parecia um armazm construdo numa fazenda. Nocho de madeira havia feno. Era um lugar isolado.Era iluminada apenas por algumas velas que tremulavam nas paredes.Estavam arranjadas em grupo de trs: uma preta, uma vermelha e outra branca.Estavam presentes cerca de duzentas a trezentas pessoas assentadas em bancos
planos de madeira, virados para a frente da construo. Na frente, havia uma plataforma com tochas, cerca de um metro cada uma, que ardiam nos cantos. Nomeio da plataforma um altar feito de pedras asperamente cortadas. Construram-no sobre cavaletes (aprenderia mais tarde que estes cavaletes eram para promover fcil mobilidade). As pedras eram cinzas com manchas amarronzadas do sanguede muitos sacrifcios. Tanto de animais como de humanos.Apesar do medo e do cansao, senti uma comovente excitao enquanto otremendo poder invisvel do lugar parecia fazer reagir o poder em mim. O incensoestava queimando e enchia o recinto com o ardor. Penso que existia algum tipo dedroga nele porque rapidamente me senti um pouco tonta. A sala estavacompletamente silenciosa enquanto a platia aguardava com expectativa, osurgimento dos encapuzados sobre a plataforma. Depois de um sinal, que no foravisto, muitos sininhos comearam a tocar, e das sombras surgiram o sacerdotesuperior e a sacerdotisa superior.Ambos vestiam tnicas idnticas. Eram de cetim, do mesmo modelo daminha, e adornadas de vermelho nas orlas e nos punhos das mangas. Os cordes cintura eram dourados. Estavam descalos como todos os outros e tinham nasmos cetros medindo cerca de um metro. O cetro dela era dourado, no topo domesmo havia uma cruz de cabea para baixo e uma serpente enrolada ao redor docabo e, tambm, sobre a cruz.
J o dele, tinha o mesmo desenho s que de prata.Eram carregados solenemente na curvatura dos braos A presena de ambos ossacerdotes indicava autoridade e pela primeira vez tive conscincia do poder queeles tinham e invejei-os. Os guardas estavam fora e dentro do recinto fortementearmados. Pela primeira vez eu estava em um ritual de verdade. Tudo o mais foram jogos, brincadeiras e exibies. Depois dessas observaes, dois guardas melevaram at ao altar, e fomos apresentados congregao como os novosmembros ansiosos para congregar. O sacerdote voltou-se primeiro para mim edisse: Irmos e Irms de Sat, trazemos a vocs esta filha, Irm Coragem (meunovo nome), ela est aqui porque pediu para se tornar uma de ns, e agora, diantedo nosso senhor, mestre do universo e tambm destruidor, Satans, dizemos:Esta filha, irm Coragem, damos a ti para que faas dela o que desejares. Ns prometemos a ela tuas bnos como nos guiastes a fazer.Em seguida, deram-me uma faca para que eu cortasse meu dedo. Comorecusei-me a faz-lo, um dos guardas deu-me uma violenta chicotada nas costasfazendo-me contorcer de dor. No obstante, estava determinada a no me curvar perante eles. Com um movimento rpido da mo a sacerdotisa superior fez sinal para que ele parasse de me bater. Disse em tom de desdm que haviam outrosmeios mais eficazes de mostrar-me meu erro.Atnita eu olhava enquanto ela e o sacerdote tomavam lugares, opostos, emum enorme pentagrama (estrela de cinco pontas) desenhado no cho no meio do altar. Ele fora desenhado dentro de um crculo. Havia, tambm, velas pretas emcada ponta da estrela.Com um simples movimento das mos, a sacerdotisa acendeu-as semsequer tocar nelas. Comeou ento o encantamento. O sacerdote ajuntou-se aocoro. Em determinadas partes, marcadas pelo badalar de pequenos sinos, a platiacantava junto.Repentinamente, o pentagrama ficou invisvel sob uma cobertura defumaa e uma ofuscante luz. A sala encheu-se, instantaneamente, de um odor deenxofre queimado. Um demnio gigantesco manifestou-se no centro do crculo.Bandeiras rodeavam-no. Sua altura era de aproximadamente dois metros e meio.Ele olhou-me de um jeito ameaador movimentando-se para frente e para trs. Asacerdotisa superior (Grace) voltou-se para mim e disse que se no assinasse o pacto, o demnio iria me torturar at me matar. J era o suficiente! Nunca sentiralauto medo. Mas, ao mesmo tempo desejava ardentemente o poder demonstrado por Grace. Estava determinada a ser to poderosa como ela. S assim, poderiavingar-me de tudo o que os outros me fizeram.Quando consenti em assinar o contrato, duas mulheres vieram e colocaramuma tnica preta sobre a branca que eu vestia. A tnica preta, feita de algodo, erado mesmo modelo. A cor preta indicava que eu no era mais uma novata. Pegueia faca que me ofereceram e cortei profundamente o dedo. Mergulhei uma penaem meu prprio sangue e assinei o pacto. Assim eu entregava meu corpo, alma eesprito a Satans.Terminando de faz-lo, fui envolvida em uma descarga eltrica de energiaque comeou no alto da minha cabea indo at as pontas meus dos ps. Foi toforte que ca nocauteada ao cho. Ao tentar me levantar, constatei que Graceestava fazendo outro encantamento. Invocava outro demnio. Este, dizendo quemoraria dentro de mim, aproximou-se pegando-me rudemente pelos ombros antesque eu pudesse dizer qualquer coisa, e logo, senti-me agonizar. Um calor intensoapoderou-se do meu corpo e senti aquele cheiro de enxofre novamente. Desmaieiem meio quela agonia e s acordei quando fui rudemente carregada para ocaminho para a viagem de volta. Estava to exausta e confusa pela falta de sono,comida, gua e pelos maus tratos, que no podia compreender o sentido exato detudo o que acontecera a mim.Permaneci no acampamento por mais duas semanas at que meusferimentos e queimaduras sarassem. Quando cheguei em casa, estava certa de ser
uma das pessoas mais poderosas da terra. Sabia possuir uma fora fora dacompreenso da maioria das pessoas e pensava que nada, nem ningum, poderiadestruir-me.Como estava errada!
4. RUMO AO PODER 4. RUMO AO PODER Elaine: Agora, eu era um membro da Irmandade, com um novo nome, e metornara, como conhecido, uma bruxa. Passado um ms, aps a assinatura do pacto com Sat, e tive meu primeiro encontro com a sacerdotisa local. Aassemblia que se reunia em minha cidade era enorme, quase mil pessoas. Asacerdotisa superior entrou em contato comigo, dizendo que queria que fosse at asua residncia. Fiquei surpresa ao ser chamada por to importante autoridade.Pouqussimas garotas so chamadas por uma sacerdotisa superior a menos quetenham uma tarefa importante a fazer ou que estejam para serem disciplinadas. Acasa era muito bem decorada e ela a governava com mo de ferro. Disse-me:Voc foi escolhida por Satans para ser treinada e tornar-se uma sacerdotisasuperior, isto , se for qualificada. No satanismo isto uma grande honra. Voc deve estar altamentequalificado para este tipo de treinamento. A sacerdotisa era uma senhora idosa eocupara a posio durante muitos e muitos anos. Era muito bonita, apesar daidade. A sua personalidade era amistosa, embora houvesse algo de indiferenanela. Sabia que eu fora destinada para substitu-la, e uma sacerdotisa sempredestruda quando substituda por outra. Comandada por Sat e seus demnios,deve treinar outra bruxa para a substituio. No h escolha, apenas obedincia.Achei estranho ser convocada para o treinamento, porque alm de ser jovem, era novo membro. O que no sabia na poca, era que os demnios que jestavam comigo eram mais fortes do que os dela e que Satans ordenara-lhe queme mostrasse exatamente quem eram, como us-los e, finalmente, como destru-la. No fundo do corao, eu no era e nunca seria algum para destruio.Gostava da vida e no queria machuc-la, porm, sabia que se no o fizesse, elame mataria.Recebi treinamento em muitas reas nos vinte meses que se seguiram.Encontrvamos na casa dela ou em qualquer outra sala longe dos outros membrosda seita. Nos encontrvamos, pelo menos, uma vez por semana.O treinamento consistia basicamente de encantamentos. Aprendi comoevocar os espritos para fazerem minha vontade, ensinou-me a projetar e usar o poder que me acompanhava por tanto tempo, e que este poder era dos demniosque habitavam dentro de mim, e aprendi tambm, a convocar e conduzir umareunio como uma sacerdotisa superior.
No meu treinamento participavam, tambm, As Irms da Luz. Eram as principais na aprendizagem de como eu poderia aprimorar meu poder o maisrapidamente. Assimilei muito
mais segredos do que quaisquer outras sacerdotisas.Pediram que me unisse sociedade, mas recusei. No ntimo eu as consideravaesquisitas.Prepararam-me para aprender arte marcial. Eu j sabia o Karat e o Jud,mas nada a respeito do Kung-Fu. Destinaram-me aos cuidados de um chins deestatura mediana que lecionava os trs. Era tambm um conhecido advogado naminha cidade. Era simptico para comigo, mas um mestre severo. Aprendi muitocom ele, treinava as pessoas cultas da redondeza, e disse-me que eu tinha potencial e queira que participasse de torneios. Eu nunca participara e no o quisfazer.Sabendo que a arte marcial era um treinamento rigoroso e atormentador,invoquei certos demnios para que me dessem habilidade necessria. O corpo e amente deveriam ser treinados para movimentarem-se como um s. Assimconseguia saltar vrias vezes no ar, depois de vrios saltos mortais, apoiavamenos ps ou nas mos para destruir o adversrio. Tornei-me uma expert nomanuseio de facas, tchacos, espadas, revlveres, arcos e flechas, estrelas e muitasoutras armas orientais que no so muito bem conhecidas nos EUA. Todos osmembros recebiam esse mesmo treinamento tanto os de posio superior, comoos de inferior. Esses ltimos eram usados como seguranas, assassinos, etc.Aprendi muito sobre Satans e quase tudo sobre suas mentiras. Ensinaram-me a respeito do poder dele, como me amava e que eu fora rejeitada por Deus, edentre tantas mulheres, a escolhida para ser a sacerdotisa superior. As Irms daLuz falaram-me muito sobre a oportunidade de tornar-me a Noiva Regional deSat.Em qualquer poca existem de cinco a dez Noivas Regionais de Sat nosEstados Unidos. uma posio de grande honra e poder. As Irms da Luzdisseram que estavam convencidas de que eu tinha condies para chegar a essa posio. Falavam, constantemente, dos benefcios que receberia ao atingi-la.Ento, determinei que a conseguiria.O primeiro demnio que vira, foi na primeira cerimnia em que assinara o pacto, j o segundo, foi o primeiro que eu invoquei. Logo que executei oencantamento necessrio, ele apareceu em uma nuvem de fumaa que cheirava aenxofre. Todo o ritual fora rigorosamente elaborado, passo a passo, e novamente,l estava ele numa forma fsica. Era enorme, quase trs metros de altura. O seucorpo parecia com o de um homem, s que um pouco diferente, era todo preto. Jsabamos que era da classe dos Guerreiros Negros. Seus olhos eram vermelhoscomo fogo, as mos enormes e a armadura que possua era a prpria pele, que parecia um tipo de casco de tartaruga, e era negra e cheia de escamas duras. Cada uma com aproximadamente dezesseis centmetros quadrados. Sabia que era umdemnio poderoso e o invocara s para certificar-me que podia faz-lo.Estando ele parado e olhando-me fixamente, disse-lhe que eu era aescolhida. A resposta veio pronta: Sei quem voc e tambm que estou aqui para proteg-la por todo o tempo em que voc servir ao todo-poderoso, Satans,nosso deus e senhor. O nome dele era Ri-Chan. Lutou muito por mim. Noentanto, quando desobedecia a Sat, era punida por ele.Depois disso, passei a ver e conversar com muitos demnios. Minhahabilidade cresceu para ver o mundo espiritual. Era capaz de conversar com osdemnios mesmo que no se manifestassem fisicamente. Raramente, pedia-os para aparecerem, exceto quando queria impressionar ou atemorizar algum naseita.Mann-Chan foi o outro demnio poderoso que convoquei durante uma dassesses do meu treinamento na casa da sacerdotisa superior. Ela disse que euchegara ao ponto em que deveria aprender a fazer um encantamento especial, nofiquei sabendo o propsito, e, tambm, no perguntei, j que aquele era um diasolene, devido aos preparativos. Minha primeira ao foi desenhar a giz no choum grande pentagrama e depois um crculo ao redor do mesmo (o propsito docrculo manter o demnio convocado dentro do mesmo, a no ser que lhe sejadada a permisso para sair. Supe-se que o crculo protege a
bruxa quando odemnio chega. Na realidade, eles fazem muito mais do que pedido. Por isso,rapidamente aprendi a convocar somente os demnios mais fracos do que os queme protegiam). Coloquei, cuidadosamente, as velas pretas nas pontas da estrela ea seguir uma bem maior no centro. Ao todo, seis. Uma mesa com um prato quentefora colocado prximo ao pentagrama. Do mesmo modo, uma chaleira preparadaanteriormente pela sacerdotisa superior, estava cheia de uma gua benta e profanada. benta para os catlicos, porque o sacerdote urinara dentro dela.Levaram, tambm, um cachorro e o mataram. Puseram o sangue em uma jarraespecial que depois foi dada a mim, para levar casa da sacerdotisa superior. Eladeu-me, ento, p e ervas. A gua na chaleira chegara a ferver no prato quente pouco antes que eu comeasse o encantamento. No fiz perguntas, apenas obedeci s instrues da sacerdotisa ao p daletra. Assentei ao cho e fixei o olhar na vela preta ao centro do pentagrama ecomecei a murmurar: Oh grande Sat, poderoso criador do universo, imploro-te,d-me um demnio para guiar-me e ser luz na minha vida. Que ele me d toda asabedoria e conhecimento. Meu amado senhor, atenda ao meu pedido! Naqueleinstante a sacerdotisa falou o nome Mann-Chan para mim.Falei: Mann-Chan, voc bem-vindo ao meu corpo, peo que saia do seuesconderijo. Tomei o p, as ervas, o sangue e os coloquei dentro da chaleira. Ovapor imediatamente cobriu a sala e sentimos um odor repugnante. Pequei um copo-de-p, enchi-o com o lquido da chaleira, coloquei-o cuidadosamente namesa e esperei. Pouco depois de cinco minutos o lquido se transformara em p.Peguei o copo e atirei o p na bandeira da vela enorme no centro do pentagrama.Instantes depois, uma bandeira enorme surgiu, e a vela desaparecera emmeio a uma luz branca ofuscante. medida em que a intensidade da luz diminua, podia ver a figura inacreditvel de um homem jovem e elegante, seus cabeloseram negros como carvo e seus olhos negros penetrantes irradiavam inteligncia.Ajoelhei-me ao lado do pentagrama e com um trapo apaguei o desenho paraformar um atalho.O homem que era, na verdade, o demnio Mann-Chan veio para fora do pentagrama atravs do atalho que eu fizera. Falando perfeitamente no meuidioma, de uma maneira educada e o que parecia ser grande amor, ele disse quehabitaria no meu corpo. Disse que ningum iria me machucar. Ele me daria todo oconhecimento e sabedoria e seria meu professor e guia. Denominou-se oredentor. Consenti, muito mais enlevada pela beleza da fisionomia dele. Assim,aproximou-se para entrar. No entanto pouco antes de faz-lo transformou-se daforma humana para a demonaca que era: horrenda! Estava nu. O rosto mudarada beleza para a crueldade. O brilho negro dos cabelos transformara-se em umcastanho opaco. Os fios ficaram speros, esparsados e curtos, iguais aos de um porco espinho. Os olhos incrivelmente escuros e maus. A boca aberta exibia as presas longas, afiadas e de um amarelo encardido. Os braos longos e as moscurtas com dedos de unhas grandes e pontiagudas. Ouvi uma gargalhada detriunfo enquanto ele entrava no meu corpo. Soltei um grito agudo, primeiro pelaviso dele e depois por sua entrada. A dor que senti era totalmente nova. Eracomo se meu corpo estivesse em chamas. Senti como se estivesse morrendo, e detodo corao, eu desejei que fosse verdade. Ri-Chan manifestou-se ao ouvir meugrito.Pensou que talvez eu estivesse sendo atacada. No entanto, MannChanfalou-lhe que ele no precisava se preocupar. Quando a dor passou Mann-Chandisse que
tudo fora uma pequena demonstrao do que me aconteceria se eu odesobedecesse e que tambm servia para lembrar-me de que me possura paraficar, e, no mais, nada e nem ningum poderia faz-lo sair!Ele passara, ento, a ser o principal demnio em mim. Comunicavacomigo, colocando pensamentos diretamente na minha mente. E eu comunicavacom ele ora em voz audvel, ora com o esprito. Na verdade, eu no constataraque ele no podia ler meus pensamentos. Ele controlava-me e abria as portas paraos outros irem e virem quando quisessem e quando eu desejasse. Minha vidaestava centrada nele, todos os meus esforos estavam concentrados em domin-lo, porm, era o inverso que acontecia. Com freqncia, me deixava inconsciente econtrolava meu corpo por completo, usando-o e falando atravs da minha boca.
Controlava at o que comia, o tanto que dormia, a maneira como executava meutrabalho e at as pessoas com quem me relacionava. Tudo na minha vida.Ele me ensinou como usar os demnios na guerra espiritual, e a maneiracomo poderia aproveit-los para fortalecer meu corpo espiritual, o modo de us-los nos rituais para prejudicar os outros, as bruxas, as igrejas e at mesmo osministros do evangelho de Jesus Cristo. Deu-me habilidade para falar muitaslnguas e tambm para andar e falar com grande autoridade e poder.Entretanto, ele no era a luz que prometera e nem possua o amor e a belezaque vira nele. Era maligno e consumia a minha alma e o meu corpo. Por no participar e nem apoiar os sacrifcios humanos, ele me causava enorme dor esofrimento. A minha vida era um pesadelo sem fim. Minha existncia era dbia,fira, ao mesmo tempo, membro de uma seita satnica e freqentava uma igrejacrist onde ensinava, cantava e participava de inmeras atividades. Estavadespedaada e completamente presa.Comecei a lutar contra muitas bruxas. A batalha acontece de diversosmodos. O mais comum a bruxa mais forte chamar os demnios da bruxa fraca,resultando na destruio desta ltima, porque ela fica sem defesa. Os demniosno so leais, eles sempre vo para a pessoa mais forte. O reino maligno regido pela competio. o oposto do reino de Deus onde as pessoas servem umas soutras.A batalha, raramente acontece no plano fsico, embora as bruxas usem osdemnios para destrurem o corpo da perdedora. Em particular, havia uma bruxaque me atacara, o seu nome era Sarah. Tentei explicar-lhe que se ela no medeixasse eu a destruiria. Ela no acreditou e comeamos uma batalha ferrenha. Oque presenciei foi horrendo: eu a vi enfraquecer-se, medida em que invocava osdemnios dela para entrarem em mim. No comeo eles revidaram e senti meucorpo atirado contra a parede e minha garganta estrangulada sem qualquer sinalvisvel de mos. Agora, o que ela presenciou foram muitos demnios, entre elesMann-Chan e Ri-Chan, atirarem-se contra ela. Comearam a rasgar-lhe o corpo.Finalmente ela constatou que eu era a escolhida e logo me tornaria a sacerdotisasuperior e que ela perdera a batalha. Ela queria viver e eu agradeo a Deus por isso.Como resultado dos ferimentos da batalha, ela foi parar no hospital. Anosmais tarde, disse-me que fora durante o perodo de internao, que ela aceitara aJesus como Senhor e Salvador e que passara a viver completamente para Ele.Fora totalmente transformada, e acredite-me, a mudana foi linda.O primeiro encontro com Sat aconteceu pouco antes da cerimnia em queeu me tornaria uma sacerdotisa superior. Ele veio at a mim
num corpo fsico,assentou-se e comeou a falar. Disse que eu seria sua sacerdotisa superior e que era muito especial para ele. De acordo com ele, seria necessrio um sacrifcio,mais sangue derramado para a minha purificao, s assim eu me tomaria suasacerdotisa. Odiava aquilo, mas fiquei aliviada ao saber que o que seriasacrificado era um animal.O que vi era um homem extremamente elegante, esplendoroso, alegre e brilhante. Parecia que me amava muito e que jamais me causaria qualquer dano.Mann-Chan e Ri-Chan no deram qualquer indicao de perigo. Estava por demais ansiosa por aquele ritual. Queria que ele voltasse. Tinha dentro de mimuma profunda necessidade dele. Pela primeira vez sentira-me verdadeiramenteamada. Como eu estava errada! Ele me odiava e sua inteno era apenas usar omeu corpo para proveito prprio e depois destruir-me.Freqentei as reunies regularmente durante os dois anos do meutreinamento. Elas aconteciam em celeiros, igrejas, casas, alojamentos, qualquer lugar. Certa vez, quando Satans estava presente, senti-me mais e mais atrada aele, igual a uma mariposa por uma lmpada. Ele sabia o que estava acontecendo eque me fisgara completamente.Pouco antes de tornar-me uma sacerdotisa superior, presenciei, pela primeira vez, um sacrifcio humano. Estvamos num celeiro. ramos cerca demil. A vtima, era um pequeno beb. A me o entregara, pensando ser uma grandehonra. O desaparecimento dele e de outros bebs no era investigado pela lei.Filhos ilegtimos, nascidos em casa no eram registrados e as mes sequer faziamo pr-natal.O beb (uma menina), fora amarrado a um altar de pedras que ficava sobreuma espcie de cruz de cabea para baixo. Jamais esquecerei o som terrvel deseus gritos quando a sacerdotisa superior enfiou-lhe a faca no peito arrancando ocorao que ainda pulsava. O sangue dela foi bebido primeiro pelo sacerdotesuperior e depois pela sacerdotisa. Os outros membros que desejassem podiamfaz-lo tambm. Muitos fizeram, no apenas para receberem novos e fortesdemnios, mas tambm por acreditarem que aqueles sacrifcios favoreceriam afertilidade e os filhos que nascessem seriam inteligentes e poderosos nosatanismo. No consegui ir embora, estava presa na multido. O horror se apoderara demim assim como o vazio e o desespero. Perguntava a mim mesma porque Satansquisera tal sacrifcio. No era o sangue de Cristo suficiente? Tnhamos aprendidosobre a derrota de Cristo na cruz e que seu sacrifcio fora o ltimo para Sat. Sque eu, ainda, aprenderia que o desejo dele por sangue e destruio era insacivel.A minha ltima batalha com a sacerdotisa superior foi aprovadadiretamente por Satans. Aconteceu na igreja onde eu encontrara as Irms da Luz pela primeira vez. Ele, com um simples aceno de cabea, deu-me permisso para comear. A batalha foi curta, durou apenas vintes minutos. Ela estava velha e euno queria mat-la porque a vida muito importante para mim. Ela desistiu, assimque constatou que estava fraca demais para lutar. No ano seguinte suicidou-se.Chegou o dia da cerimnia em que me tornaria a sacerdotisa superior. Osacrifcio com o sangue j fora feito. Estava de frente para todos na igreja.Estavam presentes muitas pessoas e o prprio Sat. Era um ritualimportantssimo, os enfeites da tnica branca que eu vestia eram dourados evermelhos. Puseram uma coroa de ouro puro sobre minha cabea e, ento, assineium novo pacto declarando ser a sacerdotisa superior de Satans. No se ouviasequer um som enquanto eu punha meu nome no papel. A sacerdotisa superior,depois do consentimento dele, levantou-se para declarar que eu era, agora, asubstituta. Declarou tambm que eu no poderia ser molestada por demnios,sacerdotes e sacerdotisas, bruxas ou quem quer que fosse, porque era AEscolhida. A multido parecia extasiada. Gritava, cantava e danava. O prprioSat em sua forma fsica parecia estar jubilante. Vestido de um brancoesplendoroso, ele emanava grande autoridade.A congregao curvou-se em louvor a mim, a grande rainha, a
rainha deSatans senhor todo-poderoso. Estava do lado dele para sempre comunicando-lhes suas ordens e desejos. Senti-me, pela primeira vez na vida, verdadeiramenteaceita. Estava enlevada, orgulhosa e muito, muito poderosa a ponto de pensar quenem mesmo ele poderia destruir-me.Estava sobre o altar de pedras. Minhas roupas foram retiradas e Satans fezsexo comigo para provar que eu era a sua sacerdotisa (no s ele, mas tambm osacerdote superior e muitos outros fizeram o mesmo comigo). A congregaoenlouqueceu, muitos eram viciados em drogas e lcool e a reunio tornou-se umaorgia sexual. Satans soltou uma gargalhada de triunfo que eu nunca ouvira emtoda vida. Meu corpo tornou-se frio e rgido. No me recordo de haver sentidotanta culpa, dor e sofrimento. O vazio e a frieza que senti aquela noite eu nuncaesquecerei. Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhesnasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas doshomens eram formosas, tomaram para si mulheres, asque, entre todas, mais lhes agradaram.. Ora naqueletempo havia gigantes na terra; e tambm depois, quandoos filhos de Deus possuram as filhas dos homens, asquais lhes deram filhos;... (Gn 6.1,2 e 4).
5. VIVENDO COMO UMA SACERDOTISA5. VIVENDO COMO UMA SACERDOTISA SUPERIOR SUPERIOR Elaine: Logo que assumi meus deveres de sacerdotisa superior de uma influenteAssemblia, passei a ter muitos privilgios assim como conflitos. Os atritos comSatans e os outros membros da seita, eram porque eles faziam coisas que eurecusava a fazer ou at mesmo envolverme.Minha maior responsabilidade era trabalhar com o sacerdote superior daorganizao para planejarmos as reunies mensais. Essas reunies aconteciamduas vezes por ms e em extremo sigilo. O sacerdote e eu, nos encontrvamoscom as treze bruxas e os treze feiticeiros da Assemblia e assentvamos formandoum Conselho. Esse contato era feito numa casa rica e espaosa onde havia umamesa enorme com lugar para todos.O sacerdote superior e eu, assentvamos cabeceira da mesa, de um ladoficavam as treze bruxas e do outro os treze feiticeiros em ordem de importncia,listavam presentes outros que ns considervamos indesejveis. Eram conhecidoscomo lobisomens e estavam sempre carrancudos, eram observadores eameaadores, e ficavam sob a forma humana at Sat ordenar a mudana. A presena deles, era de carter disciplinado. No tocvamos neles e nemdialogvamos com eles. Pertenciam exclusivamente a Satans. Ns os temamos eos detestvamos. Ora exerciam a funo de guardas, ora a de disciplinadoresusados pelo diabo e seus anjos com o propsito de correo para a obedincia sordens dadas.O Conselho planejava os encontros e se encarregava dos negcios daAssemblia. As ordens eram dadas diretamente por Sat ao sacerdote e sacerdotisa ou atravs dos demnios neles. Sempre planejvamos dramticos eexcitantes encontros sem deixar de certificar de que teramos lcool e drogas. Euno usava drogas ou bebidas. Elas eram levadas reunio por membros da seitaenvolvidos com o vcio. Eu no me envolvera e nunca me envolveria naquelesnegcios. Os membros de posio superior como a minha, tomavam muitocuidado para no se meterem em negcios que despertassem o interesse da lei.Tampouco se drogavam ou ficavam ligados, estvamos sempre sbrios porquesabamos que os outros desejavam as nossas posies.Encontrvamos,
tambm, com autoridades de outros grupos de ocultismo.Existem muitos que no fazem parte da Irmandade e to pouco sabem respeitoda mesma. Mas, eles so cuidadosamente vigiados e controlados por ela.
