Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Uso de Remédios em Crianças Com Colesterol Alto É Polêmico - Laboratórios Farmacêuticos

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 18

SAÚDE / COLESTEROL

Uso de remédios em crianças


com colesterol alto é polêmico
Médicos americanos liberam drogas preventivas para crianças
acima dos oito anos

Pediatras brasileiros indicam medicamentos a partir dos dez


anos, mas só para crianças que sofram de hipercolesterolemia
familiar

CLÁUDIA COLLUCCI
DA REPORTAGEM LOCAL

Tratar ou não com remédios crianças que tenham níveis altos de


colesterol? Essa questão está dividindo a opinião de médicos desde
que a Academia Americana de Pediatria (AAP) decidiu, há duas
semanas, que sim, os pequenos acima de oito anos devem ser
medicados com drogas que reduzam o colesterol (estatinas) para
prevenir doenças cardíacas.

Um pouco mais conservadores, os pediatras brasileiros indicam


medicamentos a partir dos dez anos, mas apenas para crianças
com uma doença genética chamada hipercolesterolemia familiar,
que eleva os níveis de colesterol, independentemente do estilo de
vida. Para as demais, eles defendem uma dieta equilibrada
associada a exercícios físicos.

A cautela tem justificativa, segundo o pediatra Paulo Solberg, do


departamento de endocrinologia da Sociedade Brasileira de
Pediatria. Não existem dados a longo prazo sobre o uso das
estatinas em crianças nem estudos mostrando que, usando a
medicação precocemente, elas estarão mais protegidas do que
aquelas que iniciaram a terapia na vida adulta.

Nicolas Stettler, professor assistente de epidemiologia pediátrica do


Hospital Infantil da Filadélfia (EUA), que participou das novas
diretrizes americanas, diz que há dados com níveis de segurança
adequados para justificar as medidas.
"Sabemos que, em adultos, diminuir o colesterol e administrar
algumas dessas drogas reduz o risco de doenças cardíacas e
morte. Então não há razão para pensar que seria diferente com
crianças", afirma.

O médico Álvaro Nagib Atallah, professor da Unifesp (Universidade


Federal de São Paulo) e diretor do Centro Cochrane do Brasil,
discorda. Para ele, não há evidências de que o uso dessas drogas
na infância, mesmo que reduzam colesterol, diminuam os riscos de
doenças cardiovasculares na meia idade ou em qualquer outra
época da vida. "O tratamento a longo prazo me causa arrepio."

Já o cardiologista do InCor (Instituto do Coração) Raul Dias dos


Santos avalia que os estudos disponíveis mostram que, tratando as
crianças com hipercolesterolemia familiar precocemente, consegue-
se diminuir a progressão da aterosclerose [uma doença inflamatória
crônica da parede das artérias]. "Mas não necessariamente significa
que vamos conseguir prevenir um infarto quando essas crianças se
tornarem adultas", explica.

Ele defende o uso das estatinas, a partir dos dez anos, em crianças
que sofrem de hipercolesterolemia. "Nessas pessoas, você não
consegue abaixar o colesterol com perda de peso ou mudança na
dieta."

Uma outra preocupação de Paulo Solberg é que, medicando as


crianças, elas deixem de lado as mudanças no estilo de vida
necessárias para prevenir as doenças cardiovasculares. "O medo é
que elas só tomem o comprimido e não façam o controle alimentar
e os exercícios."

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2007200821.htm

Aos 7, garota faz dieta para controlar


colesterol
DA REPORTAGEM LOCAL

Fim das bolachas recheadas, ingestão de refrigerantes e doces


lights e idas ao McDonald's apenas uma vez por mês. Essa é a
nova rotina de Marcela, 7, desde que a família descobriu que suas
taxas de colesterol e de triglicérides estão elevadas.

