ISAIAS
ISAIAS
ISAIAS
I. INTRODUÇÃO
A. Declarações de abertura
1. A comunidade crente não concorda em como interpretar profecia. Outras verdades têm sido
estabelecidas quanto a uma posição ortodoxa durante os séculos, mas não esta.
2. Há vários estágios bem defendidos da profecia do AT:
a. pré-monárquico
(1) indivíduos chamados profetas
a) Abraão - Gn 20.7
b) Moisés - Nm 12.6-8; Dt 18.15; 34.10
c) Arão - Êx 7.1 (porta-voz de Moisés)
d) Miriam - Êx 15.20
e) Medade e Eldade - Nm 11.24-30
f) Débora - Jz 4.4
g) incógnito - Jz 6.7-10
h) Samuel - I Sm 3.20
(2) referências aos profetas como um grupo - Dt 13.1-5; 18.20-22
(3) grupo ou associação profética - I Sm 10.5-13; 19.20; I Rs 20.35,41; 22.6,10-13;
II Rs 2.3,7; 4.1,38; 5.22; 6.1, etc.
(4) Messias chamado profeta - Dt 18.15-18
b. profetas monárquicos não-escribas (eles se dirigem ao rei)
(1) Gade - I Sm 22.25; II Sm 24.11; I Cr 29.29
(2) Natã - II Sm 7.2; 12.25; I Rs 1.22
(3) Aí as - I Rs 11.29
(4) Jeú - I Rs 16.1,7,12
(5) incógnito - I Rs 18.4,13; 20.13,22
(6) Elias - I Rs 18-II Rs 2
(7) Micaías - I Rs 22
(8) Eliseu - II Rs 2.8,13
c. profetas escribas clássicos (eles se dirigem à nação assim como ao rei): - Isaías-
Malaquias (exceto Daniel)
B. Termos bíblicos
1. Ro'eh = vidente, I Sm 9.9. Esta referência mesma mostra a transição para o termo Nabi. Ro'eh
é do termo hebraico geral "ver". Essa pessoa entendia os caminhos e planos de Deus e era
consultada para averiguar a vontade de Deus num assunto.
2. Hozeh = vidente, II Sm 24.11. É basicamente um sinônimo de Ro'eh. É de um termo mais
raro para "ver". A forma no particípio é usada mais freqüentemente para se referir a
profetas.
3. Nabi' = profeta, cognato do verbo acádio Nabu = "chamar" e árabe Naba'a = "anunciar".
Este é o termo mais comum no AT para designar um profeta. É usado mais de 300 vezes.
A etimologia exata é incerta, mas "chamar" no momento parece ser a melhor opção.
Possivelmente a melhor compreensão vem da descrição de YHWH do relacionamento de
Moisés com Faraó através de Arão (cf. Êx 4.10-16; 7.1; Dt 5.5). Um profeta é alguém que
fala por Deus ao Seu povo (cf. Amós 3.8; Jr 1.7,17; Ez 3.4).
4. Todos os três termos são usados do ofício de profeta em I Cr 29.29; Samuel - Ro'eh; Natã -
Nabi'; e Gade - Hozeh.
5. A frase 'ish há - 'elohim', "Homem de Deus", é também uma designação para aquele que
fala por Deus. É usada umas 76 vezes no AT no sentido de "profeta".
193
6. A palavra "profeta" é grega na origem. Vem de (1) pro = "antes" ou "por"; (2) phemi =
"falar".
A. O termo "profecia" tinha um campo semântico mais amplo em hebraico do que em português.
Os livros de história de Josué até Reis (exceto Rute) são rotulados pelos judeus como "os
profetas antigos". Tanto Abraão (Gn 20.7; Sl 105.5) quanto Moisés (Dt 18.18) são designados
como profetas (também Miriam, Êx 15.20). Portanto, tenha cuidado com uma definição
portuguesa adotada!
B. "o profetismo pode legitimamente ser definido como aquela compreensão da história que aceita
significado somente em termos do interesse divino, propósito divino, participação divina"
(Interpreter's Dictionary of the Bible [Dicionário da Bíblia do Intérprete], vol. 3, p. 896).
C. "O profeta é nem um filósofo nem um teólogo sistemático, mas um mediador do pacto que
entrega a palavra de Deus ao Seu povo a fim de formar ao seu futuro reformando seu presente".
("Prohets and Profecy" ["Profetas e Profecia"], Encyclopedia Judaica, vol. 13, p. 1152).
A. Profecia é uma maneira para Deus falar ao Seu povo, provendo orientação em seu cenário
presente e esperança em Seu controle das suas vidas e eventos do mundo. Sua mensagem era
basicamente coletiva. É considerada para repreender, encorajar, gerar fé e arrependimento, e
informar o povo de Deus sobre Ele mesmo e Seus planos. A isto deve ser acrescentado que com
freqüência é usada para revelar claramente a escolha de Deus de um porta-voz (Dt 13.1-3; 18.20-
22). Isso, tomado fundamentalmente, se referiria ao Messias.
B. Com freqüência, o profeta pegava uma crise histórica ou teológica de sua época e projetava isso
num cenário escatológico. Essa visão de tempo do fim da história é única a Israel e seu sentido
de eleição divina e promessas de pacto.
C. O ofício de profeta parece equilibrar (Jr 18.18) e usurpar o ofício do Sumo Sacerdote como uma
maneira de conhecer a vontade de Deus. O Urim e Tumim transcendem numa mensagem verbal
do porta-voz de Deus. O ofício de profeta parece também ter expirado em Israel depois de
Malaquias. Não aparece até 400 anos depois com João Batista. É incerto como o dom de
"profecia" do Novo Testamento se relaciona com AT. Os profetas do Novo Testamento (Atos
11.27,28; 13.1; 14.29,32,37; 15.32; I Co 12.10,28,29; Ef 4.11) não são reveladores de nova
revelação na Escritura, mas narradores e preditores da vontade de Deus nas situações do pacto.
E. Os profetas representam Deus ao povo, enquanto os sacerdotes o povo a Deus. Esta é uma
afirmação geral. Há exceções como Habacuque, que dirige perguntas a Deus.
194
F. Uma razão que é difícil para entender os profetas é porque nós não sabemos como seus livros
foram estruturados. Eles não são cronológicos. Eles parecem ser temáticos, mas nem sempre da
maneira que alguém esperaria. Com freqüência não há cenário histórico óbvio, estrutura de
tempo ou divisão clara entre oráculos. Estes livros são difíceis: (1) para ler os livros inteiro em
uma sessão; (2) para esboçar-los por tópico; e (3) para averiguar a verdade central ou intenção
autoral em cada oráculo.
