Anexo Geral - 02 - Escopo Técnico - 2
Anexo Geral - 02 - Escopo Técnico - 2
Anexo Geral - 02 - Escopo Técnico - 2
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
INTRODUÇÃO
Os solos estão, em 65% dos casos, na ordem dos Argissolos, 20% dos Latossolos e 13%
dos Neossolos. O relevo varia de suave a leve ondulado na região costeira, com algumas
ocorrências de áreas com elevada declividade, sendo plano no interior. Essas
características de solo, pluviosidade e relevo, tornam desafiadoras as operações de
colheita florestal e transporte de madeira. Desta forma, visando otimizar a utilização de
recursos, minimizar custos, garantir harmoniosa relação com vizinhos e comunidades e
evitar danos ao meio ambiente é necessário um cuidadoso planejamento das operações
florestais. Esse trabalho, realizado em conjunto com áreas operacionais, pesquisa, meio
ambiente, área social e desenvolvimento, trata-se do micro planejamento operacional de
suprimento de madeira. Apresenta, portanto, o planejamento das atividades de colheita,
baldeio, estradas para escoamento da produção e recomendações sócio ambientais.
OBJETO
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
ESCOPO
1. MOBILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
Definição
Consiste na mudança de máquinas de um local para outro.
Equipamento
Carreta Prancha
Execução
Envolve a mobilização de máquinas entre os projetos e entre as regionais durante a
execução dos serviços em carreta prancha.
Medição
A medição será feita através da quilometragem (KM rodado) tendo como origem base
da empresa contratada (lugar ou cidade onde a empresa montar estrutura para atender a
Bracell) como saída da carreta prancha e retorno, ou seja, esta é a cidade base para cada
regional, e destino o projeto para onde a máquina esta sendo mobilizado, salvo quando a
carreta prancha estiver em outro local realizando mobilização de outra máquina
(realização de mais de uma mobilização no dia).
2. TRANSPORTE DE MATERIAIS
Definição
Consiste nas etapas de transporte e lançamento de materiais.
2
STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
Equipamentos
Caminhão Truck / Caminhão Bitruck / Carreta de 2 ou 3 eixos
Execução
Envolve a etapa inicial de deslocamento até o local de carga, parada para carga,
deslocamento com o material até o ponto de descarga previamente informado, onde a
medição deverá ser feita através do DMT (Distância Média de Transporte) para cada
viagem de material transportado, obedecendo a ponto inicial de carga até o ponto final
onde será realizada a descarga do material transportado e apontando somente o
deslocamento do caminhão carregado, onde algumas das vezes a carga do material será
feita no local onde a Bracell realizar aquisição de material.
Medição
A medição é feita através do Km do DMT (Distância média de transporte) observando o
trajeto do caminhão carregado bem como a menor distância a ser usada. Será
computado a titulo de uma viagem de material transportado um mínimo de 3 km (três
quilômetros). Para cada estrada será verificado um DMT.
Para o Frete será considerado Ton x Km rodado carregado, e para o Transporte Rural e
Urbano será considerado M³ x Km rodado carregado.
Definição
O revestimento também conhecido como “argilamento”, consiste em uma camada
constituída de solos (material argiloso) comprimida (compactada) mecanicamente,
colocada sobre o subleito (terreno natural sobre o qual esta implantada a pista/estrada)
cuja espessura média, que é definida levando-se em conta a quantidade e o tipo de
tráfego local, variando entre 20 a 30 cm a camada compactada, de modo a oferecer
estabilidade e durabilidade para resistir às cargas do tráfego severo e ação dos agentes
climáticos.
Equipamentos
Escavadeira;
Motoniveladora;
Caminhão Pipa;
Trator de pneu equipado com grade de discos;
Rolo compactador.
Execução
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
Medição
É realizado através da medição de comprimento vezes a largura média da pista
observando rigorosamente a parte da plataforma que ofereça condições seguras de
tráfego pesado.
Definição
O revestimento também conhecido como “argilamento”, consiste em uma camada
constituída de solos (material argiloso), colocada sobre o subleito (terreno natural sobre
o qual esta implantada a pista/estrada) cuja espessura, que é definida levando-se em
conta a quantidade e o tipo de tráfego local, variando entre 30 a 40 cm a camada selada
com transito de caminhões e máquinas, de modo a oferecer estabilidade para resistir às
cargas do tráfego severo.
