Dimensionamento de Um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
Dimensionamento de Um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
Dimensionamento de Um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
ENG07053 - TRABALHO DE DIPLOMAÇÃO EM ENGENHARIA
QUÍMICA
Dimensionamento de um Sistema de
Exaustão para Indústria de
Processamento de Plástico
Banca Examinadora:
Professora Adjunta, Jordana Corralo Spada, UFRGS
Professora Adjunta, Liliane Damaris Pollo, UFRGS
Porto Alegre
2021
3
DEQUI / UFRGS – Autor do TCC
AGRADECIMENTOS
Para os meus pais, Leonardo e Silvana, sem os quais eu nunca teria chegado tão longe.
Vocês são eternos para mim, meus heróis, minha segurança, meus maiores amores.
Para os meus amigos, que me apoiaram durante o dia a dia do curso, cujo humor e
companheirismo me empurrou pelas dificuldades encontradas. Em especial, à Beatriz - minha
colega de quarto durante toda a faculdade, quem eu considero como uma irmã pela sua
presença e conforto. Também ao Eduardo, Gabriel, Alan, Mariana, e Rafael - meus estimados
amigos e colegas pelo curso, com quem dividi horas de estresse, cafés, partidas de Uno e
risadas desconexas entre as aulas. E também ao Lucas, Álvaro, Daniel (Dani) e Daniel (Dan) -
meus amigos e parceiros de encontros semanais, nos quais perdíamos horas gritando para
pedaços de plástico que saíram com o número errado; apesar de soar estressante, era uma
grande diversão no final.
Para os meus professores e professoras, pessoas incríveis que inspiraram a minha jornada.
Vocês são simplesmente incríveis!
Por fim, para a minha avó, Nedi, quem ofereceu um grande suporte durante a minha
jornada pela UFRGS, porém que não conseguiu ver eu me formar. Dedico essa vitória a você,
vózinha.
Dimensionamento de um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
RESUMO
ABSTRACT
The processing of PET plastics in abrasive processes involving friction, such as drying, leads
to the generation of particulates, which, without an adequate suction system, causes the
power’s dispersion through the factory. Consequently, the productive sector’s interior suffers
with the deposition of particulate matter in machines and in the stock of raw material, and
employees end up inhaling the dispersed material at risk of developing respiratory diseases.
The present work aims to present the design of an exhaust system for the particulate’s
capture, in order to minimize its dispersion. The system was designed to operate in negative
pressure, in order to avoid the powder’s dispersion in case of leakage or damage to the piping
structure, ensuring that the flow respects the minimum necessary to be considered a diluted
flow, and that the flow speed exceeds the particles’ terminal velocity in order to drag them.
In the flow lines, the pressure drops associated with the distributed pressure losses - caused
by friction - and localized - caused by elements such as curves and junctions - were estimated.
In the particulate collection lines, gate valves are present, with the purpose of closing the line
if necessary. A cyclone was also designed to collect the coarse particles, determining its
dimensions and efficiency. In addition, a bag filter was designed to collect the finer particles,
calculating the filtration speed for the equipment and its minimum filtering area. Finally, the
best location of the flow machine was decided being between the cyclone and the bag filter,
so that it can provide the necessary vacuum in the suction and a pressure in the discharge
sufficient to overcome the pressure drop in the subsequent line. In this configuration, the flow
machine will work with a very low concentration of solids, minimizing the detrition caused by
the friction of its moving parts with the particulate.
Keywords: PET particulate, design of an exhaustion system, cyclone, bag filter.