B. Contudo, esse período passou rapidamente para os profetas individuais. Havia aqueles profetas (tanto
verdadeiros quanto falsos) que se identificavam com o Rei e moravam no palácio (Gade, Natã).
Também, havia aqueles que eram independentes, às vezes totalmente desconectados com o status
quo da sociedade israelita (Amós). Eles são tanto masculinos quanto femininos (II Rs 22.14).
D. A maior parte do material profético foi apresentada oralmente. Foi depois combinado por meio de
tema, cronologia ou outros padrões da literatura do Oriente Próximo que estão perdidos para nós.
Porque era oral, não é tão estruturada quanto prosa escrita. Isso torna os livros difíceis de ler direto e
difícil de compreender sem um cenário histórico específico.
195
D. I João 4.1-6 (foco doutrinário)
E. Tantos homens quanto mulheres são chamados e designados como profetas ou profetisas
1. Miriam - Êxodo 15
2. Débora - Juízes 4.4-6
3. Hulda - II Reis 22.14-20; II Crônicas 34.22-28
F. Nas culturas dos arredores os profetas eram confirmados por meio da adivinhação. Em Israel
era:
1. um teste teológico - o uso do nome de YHWH
2. um teste histórico - predições exatas
B. Leia e interprete o oráculo todo, não só uma parte; esboçá-lo quanto ao conteúdo. Veja como se
relaciona com os oráculos dos arredores. Tente esboçar o livro todo.
C. Adote uma interpretação da passagem até que algo no texto mesmo aponte-lhe para o uso
figurado; então coloque a linguagem figurada em prosa.
D. Analise ação simbólica à luz do cenário histórico e passagens paralelas. Não deixe de lembrar
que esta literatura do Antigo Oriente Próximo não é literatura ocidental ou moderna.
F. Preocupações especiais
1. A predição é qualificada por resposta condicional?
2. É certo para quem a profecia é dirigida (e por quê?)
3. Há uma possibilidade tanto biblicamente e/ou historicamente para realizações múltiplas?
4. Os autores do NT sob inspiração puderam ver o Messias em muitos do AT que não são
óbvios para nós. Eles parecem usar tipologia ou jogo de palavra. Visto que não somos
inspirados, nós podemos melhor deixar essa abordagem para eles.
A. A Guide to Biblical Prophecy [Um Guia para Profecia Bíblica] de Carl E. Armending e W. Ward Gasque
196
D. The Expositor 's Bible Commentary [Comentário da Bíblia do Expositor], vol. 6, "Isaías - Ezequiel",
Zondervan
G. A Sudy Guide Commentary [Um Comentário Guia de Estudo], "Isaías" de D. David Garland, 1978,
Zondervan
197
INTRODUÇÃO A ISAÍAS
I. DECLARAÇÕES DE ABERTURA
A. Isaías é citado mais freqüentemente no NT do que qualquer outro profeta (mais de 411). Sua
mensagem era uma de:
1. um Deus,
2. um mundo
3. uma fé,
B. O nome significa "salvação de YHWH" ou "YHWH salva". Os nomes hebraicos que terminam em
"ias" são uma abreviação de YHWH, como são os nomes que começam em português com um "j" e
uma vogal, exemplo Josué e Joel.
III. CANONIZAÇÃO
IV. GÊNERO
A. As habilidades literárias de Isaías superam todos os profetas. Seus jogos de palavra e poesia são
majestosos e intrigantes. O livro é principalmente poesia.
198
B. É difícil sentar e ler tudo de Isaías de uma vez. É difícil esboçar o livro. Isto é porque Isaías era um
pregador, não um autor ou editor. Seu livro registra suas mensagens faladas. São unidas, às vezes:
1. por tema,
2. por cronologia,
3. por normas culturais do Antigo Oriente Próximo que são tão diferentes das nossas próprias.
V. AUTORIA
A. Opiniões judaicas de autoria
1. O Baba Bathra 15a do Talmude disse que Ezequias e seus homens escreveram (i.e. editaram ou
compilaram) Isaías, Provérbios, Eclesiastes e Cantares. Isto implica que o livro inteiro é do
profeta.
2. Ben Siraque, em "Eclesiástico 49.17-25, escrito aproximadamente 185 a.C., disse, "Isaías, filho
de Amoz", escreveu o livro (1.1; 12.1; 13.1).
3. II Crônicas 32.32 atestam à visão de Isaías e o paralelo em Reis (II Rs 18.19-20.19).
a. de família rica nobre em Jerusalém, possivelmente até um primo do Rei Uzias.
(1) alguma evidência que "ias", que é uma abreviação de YHWH, era praticado quase
exclusivamente entre a realeza de Judá.
(2) acesso de Isaías ao Rei também empresta apoio a sua possível relação de família.
(3) cf. Talmude, "Meg." 10b
b. casou com uma profetisa (8.3)
(1) primeiro filho, "Sear-Jasube", que significa "um remanescente retornará"
(2) segundo filho, "Maer-Salal-Hás-Baz" (8.3) que significa "apresse a presa, apresse o
saque"
c. Isaías teve um dos ministérios proféticos mais longos do que qualquer dos profetas do AT.
Ele foi um porta-voz de Deus em Judá do reinado de Jotão (742-735) ao de Ezequias (715-
687 a.C.) com a possibilidade de ao reinado de Manassés (687-642 a.C.); Manassés foi
possivelmente co-regente a partir de 696 a.C.
d. se II Cr 26.22 se refere a Isaías então ele era o escriba oficial e o guarda das crônicas oficiais
do rei.
e. as tradições diziam que ele foi serrado em dois durante o reinado de Manassés.
199
4. A erudição moderna não tem unanimidade em relação a quantos autores ou onde dividir o livro.
200
a. afirmação de E. J. Young sobre os capítulos 56-66 é útil, "uma outra possibilidade é que
profecias conduzidas pelo Espírito, coletados por editor de profetas diferentes da escola de
Isaías ao redor de temas básicos desta seção". p. 188
b. afirmação de G. R. K. Harrison, "O presente escritor agarra-se à opinião que Isaías, como a
maioria dos outros escritos proféticos que subsiste, representa uma antologia de declarações
dadas em várias épocas, e como tal o trabalho não merece tratamento daquilo concedido às
outras profecias importantes do Antigo Testamento. Nesta relação é importante notar que
argumentos baseados nas diferenças de estilo ou expressão literária são imediatamente
anulados por esta abordagem, visto que uma antologia pode ser tirada muito justamente como
representando o estilo total do autor durante os períodos diferentes de sua atividade criativa.