Assim como sua mãe, Fernanda Antonio Gutierrez, 35, a tia Giselle,
a avó Guiomar e o primo Felippe, Marcela tem a
hipercolesterolemia familiar, um defeito genético que causa
elevação das taxas de colesterol. Ela já sabe que a partir dos dez
anos, provavelmente terá de usar remédios para reduzir os níveis
de colesterol, como já ocorre com os familiares acima.

"Fomos orientados para isso", diz a mãe, Fernanda. Enquanto isso,


ela conta com ajuda de uma nutricionista do Incor para ajudá-la a
montar um cardápio saudável para a filha. "É complicado restringir
tudo nesta fase da vida da criança. A Marcela tem tendência de ser
mais gordinha, sempre ficou no limite do peso e adora doces."

A endocrinologista Rosita Fontes, do laboratório Diagnósticos da


América Medicina Diagnóstica, afirma que a maioria dos casos de
colesterol elevado em crianças está relacionado mais à herança
familiar do que à obesidade. "Os obesos costumam ter taxas de
triglicérides altas, e não de colesterol", explica.

Exercícios físicos e dieta equilibrada é a receita que a nutricionista


Mariangela Dalaqua, consultora do Conselho Regional de
Nutricionistas de São Paulo, indica às crianças que chegam ao seu
consultório com colesterol elevado, muitas das quais encaminhadas
pelos pediatras. "Em 29 anos de carreira, nunca recebi uma criança
que tivesse de ser medicada."

Segundo ela, além do colesterol alto, há crianças que também


apresentam níveis elevados de glicemia no sangue (pré-diabetes) e
pressão alta. "Já peguei criança de nove anos com pressão alta."

A nutricionista defende que todas essas situações podem ser


revertidas com a mudança de hábitos. "Conversando com os pais,
orientando as crianças sobre como montar lancheira, o que deve
comer na lanchonete e qual a melhor atividade física é possível
reverter isso."

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2007200822.htm

------------------------------------
LEIA COM ATENÇÃO!