Dimensionamento de um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Diferentes geometrias de um ciclone ...................................................................... 5
Figura 2: Trajetória do escoamento no interior de um ciclone de fluxo invertido ................... 5
Figura 3: Funcionamento de um filtro de mangas .................................................................. 7
Figura 4: Esquema de formação da torta em um filtro de mangas ......................................... 7
Figura 5: Relação da diferença de pressão através do filtro e seus ciclos de limpeza .............. 8
Figura 6: Limpeza por sacudimento mecânico em uma manga .............................................. 8
Figura 7: Limpeza por ar reverso ............................................................................................ 9
Figura 8: Limpeza por jato pulsante de ar comprimido......................................................... 10
Figura 9: Filtro atual existente na empresa .......................................................................... 13
Figura 10: Process & Instrumentation Diagram (P&ID) atual dos equipamentos que possuem
saída de particulado ............................................................................................................. 14
Figura 11: Esquema de diferentes junções tipo T e tipo Y .................................................... 20
Figura 12: Alguns coeficientes para a Equação 4.27 ............................................................. 21
Figura 13: Mais coeficientes para a Equação 4.27 ................................................................ 21
Figura 14: Massa de material retido em cada peneira durante o ensaio de distribuição
granulométrica .................................................................................................................... 25
Figura 15: Dados para o cálculo da velocidade terminal ....................................................... 26
Figura 16: Resultados dos cálculos de velocidade terminal .................................................. 27
Figura 17: Process & Instrumentation Diagram proposto para este projeto ......................... 27
Figura 18: Cálculo do diâmetro das tubulações .................................................................... 28
Figura 19: Cálculo do número de Reynolds para os trechos do escoamento ........................ 29
Figura 20: Cálculo do fator de atrito e da queda de pressão distribuída ............................... 29
Figura 21: Cálculo da quadra de pressão localizada: Junção em Y ........................................ 30
Figura 22: Cálculo da quadra de pressão localizada: Curvas de 45° e 90° ............................. 31
Figura 23: Queda de pressão por entradas do tipo borda-viva e válvulas gaveta .................. 31
Figura 24: Queda de pressão proporcionada pela variação da cota (z) e da velocidade média
do escoamento (𝑣) ............................................................................................................... 32
Figura 25: Cálculo da queda de pressão final nas linhas ....................................................... 32
Figura 26: Parâmetros para os cálculos do ciclone ............................................................... 33
Figura 27: Cálculo das dimensões do ciclone........................................................................ 33
Figura 28: Cálculo da eficiência do ciclone ........................................................................... 34
Figura 29: Cálculo do filtro de mangas ................................................................................. 35
Figura 30: Process & Instrumentation Diagram final proposto para este projeto ................. 36
7
DEQUI / UFRGS – Autor do TCC
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Razões das geometrias para os ciclones Lapple e Stairmand ................................... 6
Tabela 2: Condições de operação de diferentes materiais utilizados em filtros de mangas .. 11
Tabela 3: Perdas de carga localizadas previstas para o sistema ............................................ 30
Dimensionamento de um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
SUMÁRIO
1 Introdução 1
2 Revisão Bibliográfica 2
2.1 Perigos da Inalação do Microplástico 2
2.2 Características Gerais do Produto e do Processo 2
2.3 Ventilação Industrial 3
2.3.1 Transporte pneumático 4
2.3.2 Ciclones 4
2.3.3 Filtro de mangas 6
a) Princípio de Funcionamento 6
b) Classificação e Mecanismos de Limpeza e Controle dos Filtros 8
c) Velocidade de Filtração 10
d) Perda de Carga 11
e) Materiais do Filtro 11
3 Formulação do Problema ou Estudo de Caso 13
4 Materiais e Métodos 15
4.1.1 Caracterização do Particulado 15
a) Massa Específica 15
b) Ensaio Granulométrico 16
c) Cálculo da Velocidade Terminal 16
4.1.2 Dimensionamento das Tubulações 17
4.1.3 Perda de Carga Distribuída 18
4.1.4 Perdas de Carga Localizadas 19
4.1.5 Dimensionamento do Ciclone 21
4.1.6 Dimensionamento do Filtro de Mangas 22
4.1.7 Dimensionamento do Elemento de Fluxo 23
5 Resultados 25
6 Conclusões e Trabalhos Futuros 37
REFERÊNCIAS 38
ANEXO A 40
ANEXO B 41
ANEXO C 42
ANEXO D 43
ANEXO E 45
DEQUI / UFRGS – Rafaella de Bonna
1 Introdução
2 Revisão Bibliográfica
1
STOCK, F., et at. Sampling techniques and preparation methods for microplastics analyses in the aquatic
enviroment. Disponível em: <https://doi.org/10.2016/j.trac.2019.01.014>
2
ATIS, S. et al. The respiratory effects of occupational polypropylene flock exposure. Disponível em:
<https://doi.org/10.1183/09031936.04.00138403>
3
DEQUI / UFRGS – Autor do TCC
3
MANO, E.B., MENDES, L.C., Introdução a polímeros. 2a ed., Ed Edgard Blucher Ltda, 2001, p. 118.
4
ECOLATINA, Apostila Do Curso Mercado De Reciclagem. 5a conferência latino-americana sobre meio-ambiente
- ECOLATINA, 2002, Belo Horizonte.
Dimensionamento de um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
-Ventilador: oferece baixas pressões na descarga, com valores chegando até 0,03atm;
-Soprador: oferece pressões medianas, entre 0,03atm até 0,3atm;
-Compressor: oferece pressões na descarga acima de 0,3atm;
-Rede de dutos: as tubulações que conduzem o ar contaminado até o sistema de
tratamento;
-Sistema de tratamento: para gases e vapores, pode ser composto de coletores de
partículas, filtros, lavadores de gases e vapores, precipitadores eletrostáticos ou outros
dispositivos que retenham as partículas contaminantes e garantam a pureza do ar devolvido
ao ambiente.
