+12 CERQUEIRA GOMES Et Al. Acesso Às Multiplicidades Do Cuidado Como Enfrentamento Das Barreiras em Saúde Mental - Hitórias de R
+12 CERQUEIRA GOMES Et Al. Acesso Às Multiplicidades Do Cuidado Como Enfrentamento Das Barreiras em Saúde Mental - Hitórias de R
+12 CERQUEIRA GOMES Et Al. Acesso Às Multiplicidades Do Cuidado Como Enfrentamento Das Barreiras em Saúde Mental - Hitórias de R
Pesquisadores IN-MUNDO
Um estudo da produção do acesso
e barreira em saúde mental
Coleção Micropolítica do Trabalho e o Cuidado em Saúde
Pesquisadores In-Mundo
Um estudo da produção do acesso
e barreira em saúde mental
1ª Edição
Porto Alegre, 2014
Editora Rede UNIDA
Coordenador Nacional da Rede UNIDA Comissão Executiva Editorial
Alcindo Antônio Ferla Janaina Matheus Collar
João Beccon de Almeida Neto
Coordenação Editorial
Alcindo Antônio Ferla Arte Gráfica - Capa
Andantes
Conselho Editorial Kathleen Tereza da Cruz
Alcindo Antônio Ferla Blog: http://saudemicropolitica.blogspot.com.br
Emerson Elias Merhy
Ivana Barreto Diagramação
João José Batista de Campos Luciane de Almeida Collar
João Henrique Lara do Amaral
Julio César Schweickardt Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da
Laura Camargo Macruz Feuerwerker Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor
Lisiane Böer Possa no Brasil em 2009.
Mara Lisiane dos Santos
Márcia Cardoso Torres
Marco Akerman
Maria Luiza Jaeger
Ricardo Burg Ceccim
Maria Rocineide Ferreira da Silva
Rossana Baduy
Sueli Barrios
Vanderléia Laodete Pulga
Vera Kadjaoglanian
Vera Rocha
Bibliografia
ISBN 978-85-66659-20-7
1. Saúde mental 2. Atenção à saúde 3. Saúde pública I. Gomes, Maria Paula Cerqueira
II. Merhy, Émerson Elias III. Título IV. Série
NLM WM30
Introdução
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Maria Paula Cerqueira Gomes e Emerson Elias Merhy
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Conhecer o modo de funcionamento dessa rede no
manejo às situações de crise revela inúmeras situações
vividas por usuários que mostram de que modo a
acessibilidade se configura tanto para, garantir em muitas
situações o benefício do cuidado necessário e pertinente,
quanto apontar que mesmo em situações aparentemente
tão ímpar em termos de ofertas, em quantidade e qualidade
de cuidado, há a produção de barreiras efetivas ao acesso
que se precisa.
As ordens dessas situações são muito variadas e
vividas de modos muito singulares pelos usuários que estão
vinculados à rede de saúde mental desse município. Porém,
há alguns deles que são bem analisadores para um projeto
de investigação desse tipo, que são aqueles que nos seus
modos de “andar pela rede de cuidado” vão apontando de
maneira muito ruidosa as dinâmicas dos acessos às redes
e ao cuidado. Esse grupo de usuários é constituído por um
conjunto de pacientes muito graves clínica e socialmente,
muitas vezes comprometidos na sua autonomia, no seu
caminhar a vida no dia-a-dia, pela sua condição de ser um
cidadão que vive com sofrimento mental de modo intenso.
Como já apontado, quando alguns desses usuários
necessitam entrar para outras redes de cuidado não
tipicamente da saúde mental, vivenciam situações muito
traumáticas em termos de acesso a bons cuidados. Sem
dúvida, o temor que um usuário um pouco mais agressivo,
ou em situação de crise, provoca em profissionais de
saúde, por exemplo, da rede básica, faz com que salte à
vista atitudes de discriminação de ordem molecular, ali no
encontro em ato, que provoca um desequilíbrio significativo
na construção de modos de cuidar de forma cidadã e
terapêutica. (MERHY, 2006-b)
Há que reconhecer, também, que muitas vezes
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Pesquisadores IN - MUNDO
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os serviços substitutivos, como os CAPS não funcionam
24 horas, o que dificulta uma oferta de acolhimento
aos usuários que necessitam de uma intensividade de
cuidado, provocando certos deslocamentos desse mesmo
usuário para a porta de outros serviços de saúde, como
os da Urgência e Emergência, que não têm instalada,
como regra, grande competência em operar o mundo das
tecnologias leves relacionais, necessárias para a produção
de um acolhimento inclusivo e terapêutico. Explodem aí
situações dramáticas no campo da acessibilidade e do
desinvestimento na produção do cuidado (CAMPOS, 2000;
MERHY, 2002).
Neste cenário, a pesquisa tomou como objetivo geral
mapear e analisar as barreiras e acessos ao atendimento às
situações de crise e sua continuidade nas redes substitutivas
de saúde mental no estado do Rio de Janeiro.
Percurso metodológico
As Ferramentas de Pesquisa
Sujeitos da Pesquisa
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Pesquisadores IN - MUNDO
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Tentando Sintetizar Algumas de suas Histórias de Vida
Bibliografia
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