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Ficha 1 Completa

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FICHA DE TRABALHO nº1 outubro 2020

BIOLOGIA E GEOLOGIA 10º ano de escolaridade

GRUPO I
Supercontinentes anteriores à Pangeia

Rodínia é o nome dado a um supercontinente existente durante o Pré-Câmbrico, há


aproximadamente 1000 milhões de anos (M.a.). De acordo com um dos vários modelos propostos
para a reconstituição das posições paleogeográficas dos escudos e dos terrenos tectónicos pré--
câmbricos, a Rodínia ter-se-á formado por acreção e colisão de fragmentos de placas litosféricas,
essencialmente resultantes das massas continentais constituintes de um supercontinente ainda
mais antigo, a Colúmbia. A Rodínia fragmentou-se nos finais do Pré-Câmbrico, como se evidencia
na Figura 1, e os blocos continentais voltaram a juntar-se, há 300 M.a., no supercontinente Pangeia.
Em contraste com o volume atual de conhecimento sobre a Pangeia, pouco se sabe sobre a
configuração exata e a história geodinâmica da Rodínia, uma vez que a reconstrução da morfologia
e das posições das placas litosféricas durante o Pré-Câmbrico é dificultada pela ausência de
correlações litológicas ao longo das margens continentais, pelo desconhecimento da forma dos
continentes nessa época, pela falta de dados paleomagnéticos e pela quase inexistência de registo
fóssil. A reconstituição paleogeográfica e tectónica da Rodínia é importante do ponto de vista
científico, uma vez que o extremo arrefecimento do clima global há cerca de 700 M.a. e a rápida
evolução da vida no final do Pré-Câmbrico e durante o Câmbrico têm vindo a ser considerados
como efeitos da fragmentação do supercontinente Rodínia.
Baseado em www.sccs.swarthmore.edu
(consultado em outubro de 2011)

Figura 1
Baseado em www.camelclimatechange.org
(consultado em outubro de 2011)

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Na resposta a cada um dos itens de 1. a 4., selecione a única opção que permite obter uma
afirmação correta.

1. A fragmentação da Rodínia iniciou-se com a instalação de um rifte intracontinental, no qual


ocorreram fenómenos de…
(A) espessamento crustal e de formação de crosta.
(B) estiramento crustal e de magmatismo.
(C) compressão tectónica e de orogénese.
(D) distensão tectónica e de destruição de crosta.

2. A identificação das posições paleogeográficas das placas litosféricas durante o Pré-Câmbrico é


dificultada pela…

(A) inatividade das margens continentais ao longo do Paleozoico.


(B) variação do campo magnético terrestre ao longo do Paleozoico.
(C) abundância do registo fóssil ao longo do Paleozoico.
(D) reciclagem dos materiais crustais ao longo do Paleozoico.

3. As correntes de convecção do interior da Terra, associadas aos movimentos das placas


litosféricas, resultam do facto de…

(A) o estado físico dos materiais mantélicos variar com a profundidade.


(B) o calor interno se distribuir uniformemente por todo o planeta.
(C) a densidade dos materiais mantélicos diminuir com o aumento da temperatura.
(D) a composição mineralógica influenciar a rigidez das rochas.

4. Os contextos tectónicos de formação de montanhas provocam espessamento crustal, favorável à


formação de rochas…

(A) sedimentares, por diminuição de pressão e de temperatura.


(B) metamórficas, por aumento de pressão e de temperatura.
(C) sedimentares, por aumento de pressão e de temperatura.
(D) metamórficas, por diminuição de pressão e de temperatura.

5. Um ciclo oceânico completo implica o processo de abertura e fecho de um oceano, com a


consequente formação de uma cadeia orogénica.
Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos
associados a este ciclo.
Escreve, na folha de respostas, apenas a sequência de letras.

A. Início do alargamento de um oceano primitivo.


B. Estiramento de crosta continental.
C. Início de subdução de crosta oceânica, geralmente mais antiga e mais densa.
D. Formação de cadeias montanhosas de colisão.
E.    Instalação de vulcanismo andesítico em margens continentais ativas.

6. A abertura de bacias oceânicas está associada à génese de plataformas continentais, por vezes
de grande extensão.
Explique de que modo a abertura das bacias oceânicas e o aparecimento de formas de vida
possuidoras de exosqueletos rígidos contribuíram para a relativa abundância do registo fóssil em
rochas do período Câmbrico.