2.3.2 Ciclones
De acordo com Maurício (2006), ciclones são equipamentos de separação gás-sólido
largamente utilizados na indústria com o objetivo de separar e recuperar o material sólido e
purificar a corrente gasosa. Os principais motivos da sua vasta aplicabilidade são seu tamanho
pequeno, baixo custo de manutenção e operação, longa vida útil, aplicação para diversos
particulados e condições operacionais, e alta eficiência (LACERDA, 2007, p. 21). O ciclone de
fluxo invertido com entrada tangencial (Figura 1) é o mais utilizado para o despoeiramento de
5
FERREIRA, M. C., FREIRE, J. T. Pneumatic conveying of coarse particles in vertical pipes. Nova Science
Publishers, Nova Iorque, 2009, p. 731-767.
6
CARTAXO, S. J. M. Simulação orientada a objeto do transporte pneumático. Tese em Engenharia Química,
Faculdade de Engenharia Química, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000, 254p.
5
DEQUI / UFRGS – Autor do TCC
gases em ambiente industrial. Segundo Bernardo (2005), o gás contaminado com partículas
entra através da dita secção tangencial e descreve um vórtice descendente próximo das
paredes, invertendo o sentido na parte cônica e formando um vórtice ascendente na zona
central rumo à saída axial (Figura 2).
conhecidas são a “família Stairmand” e a “família Lapple”, que se diferenciam entre si pelas
distintas razões utilizadas para as suas dimensões como apresentado na Tabela 1.
a) Princípio de Funcionamento
Segundo Foust (2008), filtros de mangas fazem parte de uma ampla classe de
equipamentos utilizados na separação de partículas sólidas em uma corrente de gases.
Formados por sacos de tecidos, que podem estar arranjados em paralelo, têm grande
capacidade e eficiência para limpeza, com concentrações de partículas na saída podendo
alcançar valores tão baixos quanto 2 mg/Nm-3. Por isso, de acordo com Löffler e colaboradores
(1988), filtros de mangas apresentam crescente aplicação em instalações fabris. Podem ser
classificados com base no seu princípio de autolimpeza, sendo os de fluxo reverso,
sacudimento e jato pulsante os mais comuns (PACHECO, 2002, p. 57).
Segundo Santini (2011), o princípio de funcionamento de um filtro de mangas (Figura 3) é
a passagem da mistura gasosa que contém partículas através de um tecido, sendo que o gás
atravessa os poros do tecido e as partículas, na sua maioria, ficam retidas na superfície. As
partículas retidas formam uma torta (cake) que ajuda na filtração (Figura 4), uma vez que
aumenta a captura de partículas. Conforme mais e mais partículas são retidas, a resistência à
passagem do gás aumenta.
7
MASSARANI,Giulio., Fluidodinâmica em Sistemas Particulares, Ed. UFRJ Editora, Rio de Janeiro, 1997, 147p.
7
DEQUI / UFRGS – Autor do TCC
i) Sacudimento Mecânico
O pó é removido por agitação mecânica horizontal ou vertical de forma a desprender o
material preso, como pode ser visto na Figura 6. Não tem grande eficiência quando o material
retido apresenta elevada aderência, e, de acordo com Lisboa (2007), uma agitação excessiva
pode causar desprendimento das mangas dos ganchos de sustentação. Uma explicação
simplificada do seu funcionamento é, segundo Löffer e colaboradores (1988), um jato de ar
soprado em sentido contrário ao fluxo padrão de filtragem simultaneamente ao sacudimento
das mangas, derrubando a torta, que é transportada para fora do equipamento por
intermédio de um transportador helicoidal. Partículas profundamente aderidas não
conseguem ser retiradas, o que diminui a eficiência da limpeza.
ii) Ar Reverso
De forma simplificada, como na Figura 7, as partículas se desprendem do tecido pela
inversão no sentido do fluxo do ar. Segundo Santini (2011), é um sistema mais utilizado em
processos que operam em baixa vazão, com mangas que possuem anéis metálicos
intermediários para evitar seu colapso no momento da inversão do fluxo.
c) Velocidade de Filtração
Variável diretamente ligada com o tempo necessário para a realização do processo de
filtração, o desgaste e a profundidade que o material particulado penetra no tecido. Tendo as
condições de operação definidas, esse parâmetro tem grande influência no custo inicial do
equipamento e operacional. Encontram-se, na literatura, valores recomendados na faixa de
0,5 a 10,0 cm.s-1 para a velocidade de filtração (TANABE8 et al., 2008, apud SANTINI, 2011, p.
