Apostila de Psicologia em PDF
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SUMÁRIO:
1. Introdução a Psicologia...........................................................................................4
2. Noções de Psicologia .............................................................................................5
3. Principais Teorias....................................................................................................7
3.1 A Psicologia da Gestão............................................................................................7
3.2 A Psicanalize............................................................................................................8
3.3 Behaviorismo...........................................................................................................9
3.4 Ivan Pavlov - A psicologia cognitiva.........................................................................9
3.5 Jean Piaget............................................................................................................10
3.6 Lev Vygotski...........................................................................................................10
3.7 Humanismo............................................................................................................11
4. Relação da Psicologia com a Enfermagem.........................................................12
5. Conceitos Fundamentais de Psicologia..............................................................13
6. Psicólogo e Psiquiatra...........................................................................................17
7. Aparelho psíquico ou psiquismo humano..........................................................20
8. Estágios do Desenvolvimento Humano...............................................................29
9. O Técnico de Enfermagem e o Paciente..............................................................34
9.1 Relacionamento Técnico de Enfermagem, Paciente e Família.............................36
9.2 O Ser – Técnico em Enfermagem, o Ser Cliente ou Paciente e o Ser-
Enfermagem.................................................................................................................38
10. Humanização na Saúde.......................................................................................39
11. Referências Bibliográficas..................................................................................55
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1. Introdução a Psicologia
Usamos o termo psicologia no nosso cotidiano com vários sentidos. Por exemplo,
quando falamos do poder de persuasão do vendedor, dizemos que ele usa de “psicologia”
para vender seu produto; e quando procuramos aquele amigo que está sempre disposto a
ouvir nossos problemas, dizemos que ele tem “psicologia” para entender as pessoas.
Será essa a psicologia dos psicólogos? Certamente não. Essa psicologia, usada no
cotidiano pelas pessoas em geral é denominada psicologia do senso comum.
O Senso Comum
O senso comum é visto como a compreensão de todas as coisas por meio do saber
social, ou seja, é o saber que se adquire através de experiências vividas ou ouvidas do
cotidiano. Engloba costumes, hábitos, tradições, normas, éticas e tudo aquilo que se
necessita para viver bem.
Quando alguém em casa reclama de dores no fígado, ela faz um chá de boldo, que
é uma planta medicinal já usada por nossas bisavós, sem, no entanto, conhecer o princípio
ativo de suas folhas nas doenças hepáticas e sem nenhum estudo farmacológico. E o
tempo todo, quando precisamos atravessar uma avenida movimentada, sabemos
perfeitamente medir a distância e a velocidade do automóvel que vem em nossa direção.
Até hoje não vimos ninguém que usasse uma máquina de calcular e uma fita métrica para
essa tarefa.
No âmbito da psicologia podemos citar mais alguns exemplos:
a professora sabe que se recompensar a boa disciplina do aluno do curso primário
com uma estrelinha no caderno, pode aumentar o comportamento desse aluno ser
obediente na sala de aula.
a mesma recompensa da letra “b” pode servir de exemplo para os outros alunos.
a namorada sabe que se marcou um encontro com o namorado para as 20h e ele
chegou às 21h, pode ficar de cara fechada com intenção de puní-lo por tê-la feito
esperar.
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2. Noções de Psicologia
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Há muito tempo a enfermagem traz a marca da psicologia, pelo fato de ser uma área
que visa essencialmente o cuidado, do ser humano, em condições mais frágeis de sua
vida. A simples execução de técnicas como: banho, curativos, alimentação, trocar, entre
outras ações não teriam o mesmo resultado se não houvesse o tocar, ouvir, sorrir,
aconselhar, orientar e esclarecer quanto necessário, entre outros.
Os profissionais da saúde, principalmente o técnico em enfermagem, deveram ter
uma relação de respeito e confiança, o que facilitará o seu trabalho e, consequentemente,
produzirá uma recuperação mais satisfatória para o doente. Poderemos então afirmar que
o bom técnico em enfermagem é aquele que sabe cultiva o relacionamento com o paciente
por meio de troca de experiência, humor, amizade e confiança.