COLESTEROL
Não existe substância nutricional tão controversa quanto o
colesterol. Ele tem duas funções em relação à nossa saúde: uma
vital e outra lesiva.
O colesterol é essencial para nossa saúde, mas não precisamos
recebê-lo na dieta. Nosso organismo pode produzi-lo do
metabolismo de açúcares, gorduras e proteínas.
Quanto mais calorias se consome, mais estímulo há no nosso
organismo para produzir colesterol. A vida não é possível sem o
colesterol. O colesterol LDL (low density lipoprotein) é rotulado
como “mau” por levar os lipídios para as paredes arteriais. O
colesterol HDL (high density lipoproteín) é chamado de “bom” por
transportar o colesterol para ser depositado no fígado. Quanto mais
estresse se vivencia, mais colesterol nosso corpo produz, porque o
colesterol é um precursor dos hormônios do estresse.
A função do colesterol é manter fluidez das membranas celulares,
produzir os hormônios esteróides (estrógeno, testosterona e
progesterona); produzir hormônios corticoadrenais (aldosterona e
cortisona); produzir vitamina D e sais biliares. O colesterol também
é secretado na nossa pele, mantendo-a protegida contra
desidratação, rachaduras, agressão do sol, vento e água e também
contra infecções por organismos estranhos.
As drogas que promovem a diminuição do colesterol colocam no
nosso sistema de desintoxicação uma quantidade extra de
xenobióticos (produtos químicos), ligando-se a importantes
nutrientes, não sendo então absorvidos no intestino. Também
sobrecarregam o fígado, que ainda tem que sintetizar o colesterol
para o funcionamento hormono-sexual e hormono-adrenal e manter
a integridade das artérias (impedem seu colabamento). Essas
drogas para abaixar o colesterol interferem no sistema de
desintoxicação do trato gastrintestinal assim como na ação das
enzimas que agem na parede gastrintestinal (mono-oxigênio).
Infelizmente, quando essas drogas são usadas, raramente é
aconselhada a eliminação de açúcar, que é conhecido como
“promotor” da arteriosclerose. Não se dosam magnésio, vitamina
B6, ácidos graxos essenciais, cromo, zinco e outros nutrientes
necessários para um adequado metabolismo do colesterol.
Sem esses nutrientes, parte do colesterol acaba aderindo às
paredes arteriais.
O que aconselho é antes de usar drogas químicas sintéticas
procurar, por vias bioquímicas, bloquear as alterações, propiciando
o metabolismo adequado para o seu colesterol, associando aos
hábitos nutricionais adequados, exercícios, eliminação do açúcar e
alimentos processados, carne vermelha, derivados do leite,
enfatizando grãos integrais e vegetais frescos.
Todas as drogas químicas usadas para diminuir a síntese
hepática do colesterol agem por inibição da atividade da enzima 3-
hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-coA) ácido mexalônico.
Biossíntese, tanto de colesterol quanto de coenzima Q10, requer
ácido mexalônico.
Essas drogas diminuem a biossíntese da coenzima Q10
(essencial para a sobrevivência e saúde). Está envolvida em
múltiplas ações orgânicas e intimamente envolvida na síntese do
trifosfato de adenosina (ATP), a molécula energética básica de cada
célula. A coenzima Q10 é importante para a musculatura cardíaca,
protege nosso organismo contra patologia de gengivas, câncer e
alergias, melhora a habilidade intelectual.
Por que a natureza teria criado o LDL se ele nos mata?
O LDL tem sua função: transporta betacaroteno e CoQ10. Muito
pouco LDL talvez não carregue a qualidade suficiente desses
antioxidantes para inibir o crescimento de células tumorais,
ajudando aqui a explicar por que a diminuição artificial do nível de
colesterol aumenta o risco de câncer. É a função do LDL, como
formador de hormônios esteróides e do precursor do DHEA, todos
necessários para uma boa saúde. além disso, o colesterol age
como um antioxidante para ajudar o organismo no combate às
toxinas da dieta e do ambiente. Isso ajuda a explicar por que o
corpo produz mais colesterol depois de lesão arterial, quando as
placas são revestidas e por que a excessiva diminuição do
colesterol provoca câncer e colabamento das artérias.
Todo colesterol é benigno, até que seja oxidado. O colesterol se
torna um problema quando não se têm micronutrientes, vitaminas e
minerais necessários para metabolizá-los no nosso corpo. As
pesquisas mostram que os indivíduos com quantidade suficiente de
todas as vitaminas e minerais mantêm níveis normais de colesterol,
protegendo-se contra arteriosclerose.
A diminuição natural do colesterol com suplementos nutricionais,
dieta e exercícios melhora o humor; mas a redução excessiva
através de drogas químicas, diminui a serotonina (neurotransmissor
central), aumentando a hostilidade e a agitação mental. É
importante entender que o colesterol não participa da lesão arterial
inicial, podendo não se acumular nas paredes arteriais por meses
após a injúria arterial.
O aumento do colesterol, ácido úrico e outros é simplesmente o
mecanismo de defesa da agressão oxidativa, assim como a febre
não é uma doença, mas sim um sinal dela.
Artificialmente diminuímos o colesterol, como usamos aspirina
para reduzir a febre, quando na realidade colesterol e temperatura
se elevam para defender o próprio corpo.
Precisamos tratar as doenças de base!

Fonte:
Livro “Prevenção: A Medicina do Século XXI”, A Guerra ao
Envelhecimento e ás Doenças, Dr. Wilson Rondó Junior, São Paulo,
Gaia Editora, 2000. (páginas 79 a 81).

------------------------------------

Kevin Trudeau – Curas Naturais – Sobre medicamentos [35]

Os medicamentos ATÉ PROVOCAM DOENÇAS. Os remédios


naturais são muito seguros, quase sem efeitos secundários e
incrivelmente eficazes

Por Kevin Trudeau,

“É importante saber que as farmacêuticas (laboratórios


farmacêuticos) estão empenhadas em eliminar todas as curas
naturais não patenteáveis. As farmacêuticas gastam centenas de
milhares de dólares para o convencer que os medicamentos são
seguros e eficazes e que todas as curas naturais são ineficientes e
perigosas. O contrário é que é verdade! Os medicamentos são
todos perigosos e causam doenças e todas as pesquisas
demonstram que os medicamentos são, em geral, ineficientes. Os
medicamentos não curam doenças. Este fato é cada vez mais claro.

