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Escola Secundária Com 3º Ciclo D. Dinis Coimbra 11º Ano de Escolaridade Matemática A Ficha de Avaliação #3 - Cópia

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ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D.

DINIS – COIMBRA
11º ANO DE ESCOLARIDADE
MATEMÁTICA – A
FICHA DE AVALIAÇÃO Nº 3

Grupo I

• As cinco questões deste grupo são de escolha múltipla.


• Para cada uma delas são indicadas quatro alternativas, das quais só uma está correcta.
• Escreva na sua folha de respostas a letra correspondente à alternativa que seleccionar para cada questão.
• Se apresentar mais do que uma resposta, a questão será anulada, o mesmo acontecendo se a letra transcrita for ilegível.
• Não apresente cálculos ou justificações.
• Cada resposta certa vale 9 pontos, cada resposta errada vale - 3 pontos, cada pergunta não respondida, ou anulada, vale 0
(zero) pontos.
• Um total negativo neste grupo vale 0 (zero) pontos.

 3π 
1. Se α é um ângulo interno de um triângulo equilátero, então sen  + α  é igual a:
 2 

3 3
A. 0,5 B. C. −0,5 D. −
2 2
2. Na figura estão representados em referencial o.n. xOy:
y
Um quarto de círculo de centro na origem e raio 1.
A
Uma semi-recta paralela ao eixo Oy, com origem no ponto
de coordenadas (1,0).
O ponto A pertence a esta semi-recta.
α
Um ângulo de amplitude α , cujo lado origem é o semi-eixo 1
O x
.
Ox, e o lado extremidade é a semi-recta O A .
Qual das expressões seguintes representa a área da região
sombreada, em função de α ?
tgα 2 π tgα π 2
A. π + B. π + C. + D. +
2 tgα 4 2 4 tgα

x y z
3. Num referencial o.n. (O,x,y,z), a condição: 5x − 2y = 6 ∧ = = define
2 5 4
A. o conjunto vazio B. um ponto C. uma recta D. um plano.

4. Considere, num referencial o.n. Oxyz, um plano α de equação x+ 2y – z = 2.


Seja β o plano que é paralelo a α e que contém o ponto de coordenadas (0,1,2).
Qual das condições seguintes é uma equação do plano β ?
A. x + 2y – z = 1 B. x + z = 2 C. - x - 2y + z = 0 D. x – y + z = 1

PROFESSORA: Rosa Canelas 1 11º B1 2004/2005


5. Na figura ao lado está representada uma circunferência de centro
O e raio 1.
P
Os pontos A e B são extremos de um diâmetro da circunferência.
p , partindo O x
Considere que um ponto P se desloca sobre o arco AB B A

de A e terminando o seu percurso em B.


Para cada posição do ponto P, seja x a amplitude, em radianos,
l .
do ângulo AOP

Seja f a função que, a cada valor de x ∈ [0, π ] , faz corresponder o valor do produto escalar
JJJG JJJG
OA .OP .
Qual dos gráficos seguintes pode ser o da função f?
A. B. C. D.

Grupo II

Nas questões deste grupo apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os
cálculos que tiver que efectuar e todas as justificações necessárias.

Atenção: quando não é indicada a aproximação que se pede para um resultado, pretende-se
sempre o valor exacto.

1. Na figura está representada uma roda de feira com 12 cadeiras numeradas.


A distância ao solo da cadeira 1, t segundos depois da roda
 πt 
começar a girar, é dada, em metros, por d ( t ) = 7 + 5 sen  .
 30 
Sabendo que uma «viagem» da roda demora 120 segundos,
determine:
a. de que altura parte a cadeira 1.
b. a altura máxima atingida pela cadeira 1.
c. o raio da roda.
d. quantas voltas completas dá a cadeira 1, numa viagem. Justifique a sua resposta,
evidenciando uma propriedade da função.
e. por processos exclusivamente analíticos, os instantes em que a cadeira 1 está a 9,5m do
solo.
Nota: Não se esqueça de que deve ter a calculadora a funcionar em radianos.