Uma pessoa não pode ou não deve perder sua dignidade e direito como pessoa
porque está doente. É preciso considerar a pessoa e seu ambiente como uma unidade
composta de fatores interdependentes; é preciso compreender a maneira de pensar, sentir
e fazer que o próprio homem desenvolveu como parte de seu ambiente e ainda ter
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3. Principais Teorias
A Gestalt defende que, para aprender, usamos uma série de estruturas. Estruturas
que teriam uma base física e impõem as suas qualidades no que diz respeito ao nosso
desenvolvimento. Por outro lado, poderíamos defini-las como totalidades complexas,
produto da decomposição das unidades complexas. Complexo? Talvez possamos explicar
um pouco melhor.
De acordo com a Gestalt, o desenvolvimento está baseado em estruturas de
origem biológica que aprendemos a usar à medida que crescemos. Portanto, não haveria
um “desenvolvimento” no aspecto da gênesis e estágios evolutivos, apenas a descoberta
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progressiva das capacidades do cérebro. As pesquisas atuais mostram que isso não é
verdade e realmente há gênesis e evolução nos processos cognitivos.
3.2 A Psicanálise
A psicanálise é uma corrente de pensamento com
um pai muito conhecido: Sigmund Freud. A sua abordagem
enfatiza os impulsos inconscientes e os seus efeitos sobre
o nosso comportamento. Embora não tenha utilizado um
método científico e os seus postulados careçam do
princípio da parcimônia, teve um grande impacto no estudo
do desenvolvimento e suas teorias causaram uma
revolução em relação à concepção que a psicologia tinha a
respeito da infância e da adolescência.
Em relação ao desenvolvimento humano, ela
considera que isso acontece porque a criança precisa
satisfazer uma série de necessidades em cada estágio
evolutivo. Portanto, classifica o desenvolvimento em uma
série de etapas de acordo com a forma como a satisfação
dessa série de necessidades é estabelecida. A psicanálise
também colocou grande ênfase na importância da
sexualidade em todas as etapas do nosso
desenvolvimento, incluindo as primeiras fases.
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Freud tratava dos seus pacientes tentando trazer à consciência aquilo que estava
inconsciente. Insistia que todos os detalhes se ajustam perfeitamente entre si. A
personalidade é formada durante a primeira infância. A exploração das lembranças dos
primeiros cinco anos de vida é essencial ao tratamento.
3.3 Behaviorismo
O behaviorismo nasceu em resposta à reduzida atitude
científica da psicanálise. Ele é extremamente positivista,
tudo o que não pode ser medido diretamente está fora do
estudo da psicologia. Portanto, eles apenas estudavam a
relação entre os estímulos percebidos e os
comportamentos que provocavam, ignorando qualquer
variável intermediária que não pudesse ser medida.
Para os behavioristas, o desenvolvimento somente é
entendido com os diferentes tipos de aprendizagem que
são considerados neste contexto. A criança nasce com
uma série de respostas incondicionais e inatas, que
através da experiência vão associando a outros estímulos.
Através de processos muito simples, geram uma
multiplicidade de comportamentos complexos. O problema
desta teoria do desenvolvimento é que ela pode ser
considerada demasiado reducionista.
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3.7 HUMANISMO
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IDENTIDADE
É a denominação dada às representações e sentimentos que o indivíduo desenvolve a
respeito de si próprio, a partir do conjunto de suas vivências. A identidade é a síntese
pessoal sobre o si - mesmo, incluindo dados pessoais (cor, sexo, idade), biografia
(trajetória pessoal), atributos que os outros lhe conferem, permitindo uma representação a
respeito de si. Este conceito supera a compreensão do homem enquanto conjunto de
papéis, de valores, de habilidades, de atitudes etc., pois compreendem todos estes
aspectos integrados — o homem como totalidade — e busca captar a singularidade do
indivíduo, produzida no confronto com o outro.
A mudança nas situações sociais, a mudança na história de vida e nas relações
sociais determinam um processar contínuo na definição de si mesmo. Neste sentido, a
identidade do indivíduo deixa de ser algo estático e acabado, para ser um processo
contínuo de representações de seu “estar sendo” no mundo.
OS SENTIMENTOS
Os afetos básicos (amor e ódio), além de manifestarem-se como emoções, podem
expressar-se como sentimentos. Os sentimentos diferem das emoções por serem mais
duradouros, menos “explosivos” e por não virem acompanhados de reações orgânicas
intensas. Assim, consideramos a paixão uma emoção, e o enamoramento, a ternura, a
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AUTO-ESTIMA
É o conjunto de atividades que cada pessoa tem sobre si mesma, uma percepção
avaliativa sobre si própria, que podem ser positivas ou negativas. Apresentam altos e
baixos, revelando-se nos acontecimentos sociais, emocionais e psicofisiológicos
(psicossomáticos), emitindo sinais detectáveis em vários graus. Ninguém deixa de pensar
em si mesmo, todos temos a tendência a nos avaliar, porém o fazemos de um modo
diferente, distinto, cada um à sua maneira, levando em conta o mundo ao redor.
