Eliane
Eliane
Eliane
Tema:
ÁCIDOS GORDOS
Luanda, 2022/23
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Nome: Eliane
Curso: Cardiopneumologia
Ano: 1º
Período:
Sala:
Luanda, 2022/23
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................4
1.1 Objectivos..............................................................................................................................5
1.1Geral .....................................................................................................................................5
1.2 Especificos ............................................................................................................................5
DESENOLVIMENTO..............................................................................................................6
2.1- Classificação........................................................................................................................6
2.1.1- Triacilglicerol ..................................................................................................................6
2.1.2- Glicerofosfolipídios .........................................................................................................6
2.1.2- Esfingolipídios .................................................................................................................7
2.1.3- Esteroides .........................................................................................................................7
2.1.4- Ácidos graxos saturados ...................................................................................................7
2.1.5- Ácidos graxos insaturados ................................................................................................8
2.1.6- Ácidos graxos trans ..........................................................................................................8
2.1.7- Ácidos graxos monoinsaturados (AGMIs) .......................................................................9
2.2- Nomenclatura ......................................................................................................................9
2.3- Metabolismo de ácidos graxos.............................................................................................9
2.4- Biossíntese de ácidos graxos..............................................................................................10
CONCLUSÃO.........................................................................................................................11
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA.........................................................................................12
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1- INTRODUÇÃO
Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos com cadeias hidrocarbonadas, classificados
segundo o comprimento da cadeia de carbonos (cadeia curta, média e longa), a presença e
número de duplas ligações (saturados e insaturados) e a configuração das duplas ligações (cis
e trans) (SANTOS et al., 2013).
Os ácidos graxos saturados (AGS) são assim denominados por não conterem dupla
ligação em sua estrutura. São obtidos de algumas gorduras de origem animal e vegetal. Muitas
pesquisas indicam que dietas ricas em AGS promovem hipercolesterolemia, e por isso o
consumo está relacionado ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças
cardiovasculares (MOREIRA et al., 2002; SANTOS et al., 2012).
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Objectivos
1.1 Geral
Estudar o conceito, classificação dos ácidos gordos.
1.2 Especificos
2- DESENVOLVIMENTO
2.1- Classificação
2.1.1- Triacilglicerol
2.1.2- Glicerofosfolipídios
São derivados do glicerol que possuem uma molécula de fosfato em sua estrutura e, por
isso, recebem o nome de fosfolipídios. É um componente da membrana celular e atua como
intermediário na síntese de triacilgliceróis e de outros glicerofosfolipídios (BRUICE; PAULA
2006).
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2.1.2- Esfingolipídios
2.1.3- Esteroides
Alguns lipídeos são sintetizados pelos organismos vivos, outros são obtidos por mei o
da alimentação. Os lipídeos da dieta são encontrados em fontes animais e vegetais, incluindo
os de vida marinha (MOREIRA et al., 2002).
Os ácidos graxos saturados (AGS) são ácidos graxos sem insaturações ou duplas
ligações em sua cadeia hidrocarbônica (MOREIRA et al., 2002).
São obtidos na dieta a partir de gorduras de origem animal (carnes, leite e derivados) e
vegetal (coco e cacau). Basicamente, os ácidos graxos desta classe são de cadeia média e de
cadeia longa. A maioria dos AGS é de cadeia longa. São exemplos, o mirístico (14:0),
encontrado no leite e seus derivados; o palmítico (16:0), cujas principais fontes são a gordura
animal e o óleo de palma; e o esteárico (18:0), presente na gordura do cacau. Em temperatura
ambiente, esses AGS de cadeia longa encontram-se no estado sólido (LOTTENBERG, 2009).
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Quando ingeridos, os AGS de cadeia média são absorvidos na forma não esterificada e
transportados ao fígado, ligados a albumina, onde são rapidamente metabolizados. Já os AGS
de cadeia longa, sofrem um processo de esterificação, formando os triglicerídeos, que podem
permanecer na corrente sanguínea, transportados por quilomícrons, ou ser liberados para os
tecidos, atuando como forma de armazenamento de gordura no organismo (SANTOS et al.,
2013).
Os ácidos graxos insaturados (AGI) são aqueles que contêm uma ou mais duplas
ligações em sua cadeia de carbonos. Os AGI são de dois tipos, monoinsaturados (AGMIs), que
possuem apenas uma dupla ligação e poliinsaturados (AGPIs) que contém duas ou mais duplas
ligações. Esses ácidos graxos pertencem a diferentes séries, que são definidos pela localização
da primeira dupla ligação na cadeia de carbono a partir do grupo metil, identificados pela letra
ω. Com base nesta classificação, os principais AGI são classificados nas série ω-3, ω-6 e ω-9
(CASA NOVA & MEDEIROS, 2011).