PROFESSORA: Rosa Canelas 2 11º B1 2004/2005


2. Considere no referencial o.n. do espaço (Oxyz), a pirâmide quadrangular regular de vértice E e
base [ABCD] contida no plano de equação z = 4.
O vértice A pertence ao eixo Oz z
A B
O vértice B pertence ao plano yOz.
D C
O vértice D pertence ao plano xOz.
O vértice C tem coordenadas (4,4,4). O
y
A altura da pirâmide é 6.
a. Mostre que uma condição que define a recta DE é
x E
z−4
x − 4 = −y =
3
b. Determine uma equação do plano que passa em B e é perpendicular à recta DE.
c. Determine a medida da área da secção produzida na pirâmide pelo plano xOy.

3. Numa cozinha, um forno eléctrico estava a funcionar a uma temperatura constante quando
houve um corte de energia eléctrica.
A partir do instante t = 0, momento da falha de energia, a temperatura no forno evolui de
acordo com o seguinte modelo matemático:
150t + 250
T (t) = ; T em graus Celsius e t em horas.
6t + 1

Utilize as potencialidades da sua calculadora para resolver as questões seguintes:

a. Determine a temperatura a que o forno estava a funcionar quando houve a falha de


energia eléctrica.
b. A pessoa responsável por vigiar o forno apenas se apercebeu da falta de energia eléctrica
quando a temperatura no forno era de 75ºC. Determine o tempo que decorreu entre a falha
de energia e o instante em que a mesma foi detectada. Apresente o resultado em minutos,
arredondado às unidades.
c. Admita que, no momento em que houve a falha de energia, é introduzido no forno um prato
que necessita no mínimo de 20 minutos a uma temperatura não inferior a 100ºC.
Numa pequena composição explicite a conclusão a que chegou, justificando-a
devidamente.

PROFESSORA: Rosa Canelas 3 11º B1 2004/2005


COTAÇÕES

Grupo I ..................................................................................... 45

Cada resposta certa .......................................................................... + 9


Cada resposta errada........................................................................ - 3
Cada questão não respondida ou anulada ....................................... 0
Nota: um total negativo neste grupo vale 0 (zero) pontos.

Grupo II ......................................................................................155

1. ............................................................................................... 50
a. ........................................................................ 5
b. ........................................................................ 5
c. ................................................................................ 10
d. ................................................................................ 15
e. ................................................................................ 15

2. ............................................................................................... 50
a. ........................................................................ 15
b. ........................................................................ 15
c. ................................................................................ 20
3. ........................................................................................................ 55
a. ........................................................................ 15
b. ........................................................................ 15
c. ................................................................................ 25

TOTAL ...................................................................................... 200

PROFESSORA: Rosa Canelas 4 11º B1 2004/2005


ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS – COIMBRA
11º ANO DE ESCOLARIDADE
MATEMÁTICA – A
FICHA DE AVALIAÇÃO Nº 3 – proposta de resolução

Grupo I

1. C. Se α é um ângulo interno de um triângulo equilátero,


 3π 
então sen  + α  = −0,5 para o que bastaria utilizar a
 2 
calculadora em modo radianos.

2. C. Na figura estão representados em referencial o.n. xOy:


y
Um quarto de círculo de centro na origem e raio 1.com área
A
π × 12 π
=
4 4
Uma semi-recta paralela ao eixo Oy, com origem no ponto
α
de coordenadas (1,0).
O 1 x
O ponto A pertence a esta semi-recta.
Um ângulo de amplitude α , cujo lado origem é o semi-eixo
.
Ox, e o lado extremidade é a semi-recta O A .
a área do triângulo rectângulo que tem um cateto a medir 1 e o
1× tgα tgα
outro igual a tgα , é = . Daqui resulta que a área
2 2
π tgα
sombreada mede +
4 2
x y z
3. A. Num referencial o.n. (O,x,y,z), a condição: 5x − 2y = 6 ∧ = = define o conjunto vazio,
2 5 4
porque o vector normal ao plano (5,-2,0) e o vector director da recta (2,5,4) são

perpendiculares (5 × 2 − 2 × 5 + 0 × 4 = 0) . A recta é paralela ao plano. A recta passa na

origem e o plano não, pelo que a recta é estritamente paralela ao plano e não o intersecta.