Decididamente, eu me recusava a participar dos sacrifcios de animais ouhumanos. Isso no era problema, porque muitos queriam faz-lo, mas devido minha teimosia eu era com freqncia castigada severamente por Sat e seusdemnios. Os outros membros no podiam aproximar-se de mim por causa do poder. Ento, a punio era aplicada por Sat e seus demnios. Torturaram o meucorpo com muitas doenas, entre elas, o cncer com todos os horrores daquimioterapia. Mesmo assim, eu me recusava, simplesmente no era capaz detirar a vida de algum.Jovem, por favor oua-me! Qualquer envolvimento com o ocultismo novale a pena. No se consegue sair dele facilmente. Satans pode fazer com voc omesmo que fez a mim, ou pior. Oro, diariamente, para que Deus possa mostrar-lhe que possvel a libertao. Sat no pode ret-lo mesmo que tenha assinadoqualquer pacto. O mesmo pode ser desfeito pelo sangue de Jesus Cristo. Voc pode se tornar livre no instante em que pedir a Jesus para entrar em sua vida, perdoar todos os seus pecados e se tornar seu Senhor, Salvador e Mestre. Satanstrabalhar sempre para a sua destruio. No entanto, Jesus quer dar a voc, vida!Eu me divertia a valer em alguns encontros, algumas vezes nosajuntvamos para conversar e jogar, exibindo nossos poderes. Acender uma velado outro lado da sala, por exemplo, sem sequer tocar nela era apenas uma dasdiverses. Viajei diversas vezes para a Califrnia para participar de jogos econvenes. Realmente eu gostava disso.Viajei em um jato particular para uma rea restrita, perto da cidade onde, pela primeira vez, eu tivera contato com a seita. Ningum fora da seita e poucosdentro dela sabem da localizao. Fica muito bem guardada e fortemente armada. Normalmente, eu era apanhada pelo sacerdote superior e acompanhada por algumas bruxas e bruxos. Foi um grande encontro. O propsito era o de trocarmosIdia e competirmos para ver quem era o mais forte. Eu me sobressai tanto nessascompeties, que ocupei a posio de Noiva Regional de Sat no ConselhoRegional. E, finalmente, o ttulo mximo de Noiva de Sat por todo os EstadosUnidos.A estadia era semanal e as conferncias aconteciam, sempre, antes doBlack Sabbath (reunio de bruxos e bruxas no sbado meia-noite, presidida por Satans), e celebrado no final da semana da pscoa. Eu sempre achava umadesculpa para retornar para casa antes dessa celebrao. Fomos a um lugar muitoespecial que fica nas montanhas da Califrnia, fora de Los Angeles. L, existeuma manso construda especialmente para a seita. Suponho que ela tenha trintadormitrios ou mais. As janelas de vidro e ao inoxidvel, tm smbolosdemonacos do ocultismo. Dentro, uma exuberante moblia e uma enorme sala de jantar acoplada a um salo de baile, no deixando de mencionar as piscinas,quadras de tnis, golfe etc.
humilhou-me.Foi durante a minha ltima visita Califrnia que um incidente mecolocaria no caminho para aceitar a Cristo. Comecei a questionar o porqu deSatans exigir ser mais poderoso do que Deus. A sacerdotisa superior reuniu-seconosco e disse que havia uma famlia perto dali que interferia nos negcios deSat. Eles converteram muitos satanistas ao inimigo, Jesus Cristo, usando-oscomo incmodo. Sat ordenara que todos fossem mortos. A sacerdotisa disse queiramos todos, juntos, em nosso corpos espirituais (projeo astral) e osmataramos. Ento, assentamos como em um crculo em frente s nossas velas e,conscientemente, elevamos nossos corpos espirituais em direo quela famlia,na inteno de mat-la. Na verdade, eu no me entusiasmara a respeito, mas notive escolha. Se desobedecesse seria morta.Para a nossa surpresa ao aproximarmos das redondezas da propriedadedaquela famlia, no conseguimos entrar. Toda a rea estava cercada por anjosenormes. Estavam lado a lado de mos dadas. As roupas eram brancas e osombros tocavam uns nos dos outros. No estavam armados. Mesmo assim,nenhum de ns conseguiu passar. Por mais que tentssemos era impossvel.Qualquer arma que usssemos no os atingia. Primeiro, sorriram para ns e fomosdesafiados a tentar novamente. A cada momento, ficvamos mais e mais furiosos.De repente, as fisionomias deles se transformaram e os olhares que recebemos nosfizeram recuar e cair no cho. Devo admitir, foi uma experincia bastantehumilhante. Nunca esquecerei. Quando ca ao cho, olhando para eles, vi que umvoltou-se para mim e disse em uma voz amvel: voc no vai aceitar a Jesuscomo o seu Salvador? Se continuar no caminho em que est, ser destruda.Satans odeia voc. Mas Jesus a ama tanto que morreu por voc. Por favor penseem entregar sua vida a Jesus. Era o fim da batalha para mim. Recusei-me a tentar mais, estava abalada. As outras tentaram de novo, mas nada aconteceu. Acreditoque a famlia jamais soube daquela batalha fora da casa. Ela estavacompletamente protegida!Chamamos essa espcie de anjos de anjos-elos. Nada, absolutamentenada, pode passar por eles. Intimamente estava grata por no conseguir faz-lo eter muito o que pensar.Ainda se passariam dois anos, apesar da experincia, at eu aceitar aoSenhor Jesus. Ansiava mais e mais pelo poder recusando-me a enfrentar o fato deque ele estava me destruindo e conduzindo minha alma ao inferno eterno.
6. O CASAMENTO6. O CASAMENTO Elaine: Como uma sacerdotisa superior, tive muitos privilgios e tirei proveitodeles no meu dia-a-dia. No entanto, ansiava pelo poder absoluto. Alguns anosmais tarde, como sacerdotisa, alcancei um de meus objetivos. Tornei-me a noivaregional de Sat. Muitas sacerdotisas superiores denominam a si mesmas Noivasde Sat. E, de algum modo, isso verdade. O nmero delas pode variar de cincoa dez, normalmente cinco, ao mesmo tempo por todo os Estados Unidos. Este ottulo mais honrado que uma mulher pode obter no satanismo. No entanto, entretodas, apenas uma escolhida por Sat. Esta passa a ser a mais poderosa,respeitada e amada. Estas mulheres, tambm, renem-se no Conselho Nacionalque envolve todos os
satanistas do pas, alm de exercerem grande influncia noexterior devido riqueza que possuem nos Estados Unidos.Ele mesmo veio dizer que me escolhera para esta grande honra.Apresentou-se na mesma forma fsica. Exatamente na imagem do que euconsiderava como um homem perfeito. Disse que me escolhera porque meamava mais do que as outras e que respeitava minha coragem e habilidades.Comportou-se de uma maneira romntica, falando do seu amor e dos momentosmaravilhosos em que passaramos juntos. Prometeu-me muito mais poder e privilgios.Sentia-me honrada e eufrica. Eufrica porque acreditava que eraverdadeiramente amada. Pensava ser a mais poderosa de todas as mulheres.Pensei que ele me escolhera devido s minhas capacidades e assim o meu amor por ele aumentava ano aps ano. No pensei, na ocasio, que ele apenas usavaesse amor para proveito prprio. Usou-me para que eu conseguisse das outras oque ele queria e tambm o meu amor para a minha prpria destruio. Todasaquelas declaraes eram mentiras!A cerimnia foi realizada em uma grande cidade das redondezas. Uma dasmaiores e mais belas igrejas fora alugada pela seita. Tenho certeza de que os proprietrios no tinham a menor idia do que aconteceria por l. Consegui trsdias de folga do trabalho. A sexta-feira, a primeira de lua cheia, foi a ocasioadequada para o ritual. Guardaram-me cuidadosamente e atenderam a todos osmeus desejos. Estava completamente excitada e exultante.Enquanto nos aproximvamos da igreja, senti como se a escurido pairassesobre ela, mas sufoquei o sentimento, voltando os pensamentos para o amor e aadmirao que conseguira de Sat.Fui colocada em uma sala, fora do santurio, cuidadosamente vestida e
preparada para a ocasio. Puseram flores no meu cabelo longo, louro e cacheado.Havia na toga que me deram, uma trana xadrs-dourado no peito. Puseram-meuma coroa de ouro puro na cabea. Havia, tambm, uma mancha vermelha nacabea e na regio pbica. Meu buqu era de ramos, cardos e frutinhas venenosas,tudo preso com uma borracha preta.Fiquei parada perto do santurio, examinando o recinto. Sentia-megrandemente honrada e surpresa, porque nele no s haviam pessoas dos estadosvizinhos e da Califrnia, como do mundo oriental. Esta era realmente uma grandehonra. O ar enchera-se de uma msica lgubre do rgo. O trono de Satans foratransportado e colocado sobre a plataforma. O surgimento de Sat na forma fsicaseria o sinal para o incio do casamento.Todo vestido de branco, l estava ele novamente, usando uma coroa deouro e enfeites. Toda a congregao estarreceu com um grito e prestava adoraoa ele. Aps um sinal dele, todos voltaram-se para trs e eu comecei a andar pelocorredor. Ao meu lado ia a sacerdotisa superior seguida pelas Irms da Luz.Quando cheguei ao fim do corredor, parei diante dele, curvei-me e prestei minhahomenagem. A seguir, mandou que eu me levantasse. Assim que o fiz, ele saiu dotrono e ficou ao meu lado. A sacerdotisa superior celebrou o casamento e, durantetoda a cerimnia, se ouviam cantos, rezas e louvores a ele. As Irms da luzformaram um semicrculo atrs de ns e durante todo o tempo cantaram emurmuraram baixinho.A cerimnia durou quase duas horas e eu fiquei em p o tempo todo.Assinei um novo pacto com meu sangue. Deram-me, depois, um lquido do copo-de-p dourado. No sei o que estava nele mas, penso que fossem drogas porquesentime tonta depois de beb-lo. Disseram que o pacto estava consolidado. Nohavia mais, absolutamente, qualquer possibilidade de fuga. Satans no acreditaem divrcio!Ele no dera
do prprio sangue nem bebera do lquido, disse-me que no o podia porque deveria manter-se puro para mim. No entanto, se eu o tomassepurificaria a mim mesma para ele. Estava to bonito como nunca o vira. Usavaum smoking clarssimo enfeitado com ouro. O cabelo louro brilhava e a peleestava lindamente bronzeada. Porm, o amor que me declarava no parecia estar refletido nos belos olhos negros. Mas eu queria acreditar que ele me amava e queera realmente o meu marido. Tratava-me com respeito. Acariciava meu queixo,cabelos e braos. Disse o tanto que eu significava para ele: beleza, poder e amulher que poderia tornar-se a me de seu filho O Cristo, o redentor do mundo.Fui completamente tomada pelo engano.Sat deu-me uma bandeja de casamento linda e dourada com a seguinteinscrio: Vejam a Noiva do Prncipe do Mundo.
Embora no demonstrasse hostilidade para comigo, ele agia de mododiferente para com os outros. Quem quer que fosse que se aproximasse dele eramaltratado e rejeitado.As Irms da Luz, imediatamente aps a cerimnia, levaram-me, e puseramum vestido esquisito em mim e tambm um manto de veludo enfeitado com ouro puro. Fomos de Limusine at o aeroporto onde embarcamos em um luxuoso jato particular acompanhados de vrios sacerdotes e sacerdotisas superiores comdestino Califrnia. A ceia do casamento foi servida a bordo.Sat no comeu nada durante a viagem. Mas, entretanto, experimentoumuitos dos vinhos caros e champanhes disponveis. Falava muito pouco. Nosinstantes em que chegamos manso nas montanhas da Califrnia eu estava aindaum pouco confusa pelas drogas que ingerira. Fomos conduzidos com todas as pompas at a uma grande sute. Na cmara havia uma cama enorme e dourada.Apesar do luxo, eu estava feliz pelas drogas que tomara. A beleza deledesaparecera e a relao que tivemos foi brutal. Na manh seguinte, ele se foraquando acordei. Eu agonizava pelas muitas feridas da noite e fiquei grata porqueele no reapareceu no fim de semana. Voltei para casa no domingo. Enquantoestive l fui tratada como rainha. Davam-me tudo o que desejava. Na nova posio, tive muitas vantagens. Era meu todo o poder sobre as bruxas, bruxos e at mesmo sobre a sacerdotisa superior. Era intocvel. Ganhavacada vez mais novos demnios e mais poderes. Apenas uma feiticeira foi tola o bastante para desafiar-me. Com apenas um olhar eu a coloquei dentro da parede,literalmente dentro da parede. Para tirla de l, tiveram que quebrar a parede, ecomo resultado, ela teve vrios ossos quebrados e muitos outros ferimentos. Nunca mais tentou me fazer mau, no s ela, como nenhum outro ser humano.Foi assim que alcancei rapidamente a cobiada posio de primeira-dama,esposa nmero um de Satans e, com isso, minhas responsabilidades tambmaumentaram.Passei a ser ento um dos representantes do diabo a nvel mundial.Comecei a empreender maiores e mais longas viagens nacionais e internacionais.Sa muitas vezes da Califrnia para falar com os funcionrios do Governo Federaldos Estados Unidos e de outros pases tambm. Vrios representantes de governosestrangeiros nos visitavam na manso da Califrnia solicitando dinheiro para acompra de armas e outras coisas. A maioria deles sabia que estava fazendonegcios com Satans, outros no!Grandes somas de dinheiro passavam de mos em mos. Na maioria dasocasies, possessa, Mann-Chan falava atravs de mim, e sempre na lngua ptriado interlocutor, sem nenhum sotaque. De vez em quando, s s vezes, MannChan me punha a par, traduzindo o que aquelas pessoas diziam. Eu no tinha
habilidades para falar nem alguns poucos daqueles vrios idiomas, mas Mann-Chan conversava fluentemente em todas as lnguas.Por este perodo, viajei a vrios pases. Estive em Meca, Israel, Egito etambm fui ao Vaticano, em Roma, onde inclusive, tive uma entrevista pessoalcom o Papa. O propsito de minhas viagens era coordenar os programas deSatans com os outros satanistas desses pases e para isso, tive que entrevistar-memuitas vezes com vrios funcionrios de diferentes governos, sempre discutindosobre ajuda financeira a seus pases. verdade que alguns nem imaginavam que eu era uma satanista. Pensavamque se tratava de algum associado a algum tipo de instituio filantrpicatremendamente rica. As pessoas, quando procuram por ajuda financeira, quandoquerem dinheiro, no perguntam muito... mas o Papa sabia muito bem quem euera. Trabalhvamos em parceria ntima com os catlicos (principalmente os jesutas), bem como os maons de altos graus.Foi durante este tempo que eu acabei conhecendo as estrelas mais famosasdo rock e todas elas assinavam pactos com Satans em troca de fama e fortuna.Um cuidadoso plano para a popularizao do rock nos Estados Unidos foiconcebido pelo prprio diabo e executado ao p da letra pelos seus servosmsicos e cantores.Apesar da minha alta posio e grande poder, eu vivia sempre com medo. No tinha paz e me sentia como que amarrada. A minha maior preocupao eracom a terrvel brutalidade com que desenvolviam os trabalhos dentro da seita, oscastigos que se aplicavam eram de extrema maldade, e sobretudo, os sacrifcioshumanos, estes que me corroam por dentro. 7. A DISCIPLINA NA IRMANDADE7. A DISCIPLINA NA IRMANDADE Elaine: Os satanistas praticavam o sexo livre, sem qualquer compromisso, comfreqncia e at com as crianas. muito alto o percentual das que somolestadas sexualmente desde novinhas. A escolha do parceiro feita dentro domesmo nvel de poder. Quase sempre, os rituais e reunies terminavam em orgiasexual. Os solteiros podem participar se quiserem.Eram praticadas tambm, relaes sexuais com os demnios. Esses podiamser vistos, ouvidos e sentidos fisicamente. Normalmente isso acontecia nasreunies e nos sbados em que eram usadas muitas drogas. Eles tambm
praticavam sexo com os insubordinados. Era uma forma de punio quando noqueriam obedecer a Satans e aos demnios. Freqentemente, o marido eraforado a assistir mais de um demnio praticar relaes sexuais brutais com suaesposa. Esse era um meio eficaz de disciplina.O medo, dentre outras, a ttica mais usada. Quando no era o medo damorte, era o medo de ver a famlia ser torturada na frente dos seus prprios olhos.Tanto os humanos como os demnios eram torturados. Pela menor desobedincia,muitas vezes, os demnios eram obrigados a se manifestar, e depois de torturados,eram ento despedaados por outros mais poderosos. A mente dos espectadoresficava marcada pelo que era presenciado nesses horrveis episdios. Ouviam,tambm, que o mesmo exemplo serviria de castigo para quem ousassedesobedec-los. Nos rituais mais importantes, em que eram praticados os sacrifcioshumanos, eles se manifestavam fisicamente como gente. Nessas ocasies
ficavadifcil dizer quem era demnio e quem era humano, entretanto, podem ser diferenciados pelos olhos frios e sem vida, e igualmente, pelo toque que igual auma brasa viva. Quando se olha para eles, parece no haver vida.A ttica favorita para assegurar obedincia absoluta a tortura dos entesqueridos. De modo especial, os filhos. Os pais so obrigados a olhar enquantoeles so molestados sexualmente e de forma brutal. Tambm quando a pele lhes tirada ainda vivos, ou, quando so torturados at a morte. Nos casos em que acriana sobrevive eles no podem lev-las a um hospital porque poderiam ir paraa cadeia sob a acusao de abuso. Nunca conseguiriam provar o contrrio porqueoutros satanistas testemunhariam dizendo t-los visto abusando dos filhos. Osmdicos na seita no cuidaro das crianas at que seus pais paguem somasexorbitantes em dinheiro.O sacrifcio outro mtodo favorito para disciplinar. A Congregao ficaem clima de horror, esperando saber quem ser sacrificado. E estes so osdesobedientes e aqueles que por um motivo ou outro tentaram sair da seita.Lobisomens, zumbis, vampiros e outros animais repugnantes tambm existem, vimuitos deles e Sat os mantm muito bem guardados e vigiados. Ningum podecontrol-los, exceto Satans e seus mais poderosos demnios. Ele os usa, principalmente, para a disciplina. Nunca esquecerei um incidente em que umlobisomem foi enviado contra um homem, durante uma reunio. Este saltou ecorreu com o lobisomem rosnando atrs dele. Logo chegou concluso de queno conseguiria fugir do animal-humano, assim, sacou de uma magnum 357 eatirou contra ele, este, por sua vez, nem sequer vacilou. O que fez foi estraalhar ohomem todo. Ningum na congregao ousou mover-se ou fazer qualquer rudo,com medo de ser o prximo.Essas criaturas so pessoas possudas por demnios poderosos capazes de
fazer a mudana fsica necessria nos corpos das mesmas. So bastante precisosos relatos dos cristos primitivos sobre esses animais malignos na poca sombriada Europa. Nunca encontrei nada a respeito, exceto, nas galerias da mansosatnica nas montanhas da Califrnia. Estas criaturas so grandemente temidas eodiadas pelos satanistas. Eles so solitrios e integralmente vendidos a Satans.Penso, que na grande tribulao, aumentaro em nmero e sero publicamenteusados para a disciplina.Outro mtodo, so as doenas infligidas por demnios, alm dos acidentes, perda do emprego, etc. As enfermidades so preferidas, porque poucos mdicosconseguem diagnostic-las e a pessoa morre lenta e dolorosamente, enquanto eles pensam que elas esto imaginando os sintomas.Os filhos de pais satanistas so oferecidos a Satans em uma cerimnia parecida com o que acontece nas igrejas. O ritual envolve o batismo do pequeno no sangue de um animal sacrificado. Essas crianas so possudas por demnios at mesmo antes do nascimento, e a maldio passada de gerao agerao, a menos que os pais deixem Jesus Cristo tornar-se o Senhor e Mestre desuas vidas para que todo o pecado seja lavado no sangue dEle.O sangue de Jesus to poderoso e Sua obra na cruz to completa, que atmesmo os lobisomens podem ser salvos se o desejarem. Jesus pode erguer omorto hoje, da mesma forma que fazia quando estava em um corpo humano sobrea terra. As pessoas que esto sob o domnio de Satans esto mortas. Louvo aDeus porque hoje sou completamente livre, perteno a Jesus, somente a Ele. Eno importa o que Satans e os seus tentem me fazer. No h meios pelos quais possam me impedir de dizer o que acontece no reino satnico.Voc leitor! Se faz parte da Irmandade, poder ser liberto da escravido. No precisa permanecer no reino das trevas, do mau e do medo. Jesus
podelibert-lo. Tudo o que tem a fazer pedir que Ele lave seus pecados com o Seusangue e se torne o Senhor de sua vida. No espere! O tempo muito curto eJesus voltar breve. Os dias se findam, faa-o enquanto h tempo. Ser que vocquer ser deixado para trs quando Jesus voltar e levar os seus? Por favor, aceite-Oagora! 8. O BLACK SABBATH E OS SACRIFCIOS8. O BLACK SABBATH E OS SACRIFCIOS HUMANOSHUMANOS Elaine:
Os sacrifcios humanos um assunto que poucos ex-satanistas mencionam,devido s implicaes legais. Eu s o fao porque o Senhor me ordenou. De fato,eles so praticados na Irmandade. Passei grande parte da minha vida em hospitaise salas de cirurgias como conseqncia da minha persistente recusa em obedecer a Sat nessa rea. Terminantemente eu me recusava a participar dos sacrifcioshumanos.Rapidamente atingi uma posio, graas ao meu rpido crescimento no poder, em que poderia determinar o que fazer e o que no fazer, isso no que dizrespeito aos humanos. Sendo a mais poderosa, os outros no podiam tocar-me.Contudo, Satans e seus demnios podiam disciplinar-me, e por diversas vezes,torturaram-me pela minha recusa em obedec-los. Tive cncer quatro vezes tendoque ser operada e sofrer todos os horrores da quimioterapia. Foi, o prprioSatans, quem colocou os tumores no meu corpo como punio pela minhadesobedincia. No h dvida de que morreria se o Senhor no tivessecompadecido e me salvado como Ele o fez.Os costumes e rituais que envolvem os sacrifcios de animais e de humanosdiferem-se em alguns aspectos. Alm disso, nos ltimos anos, especialmente naCosta Ocidental, inmeros jovens esto sendo envolvidos no satanismo, atravsdo rock and roll, jogos de fantasias ligados ao ocultismo, e naturalmente,atravs do recrutamento. Esses grupos independentes, de conhecimento do pblico, so descuidados e espalhafatosos em suas atividades, alm deenvolverem-se nas drogas. No esto diretamente ligados Irmandade. Muitos,nem mesmo, sabem que ela existe. Eles so to descuidados, que chegam ao ponto de serem apanhados em flagrante, nos crimes de abuso sexual, sacrifciosde humanos etc. Na poca em que deixei a Irmandade, havia uma crescente preocupao dos lderes concernente displicncia desses grupos. Porm,Satans, est se tornando to audaz que na verdade, ele no se importa com a priso dessas pessoas pelos crimes cometidos. Ele sabe que no lhe resta muitosanos e se esfora para aumentar a destruio sobre a terra tanto quanto lhe for possvel.So oito os dias santos, durante o ano nos Estados Unidos, em que so praticados os sacrifcios de humanos. So eles: o natal, a pscoa, o haloween(dia das bruxas), o dia de ao de graas, e preferivelmente, o primeiro dia decada estao (primavera, vero, outono e inverno). Satans deseja profanar cadauma dessas estaes por causa da bondade de Deus. Os sacrifcios podem,tambm, serem praticados em outros dias por razes tais como: disciplina, rituais para a fertilidade etc. As assemblias menores, por no possurem facilidades paraessas ocasies, normalmente, se ajuntam s maiores.Desde que os Druidas instituram o haloween na Inglaterra, este continuaa ser o dia especial para a prtica dos sacrifcios humanos. A repentina epidemia
de substncias e objetos encontrados em vrios haloween tratados por trick-or-treaters (brincadeiras maldosas) no por acaso. uma tentativa maldosamente planejada pelos satanistas, pois as crianas feridas e mortas por esses truques sosacrificadas Sat .O objetivo dos sacrifcios, como ensinado aos membros, purific-los para que possam receber as bnos de Satans. Alm disso, a pessoa que bebeo sangue e come a carne da vtima ganha novos demnios e o poder lhe grandemente aumentado. O ato de beber o sangue um momento importante detodas as atividades satnicas. Coincidentemente Satans luta para corromper todos os princpios de Deus. Qualquer homem da casa de Israel ou dos estrangeirosque peregrinam entre eles, que comer algum sangue,contra ele me voltarei e o eliminarei do seu povo. Porquea vida da carne est no sangue... (Levtico 17.10-11). Os sacrifcios, assim como as reunies, no acontecem no mesmo lugar duas vezes. Muitos membros s ficam sabendo onde sero realizadas, poucashoras antes do seu incio. Os sacrifcios acontecem, sempre, nos lugaresescondidos e isolados. Nas grandes cidades, isso se torna um problema, contudo,existem algumas reas, armazns e construes vagas ou abandonadas. Raramentea Irmandade pratica os sacrifcios em reas externas, exceto quando h reasisoladas nos campos ou nos pntanos. O mesmo no acontece com os jovensaudaciosos, envolvidos com as drogas. No se preocupam com a segurana e, por isso, muitos so presos pela polcia ou simplesmente exterminados para evitar problemas futuros e inmeros so considerados loucos. Por isso, a Irmandade estsempre cautelosa para que nenhuma ligao sria, seja feita com o satanismo.Juntas especficas so designadas e sustentadas pela Irmandade paraconseguir os equipamentos e para providenciar esclarecimentos posteriores. Ossatanistas que so policiais quase sempre fazem parte dessas juntas, a funodeles, evitar qualquer interferncia da lei. Os equipamentos necessrios como oaltar, nas grandes cidades, o trono dourado de Sat, etc., so transportados emfurges modestos. Desse modo, podem ser rapidamente retirados e recolocados.Os corpos so, na maioria das vezes, cremados. No caso de bebs, depois detriturados, so colocados no lixo e assim desaparecem. Ocasionalmente o corpo cremado no local do sacrifcio, no sendo possvel, solicitam as facilidades donecrotrio mais prximo. Essas facilidades podem ser encontradas nos hospitaisveterinrios ou nos abrigos de animais. A disciplina extrema e o trabalhocuidadosamente planejado das juntas so os responsveis pelo encobrimentodessas prticas durante anos e anos.