26). Velocidades elevadas requerem uma menor área de filtração, diminuindo o custo inicial,
operacional e de manutenção dos filtros, além de reduzirem o tempo da operação. Por outro
lado, de acordo com Santini (2011), a vida útil dos tecidos é restringida, uma vez que a elevada
taxa de penetração de partículas no tecido provoca um aumento na queda de pressão residual
(diferença entre a pressão de operação e pressão do sistema após a remoção da torta). Além
8
TANABE, E. H. Estudo do comportamento da deposição das partículas em diferentes meios filtrantes. Tese
em Engenharia Química, Departamento de Engenharia Química, Universidade de São Carlos, São Paulo, 2008,
172p.
11
DEQUI / UFRGS – Autor do TCC
disso, a abrasão provocada pelo atrito das partículas com as paredes do tubo é mais severa,
contribuindo para uma menor durabilidade do equipamento.
d) Perda de Carga
A perda de carga no filtro é uma importante variável de projeto, que descreve a resistência
que o fluxo de gás enfrenta ao passar pelo filtro. Segundo Tozetti (2008), uma das formas mais
utilizadas para descrever a queda de pressão durante a operação é a aproximação cumulativa,
que divide a queda de pressão total no filtro em duas partes: a queda de pressão no meio
filtrante e a queda de pressão devido à torta de filtração formada. Por conta deste efeito, o
diferencial de pressão tende a aumentar na proporção de partículas coletadas.
A perda de carga durante a filtração dita a frequência da limpeza, falhas no tecido do meio
filtrante, limite da vida útil da manga, e potência máxima requerida pela operação. Para Electo
(2000), valores típicos de queda de pressão se encontram entre 1 e 5 kPa. Já para Rodrigues 9
(2005), citado por Tozetti (2008), a queda de pressão através do tecido limpo oscila entre 6 e
20 mmCA, enquanto que a queda de pressão máxima de operação pode variar entre 50 e 255
mmCA, e valores muito acima do limite superior podem inviabilizar o processo de filtração.
e) Materiais do Filtro
O material usado nos filtros deve atender às exigências de resistência física, química,
tamanho das partículas que devem ser retidas, temperatura, umidade, dentre outros fatores.
Electo (2000) sumariza, na Tabela 2, alguns dos principais materiais utilizados nas mangas,
suas resistências contra ácidos e álcalis, resistência a umidade, bem como temperatura
máxima de operação:
9
RODRIGUES, Marcus Vinícios. Determinação da carga eletrostática em aerossóis e seu efeito na filtração de
gases. Tese em Engenharia Química, Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, 2005, 183p.
Dimensionamento de um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
Fonte: Autora
Atualmente, a empresa conta com quatro extrusoras, para um total de seis saídas de
particulado, como ilustrado na Figura 10:
Figura 10: Process & Instrumentation Diagram (P&ID) atual dos equipamentos que possuem
saída de particulado
Fonte: Autora
4 Materiais e Métodos
a) Massa Específica
Para a determinação da massa específica, foi utilizada a metodologia DNER-ME 093/94,
cujo resultado proporciona a massa específica real da amostra. Em um picnômetro de peso
previamente conhecido, uma massa conhecida de amostra sólida e outra de água destilada
são aquecidas na primeira etapa, a fim de expelir todo o ar que possa haver entre os poros do
particulado. Na segunda etapa, o picnômetro é completado em volume com água destilada e
uma rolha perfurada é colocada nele, permitindo passagem do líquido por ela. Ele é então
imerso em banho a temperatura ambiente até estabilizar a temperatura e, depois, pesado. Na
última etapa, a amostra é retirada do picnômetro, ele é preenchido com água, tapado com
outra rolha perfurada e devolvido ao banho à temperatura ambiente. Quando a temperatura
estiver novamente estável, a massa do instrumento é outra vez aferida. Dos pesos, é utilizada
a Equação 4.1 para determinar a massa específica real do particulado:
𝑃2 − 𝑃1
𝐷𝑡 = (𝑃4 − 𝑃1 )− (𝑃3 − 𝑃2 )
(4.1)
Em que Dt é a massa específica real na temperatura t, P1 é a massa do picnômetro vazio,
P2 é a massa do picnômetro com a amostra, P3 é a massa do instrumento com a amostra e
água, e P4 é a massa do picnômetro com água pura. Todas as massas precisam estar na mesma
grandeza e unidade de medida, geralmente gramas, para o resultado ser um número
adimensional com aproximação de centésimos. O experimento deverá ser realizado em
duplicata, no mínimo, e quando os resultados não diferirem mais de 0,009.
O último passo do ensaio é efetuar a correção para 20°C de acordo com a Equação:
𝐷20 = 𝑘20 . 𝐷𝑡 (4.2)
Em que D20 é a densidade real a 20°C e K20 é a relação entre a densidade relativa da água
na temperatura t com densidade relativa da água a 20°C. A Tabela A.15 com diferentes valores
de K20 pode ser encontrada nos Anexos.