MEMÓRIA
É uma faculdade cognitiva extremamente importante porque ela forma a base para a
aprendizagem. Se não houvesse uma forma de armazenamento mental de representações
do passado, não teríamos uma solução para tirar proveito da experiência. Assim, a
memória
envolve um complexo mecanismo que abrange o arquivo e a recuperação de experiências,
portanto, está intimamente associada à aprendizagem, que é a habilidade de mudarmos o
nosso comportamento através das experiências que foram armazenadas na memória; em
outras palavras, a aprendizagem é a aquisição de novos conhecimentos e a memória é a
retenção daqueles conhecimentos aprendidos.
Tipos e Características da Memória
Pense na diferença entre memorizar a data de aniversário de alguns amigos versus
aprender a andar de bicicleta. As diversas coisas que aprendemos e lembramos não são
processadas sempre pelo mesmo mecanismo neural.
Existem diferentes categorias de memórias, entre elas estão:
A memória ultra-rápida cuja retenção não dura mais que alguns segundos.
A memória de curto prazo (ou curta duração), que dura minutos ou horas e serve para
proporcionar a continuidade do nosso sentido do presente
A memória de longo prazo (ou de longa duração), que estabelece engramas (ou traços
duradouros (dura dias, semanas ou mesmo anos).
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SAÚDE MENTAL
É o equilíbrio emocional entre o patrimônio interno e as exigências ou vivências
externas. É a capacidade de administrar a própria vida e as suas emoções dentro
de um amplo espectro de variações sem, contudo, perder o valor do real e do
precioso. É ser capaz de ser sujeito de suas próprias ações sem perder a noção de
tempo e espaço. É buscar viver a vida na sua plenitude máxima, respeitando o legal
e o outro. (Dr. Lorusso);
Saúde Mental é estar de bem consigo e com os outros. Aceitar as exigências da
vida. Saber lidar com as boas emoções e também com as desagradáveis:
alegria/tristeza; coragem/medo; amor/ódio; serenidade/raiva; ciúmes; culpa;
frustrações. Reconhecer seus limites e buscar ajuda quando necessário.
DOENÇA MENTAL
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NEUROSE
6. PSICÓLOGO E PSIQUIATRA
Psicólogo Psiquiatra
O psicólogo é o profissional que O psiquiatra é o profissional com
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CARÁTER
De acordo com Reich (1995), o caráter é o conjunto de reações e hábitos de
comportamento que vão sendo adquiridos ao longo da vida e que especificam o modo
individual de cada pessoa. Portanto, o caráter é composto das atitudes habituais de uma
pessoa e de seu padrão consistente de respostas para várias situações. Incluem aqui as
atitudes e valores conscientes, o estilo de comportamento (timidez, agressividade e assim
por diante) e as atitudes físicas (postura, hábitos de manutenção e movimentação do
corpo). É a forma com que a pessoa se mostra ao mundo, com seu temperamento e sua
personalidade.
É por meio do caráter que a personalidade do indivíduo se manifesta. Portanto,
conhecer o caráter de uma pessoa significa conhecer os traços essenciais que determinam
o conjunto de seus atos.
Desde o momento da fecundação, todas as informações genéticas do pai e da mãe
passam ao novo bebê, constituindo o seu temperamento. Ainda na gestação, o bebê
apreende todos os estímulos provindos do meio. Sente e sofre com qualquer alteração
sofrida pela mãe durante a gestação e gradativamente, vai incorporando esses estímulos e
organizando-os em seu mundo interno, que já estão contribuindo para a formação de sua
personalidade. Os possíveis comprometimentos que por ventura irá ter ao longo das
etapas de desenvolvimento, irão determinar as suas forma de agir e reagir perante a vida,
constituindo assim, o seu caráter.