berrava, chorava e implorava para que parassem de me machucar. Implorava-os para que me dissessem o porqu de estarem fazendo aquilo, porm eles no meresponderam uma s palavra. To-somente rosnavam e soltavam gargalhadashorrendas. Os meus guardies, MannChan e Ri-Chan, no faziam um smovimento para me ajudar ou para explicar o que estava
acontecendo, e somentedepois de uma hora e meia os quatro se foram da mesma forma como chegaram.Fui largada no cho exausta e agonizante. As minhas costas estavam retalhadas eeu tinha enormes ferimentos da cabea aos ps. A moblia fora toda revirada e omeu sangue estava por toda parte. Enquanto eu estava deitada, soluando eofegante, tentando recuperarme, Satans entrou pela porta fechada e, comosempre, ele estava em seu disfarce predileto de um homem jovem e elegante.Ficou alguns instantes olhando para mim, depois, virou a cabea para trs e soltouuma gargalhada e continuou rindo enquanto eu, deitada, perguntava o porqu dosdemnios me atormentarem de forma to cruel. A nica resposta que ouvi era queestava sendo disciplinada, no mais, acrescentou que os demnios haviam feito um bom trabalho e sem fazer qualquer movimento para me ajudar, desapareceu.S havia uma resposta para mim: Sat me odiava e era um mentiroso. Essaconstatao era uma ferida to profunda no meu corao, que era maior do quequalquer outra no meu corpo. Estando sozinha, fiz o melhor que pude para limpar e arrumar o apartamento e para cuidar dos meus ferimentos. Na poca, eraenfermeira, e usei de meus conhecimentos para curar-me, no poderia pedir ajudaa ningum e nem mesmo contar o ocorrido. De qualquer modo os outros no se preocupavam o bastante comigo para aproximar e questionar o que estava errado.Quando meus ferimentos sararam, no ficou uma cicatriz sequer no meu corpo.Satans no deixara qualquer evidncia que pudesse ser usada contra ele nofuturo.Foi assim, que eu tive conscincia, sem sombra de dvida, de que ele meodiava e me menosprezava e que no me amava do modo como dissera. Damesma maneira, constatei que os demnios tambm haviam me trado. Puniram-me por algo insignificante, e tambm usavam em benefcio prprio. Em vriasocasies, para proteglos da ira de Satans, eu encobria certas atitudes tomadas por eles.Foi nessas circunstncias que decidi, se possvel, sair da -seita. Faltavamainda dois anos para Deus mostrar-me o caminho. Sentia-me completamentedesgraada, os demnios estavam ao redor e dentro de mim e na poca, pensavaque eles podiam ler a minha mente. Assim, dificilmente eu pensava sobre oassunto e nunca o mencionava. No sabia onde buscar ajuda. Supondo quesobrevivesse o suficiente para tentar, me perguntava, onde no mundo encontraria poder superior ao de Satans e seus demnios? Continuamente eu precisava fingir que queria estar na seita, mesmo sabendo que finalmente eles j haviam planejadoa minha morte. E, se MannChan, ou qualquer um outro descobrisse o que se
passava em minha mente, isso significaria morte certa e agonizante.Passados os dois anos do episdio da disciplina, uma senhora, com quemeu trabalhava, convidou-me para ir com ela na igreja em que freqentava. Eurecusava constantemente, e j tinha problemas suficientes para querer ir com afantica. Novamente, jovem e elegante Satans apareceu, colocou os braos aomeu redor e de forma amvel disse que ele, meu marido, havia sido insultado eque somente eu poderia ving-lo. Disse, tambm, que conhecia os convites queEsther me fizera e queria que eu fosse com ela. Desse modo, eu poderia destruir aIgreja onde as pessoas ousaram dizer que ele, alm de estar vivo, era mau edeveria e podia ser combatido. Eu deveria ir, infiltrar-me nela, dividi-la e, assim,destru-la. Queria que eu usasse a oitava parte do plano que ele e seus servos(incluindo a mim mesma) usaram e at
hoje usam com sucesso por todo o mundo para destruir as igrejas de Cristo. (Essa estratgia ser estudada com detalhes nocaptulo 17).Foram duas as vezes em que tentei ir. Na primeira, no consegui sequer sair do carro por causa do tremendo poder de Deus naquele lugar. Nuncaexperimentara algo to extraordinrio. Na segunda, consegui chegar at porta,mas literalmente, no pude pegar na maaneta porque o poder de Deus,novamente, era estrondoso. Os demnios no meu corpo o sentiram e eudecididamente me recusei a entrar. Se Esther no tivesse aproximado de mim,novamente, no trabalho, no sei se eu teria conseguido voltar. Ela me desafiou air. Conhecia-me o suficiente para saber que eu no tentaria de novo.Lutando contra a vontade de ficar, decidi ir. Esther me esperava, e quandome viu, acenou para que eu fosse assentar-me perto dela na frente, mas recusei.Ento, ela veio, assentou-se comigo e falou: Tudo bem, Deus est aqui atrs damesma forma que est l na frente! Naturalmente que eu no gostei daobservao.E, aconteceu que o jovem que pregara aquela noite, estava se candidatandoao cargo de pastor. E, o que eu e os demnios conseguimos fazer foi ouvir aquelediscurso do comeo ao fim. O pior, foi, quando imediatamente aps o culto, eleveio na direo em que Esther e eu estvamos assentadas. Conversou comigo etentou fazer-me entregar a minha vida a Jesus. Com termos vagos disselhe queno queria e que no precisava de Jesus. Ele apenas sorriu e disse: Estou certo deque voc no se incomodar que eu ore por voc. Imediatamente, lembrei-me deque eu deveria infiltrar-me na igreja. Assim, tentando reprimir a resposta,murmurei: No eu no me importo.Para o meu espanto, ele colocou a mo sobre o meu ombro e comeou aorar por mim ali mesmo, e em voz alta. No suportava ser tocada por ningum, principalmente por ele, e nem mesmo os demnios o suportaram. Apesar decontorcer-me, ele continuou a orar, no parecia impressionar-se com o fato, e sa
o mais rpido que pude, assim que ele terminou a orao. Porm, algo havia metocado. No trajeto para casa, falei com o Senhor que se Ele existisse e quisesseque eu fosse dEle, Ele deveria fazer com que o jovem fosse o pastor daquelaigreja. No domingo seguinte, a igreja o nomeou para o cargo. Ainda se passariaum ano at eu cumprir a minha parte no trato. No mesmo ano, um outro incidente seria determinante para mostrar-mecomo Satans estava mentindo e que existia um poder superior ao dele. Comeceia pensar que talvez Jesus fosse a resposta e, pouco tempo depois, de j estar freqentando a pequena igreja, Satans veio, obviamente, muito furioso, dizendoque no seu hospital especial havia uma mdica que se julgava muito esperta.Ela no s se atrevera a pregar e a orar, como tambm a intervir no trabalho das bruxas naquela instituio. Ele ordenou-me a organizar um esforo nacional, comtodas as bruxas mais poderosas, na inteno de destru-la. No se importava comoo fizssemos, mas ela deveria ser morta o mais rpido possvel. S fiquei sabendodois anos mais tarde, que Rebecca tinha sido o alvo escolhido para receber osataques de bruxaria. No me atrevo a pensar o que teria acontecido se tivssemossido bem sucedidos. Louvo a Deus que no o fomos!Depois de ter recebido a ordem, liguei para Helen, a bruxa lder, naquelehospital particular e passei-lhe a ordem de Sat e dei-lhe a incumbncia deorganizar o resto. Durante vrios meses, pensei muito pouco sobre a tarefa,exceto, quando tinha que fazer, periodicamente, os encantamentos necessrios.Pouco depois de seis meses, constatei que nas vezes em que fazia encantamentosdirecionados mdica, os demnios voltavam incapazes de completar o trabalho.Ficvamos todos aborrecidos com a situao. Eu nunca experimentara
algosemelhante e por isso estava confusa. No contei a ningum sobre o problema, porque admitir que o meu poder estava falhando poderia ser fatal.Recebi um telefonema da Helen trs semanas antes de entregar-me a Jesus,a mdica que deixara o hospital quatro meses antes, quase morta, acabara deretornar para trabalhar. E o pior, que estava completamente curada! Estremeci.Como poderia isso ter acontecido? Percebi que um poder muito superior aqualquer outro havia barrado o nosso, logo, lembrei-me dos anjos-elos naCalifrnia. Quem sabe, a mdica possusse o mesmo poder daquela famlia? Nomesmo instante, certifiquei-me de que ele era Jesus Cristo. No mesmo dia, mais tarde, Satans apareceu-me novamente, desta vezmuito infeliz, perguntou porque havamos falhado. Voc no sabe? Retruquei.Sim. Ele disse. Mas eu quero saber se voc sabe. Bem, presumo que algumtenha nos barrado atravs de oraes. isso mesmo. Foi a resposta curta quedeu. Depois foi-se embora. Freqentei a pequena igreja regularmente durante aocasio. Isso foi muito antes de constatar que estava fraca demais para destru-la.L, as pessoas estavam prontas para qualquer um de meus truques, mas assim
Ento isso! Pois sei que sou porque pedi a Jesus para perdoar meus pecados e entrar no meu corao, e tenho certeza de que Ele o fez. o que voc pensa, mas no aconteceu de verdade.Estava to furiosa que tentei dar um passo para socar-lhe o nariz, mas por algum motivo no consegui sair do lugar. Por sua vez, ele tambm estava toirado que gritava ameaas para mim e, repentinamente, senti uma paz envolver-me por completo. Pela primeira vez a voz inconfundvel de Deus falou ao meucorao e ao meu esprito dizendo: No tenha medo minha filha, estou aqui, eleno poder prejudic-la. Novamente, disse a Sat para sair, desta vez, no entanto,usei o nome de Jesus e num instante ele desapareceu. Nas duas semanas que se seguiram, suponho que ele tenha me visitadoumas vinte vezes. Em algumas, usava o charme, tentando ser um amante, massempre furioso. Tentou persuadir-me dizendo que Jesus estava morto, fezinmeras ameaas, mas em nenhuma vez chegou perto de mim, nem ele e nem osdemnios.Muitas foram as vezes em que eles se aproximaram de mim, planejando metorturar da mesma maneira que fizeram os quatro no passado. No entanto, aochegarem mais perto, ficavam confusos e aterrorizados. E, sem dizer qualquer palavra, voltavam atnitos. Gradualmente, comecei a observar que havia uma proteo especial de Deus sobre mim, at mesmo Mann-Chan que meimportunava todo o tempo, no conseguia rasgar-me como fizera no passado. Eutinha mais controle sobre ele do que ele sobre mim.Apesar da proteo especial, ele foi bem sucedido em fazer-me doente. Todoente, que em duas semanas, fui parar em um hospital de uma cidade vizinha. Na poca, no entendi que Deus o havia permitido. A longa estrada rumo completa libertao dos demnios, e ao total compromisso com Jesus, estava parainiciar-se naquele hospital. Ento, tornei-me paciente em um estranho hospital,numa estranha cidade. Perdi quase tudo o que havia ganhado atravs do satanismonas duas semanas depois de ter aceitado a Jesus. Contudo, louvado seja o Senhor, pois Ele estava no controle de tudo. Comecei minha nova vida com Jesus auxiliada pela mesma pessoa que tanto tentara matar: Rebecca.
10. O ENCONTRO10. O ENCONTRO Elaine: Fiquei extremamente doente nas duas semanas aps o dia em que fizera deJesus meu Senhor e Mestre. Fui levada para outra cidade onde estava localizado ohospital Memorial. Cheguei de ambulncia para a sala de emergncia, e como no
conhecia nenhum dos mdicos, ficaria aos cuidados do mdico de planto naquelanoite. Estava desesperadamente doente, sentia dores fortssimas, alm da solido edo medo. Foi nessas circunstncias, deitada de modo desconfortvel na sala deemergncia, que Rebecca entrou na minha vida.Estava surpresa, primeiro, porque nunca tinha visto uma mdica e,segundo, porque alm de muito bonita, era jovem. Mas, muito mais do que isso,ela irradiava algo, que mesmo no podendo tocar, eu sabia que era bastante forte.Os demnios no meu corpo sentiram tambm, e no gostaram. Podia ouvi-losresmungar e contorcer para que eu no me envolvesse com ela.Fraca como estava, enquanto Rebecca parou para conversar comigo, fiqueiobservando o broche dourado que ela usava na gola do casaco branco com aseguinte inscrio: Jesus Vida. Finalmente, a curiosidade superou a timidez e,aproximando-me o suficiente para toc-lo, perguntei: Voc crist?Sim. Respondeu sorrindo. E voc?Balanando a cabea respondi. Tornei-me uma h duas semanas.Isso bom para voc! Disse amavelmente, a deciso mais importanteque algum possa tomar.Pela segunda vez, aquela voz amvel e clida soou ao meu ouvido: Ouatudo o que ela te ensinar pois minha serva. Voc aprender muito mais. Tudo oque necessita saber. Reconheci a voz como sendo do Senhor mas estava muitomachucada e confusa para confiar nela totalmente. Isso, foi muito antes de vir aconfiar nEle ou em Rebecca. Naquela noite, fui internada por ela no hospital, e, na manh seguinte, parao meu desapontamento, conclui que ela no seria minha mdica titular. Fuidesignada aos cuidados de um mdico que estava sob a autoridade dela e nogostei nada dele. E, do mesmo modo, ele no gostou de mim. No acreditava queeu estivesse doente e sentindo dores. Passei muitas noites em lgrimas esofrimento devido ao descaso dele para comigo. No segundo dia, aps minha internao, Rebecca veio falar-me. Trouxeraconsigo uma Bblia para mim. Fiquei surpresa, os mdicos no andam por adistribuindo Bblias a seus pacientes! Pelo menos, no no meu conceito. Ela noapenas deu-me a Bblia, como tambm, a tarefa de l-la, depois, orou por mim!O primeiro livro indicado para eu ler, era o de Tiago, e, medida em que olia, ficava cada vez mais furiosa. Era como se a minha conscincia estivessesendo alfinetada a cada leitura. Os demnios, tambm, no gostavam. Estvamosde pssimo humor quando ela chegou no dia seguinte. De fato, to furiosos, queatirei a Bblia nela. To-somente ela se esquivou, e, sorrindo, apanhou-a dizendo:Qual o problema? Por acaso a Palavra de Deus tocou em alguma ferida? Bem,
eis aqui a sua prxima tarefa...Estvamos furiosos (eu e os demnios) porque a nossa raiva no pareciaafetar-lhe em absoluto. Aquela foi uma das muitas sesses com Rebeccafolheando
as Escrituras.De maneira lenta, comecei a crescer espiritualmente. Os demnios estavamaborrecidos com a situao e, com freqncia, usavam a minha boca para mand-la ir embora. A cada dia estava certa de que no a veria mais. Contudo, elacontinuou vindo e vindo. Rebecca: Quando vi Elaine pela primeira vez, no fazia idia de quem era e nemmesmo do envolvimento dela com o satanismo. Comprei uma Bblia para ela porque o Senhor me ordenara. No compreendi, na ocasio, que conversava maiscom os demnios do que com ela prpria. Ela era detestvel! Ou melhor, eles que eram, me deixava furiosa e, foi por esta razo, que eu indicara-lhe o livro deTiago porque ele diz muito sobre refrear a lngua.A primeira internao de Elaine foi cerca de seis semanas. Realizamostodos os testes possveis e, mesmo assim, no conseguimos descobrir o que estavade errado. Eu, ainda, no havia aprendido nada sobre doenas demonacas eapesar de todas as oraes no obtive resposta. Os outros mdicos concluram queela no estava doente, mas mesmo assim, eu no fiquei em paz com o diagnstico.Apesar de tudo, ela, finalmente, recebeu alta.Dois dias depois estava de volta. Sendo o meu planto fiquei responsvel por ela at que o meu residente voltasse na segunda. Elaine reclamava dasmesmas dores, e a situao era complicada. Tinha certeza de que falava averdade, mas no conseguia identificar a doena. Suas perguntas soavam comoum desafio:Doutora Brown por que eu ainda estou doente? Os ancies ungiram-mecom leo e oraram pedindo a Deus a cura! Porque Ele no responde? Ser queestou fazendo algo errado? Era realmente um desafio. No conseguia identificar o que estava errado no corpo dela e nem recebia respostas de Deus, apesar detodas as oraes. Disse-lhe que no sabia o porqu do Senhor escolher no cur-la, mas que estava certa de que Ele tinha algum propsito na situao. Fiz o pedido de internao, decidida a passar o caso para o meu residente e um outroespecialista, assim, eu no teria que me preocupar mais em cuidar dela. Contudo,ela e o Senhor tinham planos diferentes
Ento isso! Pois sei que sou porque pedi a Jesus para perdoar meus pecados e entrar no meu corao, e tenho certeza de que Ele o fez. o que voc pensa, mas no aconteceu de verdade.Estava to furiosa que tentei dar um passo para socar-lhe o nariz, mas por algum motivo no consegui sair do lugar. Por sua vez, ele tambm estava toirado que gritava ameaas para mim e, repentinamente, senti uma paz envolver-me por completo. Pela primeira vez a voz inconfundvel de Deus falou ao meucorao e ao meu esprito dizendo: No tenha medo minha filha, estou aqui, eleno poder prejudic-la. Novamente, disse a Sat para sair, desta vez, no entanto,usei o nome de Jesus e num instante ele desapareceu. Nas duas semanas que se seguiram, suponho que ele tenha me visitadoumas vinte vezes. Em algumas, usava o charme, tentando ser um amante, massempre furioso. Tentou persuadir-me dizendo que Jesus estava morto, fezinmeras ameaas, mas em nenhuma vez chegou perto de mim, nem ele e nem osdemnios.Muitas foram as vezes em que eles se aproximaram de mim, planejando metorturar da mesma maneira que fizeram os quatro no passado. No entanto, aochegarem mais perto, ficavam confusos e aterrorizados. E, sem dizer qualquer palavra, voltavam atnitos. Gradualmente, comecei a observar que havia uma proteo especial de
Deus sobre mim, at mesmo Mann-Chan que meimportunava todo o tempo, no conseguia rasgar-me como fizera no passado. Eutinha mais controle sobre ele do que ele sobre mim.Apesar da proteo especial, ele foi bem sucedido em fazer-me doente. Todoente, que em duas semanas, fui parar em um hospital de uma cidade vizinha. Na poca, no entendi que Deus o havia permitido. A longa estrada rumo completa libertao dos demnios, e ao total compromisso com Jesus, estava parainiciar-se naquele hospital. Ento, tornei-me paciente em um estranho hospital,numa estranha cidade. Perdi quase tudo o que havia ganhado atravs do satanismonas duas semanas depois de ter aceitado a Jesus. Contudo, louvado seja o Senhor, pois Ele estava no controle de tudo. Comecei minha nova vida com Jesus auxiliada pela mesma pessoa que tanto tentara matar: Rebecca. 10. O ENCONTRO10. O ENCONTRO Elaine: Fiquei extremamente doente nas duas semanas aps o dia em que fizera deJesus meu Senhor e Mestre. Fui levada para outra cidade onde estava localizado ohospital Memorial. Cheguei de ambulncia para a sala de emergncia, e como no
conhecia nenhum dos mdicos, ficaria aos cuidados do mdico de planto naquelanoite. Estava desesperadamente doente, sentia dores fortssimas, alm da solido edo medo. Foi nessas circunstncias, deitada de modo desconfortvel na sala deemergncia, que Rebecca entrou na minha vida.Estava surpresa, primeiro, porque nunca tinha visto uma mdica e,segundo, porque alm de muito bonita, era jovem. Mas, muito mais do que isso,ela irradiava algo, que mesmo no podendo tocar, eu sabia que era bastante forte.Os demnios no meu corpo sentiram tambm, e no gostaram. Podia ouvi-losresmungar e contorcer para que eu no me envolvesse com ela.Fraca como estava, enquanto Rebecca parou para conversar comigo, fiqueiobservando o broche dourado que ela usava na gola do casaco branco com aseguinte inscrio: Jesus Vida. Finalmente, a curiosidade superou a timidez e,aproximando-me o suficiente para toc-lo, perguntei: Voc crist?Sim. Respondeu sorrindo. E voc?Balanando a cabea respondi. Tornei-me uma h duas semanas.Isso bom para voc! Disse amavelmente, a deciso mais importanteque algum possa tomar.Pela segunda vez, aquela voz amvel e clida soou ao meu ouvido: Ouatudo o que ela te ensinar pois minha serva. Voc aprender muito mais. Tudo oque necessita saber. Reconheci a voz como sendo do Senhor mas estava muitomachucada e confusa para confiar nela totalmente. Isso, foi muito antes de vir aconfiar nEle ou em Rebecca. Naquela noite, fui internada por ela no hospital, e, na manh seguinte, parao meu desapontamento, conclui que ela no seria minha mdica titular. Fuidesignada aos cuidados de um mdico que estava sob a autoridade dela e nogostei nada dele. E, do mesmo modo, ele no gostou de mim. No acreditava queeu estivesse doente e sentindo dores. Passei muitas noites em lgrimas esofrimento devido ao descaso dele para comigo. No segundo dia, aps minha internao,
Rebecca veio falar-me. Trouxeraconsigo uma Bblia para mim. Fiquei surpresa, os mdicos no andam por adistribuindo Bblias a seus pacientes! Pelo menos, no no meu conceito. Ela noapenas deu-me a Bblia, como tambm, a tarefa de l-la, depois, orou por mim!O primeiro livro indicado para eu ler, era o de Tiago, e, medida em que olia, ficava cada vez mais furiosa. Era como se a minha conscincia estivessesendo alfinetada a cada leitura. Os demnios, tambm, no gostavam. Estvamosde pssimo humor quando ela chegou no dia seguinte. De fato, to furiosos, queatirei a Bblia nela. To-somente ela se esquivou, e, sorrindo, apanhou-a dizendo:Qual o problema? Por acaso a Palavra de Deus tocou em alguma ferida? Bem,
eis aqui a sua prxima tarefa...Estvamos furiosos (eu e os demnios) porque a nossa raiva no pareciaafetar-lhe em absoluto. Aquela foi uma das muitas sesses com Rebeccafolheando as Escrituras.De maneira lenta, comecei a crescer espiritualmente. Os demnios estavamaborrecidos com a situao e, com freqncia, usavam a minha boca para mand-la ir embora. A cada dia estava certa de que no a veria mais. Contudo, elacontinuou vindo e vindo. Rebecca: Quando vi Elaine pela primeira vez, no fazia idia de quem era e nemmesmo do envolvimento dela com o satanismo. Comprei uma Bblia para ela porque o Senhor me ordenara. No compreendi, na ocasio, que conversava maiscom os demnios do que com ela prpria. Ela era detestvel! Ou melhor, eles que eram, me deixava furiosa e, foi por esta razo, que eu indicara-lhe o livro deTiago porque ele diz muito sobre refrear a lngua.A primeira internao de Elaine foi cerca de seis semanas. Realizamostodos os testes possveis e, mesmo assim, no conseguimos descobrir o que estavade errado. Eu, ainda, no havia aprendido nada sobre doenas demonacas eapesar de todas as oraes no obtive resposta. Os outros mdicos concluram queela no estava doente, mas mesmo assim, eu no fiquei em paz com o diagnstico.Apesar de tudo, ela, finalmente, recebeu alta.Dois dias depois estava de volta. Sendo o meu planto fiquei responsvel por ela at que o meu residente voltasse na segunda. Elaine reclamava dasmesmas dores, e a situao era complicada. Tinha certeza de que falava averdade, mas no conseguia identificar a doena. Suas perguntas soavam comoum desafio:Doutora Brown por que eu ainda estou doente? Os ancies ungiram-mecom leo e oraram pedindo a Deus a cura! Porque Ele no responde? Ser queestou fazendo algo errado? Era realmente um desafio. No conseguia identificar o que estava errado no corpo dela e nem recebia respostas de Deus, apesar detodas as oraes. Disse-lhe que no sabia o porqu do Senhor escolher no cur-la, mas que estava certa de que Ele tinha algum propsito na situao. Fiz o pedido de internao, decidida a passar o caso para o meu residente e um outroespecialista, assim, eu no teria que me preocupar mais em cuidar dela. Contudo,ela e o Senhor tinham planos diferentes