Equipamentos
Escavadeira;
Motoniveladora;
Caminhão Pipa;
Execução
A operação de Revestimento sem Compactação envolve as etapas seguidas de limpeza e
regularização superficial da plataforma: umedecimento da pista com caminhão pipa,
escarificação utilizando motoniveladora, alinhamento do trecho e regularização, carga
de material em caminhão basculante, adição de material, espalhamento, umedecimento,
homogeneização (incorporação) regularização, confecção da(s) sarjeta(s) com
motoniveladora e selamento pneumático do material concomitantemente pelo tráfego
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
Medição
É realizada através da medição de comprimento vezes a largura média da pista
observando rigorosamente a parte da plataforma que ofereça condições seguras de
tráfego pesado.
5. AGULHAMENTO
Definição
O agulhamento consiste em uma camada fina de material abrasivo, colocados sobre a
pista/estrada cujo tipo de solo natural seja argiloso, ou onde houver feito o revestimento,
A pista/estrada já em conformidade. A espessura é de até 5 cm de camada total de modo
a oferecer aderência à pista de rolagem às cargas transportadas, a fim de resistir o
tráfego severo e ação dos agentes climáticos.
Equipamentos
Motoniveladora
Execução
A operação de agulhamento consiste em lançamento de material (agregado siderúrgico,
areia ou cascalho) sobre as estradas já consolidadas, estradas com o solo argiloso natural
ou que tenha sido revestida. Esse material é lançado pelo caminhão caçamba no trecho e
salpicado/espalhado com a máquina forma a uniformizar em todo o trecho. No caso de
utilização de areia, será retirada das bordas das estradas ou próximas de onde estiver
sendo agulhado.
Medição
É realizada através da medição de comprimento vezes a largura média da pista
observando rigorosamente a parte da plataforma que ofereça condições seguras de
tráfego pesado.
6. ENCASCALHAMENTO
5
STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
Definição
O revestimento primário, também conhecido como “encascalhamento”, consiste em
uma camada constituída de solos e agregados colocados sobre o subleito (terreno natural
sobre o qual está implantada a pista/estrada) cuja espessura, que é definida levando-se
em conta a quantidade e tipo de tráfego local, até 15 cm a camada total compactada de
modo a oferecer grande estabilidade e durabilidade, para resistir às cargas do tráfego
severo e ação dos agentes climáticos.
Equipamentos
Motoniveladora
Caminhão Pipa
Trator de pneu equipado com grade de discos
Rolo compactador.
Execução
A operação de encascalhamento envolve as etapas seguintes: Limpeza e regularização
da plataforma: umedecimento da pista com caminhão pipa, escarificação utilizando
motoniveladora, alinhamento do trecho e homogeneização do material com grade de
disco, regularização, carga de material em caminhão basculante, adição de agregado,
espalhamento do agregado, umedecimento, homogeneização (incorporação)
regularização, confecção da(s) sarjeta(s) com motoniveladora e compactação da mistura
com rolo pé de carneiro, observando o limite previsto, concomitantemente devem ser
realizados os trabalhos de drenagem pluvial envolvendo a construção de saída de água
pluvial (“bigodes”) e lombadas. O acabamento da pista inclui as etapas de raspagem
superficial e quebra de leiras dos bordos.
Utilizar abaulamento para a pista, e em casos especiais utilizará uma única inclinação
como no caso das lombadas..
Medição
É realizada através da medição de comprimento vezes a largura média da pista
observando rigorosamente a parte da plataforma que ofereça condições seguras de
tráfego pesado.
7. REVESTIMENTO E ENCASCALHAMENTO
Definição
O Revestimento seguido de Encascalhamento (Argilamento + Revestimento Primário)
consiste em uma camada constituída de solos argilosos sobre trecho arenoso natural
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
sobre o qual esta implantada a pista/estrada cuja espessura, que é definida levando-se
em conta a quantidade e tipo de tráfego local, de modo a oferecer grande estabilidade e
suporte. Posteriormente é colocada a camada de agregados sobre o trecho onde foi
realizado o argilamento para que possa ser incorporado, homogeneizado e compactado
oferecendo estabilidade suporte e durabilidade, para resistir às cargas do tráfego severo
e ação dos agentes climáticos.