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Então, cada pessoa assumirá uma forma definida de funcionamento, padrão típico
de agir frente às mais inusitadas situações. Como exemplo, podemos pensar numa sala de
aula cheia de alunos, onde, sem ninguém esperar, entra um bandido armado. É provável
que todos se assustem, porém, cada qual irá reagir com base em sua estrutura de caráter.
Alguns desmaiam de medo; outros têm diarreia, sono, taquicardia, sudorese; encontramos
também aqueles que querem persuadir o bandido; os que tentam seduzi-lo; os que
procuram enfrentá-lo, mesmo ele estando armado. E assim, uma sucessão de
comportamentos irá aparecer perante a mesma situação.
TEMPERAMENTO
Há cerca de 2500 anos, Hipócrates, considerado o pai da Medicina, classificou o
temperamento da espécie humana em quatro tipos básicos:
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filhos, porém, não é aprendido, nem pode ser educado; apenas pode ser abrandado em
sua maneira de ser, o que é feito pelo caráter.
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Personalidade
A personalidade é formada durante as etapas do desenvolvimento psico-afetivo
pelas quais passa a criança desde a gestação. Para a sua formação incluem tanto os
elementos geneticamente herdados
(temperamento) como também o adquirido do meio ambiente no qual a criança está
inserido.
São várias as teorias que versam sobre personalidade tanto quanto as controvérsias,
temas de discussões presentes em toda história da filosofia, psicologia, sociologia,
antropologia e medicina geral.
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Então, podemos dizer que a personalidade é formada por dois fatores básicos:
Hereditários: são os fatores que estão determinados desde a concepção do bebê.
É a estatura, cor dos olhos, da pele, temperamento, reflexos musculares e vários
outros. É aquilo que o bebê recebe de herança genética de seus pais.
Ambientais: São aqueles que também exercem uma grande influência porque
dizem respeito à cultura, hábitos familiares, grupos sociais, escola,
responsabilidade, moral e ética, etc. São experiências vividas pela criança que irão
lhe dar suporte e contribuir para a formação de sua personalidade.
Estrutura da Personalidade
É formada por três instâncias, o id, o ego e o superego, Segundo FREUD, descritas a
seguir.
O id constitui o reservatório da energia psíquica, é onde se “localizam” as pulsões:
a de vida e a de morte. As características atribuídas ao sistema inconsciente, na
primeira teoria, são, nesta teoria, atribuídas ao id. É regido pelo princípio do prazer.
O ego é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as
exigências da realidade e as “ordens” do superego. Procura “dar conta” dos
interesses da pessoa. É regido pelo princípio da realidade, que, com o princípio do
prazer, rege o funcionamento psíquico. É um regulador, na medida em que altera o
princípio do prazer para buscar a satisfação considerando as condições objetivas
da realidade. Neste sentido, a busca do prazer pode ser substituída pelo evitamento
do desprazer. As funções básicas do ego são: percepção, memória, sentimentos,
pensamento.
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dos batimentos cardíacos, ou seja, nossa primeira experiência com a ansiedade. Esta
tendência de reação a estímulos excessivos, de acordo com Freud, persiste por toda a
vida e não somente na infância.
A ansiedade provoca tensão, motivando o indivíduo a tomar alguma atitude para reduzi-la.
De acordo com a teoria freudiana, o ego desenvolve um sistema de proteção - os
chamados mecanismos de defesa - que consistem nas negações inconscientes ou
distorções da realidade.
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DEFESAS CONTRA A ANSIEDADE - são formas que a mente busca para se proteger.
Os mecanismos de defesa são diferentes tipos de manifestações que as defesas do ego
podem apresentar, já que este não se defronta só com as pressões e solicitações do id e
do superego, pois aos dois se juntam o mundo exterior e as lembranças do passado.
Quando se desencadeiam situações que possam vir a provocar sentimento de culpa ou
ansiedade, de forma inconsciente, ativa-se uma série de mecanismos de defesa, a fim de
proteger o ego contra uma dor psíquica iminente. Um conflito cria em nós uma certa
angústia. Essa angústia é o que nos motiva a resolver esse problema. Porém, nem sempre
o indivíduo é capaz de resolver um problema de forma imediata e direta através da
razão. Isso se dá pelo fato de que os problemas pessoais têm um certo envolvimento
emocional que diminui nossa objetividade, o que nos leva a um processo de ajuste às
exigências que a sociedade nos impõe.