Elaine: At esta segunda admisso no planto de Rebecca, eu estivera,relativamente segura no hospital. Satans e seus demnios no so onipresentescomo Deus e as notcias no reino das trevas no circulam to rpido. Na primeiraadmisso, ningum soubera, da minha converso. Agora, no entanto, as coisasestavam diferentes, muitos mdicos e enfermeiras eram satanistas e a informao j se havia espalhado. Estava destinada morte por ser uma traidora de Sat.Passava o tempo todo lutando pela prpria vida, e, sendo mais forte do que eles euvencia facilmente. No sabia, entretanto, que os demnios queriam que eu usasse os meus poderes pois sabiam que, agindo assim, eu no cresceria espiritualmente. Naturalmente que no contei nada para Rebecca. No confiava nela totalmente.Porm, ela era to diferente de qualquer outro mdico que eu determinei que elaseria a minha mdica. No dia seguinte, quando o especialista veio me ver, imediatamente eu oreconheci. Ele era um poderoso satanista das redondezas. Eu nunca gostara dele.Deliberadamente comecei a lutar contra ele e os meus demnios passaram aatac-lo. De fato, ele ficou to ferido fisicamente que no conseguiu trabalhar durante trs dias. Foi necessrio apenas uma semana para faz-lo me odiar etemer a ponto de no querer mais me ver. Era precisamente o que eu queria. J oresidente, era uma outra questo, no era satanista e nem cristo. No primeirocontato no gostara de mim, contudo, pelas regras do programa de treinamento,eu tinha sido destinada aos cuidados dele.Tornei a vida dele um inferno da mesma forma que ele a minha. Projetava-me espiritualmente para o apartamento dele, e, com uma caneta de tinta pretamarcante, escrevia mensagens obscenas na parede. Depois, assinava em baixo.Atirava pratos nele quando estava em casa e por vrias vezes sacudi a geladeirafazendo estragar toda a comida. A cada vez que ele tentava chamar algum paraver as mensagens, um dos demnios me avisava e eu o enviava para limp-lasantes que o convidado pudesse v-las. Rapidamente ele aprendeu que no poderiadizer a ningum o que acontecia porque poderiam falar que estava ficando louco.Ficou to temeroso a meu respeito que, em duas semanas, desistiu do meu caso.Ficara, ento, com Rebecca. Ela irradiava um amor que, mesmo eu noentendendo, me atraa. A minha afeio por ela aumentava e, no fundo, eu sabiaque era a nica a ter as respostas para a minha libertao. Rebecca: O meu descanso concernente a Elaine durou muito pouco tempo, e, emmenos de duas semanas aps sua admisso, o residente veio dizer-me que no se
importava com as conseqncias, mas que no iria mais cuidar dela. Tambm, oespecialista, no fim da primeira semana, disse que no se importava com o que eufizesse com ela por que ele estava lavando as mos sobre o caso, e acrescentouque no a veria mais. Fiquei paralisada! No sabia o que fazer com ela.Vendo Elaine diariamente, cheguei concluso de que estvamosesbarrando em algum ponto no seu crescimento espiritual, era como se algo oestivesse bloqueando. Na maior parte do tempo ela era insuportvel. Eu no sabia,ainda, que ela possua demnios. Vez aps vez, a minha vontade era de dar-lhealta e dizer que no podia
fazer mais nada por ela. Quando chegava at esse ponto, em que Deus permitia a Satans tentar-me, a ponto de ficar totalmentedesanimada e enterrar o rosto no cho. a nica atitude era pedir perdo ao Senhor.Ele sempre me dizia: Veja a pacincia que tive com voc! No pode usar damesma para com minha filha Elaine? Naturalmente que eu sempre cedia, enovamente pedia a Ele que colocasse Seu amor no meu corao por ela e voltavaa v-la no dia seguinte.Finalmente, depois de trs semanas, fiquei um fim de semana inteiro emorao e jejum pedindo a Deus uma resposta para o caso de Elaine, e no final dodomingo, Ele falou-me claramente: Voc ainda no conversou com Elaine sobreo profundo envolvimento dela no ocultismo. Tudo, ento, se esclareceu. Haviareconhecido as manifestaes, mas Satans bloqueara minha mente. Na segunda-feira pela manh, fui conversar com ela sobre a rea ainda nodiscutida.O que ? sobre o seu total envolvimento no ocultismo.Pasmada, ela ficou imvel me olhando durante todo um minuto.Como voc sabe sobre isso?Passei todo o fim de semana orando e jejuando pedindo a Deus que medesse a resposta, e Ele me falou.Disse-lhe que deveria confessar, todo e qualquer envolvimento noocultismo para o Senhor e pedir-lhE perdo. Deveria pedir, tambm, que Eleapagasse tudo e fechasse as portas com o precioso sangue de Jesus, porm, ela serecusava a faz-lo. Em total desespero, disse: Elaine no posso mais lidar comvoc. Contudo, sei que o Senhor pode. Assim, orarei entregando-a nas mos dElee pedirei que Ele se entenda com voc. Depois de faz-lo, sa[
contato comigo na esperana de evitar que a Irmandade me prejudicasse. Mesmoassim, eu estava convencida de que no era essa a vontade de Deus. Aindaassustada, disse-lhe que levaria a situao ao Senhor, em orao, buscandoorientao. Sabia que no podamos fugir. Voc no pode se esconder de Sat. Domesmo modo que Elaine, eu j sabia como os satanistas se empenham em cumprir suas ameaas. Lembrara-me do jovem pastor que tinha sido torturado at quase amorte, estava certa do que aconteceria, se colocassem as mos em ns. O Senhor, j de antemo, havia me mostrado em uma viso, de como uma virgem sacrificada na seita. L a morte considerada uma agradvel remisso para avtima.Levei o problema ao Senhor, em orao, ele disse que queria que eu levasseElaine para morar comigo, j que ela no possua f o suficiente para suportar tudo sozinha. Alm disso, estava divorciada h muitos anos e no possua amigosntimos. A filha, ficara aos cuidados da meio-irm por causa do tempo prolongadode sua hospitalizao, isso significava, que estava completamente sozinha. Eledisse, tambm, que ela iria preferir cometer suicdio do que cair nas garras daseita sabendo do que a aguardava. Em suma, a atitude de traz-la para morar comigo, era o mesmo que direcionar todos os ataques para a minha prpria casa.Enfrentei o medo durante dois dias para tomar a deciso. No fundo, no meconsidero uma mrtir! No poderia suportar a tortura fsica empregada pelaIrmandade e nem ver Elaine ser torturada tambm. Mas lembrei que pedira aoSenhor, diariamente, durante dois anos para estar na brecha. Isso, poderiasignificar a Ele permitir a Satans tirar a minha vida como j o fizera atravs dostempos, desde o primeiro mrtir cristo Estvo.Seria intil pedir ajuda polcia, porque muitos satanistas estavaminfiltrados nela. Estvamos desamparados diante do enorme e bem treinadoexrcito de Satans. Ao mesmo tempo, sabia que recusar fazer a vontade do Paiera o mesmo que negar a Jesus. Na segunda noite, deitada de bruos e em prantos,usei de toda a sinceridade para com
Deus: Meu Pai, meu Pai! Estouterrivelmente assustada. No posso enfrentar tamanha tortura e nem mesmo ver Elaine ser torturada tambm. Do mesmo modo que no posso negar-te e nemmesmo a Jesus! Farei a Tua vontade, mas por favor, me ajude! Estou com tantomedo!A partir daquele instante, o Senhor comeou a ministrar a mim. Apesar deno estar menos temerosa, consegui fora suficiente para levantar-me e fazer oque tinha de fazer. Na manh seguinte, chamei Elaine e disse-lhe que depois do trabalho, tarde, ela iria morar comigo. Ela ficou surpresa com a notcia e disse que eu ficaralouca, e no queria faz-lo. Entretanto, eu a convenci dizendo que era a vontadede Deus e que ela no teria escolha se quisesse seguir e servir a Jesus. Assim,
desde daquele dia, ela mudou para a minha casa e, desde ento, moramos eservimos juntas a Jesus.Teramos que esperar ainda, duas semanas antes do prximo Black Sabbath na Irmandade. Eles estavam furiosos com a mudana de Elaine efizeram-nos saber disso, atravs de todos os tipos de ameaas. Recebamoschamadas telefnicas altas horas da noite, batiam fortemente nas paredes e nas portas nas madrugadas, atiravam pedras contra as nossas vidraas e balas contraas paredes da casa.Enquanto espervamos, senti que aquela batalha seria totalmente no campoespiritual, e, apenas Deus, poderia venc-la. Sabendo disso, li e compartilhei comElaine a estria do rei Josaf em II Crnicas 20, quando um exrcito enormemarchara contra ele. No tendo esperanas de vencer o inimigo, o rei Josafconvocou o povo a orar e pedir socorro do Senhor. A resposta de Deus foi que a batalha era dEle e que Ele, o Senhor, iria proteg-los. Falei que a nossa nicaesperana era sustentar nossa f nEle e confiar que Ele lutaria por ns. E se essano fosse a Sua vontade, Ele nos fortaleceria o bastante para enfrentarmos o que j escolhera para ns. A minha orao era para que no caso de sermos torturadasno chegssemos a negar Jesus. No importava o que fizessem, eu queria foras para suportarmos o que estava por vir. Sabia que teria de ajudar Elaine e amparar-lhe a f at que tudo terminasse.Temendo que a Irmandade prejudicasse os meus pais, no disse nada a eles. Na verdade, a nica ajuda nossa disposio, era o socorro divino. Fui obrigada acontar o que estava acontecendo para a minha, companheira de quarto. Ela ficouto assustada que ficou fora de casa durante aquelas duas semanas. Na medida que as semanas se passavam e as perseguies aumentavam,assentvamos e lamos a passagem de II Crnicas 20. Um dia antes do Black Sabbath na Irmandade, eu estava assentada na biblioteca do hospital quando umamdica crist veio e colocou um carto no meu colo. Havia versculos bblicosnele. Disse-me que o Senhor a incomodara nos ltimos trs dias para escrev-los para mim. Nem mesmo sabia o porqu daquela atitude, contudo, obedecera. Euainda guardo o carto. Eis o que ele diz: ... No temais; nem vos assusteis..., pois a peleja no vossa, mas de Deus... no tereis de pelejar; tomai posio, ficai parados e vede o salvamento que o Senhor vos dar... (II Crnicas 20.15 e 17). Eram estes versos que eu e Elaine estivramos lendo todo o tempo! Nuncaserei capaz de expressar o que senti naquele instante. Pela primeira vez, eu soube,sem sombra de dvida, o que significava Deus enfrentar a batalha por ns e estava
certa de que estaramos seguras. Na noite especificada pela Irmandade, ficamos acordadas at depois dameia-noite. Ouvimos alguns discos e cantamos louvores ao Senhor. Quando orelgio bateu a meia-noite em ponto, a msica que estvamos ouvindo era It IsFinished (Est terminado) cantada por Bill e Glria Gaither. Ento paramos elouvamos a Deus, porque estava realmente terminado. Ele cumprira a sua Palavra.Lutara a batalha por ns. No tnhamos um s arranho. Assim, fomos para acama, e dormimos em paz o resto da noite. No dia seguinte ao Black Sabbath, a batalha recomeou sria. Osdemnios em Elaine tentavam mat-la a qualquer custo, e, at aquele momento,ela persistia em negar que tivesse demnios, porm, quando a vi ser atirada aocho com dores no peito como se estivesse tendo um ataque cardaco, tive certezade que mentia. No sabendo o que fazer, clamei ao Senhor e Ele interviu fazendoa dor desaparecer.Elaine, s pode ter sido um demnio! Porque voc se recusa a admiti-lo?Sim Mann-Chan. Ele est tentando me provocar um ataque cardaco. Quem Mann-Chan?Mann-Chan o demnio que guia o meu esprito a anos. Ele recebeuordens de Sat para matar-me.Sabia muito pouco sobre como enfrentar os demnios. Provavelmente, elesdeveriam ser enfrentados da mesma maneira que Deus me ensinara a resistir aSatans. Isto , em voz alta e no nome de Jesus. Voltei-me para Elaine e disse-lheque ela deveria resistir a Mann-Chan e orden-lo a sair no nome de Jesus. Mas,ela achou o conselho constrangedor e recusava-se a faz-lo. Nos dois dias que seseguiram, vez aps vez, ele a atirava ao cho tentando mat-la, e como elateimava em no repreend-lo, era eu que o ordenava a parar e ele obedecia.Sabia que Elaine deveria aprender a lutar e que o Senhor no me permitiriafazlo por ela indefinidamente. A teimosia que a tinha capacitado parasobreviver todos aqueles anos, estava agora, conduzindo-a na direo errada.Assim, j no terceiro dia em que MannChan continuava a atac-la, eu, em totaldesespero, finalmente levei-a at a porta, disse: Se voc no se humilhar, se noenfrentar Mann-Chan e orden-lo a sair, como o Senhor deseja, ele ir mat-la.Agora, v a algum canto onde ningum poder ouvi-la e no volte aqui at quetudo esteja terminado! Mas, se voc deixar que ele a mate, eu no vou permitir que isso acontea debaixo do meu teto! No instante em que ela saiu, fui envolvida pelo terror. Perguntava a mimmesma o que fizera, e se ele a matasse? De todo o corao no queria que issoacontecesse. Teria sido to rspida com ela? Pensando nisso, ajoelhei-me e oreiintensamente por ela. Passados dois minutos enquanto eu orava, Elaine, de modo
encabulado, entrou em casa. Fiquei totalmente aliviada quando vi que ela estavas e salva.Bem, o que aconteceu?Fiz exatamente o que voc me disse. Mandei-o sair, e ele se foi. Contudo,a batalha intensificou-se. Ri-Chan e os outros comearam a afligir Elaine, eusabia que se no fossem expulsos, iriam mat-la. Na verdade, eu nunca expeliraum demnio e no estava segura de faz-lo. Assim, numa quarta-feira pelamanh, chamei o pastor Pat e conteilhe a situao (eu no contara para o outro pastor da igreja, que estava freqentando perto do hospital, porque no estavacerta de que pudesse me ajudar. E, as atitudes tomadas por ele mais tarde, provariam que o discernimento dado pelo Senhor a mim, fora preciso) . Eu disseao pastor Pat que se Elaine no fosse liberta naquele dia, ela poderia ser morta.Ento ele pediume que a levasse reunio de orao noite e, posteriormente,ele lidaria com os demnios da maneira que o Senhor orientasse.A batalha para levar Elaine igreja foi tremenda porque eles tentavam delodo jeito impedir-me de faz-lo. Praticamente, eu a carreguei para dentro docarro e atei-lhe o cinto de segurana. Ningum ser capaz de saber, exceto oSenhor, o que
eu sentia ao v-la sofrer tanto. Os demnios dentro delamachucavam-na tentando mat-la antes que pudessem ser expulsos.Profundamente, admirava a coragem e a determinao dela para ser liberta. Nemuma s vez ela reclamou da agonia que estava enfrentando.Aps a reunio de orao, o pastor Pat pediu-nos que o acompanhasse,listavam conosco, dois ancios, e eu no estava certa de que eles j tivessem participado de reunies de libertao antes, mas mesmo assim, o pastor Pat j participara. Ele deu abertura com orao, pedindo ao Senhor que nada pudesseentrar e que ns no pudssemos sair at que o trabalho que estvamos para fazer tivesse terminado. Elaine e eu olhamos uma para outra. Sabia que ela estava pensando o mesmo que eu: Nossa! E agora? Terminada a orao, ele pediu Elaine que confirmasse a entregara de suavida a Jesus para que Ele fosse o seu Salvador, Senhor e Mestre, e que, tambm,ela rejeitara a Satans e tudo o que se dizia respeito a ele e, no mais, desejava queos demnios sassem. Assim, ela o fez. Da em diante a batalha estava declarada.Eles comearam e emergir e a falar atravs dela. Sinceramente, eu nunca vira algosemelhante. Tudo nela transformou: os olhos, a voz e o rosto. Nunca esquecereiquando o primeiro manifestou-se. Atravs de uma voz mscula e gutural ele disse:Sou Yaagogg, o demnio da morte. Vocs so tolos. No podem vencer. Mataremos esta traidora idiota. Ela pertence a Satans e ele no permitir que elaviva.Pastor Pat nem sequer piscou.
Seu mentiroso! Esprito tolo! Elaine agora propriedade santa, ela pertence ao Senhor e voc sabe disso. Ordeno-lhe que saia dela no nome deJesus!A batalha desenrolou-se por oito horas. Inmeros e inmeros demniosaps manifestarem-se eram obrigados a se identificarem e depois expelidos. Foiuma experincia maravilhosa. O Esprito Santo estava no controle, e de maneirasuave Ele nos coordenava, usando um aps o outro. Sentamos a presena doSenhor por toda a sala. Expulsvamos os demnios de Elaine, lamos asEscrituras em voz alta, cantvamos e louvvamos ao Senhor Jesus pela totalvitria sobreSatans. Particularmente, eles perdiam as foras atormentados pelos nossoslouvores e saam rapidamente. A maioria, depois de uma violenta crise de tosse.Que alegria e regozijo sentimos quando tudo terminou. Chorvamos,aplaudamos e louvvamos ao Senhor em completa e maravilhosa unidade.Exaustas, mas jubilantes, eu e Elaine adoramos ao Senhor durante todo o trajeto para casa. As semanas posteriores libertao dela seriam intensas devido asdecises que afetariam o resto de nossas vidas. Na primeira semana, o Senhor me perguntou se estaria disposta a comprometer minha vida a Ele de um modo novoque Ele j escolhera, para diretamente lutar contra Sat e ficasse na brecha.Assim, muitas almas poderiam ser salvas, especialmente entre os membros daIrmandade. Mas que deveria esperar sofrimento e perseguio. No mais,acrescentou que os meus planos de carreira seriam alterados. Mostroume que euenfrentaria solido e rejeio e, eventualmente, teria de ausentar-me do exerccioda medicina, e, que perderia a famlia. Porm, em meio a tantas coisas Ele estariasempre comigo.Era uma deciso serissima, amava o campo da oncologia. No ms
anterior havia sido aceita em um Programa da Associao de uma das mais prestigiadasinstituies nos E.U.A. para habilitar-me em oncologia. Essa uma rea damedicina especializada no tratamento do cncer e era considerada uma grandehonra ser aceita para o programa. Eu queria muito especializar-me na rea. OSenhor disse-me que Ele no d a seus filhos uma opo inferior outra, e que seeu no comprometesse a minha vida na luta contra Satans, Ele iria abenoar-megrandemente de qualquer jeito.Que deciso difcil! Ele queria que eu continuasse na medicina interna eque abrisse uma clnica particular para que eu tivesse uma clientela numerosa.Isso se fazia necessrio, para que Ele pudesse trazer as pessoas para que euministrasse sobre elas e, de modo especial, os membros da seita. Pensando sobreisso, constatei que amava muito ao Senhor para recusar-me a fazer o que Ele jescolhera. Comentei com alguns dos meus colegas cristos, no hospital, querecusaria ingressar-me no treinamento do programa da associao. Todos
povo, Ele iria me dar foras para continuar. Aqueles versculos foram um grandeconforto para mim, especialmente porque as pessoas me diziam que eu pareciacansada e que a minha responsabilidade diante de Deus era dormir adequadamente todas as noites e que Ele no me exigiria nada o contrrio almdisso.A batalha se comps, simultaneamente, de trs inimigos: os demnios, osespritos humanos de membros da seita e as pessoas na Irmandade. Todos eramenviados para tentar matar-nos.A batalha comeou aps a primeira libertao de Elaine. Eu havia meaconselhado com o pastor Pat, na tarde em que descrevi no captulo anterior, e eleaconselhara-me a no tentar lidar com os demnios estando sozinha. Temia queeles fossem fortes demais para mim. O pior que Elaine tivera dores no peitonaquele dia e no me dissera. Naquela noite, depois que o pastor saiu, ela sentiu novamente doresfortssimas no peito. No esqueo como estvamos desencorajadas quandoassentamos no sof na sala de estar. Volteime para Elaine e disse: Elaine aquelador s pode ter sido causada por um demnio. Eles devem estar de volta. Por quevoc no falou sobre isso quando o pastor Pat estava aqui?O que eu no pensara era que os demnios fecharam-lhe a boca impedindoque ela falasse qualquer coisa enquanto o pastor estava conosco. Ns duas,assentamos em silncio por alguns minutos e depois, ouvi a voz dela:Bem, eu no serei derrotada pela segunda vez!Mas Elaine quando que voc foi derrotada pela primeira vez? No houve resposta. Ento, aproximei-me para tocar-lhe o brao a fim deconseguir-lhe ateno, porm, ela saltou sobre mim, com o rosto contorcido,rosnando, tentou agarrar-me pela garganta. No mesmo instante, conscientizei-mede que no falava com ela mas com um demnio. Escapei do alcance dela ecoloquei a mo na minha frente exclamando:Demnio, coloco entre voc e eu um escudo de f para que no possa metocar. Fao isso em nome de Jesus! Uma voz pesada e gutural disse. O meunome Legio. Eu vou mat-la! Agora, s ficou voc, e h quase cinco horas, o prprio pastor disse que no era para voc tentar lidar conosco sozinha, porqueno forte o suficiente. No entanto, agora que ele no est aqui, eu vou matla,voc j se intrometeu demais com a noiva de Sat. No me recordo de ter ficado to assustada em toda a minha vida. Senti-meesmagada pela presena do mal naquela sala.
Lembrei-me de que ele escutara palavra por palavra da minha conversa com o pastor Pat. Sabia do meudesencorajamento e depresso. Instintivamente, procurei no demonstrar-lhe o
medo que se passava dentro de mim. Para comear, o corpo de Elaine era maisforte do que o meu e no havia dvida, que estando sob o controle demonaco, elase tornaria ainda mais forte. Assim, engoli seco e respondi da forma que pensavaser em voz de comando.Ah no demnio! Isso no! Elaine no mais noiva de Sat. Voc que o intruso. Pode parecer que estou sozinha, mas Jesus est comigo e o poder dEle, e no o meu, que ir derrot-lo. No preciso ser mais forte do que voc porque Jesus j o .Voc no sabe do que est falando. Vou ter prazer em v-la debater-sequando eu a estrangular at a morte. Apenas veja!Acabando de falar, aproximou-se, mas, novamente, eu reivindiquei oescudo da f em Jesus, e para a minha maior alegria ele foi obrigado a recuar.Havia uma barreira invisvel entre ns e ele no conseguiu tocar em mim nasvezes em que tentou, e medida em que eu louvava ao Senhor pela fidelidadedEle em me proteger, o demnio ficava cada vez mais furioso.Foram quarenta e cinco minutos de batalha. Eu orava, cantava hinos, lia erecitava as Escrituras, e, sempre, ordenava-lhe para sair. Ele tentou diversas vezesusar o corpo dela para ferir-me fisicamente. No entanto, quando eu reivindicava oescudo protetor, ele recuava.O Esprito Santo fazia-me relembrar um versculo aps outro. Citei,repetidamente, Lucas 10.19, J 30.2-8 e Colossenses 2.15 e, com isso, ele ficavamais atormentado. Li sobre a queda da Babilnia no captulo 18 de Apocalipse edisse-lhe que, da mesma forma, ele tambm iria ruir naquela hora. Ele gritava, meamaldioava, me ameaava e, por fim, comeou a me persuadir para que odeixasse em paz. Mesmo assim, eu no desisti. Finalmente, com um grito de raivaele saiu dela num momento de uma violenta crise de tosse.Eu fiquei to aliviada que derramei-me em lgrimas. Pobre Elaine! Elaficara inconsciente o tempo todo. Ela no conseguia entender porque eu choravatanto. Eu tremia da cabea aos ps. Estivera to apavorada! medida em quecontava a ela o que se passara tive a conscincia de que Jesus tinha sido fiel edera-me seu poder e autoridade sobre a situao. Assustada como eu havia ficado,Ele permanecera firme e preservara-me das garras do meu inimigo. Elainemelhorou muito depois da sada do Legio e fomos dormir a nossa ltima noite desono nas oito semanas que comeavam.A batalha continuou implacvel, nas noites e dias em que os demnios,atravs de Elaine, tentavam nos matar, quando no era contra ela, era contra mim.O hospital, afortunadamente, ficava a dois minutos de carro da minha casa. Vriasforam as vezes, em que o Senhor instrua-me para ir em casa urgente, porqueElaine estava com problemas, e sempre que chegava, a encontrava inconsciente,
quase sempre com um cinto atado ao pescoo, roxa, pela falta de oxignio. Odemnio controlava-lhe as mos para que ela apertasse o cinto a ponto de noconseguir respirar. Em
outras vezes, ela estava sangrando com a faca ainda nasmos. Encontrei-a vrias vezes com dificuldades para respirar porque tentavaestrangular a si mesma com as prprias mos, sob o controle do demnio quequeria esmagar-lhe a laringe. Diante desses fatos, sabia que era proviso doSenhor, estar em um sistema de rotatividade que me permitia sair e voltar livremente para o hospital. No dia seguinte, depois do meu primeiro encontro com o Legion(Legio) o Senhor fez-me lembrar de II Timteo 1.14 que diz assim: Guarda o bom depsito, mediante o Esprito Santo quehabita em ns. Ele mostrou-me que Elaine era o bom depsito dado a mim e que eudeveria guard-la diligentemente com a minha prpria vida.Tornei-me cada vez mais preocupada, medida em que a batalha avanava,com o fato que os demnios, j expulsos, voltavam rapidamente para ela. Orando,especificamente pela situao, o Senhor trouxe minha mente uma passagem deum livro que eu lera h alguns meses atrs. Ele se chama The Conquest of Canaan (A Conquista de Cana) de Jessie Penn-Lewis. Ela escreve: Glatas 5.24 uma passagem que se enquadra Justamente aqui: E os que so de Cristo crucificaram acarne com suas paixes e luxurias. Esta judicialmenteaposio dos filhos de Deus, mas deve ser, tambmvivida. Porque nesta batalha espiritual, a menos que afaca seja aplicada ao que as escrituras chamam decarne, essa ser terreno para Sat atacar-nos eenfraquecer-nos no conflito. A carne deve estar sob afaca da cruz, porque se houver algum delito ou algoduvidoso em sua vida e voc se aventurar a enfrentar oadversrio, ele se voltar contra voc e far presso narea no crucificada em voc, pressionando-o com seuterrvel poder. Voc precisa manter a carne, firmemente, persistentemente e totalmente sob a cruz. Assim, comoseus delitos, vontades e orgulho. Enquanto orava e refletia sobre esta passagem e como ela poderia aplicar-se situao de Elaine com os demnios, o Senhor, como se fosse num flash,colocou, um quadro em minha mente e o Esprito Santo confirmou ser uma viso.
