1. O documento discute as proteínas virais, incluindo proteínas de superfície que são alvos de anticorpos, proteínas internas como polimerases de DNA e RNA, e proteínas de matriz.
2. Explica que alguns vírus produzem variantes antigênicos de proteínas de superfície para evadir a resposta imune do hospedeiro, e que anticorpos contra um sorotipo não neutralizarão outro.
3. Detalha que as proteínas de superfície mediam a ligação do vírus
1. O documento discute as proteínas virais, incluindo proteínas de superfície que são alvos de anticorpos, proteínas internas como polimerases de DNA e RNA, e proteínas de matriz.
2. Explica que alguns vírus produzem variantes antigênicos de proteínas de superfície para evadir a resposta imune do hospedeiro, e que anticorpos contra um sorotipo não neutralizarão outro.
3. Detalha que as proteínas de superfície mediam a ligação do vírus
Descrição original:
Estudar a estrutura viral, suas
classificações, e suas
nomenclaturas.
1. O documento discute as proteínas virais, incluindo proteínas de superfície que são alvos de anticorpos, proteínas internas como polimerases de DNA e RNA, e proteínas de matriz.
2. Explica que alguns vírus produzem variantes antigênicos de proteínas de superfície para evadir a resposta imune do hospedeiro, e que anticorpos contra um sorotipo não neutralizarão outro.
3. Detalha que as proteínas de superfície mediam a ligação do vírus
1. O documento discute as proteínas virais, incluindo proteínas de superfície que são alvos de anticorpos, proteínas internas como polimerases de DNA e RNA, e proteínas de matriz.
2. Explica que alguns vírus produzem variantes antigênicos de proteínas de superfície para evadir a resposta imune do hospedeiro, e que anticorpos contra um sorotipo não neutralizarão outro.
3. Detalha que as proteínas de superfície mediam a ligação do vírus
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Proteínas Virais
As proteínas de superfície são alvos de
anticorpos (i.e., anticorpos ligados a essas proteínas de superfície impedem que o vírus 1. Estudar a estrutura viral, suas se ligue ao receptor celular). Isso classificações, e suas “neutraliza” (inibe) a replicação viral. nomenclaturas. Os vírus também possuem proteínas • Classificação internas, das quais algumas são DNA ou RNA-polimerases. Os vírus de DNA associados com doenças A proteína de matriz medeia a interação humanas são divididos em 7 famílias. entre as proteínas do nucleocapsídeo viral e Os vírus de RNA podem ser divididos em as proteínas do envelope. pelo menos 13 famílias. •Os vírus variam em tamanho, possuindo Alguns vírus produzem variantes desde o tamanho de uma proteína grande antigênicos de suas proteínas de superfície, (~20 nm) até o tamanho das menores células que permitem ao vírus evadir as defesas do (~300 nm). A maioria dos vírus apresenta-se hospedeiro. Anticorpos contra um variante como esferas ou bastões em microscopia antigênico (sorotipo) não irão neutralizar um eletrônica. sorotipo diferente. Alguns vírus possuem um sorotipo; outros possuem múltiplos • Os vírus contêm DNA ou RNA, mas nunca sorotipos. ambos. •Todos os vírus possuem uma cobertura As estruturas da superfície do capsídeo e do proteica chamada de capsídeo, que recobre envelope medeiam a interação do vírus com o genoma. O capsídeo é composto por a célula-alvo por meio de uma proteína de subunidades repetidas chamadas de fixação viral (VAP) ou estrutura. A remoção capsômeros. Em alguns vírus, o capsídeo ou o rompimento da parte externa deste representa a superfície externa, mas em pacote inativa o vírus. Os anticorpos gerados outros, o capsídeo é coberto por um contra VAP impedem a infecção viral. envelope lipoproteico que se torna a superfície externa da partícula. A estrutura As proteínas de superfície virais medeiam a composta pelo genoma de ácido nucleico e ligação com os receptores celulares do pelas proteínas do capsídeo é denomina- da hospedeiro. Essa interação determina a nucleocapsídeo. especificidade de hospedeiro e de órgãos/tecidos do vírus. •As subunidades repetidas do capsídeo fornecem ao vírus uma aparência simétrica • Capsídeo: estrutura rígida capaz de que é útil para propósitos de classificação. resistir a severas condições Alguns nucleocapsídeos virais possuem ambientais. São resistentes à simetria esférica (icosaédrica), ao passo que secagem, ácidos e detergentes. São outros possuem simetria