Dimensionamento de um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
b) Ensaio Granulométrico
Para determinar a distribuição de tamanho de grãos, de acordo com as metodologias
ABNT NBR 7181:2016 e ABNT NBR 6502:1995, uma técnica utilizada, em escala laboratorial, é
a análise granulométrica por peneiramento. As peneiras da série Tyler foram concebidas de
modo que a razão entre a abertura de duas peneiras consecutivas fosse igual a √2. Nos ensaios
de granulometria realizados com peneiras padronizadas, deve ser considerado o peso da
amostra utilizado, tempo de ensaio, precisão e como ele será conduzido (a seco, a úmido, ou
numa combinação dos dois tipos). Uma quantidade excessiva da amostra pode causar
partículas finas ficarem presas nas grossas, e pouca amostra acarretará dificuldades na
pesagem do material retido. Partículas mais grosseiras requerem um menor tempo para
serem separadas, enquanto as finas necessitam de mais tempo. A presença de umidade,
dependendo do material, pode levar à formação de aglutinados e aumentar o tamanho da
partícula.
Para o ensaio, são selecionadas peneiras de interesse e formado uma coluna com elas com
a peneira de maior abertura no topo e, nas seguintes abaixo da primeira, com aberturas
decrescentes em tamanho, a última devendo ser a peneira “cega” - peneira sem poros,
pensada para reter todas as partículas que nela chegam. Tal coluna é então fixada no
peneirador, dispositivo que provoca vibrações e promove a separação das partículas. Quando
o ensaio estiver concluído, as peneiras utilizadas são removidas e têm o material nelas retido
pesado. O material retido na peneira “cega” é movido para o topo de outra coluna, esta com
tamanhos subsequentemente menores, e o processo é repetido até não restar matéria retida
na peneira “cega” ou até a última peneira disponível para o teste.
O resultado deste teste é disposto em tabelas que relacionam a malha (ou abertura) de
cada peneira com as frações mássicas retidas, acumuladas e passantes em porcentagem. A
fração retida diz respeito à massa de sólido que ficou na peneira em questão; a fração
acumulada é uma soma de todo o material retido na peneira avaliada e nas acima dela; e a
fração passante é a quantidade que seguiu para as peneiras abaixo (de menor abertura). Dos
resultados, um importante gráfico pode ser feito: o de material retido, que tem carácter
discreto e dá a ideia principal do tamanho do particulado estudado.
10
PETTYJOHN, E. S., CHRISTIANSEN, E. B. Effect of particle shape on free-settling rates of isometric particles.
Chemical Engineering Process, v. 44, n. 2, p. 157-172, 1948.
17
DEQUI / UFRGS – Autor do TCC
2𝑔
4 (𝜌𝑝 − 𝜌)𝑑𝑝
𝑈𝑡 = √3 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑅𝑒 ≥ 1000 (4.4)
𝜌𝐾2
−1⁄
−𝑛 −𝑛⁄ 𝑛
𝐾1 𝐶𝐷 𝑅𝑒 2 𝐶𝐷 𝑅𝑒 2 2
𝑅𝑒𝑃 = [( ) +( ) ] , 𝑛 = 1,2 (4.5)
24 𝐾2
3
4 𝜌.(𝜌𝑃 − 𝜌).𝑔.𝑑𝑃
𝐶𝐷 𝑅𝑒 2 = (4.6)
3 𝜇2
Onde P é a pressão, α é o fator de correção que permite o uso da velocidade média nos
cálculos, g é a aceleração da gravidade e z é a cota no ponto avaliado. O termo ℎ𝑙𝑇 corresponde
às perdas de carga por atrito que será avaliado melhor posteriormente.
A Equação 4.14 pode ser reescrita como:
2 2
𝑣1 𝑣2
(𝑃1 + 𝛼1 . 𝜌. + 𝜌. 𝑔. 𝑧1 ) − (𝑃2 + 𝛼2 . 𝜌. + 𝜌. 𝑔. 𝑧2 ) = 𝜌. ℎ𝑙𝑇 (4.15)
2 2
Onde:
ℎ𝑙𝑇
𝐻𝑙𝑇 = (4.28)
𝑔
Para escoamentos turbulentos internos, de acordo com FOX (2014), a perda de carga
distribuída em dutos circulares pode ser descrita pela Equação:
2
𝐿 𝑣
ℎ𝑙 = 𝑓. 𝐷 . 2.𝑔 (4.22)
Na qual o termo f, chamado de fator de atrito, é, para escoamentos turbulentos,
relacionado à rugosidade relativa da tubulação (Equação 4.23), podendo ser encontrado
através da equação de Haaland11 (Equação 4.25), válida para números de Reynold entre 4.103
e 1.108, e rugosidade relativa entre 10-6 e 5.10-2.