ordem estpida por que no sou um demnio. E ainda vou ensinar a vocs duasuma lio.Lutamos um bom tempo e eu recebi cortes graves pelo corpo. O sangue seespalhava por toda a cozinha enquanto eu lutava pela faca e pelas nossas vidas.No me importo quem voc seja. Vou derrot-la no nome e no poder deJesus. Ao mesmo tempo que eu tentava tirar-lhe a faca usei toda a minha fora para fazer com que ela assentasse em uma cadeira.Agora, no nome de Jesus, eu ordeno a voc que me diga quem e o quvoc .Eu sou Sally.Fiquei surpresa. Saiba que Sally tinha sido uma amiga de Elaine, e quetambm fora treinada pela prpria Elaine. Ela se tornara a sucessora de Elainecomo sacerdotisa superior. Era mais arrogante do que qualquer um dos demniosque eu j enfrentara. Podia sentir o dio que ela transmitia.Bem, Sally, seja voc um humano ou
demnio ter que ajoelhar-se paraJesus. No h escolha. A palavra de Deus diz em Filipenses 2.6-11 que: Pois ele, subsistindo em forma de Deus no julgou comousurpao o ser igual a Deus; antes a si mesmo seesvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se emsemelhana de homens; e, reconhecido em figurahumana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obedienteat morte, e morte de cruz. Pelo que tambm Deus oexaltou sobremaneira e lhe deu o nome que est acimade todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todoo joelho, nos cus, na terra e debaixo da terra, e todalngua confesse que Jesus Cristo Senhor, para glria deDeus Pai. Acabando de citar esses versos maravilhosos pude sentir que o Senhor fortalecia o meu corpo.Pois , Sally, voc no tem escolha. No faz diferena se demnio ouhumano, ter que se ajoelhar do mesmo modo diante de Jesus.Ela comeou a rir e a zombar dizendo: Voc pensa que o seu Jesus to poderoso? Isso tudo no passa de mentiras. Eu nunca irei me ajoelhar diantedele!A minha fria era to grande que sem pensar eu a agarrei pelos ombros eliteralmente a levantei da cadeira. Puxei-a para o cho fazendo com que ela se
ajoelhasse e com as mos nas costas eu a fiz ficar de nariz no cho.Agora, que que voc disse? Disse que nunca iria se ajoelhar diante deJesus? Pois , exatamente o que est acontecendo agora. Jesus est aqui com todaa autoridade. No posso dizer quem estava mais surpresa, se eu ou Sally. Elaine no dotipo fsico raqutico e eu j estava extremamente cansada pela luta que enfrentarah poucos minutos. Deixei que Sally usasse o corpo de Elaine, enquanto ela ficoude nariz no cho e eu a mantive de joelhos.Sally, voc precisa ver , Satans mente para voc como ele mentiu paraElaine. Jesus o vencedor e ele o perdedor. Ele apenas quer destru-la. Se ele to poderoso como diz porque que voc est no cho ao invs de ser eu? Sally, asua nica esperana comprometer-se com Jesus!No estou escutando mais as suas palavras, mas voltarei e vocs duas irose arrepender! Instantaneamente ela se foi e o corpo de Elaine inconscientevergou-se. Depois, ela voltou a si e olhou para mim.Hei! O que est acontecendo? Porque que eu estou no cho? Esta maisuma lio de humildade?Sorri um pouco e retirei a poeira da ponta do nariz de Elaine.Lamento, mas por um momento eu esqueci que era o seu corpo. Fui tom com a Sally!Quem?Sally. Ela insultou a Jesus e disse que nunca iria se ajoelhar diante dele.E... bem, eu a obriguei.Ah! Entendo. Mas, o que ela estava tentando fazer?Matar-nos com uma faca enorme.Ah! Garota! Que bom que ela no conseguiu.Depois que Elaine ajudou-me a cuidar da cozinha e dos meus ferimentos eulhe perguntei:Voc costumava fazer coisas como aquelas? Digo entrar no corpo dealgum, mover e falar atravs da pessoa?Claro! Isso era fcil.Voc estava consciente do que fazia e dizia?Sim!Mas, como que voc fazia? Penso que esta seja uma outra porta. De
outra maneira, como ela poderia ter entrado?Para ser sincera, eu no sei
como . Eu apenas fazia. Foi uma das primeirascoisas que aprendi. medida em que ganhava poder, podia levar o meu corpo e ir a qualquer lugar que quisesse e fazer o que pensasse. Ficava consciente do queacontecia e o que estava fazendo, tambm, com o meu corpo fsico.De repente algo estalou. O Esprito Santo me fez lembrar de um livro queeu lera h mais de um ano. Excitada, corri para a estante e peguei-o. Disse aElaine que provavelmente ele continha a resposta para o nosso dilema. Ele falavasobre o poder da alma que , na verdade, o poder no corpo espiritual humanoquando sob o controle da alma. So dois os livros que tratam desse assunto: TheLatent Power Of The Soul (O Poder Latente da Alma) de Watchman Nee, eSoul and Spirit (A Alma e o Esprito) de Jessie Penn-Lewis. Nos dois dias quese seguiram, Elaine e eu lemos juntas em voz alta todo o livro Latent Power of The Soul.Comeamos a entender, exatamente, o estranho poder que ela, ajudada pelos demnios, usara durante tantos anos. Sat nunca diz aos seus o que queesto usando. Ele s ensina como us-los. (O tpico que fala do controle doesprito do homem pela alma ser estudado detalhadamente no captulo 14). Ofato que Elaine controlava conscientemente seu corpo espiritual. medida em que aprendamos sobre espritos humanos, comeamos aidentificar muitos dos bruxos e bruxas da redondeza que vinham em seus corposespirituais para tentar matar-nos. A nossa maior dificuldade foi enfrentar um bruxo que tinha por nome-cdigo, David. Este era um sacerdote superior de umaAssemblia enorme e poderosa na nossa cidade. Ele era mdico no hospital ondeeu estava treinando e disse-me que tinha jurado me matar a qualquer custo. Eramais difcil enfrentar os espritos humanos do que os demnios. Porque eles notinham qualquer respeito por Deus. Eu sempre recordava-me de Tiago 2.19 Atos demnios crem e tremem, e de Judas 8-11,13: Ora, estes, da mesma sorte, quais sonhadoresalucinados, no s contaminam a carne, como rejeitam ogoverno e difamam autoridades superiores. Contudo oarcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, edisputava a respeito do corpo de Moiss, no se atreveu a proferir juzo infamatrio contra ele; pelo contrrio, disse:O Senhor te repreenda! Estes, porm, quanto a tudo oque no entendem, difamam; e, quanto a tudo o quecompreendem por instinto natural, como brutos semrazo, at nessas cousas se corrompem. Ai deles!...ondas bravias do mar, que espumam as suas prpriassujidades; estrelas errantes, para as quais tem sido
o subconsciente, e um terceiro nvel mais profundo. (Todos, naturalmente, estona mente). E o terceiro nvel o inconsciente que os demnios usam tanto. Foi,necessrio, que Elaine entregasse ao Senhor os trs nveis que eram controlados pela alma. Acabando de faz-lo, ela estava selada pelo Senhor. A partir daqueledia, nada, nem mais ningum foi capaz de usar-lhe o corpo espiritual. No decorrer da batalha, passei a conhecer mais e mais o mundo espiritual,assim, como os anjos de Deus. Numa determinada noite, depois da luta comYahshun, fiquei exausta, doente e bem mais fraca do que de costume. Osdemnios sabiam
disso e tornavam-se mais agressivos nos ataques fsicos. Assimque um deles manifestou-se e agarrando-me pela garganta bradava ser mais forteque os outros, o Esprito Santo ordenoume:No o resista. Eu cuidarei dele.Obedeci imediatamente, acreditando de todo o corao que ouvira,corretamente, a voz do Senhor, enquanto o demnio, controlando o corpo dela,apertava mais e mais minha garganta. Repentinamente, os dedos, um a um, iamsendo retirados do meu pescoo. Tambm observei, que as mos se abaixaram para longe de mim. Depois, vi quando cruzou os braos sobre o prprio corpo,como que prendendo a si mesmo. O demnio estava completamente rendido. No pude ver quem prendia as mos dela, mas era bvio que o demnio havia sido preso por algum, porque praguejava o tempo todo. Tendo os braos, totalmenteseguros, e a despeito de todos os protestos, ele virou-se para mim e rosnou:Tire esses anjos de cima de mim, eles esto me machucando!Com grande alegria, louvei ao Senhor pelo socorro e disse ao demnio:Oh! No. Eles no esto sob o meu comando. Apenas o Senhor quem dordens a eles. Se quer que eles o libertem, deve pedir a Jesus, no a mim.Assim, ele se foi mais uma vez. Nos outros dias que se seguiram, recebimais e mais ajuda dos anjos. Em algumas ocasies, os demnios dirigiram-se aeles chamando-os pelo nome. J em outras, eu os ouvia praguejar e responder as perguntas que, tendo sido feitas pelos anjos, no ouvia com os ouvidos fsicos.Mais de uma vez, os anjos iriam parar em pleno ar as mos de um determinadodemnio, antes que o mesmo pudesse me atacar. Recebi grande conforto eencorajamento ao constatar que os anjos estavam l.Depois de quase da metade das oito semanas de batalha, Deus deu-nos umanova direo. Eram quase trs horas da manh e eu estava exausta porque lutara,desde a chegada do trabalho, com os demnios em Elaine e, ela tambm cansada, j tinha ido dormir. Estava assentada sobre o div, com os joelhos dobrados emcima dele, o queixo sobre os joelhos e os braos ao redor deles, ponderava osacontecimentos da batalha naquela noite. medida em que eu me sentia mais
fraca era mais difcil lidar com eles porque pareciam muito mais fortes. Eu me preocupava com isso e na semana passada pedira ao Senhor para revelar-me comoeu poderia ficar mais forte contra eles.Subitamente, embora no fosse feito qualquer rudo, senti uma presena perto de mim no div. Saltei e olhei para cima. Ao meu lado estava assentado omais alto e poderoso jovem que eu j vira. Reconheci imediatamente que no eraum humano.O cabelo era louro e brilhante. Os olhos profundamente azuis e o sorrisomais lindo que eu j vira. Parecia que ele acabara de se barbear e nas bochechassurgiram profundos sulcos quando ele sorriu. Estava vestido de um branco brilhante com um cinto dourado. Tinha a seu lado uma espada enorme. A suaroupa, tipo uma tnica, fora bordada, sem sombra de dvida, com ouro puro.Usava tambm, calas brancas bem folgadas e sandlias douradas. A pele estavalindamente bronzeada. A luz irradiava dele com um poder que eu nuncaexperimentara. Imediatamente ele disse:Mulher, trago uma mensagem para voc do Pai.Antes que pudesse dizer mais coisas eu o interrompi. Penso que fui umtanto indelicada. Pare! Quem voc?Sou o seu anjo guardio.Fiquei impressionada, no apenas pelo tamanho dele como pela pureza quevia em seus olhos. Entretanto o versculo 14 de II Corntios captulo 11 ecoou emminha mente:
E no de admirar; porque o prprio Satans setransforma em anjo de luz. Lembrei-me, tambm, de I Joo 4.1-3: Amados, no deis crdito a qualquer esprito: antes, provai os espritos se procedem de Deus, porque muitosfalsos profetas tm sado pelo mundo afora. Nistoreconheceis o Esprito de Deus: todo esprito queconfessa que Jesus Cristo veio em carne de Deus; etodo esprito que no confessa a Jesus no procede deDeus;... Tendo em mente esses versculos, respondi:
Sim, bem, j vieram demnios tentando dizer que eram meus guardies. Quem o seu mestre? A quem voc serve? Sirvo ao Senhor dos Exrcitos. No o bastante. Satans chama a si mesmo desta forma.Ele sorriu novamente e disse: Sirvo ao Senhor dos senhores, Rei dos reis,Jesus Cristo que nasceu de uma virgem, veio terra em carne, morreu na cruz eressuscitou trs dias depois. Esse mesmo Jesus Deus e agora est assentado nocu direita do Pai. Ele o meu Senhor e Mestre.Fiquei aliviada porque ele passara no teste que o Senhor nos d em I Joo4. Estava convicta de que nenhum demnio faria tal declarao porque Satans poderia rasg-lo se o fizesse.Ok! Tudo bem, lamento mas eu tinha que ter certeza de quem voc .Fiquei temerosa de que fosse um demnio manifestado como um anjo tentandome enganar.Ele consentiu com a cabea e depois disse: O Pai enviou-me a dizer-lheque seja corajosa. No tenha medo porque estamos protegendo voc a cada passoque der. Daqui em diante a batalha ficar mais intensa e Ele diz que voc deveassegurar-se de sempre colocar a armadura de Deus.Voc quer dizer a armadura de Deus que est em Efsios captulo 6?Sim a isso mesmo que eu estou falando.Efsios 6:10-18 diz: Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na forado seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta no contra o sangue e a carne, e,sim, contra os principados e potestades, contra osdominadores deste mundo tenebroso, contra as forasespirituais do mal, nas regies celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no diamau, e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabalveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com averdade, e vestindo-vos da couraa da justia. Calai os ps com a preparao do evangelho da paz; embraandosempre o escudo da f, com o qual podereis apagar todosos dardos inflamados do maligno. Tomai tambm ocapacete da salvao e a espada do Esprito, que a palavra de Deus; com toda orao e splica, orando em
amarramos no nome de Jesus! Duvido que Judy e eu fssemos fortes o bastante para segurla, se o Senhor no tivesse enviado aqueles dois homens para nosajudar. Conseguimos lev-la para o gabinete pastoral, e assim que entramos, oscinco, a porta foi fechada e comeou uma batalha que duraria pelas prximas dezhoras. Os demnios pareciam animais selvagens enjaulados e lutavamdesesperadamente porque sabiam que a hora final chegara, mas no tiveram amnima chance porque o poder e a presena de Deus tomara por completo e deuma forma marcante aquele lugar. Este dia estar sempre em minha mente, comouma das mais lindas experincias porque passei. O Senhor estava no controletotal, e usava-nos um aps o outro. No framos capazes de libertar Elaine,totalmente antes, porque no sabamos que portas deveriam estar fechadas. Naquela noite, o Senhor mostrou-nos uma a uma.Estando possessa do jeito que estava, os demnios em Elaine deveriam ser descobertos e expelidos. A seguir, fao uma lista das portas que devem ser fechadas, respectivamente. O Senhor revelounos que em muitos casos, maisfcil e mais eficiente libertar uma pessoa pelas reas do que especificar osdemnios. Dessa maneira, aquele que ministra a libertao, controla os demnios,ao invs de esperar qual deles ir se manifestar. O lder ou o cabea, sobre area em questo, expelido ao mesmo tempo, juntamente com seus subordinados.Inmeros so os demnios, que se tentarmos expeli-los um a um, isso levarmuito tempo e os envolvidos poderiam tornar-se extremamente cansados edesencorajados. A propsito, o demnio Legion (Legio) deve ter mais dequatro mil subordinados que o acompanham. O Senhor Jesus deu-nos o exemplo,ao expuls-los, todos, de uma s vez, no captulo 8 de Lucas. 1) Na maioria das pessoas que se envolveram profundamente no satanismo,existe uma porta para o prprio Satans. Esta porta que muito ntima, aberta por um demnio poderoso que refere a si mesmo como sendo o filho de Sat.(Observao: este ttulo poder mudar de acordo com a rea geogrfica e osnomes especficos desses demnios tambm mudam. Eles so numerosos paracolocarmos seus nomes em uma lista. Especificar o demnio pela funo que omesmo exerce, ser suficiente para exercer autoridade sobre ele). por esta portaque o prprio Satans entra em uma pessoa, fala e age atravs dela. 2) A rea seguinte a do esprito humano. Existe um demnio poderoso,freqentemente chamado de Guiding spirit (Guia). Ele controla todo o espritoda pessoa. Dependendo da rea ele pode receber diferentes ttulos. No caso de Elaine o guia era Mann-Chan. Assim, so trs as reas noesprito que so controladas, cada uma por um demnio lder, tendo muitos outrossob o seu comando. So elas: Conscincia - A capacidade de discernir o que certo ou errado.
Intuio
- A capacidade para discernir o Senhor e sentir a Sua presena. Adorao - atravs dela que adoramos ao Senhor em esprito como est emJoo 4.23 Mas vem a hora, ej chegou, quando os verdadeiros adoradoresadoraro o Pai em esprito e em verdade. 3) A alma possui muitas reas. O demnio lder atua sobre a alma como umtodo, denomina-se a si mesmo como sendo demnio do poder. Discutiremos arespeito deles no captulo 14 no tpico da alma. So seis as reas na alma, e astrs primeiras dizem respeito ao controle do esprito. ConscienteSubconscienteinconsciente E, as outras trs so: VontadeMenteEmoes A, novamente, sobre cada uma, atua um demnio com seus subordina 4) Por ltimo, temos o corpo fsico. O demnio que atua sobre ele, ,normalmente, um demnio da morte. Podemos citar Yaagog. Eles so poderosos, capazes de levar a pessoa morte, em um curto espao de tempo, seno forem impedidos pelo Senhor. As reas no corpo so: O crebro - Principal rgo com o restante do corpo. A sexual - O demnio lder que atua nessa rea abre a porta que d a Sat odireito legal de manter relaes sexuais com a pessoa da mesma forma que outrosdemnios tambm.So muitas as passagens que citam e confirmam as reas mencionadas. Sque o tempo e o espao no me permite citar todas elas. A mais importante parans : O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vossoesprito, alma e corpo, sejam conservados ntegros eirrepreensveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. (I Tessalonicenses 5.23).
Se voc desejar saber mais sobre essas reas, recomendo que leia o livroThe Spiritual Man (O Homem Espiritual) de Watchmann Nee. Ele dexcelentes explicaes acompanhadas de citaes bblicas.O pastor assistente, nunca experimentara uma sesso de libertao, e nosabia nada a respeito at, pelo menos, uma hora ou mais antes de tudo comear.Foi at engraado, quando paramos para um pequeno intervalo, e ele fez oseguinte comentrio:Vocs sabiam que tudo isso, de alguma maneira serviu para esclarecer alguns
fatos? Com estas palavras, ele comeou a descrever a experincia quetivera na noite passada. Era tarde da noite, quando, assentado em meu gabinete pastoral, lia. Repentinamente o Esprito Santo puxou-me o livro das mos eatirou-o pelo ar. Aps faz-lo disse-me para pegar uma garrafa de leo e ir para ogabinete do pastor Pat. Naquele instante, eu era a nica pessoa na igreja. Ento, oEsprito Santo instruiu-me a fechar e trancar as portas, queria que eu as ungisse,assim como marcos, vergaduras, e da mesma maneira, as janelas em nome do Pai,do Filho e do Esprito Santo, pedindo ao Senhor para selar aquela sala. Eu o fiz,mesmo no entendendo o porqu. Assim, a sala ficou fechada e selada atentrarmos essa manh.Todos ns louvamos ao Senhor pela proviso. A uno do lugar era para proteger-nos de quaisquer interferncias durante a libertao de Elaine. No mais, a batalha durou cerca de dez horas. Louvamos a regozijamosquando ela chegou ao fim. Novamente, o Senhor se mantivera fiel Sua Palavra,libertando os cativos. Daquele dia em diante, Elaine ficou livre dos demnios,nunca seremos capazes de louvar suficiente e agradecer ao Senhor pela suamaravilhosa libertao.
Jesus em nossas vidas propriedade legal de Satans.So muitas as referncias no Velho Testamento de pecados dos pais queso passados aos filhos. Podemos encontr-las em xodo 20.5, 34.7, em Nmeros14.18 e em Deuteronmio 5.9. Podemos ler em xodo 34.6-7 o seguinte: "E passando o Senhor por diante dele, clamou: Senhor,Senhor Deus compassivo, clemente e longnimo, egrande em misericrdia e fidelidade; que guarda amisericrdia em mil geraes, que perdoa a iniqidade, atransgresso e o pecado, ainda que no inocenta oculpado, e visita a iniqidade dos pais nos filhos, e nosfilhos dos filhos at a terceira e quarta gerao. Sempre que havia em Israel um reavivamento maior, o povo se reunia para jejuar, orar e confessar no s os prprios pecados como tambm os de seus pais.Veja o exemplo em Neemias 9-1-2: No dia vinte e quatro deste ms se ajuntaram os filhosde Israel com jejum e pano de saco, e traziam terrasobre si. Os da linhagem de Israel se apartaram de todosos estranhos, puseram-se em p, e fizeram confisso dosseus pecados e das iniqidades de seus pais. Outras citaes esto em II Crnicas 29-1-11 (durante o reinado do reiEzequias), II Crnicas 34.19-21, e tambm em muitos outros livros.Os pecados dos nossos antepassados afetam , diretamente, as nossas prprias vidas. Devemos fechar a porta dessa herana atravs de orao econfisso pelo sangue de Jesus. Habilidades especficas e demnios so passadosde gerao a gerao. Um exemplo comum que podemos citar o da Water -Witch
. Da mesma maneira, qualquer envolvimento no ocultismo prejudicial.Qualquer adorao a dolo , tambm, danosa porque , na verdade, adorao ademnios (I Corntios 10.14-21). Igualmente nocivos, so os juramentos feitos pelos pais ou ancestrais (dentro de religies pagas, maonaria, mrmons etc.) quese desencadeiam sobre a vida de seus descendentes.Atualmente em nosso pas, um dos maiores instrumentos de Satans so osrole playing fantasy games (jogos) que se tornaram bastante populares. Ele estusando esses jogos para criar um exrcito com os jovens mais inteligentes.Exrcito esse que, o antiCristo, ser capaz de interceptar e controlar quando bemquiser. Sem se dar conta do que est acontecendo, a pessoa pode ser controlada por demnios atravs do envolvimento nesses jogos. Em muitos estados, eles se
tornaram, para os mais inteligentes, parte do currculo escolar e quase todas asescolas formam clubes extra-curricular para que os alunos possam jogar. Naessncia, esses jogos so cursos relmpagos de feitiaria. Infelizmente, os participantes s constatam isso quando j muito tarde. Na maioria dos jogos, existe um lder que planeja o lineamento de cada jogo. A diverso consiste de uma aventura em que a batalha ser travada contravrios monstros e seres com certas habilidades e caractersticas. Assim,existem manuais com gravuras e muitos detalhes sobre as habilidades desses personagens. Os jogadores tero de visualizar a ao do jogo em suas mentes.Assim, iro se tornar mais avanados no jogo, medida em que visualizaremmelhor a ao e conseguirem antecipar os movimentos dos monstros e dosoutros jogadores.Primeiramente, o qu as pessoas no sabem que os monstros so narealidade, demnios. O que elas pensam que esto visualizando, na verdade,esto comeando a ver o mundo espiritual. Quanto melhor se tornarem navisualizao do jogo, mais infiltrados estaro no mundo espiritual. Aimaginao um passo importante para contactar esse outro lado. No posso dizer em que ponto os jogadores ficam infestados por demnios, contudo, trabalhei commuitos e no encontrei sequer um deles que no estivesse habitado por demniose no o soubesse. claro, que iro mentir a respeito, mas mesmo assim, uns poucos me disseram que conversavam com eles e para ganhar mais poderesconvidava o mais inteligente de todos os demnios para possu-los.Os manuais mais avanados, do detalhes de frmulas mgicas,encantamentos e escritos satnicos que so usados e ensinados pelas bruxas e bruxos da prpria Irmandade. Todos os que esto nos jogos, sentem uma estranhafascinao pelo poder que emana deles, e, poucos so os que descobrem aarmadilha em que esto sendo apanhados. Muitos so os jovens cristos ativos eentusiastas que perderam o interesse pelo Senhor como resultado doenvolvimento nesse tipo de jogo e, no deixando de mencionar os que nuncaconhecero a Jesus por causa da escravido satnica em que esto.As influncias do ocultismo, esto desenfreadas tanto nos brinquedos,como nos desenhos animados. Neste caso, Satans sabe que pode influenciar aimaginao das crianas para o mundo espiritual. Assim, elas aprenderorapidamente a ver e a se comunicar com os demnios. Os pais necessitam ser extremamente cuidadosos com os brinquedos e com os desenhos que seus filhosassistem.Explodiu na medicina, nos ltimos anos, o fenmeno do Biofeedback. Oseu crescimento tem sido estrondoso, e usado, principalmente, para controlar ador, a presso sangnea e o abuso do uso de drogas e lcool. A Irmandade j ousava h muitos e muitos anos antes do mesmo vir a ser do conhecimento pblico.
