Uso de Remédios em Crianças Com Colesterol Alto É Polêmico - Laboratórios Farmacêuticos
Uso de Remédios em Crianças Com Colesterol Alto É Polêmico - Laboratórios Farmacêuticos
Uso de Remédios em Crianças Com Colesterol Alto É Polêmico - Laboratórios Farmacêuticos
CLÁUDIA COLLUCCI
DA REPORTAGEM LOCAL
Ele defende o uso das estatinas, a partir dos dez anos, em crianças
que sofrem de hipercolesterolemia. "Nessas pessoas, você não
consegue abaixar o colesterol com perda de peso ou mudança na
dieta."
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2007200821.htm
Assim como sua mãe, Fernanda Antonio Gutierrez, 35, a tia Giselle,
a avó Guiomar e o primo Felippe, Marcela tem a
hipercolesterolemia familiar, um defeito genético que causa
elevação das taxas de colesterol. Ela já sabe que a partir dos dez
anos, provavelmente terá de usar remédios para reduzir os níveis
de colesterol, como já ocorre com os familiares acima.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2007200822.htm
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LEIA COM ATENÇÃO!
COLESTEROL
Não existe substância nutricional tão controversa quanto o
colesterol. Ele tem duas funções em relação à nossa saúde: uma
vital e outra lesiva.
O colesterol é essencial para nossa saúde, mas não precisamos
recebê-lo na dieta. Nosso organismo pode produzi-lo do
metabolismo de açúcares, gorduras e proteínas.
Quanto mais calorias se consome, mais estímulo há no nosso
organismo para produzir colesterol. A vida não é possível sem o
colesterol. O colesterol LDL (low density lipoprotein) é rotulado
como “mau” por levar os lipídios para as paredes arteriais. O
colesterol HDL (high density lipoproteín) é chamado de “bom” por
transportar o colesterol para ser depositado no fígado. Quanto mais
estresse se vivencia, mais colesterol nosso corpo produz, porque o
colesterol é um precursor dos hormônios do estresse.
A função do colesterol é manter fluidez das membranas celulares,
produzir os hormônios esteróides (estrógeno, testosterona e
progesterona); produzir hormônios corticoadrenais (aldosterona e
cortisona); produzir vitamina D e sais biliares. O colesterol também
é secretado na nossa pele, mantendo-a protegida contra
desidratação, rachaduras, agressão do sol, vento e água e também
contra infecções por organismos estranhos.
As drogas que promovem a diminuição do colesterol colocam no
nosso sistema de desintoxicação uma quantidade extra de
xenobióticos (produtos químicos), ligando-se a importantes
nutrientes, não sendo então absorvidos no intestino. Também
sobrecarregam o fígado, que ainda tem que sintetizar o colesterol
para o funcionamento hormono-sexual e hormono-adrenal e manter
a integridade das artérias (impedem seu colabamento). Essas
drogas para abaixar o colesterol interferem no sistema de
desintoxicação do trato gastrintestinal assim como na ação das
enzimas que agem na parede gastrintestinal (mono-oxigênio).
Infelizmente, quando essas drogas são usadas, raramente é
aconselhada a eliminação de açúcar, que é conhecido como
“promotor” da arteriosclerose. Não se dosam magnésio, vitamina
B6, ácidos graxos essenciais, cromo, zinco e outros nutrientes
necessários para um adequado metabolismo do colesterol.
Sem esses nutrientes, parte do colesterol acaba aderindo às
paredes arteriais.
O que aconselho é antes de usar drogas químicas sintéticas
procurar, por vias bioquímicas, bloquear as alterações, propiciando
o metabolismo adequado para o seu colesterol, associando aos
hábitos nutricionais adequados, exercícios, eliminação do açúcar e
alimentos processados, carne vermelha, derivados do leite,
enfatizando grãos integrais e vegetais frescos.
Todas as drogas químicas usadas para diminuir a síntese
hepática do colesterol agem por inibição da atividade da enzima 3-
hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-coA) ácido mexalônico.
Biossíntese, tanto de colesterol quanto de coenzima Q10, requer
ácido mexalônico.