Justificação para descrever a obra como uma antologia no melhor sentido desse termo é
fornecida pelo versículo de abertura da profecia, que constitui um título para a obra, e fala
especificamente do material revelador que Isaías o filho de Amoz recebeu em visões a
respeito de Judá e Jerusalém nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Como com todas as
antologias é justamente evidente que o livro continha apenas uma seleção dos oráculos
proféticos e sermões disponíveis, e é extremamente provável que Isaías produziu
consideravelmente mais material do que sobreviveu em seu livro. A natureza da profecia
como uma antologia é mais indicada pela presença de coleções mais primitivas de
declarações proféticas". p. 780
6. O estilo literário dos capítulos 40-66 é diferente dos capítulos 1-39.
VI. DATA
B. Ele nasceu nos anos 760 a.C. e foi chamado para o ofício profético por volta de 742 a.C. no ano que
Uzias morreu (6.1). Uzias é também chamado Azarias (783-742 a.C.).
C. Isaías teve um ministério longo dos anos finais de Uzias (783-742 a.C.) até Jotão (742-735 a.C.),
Acaz (735-715 a.C.), Ezequias (715-687 a.C.) e possivelmente Manassés (687-642 a.C.).
D. R. K. Harrison afirma que o livro é uma antologia dos escritos e sermões do profeta durante muitos
anos através de vários reis judeus. Foi finalmente compilado e editado depois da morte,
aproximadamente 630 a.C.
201
A. Profetas do Oitavo Século
1. O material bíblico é encontrado em:
a. II Reis 14.3-17.6 e. Oséias
c. Amós g. Miquéias
d. Jonas
2. O resumo mais simples do estado de idolatria entre o povo de Deus pode ser visto em Oséias:
a. 2.16, "não me chamarás mais: Meu Baal"
b. 4.12,13, "...filhas se prostituem..."
c. 4.17, "Efraim está entregue aos ídolos; deixa-o"
d. 13.2, "homens que sacrificam beijam os bezerros" (ritual)
3. Cenário social
a. Era um tempo de prosperidade econômica e expansão militar tanto para Israel quanto Judá.
Contudo, esta prosperidade era benéfica apenas para a classe rica. Os pobres eram explorados
e abusados. Quase parece que "o dinheiro e a arma" se tornaram ídolos adicionais!
b. A estabilidade social e propriedade de tanto Israel quanto Judá está relacionada com várias
causas:
(1) os reinados longos e prósperos de Jeroboão II (786-746 a.C.) no Norte e Uzias (783-742
a.C.) no Sul.
(2) derrota dos assírios da Síria por Adad-Nirari III em 802 a.C.
(3) a falta de conflito entre Israel e Judá.
(4) a tributação e exploração das rotas comerciais do norte para sul pela ponte de terra da
Palestina causaram rápido crescimento econômico, até extravagância para a classe rica.
c. As "Ostracas de Samaria" que são datadas durante o reinado de Jeroboão II parecem indicar
uma organização administrativa muito semelhante a de Salomão. Isto parece confirmar um
grande espaço entre os "ricos" e "pobres".
d. A desonestidade dos ricos é claramente descrita em Amós, que é chamado "o profeta da
justiça social". O suborno do judiciário e a falsificação dos pesos comerciais são dois
exemplos claros do abuso que era comum aparentemente tanto em Israel quanto Judá.
4. Cenário Religioso
a. Era um tempo de muita atividade religiosa externa, mas muito pouca fé verdadeira. Os cultos
de fertilidade de Canaã tinham sido amalgamados na religião de Israel. As pessoas eram
idólatras mas elas chamam isso YHWHismo. A tendência do povo de Deus para alianças
políticas tinha envolvido-os em adoração e práticas pagãs.
b. A idolatria de Israel é explicada em detalhe em II Rs 17.7-18.
(1) No v. 8 eles seguiram as práticas de adoração dos cananeus.
(a) adoração da fertilidade (cf. Lv 18.22,23)
i) lugares altos, vv. 9,10,11
ii) colunas sagradas (Baal), vv. 10,16
iii) Asera, v. 16, estes eram símbolos de madeira da consorte feminina de Baal. Eles
eram ou: estacas esculpidas ou árvores vivas.
202
(b) adivinhação, v. 17. Isto era condenado em Lv 19-20 e Dt 18.
(2) Nos vs. 16 eles continuaram a adoração de dois bezerros de ouro, simbolizando YHWH,
erigidos em Dã e Betel por Jeroboão I (I Rs 12.28, 29).
(3) No v. 16 eles adoravam as divindades astrais da Babilônia: sol, lua, estrelas e
constelações.
(4) No v. 18 eles adoravam o deus do fogo da fertilidade fenício, Moloque, sacrificando seus
filhos (cf. Lv 18.21; 20.2-5). Esta prática é chamada "moloque". Não o nome do deus.
c. Baalismo (cf. Archaeology and the Religion of Israel [Arqueologia e a Religião de Israel] de
W. F. Albright p. 82ss)
(1) Nossa melhor fonte arqueológica é "Épico de Baal de Ugarite".
(a) Descreve Baal como deus sazonal que morre e nasce. Ele foi derrotado por Mot e
confinado para a região dos mortos. Toda a vida na terra cessou. Mas, ajudado pela
deusa (Anat), ele nasce e derrota Mot a cada primavera. Ele era uma divindade da
fertilidade que era adorado por mágica de imitação.
(b) Ele era também conhecido como Hadade.
(2) El é a divindade principal do panteão cananeu mas a popularidade de Baal usurpou este
lugar.
(3) Israel foi mais influenciado pelo Baalismo tírio através de Jezabel que era filha do rei de
Tiro. Ela foi escolhida por Onri para seu filho, Acabe.
(4) Em Israel, Baal era adorado nos lugares altos locais. Ele era simbolizado por uma pedra
erguida. Sua consorte é Asera, simbolizada por uma estaca esculpida simbolizando a
árvore da vida.
d. Várias fontes e tipos de idolatria são mencionados.
(1) Os bezerros de ouro em Betel e Dã erigidos por Jeroboão I para adorar YHWH.
(2) A adoração do deus e deusa da fertilidade tírios em lugares altos locais.
(3) A idolatria necessária envolvida em alianças políticas dessa época.
5. Resumo breve das invasões da Assíria e Babilônia durante o oitavo século que afetaram a
Palestina:
a) Os quatro profetas do oitavo século foram ativos durante a ascensão do império Tigre-
Eufrates da Assíria. Deus usaria esta nação cruel para julgar Seu povo, particularmente Israel.