Os satanistas descobriram que o meio mais rpido de treinar as bruxas paraganhar controle consciente de seus corpos espirituais e assim contatarem o mundoespiritual. Na essncia, o biofeedback treina a pessoa para controlar as funesorgnicas e reas em que Deus no nos ordenou para controlar. Ele ensina ocontrole consciente do corpo espiritual. Este, por sua vez, controla e altera o queacontece ao corpo fsico. E, aqui que as pessoas no se conscientizam em questo sendo envolvidas. Os cristos nunca deveriam lidar com o biofeedback pois ele nada mais do que a yoga modernizada, a meditao satnica e a bruxaria.O rock outra rea, desapercebida, mas muito poderosa. a msica deSatans. Todo o movimento dela foi cuidadosamente planejado por ele e seusseguidores desde o comeo. O rock no apenas aconteceu, na realidade, foicuidadosamente planejado pelo prprio Sat.Como mencionei anteriormente, Elaine conheceu, pessoalmente, muitasestrelas do rock e todos haviam feito acordo com Sat em troca de fama edinheiro. Receberam tudo o que queriam, e at o que no esperavam: a destruiode suas almas e vidas, contudo, eles sabem exatamente o que esto fazendo.Ensinam, passo a passo, milhes de jovens leigos, a adorar e a servir Satans.Inmeras foram as cerimnias especiais que Elaine freqentou em vriosestdios de gravao, por todo os E.U.A., com o propsito especfico de colocar as bnos de Sat sobre os discos gravados. Tanto ela como os outros, faziamencantamentos para colocar demnios em todos os discos e fitas vendidos.Tambm, em muitas vezes, eles convocavam demnios especiais para falarem nasgravaes e nas mensagens que so disfaradas na rotao ao inverso. Do mesmomodo, os prprios satanistas so gravados, ao fundo, disfarados pelo barulho damsica. Assim, eles fazem magias e cantigas para invocar os demnios a cada vezque um dos discos, vdeos e fitas so tocados. Desse modo, os que escutam amsica so afligidos.E qual o propsito disso tudo? Voc pode at questionar. A resposta, nadamais , do que o controle da mente . Esse controle, no apenas d aos ouvintes,atravs da msica, o entendimento das mensagens satnicas como, tambm,impede que reconheam a necessidade de ter Jesus, assim como, a salvaooferecida por Ele ao morrer na cruz.Muitas das canes lricas, quando tocadas, na realidade esto invocando osdemnios. O propsito disso pode ser analisado por dois ngulos. Um, exercer ocontrole sobre o ouvinte e o outro propiciar para o mesmo atravs deencantamentos, a condio de enviar demnios sobre outra pessoa. Isso feito para se obter vingana atravs de doenas, acidentes, etc. e para ajudar ainfluenciar o outro prpria escravido do rock
Jesus para venc-la ao amanhecer. 14. O ESPRITO HUMANO, O ESTAR NA BRECHA14. O ESPRITO HUMANO, O ESTAR NA BRECHA E O MUNDO ESPIRITUALE O MUNDO ESPIRITUAL Rebecca:
O ESPRITO HUMANO Nos captulos anteriores foram feitas vrias citaes concernentes aoesprito humano. Este um conceito muito importante que todos os cristosdeveriam entender. este o poder que Elaine e muitos outros desenvolveram eusaram. Veja um dos versculos que fala sobre isso. O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vossoesprito, alma e corpo sejam conservados ntegros eirrepreensveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. (1 Tessalonicenses 5.23). Paulo ensina, nesse versculo, que somos constitudos de trs partes. Isto ,temos partes distintas: o corpo, a alma (o intelecto consciente, a vontade eemoes) e o esprito . Ele. plenamente, afirma que as trs devem estar limpas etotalmente comprometidas ao Senhor Jesus para que possam estar irrepreensveisat que ele volte. Gnesis 2.7 diz: Ento formou o Senhor Deus o homem do p da terra, elhe soprou nas narinas o flego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. E assim foi, Ado vivo, teve conscincia de si mesmo. Na essncia, somosnossa alma que manifesta em nossa mente a nossa vontade e nossas emoes. ...Se h corpo natural, h tambm corpo espiritual. (I Corntios 15.44). Este um versculo que passa desapercebido. A verdade que o nossoesprito possui um molde ou forma. Isto , um corpo que corresponde ao nossocorpo fsico. Pouqussimos so os que tm conscincia disso, a no ser os
satanistas ou os envolvidos em projeo astral. Veja a figura A. Conheo um homem em Cristo que, h catorze anos foi arrebatado at ao terceiro cu, se no corpo ou fora docorpo, no sei, Deus o sabe. E sei que o tal homem, seno corpo ou fora do corpo, no sei, Deus o sabe, foi arrebatado ao paraso e ouviu palavras inefveis, as quaisno lcito ao homem referir. (II Corntios 12.2-4).Depois destas cousas olhei, e eis no somente uma porta aberta no cu, como tambm a primeira voz queouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depoisdestas cousas. Imediatamente eu me achei em esprito, eeis armado no cu um trono, e no trono algum sentado. (Apocalipse 4.1-2). Estes versculos, como tantos outros, mostram experincias que foram percebidas pelo esprito da pessoa, e que o corpo espiritual estava separado docorpo fsico. Note que, quando Joo afirma que estava em esprito, ele usa um eminsculo fazendo entender que estava em prprio esprito. O mesmo noacontece quando se fala de Esprito Santo. Usa-se o E maisculo como pode-severificar em Apocalipse 1.10
Achei-me em Esprito, no dia do Senhor, e ouvi por detrs de mim, grande voz como de trombeta. (Apocalipse 1.10). 2 Porque a palavra de Deus viva e eficaz, e maiscortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra at ao ponto de dividir alma e esprito,... (Hebreus 4.12). Voc j se perguntou porque necessrio a diviso entre a nossa alma e oesprito? De acordo com Hebreus 4.12 pode ser feita uma separao da alma eesprito
O primeiro homem, Ado, antes de queda, podia se relacionar e ver omundo espiritual do mesmo modo que o fsico. Como? Pelo uso do corpoespiritual. Podemos verificar isso, pela facilidade com que ele podia andar econversar com Deus no jardim do den. Ele tinha a conscincia, tanto de seucorpo espiritual como do seu corpo fsico. A sua alma (o intelecto consciente e avontade) controlavam ambos os corpos fsico e espiritual. Entretanto, com aqueda, veio a morte espiritual. Isto , Ado e seus descendentes, no mais tiveramconscincia de seus corpos espirituais e, assim, no puderam mais se comunicar com o Senhor. (Veja a figura B e C). No novo nascimento (quando aceitamos a Jesus como o nosso Senhor eSalvador), o nosso corpo espiritual renasce ou rejuvenescido. Assim, podemoster comunho e adorar a Deus como Ado fazia antes da queda. O fato, que atravs do nosso esprito humano, que comunicamos com Deus (com a ajuda doEsprito Santo), e isto claramente demonstrado no versculo abaixo: Mas vem a hora, e j chegou, quando os verdadeirosadoradores adoraro o Pai em esprito e emverdade;porque so estes que o Pai procura para seusadoradores. Deus Esprito; e importa que os seusadoradores o adorem em esprito e em verdade. (Joo4.23-24). Note, que nesses dois versos quando se refere a Deus como Esprito, a palavra tem sua inicial E, maiscula. 3 Mas o esprito humano, pelo contrrio, citado com inicial minscula. Assim, apenas um esprito pode relacionar (comunicar com) com o mundo espiritual e, neste caso, adorar a Deus, o Pai, que um Esprito (veja a figura D).A Bblia, tambm descreve os anjos, como sendo espritos no Salmo 104.4: Fazes (referindo-se Deus) a teus anjos espritos;
(Este mesmo verso citado por Paulo em Hebreus 1.7).Um outro versculo a fala de Paulo em Hebreus 1.13-14: Ora, a qual dos anjos jamais disse: Assenta-te minhadireita, at que eu ponha os teus inimigos por estrado deteus ps? No so todos eles espritos ministradores,enviados para servio, a favor dos que ho de herdar asalvao?
Satans e seus demnios so tambm espritos e, antes de se rebelarem, eleseram anjos no servio de Deus. Jesus se refere a eles como anjos e espritos: Ento, o Rei dir tambm aos que estiverem suaesquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogoeterno, preparado para o diabo e seus anjos. (Mateus25.41). Ento, podemos comprovar atravs desses versculos e muitos outros queno s Deus que Esprito, mas, h outros seres espirituais (chamados anjos)tanto a servio de Deus como a servio de Satans. Nossos corpos espirituais so elos entre ns e o mundo espiritual porqueeste no pode ser visto ou medido atravs de recursos fsicos.Pelo Esprito Santo, somos capazes de comunicar e adorar a Deus, mas aBblia em Hebreus 4.12 mostra que no a vontade dEle que recuperemoscontrole consciente de nossos corpos espirituais, enquanto estivermos na terra soba condio de pecadores. por esse motivo que a espada do Esprito separa oesprito da alma. Tendo j sido efetuado o rompimento, a alma (mente, intelecto evontade) no poder mais controlar o corpo espiritual. , tambm, por isso que oSenhor to inflexvel quando diz em I Tessalonicenses 523 que o nosso espritodeve estar sob o total senhorio de Jesus Cristo assim como, nossa alma e corpofsico.H uma passagem intrigante em Apocalipse 18.11-13, referindo-se quedada Babilnia.
E, sobre ela, choram e pranteiam os mercadores daterra, porque j ningum compra a sua mercadoria,mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de prolas, de linho finssimo, de prpura, de seda, deescarlata, e toda espcie de madeira odorfera, todo ognero de objeto de marfim, toda qualidade de mvel demadeira preciosssima, de bronze, de ferro e de
mrmore, e canela de cheiro, especiarias, incenso,ungento, blsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo,gado, ovelhas, e de cavalos, de carros, de escravos, e atalmas humanas.
Que diferena feita entre os corpos e as almas dos homens? H uma inteligncia e um poder fenomenal nos corpos espirituais humanos, especialmentequando esto sob o controle da alma. Sat trabalha desde a queda de Ado, paraganhar o uso destes corpos espirituais para seus prprios propsitos malignos. Oscorpos dos homens so fracos e servem muito pouco a Satans. O mesmo no se pode dizer dos corpos espirituais sob o
controle consciente de suas almas.O objetivo de Satans ensinar s pessoas a recuperar o controleconsciente de seus corpos espirituais. Muitos o fazem, e quando conseguem, passam a perceber o mundo espiritual do mesmo modo que o fsico. Assim,conversam livremente com os demnios, conseguem sair de seus corpos fsicosusando os corpos espirituais. Vo a lugares e conseguem fazer certas coisas que para a mdia das pessoas encarado como poder sobrenatural. Foi com seuscorpos espirituais que as bruxas e bruxos atiraram-nos (Elaine e eu) contra as paredes e pelo quarto sem estarem presentes fisicamente. ramos incapazes devlos porque os nossos olhos fsicos no podem ver o espiritual. Deus no quer que seus filhos controlem seus corpos espirituais dessa maneira. Se o fizssemosno s estaramos totalmente abertos s tentaes do pecado (no seramosintegralmente dependentes de Deus) e tambm estaramos constantementeconscientes de Satans e seu reino. H uma classe de demnios que intitulam a simesmos de demnios do poder. Ao que parece, so eles que promovem acola, modo de dizer, para estabelecer a ligao entre a alma e o corpo espiritualcapacitando pessoa controlar conscientemente este ltimo. A imaginao o passo fundamental para desenvolver o elo entre a alma e o esprito. Esta a razo porque devemos trazer todos os pensamentos cativos a Cristo (II Corntios 10.3-5). Um bom exemplo disso, pode ser encontrado nos role playing fantasy games(jogos RPG) em que a imaginao funciona como o elo com o mundo espiritual.(Veja as figuras E, F, G e H).
Descobrimos, que podemos poupar tempo e esforo no que diz respeito libertao de quem se envolveu com o ocultismo. Devemos dizer pessoa que o primeiro demnio a ser expelido deve ser o power demon (demnio do poder).Se ela no deseja realmente a libertao ou est tentando enganar-nos ela recuarrapidamente ao constatar que perder por completo a habilidade de usar o corpoespiritual.Constatei que esta uma porta freqentemente deixada aberta e o resultado o sofrimento causado por Satans e seus demnios ao importunar,constantemente, a pessoa. Se a mesma quiser alvio, dever pedir ao Senhor pararemover toda e qualquer habilidade, para perceber o mundo espiritual e, tambm,que Ele divida a alma do esprito como est em Hebreus 4.12. Depois, ela s poder perceber o mundo espiritual quando o Senhor escolher dar-lhes essa percepo. O esprito dela, estar totalmente, sob o controle do senhorio deCristo. Ns, os cristos, devemos pedir ao Senhor que controle completamente osnossos espritos. Muitos caem na armadilha de aprender a controlar seus prpriosespritos. J ouvi muitos dizerem: meditei at que tivesse uma experinciaespiritual ou at que experimentei Deus. Os cristos tm experincias no esprito(vises e revelaes), entretanto elas so sempre experimentadas sob o controle
de nosso Senhor Jesus Cristo e nunca so do controle ou iniciativa da prpria pessoa. Se um cristo for capaz de escolher quando, e como ter essasexperincias, devo dizer seriamente, que duvido que as mesmas venham de Deus. Na realidade, so de Satans.Muitos cristos pensam que precisam esvaziar suas mentes para que oEsprito possa falar atravs deles ou control-los. A Bblia fala claramente quedevemos cooperar ativamente com o Esprito Santo. Todas as vezes em que
esvaziarmos nossas mentes o esprito que falar atravs de ns no ser o EspritoSanto. Inmeros cristos, so enganados, devido falta de conhecimento dos princpios divinos, concernentes a seus espritos. As profecias que so entregues pelos que esvaziam suas mentes, pensando que isto d o controle ao EspritoSanto, so profecias demonacas. Muitos so os cristos enganados esserespeito. Pensam que, pelo fato de um certo profeta falar sobre coisas quesomente Deus sabe em suas vidas, a profecia dever ser aceita, entretantoesquecem-se que Satans tambm sabe de todos os detalhes de nossas vidas. Asnicas coisas que no sabe so os pensamentos e intenes do nosso corao.Atualmente, na Amrica, est crescendo um ensino, entre os cristos, queconsidero prejudicial. o seguinte: Nosso homem emocional deveria ser colocado sob a autoridade de nosso homem espiritual que, j sendo habitado peloEsprito Santo, no tem pecado. Este conceito est errado por dois motivos.Primeiro, o nico modo em que a alma pode ser colocada sob a autoridade doesprito atravs do contato consciente entre ambos, e isto no passa de feitiaria.I Pedro 1.22 diz:Tendo purificado as vossas almas, pela vossa obedincia verdade,atravs do Esprito, tendo em vista o amor fraternal no fingido... 4 Verifique, que neste versculo, a palavra Esprito inicia-se com letramaiscula, referindo-se ao Esprito Santo. As nossas almas so purificadas pelasujeio e obedincia ao Esprito Santo e no aos nossos prprios espritosO segundo motivo, que I Tessalonicenses 5.23 mostra nitidamente quenossos espritos esto vulnerveis ao pecado porque Jesus deve mantlosirrepreensveis at a sua volta. Este manter contnuo. Verifique novamente oversculo:
O mesmo Deus de paz, vos santifique em tudo; e ovosso esprito, alma e corpo sejam conservados ntegrose irrepreensveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Tambm, I Joo 1.8-9 no est de acordo com esse ensinamento: Se dissermos que no temos pecado nenhum, a nsmesmos nos enganamos, e a verdade no est em ns.Se confessarmos os nosso pecados, ele fiel e justo paranos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustia. Neste versculo, Deus no isenta os nossos espritos da vulnerabilidade decair no pecado. O propsito da separao de nosso esprito da nossa alma guard-lo da influncia dos desejos naturais do nosso eu que reside em nossa
emocional. Pode ser que voc no consiga ir igreja todos os domingos por estar muito doente. Poder sofrer acusao falsa dos membros de sua igreja: Voc estdoente porque no est indo igreja. Diante disso, estaria disposto a sofrer umaacusao dessas e no se defender por ter que guardar silncio a respeito do seusumio? Estar na brecha por algum um modo de dar a prpria vida por umamigo.Quero esclarecer uma coisa: O fato de ficar na brecha no significa aceitar o que vem dos demnios. O propsito ficar no poder de Jesus Cristo e voc nodever aceitar as doenas ou quaisquer formas de opresso, ter que rejeitar toda opresso demonaca no nome de Jesus Cristo e proibir que a mesma o aflija,assim como a pessoa por quem estiver lutando. Em primeiro lugar, esse todo o propsito de se estar na brechaVoc no poder colocar a si mesmo na brecha, somente o Senhor poderfaz-lo porque Ele quem controla seu corpo espiritual. O que precisa fazer, pedir que Ele o coloque na brecha conforme a vontade dEle. Deve estar dispostoa permitir que o Pai o use como quiser para beneficiar outra pessoa. Voc no pode decidir como ser usado.Deixe-me esclarecer uma coisa: raramente voc estar consciente de queest na brecha. Isto porque Deus tem o controle total de nossos corposespirituais. No vemos o mundo espiritual do mesmo modo que o fsico. Somenteem ocasies especiais, o Senhor permite-nos ver o mundo espiritual, e isso em umcurto lampejo de tempo. S ir saber que est na brecha, somente quando oSenhor revel-lo a voc, ou quando Ele confirmar que os problemas em seu corpofsico o resultado de seu corpo espiritual que est na brecha.Voc j passou por um perodo de intensa orao intercessria em que sesentiu extremamente exausto depois? Isso acontece, porque enquanto estavaorando com o corpo fsico e a mente, Deus levou o seu corpo espiritual e ocolocou em combate com as foras demonacas contra as quais voc estavaorando. A fadiga que sentida, o reflexo do stress experimentado pelo corpoespiritual. As feridas infligidas a seu corpo espiritual, com freqncia,manifestam-se atravs de vrios sintomas em seu corpo fsico. Constatei quenossos corpos fsicos tendo sido alterados pelo ataque do pecado, s podem lutar conscientemente, no mundo espiritual por apenas curtos perodos de tempo semse tornarem excessivamente enfraquecidos. As bruxas e os bruxos envelhecemmuito rapidamente. Pagam caro nos corpos fsicos pelas freqentes interaescom o mundo espiritual. Na Bblia, encontram-se inmeras passagens que confirmam tudo isso.Algumas esto no livro de Daniel. A propsito, no captulo 8 de Daniel, ele
nosconta a viso que teve do mundo espiritual e de sua fala com o anjo Gabriel. Aofinal da experincia, ele diz:
Eu, Daniel, enfraqueci e estive enfermo alguns dias;ento me levantei e tratei dos negcios do rei.Espantava-me com a viso, e no havia quem aentendesse. (Daniel 8.27). Veja tambm o captulo 10: S eu, Daniel, tive aquela viso; os homens queestavam comigo nada viram, no obstante, caiu sobreeles grande temor, e fugiram e se esconderam. Fiquei, pois, eu s, e contemplei esta grande viso, e no restoufora em mim; o meu rosto mudou de cor e sedesfigurou, e no retive fora alguma. Contudo, ouvi avoz das suas palavras; e, ouvindo-a, ca sem sentido,rosto em terra. Eis que certa mo me tocou, sacudiu-mee me ps sobre os meus joelhos e as palmas das minhasmos. Ele me disse: Daniel, homem muito amado, estejaatento s palavras que te vou dizer, e levanta-te sobre os ps; porque eis que te sou enviado. Ao falar ele comigoesta palavra, eu me pus em p, tremendo. Ento medisse: No temas Daniel, porque desde o primeiro dia,em que aplicaste o corao a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e por causa das tuas palavras, que eu vim. Mas o prncipedo reino da Prsia me resistiu por vinte e um dias;pormMiguel, um dos primeiros prncipes, veio para ajudar-me,e eu obtive vitria sobre os reis da Prsia. Agora vim parafazer-te entender o que h de suceder ao teu povo nosltimos dias; porque a viso se refere a dias aindadistantes. Ao falar ele comigo estas palavras, dirigi oolhar para a terra e calei. E eis que um como semelhanados filhos dos homens me tocou os lbios; ento passei afalar e disse quele que estava diante de mim: Meusenhor, por causa da viso me sobrevieram dores, e nome ficou fora alguma. Como, pois, pode o servo do meusenhor falar com o meu senhor? Porque, quanto a mim,no me resta j fora alguma, nem flego ficou em mim.Ento me tornou a tocar aquele semelhante a um homeme me fortaleceu. (Daniel 10.7-18). Batalhar com os nossos corpos espirituais, causa um tremendo desgaste emnossos corpos fsicos. Quando lutamos contra as foras demonacas, usamos o
corpo espiritual ao invs do fsico. por esse motivo que Paulo diz que a nossa batalha no contra a carne e o sangue. No podemos lutar no mundo espiritualusando o corpo fsico.Entretanto, os dois esto ligados por Deus. Assim, o que acontece ao corpoespiritual afeta o corpo fsico. BATALHANDO NO MUNDO ESPIRITUAL Mencionamos no item anterior a batalha que nossos corpos espirituaisenfrentam no mundo espiritual. Este um conceito difcil de assimilar porque estcompletamente fora do nosso controle e raramente percebido.Por favor, gostaramos que entendesse que ainda estamos aprendendo sobretudo o que se refere essa rea. Nas Escrituras, existem coisas profundas a esterespeito e ainda estamos pesquisando e pedindo a Deus esclarecimentos. No nosconsideramos experts. Somente estamos seguindo a ordem de nosso Mestre edividindo
neste livro o que aprendemos at agora.Uma vez que voc entenda que o seu esprito vivo e uma parte ativa que pode andar, conversar, cantar, pensar, orar, louvar ao Senhor e lutar no mundoespiritual, muitas passagens confusas na Bblia passam a ser melhor compreendias. A propsito, tendo em mente, que uma boa parte do dia,empenhamos os nossos esforos fsicos e mentais aos negcios, cuidados com afamlia, a luta pela sobrevivncia, etc. Como podemos interpretar os versculos aseguir? Outra razo ainda temos ns para incessantemente dar graas a Deus: (I Tessalonicenses 2.13).Orai sem cessar. (I Tessalonicenses 517). Nossas mentes no podem simplesmente orar ou dar graas a Deus as vintee quatro horas do dia, entretanto, o nosso esprito pode faz-lo. ...vivam no esprito segundo Deus. (I Pedro 4.6). Novamente, observe a palavra esprito escrita com letra minscula,indicando tratar-se do esprito humano. Como poderamos viver dessa maneira noesprito? Pela total entrega do nosso esprito a Deus para que Ele o use como bementender. Nossos corpos espirituais podem se mover, pensar e conversar do mesmo
assim que Jesus o apresenta. Deixe-me esclarecer algo: voc no pode fazer otrabalho da cruz, s quem pode Deus. Em outras palavras, as pessoas queinfligem sobre si mesmas a dor, pensando que esto no caminho da cruz,enganam-se completamente. O fato, que somos servos, simplesmenteobedecemos aos comandos do Mestre. No decidimos que tipo de sofrimentosdevemos suportar.Sugiro queles que j se comprometeram com o Senhor, que se assentemtomem uma folha de papel e nela escreva todas as reas de sua vida. Coisas como:estudos, carreira, os amigos a escolher, a famlia, o futuro da mesma, o futuro docorpo, onde e como voc ir morar, o que ir acontecer sua reputao, a vontadede ter dinheiro, etc. Esta no uma entrega fcil de se fazer, e a partir domomento em que a fizer, voc poder ser tentado(a) ou testado(a) nessas reas.Voc no crescer realmente, na f, se no fizer um compromisso, j que af puramente um dom de Deus, ento, voc poder fazer, primeiramente, ocompromisso. Os dois esto fortemente interrelacionados. Assim que, atravs dostestes voc permanecer firme, estou convencida de que Deus dar a voc mais emais f enquanto prosseguir. A sua f crescer e se fortalecer. A f na verdadea afirmao: Fiz o compromisso, assumi o contrato e vou cumprir minha partenele. No deve permitir as dvidas de Satans em sua mente no que se refere aoseu compromisso. Atire-as longe, imediatamente. Voc precisa entender que,enquanto est sendo tentado e testado, tudo o que acontece no mundo fsicoreflete-se no espiritual. Por exemplo, se Satans chegar diante de Deus e disser:Peo pelos pais dessa garota e o Pai responder: Tudo bem, pode tomlos(refiro-me aqui morte fsica, porque Satans no pode tocar a alma), e a garota continuar
servindo ao Senhor, ento, haver uma vitria no mundo espiritual quereter para trs as foras das trevas e ento mais almas podero vir a Jesus. Hsempre um efeito no mundo espiritual. No temos idia do que aconteceu nomundo espiritual, quando Satans foi derrotado no caso de J.J perdeu todas as coisas de uma s vez. Normalmente, Satans notrabalha dessa maneira, claro que uma ao sobrenatural quando tudo tomado assim. Sat no trabalha desse modo em nossas vidas. Ele tira uma coisaaqui, um amado l, e nem bem a pessoa comeou a se refazer do incidente, elevem e toma outro. Ele mestre em causar agonia.Enquanto voc se mantiver firme, servindo a Deus, independentemente dascircunstncias, entenda que isso faz parte, literalmente, de sua morte, comoresultado de carregar diariamente a sua cruz e ser um aliem odiado nestemundo. A partir do momento em que aceitamos a Jesus, passamos a viver umavida de morte, porque a mesma fica estabelecida no campo espiritual e passamosa ter a vida eterna em nossas almas e corpos espirituais. Mas a existncia fsica,
no todo, se torna morte. Isto porque no instante em que voc se torna um salvo, passa, tambm a fazer parte da guerra contra Satans. No h outra escolha. ... Como se estivssemos morrendo e contudo eis quevivemos... (II Corntios 6.9). As pessoas diro: Voc realmente est sofrendo muito. Deus diz emIsaas: Porque os meus pensamentos no so os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meuscaminhos, diz o Senhor, porque, assim como os cus somais altos do que a terra, assim so os meus caminhosmais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. (Isaas 55.8-9). O fato que Deus Deus. No podemos question-lo. Muitos dos seus discpulos, tendo ouvido tais palavras,disseram: Duro este discurso; quem o pode ouvir? vista disso, muitos dos seus discpulos o abandonaram e no andavam com ele. (Joo 6.60,66). O que aconteceu a J? Depois de todo o sofrimento porque passou, o querealmente aconteceu a ele? No meio de tanta aflio, J teve um vislumbre deDeus e assim nada mais importava . Uma vez que ele teve um relance do prprioDeus ele no mais se importou com o que aconteceria em sua vida. No livro doApocalipse quando diz que Deus enxugar de nossos olhos as lgrimas, sei que por experincia prpria, que nada mais importar. Isto algo incrvel. Deus tremendamente maravilhoso e maior que qualquer coisa que possamos imaginar.Deus puro poder, puro amor, pura justia, pura santidade, pura grandeza e pura beleza. Com apenas um vislumbre dEle, os nossos relacionamentos e tudo o maisque diz a ns se torna insignificante. Nada tem mais importncia quando temosum vislumbre de Deus. Ento respondeu J ao Senhor: Bem sei que tudo podes,e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Quem aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre oconselho? Na
verdade falei do que no entendia; cousasmaravilhosas demais para mim, cousas que eu noconhecia. Escuta-me, pois, havias dito, e eu falarei; eu te
perguntarei, e tu me ensinars. Eu te conhecia s deouvir, mas agora os meus olhos te vem. Por isso meabomino, e me arrependo no p e na cinza. (J 42.1-6). Note que aqui J fala: Eu te conhecia s de ouvir, mas agora os meusolhos te vem. Por isso, me abomino e me arrependo no p e na cinza (versos 5-6). Na verdade J no tinha do que se arrepender. O comeo do livro deixa claroque ele no pecara. Em tudo isto J no pecou, nem atribuiu a Deus faltaalguma. J 1.22)....Em tudo isto no pecou J com os seus lbios. J2.10). Entretanto, quando J teve um vislumbre de Deus, como na verdade Ele ,nada mais importou. Apenas, no mais importou.A minha orao, que Deus se revele, como Ele , tanto para mim, como atodos os que lerem este livro. No saberamos como agradecer tamanha bno.Deus chama a diferentes pessoas para diferentes tipos de servio. Contudo, todosseremos um dia atacados terrivelmente, por Satans, e quando esse dia chegar,ser preciso que estejamos preparados e firmes para a luta. Se o fizermos, permanecendo fiis at o fim, o Senhor Jesus nos dar a coroa da vida e teremos aindescritvel bno de ver Deus como realmente Ele , em toda a Sua glria. Ento ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis, otabernculo de Deus com os homens. Deus habitar comeles. Eles sero povos de Deus e Deus mesmo estar comeles. E lhes enxugar dos olhos toda lgrima, e a morte j no existir, j no haver luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram. (Apocalipse 21.3-4). 16. COMO LUTAR 16. COMO LUTAR Rebecca: Deus chamou-nos para sermos soldados e no pacifistas. Em lugar algumda Bblia h espao para os cristos moles. Como foi exposto no captulo
glorificar, porque h de receber do que meu e vo-lo hde anunciar. (Joo 16.12-14).E disto nos d testemunho tambm o Esprito Santo; porquanto, aps ter dito: Esta a aliana que farei comeles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei nos seuscoraes as minhas leis, e sobre as suas mentes asinscreverei. (Hebreus 10.15-16). O Esprito Santo colocar pensamentos em nossas mentes, a maneiracomo Ele nos fala e um testemunho para ns. Satans pode, tambm, colocar pensamentos em nossas mentes, mas lembre-se, o Esprito Santo confirmar emseu corao e esprito o que de Satans e o que no . A Bblia uma segurana para ns. O Senhor
nunca dir algo que no esteja em concordncia com ela.Enquanto voc estiver orando e conversando silenciosamente com o Senhor, Satno poder ler o que est em sua mente e desse modo no ser capaz de colocar pensamentos que coincidem com as circunstncias que voc estiver vivendo. Estac uma outra razo importante para que voc aprenda controlar sua mente a fim deque a mesma no vagueie enquanto voc estiver em orao e comunho com oSenhor. Eu amo os que me amam; os que me procuram demadrugada me acham. (Provrbios 8.17). A traduo literal, no hebraico, para a expresso de madrugada :diligentemente, com inferncia em seriedade. Conceito esse extrado daStrongs Extraustive of the Bible (Concordncia Bblica). Voc deve procurar um relacionamento assim com o Senhor.