Recalque ou Repressão
Sua essência consiste em afastar uma determinada coisa seja ela um evento, idéia ou
percepção do consciente, mantendo-a à distância, no inconsciente, por ser algo
potencialmente provocador de ansiedade. Estando no inconsciente não traz ameaças.
Porém, o material reprimido continua fazendo parte da psique, apesar de inconsciente, e
continua causando problemas (sintomas).
Segundo Freud, os sintomas histéricos com frequência têm sua origem em alguma antiga
repressão. Algumas doenças psicossomáticas, tais como asma, artrite, impotência,
frigidez, úlcera, etc, também poderiam estar relacionadas com esse mecanismo de defesa.
Projeção
O ato de atribuir a outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, sentimentos ou intenções
que a pessoa recusa em reconhecer em si próprio, como sendo seu e, portanto, atribui
(projeta) ao outro. É um mecanismo de defesa através do qual os aspectos da
personalidade de um indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio externo.
Alguém que afirma textualmente que "todos nós somos algo desonestos" está, na
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realidade, tentando projetar nos demais suas próprias características. Ou então, dizer que
"todos os homens e mulheres querem apenas sexo", pode refletir sua própria projeção.
Sempre que caracterizamos algo de fora de nós como sendo mau, perigoso, pervertido,
imoral e assim por diante, sem reconhecermos que essas características podem também
ser verdadeiras para nós, é provável que estejamos projetando.
Dissociação
Lidar com um conflito emocional por meio de uma alteração temporária na consciência ou
identidade. Adultos que não se lembram de abusos sexuais na infância.
Introjeção
Significa incorporar para dentro de nós mesmos normas, atitudes, modos de agir e pensar
que são dos outros e não verdadeiramente nossos. É o oposto da projeção.
Regressão
Regressão é um retorno a um nível de desenvolvimento anterior ou a um modo de
expressão mais simples ou mais infantil. É um modo de aliviar a ansiedade escapando do
pensamento realístico para comportamentos que, em anos anteriores, reduziram a
ansiedade. Algumas pessoas quando se sentem inseguras, agarram-se a seu cobertor tal
como faziam quando bebês. É um modo de defesa bastante primitivo e, embora reduza a
tensão, frequentemente deixa sem solução a fonte de ansiedade original.
Deslocamento
É o mecanismo psicológico de defesa onde a pessoa substitui a finalidade inicial de uma
pulsão por outra diferente e socialmente mais aceita. Durante uma discussão, por exemplo,
a pessoa tem um forte impulso em socar o outro, entretanto, acaba deslocando tal impulso
para um copo, o qual atira ao chão.
Negação
É a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o Ego. Os adultos têm
a tendência de fantasiar que certos acontecimentos não são, de fato, do jeito que são, ou
que na verdade nunca aconteceram.
Conversão
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Numa linguagem simples seria a transformação de uma coisa em outra. No caso da psique
x corpo, significa a manifestação orgânica de um sintoma neurótico.
Identificação
Copiar o modelo de ações e opiniões de pessoas influentes, em busca de identidade ou
por aspirar a concretização de um objetivo pessoal ou coletivo. Um estudante de
enfermagem segue uma especialidade, por ser esta a especialidade de um professor.
Intelectualização
Separar as emoções e os fatos envolvidos em eventos ou situações dolorosas; aceitar os
fatos; mas não as emoções. A pessoa não demonstra expressão emocional alguma
quando discute um acidente grave de carro.
Racionalização
É o processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e ações
inaceitáveis. É o processo através do qual uma pessoa apresenta uma explicação que é
logicamente consistente ou eticamente aceitável para uma atitude, ação, idéia ou
sentimento que causa angústia. Usa-se a Racionalização para justificar comportamentos
quando, na realidade, as razões para esses atos não são recomendáveis.
Formação Reativa
Esse mecanismo substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos
ao desejo real. Trata-se de uma inversão clara e, em geral, inconsciente do verdadeiro
desejo. Através da Formação Reativa, alguns pais são incapazes de admitir um certo
ressentimento em relação aos filhos, acabam interferindo exageradamente em suas vidas,
sob o pretexto de estarem preocupados com seu bem-estar e segurança (superproteção),
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que nesse caso é uma forma de punição. O esposo pleno de raiva contra sua esposa pode
manifestar sua Formação Reativa tratando-a com formalidade exagerada ou ser super bem
tratado na casa da namorada pela mãe dela, mas sentir que a futura "sogra" detestou a
visita.