Equipamentos
Escavadeira;
Motoniveladora;
Caminhão Pipa;
Trator de pneu equipado com grade de discos;
Rolo compactador.
Execução
A operação de Revestimento e Encascalhamento envolvem as etapas de limpeza e
regularização superficial da plataforma, carga em caminhão basculante, adição de
material argiloso sobre o trecho o qual a estrada que tem estrutura natural arenosa com
camada variando entre (15 a 25 cm) envolvendo, espalhamento de material,
escarificação utilizando-se motoniveladora, alinhamento do trecho, umedecimento com
caminhão pipa, homogeneização do material com grade de disco, regularização e
compactação. Posteriormente adicionada à camada de agregado/solos (cascalho, solos,
escória e ou finos de quartzo), espalhamento do agregado (7 a 15 cm), umedecimento,
homogeneização (incorporação), regularização, confecção da(s) sarjeta(s) com
motoniveladora e compactação da mistura com rolo pé de carneiro, observando o limite
previsto, concomitantemente devem ser realizados os trabalhos de drenagem pluvial
envolvendo a construção de saída de água pluvial (“bigodes”) e lombadas. O
acabamento da pista inclui as etapas de raspagem superficial e quebra de leiras dos
bordos.
Utilizar abaulamento para a pista, e em casos especiais utilizará uma única inclinação
como no caso das lombadas..
Medição
É realizada através da medição de comprimento vezes a largura média da pista
observando rigorosamente a parte da plataforma que ofereça condições seguras de
tráfego pesado.
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
Definição
Consiste na conservação da pista envolvendo as etapas de regularização, alinhamento,
conformação e compactação da plataforma.
Materiais
Não há adição de novos materiais, sendo que os existentes serão aproveitados sempre
que possível.
Equipamentos
Motoniveladora;
Caminhão Pipa;
Trator de pneu equipado com grade;
Rolo compactador.
Execução
A execução envolve as etapas de umedecimento com caminhão pipa, escarificação,
umedecimento e homogeneização do material, com utilização de motoniveladora,
caminhão pipa e trator equipado com grade de discos. Após esta etapa, é executada a
regularização e conformação com motoniveladora, confecção da(s) sarjeta(s) com
motoniveladora e a compactação do material com rolo compactador, observando os
limites previstos, concomitantemente deve ser realizada os trabalhos de drenagem
pluvial envolvendo a construção de saída de água pluvial (“bigodes”) e lombadas. O
acabamento da pista inclui as etapas de raspagem superficial e quebra de leiras dos
bordos.
Utilizar abaulamento para a pista, e em casos especiais utilizará uma única inclinação
como no caso das lombadas..
Medição
É realizada através da medição de comprimento vezes a largura média da pista
observando rigorosamente a parte da plataforma que ofereça condições seguras de
tráfego pesado.
Definição
Consiste na conservação da pista sem adição de material granular e sem compactação,
envolvendo as etapas de regularização, alinhamento e conformação.
Materiais
Não há adição de novos materiais, sendo que os existentes serão aproveitados sempre
que possível.
Equipamentos
Motoniveladora;
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
Caminhão Pipa.
Execução
A execução envolve as etapas de umedecimento da pista com caminhão pipa,
alinhamento, escarificação e conformação com motoniveladora, confecção da(s)
sarjeta(s) com motoniveladora concomitantemente e onde necessária, devem ser
realizados os trabalhos de drenagem pluvial envolvendo a construção de saída de água
pluvial “bigodes” e lombadas para direcionamento da água para fora da estrada. O
acabamento da pista inclui as etapas de raspagem superficial, selagem da plataforma
através da passagem do caminhão pipa carregado e quebra de leiras dos bordos.
Utilizar abaulamento para a pista, e em casos especiais utilizará uma única inclinação,
como no caso das lombadas.
Medição
É realizado através da medição de comprimento vezes a largura média da pista
observando rigorosamente a parte da plataforma que ofereça condições seguras de
tráfego pesado.
10. PATROLAMENTO
Definição
Consiste na conservação da pista sem adição de material granular e sem compactação,
envolvendo as etapas de regularização, alinhamento e conformação.
Materiais
Não há adição de novos materiais, sendo que os existentes serão aproveitados sempre
que possível.