Apenas o Esprito Santo pode ensinar-lhe a ouvir Sua voz. Voc deve procurar esse relacionamento atravs do jejum,lgrimas e orao. Lembre-se, o Senhor nunca faz nada s pressas, e provavelmente, ele ir testar-lhe a sinceridade. Se voc no pedir ao Senhor parafazer em voc o trabalho da cruz como foi explicado na citao do Dr. A.W.Tozer, voc no ser capaz de desenvolver uma relao assim com Ele e damesma forma no poder faz-lo se no estiver totalmente compromissado.Quando o senhor falar a voc e o que for falado estiver de acordo com a Bblia, etambm o Esprito Santo confirmar que realmente a voz dEle, ento o que vocdever fazer ser firmar-se na f. Do contrrio, Satans tentar persuadi-lo de queno foi o Senhor quem falou, e que voc est apenas imaginando coisas. O prprio Esprito testifica com o nosso esprito quesomos filhos de Deus. (Romanos 8.16).Assim, pois, como diz o Esprito Santo: Hoje se ouvirdes
a sua voz, no endureais os vossos coraes como foi na provocao, no dia da tentao no deserto. (Hebreus3.7-8). O Esprito Santo falar se ouvirmos a sua voz, e se ouvimos no devemosendurecer o nosso corao, mas nos firmarmos na f e na obedincia emconcordncia com o que Ele nos disser. Usualmente, o Esprito Santo comea anos falar ou despertar a ateno para algo que no agrada ao Senhor. A tentao ignorar a comunicao e continuar a fazer o que no agrada a Ele. Se voc proceder assim, estar endurecendo o corao e acabar interrompendo acomunicao com o senhor.Ser testemunhado em seu corao, que o qu voc ouviu procede de Deus, pelo Esprito Santo. Se o que voc ouvir no for dEle, aprenda a ser sensvel hesitao ou checar o que sentir. Com freqncia, ficamos ansiosos para prosseguirmos e fazermos o que est no corao. No prestamos ateno esses princpios. necessrio que aprendamos a ser pacientes e dispostos a esperar pelaconfirmao antes de agirmos. A impulsividade no tem espao na guerraespiritual.
5) Voc deve aprender a controlar a mente. Esta ser, provavelmente, umadas coisas mais difceis que voc j fez. A ordem do Senhor clara: Porque embora andando na carne, no militamossegundo a carne. Porque as armas da nossa milcia noso carnais, e, sim poderosas em Deus, para destruir asfortalezas; anulando sofismas e toda altivez que selevante contra o conhecimento de Deus, levando cativotodo pensamento obedincia de Cristo. (II Corntios10.3-5).E no vos conformeis com este sculo, mas transformai-vos pela renovao da vossa mente... (Romanos 12.2). A mente o maior campo de batalha. Satans ataca-nos na mente mais doque em qualquer outro lugar. A batalha sem trguas e no terminar enquantoestivermos aqui sobre a Terra. Quer queira ou no, voc no mais dever permitir, preguiosamente, que os pensamentos varrem sua mente. Somos responsveisdiante de Deus para examinar todos os pensamentos que passam por nossa mente,e do mesmo modo, decidir se os mesmos significam obedincia Cristo.Enfrentemos o fato de que, basicamente, somos criaturas preguiosas, e posso
afirm-lo, porque quando Deus, pela primeira vez, despertou-me a ateno paraisso, foi uma das coisas mais difceis que Ele me pediu para fazer. No decorrer docurso de medicina eu tive que estudar horas a fio. Sabia como manter aconcentrao absoluta nos estudos mas, ainda no controlava os meus pensamentos.Continuamos pela existncia com os pensamentos. a forma em que fomoscriados. Somos responsveis por traz-los cativos a Jesus. importante que voc entenda, que Satans pode injetar os pensamentosem voc, da mesma forma que um mdico pode injetar os remdios em seu corpo.Ele e seus demnios, podem faz-lo do lado de fora do seu corpo. Eles no precisam estar dentro de voc para faz-lo e do mesmo modo eles no podem ler sua mente. Somente Deus sabe de nossos pensamentos e intenes (veja Hebreus4.12-13 e Jeremias 17.9-10). Portanto, seguindo o exemplo de Jesus quandoestava na terra, devemos rejeitar, em alta voz a Satans e seus demnios.O inimigo colocar os pensamentos em sua mente, comeando com a palavra Eu, para que voc pense que o pensamento foi originado por voc. A propsito, o pensamento pode comear assim: Certamente eu gostaria defazer... Algo que voc sabe que pecado. To logo constate o pensamento, preciso que voc ataque a verdadeira fonte. Em voz alta diga algo semelhante aisto: Satans e seus demnios, eu repreendo vocs em nome de Jesus. No aceitoesse pensamento. Vo embora!Imediatamente, tente pensar nas Escrituras, e se for necessrio, recite a passagem bblica para controlar sua mente. Finalmente, irmos, tudo o que verdadeiro, tudo o que respeitvel, tudo o que justo, tudo o que puro, tudoo que amvel, tudo o que de boa fama, se algumavirtude h e se algum louvor existe, seja isso o que ocupeo vosso pensamento. (Filipenses 4.8).
H um outro modo de controlarmos nossas mentes. Devemos, literalmente,reeduc-las e renov-las como est em Romanos 12.2: E no vos conformeis com este sculo, mas transformai-vos pela renovao da vossa mente, para queexperimenteis qual seja a boa, agradvel e perfeitavontade de Deus. (Romanos 12.2). Esse processo exige tempo, persistncia e muito trabalho!
e dos pensamentos como filhos da ira e so tambmestranhos e inimigos no entendimentoporque o pendor da carne inimizade contra Deus. (II Corntios 314,Efsios 2.3, Colos-senses 1.21 e Romanos 8.7).Depois de lermos todas essas passagens, podemosentender, claramente, como os poderes das trevas estoespecialmente relacionados mente humana e como estase torna to suscetvel aos ataques de Satans. No quese refere vontade, emoo e corpo os poderes dastrevas no podem fazer nada se, primeiro, no ganharemalgum terreno. Mas na mente humana eles podemtrabalhar livremente sem que, inicialmente se faanecessrio persuadir a pessoa ou conseguir a permissoda mesma. como se a mente j fosse posse deles. Oapstolo ao fazer a comparao das mentes humanassfortalezas do inimigo parece sugerir que Satans e seusespritos imundos j estabeleceram um relacionamento profundo com as mentes dos homens e de algumamaneira eles as usam como baluartes para encarcerar oscativos. Na mente humana, eles impe a autoridadedeles, e atravs da mente de seus cativos elestransmitem pensamentos venenosos aos outros para que possam tambm, levantar-se contra Deus. difcil avaliar quanto da filosofia, tica, conhecimento, pesquisa ecincia no mundo fluem dos poderes das trevas. Contudo,de uma coisa estamos certos: todo e qualquer argumento, assim como o orgulho que constituemobstculos ao conhecimento de Deus so as fortalezas doinimigo. Parece estranho que a mente humana tenhaesse nvel de proximidade com as trevas? No foi sob ainstigao de Satans que a humanidade cometeu o primeiro pecado da busca do conhecimento do bem e domal? Por conseguinte, a mente do homem est,especialmente relacionada com Satans. Sevasculharmos as Escrituras, cuidadosamente, eobservarmos as experincias dos santos, descobriremosque toda a comunicao entre os humanos e as forassatnicas ocorrem no rgo do pensamento. Tome comoexemplo a tentao vinda de Satans. As tentaes comas quais ele seduz o homem so apresentadas mentedeste. verdade que ele, com freqncia, usa a carne para conseguir o consentimento humano. Sim, em cadamomento da seduo, o inimigo cria algum tipo de
tentao e pensamento. Todas as tentaes nos sooferecidas em forma de pensamentos... A definio original de arrependimento a mudana demente... Entretanto, mesmo depois do arrependimento a mente docrente no fica totalmente liberada do toque de Satans,ele continua trabalhando do mesmo modo comotrabalhava antes. Paulo, em sua carta aos crentes
deCorinto, confessou que estava receoso de que ...como aserpente enganou a Eva com a sua astcia, assimtambm sejam corrompidas as vossas mentes, e seapartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo. (II Corntios 11.3). O apstolo tambm reconhecia que,assim como o deus deste mundo cegou as mentes dosincrdulos, ento ele iria cegar a mente dos crentes. Amente a via de acesso mais fcil para o inimigoconcretizar seus propsitos. O corao de Eva era puro eainda assim, ela recebeu os pensamentos sugestivos deSatans. Desse modo, foi iludida pelo engano dele ao perder a linha do raciocnio de tombar para a armadilha.Se, um cristo que se vangloria de possuir um coraohonesto e sincero, no aprender como expulsar osespritos malignos em sua mente, ele continuar a ser tentado e enganado na perda da soberania de suavontade. Deus deseja restaurar a nossa mente para queela seja como quando Ele nos criou. Assim, poderamosno s glorific-lo com nosso proceder como tambm emnossos pensamentos. Quem capaz de estimar ocrescente nmero dos filhos de Deus que, devido aodescuido para com suas mentes, crescem limitados,obstinados e mesmo em algumas vezes, se corrompem edecaem um pouco da glria de Deus? O Povo do Senhor precisa saber que para desfrutar de uma vida plena comEle, as mentes precisam ser renovadas. Quando umcristo constatar que no mais est sendo capaz degovernar a prpria mente, ele dever perceber, que oinimigo a est subjugando... A inteno de Deus que ohomem controle a si mesmo, pois, uma vez tendo aautoridade para regular cada um de seus dons naturais, oseu processo mental deveria estar sujeito ao poder desua vontade. Um cristo deveria inquirir a si mesmo:estes pensamentos so meus? o que estou pensando? Se no so meus ento deve ser o esprito maligno que
capaz de trabalhar na mente humana. A pessoa deverconcluir que uma vez no tencionando pensar e aindaassim os pensamentos continuarem, que eles no soseus, mas do esprito maligno. (O homem Espiritual,Volume III de Watchman Nee). Deixe-me mostrar alguns exemplos: A. So trs as fontes dos pensamentos que chegam mente de um crenteverdadeiramente nascido de novo: o da prpria pessoa, o do Esprito Santo e o deSatans e seus demnios. Em quase todos os lugares que vamos, as pessoas noscriticam dizendo que no deveramos falar sobre Sat porque, procedendo assim,estamos dando glria a ele etc., etc. Porque ser que as pessoas agem dessamaneira? A resposta porque quase sempre h bruxas na platia. Elas se sentamatrs e com um simples encantamento envia um demnio cada pessoa no recinto(por favor, observe: os demnios no entram nas pessoas). Eles jogam os pensamentos: Estas mulheres no deveriam falar sobre Sat porque assim elasesto dando glrias ele. A pessoa os assume, e eles parecem ser verdadeiros. B.
A minha companheira de quarto na poca em que conheci Elaine no eracrist, e para ser franca, eu no gostava nada dela. De um modo relutanteconcordei em deix-la ficar comigo no ano letivo, na esperana de traz-la aoSenhor. No entanto, aquele ano foi extremamente difcil para mim. Nossas personalidades eram divergentes e ela me irritava na maior parte do tempo.Durante a ocasio, o Senhor estava me ensinando a controlar a minha mente. Oque o Esprito Santo me mostrou foi que, em quase todas as manhs, enquanto eume preparava para o trabalho, mesmo no tendo visto Sue, ainda, ela ficava emminha mente e lutvamos o tempo todo. Assim, quando eu a via estava toirritada com ela que no era capaz de dizer um civilizado bom dia. Pois , deonde procediam esses pensamentos? No eram meus. Tamanha era a luta paracontrol-los que muitos foram os momentos em que tive de dizer a mim mesma:Rebecca cale-se! Porm, isso no funcionava porque os pensamentos de raivacontinuavam. E porque eles continuavam? A resposta , que quando eu dizia amim mesma para ficar calada, na verdade, eu estava resistindo a Satans comminhas prprias foras, e quando tentamos resisti-lo com nossos prpriosrecursos, perdemos a batalha antes mesmo de inici-la.Graas a Deus que, medida em que o Esprito Santo me treinava parareconhecer que aqueles pensamentos vinham de fora e do inimigo, eu comecei ater vitria quando passei a repreend-lo, em voz alta no nome de Jesus. Logo que percebia que os primeiros pensamentos depreciativos ou de ira respeito de Suecomeavam a surgir na minha mente, imediatamente eu dizia: Satans e seusdemnios eu os repreendo no nome de Jesus! No aceito esses pensamentos sobre
Sue. No mesmo instante, forava a mim mesma para pensar numa parte da Bbliae recitava-a em voz alta. Ento, eu tinha vitria porque eu estava resistindo aoinimigo com o poder de Jesus e todo o meu relacionamento com ela melhorouconsideravelmente. Quantos casamentos, famlias, igrejas e at comunidadesinteiras so destrudos por essa ttica simples do diabo (veja as figuras I, II, e III).
AS FERAS MALIGNAS E A MANIFESTAO FSICA DEDEMNIOS Os vampiros e os lobisomens so conhecidos como lendas h muitos emuitos anos. Muito j se escreveu acerca deles e foram o centro de inmerosfilmes e estrias. Infelizmente, quase todo mundo acredita que eles so criaturassimuladas da fantasia e que quase tudo o que dito sobre eles inexato.Espantem-se. Estas criaturas existem . Deixe-me definir o que quero dizer com feras malignas e vampiros. Vejamos, ento, alguns versculos interessantes. Eu nasci na iniqidade, e em pecado me concebeu minhame... (Salmo 51.5).
Desde a queda de Ado, os humanos nascem pecadores e suas formasfsicas so peculiarmente afetadas pela iniqidade (iniqidade significa maldadeou perversidade). Como conseqncia, os demnios tm grande poder sobre osnossos corpos fsicos. As pessoas que so totalmente comprometidas com Sat, podem e pedem certos demnios para morarem dentro delas. Estes demnios, podem provocar tremendas mudanas fsicas nos corpos em que residem. degrande conhecimento tambm, que os mesmos podem dar uma fora incomum.Lembre-se do endemoninhado geraseno de Lucas 8. As feras malignas so produzidas por estes demnios eles produzem as mudanas fsicas no corpo da pessoa, fazendo com que a mesma fique parecida com um animal, mas com afora e caractersticas de um super humano.So muitos os versculos que falam sobre esse assunto. Naturalmente, ostermos animais malignos ou feras malignas no so usados por serem termosimparcialmente modernos. Vejamos: Estabelecerei paz na terra... farei cessar os animaisnocivos da terra... (Levtico 26.6)....enviarei para o meio de vs as feras do campo... (Levtico 26.22). Nestas duas referncias uma distino clara feita entre os animais nocivose os animais selvagens. Aqui, Deus est dizendo aos israelitas que se elesobedecessem, os seus mandamentos, Ele faria cessar da terra dos cananeus osanimais nocivos, no entanto, se eles no obedecessem, Ele enviaria os animaisselvagens para mat-los. Anteriormente, quando Deus dera a Moiss a lei, Eledesignara certos animais puros e impuros entre os animais domsticos e entre os
selvagens. Assim, os animais nocivos so claramente diferentes dos animaisselvagens. ... so meus os animais selvagens... (Salmos 50.11). Existem muitas referncias sobre os animais selvagens pertencerem aoSenhor. Porm, o mesmo no se pode dizer quanto aos animais nocivos.Encontramos em Ezequiel a mais interessante das passagens. Aqui, oSenhor instrui, Ezequiel para ir ao templo em Jerusalm a fim de que o mesmo pudesse ver o que estava acontecendo l. Na poca, os israelitas estavamadorando Satans e seus demnios e praticando todos os tipos de perverses. Disse-me: Entra, e v as terrveis abominaes que elesfazem aqui. Entrei, e vi; eis toda forma de rpteis e deanimais abominveis, e de todos os dolos da casa deIsrael, pintados na parede em todo o redor. (Ezequiel 8.9-10). Na ento citada referncia de I Corntios 10.19-20, fica claro que estesdolos eram imagens de demnios que eram adorados. Acredito que os desenhosvistos por Ezequiel no eram apenas de demnios mas, tambm, das ferasmalignas. Israel estivera no Egito por mais de quatrocentos anos antes dessapoca. Os hierglifos encontrados no Egito contm desenhos de criaturas meiohomem, meio animal. Neles destacam-se os de corpos humanos com cabeas delobo. Vrios versculos mostram que os Israelitas praticavam as tradies egpciasdo mesmo modo que as formas de adorao. No Novo Testamento so encontrados referncias a esses animais nocivos:
Foi mesmo dentre eles, um seu profeta que disse:Cretenses, sempre mentirosos, feras nocivas, ventres preguiosos. Tal testemunho exato. (Tito 1.12-13a).Como Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhasque, havendo-se entregado prostituio como aqueles,seguindo aps outra carne, so postas para exemplo dofogo eterno, sofrendo punio. Ora, estes, da mesmasorte, quais sonhadores alucinados, no s contaminam acarne, como rejeitam governo, e difamam autoridadessuperiores. Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendiacom o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moiss,no se atreveu a proferir juzo infamatrio contra ele;
pelo contrrio, disse: o Senhor te repreenda! Estes, porm, quanto a tudo o que no entendem, difamam; e,quanto a tudo o que compreendem por instinto natural,como animais irracionais, at nessas cousas secorrompem. Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminhode Caim e, foram levados pelo engano do prmio deBalao [o erro de Balao era a adorao a demnios,especialmente Baal+ (Judas 7-11). Existe uma passagem idntica em II Pedro 2.10-12. Em Judas 7-11 podemos ver como os homens so corrompidos e transformados em animais pela perda do respeito e pela associao e adorao aos demnios. clara a referncia corrupo da carne e uma aluso carne estranha (outra carne). Devemos buscar a sabedoria do Senhor para entendermos tudo o que est escondido nasEscrituras. Acreditamos que estes versculos fazem referncia ao fenmeno deseres humanos literalmente transformados em animais nocivos. Essatransformao provoca uma mudana fsica temporria.A maioria das pessoas considera os lobisomens, vampiros e zumbis como pura fantasia. Os cristos precisam entender, que Satans e seus servos lidamseriamente com eles e, que eles realmente existem. A atividade satnica na Idade Negra era intensa, porque a luz do evangelho de Jesus estava quase extinta. A prtica da feitiaria estava desenfreada durante aquela poca, at que Deus trouxea Reforma e o evangelho foi pregado novamente. Os nicos relatos precisos quefomos capazes de encontrar acerca da existncia desses animais malignos foramas tradues dos escritos de uns poucos cristos da Alemanha durante o incio daReforma. Nosso Senhor Jesus Cristo disse que, nos ltimos dias antes de suavolta, o mau iria aumentar tremendamente, muito mais do que na Idade Negra.Satans se move com agilidade e estamos para ver mais e mais as manifestaesde seu poder. A exploso de filmes sobre o oculto (filmes de terror), o rock, jogose literaturas, as religies orientais e os cristos mornos do-nos a indicao do fimdos tempos. Porque nesse tempo haver grande tributao, comodesde o princpio do mundo at agora no tem havido, enem haver jamais. No tivessem aqueles dias sidoabreviados, ningum seria salvo; mas, por causa dosescolhidos, tais dias sero abreviados. Ento se algumnos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! No acredites; porque surgiro falsos cristos e falsos profetas operandograndes sinais e prodgios para enganar, se possvel, os prprios eleitos. (Mateus 24.21-24)
O meu povo est sendo destrudo, porque lhe falta oconhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste oconhecimento, tambm eu, te rejeitarei, para que nosejas sacerdote diante de mim; visto que te esquecesteda lei do teu Deus, tambm eu me esquecerei de teusfilhos. (Osias 4.6).Sede sbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversrio,anda em derredor, como leo que ruge procurandoalgum para devorar. (IPe5.8).O julgamento este: Que a luz veio ao mundo, e oshomens amaram mais as trevas do que a luz; porque assuas obras eram ms. (Joo 3.19). Um dos maiores alvos de Satans e seus servos evitar qualquer ensinoacerca de si mesmos ou sobre suas atividades. Fica mais fcil camufl-las se as pessoas continuarem na ignorncia. Aos satanistas sempre ordenado prevenir qualquer ensinamento sobre Satans nas igrejas em que freqentamAs desculpas so muitas, dizem que qualquer ensino sobre Sat d a glria para ele, tira a ateno das pessoas de Deus, faz com que elas se voltem paraSatans, etc. A Palavra de Deus, no entanto, ensina muito a respeito do nossoinimigo e mostra que se formos ignorantes a respeito dele, ele, com certeza, tervantagem sobre ns.Um simples encantamento de um satanista poderoso designar um demnioa cada pessoa que freqenta a mesma igreja que ele. O propsito do demnio manter guarda, e no instante em que algum disser qualquer coisa sobre Satansele irradiar pensamentos para a mente da pessoa a fim de que esta no oua oque est sendo dito.Seja cauteloso! Os membros que reclamarem dos ensinamentos a respeitode Sat e suas tticas podero, provavelmente, ser satanistas. 8) Ataques de bruxaria especialmente enviados aos membroslderes de Igrejas Esta uma outra razo porque a orao to importante. Tanto os pastores,como os lderes ou aqueles que esto empenhados numa batalha espiritual,sofrero ataques de baixaria.Sero tremendamente afligidos por toda a sorte de enfermidades,dificuldades na concentrao, confuses, fadigas, dificuldades para orar, etc. Os
lderes devem ser sustentados pela orao e intercesso dos membros da igreja.Uma vez que esta base no exista, os pastores e seus colaboradores passam aenfrentar estes ataques e em muitos casos so vencidos. por esta razo quePaulo sempre pedia, no final de suas cartas, as oraes de seus irmos na f. *** O Incrvel nmero de cristos passivos, frios e mortos , hoje em nossaterra serve de testemunho para mostrar o sucesso das tticas cuidadosamente planejadas por Satans. A nossa orao que todos os cristos que lem estas palavras, procurem o Senhor em orao, buscando orientao de como lutar eenfrentar tais ataques em suas prprias igrejas.
18. AS DOENAS DEMONACAS18. AS DOENAS DEMONACAS Rebecca: Tanto debatido, como mal entendido o assunto sobre as doenasdemonacas que afligem o corpo humano. No estou tentando, aqui, estabelecer debates, porque sei que impossvel. Como mdica, desejo apresentar a voc,leitor, alguns versculos e as experincias que tive nesta rea. Quero dividir comvoc o que o Senhor me ensinou sobre o problema. Estou consciente de quealguns lderes ensinam que todas as doenas fsicas so resultados direto deinfestao demonaca e que a nica cura atravs da libertao. Outros, porm, partem para o extremo dizendo que cristos no podem ser tocados por demnios.Sendo mdica, me regozijo ao ler o livro de Lucas, vejo nele muitas reasque foram escritas sob o ponto de vista de um mdico. Ele cuidadoso paramostrar diferenas nas reas sobre enfermidades que os outros autores notiveram a mesma preocupao. Vejamos o que diz a Palavra de Deus: E, *Jesus+ descendo com eles, parou numa planura ondese encontravam muitos discpulos seus e grande multidodo povo, de toda a Judia, de Jerusalm e do litoral deTiro e de Sidom, que vieram para ouvi-lo e ser curadosde suas enfermidades; tambm os atormentados por espritos imundos eram curados. (Lucas 6.17-18). Verifique que aqui feita uma distino clara de doenas que foramcuradas e de outras que tambm foram curadas como resultado da sada dedemnios.
Naquela mesma hora curou Jesus a muitos de molstiase flagelos e de espritos malignos; e deu vista a muitoscegos. (Lucas 7.21). Novamente, neste versculo, podemos ver a mesma distino sendo feita.Lucas mostra, neste dois relatos que algumas doenas so puramente fsicas eoutras, so causadas por demnios. Quando se ia aproximando, o demnio o atirou no choe o convulsionou; mas Jesus repreendeu o espritoimundo
, curou o menino e o entregou a seu pai. (Lucas9.42).Deixando ele a sinagoga, foi para a casa de Simo. Ora,a sogra de Simo achava-se enferma, com febre muitoalta; e rogaram-lhe por ela. Inclinando-se ele para ela,repreendeu a febre
As expresses em destaque, mostram claramente a diferena. No primeirocaso, Jesus curou ao expulsar o esprito imundo. J no segundo, Ele curouexpulsando a febre fsica.Os demnios podem e causam doenas, contudo, nem todas as doenas sodemonacas, embora uma quantidade significativa seja. Devemos lembrar que,tanto a morte fsica, como a espiritual, foram resultado da queda de Ado. Aalterao em nossos corpos fsicos causada pelo pecado, torna-nos vulnerveis uma srie de doenas fsicas. O Senhor me ensinou muito sobre esse assunto. Osdemnios so experts em manipular bactrias e vrus e coloc-los nos corposhumanos, mas eles tambm podem afetar o corpo diretamente. Eles podem prejudicar um corpo ao nvel molecular. Podem causar um estrago devastador avrios rgos sem alterar o aspecto das estruturas celulares quando vistas por nossos microscpios. O estrago feito, exige tratamento com remdios e nutrio,etc. Porm, os mdicos s podem saber o que est errado com o paciente e quemedidas devero ser tomadas apenas pela revelao do Senhor. Pouqussimos soos mdicos cristos que se dispe a depender completamente do Senhor. Eu no estou alegando que o tratamento de um determinado paciente seja feito sem ostestes apropriados para se designar a doena. Mesmo assim, qualquer mdico,admita ou no, presencia casos em que todos os diagnsticos no do a resposta para o que est errado com o doente. Nestes casos, se torna responsabilidade domdico a orientao do Senhor atravs da orao e do jejum.Uma das mais notveis experincias que presenciei, neste tipo de estrago
esto vindo. Eles so enviados pelas bruxas, e, em geral afligem a pessoa do ladode fora do corpo. Isso acontece, especialmente com aqueles que soverdadeiramente nascidos de novo. Da mesma forma, os espritos humanos(mostrados na figura F do captulo 14) podem prejudicar uma pessoa quando a porta do dio est aberta. Presenciei casos em que o dano causado a umadeterminada pessoa era resultado do dio direcionado a ela. Nestes casos, bastauma simples uno com leo e orao pedindo ao Senhor para guardar a pessoado dio enviado a ela. Quando tudo o mais falha, esta atitude tem se mostrado bastante efetiva.Um bom exemplo o caso de um jovem, de trinta e poucos anos, a quemchamarei de John. Ele deu entrada na sala de emergncia, uma noite, reclamandode dores agudas no peito. Parecia um caso tpico de infarto. Internei-o e inicieiinmeros testes que demonstraram estar tudo normal. Duas semanas depois dereceber alta, ele voltou ao meu consultrio, tardinha, agonizando com a mesmador. Assim, suspeitei que ele fosse um satanista que estava perdendo uma batalha. No momento, ainda, no recebera uma revelao clara do Senhor.
