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NORMA 13 - Radio Comunicacao de Emergencia

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ASSOCIAÇÃO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS

NO ESTADO DE SANTA CATARINA - ABVESC

INSTRUÇÃO NORMATIVA

Nº DA NORMA: 13
RÁDIO COMUNICAÇÃO
TÍTULO DA NORMA:
DE EMERGÊNCIA

VIGENTE A PARTIR DE: 24/11/2020

APROVAÇÃO, EDIÇÃO
Ata COTEC nº 18 - de 24/11/2020
E PRÓXIMA REVISÃO:

PALAVRAS-CHAVE: Rádios, Códigos e Central de Comunicação

contato@abvesc.com.br
CONTATOS:
(47) 3431-1134

COMITÊ TÉCNICO

COTEC
Este documento foi redigido, editado e publicado pelo Comitê Técnico (COTEC) da Associação dos
Bombeiros Voluntários no Estado de Santa Catarina (ABVESC). É vedada sua distribuição,
republicação e reprodução por qualquer meio, seja impresso, eletrônico ou digital, sem a respectiva
citação da fonte, conforme as disposições da Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, sobre os direitos
autorais.

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SUMÁRIO

OBJETIVOS, LEGALIDADE, PREMISSA E EQUIPAMENTOS ............................……...... 3


OPERADOR DE SISTEMA RÁDIO COMUNICAÇÃO ........…................................…......... 4
CENTRAL DE COMUNICAÇÃO………………………………………………………………… 5
DISPOSIÇÕES GERAIS ………………………………………………………………………… 5
REFERÊNCIAS ………………………………………...………………………………………… 5
ANEXO A …………………………………………………………………………………….…... 5
ANEXO B, ANEXO C e ANEXO D ......................................................................…......….. 6

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OBJETIVO
Esta Instrução Normativa visa qualificar profissionais com atuação na área de urgência e
emergências, para comunicar-se dentro de protocolos e com meios de comunicação –
rádios transceptores, que atendam aspectos legais.

DA LEGALIDADE
Para a operação, instalação e ativação de rádios transceptores, faz-se necessário o
cumprimento da regulamentação na área de radiocomunicação, visando o uso adequado
às realidades do cotidiano e observância das normas legais em vigor no Brasil para projeto,
equipamentos, licença de operação e operação do sistema.

PREMISSA
a) De modo a obter maior eficiência e segurança do sistema de radiocomunicação, é
necessário a contratação de empresa prestadora de serviço ou profissional qualificado que
cumpram as Normas Técnicas de instalação e manutenção e que possuam habilitação
pelos órgãos reguladores do Brasil para as atividades que se prestarem.
b) Igualmente a realização de vistorias periódicas em todas as instalações do sistema
de radiocomunicação, nos equipamentos, seus acessórios em período não inferior a 6
meses e aferição e calibragem dos componentes, contribuirá significativamente para a
eficácia e prolongamento da vida útil do conjunto (equipamentos/acessórios/operação).

EQUIPAMENTOS
a) Todos os equipamentos deverão estar homologados e licenciados pelo órgão
regulador do Brasil, para as operações com rádios transceptores. Além do atendimento ao
projeto técnico do sistema de comunicação, as especificações dos equipamentos, assim
como, a potência e frequência de operação, para efeito desta Instrução Normativa, devem
ser observados no mínimo, os seguintes aspectos sobre equipamentos.
1) Rádio - de 45 W ou potência conforme projeto.
2) Rádio portátil – HT (Hand Talk) de frequência fixa.
3) Antena – de base fixa ou em veículos devidamente aferida ou conforme
projeto.
4) Cabo coaxial - RCG 213 e/ou RG 58, ou conforme projeto aprovado.
5) Bateria – a recomendada pelo fabricante ou aquela (s) especificada no
projeto.

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6) Acessórios - conforme recomendado pelo fabricante ou especificado (s) no
projeto.

