Resolução Caso Prático
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Docente
CASO I
a) Qualifique os atos e os sujeitos e diga quem, e em que termos, responderá pela dívidas
a Manuel e a Alves & Irmão, Ldª.
TÓPICOS
Fazendo profissão dessa atividade comercial, António é por isso comerciante (art. 13/1).
Os seus atos, na medida em que não tenham natureza exclusivamente civil (por exemplo,
o casamento) e que deles não resulte não terem conexão com o seu comércio, são
subjetivamente comerciais (art. 2º./2ª. parte), Além disso, tanto a compra dos géneros
agrícolas do Manuel como a compra deos produtos alimentares e bebidas de Alves & Irmão,
Ldª. s~ºao atoos objetivamente comerciais (art. 463/1).
Todavia, a venda de Manuel não é objetivamente comercial (art. 464/2). E também não é
subjetivamente comercial: Manuel não é deswde logo comerciante, uma vez que exerce
uma atiuvidade (a agricultura) que a lei considera não comercial (art. 230/§§ 1 e 2).
Por seu turno, a venda realizada pela Alves & Irmão, LDª. é objetivamente comercial, pois
trata-se de uma empresa grossista, que compra para revenda (art. 463/1). A venda é ainda
subjetivamente comercial, já que:
a) a Alves & Irmão, Ldª. é comerciante (art. 13/2) – trata-se de uma sociedade comercial
de tipo sociedade por quotas, como resulta da firma (art. 200/1) do Código das Sociedades
Comercias – CSC), com objeto comercial (compra para revenda, art. 463/1);
Por essas dívidas responderão os bens comuns do casal e, na falta ou insuficiência deles,
solidariamente, os bens próprios de qualquer dos cônjuges (art. 1695/1 CC). Para não
responder por essa dívidas, a mulher de
António teria que provar que não foram contraídas em proveito comum do casal, o que se
afigura inviável no caso concreto (art. 1691/1-d/3, CC).