4. C. Num referencial o.n. Oxyz, um plano α tem equação x+ 2y – z = 2.


Seja β o plano que é paralelo a α e que contém o ponto de coordenadas (0,1,2).
Uma equação do plano β será uma equação da forma x + 2y – z = D que seja verificada
pelas coordenadas do ponto (0,1,2). Então 0 + 2 × 1 − 2 = D ⇔ D = 0 .
Mas x + 2y – z = 0 é equivalente a – x –2y + z = 0

PROFESSORA: Rosa Canelas 5 11º B1 2004/2005


5. A. Na figura ao lado está representada uma circunferência de P
centro O e raio 1.
O x
Os pontos A e B são extremos de um diâmetro da circunferência. B A

p , partindo de A e
P é um ponto que se desloca sobre o arco AB
terminando o seu percurso em B.
l .
Para cada posição do ponto P, seja x a amplitude, em radianos, do ângulo AOP

Seja f a função que, a cada valor de x ∈ [0, π ] , faz corresponder o


JJJG JJJG
valor do produto escalar OA .OP .
O gráfico ao lado pode ser o da função f porque é o único em que o
produto escalar é positivo enquanto o ângulo é agudo e passa a
negativo quando o ângulo passa a obtuso.

Grupo II

1. Na figura está representada uma roda de feira com 12 cadeiras


numeradas.
A distância ao solo da cadeira 1, t segundos depois da roda
 πt 
começar a girar, é dada, em metros, por d ( t ) = 7 + 5 sen  .
 30 
Sabendo que uma «viagem» da roda demora 120 segundos,
concluímos, depois de nos certificarmos de que a calculadora
está a trabalhar em radianos:

a. a altura de que parte a cadeira 1 é 7 m, dada por d(0)=7.

b. a altura máxima atingida pela cadeira 1 é 12 m, valor


calculado na calculadora como mostra o gráfico seguinte:

PROFESSORA: Rosa Canelas 6 11º B1 2004/2005


c. o raio da roda é 5 m, metade da diferença entre o máximo
12 − 2
e o mínimo = 5 , ou de acordo com o desenho da
2
roda a diferença entre a altura máxima e a altura no
instante t = 0 (12-7=5).

d. a cadeira 1, numa viagem, dá duas voltas completas. Da observação do gráfico


reconhecemos ser o período 60 segundos, a função repete-se duas vezes durante os 120
segundos que dura a viagem.

e. os instantes em que a cadeira 1 está a 9,5m do solo determinam-se encontrando as


soluções da equação d(t)=9,5
 πt   πt   πt  πt π π t 5π
7 + 5 sen   = 9,5 ⇔ 5 sen   = 2,5 ⇔ sen   = 0,5 ⇔ = + 2kπ ∨ = + 2kπ ,k ∈ ]
 30   30   30  30 6 30 6
⇔ t = 5 + 60 k ∨ t = 25 + 60 k,k ∈ ] .
Fazendo k = 0 as soluções são t = 5 ∨ t = 25 , fazendo k =1 as soluções são t = 65 ∨ t = 85 e
como a viagem dura só 120 segundos não há mais soluções.
A cadeira está a 9,5 m ao fim de 5, 25, 65 e 85 segundos.