helicoidal. transmitidos pela via oral-fecal e podem preservar a capacidade de •Todos os vírus de seres humanos que transmissão mesmo no esgoto possuem nucleocapsídeo helicoidal são • Envelope: É derivado da MP do envelopados (i.e., não existem vírus não hospedeiro, ou seja, é composto de envelopa- dos helicoidais que infectem seres lipídeos, proteínas e glicoproteínas. humanos). Vírus que possuem um É prontamente rompida por nucleocapsídeo icosaédrico podem ser tanto ressecamento, condições ácidas etc. envelopados quanto não envelopados. Vírus com Capsídeo: é montado a partir de 2. Compreender a replicação viral. proteínas individuais associadas em unidades progressivamente maiores. • Replicação Viral Prot. individuais > subunidades > protômeros > capsômeros > capsídeo Cada célula infectada pode produzir até 100.000 partículas; contudo, somente 1% a 10% dessas partículas podem ser Vírus Envelopados: composto de lipídios, infecciosas. As partículas não proteínas e glicoproteínas. A maioria das infecciosas (partículas defeituosas) glicoproteínas virais tem carboidratos resultam de mutações e erros na ligados à asparagin e se estende através do fabricação e montagem do vírion. envelope e para fora da superfície do vírion. A produção de vírus infecciosos por Algumas glicoproteínas agem como VAPs, célula, ou burst size, e o tempo capazes de se ligar a estruturas nas células- necessário para um único ciclo de alvo. reprodução do vírus são determinados O vírus de RNA de sentido positivo possui pelas propriedades desse vírus e da um genoma de RNA de fita simples que célula-alvo. pode funcionar como sequência de mRNA e Embora possa parecer um desperdício se traduzir diretamente para produzir a produzir tantas partículas defeituosas, o sequência de aminoácidos. vírus utiliza esse mecanismo para gerar mutantes que podem ter uma vantagem O vírus de RNA de sentido negativo contém seletiva, e 1% dos 100.000 vírus ainda é um genoma de RNA de fita simples que uma grande quantidade de vírus. produz uma sequência de mRNA complementar a partir da transcrição. 1. Reconhecimento e Fixação na Célula-Alvo (Absorção) Todos os vírus de RNA de fita negativa são envelopados. Suscetibilidade celular – presença de receptor O espaço intersticial entre o nucleocapsídeo e o envelope é denominado tegumento, e A ligação das VAPs ou estruturas na contêm enzimas, outras proteínas e até RNA superfície do capsídeo do vírion que facilita a infecção viral. aos receptores na célula inicialmente determina quais células podem ser infectadas por um vírus. Os receptores para o vírus na célula podem ser proteínas ou carboidratos em glicoproteínas ou glicolipídios. A estrutura de fixação viral num capsídeo do vírus pode ser parte do capsídeo ou uma proteína que se estende a partir desse capsídeo. 2. Penetração Interações entre múltiplas VAPs e receptores celulares iniciam a internalização do vírus para dentro da célula. O mecanismo de internalização depende da estrutura do vírion e do tipo de célula. A maioria dos vírus não A maioria dos vírus de RNA se replica e envelopados entra na célula por produz RNAm no citoplasma, exceto endocitose mediada por receptor ou por para os ortomixovírus e os retrovírus. meio de viropexia. Os vírus de RNA devem codificar as Os vírus envelopados fundem suas enzimas necessárias para a transcrição e membranas com as membranas celulares replicação, uma vez que a célula não tem para liberar o nucleocapsídeo ou o meios de replicar RNA. genoma diretamente dentro do Os vírus de RNA de sentido positivo citoplasma. O pH ideal para a fusão (exceto os retrovírus) são algumas vezes determina se a penetração ocorre na referidos como ácidos nucleicos superfície celular em pH neutro ou se o infecciosos, porque são suficientes para vírus deve ser internalizado por iniciar a replicação ao serem injetados endocitose e a fusão ocorrer em um na célula. Esses genomas podem endossomo em pH ácido. A atividade de interagir diretamente com o maquinário fusão pode ser provida pela VAP ou por do hospedeiro para promover a síntese outra proteína. de RNAm ou de proteína. 