(1) O incidente específico foi a formação de uma aliança política e militar transjordaniana
conhecida como a "Liga Siro-Efraimita" (735 a.C.). Síria e Israel tentaram forçar Judá a
se juntar contra Assíria. Em vez disso, Acaz enviou uma carta para Assíria por ajuda. O
primeiro rei assírio poderoso de espírito de império, Tiglate-Pileser III (745-727 a.C.),
respondeu ao desafio militar e invadiu a Síria.
(2) Depois, o rei fantoche da Assíria, Oséias (732-722 a.C.), em Israel, também se rebelou,
apelando ao Egito. Salmaneser V (727-722 a.C.) invadiu Israel novamente. Ele morreu
antes que Israel foi subjugado, mas seu sucessor, Sargão II (722-705 a.C.), capturou a
capital de Israel de Samaria em 722 a.C. A Assíria deportou mais de 27.000 israelitas
nesta ocasião enquanto Tiglate-Pileser tinha exilado milhares mais cedo em 732 a.C.
b) Depois da morte de Acaz (735-715 a.C.) uma outra coalizão foi formada pelos países
transjordanianos e Egito contra Assíria (714-711 a.C.). É conhecida como a "Rebelião de
Asdode". Muitas cidades judaicas foram destruídas quando Assíria invadiu novamente.
Inicialmente Ezequias apoiou esta coalizão mas depois retirou seu apoio.
203
c) Contudo, novamente, uma outra coalizão tentou aproveitar-se da morte do poderoso rei da
Assíria, Sargão II, em 705 a.C. junto com muitas outras rebeliões que ocorreram por todo o
império assírio.
(1) Ezequias participou completamente desta rebelião. Á luz deste desafio Senaqueribe (705-
681 a.C.) invadiu (701 a.C.) a Palestina e se acampou perto da cidade de Jerusalém (II Rs
18-19; Is 36-39) mas seu exército foi miraculosamente destruído por Deus.
(2) Há alguma questão entre os eruditos em relação a quantas vezes Senaqueribe invadiu a
Palestina. (Exemplo: John Bright tem uma invasão em 701 a.C. e uma outra possível em
688 a.C., cf p. 401).
(3) Ezequias foi poupado de uma tomada de poder assírio, mas por causa de sua exibição
orgulhosa dos tesouros de Judá para a delegação babilônica, Isaías previu a queda de
Judá para Babilônia (39.1-8). Jerusalém caiu para Nabucodonosor em 587-586 a.C.
d) Isaías também previu a restauração do povo de Deus sob Ciro II, o governante medo-persa
(41.2-4; 44.28; 45.1; 56.11). Nínive caiu em 612 a.C. para a Babilônia, mas a cidade de
Babilônia caiu em 539 a.C. para o exército de Ciro. Em 538 a.C. Ciro expediu um decreto
que todas pessoas exiladas, incluindo os judeus, poderiam retornar para casa. Ele ainda
proveu fundos de seu tesouro para a reconstrução dos templos nacionais.
B. Uma Breve Pesquisa Histórica dos Poderes da Mesopotâmia (usando datas baseadas
fundamentalmente em História de Israel de John Bright, p. 142ss.):
1. Império Assírio (Gn 10.11):
a. Religião e cultura foram grandemente influenciadas pelo Império Sumério/Babilônico.
b. Lista provisória dos governantes e datas aproximadas:
(1) 1354-1318 Asshur-Uballit I:
(a) conquistou a cidade hitita de Carquêmis
(b) começou a remover a influência hitita e permitiu a Assíria se desenvolver
(2) 1297-1266 Adad-Nirari (rei poderoso)
(3) 1265-1235 Salmaneser (rei poderoso)
204
(18) 754-745 Assur-Nirari V.
(19) 745-727 Tiglate-Pileser III:
(a) chamado pelo seu nome do trono babilônico, Pul, em II Reis 15.19.
(b) rei muito poderoso.
(c) iniciou a política de deportar povos conquistados.
(d) em 735 a.C. houve a formação da "Liga Siro-Efraimita" que foi uma tentativa para
unificar todos os recursos militares disponíveis das nações transjordanianas das águas
da cabeceira do Eufrates ao Egito para o propósito de neutralizar o poder militar
crescente da Assíria. Rei Acaz de Judá recusa juntar-se e é invadido por Israel e
Síria. Ele escreveu para Tiglate-Pileser III por ajuda contra o conselho de Isaías (cf.
Is 7-12).
(e) Em 732 Tiglate-Pileser III invade e conquista Síria e Israel e coloca um rei vassalo no
trono de Israel, Oséias (732-722). Milhares de judeus foram exilados para Média (cf.
II Reis 15-16).
(20) 727-722 Salmaneser V.
- Oséias forma uma aliança com Egito e é invadido pela Assíria (cf. II Reis 17).
(21) 722-705 Sargão II:
(a) depois de um sítio de três anos iniciado por Salmaneser V, seu general e sucessor
Sargão II conquista a capital de Israel, Samaria. Mais de 27.000 são deportados para
Média.
(b) O império hitita é também conquistado.
(c) Em 714-711 uma outra coalizão de nações transjordanianas e Egito se rebelou contra
Assíria. Esta coalizão é conhecida como "a Rebelião de Asdode". Mesmo Ezequias
de Judá originalmente foi envolvido. Assíria invadiu e destruiu várias cidades
filistéias.
(22) 705-681 Senaqueribe:
(a) Em 705 uma outra coalizão de nações transjordanianas e Egito se rebelou depois da
morte de seu pai, Sargão II. Ezequias apoiou plenamente esta rebelião. Senaqueribe
invadiu em 701. A rebelião foi esmagada, mas Jerusalém foi poupada por um ato de
Deus (cf. Is 36-39 e II Rs 18-19).
(b) Senaqueribe também sufocou a rebelião em Elão e Babilônia.
(23) 681-669 Esar-Hadom:
(a) primeiro governante assírio a atacar e conquistar o Egito.
(b) tinha grande simpatia pela Babilônia e reconstruiu sua cidade capital.
(24) 669-663 Assurbanipal:
(a) também chamado Osnapar em Esdras 4.10
(b) Seu irmão Shamas-shum-ukim foi feito rei da Babilônia. Este trouxe vários anos de
paz entre Assíria e Babilônia mas houve uma subcorrente de independência que
irrompeu em 652, conduzida por seu irmão.
(c) queda de Tebas, 663 a.C.