Fantasia
O indivíduo concebe em sua mente uma situação que satisfaz uma necessidade ou desejo,
que na vida real não pode por algum motivo ser satisfeito.
Sublimação
Na impossibilidade de realização de um desejo, encontra um substituto aceitável por meio
do qual pode se contentar. É uma forma de deslocamento e um recalque bem sucedido. A
frustração de um relacionamento afetivo e sexual mal resolvido, por exemplo, é sublimado
na paixão pela leitura ou pela arte. O chupar o dedo ou a chupeta para o bebê o faz se
sentir como se estivesse mamando no seio da mãe.
Resistência
Antagonizar, de modo aberto ou encoberto, a lembrança ou o processamento de
informações que produzem ansiedade. Uma pessoa que frequenta sessões de tratamento
de alcoolismo, segundo determinação do tribunal, mas se recusa a participar.
Fixação
Imobilizar uma porção da personalidade resultante da não conclusão de tarefas em certo
estágio do desenvolvimento. Não aprender e adiar a gratificação.
Substituição
Substituição de gratificação desejada por outra mas rapidamente disponível.
Mulher que gostaria de ter filhos próprios inaugura um centro de caridade.
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Supressão
Exclusão consciente de pensamento e sentimentos inaceitáveis resultantes de percepção
consciente. O estudante que decide não pensar na doença dos pais para estudar para uma
prova.
1º estágio oral:
Vai desde o nascimento aos 12/18 meses de idade e as fontes de prazer são os lábios, a
boca e a língua. Estas se manifestam ao mamar, comer e morder.
2º estágio anal:
Quanto ao estádio anal, podemos dizer que este vai dos 12/18 meses aos 3 anos de idade.
As fontes de prazer são o ânus, no que diz respeito a reter ou expulsar, a controlar e
constata-se no asseio. Neste estádio o conflito pode ser no treino e consequentemente
provoca na personalidade a avareza, a obstinação, a ordem compulsiva e a
meticulosidade, isto no caso do retentivo anal, visto que, se verificar expulsivo-anal,
constata-se a crueldade, a destruição, a desordem e a desarrumação.
3º estágio falido:
No que diz respeito ao estádio fálico, que vai dos 3 aos 5/6 anos de idade, podemos referir
que é muito importante, sendo que é neste estádio que se forma o superego. As suas
fontes de prazer são os órgãos genitais, sendo que a criança explora o próprio corpo e o
dos outros, tocando-os.
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4º período de latência:
Vai dos 5/6 anos aos 12/13 anos de idade, caracteriza-se por uma diminuição das
atividades sexuais, isto é, há um “intervalo” na evolução da sexualidade. Processam a
ausência de interesses sexuais, presentes no estádio anterior, passando a verificarem-se a
curiosidade intelectual e o relacionamento social da criança. Neste estádio, as
características da personalidade consistem na aprendizagem social e no desenvolvimento
da consciência moral.
5º estágio genital:
Verifica-se depois da puberdade, podemos referir que começam a existir contatos sexuais
com outras pessoas, não existindo conflito, como também acontece no estádio anterior.
Objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas era um objeto
externo ao indivíduo o outro (11-13 anos).
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Habilidade Pessoal
HABILIDADE INTERPESSOAL
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estabeleça uma relação na qual esse corpo se personifique, ganhe uma identidade, deixe
de ser apenas um objeto que precisa de cuidados para pertencer a uma pessoa que tem
também seus próprios preconceitos, duvidas, timidez e vergonha, principalmente no
memento de um contato mais íntimo. Devemos tentar naturalizar a situação hospitalar. Do
mesmo modo que um bebe é amamentado, a alimentação não é a única necessidade que
se está sendo atendida, mas também através desse contato, o bebe sente-se acariciado,
protegido, desenvolvendo, a partir daí um sentimento de confiança, etc.
Desse modo, no ato de prover as necessidades físicas do indivíduo, promovendo o
cuidado com o corpo, algo além do próprio cuidado está em jogo. É possível estabelecer
uma relação de solidariedade, percebendo as dificuldades, dúvidas e temores do paciente.
Há muita insegurança por parte do paciente, no mento da hospitalização e na própria
experiência da doença. Muitas vezes a pessoa não sabe ao certo o que vai lhe acontecer.
