Ebook Psicologia Na Pratica v1c
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na Prática
Um guia de atuação diante do
comportamento suicida
PREFÁCIO ............................................................................................... 4
Aviso importante ......................................................................... 5
Aviso aos psicólogos ................................................................ 6
ASPECTOS TEÓRICOS ....................................................................... 7
Comportamento suicida ........................................................ 8
O que significa uma tentativa de suicídio .................... 9
Exemplos do que fazer ............................................................ 10
Conceitos importantes ............................................................. 11
Características do comportamento suicida .............. 13
Você sabia ..................................................................................... 15
ASPECTOS PRÁTICOS ..................................................................... 16
Atendimento após tentativa de suicídio ....................... 17
Atendimento psicológico ....................................................... 19
Roteiro de avaliação ............................................................... 23
Rede de apoio ............................................................................. 28
CONCLUSÃO DA AVALIAÇÃO ..................................................... 31
Baixo risco ...................................................................................... 32
Risco moderado ......................................................................... 33
Alto risco ......................................................................................... 34
Proposta complementar ....................................................... 35
O que é possível fazer ............................................................ 37
Opções de encaminhamento ........................................... 40
Plano para manejo de crise ................................................ 41
ACOMPANHAMENTO ..................................................................... 42
Psicoterapia .................................................................................. 43
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................. 45
Referências ................................................................................... 46
Mantenha contato .................................................................... 47
SUICÍDIO
TENTATIVAS DE SUICÍDIO
CRISE SUICIDA
Responda:
ou
Se você ouvir alguém dizendo:
Responda:
FATORES PREDISPONENTES
São aqueles que predispõem a pessoa ao longo da
sua vida a apresentar comportamentos suicidas no
futuro. Estatisticamente, as pessoas que tentam
suicídio ou se suicidam, apresentam um ou mais
desses fatores.¹
FATORES PRECIPITANTES
São aqueles que acontecem antes do ato em si. São
os fatores mais próximos temporalmente, mais
facilmente identificados e relacionados com a
tentativa ou o suicídio. ¹
FATORES DE RISCO
São as condições que aumentam o risco de suicídio.
Incluem os fatores predisponentes e precipitantes.
Os principais são:
Tentativa prévia de suicídio
Presença de transtorno mental
FATORES DE PROTEÇÃO
São as condições que reduzem o risco da pessoa vir a
tentar suicídio no futuro.
EXEMPLO
Se você ouvir alguém dizendo:
"Se ela quisesse mesmo se matar não teria
pedido ajuda depois. Ela estava era
querendo chamar a atenção".
Responda:
"Realmente é possível que ela esteja
chamando a atenção para algo
importante, mas isso não significa que
esteja consciente disso. E é preocupante
que ela tenha se colocado em risco para
isso. Ela não deve estar conseguindo fazer
de outra maneira. Precisamos ajudá-la".
RIGIDEZ DE PENSAMENTO
A pessoa não consegue avaliar outras
possibilidades além do suicídio como forma de
resolução do conflito vivenciado.
IMPULSIVIDADE
A pessoa age primeiro, e pensa depois.
LEMBRE-SE
A tentativa de suicídio é uma parte
que aparece de um sofrimento
existencial imenso.
É essa parte que aparece que
permite que o reconhecimento,
aproximação e intervenção.
Precisamos ter cuidado e respeito.
EXEMPLO
- "Pessoas que falam sobre suicídio não tem
intenção de se matar". (É MITO)
Independentemente do local de
atendimento, a ENTREVISTA CLÍNICA, se bem
estruturada e conduzida, é o melhor método
para avaliação do risco de suicídio.
ENTREVISTA CLÍNICA
Além de coletar informações, a entrevista também
possibilita o apoio emocional e o estabelecimento de
vínculo.⁵
EXEMPLO:
Oi, <nome do paciente>. Eu me chamo Maria Emília, sou
psicóloga e gostaria de te atender. Aqui no hospital,
além da preocupação com a saúde física, também
nos preocupamos com a parte emocional. Por isso, eu
gostaria de entender melhor o que você está passando
para ver se posso te ajudar de alguma forma. Você
poderia me contar um pouco sobre você e o que te fez
vir ao hospital?
EXEMPLO:
ANTECEDENTES
Ex. Diagnóstico ou tratamento prévio em saúde mental
(ou sinais sugestivos de transtorno mental sem
tratamento); tentativas de suicídio prévias; histórico
de saúde; uso de substâncias psicoativas;
O histórico familiar de suicídio ou tentativas de suicídio
também deve ser avaliado, por se tratar de um fator
de risco para o suicídio.
IDEAÇÃO SUICIDA
Você não pode ter medo de falar sobre isso. Mas você
pode fazer de forma gradual. É necessário explorar a
intencionalidade e o planejamento (tanto em relação
a tentativa atual quanto à possibilidade de novas
tentativas).
SENTIMENTOS NEGATIVOS
Sentimentos como desamparo, desesperança,
desespero, solidão são fatores de risco. Avalie se a
pessoa "sente-se um fardo", "sente-se sem saída".
Nesses casos, tente instilar a esperança em relação
ao futuro. Você pode, inclusive, começar a apresentar
o tratamento como um caminho para chegar lá.
FATORES DE RISCO
FATORES DE PROTEÇÃO
COMPOSIÇÃO FAMILIAR
Considere todos os vínculos afetivos. Valorize os que
fazem sentido para a pessoa. Mapeie a rede de apoio,
o mais importante é encontrar alguém que poderá
ajudar após a alta.
RECURSOS DE ENFRENTAMENTO
Como ela reage diante dos problemas? O que a
ajuda ou já ajudou no passado? Ex. São mais
focalizados no problema, na emoção, na religiosidade,
no apoio social.
FUNCIONAMENTO ATUAL
Tenha atenção especial aos sinais de ruptura e
instabilidade.
TRATAMENTO
Não somente os convencionais. Incluir todas as
alternativas buscadas pela pessoa para resolver o
problema. O que fez? Quais foram os resultados
percebidos e os fatores que acha que interferiram nos
resultados?
INTERVENÇÕES POSSÍVEIS:
OBJETIVOS DO CONTATO:
PROVIDÊNCIAS INICIAIS:
Escuta e apoio. Faça um plano para manejo da
crise. Incentive a vinculação com a rede de apoio
familiar, social e institucional. Proponha a
realização da psicoterapia e avaliação
psiquiátrica. Incentive a adesão ao tratamento.
PROVIDÊNCIAS INICIAIS:
Escuta e apoio. Faça um plano para manejo da
crise. Faça um acordo de não suicídio. Solicite
autorização e acione a rede de apoio. Encaminhe
para uma avaliação psiquiátrica o mais breve
possível. Incentive a adesão ao tratamento e
proponha a psicoterapia o mais breve possível.
PROVIDÊNCIAS INICIAIS:
Nesses casos, NÃO DEIXE A PESSOA SOZINHA.
Solicite autorização e acione a rede de apoio.
Considere o caso como uma emergência e
encaminhe a pessoa até um hospital ou para
avaliação psiquiátrica de urgência.
A internação hospitalar pode ser necessária.
EXEMPLO:
LEMBRE-SE: Prevenção do
suicídio não significa previsão
do suicídio.
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