(d) derrota de Elão 653, 645
(25) 633-629 Asshur-Etil-Ilani
(26) 629-612 Sin-Shar-Ishkun
(27) 612-609 Assur-Uballit II:
- entronizado rei no exílio em Harã depois da queda de Assur em 614 a.C. e Nínive
em 612.
205
2. Império Neo-Babilônico:
a. 703-? Merodac-Baladan
Iniciou várias revoltas contra o domínio babilônico
b. 652 Shamas-shum-ukim:
(1) filho de Esar-Hadom e irmão de Assurbanipal.
(2) ele iniciou a revolta contra Assíria mas foi derrotado.
c. 626-605 Nabopalassar:
(1) foi o primeiro monarca do Império Neo-Babilônico.
(2) ele atacou Assíria a partir do sul enquanto Ciaxares da Média atacou do nordeste.
(3) a antiga capital assíria de Assur caiu em 614 e a nova poderosa capital de Nínive caiu em
612.
(4) o resto do exército assírio retirou-se para Harã. Eles ainda instalaram um rei.
(5) em 608 Faraó Neco II (cf. II Rs 23.29) marchou até o norte para ajudar o resto do
exército assírio para o propósito de formar uma zona de proteção contra o poder
crescente da Babilônia. Josias, o rei piedoso de Judá (cf. II Reis 23), opôs o movimento
do exército egípcio pela Palestina. Houve uma pequena escaramuça em Megido. Josias
foi ferido e morreu (II Rs 23.29, 30). Seu filho, Joacaz, foi feito rei. Faraó Neco II
chegou tarde demais para parar a destruição das forças assírias em Harã. Ele travou
combate com as forcas babilônicas comandadas pelo príncipe herdeiro Nabucodonosor II
e foi derrotado cabalmente em 605 a.C. em Carquêmis no Eufrates.
No seu caminho de volta para o Egito ele parou em Jerusalém e saqueou a cidade. Ele
substituiu e deportou Joacaz depois de somente três meses. Ele pôs um outro filho de
Josias, Jeoiaquim, no trono (cf. II Reis 23.31-35).
(6) Nabucodonosor II perseguiu o exército egípcio até o sul através da Palestina, mas ele
recebeu a notícia da morte de seu pai e retornou para Babilônia.
Depois no mesmo ano ele retornou para Palestina. Ele deixou Jeoiaquim no trono de
Judá, mas exilou vários milhares dos cidadãos mais importantes e vários membros da
família real. Daniel e seus amigos fizeram parte desta deportação.
d. 605-562 Nabucodonosor:
(1) de 597-538 Babilônia em controle completo da Palestina.
(2) em 597 uma outra deportação de Jerusalém ocorreu por causa da aliança de Jeoaquim
com o Egito (II Reis 24). Ele morreu antes da chegada de Nabucodonosor II. Seu filho
Joaquim foi rei somente durante três meses até que ele foi exilado para Babilônia. Dez
mil cidadãos, incluindo Ezequiel, foram instalados perto da Cidade de Babilônia junto ao
Canal de Quebar.
(3) em 586, depois do flerte continuado com o Egito, a Cidade de Jerusalém foi
completamente destruída (II Reis 25) e uma deportação em massa ocorreu. Zedequias,
que substituiu Joaquim, foi exilado e Gedalias foi nomeado governador.
(4) Gedalias foi morto pelas forças militares renegadas judaicas. Estas forças fugiram para o
Egito e forçaram Jeremias a ir com eles. Nabucodonosor invadiu uma quarta vez (605,
596, 586, 582) e deportou todos os judeus remanescentes que ele pôde encontrar.
e. 562-560 Evil-Merodaque, também conhecido como Amil-Marduk
- Ele libertou Joaquim da prisão, mas ele teve que permanecer na Babilônia (cf. II Reis 25.27-
30; Jr 52.31).
f. 560-556 Neriglissar
- Ele era o general de Nabucodonosor que destruiu Jerusalém.
206
g. 556- Labashi-Marduk
- Ele era filho de Neriglissar mas foi assassinado depois de apenas nove meses.
h. 556-539 Nabonido:
(1) Nabonido não estava relacionado com a casa real então ele casou com uma filha de
Nabucodonosor II.
(2) passou a maior parte do tempo construindo um templo para a deusa da lua "Sin" em
Teima. Ele era o filho da sumo sacerdotisa desta deusa. Isto lhe rendeu a inimizade dos
sacerdotes de Marduque, deus principal da Babilônia.
(3) passou a maior parte de seu tempo tentando sufocar revoltas e estabilizar o reino.
(4) le mudou para Teima e deixou os assuntos de estado para seu filho, Belsazar, na capital,
Babilônia (cf. Dn 5).
i. ? - 539 Belsazar (co-reinado)
- a Cidade de Babilônia caiu muito rapidamente para o Exército Medo-Persa sob Gobrias de
Gutium desviando as águas do Eufrates e entrando na cidade sem resistência. Os sacerdotes e
pessoas da cidade viram os persas como libertadores e restauradores de Marduque. Gobrias
foi feito Governador da Babilônia por Ciro II. Ou Ciro II ou Gobrias é o "Dario o medo" de
Dn 5.1 e 6.1. "Dario" significa "Real".
3. Império Medo-Persa: Pesquisa da Ascensão de Ciro II (Is 44.28; 45.1-7):
a. 625-585 Ciaxares foi o rei da Média que ajudou a Babilônia derrotar a Assíria.
b. 585-550 Astíages foi rei da Média. Ciro era seu neto por Mandane.
c. 550-530 Ciro II de Anshan era um rei vassalo que se rebelou.
(1) Nabonido, o rei babilônico, apoiou Ciro.
(2) Ciro II destronou Astíages.
(3) Nabonido, a fim de restaurar um equilíbrio de poder, fez uma aliança com:
(a) Egito.
(b) Creso, Rei de Lídia (Ásia Menor).
d. 547- Ciro II marchou contra Sardes (capital da Lídia).
e. 2 de novembro, 539, Gobrias de Gutium, com o exército de Ciro, tomou a Babilônia sem
resistência. Gobrias foi feito governador da Babilônia.
f. 539- em outubro, Ciro II "o grande" entrou pessoalmente como libertador. Sua política de
bondade a grupos nacionais anulou anos de deportação como uma política nacional.
g. 538- Judeus e outros foram permitidos a retornar para casa e reconstruir seus templos nativos.
h. 530- Filho de Ciro, Cambises II, sucedeu-o.
i. 530-522 Reinado de Cambises II.
- acrescentou o império egípcio em 525 a.C. ao Império Medo-Persa.
- possivelmente cometeu suicídio.
j. 522-486 Dario I veio a governar
(1) ele não era da linha real mas um general militar.