𝑒
𝑅𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 (𝜀) = 𝐷 (4.23)
𝑒⁄ 1,11
1 6,9
= −1,8𝑙𝑜𝑔 (( 3,7𝐷) + ) (4.24)
√𝑓 𝑅𝑒
11
ZEGHADNIA, L., ROBERT, J. L., ACHOUR, B. Explicit solutions for turbulent flow friction factor: A review,
assessment and aproaches classification. Ains Shams Engineering, Souk Ahras, v. 10, p. 243-252, Fev 2019.
Dimensionamento de um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
v) Junções em T e em Y
Por fim, para junções de dois tubos em um, podendo ser perpendicular (formato em T) ou
com ângulo (formato em Y), será utilizada as nomenclaturas e as relações trazidas pelo
Technical Paper Crane 410 (2009). As nomenclaturas podem ser conferidas na Figura 11,
enquanto as relações se encontram na Equação 4.27 (ou na Equação 4.29 se o ângulo de
junção foi de 90°), e nas Figuras 12 e 13:
Ver
Figura
19
𝐴𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐ℎ 2
𝑑𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐ℎ 𝑑 2
2
= 2 = ( 𝑑𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐ℎ ) = 𝛽𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐ℎ (4.28)
𝐴𝑐𝑜𝑚𝑏 𝑑𝑐𝑜𝑚𝑏 𝑐𝑜𝑚𝑏
𝑄 𝑄 2
𝐾𝑟𝑢𝑛 ≅ 1,55 ( 𝑄𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐ℎ ) − ( 𝑄𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐ℎ ) (4.29)
𝑐𝑜𝑚𝑏 𝑐𝑜𝑚𝑏
Para fins de cálculo, neste projeto serão assumidas junções em Y com um ângulo de 45°.
As tabelas com os valores para cada coeficiente da Equação 4.38 se encontram nos
Anexos. Vat é encontrada, utilizando a Equação 4.38, em m/min.
De posse da velocidade de filtração, a área do filtro pode ser calculada através da Equação
4.38:
𝐴𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜 = 𝑄/𝑉𝑎𝑡 (4.38)
Para descobrir o número de mangas necessárias, utiliza-se a Equação:
𝐴𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜
𝑁= (4.39)
𝐴𝑚𝑎𝑛𝑔𝑎
12
RODRIGUES, Marcus Vinícios. Determinação da carga eletrostática em aerossóis e seu efeito na filtração de
gases. Tese em Engenharia Química, Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, 2005, 183p.
Dimensionamento de um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
para a empresa. A escolha do modelo final, fora do escopo deste trabalho, será feita pela
empresa baseando-se em catálogos de fornecedores.
A potência útil do elemento de fluxo será calculada pela Equação:
𝑊ú𝑡𝑖𝑙 = 𝑄. (𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 − 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 ) (4.41)
Em que Wútil é a potência útil, Psaída é a pressão de saída e Pentrada é a pressão de entrada
no elemento de fluxo.
A determinação do tipo do elemento de fluxo (ventilador, soprador ou compressor) ficará
ao encargo da empresa.
25
DEQUI / UFRGS – Autor do TCC
5 Resultados
Figura 14: Massa de material retido em cada peneira durante o ensaio de distribuição
granulométrica
8
6
4
2
0
200 270 325 Cega
Peneiras Mesh
Fonte: Autora
A massa específica encontrada não corresponde à massa específica real do PET encontrada
na literatura (1,38 g/cm3) de acordo com o banco de dados Gestis13. Este efeito pode estar
relacionado com a baixa porosidade do material, que impediria a penetração do fluído de
teste - água - levando à leitura da massa específica aparente. Para fins de cálculo, neste
projeto utilizou-se a massa específica real do PET, cujo maior valor resultaria em um valor
superior para a velocidade terminal Ut. Uma velocidade terminal grande, para este projeto, é
considerada como o pior cenário no dimensionamento das tubulações, pois exigiria uma maior
potência dos ventiladores.
A distribuição anômala do particulado nas peneiras se deve a dois fatores. O primeiro foi
que, ao solicitar o experimento, imaginava-se que o particulado não teria diâmetro muito
superior a 30μm, portanto não se considerou incluir peneiras com aberturas maiores que 200
Mesh. Esta decisão impediu o conhecimento da maior dimensão de partícula na amostra, e
fica fortemente sugerido refazer o ensaio com mais peneiras de aberturas maiores.