Os medicamentos ATÉ PROVOCAM DOENÇAS. Os remédios


naturais são muito seguros, quase sem efeitos secundários e
incrivelmente eficazes. Tecnicamente falando, os remédios naturais
não curam a doença porque o corpo se pode curar a si próprio. Os
remédios naturais ajudam o corpo a curar-se. Tendo dito isto, quero
realçar o fato de todos os sites de defesa do consumidor na área de
saúde, de todos os grupos de “vigilantes” ou dos sites relacionados
com a saúde serem uma fachada para as farmacêuticas.

Esses sites NÃO são feitos para informarem os consumidores


acerca de todas as opções possíveis; estes sites são criados ou
pertencem a farmacêuticas e têm uma única missão, espalhar a
mentira de que os medicamentos são a única resposta para curar,
prevenir e tratar doenças e que os remédios naturais como as
ervas, os remédios homeopáticos, as vitaminas e os minerais, etc.,
são ineficientes e perigosos. Esta é uma grande mentira e um
engano. A internet está a tornar-se um dos meios pais poderosos
para as farmacêuticas propagarem este grande engano.”

Fonte
Livro: Curas Naturais “Que” Eles Não Querem Que Você Saiba, de Kevin
Trudeau, página 35.

----------------------------------------

As toxinas e os químicos dos alimentos não


naturais, são a causa de um grande número
de enfermidades
Por Kevin Trudeau,

“Vamos falar sobre o que pomos nos nossos corpos. Pomos


coisas no nosso corpo através da boca, do nariz, dos ouvidos e da
pele. Falemos do que entra pela boca.
Penso que o Jack LaLane disse-o da melhor forma. O Jack
LaLane é um ser humano incrível, está na casa dos noventa, mas é
vibrante, saudável e forte. Ele não fica doente, é um indivíduo
dinâmico e saudável. O Jack diz que se foi feito pelo homem, não é
para comer. É aí que reside o cerne da questão: o que é ingerido
devia estar conforme aos desígnios da natureza. Se o homem fez,
você não o devia comer. Se comer uma maçã, poder pensar que é
uma maçã, que o homem não a fez e por isso pode comê-la. Bem,
temos um problema. Quase todas as frutas e vegetais são, hoje em
dia, feitos pelo homem.
Sabia que frutos e vegetais têm sido geneticamente modificados
pelo homem para se tornarem mais resistentes às doenças? Tem
de compreender que a indústria alimentar é igual à indústria
farmacêutica, só o dinheiro é que importa.
Quem produz comida tal como um agricultor, tem o seu negócio e
tem de vender mais e produzir mais a custos reduzidos para ganhar
dinheiro. Por isso, o que os agricultores fazem é ver como podem
cultivar digamos o máximo de maçãs, de cenouras ou de cebolas
no seu campo de cultivo, como podem produzir no mais curto
espaço de tempo com uma maior redução de custos de modo ao
lucro ser maior. A solução é mexer com a mãe-natureza e mudar
estes frutos e vegetais naturais com qualquer mistura vinda dum
laboratório para que eles cresçam mais e mais depressa, contra o
curso natural das coisas e tornando-os resistentes à doença. Assim
certificam-se que terão uma colheita completa e que poderão
vender mais e ganhar mais dinheiro. Por isso, através dessa
modificação, a sua cenoura completamente natural já não é natural,
é um produto feito pelo homem. (pág.77-78) .......