Equipamentos
Motoniveladora;
Execução
A execução envolve a conformação com motoniveladora, confecção da(s) sarjeta(s)
com motoniveladora concomitantemente e onde necessária, devem ser realizados os
trabalhos de drenagem pluvial envolvendo a construção de saída de água pluvial
“bigodes” e lombadas para direcionamento da água para fora da estrada. O acabamento
da pista inclui as etapas de raspagem superficial e quebra de leiras dos bordos.
Utilizar abaulamento para a pista, e em casos especiais utilizará uma única inclinação,
como no caso das lombadas.
Medição
É realizado através da medição de comprimento vezes a largura média da pista
observando rigorosamente a parte da plataforma que ofereça condições seguras de
tráfego pesado.
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
Definição
Consiste na construção de novas estradas ou aceiros para escoamento de madeira com
implementos florestais Bitrem (comprimento 19,80 m) e Tritrem (comprimentos de 30
m). Para os aceiros e estradas secundárias a largura padrão é de 4,0 m. Para as estradas
principais a largura padrão é de 7,0 m.
Materiais
Não há adição de materiais.
Equipamentos
Trator de Esteira / Motoniveladora
Execução
A execução envolve as etapas de limpeza da superfície como supressão vegetal, arvores
e demais que for necessário, enleiramento dos tocos, raízes e camada vegetal,
construção da nova pista de rolagem obedecendo ao critério de abaulamento, lombadas
transversais de acordo com a declividade, compactação e acabamento. Deve ser feitas as
saídas d’aguas “bigodes” em todo o trecho.
Medição
É realizado através da medição de comprimento mais a largura média da pista
observando rigorosamente a parte da plataforma que ofereça condições seguras de
tráfego.
Definição
Consiste alargamento do raio das curvas para transito com implementos florestais
Bitrem (comprimento 19,80 m) e Tritrem (comprimentos de 30 m) e escoamento de
madeira para a fábrica.
Materiais
Não há adição de materiais.
Equipamentos
Escavadeira Hidráulica ou Trator de Esteira ou Retro Escavadeira
Execução
A execução envolve as etapas de limpeza da superfície como supressão vegetal, arvores
e demais que for necessário, enterrar os tocos e raízes aproximadamente uns 60 cm
10
STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
antes do alargamento da curva. O raio de curvatura deverá ser o suficiente para o tráfego
de tritrem.
Medição
É realizado através da medição de comprimento e a largura média.
Definição
Consiste na construção de local de manobra para as carretas, com raio de 15
metros na horizontal e raio de 25 na vertical.
Materiais
Não há adição de materiais.
Equipamentos
Escavadeira Hidráulica ou Trator de Esteira ou Retro
Execução
A execução envolve as etapas de limpeza da superfície como supressão vegetal, destoca,
arvores e demais que for necessário, enleiramento dos tocos, raízes e camada vegetal,
construção do virador e acabamento. Deve ser feitas as saídas d’aguas “bigodes” em
todo o trecho.
Medição
É feita por unidade construída
Definição
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
Equipamentos
Escavadeira / Retro Escavadeira
Execução
A execução envolve as etapas de limpeza da superfície, como supressão vegetal,
destoca, arvores e demais que for necessário. Faz-se o enleiramento dos tocos, raízes e
camada vegetal, regularização do terreno de forma a deixa-lo plano e lançamento de
materiais fornecido pela Bracell para forração do piso.
Medição
É feita por unidade construída
Definição
Consiste na construção de dispositivos de drenagem escavados em superfície
natural (arenoso ou argiloso) com o objetivo de absorver e reduzir a velocidade das
águas nas estradas, retendo os sedimentos e materiais arrastados pelas enxurradas. As
caixas de contenção são trafegáveis, tendo 9m de comprimento, 60 cm de
profundidade abaixo do nível da estrada e da largura da concha da pá carregadeira em
média 2,5m.
Materiais
Não há adição de materiais.
Equipamentos
Escavadeira Hidráulica ou Retro Escavadeira ou Carregadeira
Execução
A execução envolve as etapas de escavação da caixa em linha com o plantio de
eucalipto e espalhamento desse material de forma uniforme dentro do talhão o material
escavado.
Medição
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
16. DESTOCAMENTO
Definição
Consiste no processo de destoca de áreas para abertura de uma nova estrada, reabertura
da estrada existente e reabertura de curvas.
Materiais
Não á adição de materiais.
Equipamentos
Escavadeira hidráulica.