A ansiedade faz-se presente, principalmente em procedimentos cirúrgicos que
representam ameaça á integridade corporal ou que comprometam a autonomia da pessoa,
como nos casos de colostomia, mastectomia e amputações. É importante compreender
que não e simplesmente um simples membro que vai ser extirpado em troca de melhor
prognostico, mas sim uma parte da pessoa que tem uma função e significados específicos.
Tal medida requeira um aprendizado para se conviver com a nova situação. Assim, é
mais aconselhável tentar entender a sua tristeza e estar disposto a escutá-lo, ao invés de
tentar reanimá-lo. É compreensível certo desconforto, certa estranheza e, muitas vezes,
para negar essas sensações, se mantém uma distância emocional em relação aos
pacientes, por meio de uma padronização dos mesmos, que são vistos como iguais, no
pior sentido que isso possa ter, no que se refere a perda da identidade.
Todos nos sentimos medo, vergonha, culpa, tristeza, alegria, amor, etc. Nem tudo
pode ser explicado pela razão. Sentimentos são para ser sentidos, experimentados,
respeitados, para aprendermos a lidar com eles e deforma que possamos nos conhecer e
viver melhor. Um técnico de enfermagem sensível, bom observador, conhecedor de suas
próprias emoções, limites e possibilidades tem maior chance de maior atuação junto aos
clientes. É importante perceber que cada paciente é único, apesar das tarefas executas
serem as mesmas. Isso entendido pode ser um facilitador para ambas as partes,
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Quanto ao familiar deve-se entender que existem alguns tipos de famílias incluídas na
relação:
1)As famílias bem adaptadas - são aquelas que entendem e aderem bem ao tratamento do
familiar. Conseguem contribuir de forma efetiva para o tratamento agindo como
facilitadores do processo;
2) As famílias difíceis – são aquelas que devido à situação de crise se tornam difíceis, a
situação de adoecimento do familiar afeta a relação, os tornados difíceis de relacionar,
principalmente com o profissional de saúde, responsável pelo cuidado.
3) As famílias sempre difíceis – são aquelas famílias que se apresentam difíceis em
qualquer relação social, independente da doença. Esses familiares muitas vezes se
sentem prejudicados e atribuem ao profissional o não-cuidado ao familiar, e toda relação
sempre se apresenta conflituosa.
No período em que essas famílias se deparam com essa situação nova, como uma
internação, por exemplo, ou até cuidados em casa (home care), a família manifesta sua
dinâmica interferindo diretamente nos cuidados ao paciente. Essa situação pode provocar
alterações nos papéis familiares, bem como desencadear crises e alteração de papéis. A
situação requer uma adaptação tanto o paciente como os familiares. Frequentemente o
profissional de saúde é colocado em um papel complementar ao contexto familiar
anteriormente estabelecido. Muitas vezes a emoção supera a razão, as manifestações
emocionais (nem sempre percebidas) podem levar a atitudes disfuncionais nas relações
interpessoais com o objetivo de livrar-se de um desconforto ou de provocar uma situação,
isso se nomeia Atuação.
O profissional de saúde muitas vezes se sente frustrado na relação com os
familiares, desacreditando da própria capacidade de ajudar o paciente. Pode se sentir
desprezado e com isso estabelecer uma distância do paciente. E muitos outros
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O contato direto com seres humanos coloca o profissional de saúde diante de sua própria
vida, saúde ou doença, dos próprios conflitos e frustrações. Se ele não tomar contato com
esses fenômenos, correrá o risco de desenvolver mecanismos rígidos de defesa que possa
prejudicá-lo tanto no âmbito profissional quanto no pessoal, como também este profissional
da saúde, ao entrar em contato com os seres humanos, pode utilizar o distanciamento
como mecanismo de defesa. Muitos profissionais de saúde submetem-se, em sua
atividade, a tensões provenientes de várias fontes: contato freqüente com a dor e o
sofrimento e com pacientes sem possibilidade terapêutica receio de cometer erros,
relações com pacientes difíceis. Sendo assim, cuidar de quem cuida é condição suficiente
para desenvolver projetos de ações em prol da humanização da assistência.