REPETIDORAS
a) É um conjunto de equipamentos normalmente instalados em locais de altitude
elevados que tem a capacidade de receber um sinal e retransmiti-lo ao mesmo tempo.
b) O local deverá ser construído especificamente para abrigar a repetidora (abrigo com
medidas mínimas e de material incombustível), deve ser organizado e de preferência em
torre sem internet.
c) A repetidora, seus equipamentos, acessórios e potência, devem seguir o projeto
aprovado pelo órgão regulador do Brasil.

RÁDIO PX - “RÁDIO DO CIDADÃO”


a) Não é obrigatória a colocação na Corporação, porque o uso deste tipo de
equipamento é permitido somente com licença para pessoa física.
1) Rádio PX nas emergências: Seu uso se dá em todo o território nacional e
até internacionalmente, sendo uma memória (um canal) que usa o número 9
(nove). Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, esse
serviço tem como objetivo proporcionar comunicações em radiotelefonia, em
linguagem clara, de interesse geral ou particular; atender a situações de
emergência, como catástrofes, incêndios, inundações; epidemias, perturbações da
ordem, acidentes e outras situações de perigo para a vida e transmitir sinais de
telecomando para dispositivos elétricos.

OPERADOR DE SISTEMA RADIOCOMUNICAÇÃO


a) O operador deverá estar qualificado com curso específico por entidade credenciada
para conforme preconiza a legislação estabelecida pelo órgão regulador do Brasil. O
operador deverá conhecer e estar atualizados com a terminologia do Código Fonético para
Radiocomunicação no serviço de Emergência, conforme anexo A - código fonético
internacional com pronuncia, anexo B - código fonético numérico internacional com
pronuncia, anexo C - códigos de deslocamento e anexo D - código “Q” internacional.
1) Vocabulário: Deve ser o mais perceptível e entendível possível e nunca usar
gírias ou códigos desconhecidos na linguagem oficial das telecomunicações
homologadas.

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2) Clandestino: Considera-se a atividade desenvolvida, a pessoa física ou a
jurídica que não possui concessão, permissão ou autorização para uso de
radiofrequência pelo órgão regulador nacional ou internacional.

CENTRAL DE COMUNICAÇÃO
a) Instalações com equipamentos e sistemas de telefonia e rádio comunicação para
receber os chamados públicos de solicitações de atendimento a emergências, emitir o
alerta e as comunicações com as equipes de atendimento as emergências através de
profissionais capacitados para receber os chamados, despachar as equipes e manter as
comunicações de emergências
b) O local deve ser de acesso restrito e equipado com mobiliário ergonomicamente
adequados, aparelhos de rádio comunicação, linhas telefônicas, mapas físicos ou
digitalizados, material para registro e outros recursos que permitam maior agilidade na
triagem de ocorrências e maior precisão na localização dos locais de eventos.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


a) As licenças de operação deverão estas expostas em local visível junto a cada
estação base, nos veículos e na repetidora. As licenças de HT deverão ficar arquivadas em
único local.
b) Instalações, operações ou qualquer pessoa da Corporação sem autorização legal,
poderão ser responsabilizados por órgão de fiscalização, compreendidos Polícia Federal,
Anatel ou fiscais do Ministério das Comunicações, por radiocomunicação clandestina.

REFERÊNCIAS
a) ANATEL: Lei Geral de Telecomunicações - Lei n.º 9.472, de 16/06/97.
b) Ministério da Saúde: Portaria n.º 2048/GM - 5/11/2002.

ANEXO A
CÓDIGO FONÉTICO INTERNACIONAL COM PRONÚNCIA
A – Alfa B – Bravo C – Charlie D – Delta E – Echo F - Foxtrot
G – Golf H – Hotel I – Índia J – Juliett K – Kilo L – Lima
M – Maike N – November O – Oscar P – Papa Q – Quebec R – Romeu
S – Sierra T – Tango U – Uniform V – Victor W – Whiskey X – X - Ray
Y – Yankee Z- Zulu Fonte: ANATEL - Apêndice da Norma 31/94.