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GRUPO II

1.O estudo do perfil geológico de uma dada região representado na figura 3 permite identificar uma
série sedimentar cujos estratos apresentam dobras e fósseis de trilobites (A) e uma série
sedimentar com os estratos que contêm amonites (B) dispostos na horizontal. Este estudo permite
deduzir a sequência temporal de aparecimento das estruturas geológicas da região bem como
inferir de algumas das características dos ambientes que ai existiam no momento da sua formação.

Figura 3
1.1. Classifica de verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes ao
perfil geológico representado.

(A) As séries sedimentares A e B formaram-se em ambientes marinhos.


(B) A série A depositou-se no decorrer da Era Paleozóica e a série B durante a era
Mesozóica.
(C) É razoável supor que os estratos da série sedimentar A se depositaram dobrados.
(D) O estrato da série B assinalado com o número 2 teve a sua origem previamente ao
estrato número 1.
(E) Entre a série A e a série B houve interrupção da deposição de materiais sedimentares
e a erosão de estratos da série A.
(F) A falha assinalada na figura é a estrutura mais recente
(G) A deposição de sedimentos das séries A e B enquadra-se numa perspetiva geológica
de cariz uniformitarista.
(H) As rochas magmáticas representadas foram as últimas rochas a formar-se.

1.2. Explica de que modo a presença de fósseis de trilobites e amonites permite a datação das
estruturas geológicas do perfil representado.

1.3. Seleciona a opção que permite preencher os espaços, de modo a obter uma afirmação correta.

Os fenómenos que conduziram à formação dos depósitos vulcânicos podem ser


explicados pelo _____________, porque ocorreram de modo _____________ num
reduzido lapso temporal.

(A) uniformitarismo (…) contínuo


(B) catastrofismo (…) contínuo
(C) catastrofismo (…) intenso
(D) uniformitarismo (…) intenso

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2. Um dos pressupostos básicos da Biogeografia é o de que cada espécie se originou uma única
vez. A região – uma área mais ou menos vasta – onde isso ocorre é conhecida como o “centro
de origem” de uma espécie. A partir do seu centro de origem, cada espécie pode espalhar-se
por áreas ainda mais vastas, até que uma qualquer barreira física, ambiental ou ecológica trave
a sua dispersão.

Os Descobrimentos Portugueses, seguidos das grandes viagens de exploração dos séculos


XVII, XVIII e XIX, deram a conhecer à civilização europeia múltiplas formas de vida, actuais e
passadas, cuja existência era ignorada na altura. Estudos sistemáticos, de natureza geológica e
paleontológica, permitiram também constatar os seguintes factos:

- Lystrossaurus aparece fossilizado em estratos do Pérmico, na Antártida e na África do Sul;


- em terrenos datados do Pérmico, Mesossaurus é um fóssil comum em África e na América do
Sul;
- em terrenos datados do Carbónico, encontram-se fósseis de uma planta Glossopteris, na
Índia, em Madagáscar, em África e na América do Sul.

Como explicar estas correlações? Afinal, entre as áreas continentais citadas, existem oceanos
que constituem barreiras à dispersão das espécies terrestres, barreiras consideradas,
inicialmente, bastante eficazes.

Alguns autores sugeriram a existência de pontes continentais – faixas mais ou menos largas de
terra firme – que estabeleciam a ligação entre os diferentes continentes (…). Alfred Wegener ,
um meteorologista alemão, defendeu a hipótese da deriva continental – os continentes, que
formaram uma massa única há milhões de anos atrás, foram-se separando ao longo dos
tempos (…).

Seleciona a alternativa que completa corretamente a afirmação seguinte.

Lystrossaurus foi descoberto em rochas da África do Sul e da Antártida. Na América do Sul,


não se encontraram rochas que datem da altura em que aquele animal viveu. De acordo
com estes dados, pode afirmar-se que uma explicação plausível para a inexistência de
fósseis de Lystrossauros no continente sul-americano é que…

(A) …Lystrossaurus não colonizou os ecossistemas existentes na América do Sul.


(B) … o clima, na América do Sul, não era propício à sobrevivência de Lystrossaurus.
(C) … na América do Sul, os estratos contemporâneos de Lystrossaurus foram
erodidos.
(D) … durante o Pérmico, não ocorreram condições favoráveis à formação de fósseis
na América d do Sul.

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GRUPO III

GRUPO IV

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GRUPO V

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GRUPO VI

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