O segundo fator que explica a curva de dois picos é a característica levemente higroscópica
do material. A absorção de água pelo particulado levaria à formação de grumos com diâmetro
superior ao das partículas, levando-os a ficarem retidos na peneira de maior abertura.
Considerou-se adicionar a sugestão que o teste fosse refeito em meio úmido, porém o modo
de transporte avaliado neste projeto ocorreria a seco e precisaria lidar com os grumos
formados.
13
GESTIS-Stoffdatenbank. Polyethylene terephthalate. Disponível em:
<https://gestis.dguv.de/data?name=530566&lang=en >. Acessado dia: 21 mar 2021.
Dimensionamento de um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
Ao longo deste projeto, serão utilizados os dois extremos dos picos de diâmetros
encontrados no ensaio. O maior diâmetro conhecido (74μm, correspondente à peneira 200
Mesh) será utilizado para o cálculo da velocidade terminal pela dependência diretamente
proporcional do diâmetro da partícula com a sua velocidade terminal. E o menor diâmetro -
22μm, encontrado através da média da peneira de 325 Mesh (44μm) e a peneira “cega” (0μm)
- será utilizado para averiguar a eficiência do ciclone.
Também será considerada, para as partículas, uma esfericidade igual a 1 pela
impossibilidade de realizar análises para encontrar o real valor da esfericidade.
Durante os cálculos da velocidade terminal, percebeu-se que o valor escolhido para este
parâmetro resultava na maior velocidade terminal quando considerada apenas a influência da
esfericidade e mantidos todos os outros parâmetros constantes. Portanto, decidiu-se manter
a esfericidade igual a 1 por mais que, dificilmente, seria este o real valor da esfericidade para
partículas de PET geradas por atrito devido à estrutura dos polímeros que formam o material.
De posse dos dados sobre o fluido e a partícula, determinou-se a velocidade terminal
utilizando o maior diâmetro conhecido. A velocidade terminal encontrada pelas equações de
Pettyjohn e Christiansen foi de 0,213 m/s, enquanto pelas trazidas por Cremasco foi de 0,199.
A diferença entre os valores foi da ordem de 5%. Detalhes dos cálculos podem ser encontrados
nas Figuras 15 e 16.
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Figura 17: Process & Instrumentation Diagram proposto para este projeto
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mangas - Filtro 1. A série da linha principal AR-1-001A até AR-1-001E e das linhas paralelas AR-
1-002 a AR-1-007 estaria configurada para operar em pressão negativa de modo que, se
ocorrer alguma falha na estrutura dos tubos, não haveria vazamento do particulado para o
meio externo. O ciclone também irá operar em pressão negativa, enquanto o filtro de mangas
será o único elemento operando em pressão positiva justamente por conta da elevada perda
de carga esperada para este equipamento.
Para validar o uso das equações clássicas de perda de carga, seria necessário garantir que
o regime empregado seria o de escoamento diluído. Um escoamento em regime diluído é
aquele que o volume de particulado é igual ou inferior a 5% do volume total do escoamento.
Ao longo de uma semana, as quatro extrusoras geram cerca de 1m3 de particulado, resultando
em 0,167 m3/semana para cada um dos seis bocais, ou 2,756.10-7 m3/s por bocal considerando
operação contínua. Para respeitar o limite de escoamento diluído (volume de sólidos inferior
a 5% no escoamento), a vazão mínima necessária seria de aproximadamente 5,51.10-6 m3/s.
Em seguida, estimou-se o diâmetro de cada segmento de tubulação partindo de uma
velocidade e vazão, encontrando dimensões comerciais para os trechos e então recalculando
a velocidade média do escoamento. Os resultados podem ser encontrados na Figura 18.
Optou-se por utilizar uma velocidade muito acima da velocidade terminal para garantir que o
escoamento fosse arrastar o particulado; bem como uma vazão várias ordens de grandeza
superior à vazão mínima necessária calculada para assegurar que o sistema se encontraria no
regime de escoamento diluído. O particulado deixa a máquina a uma temperatura aproximada
de 120°C, porém graças à diluição com o ar a temperatura ambiente é possível utilizar 20°C
como temperatura de projeto.
Fonte: Autora
Fonte: Autora
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Por não dispor de um projeto isométrico das tubulações, o cálculo das perdas de carga
localizadas fica restrito pela incerteza da existência de elementos como joelhos e curvas na
linha principal. Fez-se o cálculo considerando apenas os elementos certos na tubulação,
descritos na Tabela 3. A linha AR-1-002 é a primeira do sistema, portanto faria uso apenas de
um joelho de 90° para se conectar à linha principal (série AR-1-001). As demais usariam uma
conexão em forma de Y e com ângulo de 45° para se ligarem à linha principal, bem como um
joelho de 45° a fim de se chegar na inclinação necessária. Ademais, todas as linhas
ascendentes deverão possuir entrada do tipo de borda-viva por onde será succionado o
particulado, bem como válvulas do tipo gaveta para possibilitar o fechamento da linha se
necessário. A escolha da válvula-gaveta se deu por não haver necessidade de controlar o fluxo
Dimensionamento de um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
e porque, quando aberta, a válvula se assemelha muito a um tubo liso, diminuindo a perda de
carga e a chance de deposição de partículas nela. Ainda assim, fica recomendado uma limpeza
periódica nas válvulas para garantir seu funcionamento.