Segundo Martins (2001), a humanização é um processo amplo, demorado e
complexo, ao qual se oferecem resistências, pois envolve mudanças de comportamento,
que sempre despertam insegurança. Os padrões conhecidos parecem mais seguros; além
disso, os novos não estão prontos nem em decretos nem em livros, não tendo
características generalizáveis, pois cada profissional, cada equipe, cada instituição terá
seu processo singular de humanização. Com o passar dos anos, devido à necessidade de
mudança nas políticas de saúde, muitos projetos de humanização vêm sendo
desenvolvidos, há vários anos, em áreas específicas da assistência - por exemplo, na
saúde da mulher, na humanização do parto e na saúde da criança com o projeto mãe-
canguru, para recém nascidos de baixo peso.
Atualmente têm sido propostas diversas ações visando à implantação de programas
de humanização na assistência pediátrica, vários projetos e ações desenvolvem atividades
ligadas a artes plásticas, música, teatro, lazer, recreação. Acredita-se que a humanização
deva caminhar cada vez mais, para se constituir como vertente orgânica do sistema clínico
de saúde. Como política ela deve traduzir princípios e modos de operar no conjunto das
relações entre profissionais e usuários, entre os diferentes profissionais e entre as diversas
unidades e serviços de saúde.
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PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
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PACIENTE TERMINAL
MORTE
As pessoas parecem temer a morte por uma série de razões: elas se preocupam com
o sofrimento físico e a humilhação; receiam a interrupção de objetivos; ficam pensando
naqueles que vão sobreviver a elas; e ficam pensando também naquilo que as esperam. O
medo da morte parece atingir o auge durante a meia-idade. Os idosos relatam pensar mais
na morte do que as pessoas de outras faixas etárias, porém negam temê-la.
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ESTÁGIOS DA MORTE
Elisabeth Kübler-Ross, psiquiatra suíça, foi pioneira no tratamento dos pacientes sem
possibilidade terapêutica e na preparação para a morte. O maior trabalho científico e
prático de Kübler Ross representou há quatro décadas uma inovação para a medicina
ocidental e uma quebra do tabu sobre a morte: o uso de técnicas para que o fim da vida
seja mais ameno para os doentes, os médicos que os atendem e os familiares que os
cercam.
A publicação em 1969 de seu livro mais bem-sucedido "OnDeathandDying" (Sobre a
morte e o morrer) marcou o rumo de seu trabalho, que depois foi enriquecido com
contribuições de vários especialistas a uma área específica da profissão médica, a
tanatologia.
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COMUNICAÇÃO
A organização de todo o grupo de trabalho envolve também o estabelecimento de
canais de comunicação entre seus membros. Esses canais dizem respeito a maneira
como as pessoas se comunicam dentro da equipe, ou seja, o modo como manifestam
suas opiniões e são ouvidas pela equipe. Devemos lembrar-nos que a comunicação não
se limita a palavras faladas ou escritas, mas sim através da comunicação não-verbal.
Além destas existe também a comunicação formal e não formal. Muitas vezes colhemos
informações fundamentais informalmente, através de uma conversa durante o banho, o
curativo, com o familiar na sala de espera, etc.
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mesmo as informações dos pacientes. Cada dia pode-se aprender com os diferentes
pacientes que passarão pelas mãos de vocês.
9. Atualização e Desenvolvimento: buscar sempre se manter com um bom nível de
conhecimentos técnicos em raios-X e outros ramos que você possa aprender. Se valorize
enquanto técnico. Se aprimore também a cada dia mais no relacionamento com os seus
pacientes, os familiares dos seus pacientes e com a equipe multiprofissional a qual irá
lidar.
O TRABALHO DE EQUIPE
Uma equipe de trabalho constitui-se de vários profissionais, cada um com o seu saber
especifico, que muitas vezes atendem individualmente sem a necessidade de obter
informações de outros profissionais e em outras situações há profissionais que trabalham
em conjunto para a melhor solução de um problema.
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as experiências de cada um. Os objetivos devem ser desafios para o grupo além de
estímulos para seus integrantes.
CONCEITO DE MOTIVAÇÃO
Conjunto de forças internas que mobilizará o indivíduo para atingir um dado objetivo
como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio.
A palavra motivação vem do latim movere, que significa "mover". A motivação é,
então, aquilo que é susceptível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo (o
objetivo), e de lhe produzir um comportamento orientado.
Ciclo motivacional:
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Tipos de Motivação
Não existe uma classificação para as motivações, mas várias. As motivações podem
classificar-se em dois grandes grupos:
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White, Dorothy T., Rubino, Edith & DeLorey, Philip E. Fundamentos de Enfermagem.
E.P.U: São Paulo.
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