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ANEXO B
CÓDIGO FONÉTICO NUMÉRICO INTERNACIONAL COM PRONÚNCIA
1 - Primeiro
0 - Negativo 2 - Segundo 3 - Terceiro 4 - Quarto
ou Primo
5 - Quinto 6 - Sexto 7 - Sétimo 8 - Oitavo 9 - Nono
Fonte: ANATEL - Apêndice da Norma 31/94.

ANEXO C ** Nota1
CÓDIGOS DE DESLOCAMENTO
J1 GUARNIÇÃO DISPONÍVEL PARA ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA
J2 GUARNIÇÃO EM ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
J3 SUBSTITUIÇÃO DE GUARNIÇÃO
J4 ALIMENTAÇÃO
J5 ABASTECIMENTO (COMBUSTíVEL OU ÁGUA)
J6 LAVAÇÃO OU ASSEPSIA DA VIATURA
J7 VIATURA EM MANUTENÇÃO
J8 USO DO BANHEIRO
J9 DESLOCANDO PARA OCORRÊNCIA, HOSPITAL OU LOCAL DE DESTINO
J10 CHEGADA NA OCORRÊNCIA, HOSPITAL OU LOCAL DE DESTINO
J11 RETORNANDO PARA CENTRAL
J12 CHEGANDO NA CENTRAL

ANEXO D ** Nota1
PARTE TERRESTRE DO CÓDIGO “Q” INTERNACIONAL
QAP Na escuta?
QRA Nome da estação ou operador
QRB Qual a distância?
QRD Qual a sua localização
QRF Horário de regresso
QRG Frequência de operação
QRI Tonalidade dos sinais (1 a 5)
QRH Sua frequência varia
QRK Clareza de sinais
QRL Frequência ocupada
QRM Interferências
QRN Interferências atmosféricas ou estáticas
QRO Aumente sua potência de transmissão
QRP Diminua sua potência de transmissão.
QRQ Manipule mais rápido(fala).
QRR S.O.S terrestre
QRS Manipule mais lento(fala)
QRT Interromper transmissão
QRU Você tem algo para mim

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QRV Estou à disposição (prossiga)
QRW Estação x....chama em .... khz/s
QRX Aguarde sua vez de transmitir
QRY Quando será minha vez de transmitir
QRZ Quem me chama?
QSA Intensidades de sinais
QSB Seu sinal varia
QSD Sua transmissão e defeituosa
QSJ Taxa, dinheiro
QSL Entendido, confirmado
QSM Repeti a última mensagem
QSN Escutou-me?
QSO Comunicado, contato
QSP Retransmissão de mensagem de outra estação
QST Comunicado de interesse geral
QSU Transmitir ou escuta em .... khz/s
QSV Transmitir uma serie em “v”
QSW Transmitirei em nessa frequência ou em outra
QSX Escutarei sua chamada em.... khz/s
QSY Vou transmitir em outra frequência
QSZ Devo transmitir cada palavra em grupo
QTA Anule a mensagem anterior
QTB Concordo com sua contagem de palavras
QTC Mensagem, notícia
QTH Local da estação (local da ocorrência)
QTR Horas
QTX Sairei por tempo indeterminado
QUD Recebi seu sinal de emergência
QUF Recebi seu sinal de perigo

** Nota 1: A utilização dos códigos de deslocamento “J” descritos no Anexo C, assim


como, os códigos “Q” da parte terrestre internacional descritos no Anexo D, são de uso
facultativo pelas filiadas à ABVESC, ou seja, a decisão de usa-los de forma individual
ou em conjunto pelas equipes operacionais, é da Corporação, a partir de
regulamentação própria. A indicação dos códigos “J” e “Q” nos Anexos C e D
respectivamente desta Instrução Normativa, têm por objetivo tão somente demonstrar a
correta escrita e o seu significado, não sendo de aplicação indispensável.

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