(2) ele organizou o Império Persa usando planos de Ciro para Sátrapas (cf. Esdras 1-6;
Ageu; Zacarias).
(3) Ele organizou sistema monetário como Lídia.
k. 486-465 Reinado de Xerxes I:
(1) sufocou revolta egípcia.
(2) pretendia invadir a Grécia e realizar o sonho persa mas foi derrotado na batalha de
Termópilas em 480 e Salamina em 479.
(3) esposo de Ester, que é chamado Assuero na Bíblia foi assassinado em 465.
207
465-424 Artaxerxes I reinou (cf. Esdras 7-10; Neemias; Malaquias):
(1) os gregos continuaram a avançar até que confrontaram com as Guerras Civis do
Peloponeso.
(2) A Grécia se dividem (Ateniense - Peloponeso).
(3) As guerras civis gregas duraram aproximadamente 20 anos.
(4) durante este período a comunidade judaica é fortalecida.
m. 423-404 Dario II reinou.
n. 404-358 Artaxerxes II reinou.
o. 358-338 Artaxerxes III reinou.
p. 338-336 Arses reinou.
q. 336-331 Dario III reinou.
4. Pesquisa do Egito:
a. Hicsos (Reis Pastores - governantes semíticos)-1720/10-1550 a.C.
b. 18a Dunastia (1570-1310 a.C.)
(1) 1570-1546 Amósis
(2) 1546-1525 Amenófis I (Amenotep I).
(3) 1525-1494 Tutmósis I
(4) ? Tutmósis II
(5) ? Hatshepsut
(6) 1490-1435 Tutmósis III
(7) 1435-1414 Amenófis II.
(8) 1414-1406 Tutmósis IV
(9) 1406-1370 Amenófis III
(10) 1370-1353 Amenófis IV (Akhenaten)
(11) ? Smenkhare
(12) ? Tutankhamon
(13) ? Ay
(14) 1340-1310 Haremhab
c. 19 a Dinastia (1310-1200 a.C.):
(1) ? Ramessés I
(2) 1309-1290 Seti I
(3) 1290-1224 Ramessés II (Ramsés II)
(4) 1224-1216 Marniptá (Merenptá)
(5) ? Amnemés
(6) ? Seti II
(7) ? Siptah
(8) ? Tausert
d. 20a Dinastia (1180-1065 a.C.):
(1) 1175-1144 Ramessés III
(2) 1144-1065 Ramessés IV - XI
e. 21a Dinastia (1065-935 a.C.):
(1) ? Smendes
(2) ? Herihor
22a Dinastia (935-725 a.C. - Líbia):
(1) 935-914 Shishak (Shoshenk I ou Sheshonk I)
(2) 914-874 Osorcon I
208
(3) ? Osorcon II
(4) ? Shoshenk II
a
g. 23 Dinastia (759-715 a.C. - Líbia):
h. 24a Dinastia (725-709 a.C.)
i. 25a Dinastia (716/15-663 a.C. - Etíope/Núbia):
(1) 710/09-696/95 Shabako (Shabaku)
(2) 696/95-685/84 Shebteko (Shebitku)
(3) 690/689, 685/84-
664 Tirhakah (Taharka)
(4) ? Tanutamon
j. 26a Dinastia (663-525 a.C. - saíta):
(1) 663-609 Psamético I (Psamtek)
(2) 609-593 Neco II (Necho)
(3) 593-588 Psamético II (Psamtek)
(4) 588-569 Áprias (Hofra)
(5) 569-525 Amasis
(6) ? Psamético III (Psamtek)
k. 27a Dinastia (525-401 a.C. - persa):
(1) 530-522 Cambises II (filho de Ciro II)
(2) 522-486 Dario I
(3) 486-465 Xerxes I
(4) 465-424 Artaxerxes I
(5) 423-404 Dario II
*para uma cronologia diferente veja Zodervan's Pictorial Bible Encyclopedia [Enciclopédia Bíblica
Ilustrada de Zodervan], vol. 2 p. 231.
5. Pesquisa da Grécia:
a. 359-336 Filipe II da Macedônia:
(1) desenvolveu a Grécia.
(2) assassinado em 336.
b. 336-323 Alexandre II "o Grande" (filho de Filipe):
(1) derrotou Dario II, o rei persa, na batalha de Isso.
(2) morreu em 323 na Babilônia de uma febre aos 33/32 anos de idade.
(3) os generais de Alexandre dividiram seu império na sua morte:
(a) Cassandro - Macedônia e Grécia
(b) Lisímaco - Trácia
(c) Selêuco I - Síria e Babilônia
(d) Ptolomeu - Egito e Palestina
(e) Antígono - Ásia Menor (Ele não durou muito tempo)
c. Selêucidas vs. Ptolomeus pelo controle da Palestina
(1) Síria (Governantes Selêucidas):
(a) 312-280 Selêuco I
(b)280-261 Antíoco I Sóter
(c) 261 -246 Antíoco II Theos
(d)246-226 Selêuco II Calínico
(e) 226-223 Selêuco III Cerauno
209
(f) 223-187 Antíoco III o Grande
(g) 187-175 Selêuco IV Filopater
(h) 175-163 Antíoco IV Epífanes
(i) 163-162 Antíoco V
(j) 162-150 Demétrio I
(2) Governantes Egípcios (Ptolomeus):
(a) 327-285 Ptolomeu I Sóter
(b) 285-246 Ptolomeu II Filadelfo
(c) 246-221 Ptolomeu III Evérgeta
(d)221-203 Ptolomeu IV Filopater
(e) 203-181 Ptolomeu V Epífanes
(f) 181-146 Ptolomeu VI Filometor
(3) Breve Pesquisa
(a) 301 - Palestina sob domínio Ptolomeu durante 181 anos
(b) 175-163 Antíoco IV Epífanes, o oitavo governante selêucida, quis helenizar os
judeus por força, se necessário:
i) construiu ginásios.
ii) construiu altares pagãos de Zeus Olímpico no Templo.