Execução
A execução envolve as etapas de destocamento retirando os tocos e raízes, enleiramento
dos tocos, remoção e enleiramento da camada vegetal com espessura de 20 cm e carga
de todo material oriundo do processo de destoca em caminhão basculante.
Medição
É realizado através da medição de comprimento vezes a largura média da pista
observando rigorosamente a parte da plataforma que foi destocada.
Definição
Consiste em um veículo para transporte de pessoal, transporte de ferramental e
transporte de materiais a serem utilizados nas obras ao longo das estradas.
Equipamentos
Caminhão 3/4 cabine dupla para o transporte de pessoal/material equipado com baú para
transporte de ferramental e carroceria de madeira com malhal.
Ferramentas
Disponibilizar todas as ferramentas necessárias para o desenvolvimento do trabalho
como: esquadro, metro, trena, corda, colher, espátula, desempenadeira, serrote, linha,
enxadas, enxadões, foices, chibancas, martelos, marretas, alicates, turquesas, alavancas,
cavadeiras, machados, pé de cabra, cinta de nylon (para suspensão de objetos), prumo,
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
balde, pá, carrinho de obra, peneira, mangueira de nível, nível, pé de cabra, arco de serra
com serra, plaina, formão, arcos pua com broca, enxós, arranca pregos, bombonas,
chaves de grifo, chave de fenda, chave de boca, entre outros inerentes a atividade.
Execução
A execução e uso do veículo para transporte de material/pessoal, ficará a cargo de
realizar carga e descarga mecanizada de tubos, manilhas, vigas, madeira, objetos em
geral, transporte do pessoal até a obra e deslocamentos necessários a atividade, bem
como apoio e abastecimento nas frentes de serviço com material, água, e ferramentas.
Medição
É realizado através da medição de diária, observando o horário inicial e final igual ao
dos Ajudantes e Oficiais de acordo com a entrada e saída no local onde será realizada a
atividade.
Definição
Consiste em um veículo para realizar monitoramento do transporte e carregamento de
madeira em regime de trabalho de 24 horas.
Equipamento
Veículo de pequeno porte/passeio equipado com rádio comunicador.
Execução
A execução e uso do veículo com motorista para monitoramento em regime de 24
horas ficam a cargo de realizar serviço de inspeção de carretas, monitoramento do
fluxo de transporte, operação de pare e siga, preenchimento de relatório de análise de
cargas e inconsistências encontradas, relatar as ocorrências: como desvio de rota e de
conduta do motorista, fiscalização da frota de transporte de madeira quando esta for
passar por comunidades, onde verificará os impactos e reclamações das mesmas, para
que as ações sejam tomadas em caráter de urgência.
Medição
Valor fixo mensal
Definição
Consiste na atividade de arraste de carretas no locais de patinação, atolamento,
geralmente em trecho declivosos. Esta atividade acompanha as frentes de carregamento
em regime de trabalho de 24 horas.
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
Equipamento
Pá Carregadeira ou Trator de pneu ou Motoniveladora ou Trator de Esteira
Execução
A serviço se dá pela disponibilidade do equipamento no campo 24 horas no dia e 30
dias no mês. O equipamento de guinchamento deverá ter cabo de aço com espessura
suficiente para suportar o arraste da carreta de 74 ton, máquina precisa ser cabinada
com reforço de grade de aço para proteção do para-brisa traseiro. Deverá possuir o
rádio de comunicação fixo na máquina para contato com os envolvidos na operação
Medição
Valor fixo mensal
Definição
Consiste em delimitar área privada e acesso restrito, com dimensões suficientes para
passagem de um veículo.
Equipamentos
Todos os tipos de ferramentas necessárias à instalação da porteira.
Caminhonete transporte de material/pessoal.
Execução
Consiste na aquisição e transporte dos materiais até o ponto de fixação, bem como todo
o processo de escavação, fixação, compactação do solo entorno dos pés dos mourões,
serviços de instalação da porteira, dobradiças e tranca/trava nos mourões, até a emenda
da cerca de ambos os lados até os mourões. A porteira deverá ter 5m de largura.
Medição
É realizado através da aquisição e instalação da porteira 01(um) unidade de 05m (cinco)
metros de largura.
Definição
15
STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
Consiste em bloquear a passagem de gado entre áreas, com estrutura suficiente para
suportar a passagem de caminhões de carga em área rural/florestal.