Os ácidos graxos trans (AGT) são estruturalmente isômeros geométricos dos ácidos
graxos insaturados (AGI). Estes ácidos resultam do processo de biohidrogenação de gorduras
derivadas da carne e leite de animais ruminantes (este processo ocorre naturalmente por ação
da microbiota do rúmen). Ainda, estão presentes em produtos alimentícios industrializados, que
sofrem hidrogenação parcial ou total nos óleos vegetais ou de organismos marinhos
(MOREIRA et al., 2002).
Estima-se que 80 a 90% de todos os AGT provenientes da dieta sejam obtidos de óleos
vegetais parcialmente hidrogenados, encontrados em margarinas sólidas ou cremosas, bolachas
e biscoitos, sorvetes, batatas fritas comerciais ou em qualquer outro alimento que contenha
gordura vegetal hidrogenada (BERTOLINO et al., 2006).
O metabolismo dos AGT nos mamíferos se dá pela rápida absorção e incorporação aos
tecidos, com concentrações que refletem a quantidade e conteúdo obtido por meio da dieta.
Neste processo, os AGT passam a competir com o metabolismo de ácidos graxos essenciais,
que não são sintetizados pelo organismo, promovendo inibição dos mesmos à incorporação na
membrana fosfolipídica, alterando assim todo o processo de formação de precursores
inflamatórios (MOREIRA et al., 2002).
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Além do azeite de oliva, os óleos de girassol, soja, cártamo, milho e amendoim também
são fontes de ácido oleico (ALONSO et al., 2006). Os estudos que relataram a influência dos
AGMIs sobre o sistema cardiovascular geralmente o fazem por meio de uma comparação com
outros nutrientes. Quando se comparou a ingestão de uma dieta rica em AGMIs com uma dieta
hiperlipídica foi possível observar que a primeira resulta em menores valores de triglicerídeos
e colesterol total e discretos aumentos nos valores de HDL (SANTOS et al., 2013).
2.2- Nomenclatura
A nomenclatura utilizada para os ácidos graxos pode ser derivada da fonte de origem do
ácido como, por exemplo, ácido palmítico, originado do óleo de palma ou por um nome
sistemático baseado em sua estrutura química. O nome sistemático é iniciado pela palavra
“ácido” seguido de um prefixo referente ao número de átomos de carbono da maior cadeia
hidrocarbônica que contenha o grupo carboxila e o sufixo “óico”. Os átomos de carbono podem
ser numerados a partir do grupo carboxila (numeração delta - ∆ ou letras gregas) ou a partir do
carbono mais distante da carboxila (numeração n ou ômega – ω). Uma nomenclatura
simplificada também pode ser utilizada, em que se especifica o comprimento da cadeia
hidrocarbônica (número de carbonos) separado por dois pontos, seguido do número de
instauração (por exemplo, ácido oleico com 18 carbonos e uma dupla ligação – 18:1) (NELSON
& COX, 2011).
O metabolismo dos ácidos graxos ocorre no interior da mitocôndria. Para que eles sejam
metabolizados é necessário primeiro ativalos, transformando seu grupo carboxilato num tio-
éster da CoASH. A enzima acilCoA sintetase inicialmente ativa o ácido graxo com uma
molécula de ATP. O oxigênio da carboxila ataca o fósforo-α do ATP, fornando acil-AMP e
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3- CONCLUSÃO
4- REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA
CASA NOVA, M. A.; MEDEIROS, F. Recentes evidências sobre os ácidos graxos poli-
insaturados da família ômega-3 na doença cardiovascular. Revista do Hospital Universitário
Pedro Ernesto, v.1, n.11, p.74-80, 2011.
MOREIRA, N. X.; CURI, R.; MANCINI FILHO, J. Ácidos graxos: uma revisão. Revista
Nutrire, V.24, P.105-123, 2002.
SANTOS, R. D.; GAGLIARDI, A. C. M.; XAVIER, H. T.; CASELLA FILHO, A.; ARAÚJO,
D. B.; CESENA, F. Y.; ALVES, R. J. et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz
Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar (HF). Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v.99, n.2
,supl.2, p.1-28, 2012.
SANTOS, R. D.; GAGLIARDI, A. C. M.; XAVIER, H. T.; MAGNONI, C. D.; CASSANI, R.;
LOTTENBERG, A. M. et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia: I diretriz sobre o consumo
de gorduras e saúde cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v.100, supl.3, p.1-40,
2013.
BRUICE, P. Y. Química Orgânica. 4ª. Ed. Pearson Prentice e Hall, São Paolo – SP, 2006. Vol.2.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica, 4ª. Edição, Editora Sarvier, 2006,
capítulo 7.
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