Também foi calculada o ganho de potencial com a elevação de altura das linhas
secundárias, estimando-se uma subida máxima para eles de 1,5m e convertendo ela em queda
de pressão; bem como a perda de carga pela variação de energia cinética ao longo do sistema.
Os resultados das perdas de carga localizadas estão disponíveis nas Figuras 21, 22, 23 e
24.
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Figura 23: Queda de pressão por entradas do tipo borda-viva e válvulas gaveta
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Dimensionamento de um Sistema de Exaustão para Indústria de Processamento de Plástico
Figura 24: Queda de pressão proporcionada pela variação da cota (z) e da velocidade média
do escoamento (𝑣)
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Sobre a perda de carga total das tubulações, foi aplicado um coeficiente de segurança de
20% a fim de prever outras perdas de carga localizadas que poderão existir, bem como as
perdas de carga nas linhas AR-1-001E e AR-1-001F. Estes trechos da tubulação tem
comprimento indefinido que depende do projeto isométrico. O resumo de todas as perdas de
carga e a aplicação do coeficiente de segurança podem ser encontrados na Figura 25.
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eficiência dos modelos sugeridos foi encontrada com as equações 4.30 a 4.33, e a perda de
carga para ambos foi calculada com as equações 4.34 e 4.35. Os resultados encontram-se nas
Figuras 26, 27 e 28. Pode-se perceber que ambos os ciclones estão super-dimensionados,
apresentando um diâmetro de corte (d50) muito inferior ao diâmetro médio considerado
(22μm) para as partículas. Este excesso indica que o ciclone projetado conseguirá remover
com grande eficiência a maioria grosseira do particulado, deixando na corrente apenas
partículas mais finas que serão capturadas pelo filtro de mangas.
Fonte: Autora
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RODRIGUES, Marcus Vinícios. Determinação da carga eletrostática em aerossóis e seu efeito na filtração de
gases. Tese em Engenharia Química, Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, 2005, 183p.
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Fonte: Autora
Na escolha do material para o filtro, considerou-se apenas a presença de água nos grumos
visto que não há álcalis ou ácidos, e uma temperatura de operação baixa. O material sugerido
é polipropileno, que apresenta excelentes resistências a álcalis, ácidos e à hidrólise; porém
outros materiais como poliacrilonitrila homopolímero e poliacrilonitrila copolímero também
poderiam ser utilizados pelos mesmos motivos. E, para monitorar o sistema, fica sugerida a
instalação de um medidor de diferencial de pressão entre a entrada e a saída do filtro de
mangas, ajustando-o para soar um aviso quando o diferencial atingir valores acima dos limites
especificados pelo fabricante do filtro.
O projeto sugerido final fica:
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Figura 30: Process & Instrumentation Diagram final proposto para este projeto
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REFERÊNCIAS
ANEXO A
Tabela A.15 - Diferentes valores para k20 segundo a metodologia DNER-ME 093/94 e de
acordo com a temperatura
ANEXO B
ANEXO C
ANEXO D
Figura D.2: Coeficientes de perda de carga localizada para contrações e expansões de ângulo
reto
Figura D.3: Coeficientes de perda de carga localizada para contrações e expansões para
outros ângulos
(a) (b)
Fonte: FOX, R. W. e colaboradores (2014)
ANEXO E
Identificação do Cliente
Cliente: Rafaella de Bonna Fone: (48) 99953-8522
E-mail: rafaelladebonna@gmail.com
Endereço: Rua Edivirges Rosso, B.Baixada Fluminense - Urussansa/SC
Identificação da Amostra
Descrição da Amostra: RDB
Data do Recebimento: 17/03/2021
Imagem da Amostra
Resultado de Análises
PENEIRAMENTO SIMPLES
Curva Granulométrica
100,00
90,00
80,00
70,00
60,00
% Passante
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0,001 0,010 0,100 1,000 10,000 100,000
Areia Média
Areia Grosa
Pedregulho
Argila
Areia Fina
Silte
Os Resultados contidos neste relatório tem significado restrito à amostra analisada. Este documento só poderá ser reproduzido de forma
integral e sem alteração do seu conteúdo original.