A. Breve Esboço
1. Capítulos 1-39 - o profeta e sua época
2. Capítulos 40-66 (ou possivelmente 40-55 e 56-60) - a nova era
210
Volume 1: Volume 2
capítulos 1-5 - ruína e restauração capítulos 34-35
capítulos 6-8 - material biográfico capítulos 36-40
capítulos 9-12 - agentes da benção e juízo capítulos 41-45
divino
capítulos 13-23 - oráculos contra poderes estrangeiros capítulos 46-48
capítulos 24-27 - redenção universal e a capítulos 49-55
salvação de Israel
capítulos 28-31 - sermões éticos capítulos 56-59
capítulos 32-33 - a restauração da nação capítulos 60-66
2. Alguns esboços focam no cenário histórico enquanto outros no conteúdo Messiânico
NVI Leupold
cap. 7-12 "Profecias ocasionadas pela Livro de Emanuel"
ameaça araméia e israelita
contra Judá"
cap. 28-33 "Seis Ais: Cinco sobre os Infiéis "O Livro de Sião"
em Israel e Um sobre Assíria" (a Pedra Angular)
3. Alguns exemplos da incerteza das unidades literárias (cap. 1-12)
a. Esboço dos capítulos 1-12 de E. Y. Young, pp. 211-214:
(1) 1.1-12.6 Profecias a respeito de Judá e Jerusalém
(a) 1.1-31 A grande acusação
(b) 2.1-4.6 O reinado e juízo do Messias sobre o povo
(c) 3.5-30 As iniqüidades predominantes de Judá
(d) 6.1-13 Visão de Isaías do Senhor
(e) 7.1-12.6 Profecias proferidas durante o reinado de Acaz
b. Esboço dos capítulos 1-12 de R. K. Harrison, p. 764:
(1) Profecias sobre a ruína e restauração de Judá, caps. 1-5
(2) O chamado de Isaías; material biográfico, caps. 6-8
(3) Impérios mundiais presentes e seus papéis, caps. 9-12
c. Esboço dos capítulos 1-12 da Bíblia de Estudo NVI, p. 1135 e 1136
(1) capítulos 1-6
(a) Introdução: denúncias contra Judá pela violação da aliança, cap. 1
(b) Disciplina e glória futuras de Judá e de Jerusalém, caps. 2-4
i) Bênçãos futuras de Jerusalém (2.1-5)
ii) Disciplina de Judá pelo Senhor (2.6-4.1)
iii) Restauração de Sião (4.2-6)
(c) Castigo e exílio da nação (cap. 5)
(d) A comissão incomparável de Isaías (cap. 6)
(2) capítulos 7-12
(a) Acaz é advertido a não temer a aliança a Síria e Israel (cap. 7)
(b) O filho de Isaías e o filho de Davi (8.1-9.7)
(c) Juízo contra Israel (9.8-10.4)
(d) O Império Assírio e o Reino Davídico (10.5-12.6)
i) A destruição da Assíria (10.5-34)
ii) O estabelecimento do rei davídico e seu reino (cap. 11)
211
iii) Cântico de alegria pelo livramento (cap. 12)
d. Esboço dos capítulos 1-12 de H. C. Leupold, pp. 38-40:
(1) Profecias a respeito de Judá e Jerusalém (caps. 1-12)
(a) Introdução: uma mensagem típica de Jerusalém (caps. 1-12)
i) Título, v. 1
ii) A acusação Divina, vv. 2-4
iii) O estado desolado externo da nação, vv. 5-9
iv) O tipo atual de adoração ineficaz como um corretivo, vv. 10-15
v) Chamado ao arrependimento, vv. 16-20
vi) Indicação das corrupções em Jerusalém, vv. 21-33
vii) Israel a ser redimido pelo juízo, vv. 24-31
(b) Através do juízo para cumprir as promessas graciosas de Deus, caps. 2-6
i) Futuro glorioso de Sião na era Messiânica, 2.2-5
ii) Presente inglório de Sião, 2.6-4.1
a) descrição dos valores espúrios que são correntes, vv. 6-9
b) indicação de um juízo terrível prestes a vir, vv. 10-11
c) o que o Dia do Senhor fará a todos valores espúrios, vv. 12-17
d) o destino dos ídolos, vv. 18-21
e) a acusação do Senhor dos líderes irresponsáveis, 2.22-3.15
i) o estado resultante da anarquia quando o Senhor faz desaparecer todos os
apoios, 3.1-12
ii) a culpa dos líderes que provocaram esta calamidade, 3.13-15
f) a acusação do Senhor das mulheres vaidosas e frívolas de Jerusalém, 3.16-4.1
g) Sião purificada, 4.2-6
h) juízo de Deus sobre Seu povo culpado, cap. 5
i) a parábola da vinha, vv. 1-7
ii) as uvas azedas produzidas por Israel, vv. 8-23
iii) o juízo iminente provocado pelos assírios, vv. 24-30
i) o juízo de Israel como envolvido no chamado original do profeta, cap. 6
i) a visão do profeta, vv. 1-3
ii) a reação do profeta à visão, vv. 4-5
iii) sua absolvição, vv. 6-7
iv) seu comissionamento, vv. 8-9a
v) sua mensagem, vv. 9b-13
(c) O Livro de Emanuel (capítulos 7-12)
i) O Sinal de Emanuel, cap. 7
a) O incidente no Açude Superior, vv. 1-9
b) A continuação a esse incidente, a Palavra a respeito de Emanuel, vv. 10-17
c) A continuação adicional, a devastação prevista da terra, vv. 18-25
ii) Os tempos agitados (734-732 a.C.) e como enfrentá-los, cap. 8
a) o saque de Damasco e Síria, vv. 1-4
b) a invasão assíria de Judá, vv. 5-8
c) a segurança que Emanuel pode dar, vv. 9,10
d) a quem e o que temer, vv. 11-15
e) o esperar paciente da fé, vv. 16-18
f) a divisa justa para o dia, vv. 19-22
212
iii) a criança com quatro nomes, 9.1-7
a) um resumo, v. 1
b) a grande felicidade, vv. 2,3
c) o que é retirado? vv. 4,5
d) o autor da grande felicidade, vv. 6,7
iv) "ainda está estendida a sua mão", 9.8-10.4
a) por causa do orgulho profano haverá derrota pelos inimigos, vv. 8-12
b) por causa da impenitência continuada haverá deposição da liderança, vv. 13-
17
c) por causa da maldade dominante haverá guerra civil, vv. 18-21
d) por causa da injustiça social haverá um dia de ajuste de contas, 10.1-4
v) Ai sobre Assíria, 10.5-34
a) a Assíria vaidosa tem interpretou mal sua missão da parte de Deus, vv. 5-11
b) o julgamento adiado atingirá este conquistador soberbo, vv. 12-14
c) por sua arrogância a Assíria será consumida como por um fogo da floresta, vv.