Equipamentos
Retro escavadeira;
Caminhão guindauto;
Compactador manual de solos;
Ferramentas e equipamentos manuais;
Caminhonete transporte de material/pessoal.
Execução
Abertura de vala, construção da base e instalação da Grelha.
A execução inicia-se com a limpeza da área onde será instalado o mata-burro. Em
seguida, é feita a escavação mecânica do vão/vala, com uso de retroescavadeira. Efetua-
se então o acabamento manual para a execução das cabeceiras, que são executadas em
concreto armado, com o uso de formas de madeira. Após a construção das cabeceiras,
são fixados os estrados/grelha. Será confeccionado também o canal de drenagem para
escoamento das águas pluviais que caírem dentro da caixa do mata-burro. Depois de
finalizado a construção do mata-burro e confeccionado o aterro nas duas cabeceiras da
estrutura.
Medição
É realizado através da aquisição e instalação de 01(um) unidade de mata-burro.
Definição
Dispositivos de segurança para vedação e delimitação, constituídos de fios de arame
farpado, apoiados em suportes rígidos e fixos no solo.
Equipamentos
Ferramentas manuais.
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
Medição
É realizado através da aquisição e instalação da cerca e é medido através de
comprimento de cerca confeccionada.
Execução
Consiste em construir cerca em estacas de eucalipto, com 4 (quatro) fios longitudinais e
vão de 2,5 m (dois metros e cinquenta centímetros) entre as estacas, e arame farpado. A
execução inicia-se com a limpeza da área e roçada quando necessário em todo o trecho
onde será construída a cerca. Após isso é feito o alinhamento para que sejam cavados
todos os buracos nos quais serão enterrados e fixados os pés dos moirões/estacas. Os
mourões de suporte devem apresentar diâmetro mínimo de 0,10 m e comprimento de
2,20 m e devem ser cravados no terreno à profundidade de 0,50 a 0,70 m e espaçados de
2,50 m, dependendo do tipo de solo (arenosos, moles ou alagados). O primeiro mourão
de cada lance de cerca, o chamado "mestre” /esticador, Os mourões esticadores de
madeira devem ser cravados a cada 50,0 m e nos pontos de mudança dos alinhamentos
horizontal e/ou vertical da cerca, sempre à profundidade de 0,60 m. Cada mourão
esticador deve ser apoiado por dois mourões de escora. Após a colocação do mourão
mestre, deve-se esticar um fio, nele fixado, para marcar o alinhamento da cerca e os
lugares nos quais serão implantados os outros mourões/estacas. Os fios de arame
farpado são passados/fixados nos moirões/estacas e fixados no mourão mestre e no
contramestre. Começa-se, de preferência, pelo fio superior, principalmente quando se
trata de arame farpado, para que ele não se enrosque em outros fios. Os fios da cerca
devem ser mantidos sempre na mesma distância um o outro.
Execução
Consiste em construir cerca em estacas de eucalipto, com 5 (quatro) fios longitudinais e
vão de 2,5 m (dois metros e cinquenta centímetros) entre as estacas, e arame farpado. A
execução inicia-se com a limpeza da área e roçada quando necessário em todo o trecho
onde será construída a cerca. Após isso é feito o alinhamento para que sejam cavados
todos os buracos nos quais serão enterrados e fixados os pés dos moirões/estacas. Os
mourões de suporte devem apresentar diâmetro mínimo de 0,10 m e comprimento de
2,20 m e devem ser cravados no terreno à profundidade de 0,50 a 0,70 m e espaçados de
2,50 m, dependendo do tipo de solo (arenosos, moles ou alagados). O primeiro mourão
de cada lance de cerca, o chamado "mestre” /esticador, Os mourões esticadores de
madeira devem ser cravados a cada 50,0 m e nos pontos de mudança dos alinhamentos
horizontal e/ou vertical da cerca, sempre à profundidade de 0,60 m. Cada mourão
esticador deve ser apoiado por dois mourões de escora. Após a colocação do mourão
mestre, deve-se esticar um fio, nele fixado, para marcar o alinhamento da cerca e os
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
Definição
Consiste em confecção de uma ponte de madeira rústica onde a estrutura deve suportar
trafego de caminhões de madeira em área rural/florestal. Construção de pontes de
madeira para a transposição de cursos d’água ou vãos, permitindo o acesso entre talhões
ou regiões, com largura do tabuleiro de 4m (quatro metros), largura da Ala sendo 5m
(cinco metros) no centro e 3m (três metros) para cada lateral da ala. Sendo assim a
ponte rústica de madeira são compostas pelas alas, vigas, tabuleiro, rodeiro e defensa.