3. Desencapsidação 5. Maturação Uma vez internalizado, o nucleocapsídeo deve ser transferido para 6. Liberação o ponto de replicação dentro da célula e o capsídeo ou o envelope, removido. O genoma dos vírus de DNA, exceto dos • Vírus de DNA poxvírus, deve ser transferido para o núcleo, enquanto a maioria dos vírus de A transcrição do genoma do vírus de DNA RNA permanece no citoplasma. O (exceto os poxvírus) ocorre no núcleo, processo de desencapsidação pode ser usando as polimerases e outras enzimas da iniciado por uma fixação ao receptor ou célula do hospedeiro para a síntese do promovido por ambiente ácido ou por RNAm viral. proteases encontradas em um endossomo ou lisossomo. Os diferentes vírus de DNA controlam a duração, o tempo e a quantidade da síntese 4. Síntese Macromolecular de gene viral e proteínas de formas diferentes. Os vírus mais complexos Uma vez dentro da célula, o genoma codificam seus próprios ativadores deve dirigir a síntese de RNAm viral e transcricionais, os quais ativam ou regulam de proteínas e gerar cópias idênticas de a expressão dos genes virais. si próprio. O genoma é inutilizado, a menos que possa ser transcrito em A síntese de DNA viral é semiconservativa, RNAms funcionais capazes de se ligar e as DNA polimerases viral e celular aos ribossomos e ser traduzidos em requerem um iniciador (primer) para iniciar proteínas. O modo pelo qual cada vírus a síntese da cadeia de DNA. cumpre essas etapas depende da estrutura do genoma e do ponto de As polimerases virais são normalmente mais replicação. rápidas, mas menos precisas do que as polimerases da célula do hospedeiro, A maioria dos vírus de DNA usa a RNA causando uma taxa de mutação mais alta nos vírus e provendo um alvo para análogos de polimerase II DNA-dependente da nucleotídeos como as drogas antivirais. célula e outras enzimas para fazer o RNAm. As principais limitações para a replicação de um vírus de DNA incluem a disponibilidade de substratos de DNA polimerase e desoxirribonucleotídeos. A maioria das células na fase de repouso do crescimento não está realizando síntese de DNA, porque as enzimas necessárias não estão presentes e as quantidades de desoxitimidina são 3. Estudar o coronavírus e o limitadas. Quanto menor o vírus de DNA, Monkeypox vírus (sintomas e mais dependente o vírus é da célula tratamento) hospedeira para o provimento dessas funções. Proteína Spike se liga ao receptor ACE2 • Vírus de RNA Monkeypox – Varíolas dos Macacos O genoma do vírus de RNA deve - o que sabemos codificar RNA polimerases RNA- dependentes (replicases e transcriptases), Família Poxviridae; vírus de DNA; do porque a célula não tem meios de replicar o mesmo gênero da varíola RNA. Ao contrário dos vírus de DNA, os ‘’Orthopoxviridae’’ vírus de RNA também devem fornecer as Identificado em macacos em 1958 enzimas para a síntese e processamento do RNAm viral. Histórico Como o RNA é degradado relativamente República do Congo – 1 caso em humano rápido, a RNA polimerase RNA-dependente em 1970 deve ser provida ou sintetizada logo após a desencapsidação para gerar mais RNA viral, Casos em diversos países da África ou a infecção será abortada. A maioria das - africa ocidental – casos mais leves – 1% RNA polimerases virais trabalha em um de letalidade ritmo rápido, mas também é propensa ao erro, causando mutações. -africa central- casos mais graves – 10% de letalidade O genoma de RNA de fita negativa não é infeccioso por si só, e uma polimerase deve EUA e Europa – 47 casos nos EUA em ser carreada para dentro da célula com o 2003, importação de animais infectados da genoma (associado ao genoma como uma África. parte do nucleocapsídeo) para fazer RNAm Transmissão individual para as diferentes proteínas virais. Como resultado, um RNA de fita positiva de Contato respiratório, pele não íntegra ou tamanho total deve também ser produzido membranas mucosas pela polimerase viral para agir como molde para gerar mais cópias do genoma. Animais – humanos: mordeduras, arranhadura Exceto para os vírus da influenza, a transcrição e a replicação dos vírus de RNA Humano – humano – gotícilas respiratórios, de fita negativa ocorrem no citoplasma. A fluidos corporais, contato indireto com transcriptase do influenza requer fômitos contamidados, o contato precisa ser um primer para produzir RNAm. O genoma mais prolongado. do influenza é também replicado no núcleo. Quadro Clínico Incubação – 5 a 21 dias Pródromos – febre, calafrio, mal estar cefaleia e linfadenopatia Exantema – surgimento após 24 a 72 hrs Lesões que começam na face e vão se espalhando Másculas- pápulas- vesículas Diagnóstico – PCR – reação em cadeia polimerase Tratamento PEP - Vacina pra varíola Em estudo – cidofovir; brincidofovir; tecovirimat.