Apsterminado todos os testes possveis no hospital em que trabalhava, mandei-o parauma cidade mais prxima para ser avaliado pelos cardiologistas da mesma.Internaram-no em um hospital local e realizaram mais testes. Fizeram, tambm, oque chamado de cateterismo onde um cateter introduzido nas artrias docorao para verificar se o fluxo sangneo est sendo bloqueado, e mesmo assim,tudo estava normal.Depois desta completa avaliao, John retornou para me ver. Estava por demais desencorajado, porque ainda sentia dores freqentes no peito. Com aorientao do Senhor, assentei-me com ele e diretamente o desafiei com o fato deque eu pensava ser ele um satanista e que a dor era o resultado de uma lutademonaca entre ele e uma outra pessoa. Ele ficou to assustado, que nem mesmotentou negar o que eu estava dizendo. Conversamos muito e eu compartilhei oevangelho com ele e disse que a nica esperana era Jesus Cristo. Mas,infelizmente aquele jovem queria o poder a qualquer preo. A despeito de tudo oque acontecera, ele ainda estava determinado a ficar no satanismo. Johnreconheceu que sabia que a causa de sua dor era a luta demonaca. Finalmente, para fugir de um outro satanista mais forte, ele se mudou para outro estado ecomeou a participar de uma outra Assemblia tentando adquirir mais poderes.Oro sempre por ele, e fico pensando no que estar lhe acontecendo. Como tristever uma vida desperdiada por causa da luxria do poder.Os diversos problemas emocionais causados por demnios, sointerminveis. Contudo, novamente aqui, no podemos responsabiliz-los por todos as desordens emocionais. Estive em contato com muitos cristos que foramgrandemente prejudicados quando outros disseram que a origem de seus problemas eram demonaca, quando, na verdade, os mesmos estavam sofrendo
uma reao natural de stress em suas vidas. Nunca devemos esquecer quesomos seres humanos. No o fato de sermos cristos que nos torna super-seresno suscetveis fraqueza e as reaes do stress.Penso que devemos discutir, aqui, sobre um dos problemas que mais afligea raa humana, a depresso. Muito escrito sobre ela na Bblia. Por que ests abatida, minha alma? Por que te perturbas dentro em mim? Espera em Deus, pois ainda olouvarei, a ele, meu auxlio e Deus meu. Sinto abatidadentro em mim a minha alma; lembro-me, portanto, deti, nas terras do Jordo, e nos montes do Hermon, e noouteiro de Mizar. (Salmos 42.5-6). Tanto nos Salmos como em outros livros, h inmeras referncias sobre adepresso. Esta uma batalha real, e ns somos seres humanos. Soutremendamente grata a Deus por ter includo tais versculos na Palavra dEle.Veja os seguintes versos: Desperta! Por que dormes, Senhor? Desperta, no nosrejeites para sempre. Porque escondes a tua face, e teesqueces da nossa misria e da nossa opresso? Pois anossa alma est abatida at ao p, e o nosso corpo comoque pegado no cho. (Salmos 44.23-25). Se um crente, verdadeiramente nascido de novo, tenta me dizer que nuncasentiu as emoes expressadas nestes versos, devo dizer que o mesmo nunca sedisps a estar numa batalha espiritual pelo Senhor ou est mentindo.Olhe a tremenda honestidade com que o apstolo Paulo escreveu:
Porque no queremos, irmos, que ignoreis a naturezada tributao que nos sobreveio na sia, porquanto foi acima das nossas foras, a ponto de desesperarmos atda prpria vida. Contudo, j em ns mesmos tivemos asentena de morte, para que no confiemos em ns, e,sim no Deus que ressuscita os mortos. (II Corntios 1.8-9) So muitas, muitas as causa da depresso, mas infelizmente, as pessoasenvolvidas nos ministrios de libertao dizem que toda depresso demonaca.Penso que isto seja porque ns, os humanos, sempre procuramos as sadas maisfceis de qualquer situao. Se toda depresso demonaca, ento a soluo
simples: expulse os demnios que a depresso acabar! A maioria dos casossrios de depresso que presenciei no foram resultado de demnios possuindouma pessoa.A causa mais comum que j vi para depresses graves o resultado diretoda falta de controle da mente (assunto discutido no captulo 16). A Palavra deDeus claramente nos mostra que devemos levar cativos todos os pensamentos obedincia de Cristo (II Corntios 3-5). As pessoas que ficam seriamentedeprimidas (incluindo os cristos) quase nunca obedecem esta ordem direta doSenhor. Recebem em suas mentes quaisquer pensamentos enviados por Satans eseus demnios. Nunca param para avali-los ou relacion-los com a realidade dasituao. Tambm no analisam essa situao com a Palavra de Deus. Aceitamtodos os pensamentos como se fossem seus. Em resumo, so preguiosos! Deixam suas mentes deslizarem sob uma passividade preguiosa e ficam numestado de tremendo tormento emocional causado pelas foras demonacas.A luta para reconquistar o controle de sua mente uma das mais difceis batalhas que voc enfrentar, mas o esforo valer a pena. O fato de ser umamdica crist se espalhou e eu pude ver muitos casos de depresso no exerccio damedicina. Todos eles melhoraram, consideravelmente, com a observao dos passos em direo ao controle da mente, apresentados no captulo 15. Por favor,note como Davi agia no Salmo 42.5: ...eu ainda o louvarei... Ele estava usandoa vontade para subjugar os pensamentos de depresso que estavam em sua alma(mente). Ele declarava que louvaria o Senhor. O louvor desempenha um papelimportante para vencer a depresso. Reveja a minha prpria experincia ao finaldo captulo 14.Existem outras causas comuns para a depresso e entre elas podemos citar:A perda de entes queridos, doenas fsicas e fraqueza, grandes e adversasmudanas na circunstncia da vida e, naturalmente, a exausto pelo envolvimentona guerra espiritual. Todos os envolvidos na batalha espiritual devem ser extremamente sensveis e obedientes
liderana do Senhor. Quando Ele disser:Pare! O melhor a fazer obedecer e descansar. Mesmo que julgue o descansodesnecessrio, a sua obedincia evitar que voc seja abatido rapidamente. O quequero dizer que voc pode sofrer srias dificuldades fsicas ou emocionais (istono que diz respeito rea de | relacionamento com os outros), ou poder cometer equvocos ou ser enganado por no estar alerta como precisaria estar. Muitos seesquecem de que ainda so humanos e sujeitos a fraquezas e limitaes. Se permitirmos ao Senhor nos orientar nestas reas, evitaremos tremendostranstornos.Um dos mais poderosos demnios que j encontrei, entraram em uma 1 pessoa atravs do incesto e de outras determinadas perverses sexuais como osadomasoquismo, to comum entre os adeptos do rock heavy metal.
Seria capaz de lev-la para a sua prpria casa, se assim for necessrio, paracontinuar a batalha? Voc a ama o bastante para lev-la a um lugar particular com o objetivo de evitar o constrangimento para a mesma? Vocs, homens, amama ponto de abrir mo do orgulho e sair de uma sala quando o momento de lidar com demnios ligados a rea sexual em uma mulher, e deixar com que elascuidem do caso? Ou o seu orgulho impede que voc oua o pedido do Senhor?Jesus no esmagaria a cana quebrada. O amor sempre protege. Por que no pensar a respeito e procurar de todo o modo possvel proteger uma pessoa de todos osconstrangimentos que envolvem um trabalho de libertao? A sada de demnios poderosos assim como a libertao de uma pessoa profundamente envolvida nosatanismo no algo que possa ser feito em cinco ou dez minutos no altar emfrente de toda a igreja ou em frente s cmeras de uma TV. Nosso Deus umDeus de amor e compaixo. Se voc no tem o amor e a compaixo por todas as pessoas que lida, ento voc no o mais indicado para um ministrio delibertao. Se est por demais ocupado para gastar tempo com indivduos,ento, no deveria estar neste ministrio.Estes mesmos princpios se aplicam a rea da cura, seja de doenademonaca ou fsica. Tiago 5 e Marcos 16 no marcam tempo ou limite. Estes sinais ho de acompanhar aqueles que crem: Emmeu nome, expeliro demnios; falaro novas lnguas; pegaro em serpentes; e, se alguma cousa mortferabeberem, no lhes far mal; se impuserem as mossobre enfermos, eles ficaro curados. (Marcos 16.1718).Est algum entre vs doente? Chame os presbteros daigreja, e estes faam orao sobre
ele, ungindo-o comleo, em nome do Senhor. E a orao da f salvar oenfermo, e o Senhor o levantar; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-o perdoados. (Tiago 5.14-15). Porque ns estamos sempre com pressa? Por que, normalmente pensamosque Deus trabalha na pressa? No nos mostra a Bblia de capa a capa que Deusnunca se apressa? Vou falar, claramente, porque estamos sempre com pressa -somos egostas. A ltima coisa que queremos perder, o nosso tempo. No soinmeras as pessoas que vo ao altar em f e pedem aos ancies orao e no socurados? Ficaramos estarrecidos se soubssemos a percentagem. Contudo, a baixa considerao do mundo pela igreja deveria dar-nos uma indicao. No livrode Atos, descobrimos que a considerao do mundo pela igreja era bastantediferente do que agora. E sobreveio grande temor a toda a igreja e a todos
quantos ouviram a notcia destes acontecimentos. Muitossinais e prodgios eram feitos entre o povo, pelas mosdos apstolos. E costumavam todos reunir-se, de comumacordo, no Prtico de Salomo. Mas, dos restantes,ningum ousava ajuntar-se a eles; porm o povo lhestributava grande admirao. E crescia mais e mais amultido de crentes, tanto homens como mulheres,agregados ao Senhor. (Atos 5.11-14). Esto vocs, ancies, dispostos, pelo amor, passar trinta minutos, uma ouduas horas em orao, a fim de que uma pessoa possa ser curada? Deus to poderoso que Ele pode curar instantaneamente e, em algumas vezes, Ele o faz.Mas devido ao seu grande amor e compaixo, Ele no age com freqncia, dessamaneira, porque isto causaria uma tremenda reorganizao celular em poucotempo. Quantas pessoas no so curadas porque os ancies so extremamenteegostas para passarem mais tempo em orao por elas enquanto o Senhor trabalha? E Jesus repreendeu o demnio, e este saiu do menino;e, desde aquela hora, ficou o menino curado. Ento osdiscpulos, aproximando-se de Jesus, perguntaram em particular: Por que motivo no pudemos ns expuls-lo?... Mas esta casta de demnios no se expele seno por meio de orao e jejum. (Mateus 17.18,19 e 21). No preciso amor e tempo para a orao e jejum? Deus no escolhe curar ou libertar da mesma maneira em todas as vezes. Se Ele o fizesse, logo nodependeramos mais Dele e sim do mtodo. Se somos egostas no que concernesobre o tempo ento no seremos capazes de discernir a orientao do Senhor nesta rea. O trabalho de Deus deve ser feito no tempo dEle e no no nosso.H um outro tpico no que se refere cura que pouqussimos estodispostos a discutir: Porventura no este o jejum que escolhi, que soltes asligaduras da impiedade, desfaas as ataduras daservido, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, no tambm que repartas o teu pocom o faminto, e recolhas em casa os pobresdesabrigados, e se vires o nu, o cubras, e no teescondas do teu semelhante? Ento, romper a tua luz como a alva, a tua cura brotar sem detena, a tua justia ir adiante de ti, e a glria do Senhor ser a tua
retaguarda. (Isaas 58.6-8).Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. (Gliatas 6.2). luz destes versculos e de outros, estou absolutamente convencida de quea razo de haver pouqussimos milagres na igreja de hoje a recusa egosta do povo de Deus em levar as cargas uns dos outros. O meu mandamento este, que vos ameis uns aosoutros, assim como eu vos amei. Ningum tem maior amor do que este: de dar algum a prpria vida em favor dos seus amigos. (Joo 15.12-13). Voc j se perguntou se seria capaz de dar a sua vida por um irmo ou irmao ficar de frente a uma arma de fogo e ser baleado no lugar dele ou dela? No precisa ser necessariamente assim, h muitas outras maneiras. Veja tudo o queDeus listou em Isaas 58.6-8. O que dizer de levar algum para viver com vocem sua casa? Isto realmente choca! As pessoas gostam de manter a privacidadeem suas casas, mas a realidade que nossas casas pertencem a Deus e so para ouso dEle. Isto significa, que no temos direito algum sobre nossa privacidade.H pessoas l fora que, muitas vezes, necessitaro ser trazidas para dentro denossas casas. Pouqussimos cristos sequer ouvem o pedido do Senhor paraacolher algum porque so egostas demais nesta rea.Est voc disposto a dizer ao Senhor, na enfermidade de um de seusirmos: Senhor deixe-me levar a carga de meu irmo, deixe-me, literalmente, ter um pouco da fraqueza ou da dor para que ele possa sarar mais rapidamente. Sim ,oramos pela cura e Deus cura; sim , expulsamos Satans e ele se vai. Mas estamosdispostos a levar as cargas uns dos outros? Vocs esto entendendo, queridos?Penso que esta seja a maneira de abrirmos mo de nossas vidas pelos outros.Tambm penso que ao agirmos assim, Deus libertar atravs de muitas curasmilagrosas. Em Isaas 58, ele diz que quando procedemos dessa maneira ...a cura brotar sem detena... (verso 8). Certamente que Deus tem todo poder nos cus ena terra. Em todos os casos Ele tem o poder de curar e levantar os mortos. Porm,digo firmemente que em muitos deles, Deus deixa de agir livremente, devido nossa indisposio egosta de compartilhar as cargas uns dos outros. E, ...assimcumprimos a lei de Cristo (Glatas 6.2). No muito tempo atrs, um irmo em Cristo com quem trabalhavadiariamente, machucou a coluna. O dano foi to grave, que o mdico delerecomendara repouso absoluto. Sabia que ele era grandemente requisitado notrabalho e assim orei pela cura, e disse ao Senhor que se fosse da vontade dEle
Deixe-me esclarecer algo. Esta batalha real e mortal . Estou conscientede que muitos, firmemente iro discordar de mim e enfaticamente recusaroaceitar o que vou dizer. Porm, devo falar o que o meu Mestre Jesus me ordenou,independentemente das opinies: Qualquer cristo que entre na verdadeira batalha espiritual, e aqueles queantes de servirem a Jesus, serviram a Satans devem esperar perseguio,sofrimento e feridas resultantes do combate, e, provavelmente, voc no receberalvio ou cura imediata. Ora, todos quantos querem viver piedosamente emCristo Jesus sero perseguidos. (II Timteo 5.12). At que grau, voc est disposto a sofrer pelo Senhor? (Estou falando desofrimento fsico, mental, emocional, espiritual e financeiro). Que preo voc d, para uma alma? Que preo voc est disposto a pagar pela salvao de uma almaou para recusar-se a servir a Satans e honrar o Senhor Jesus Cristo que o libertouda escravido de Satans? Jesus se props a pagar um alto preo, um sofrimentoinacreditvel at a morte! Pois ele, subsistindo em forma de Deus, no julgou comousurpao o ser igual a Deus; antes a si mesmo seesvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se emsemelhana de homens; e, reconhecido em figurahumana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obedienteat morte, e morte de cruz. Pelo que tambm Deus oexaltou sobremaneira e lhe deu o nome que est acimade todo nome, para que ao nome de fesus se dobre todo joelho, nos cus, na terra e debaixo da terra, e toda alngua confesse que Jesus Cristo Senhor para glria deDeus Pai. (Filipenses 2.6-11). Contudo, as pessoas iro dizer: Em Cristo ns temos vitria, no derrota.Isto verdade, realmente, o propsito deste livro e de nossas vidas declarar estavitria. No entanto, ela no instantnea em nossa cronometragem de tempo.Primeiro, ainda h muita luta e batalha a serem travadas, e por fim, teremoscompleta vitria em Jesus. Todas as nossas lgrimas sero enxugadas pelo prprioDeus e assim passaremos toda a eternidade numa longa e jubilosa celebrao devitria. Nesse meio tempo, enquanto estamos no meio da batalha, o que dizer danossa capacidade de suportar e qual a nossa esperana? Como a enfrentamos?Em muitas situaes a eternidade parece nebulosa e to distante, que nem mesmo
o fato de pensarmos nela nos conforta. Quantas vezes eu j respondi s pessoascom esta resposta banal: Oh! No se preocupe, Deus no permitir vir sobrevoc mais do que pode suportar! Mas esta uma resposta errada e resultado deum mal entendido sobre as Escrituras. Vejamos o versculo: Aquele, pois, que pensa estar em p, veja que no caia.No vos sobreveio tentao que no fosse humana; masDeus fiel, e no permitir que sejais tentados alm devossas foras; pelo contrrio, juntamente com atentao, vos prover livramento, de sorte que a possaissuportar. (I Corntios 10.12-13). H uma enorme diferena entre tentao e sofrimento. Paulo escreve sobreisso claramente em II Corntios 1.8: Porque no queremos, irmos, que ignoreis a naturezada tributao que nos sobreveio na sia, porquanto foi acima das nossas foras, aponto de desesperarmos atda prpria vida. Considere, tambm, o versculo a seguir: Pelo que, no podendo suportar mais o cuidado por vs, pareceu-nos bem ficar sozinhos em Atenas; e enviamosnosso irmo Timteo, ministro de Deus no evangelho deCristo, para, em benefcio da vossa f, confirmar-vos eexortar-vos; afim de que ningum se inquiete com estastributaes. Porque vs mesmos sabeis que estamosdesignados para isto; pois, quando ainda estvamosconvosco, predissemos que amos ser afligidos, o que defato aconteceu, e do vosso conhecimento. (I Tessalonicenses 3.1-4). Ento, qual a ajuda, esperana ou resposta? Falo de experincia prpria,tendo estado mais de trs anos em meio a sofrimentos e presses que vo alm daminha capacidade para suportar e no tendo vislumbre algum de alvio, sei, semsombra de dvida, que herdarei a Coroa da vida e terei grande alegria por toda aeternidade, mas com toda a honestidade, isto no alivia as feridas do meu coraono momento. Ainda no tenho uma resposta definitiva. Tudo o que posso dizer que firmemente os meus ps esto sobre A Rocha (Jesus Cristo) e dia a dia,com muitas lgrimas peo ao Senhor para dar-me fora e graa para continuar firme. Experimento, sempre, a realidade destes maravilhosos versos:
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,o Pai de misericrdias e Deus de toda consolao! eleque nos conforta em toda a nossa tributao, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angstia, com a consolao com que ns mesmos somoscontemplados por Deus. Porque, assim como ossofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida anosso favor, assim tambm a nossa consolaotransborda por meio de Cristo. (II Corntios 1.3-5). Enquanto permaneo firme, o Senhor me ajuda a suportar o sofrimento, a presso e o fracasso a fim de que eu no sucumba morte. Assim, eu continuo atarefa que me foi dada tendo a plena segurana de que:
... sei em quem tenho crido, e estou certo de que Ele poderoso para guardar o meu depsito at aquele dia. (II Timteo 1.12b). Com freqncia enfrentaremos situaes em que depois de fazermos tudo oque nos for possvel, as circunstncias ainda continuaro desesperadoras. A, ser preciso que nos lembremos do sbio conselho de Paulo: Portanto, tomai toda armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, depois de terdes vencidotudo, permanecer inabalveis. (Efsios 6.13). Ficarmos firmes, entregarmos nossas propriedades a Jesus Cristo eesperarmos nEle, ser uma das coisas mais difceis a fazer, mas fiquemos firmesmeus irmos e irms em Cristo. Estejamos firmes sabendo que: Se ando em meio tributao, Tu me refazes a vida;estendes a mo contra a ira dos meus inimigos; a Tuadestra me salva. O que a mim me concerne (o propsitodEle para conosco) o Senhor levar a bom termo; a Tuamisericrdia, Senhor, dura para sempre... (Salmo138.7-8). No importa o que venha acontecer. O grande e incrvel Deus do universo,tem um propsito para voc. Para voc! Como indivduo. Ele ir cumpri-lo etodas as foras de Satans, assim como o seu vasto imprio no podero impedir que o propsito de Deus se cumpra em sua vida. Muitas coisas voc no entende e
OS GUIAS ESPIRITUAIS Um guia espiritual , normalmente, um demnio poderoso, que a pedido deum bruxa vem e mora dentro dela com a finalidade de dar-lhe todo o tipo dehabilidades e poderes, aumentando a capacidade de comunicao da mesma como mundo espiritual, Mann-Chan era o guia espiritual de Elaine, ele governavatudo na vida dela e deu-lhe todas as habilidades detalhadas nos primeiroscaptulos deste livro. FETICHE, TALISMS, AMULETOS Estes trs termos, se referem mesma coisa, e designam objetos que, namaioria das vezes, so usados ou dependurados nas portas das casas. Supe-seque trazem proteo e dinheiro ao proprietrio. Dizem que os talisms trazemboa sorte.Os amuletos e fetiches so freqentemente usados para proteger uma pessoa de seu inimigo. Por exemplo: uma outra bruxa. Nestes casos algo doinimigo (normalmente o cabelo) incorporado ao amuleto ou ao fetiche. Podemvariar grandemente na composio, mas em todos a fome do poder a mesma:demnios. O Senhor no tem tais objetos! O poder dos cristos apenas atravsde nosso Senhor Jesus Cristo e Sua obra completa na cruz. Qualquer cristo queaceite ou use essas coisas, est diretamente usando demnios. impressionante,como muitos cristos usam
crucifixos ou at mesmo a Bblia, como uma espciede proteo do mesmo modo que amuletos e fetiches, e isto contradiz plenamentecom a Palavra de Deus. MARCAS Nos diversos lugares do mundo, as marcas recebem nomes diferentes, umamarca , na essncia, um objeto para identificao. Quando uma bruxa desejaenviar um demnio a uma pessoa determinada, muitas vezes, ela no sabeautomaticamente, de que pessoa se trata. Assim, o modo mais efetivo presentear o demnio com um objeto que identifique a pessoa. Pode ser cabelo, pontas deunha, etc. Peas de roupas so tambm usadas mas no do resultado como sefosse uma parte da prpria pessoa. Em inmeras ocasies, enfrentamos problemas, quando os satanistas tentaram matar nossos animais de estimao.Verificamos que os bigodes dos nossos gatos haviam sido cortados e os docachorro apenas de um s lado. Perdemos alguns deles porque os demnios osafligiam com enfermidades.
No entanto, continuamente, ficamos alertas essa possibilidade e entooramos e ungimo-los com leo pedindo ao Senhor proteo especial para eles. Os bigodes retirados de nossos animais eram a marca ou objetos de identificaoque as bruxas deram aos demnios para que estes pudessem identific-los. HAGSTONES (PEDRAS DE BRUXAS) Normalmente, possuem o formato do nix, mas podem ser feitas dequalquer um outro cristal ou pedra. A finalidade de uma hagstone acomunicao. So usadas, normalmente, como se fossem jias. So utilizadas para encantamentos especiais acompanhadas do friccionar das mos, etc, com afinalidade de invocar demnios para a comunicao com uma outra pessoa,geralmente, o demnio faz a pedra incandescer-se para indicar sua presena. FORAS E PODERES A bruxaria branca (mgicas) est cheia de referncias s foras e poderes.Como exemplo, vejamos uma citao extrada de um livro na feitiaria brancachamado Ritual White Magic Tape Instruction Book (Livro de instruo pararituais de mgica) de Dick Stephens (Valley of The Sum Publishing Co., 1985).Os trabalhos de mgica de acordo com as leis naturais exploram eempregam estas foras. So meios de tornar-nos melhores, pessoas sbias e umaextenso de nossa conscincia. O propsito ltimo da mgica, fazer com queaquele que a pratica, crie sua prpria realidade. E voc est para abrir a porta paraeste incrvel poder que pode auxili-lo a fazer exatamente isto.Muitas outras descries so usadas para este mesmo propsito, eultimamente, toda a baixaria branca parece unir a pessoa com as foras douniverso. Naturalmente que estes autores sempre se negaro dizer que de fatoestas foras so demnios e que a extenso de nossa conscincia ou a alteraodo estado de nossa mente so, na verdade, o estabelecimento da comunicaocom o mundo espiritual.Mesmo ao leitor mais precavido, tudo pode parecer bom e inofensivo, masfique atento, porque bruxaria e como tal abominao ao Senhor. CONCLUINDO
Elaine e eu oramos, seriamente, para que o Senhor dos senhores. Rei dos
reis, nosso amado Senhor Jesus Cristo, possa abrir-lhe o entendimento espiritual para tudo o que tentamos dizer neste livro. Lembre-se disto: No importa o queacontecer a voc na batalha, como resultado de sua entrada na guerra espiritual,at mesmo o fato de chegar a desesperar-se da prpria vida, voc sempre estar nocentro do amor e da proteo de Deus. O Salmo 116.15 nos assegura. Preciosa aos olhos do Senhor a morte de seus santos. O Pai guarda a sua vida com zelo.Para finalizar, desejamos oferecer este livro, com todo o amor possveldentro de nosso coraes, quele a quem amamos acima de tudo: Deus o Pai,Deus o Filho e Deus o Esprito Santo. A Ele, sejam dados todo o amor, glria,louvores e honras e aes de graas para sempre e sempre! Amm!Por favor, venha logo Senhor Jesus. Rebecca: Quero, que o leitor entenda, que no sou escritora profissional e peodesculpas se, em alguma parte deste livro, no me fiz entender claramente. Decidiacrescentar esta nota ao livro, devido numerosas perguntas que me foram feitasconcernentes luta que enfrentei com os demnios em Elaine. O Senhor sempreordena-nos honestidade completa. Preciso escrever tanto sobre minhas falhascomo sobre o meu sucesso. A batalha com os demnios em Elaine, foitreinamento para mim. Sem constrangimentos, admito que no sabia o que estavafazendo. Foi pela busca na Palavra de Deus e pela orientao direta do EspritoSanto que aprendi rapidamente. Uma coisa maravilhosa que o Senhor honra osdesejos dos nossos coraes! Ele sabia que tanto eu como Elaine desejamos servi-lo, assim, no importando o quanto fssemos incapazes. Jesus foi fiel! No tenho mais as lutas que tive com os demnios em Elaine, aprendi muito e continuo aprendendo. Passei por outras experincias que esto detalhadasem outros dois livros que escrevi. So eles Prepare for War (Prepare-se para aGuerra) e Becoming A Vessel of Honar In The Masters Service (Tornando-seum Escravo de Honra a Servio do Mestre). Sim, sofri muito e tenho lutadomuito, mas este um livro sobre vitria e no derrota. Elaine e muitos outrosforam libertos pelo poder de Jesus Cristo. Somos todos servos imperfeitos, masJesus Cristo perfeito! Seu poder perfeito e ilimitado! Ele fiel a seus servosagora e para sempre.