Equipamentos
Retro escavadeira ou;
Escavadeira hidráulica;
Caminhão guindauto;
Compactador manual de solos;
Caminhonete transporte de pessoal/material.
Execução
A execução inicia-se com a construção de duas cabeceiras laterais aos córregos ou vãos
a serem transpostos, feita com pedras argamassada ou madeira roliça compactada com o
emprego de retroescavadeira ou escavadeira hidráulica, similar a um bate estaca, onde
que a estaca de madeira roliça com ponta será cravada e batida chão adentro se
utilizando a retro escavadeira ou escavadeira hidráulica até que a mesma atinja
aderência e sustentação suficiente para segurar e suportar o aterro. Depois se inicia a
confecção das ALAS ou cabeceiras, com madeira entre as estacas de modo a formar um
muro/parede e simultaneamente o aterro até o ponto almejado. Posteriormente, são
instaladas VIGAS em madeira ligando as duas cabeceiras, paralelamente a direção do
tráfego e colocadas sobre travesseiros/berço em madeira. Acima dessas vigas,
confecciona-se o TABULEIRO, que é a fixação dos pranchões de madeira serrada,
transversalmente ao córrego ou vãos a serem transpostos. Acima desses pranchões
confecciona o RODEIRO, que é a fixação de pranchões serrados, no sentido de tráfego
dos veículos, longitudinalmente. Finalmente, são executados os reaterros das
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STATUS REVISÃO
ESCOPO TÉCNICO
CERTIFICADO 09
GERENCIA: TÍTULO: DATA PÁGINA
Medição
A medição da ponte de madeira é realizada em duas etapas:
1° É realizado através da confecção das cabeceiras e vigas que é medido através da
altura média da lamina d’água até o início da viga de madeira das duas alas, ou seja,
soma-se a altura das duas alas e divide por dois.
2° É realizado através da confecção do tabuleiro, rodeiro e defensa, e é medido através
do comprimento do rodeiro.
Definição
Bueiro é um dispositivo de drenagem que serve para transpor a água de um lado para o
outro da estrada.
Equipamentos
Retroescavadeira;
Ferramentas manuais;
Compactador manual de solos;
Caminhão de transporte de material e pessoal;
Execução
A confecção deste dispositivo é executada antes da atividade de terraplenagem nas
seguintes situações: em pontos de drenagens naturais permanentes ou intermitentes; em
estradas encascalhadas em situações críticas com possibilidade de alagamento e
interrupção do trafego.
A instalação dos bueiros é precedida de escavação mecânica da vala, nivelamento
manual do fundo da vala (inclinação da vala do bueiro deverá ter de 1 a 4%),
assentamento do tubo de concreto sobre terreno natural (em casos de terrenos firmes
que ofereçam suporte) e em casos especiais sobre berço de concreto e ou estacas de
eucalipto, com rejuntamento feito com argamassa de cimento e areia, execução de aterro
compactado e confecção das alas em concreto armado. As alas são de concreto( \_/ ) a
fim de suportar o aterro em cima e nas laterais da saia do aterro, a altura da ala deverá
estar no mínimo 1 metro acima das manilhas. Após de concluído o serviço deverá ser
instalados piquetes para sinalização, pintado de forma zebrada com as tintas preto e
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Medição
É medido através do comprimento linear de cada linha de tubulação com alas
construídos e com o aterro compactado.
Caminhão Basculante
Igual ou similar VW Constelation 24250 6x2, três eixos e capacidade carga maior ou
igual a 12m³, com sistema de enlonamento da carga semiautomático ou automático;
Caminhão Basculante
Igual ou similar VW Constelation 26260 6x4, três eixos e capacidade carga maior ou
igual a 16m³, com sistema de enlonamento da carga semiautomático ou automático;
Caminhão Basculante
Igual ou similar VW Constelation 26260 8x4, três eixos e capacidade carga maior ou
igual a 16m³, com sistema de enlonamento da carga semiautomático ou automático;
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Caminhão Guindauto
Igual ou similar VW Constelation 15180, Guindauto (4.000kg base e 1.000 kg ponto até
7m), carroceria com abertura lateral e malhal.