15-19
d) depois do desastre do juízo de Deus um remanescente de Israel retornará para
Ele, vv. 20-23
e) Sião será liberta quando a Assíria cair, vv. 24-27
f) o avanço estratégico assírio que quase tomou Sião descrito em termos de
boletins do fronte, vv. 28-32
g) Yhweh derrubará a floresta orgulhosa assíria, vv. 33,34
h) O Messias da linha de Davi e Sua grande obra de salvação, cap. 11
i) o aparato do Messias, vv. 1-3a
ii) Sua maneira de fazer Sua obra, vv. 3b-5
iii) a transformação a ser trazida mesmo no terreno da natureza, vv. 6-9
iv) a descrição de Sua obra em termos do que Ele pode fazer por Israel, vv.
10-16
i) louvor pelo grande dia que está para vir, cap. 12
i) uma resolução da parte de Israel para oferecer tal louvor, vv. 1,2
ii) um descrição de resumo das bênçãos desse dia, v. 3
iii) uma exortação para oferecer tal louvor, vv. 4-6
A. Isaías manteve Judá à fidelidade do pacto Davídico (II Sm 7) mas ele também retrocede ao propósito
original do pacto Abraâmico (Gn 12.1-3) que foi Deus escolhendo Israel para escolher o mundo.
Que contraste este reinado universal de YHWH deve ter sido. Deus não só restaurará Israel mas
estenderá sua influência ao mundo inteiro!
B. Isaías especificamente predisse o movimento dos eventos mundiais em sua própria época e no futuro,
levando à restauração do Reino Davídico através do Messias (assim também, Miquéias). Este reino
é santo e universal (assim também, Miqueías). Estes são ambos aspectos da Divindade santa
redentora, monoteísta
213
C. Isaías claramente mostra a futilidade do povo de Deus confiando recursos humanos, mundanos,
caídos. A libertação virá de YHWH somente!
A. Termos e Frases
1. "Ouçam, ó céus! Escute, ó terra!", 1.2 (NVI)
2. "como a choupana no pepinal...", 1.8 (NVI, "como abrigo numa plantação de melões")
3. "De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios...", 1.10-15 (NVI, "tantos sacrifícios")
4. "Venham, vamos refletir juntos...", 1.18 (NVI)
5. "nos últimos dias...", 2.2 (NVI)
6. "todas as nações correrão para ele", 2.2 (NVI)
7. "enfeites para o nariz", 3.21 (NVI)
8. "uma nuvem", 4.5 (NVI)
9. "quem irá por nós?", 6.8 (NVI)
10. "uma virgem", 7.14 (NVI, "a virgem")
11. "até a idade em que saiba rejeitar o erro e escolher o que é certo", 7.15,16 (NVI)
12. "uma pedra de tropeço, uma rocha que faz cair", 8.14 (NVI)
13. "um médium ou alguém que consulte os espíritos e murmure encantamentos", 8.19 (NVI)
14. "assírios, a vara do meu furor", 10.5 (NVI)
15. "apenas um remanescente voltará...", 10.22 (NVI)
16. "brotará um rebento do tronco de Jessé", 11.1,10
17. "feras do deserto", 13.21 (NVI, "criaturas do deserto")
18. "o monte da congregação da banda dos lados do Norte", 14.13 (NVI, "monte da assembléia, no
ponto mais elevado do monte santo")
19. "o SENHOR terá um altar no meio da terra do Egito", 19.19 (NVI, "...no centro do Egito")
20. Ariel, 29.1,2,7 (NVI)
21. "ele as destruiu totalmente", 34.2 (NVI, "os destruirá totalmente")
22. "anzol em seu nariz", 37.29 (NVI)
23. "lançaste para trás de ti todos os meus pecados", 38.17 (NVI)
24. "a palavra de nosso Deus permanece para sempre", 40.8 (NVI)
25. "Ele é o que está assentado sobre o globo da terra", 40.22 (NVI, "Ele se assenta no seu trono,
acima da cúpula da terra")
26. "Eu, o SENHOR, que sou o primeiro, e que sou eu mesmo", 41.4; 44.6 (NVI)
27. "não se lembra mais de seus pecados", 43.25
28. "Há outro Deus além de mim? Não! Não há outra Rocha que eu conheça", 44.8 (NVI, "Há outro
Deus além de mim? Não, não existe nenhuma outra Rocha; não conheço nenhuma")
29. "Eu formo a luz e crio as trevas; eu faço a paz e crio o mal", 45.7 (NVI, "Eu formo a luz e crio as
trevas, promovo a paz e causo a desgraça")
30. "Voltem-se para mime sejam salvos, todos vocês, confins da terra...", 45.22 (NVI)
31. "Diante de mim todo joelho se dobrará; junto a mim toda língua jurará", 45.23 (NVI)
214
32. "Por amor de mim mesmo, por amor de mim mesmo, eu faço isso", 48.11 (NVI)
33. "Haverá uma mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama...Embora ela possa esquecê-lo,
eu não me esquecerei de você", 49.15 (NVI)
34. "o cálice do seu furor", 51.17 (NVI, "o cálice da ira dele")
35. "por Deus atingido e afligido...", 53.4 (NVI)
36. "...ao SENHOR agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar", 53.10 (NVI, "Contudo, foi a vontade do
SENHOR esmagá-lo e fazê-lo sofrer")
37. "pois o SENHOR será sua luz para sempre", 60.19,20 (NVI)
B. Pessoas
1. "o Santo de Israel" 1.4; 41.8,9; 42.1,19; 43.10
2. "a filha de Sião" 1.8
3. "o SENHOR dos exércitos" 1.9
4. "o Renovo do SENHOR" 4.2
5. Serafim 6.2 (NVI, "serafins")
6. Sear-Jasube 7.3
7. Emanuel 7.14
8. Maer-Salal-Hás-Baz 8.3
9. "Todo-poderoso" (El Shaddai) 13.6
10. "ó estrela da manhã, filha da alva", 14.12
11. "o que vem do oriente" 41.2,25 (44.28; 45.1)
12. "Meu Servo" 41.8,9; 42.1,19; 43.10; 52.13
13. Bel...Nebo 46.1
14. atalaias 52.8
15. eunuco 56.3
215
QUESTÕES DE CONTEÚDO DO ESTUDANTE
1. Por que Deus está trazendo Seu povo ao tribunal? O que eles fizeram? (cap. 1)
6. Liste os lugares nos capítulos 7-12 onde a criança é usada para descrever a nova era.
8. Por que a queda da Babilônia é mencionada no capítulo 13 quando é Assíria que Isaías discute no
capítulo 10?
11. 40.1,2 implica que o povo de Deus está no exílio? Se assim for, como isto se relaciona com a
autoria?
12. Como o Servo de 42.1 pode se relacionar com Jesus não do v. 19?
216