2. Considere no referencial o.n. do espaço (Oxyz), a pirâmide quadrangular regular de vértice E e


base [ABCD] contida no plano de equação z = 4.
O vértice A pertence ao eixo Oz z
A B
O vértice B pertence ao plano yOz.
D C
O vértice D pertence ao plano xOz.
O vértice C tem coordenadas (4,4,4). O
y
A altura da pirâmide é 6.
a. Mostre que uma condição que define a recta DE é
x E
z−4
x − 4 = −y =
3
JJJG
E tem coordenadas (2,2,-2) e D tem coordenadas (4,0,4) logo o vector DE = ( −2,2, −6 )

A equação que nos é dada é de uma recta que passa em D(4,0,4) e tem a direcção do
JJJG
vector de coordenadas (1,-1,3) que é paralelo a DE = ( −2,2, −6 ) . Está então mostrado que

a condição dada define a recta DE.


Também o podíamos fazer substituindo as coordenadas de D e de E na equação:
4−4
4 − 4 = −0 = ⇔0=0=0
3
−2 − 4
2 − 4 = −2 = ⇔ −2 = − 2 = − 2
3

PROFESSORA: Rosa Canelas 7 11º B1 2004/2005


Concluindo que os dois pontos pertencem à recta ela só pode ser a recta definida por eles.

b. B(0,4,4) e o vector director da recta DE, que é o vector normal ao plano, tem coordenadas
(1,-1,3). A equação do plano que passa em B e é perpendicular à recta DE tem a forma x –
y + 3z = D e é verificada pelas coordenadas de B: 0 − 4 + 3 × 4 = D ⇔ D = 8 .
Finalmente a equação pedida é x – y +3 z = 8.

c. A secção produzida na pirâmide pelo plano xOy é um quadrado semelhante à base da


6
pirâmide e a razão de semelhança é ( quociente entre a altura da pirâmide dada e a da
2
pirâmide que fica abaixo do plano xOy, que são semelhantes).
6 4 2× 4 4
Então será = ⇔l= ⇔l=
2 l 6 3
2
4 16
A medida da área da secção é A =   =
3 9

3. Numa cozinha, um forno eléctrico estava a funcionar a uma temperatura constante quando
houve um corte de energia eléctrica.
A partir do instante t = 0, momento da falha de energia, a temperatura no forno evolui de
acordo com o seguinte modelo matemático:
150t + 250
T (t) = ; T em graus Celsius e t em horas.
6t + 1

Utilizemos as potencialidades da calculadora para resolver as questões seguintes:

a. A temperatura a que o forno estava a funcionar quando houve a falha de energia eléctrica
é 250ºC, dada por T(0).

Usámos um domínio correspondente a 3 horas por se considerar que ao fim desse tempo
a temperatura no forno estará a começar a estabilizar.

b. A pessoa responsável por vigiar o forno apenas se apercebeu da falta de energia eléctrica
quando a temperatura no forno era de 75ºC. O tempo que decorreu entre a falha de

PROFESSORA: Rosa Canelas 8 11º B1 2004/2005


energia e o instante em que a mesma foi detectada foi 35 minutos, arredondado às
unidades

c. No momento em que houve a falha de energia, é introduzido no forno um prato que


necessita no mínimo de 20 minutos a uma temperatura não inferior a 100ºC.

O prato ficou pronto ao fim de 20m, altura em que a temperatura do forno diminuiu até
100ºC.
A confecção do prato não foi prejudicada pelo corte de energia eléctrica pois ele dispôs
exactamente de 20 minutos com temperatura não inferior a 100º C.
150t + 250
Isto foi verificado determinando a intersecção das funções T ( t ) = e T(t) =100.
6t + 1
A abcissa do ponto de intersecção deu-nos o tempo decorrido desde o corte de energia.
Para sabermos o seu valor em minutos também usámos as potencialidades da máquina,
como decorre do segundo quadro que apresentamos.

PROFESSORA: Rosa Canelas 9 11º B1 2004/2005

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