Veículo de Monitoramento
Igual ou similar Fiat Uno
Escavadeira Hidráulica
Igual ou similar Caterpillar 320D, capacidade concha 1,4m³.
Trator de Esteiras
Igual ou similar Caterpillar D6K
Motoniveladora Ripper
Igual ou similar Caterpillar 120K
Pá Carregadeira
Igual ou similar Caterpillar 924H e capacidade concha de 1,7m³.
Rolo Compactador
Igual ou similar Caterpillar CS54BL
Retro Escavadeira
Igual ou similar Caterpillar 416E 4x4
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Observação:
Todos os equipamentos deverão ser equipados com cabines ROPS e FOPS, fechadas e
climatizadas, e com limite de idade/horas de, 05 (cinco) anos e até 4.500 (quatro mil e
quinhentas) horas de uso. Todos os equipamentos e veículos deverão possuir o rádio de
comunicação para dar segurança aos operadores que estarão em locais isolados e
facilitar o contato com os mesmos para instrução das atividades.
CONSIDERAÇÕES
Quanto à medição dos serviços realizados, será realizada uma única medição por mês e
esta deverá ser entregue com relatório descritivo, fotográfico e anexo com ilustração das
atividades realizadas em mapas bem como todas as partes diárias do período medido.
Caso falte alguma parte diária esta não poderá ser incluída em medições posteriores.
A medição dos equipamentos que operam por hora trabalhada é realizada, observando o
horário de início e término do trabalho do equipamento. Não pode ser apontadas como
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Os pontos de captação de água e local para retirada de material (jazidas) serão indicados
pela CONTRATANTE e só poderão ser realizado em local devidamente autorizado.
Considerar uma distancia media de captação de 50 km.
Para cada dia trabalhado ou não de cada equipamento deverá ser emitida parte-diária
com descrição do serviço executado ou equipamento parado esclarecendo o motivo.
Todas as atividades sendo serviço pronto ou não deverão ser executadas conforme
procedimento operacional interno da Bracell.
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1. Mobilização de máquinas KM
2a. Transporte de Frete – Caminhão Truck (Ton x km)
2b. Transporte de Frete – Caminhão Bitruk (Ton x km)
2c. Transporte de Frete – Carreta (Ton x km)
2a. Transporte de Material Urbano – Caminhão Truck (M³ x km)
2b. Transporte de Material Urbano – Caminhão Bitruk (M³ x km)
2c. Transporte de Material Urbano – Carreta (M³ x km)
2e. Transporte de Material Rural – Caminhão Truck (M³ x km)
2e. Transporte de Material Rural – Caminhão Bitruck (M³ x km)
3. Revestimento com compactação M²
4. Revestimento sem compactação M²
5. Agulhamento M²
6. Encascalhamento M²
7. Revestimento e encascalhamento M²
8. Regularização com compactação M²
9. Regularização sem compactação M²
10. Patrolamento M²
11a. Abertura de estradas e aceiros sem destoca – c/ Trator de Esteira M²
11b. Abertura de estradas e aceiros sem destoca – c/ Trator de Motoniveladora M²
12a. Reabertura de curvas – c/ Trator de Esteira M²
12b. Reabertura de curvas – c/ Escavadeira Hidráulica M²
12c. Reabertura de curvas – c/ Retro Escavadeira M²
13. Construção de viradouros Unidade
14a. Construção de ponto de módulo – c/ Retro Escavadeira Unidade
14b. Construção de ponto de módulo – c/ Escavadeira Hidráulica Unidade
15a. Construção de caixa de contenção – c/ Pá Carregadeira Unidade
15b. Construção de caixa de contenção – c/ Escavadeira Hidráulica Unidade
15c. Construção de caixa de contenção – c/ Retro Escavadeira Unidade
16. Destocamento M²
17. Veículo transporte material/pessoal Diária
18. Veículo de monitoramento Mensal
19. Serviço de Guinchamento Mensal
20. Construção/instalação de porteira Unidade
21. Construção/instalaçâo de mata-burro Unidade
22a. Construção de cerca arame farpado 4 fios Unidade
22b. Construção de cerca arame farpado 5 fios Unidade
23. Construção de pontes em madeira Unidade
24a. Construção de bueiro - manilhas DN 600 Unidade
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