Essas drogas diminuem a biossíntese da coenzima Q10
(essencial para a sobrevivência e saúde). Está envolvida em
múltiplas ações orgânicas e intimamente envolvida na síntese do
trifosfato de adenosina (ATP), a molécula energética básica de cada
célula. A coenzima Q10 é importante para a musculatura cardíaca,
protege nosso organismo contra patologia de gengivas, câncer e
alergias, melhora a habilidade intelectual.
Por que a natureza teria criado o LDL se ele nos mata?
O LDL tem sua função: transporta betacaroteno e CoQ10. Muito
pouco LDL talvez não carregue a qualidade suficiente desses
antioxidantes para inibir o crescimento de células tumorais,
ajudando aqui a explicar por que a diminuição artificial do nível de
colesterol aumenta o risco de câncer. É a função do LDL, como
formador de hormônios esteróides e do precursor do DHEA, todos
necessários para uma boa saúde. além disso, o colesterol age
como um antioxidante para ajudar o organismo no combate às
toxinas da dieta e do ambiente. Isso ajuda a explicar por que o
corpo produz mais colesterol depois de lesão arterial, quando as
placas são revestidas e por que a excessiva diminuição do
colesterol provoca câncer e colabamento das artérias.
Todo colesterol é benigno, até que seja oxidado. O colesterol se
torna um problema quando não se têm micronutrientes, vitaminas e
minerais necessários para metabolizá-los no nosso corpo. As
pesquisas mostram que os indivíduos com quantidade suficiente de
todas as vitaminas e minerais mantêm níveis normais de colesterol,
protegendo-se contra arteriosclerose.
A diminuição natural do colesterol com suplementos nutricionais,
dieta e exercícios melhora o humor; mas a redução excessiva
através de drogas químicas, diminui a serotonina (neurotransmissor
central), aumentando a hostilidade e a agitação mental. É
importante entender que o colesterol não participa da lesão arterial
inicial, podendo não se acumular nas paredes arteriais por meses
após a injúria arterial.
O aumento do colesterol, ácido úrico e outros é simplesmente o
mecanismo de defesa da agressão oxidativa, assim como a febre
não é uma doença, mas sim um sinal dela.
Artificialmente diminuímos o colesterol, como usamos aspirina
para reduzir a febre, quando na realidade colesterol e temperatura
se elevam para defender o próprio corpo.
Precisamos tratar as doenças de base!
Fonte:
Livro “Prevenção: A Medicina do Século XXI”, A Guerra ao
Envelhecimento e ás Doenças, Dr. Wilson Rondó Junior, São Paulo,
Gaia Editora, 2000. (páginas 79 a 81).
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Fonte
Livro: Curas Naturais “Que” Eles Não Querem Que Você Saiba, de Kevin
Trudeau, página 35.
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Fonte:
Livro: “Curas Naturais Que Eles Não Querem que Você Saiba” –
Kevin Trudeau, Editora Alliance Publishing Group, Inc., Espanha,
2007.
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Internet:
http:www.objetiva.com
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“A gente recebe uma amostra grátis aqui, faz uso de uma coisa ou
outra, que, no final, o medicamento chega muito caro no mercado.”
Fonte:
Jornal da Band – 02/07/2008, primeira reportagem da série “Receita
marcada”.
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http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=92261&CN
L=1
-- “Pode.”
-- “O importante é que são casos que devem ser trados com focos
em cima destes casos, e não se pode generalizar para a atividade
de toda a indústria e de todos os profissionais médicos.” (Ciro
Mortella, Presidente da Federação Brasileira da Indústria
Farmacêutica).
Fonte:
Jornal da Band, 03 julho 2008, segunda reportagem da série
“Receita Marcada”.
http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=92261&CN
L=1
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http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=92062&CN
L=1
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( ... )
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(*) publicado no “Jornal Brasileiro de Psiquiatria”. Nome do artigo:
“Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na
prática clínica”; Editor convidado: Paulo Mattos. /Patrocinador deste
trabalho: Janssem-Cilag Farmacêutica.
J. bras. psiquiatr. vol.56 suppl.1 Rio de Janeiro 2007
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) na prática
clínica
Attention deficit hiperactivity disorder (ADHD) in the clinical practice
Fonte:
Jornal da Band – 04 julho 2008 – sexta-feira – Terceira reportagem
da série “Receita Marcada” – Denúncia do Jornal da Band sobre a
Indústria Farmacêutica.
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