“O mesmo se aplica aos laticínios porque com a utilização de


medicamentos, de hormônios do crescimento, a pasteurização e a
homogeneização, os laticínios são um grande motivo de
preocupação, salvo no caso de serem biológicos, não pasteurizados
e homogeneizados. Existem dois aspectos essenciais a considerar
quanto aos laticínios, um é a pasteurização e outro a
homogeneização. A pasteurização é aquecer o laticínio a uma
temperatura muito alta para matar qualquer bactéria, e o problema é
que este processo também mata as enzimas do leite, tornando-o
muito mais difícil de digerir e tornando-o num produto não natural.
Mas o mais importante e o mais perigoso é a homogeneização.
Lembra-se do leiteiro? Dantes o leiteiro ia a nossa casa entregar
o leite. Porque é que precisávamos dum leiteiro? Porque é que não
podíamos comprar o leite diretamente da loja? Porque o leite
azedava muito depressa, estragava-se em poucos dias.
A indústria alimentar achou que estava a perder dinheiro por não
vender o leite nas lojas por causa dele se estragar muito depressa.
Por isso, foi encontrada uma solução incrível, um processo
chamado homogeneização. Quando o leiteiro entregava o nosso
leite, pode lembrar-se que a nata se separava do leite. Você tinha
de retirar a nata antes de beber o leite. O processo de
homogeneização faz com que o leite gire a grandes velocidades,
destruindo os conjuntos de moléculas no interior do leite para a nata
não se separar do leite. Assim sendo, o leite não se estraga em
poucos dias, pode até durar algumas semanas antes de se
estragar. Agora que a indústria alimentar pode fazer com que o leite
seja transportado, pode pô-lo nas prateleiras e vendê-lo, o leiteiro já
não é necessário. O problema é que o leite homogeneizado e
pasteurizado, bem como todos os laticínios, não são naturais. Os
conjuntos de moléculas são num número tão reduzido que ferem as
suas artérias. Elas obstruem o seu aparelho digestivo, tornando
muito difícil digerir a comida, o que é uma das maiores causas do
refluxo gastro-esofágico, da obesidade, das alergias e da prisão de
ventre. E o ferimento das artérias faz com que o colesterol LDL se
agarre às artérias, uma das grandes causas da arteriosclerose e
das doenças cardíacas. A questão é que os laticínios pasteurizados
e homogeneizados não são naturais, os laticínios naturais, 100%
biológicos, são naturais. Laticínios biológicos naturais, são naturais.
Lembre-se do que o Jack LaLane disse, que se o homem fez, não é
para comer.” (pág. 79-80).

“A indústria alimentar coloca dezenas de milhares de ingredientes


químicos na comida e, em muitos casos, não têm de os indicar no
rótulo. Como é que eles se safam? Com a ajuda dos nossos amigos
os representantes dos lobbies e pagando aos políticos e aos
elementos da Entidade Reguladora dos Alimentos e dos
Medicamentos (FDA). É só o dinheiro que importa.
Mas isso é mau? Os aditivos colocados nos alimentos são
químicos não naturais e tóxicos. Eles afetam de forma negativa o
organismo, suprimem o seu sistema imunológico tornando-o mais
suscetível a doenças, fazendo-o envelhecer mais depressa e
alterando o pH do seu corpo de alcalino para ácido. Isto significa
que está mais vulnerável ao câncer, às doenças cardíacas, à
diabetes, às alergias, etc., etc., etc.”(página 81)

Fonte:
Livro: “Curas Naturais Que Eles Não Querem que Você Saiba” –
Kevin Trudeau, Editora Alliance Publishing Group, Inc., Espanha,
2007.

-------------------------------------

Estamos em pleno século XXI, e ainda se fala em “teoria do


colesterol”. Saiba que a “Teoria da Homocisteína”, descoberta pelo
Dr. Kilmer McCully, em 1969, e já “comprovada”, mostra-nos uma
outra realidade, muito distante da propaganda que os laboratórios
farmacêuticos fazem para divulgarem os seus medicamentos
sintéticos para abaixar as taxas de colesterol! Informe-se!
Leia o livro:
“O Fator Homocisteína”, A revolucionária descoberta que mostra
como diminuir o risco da doença cardíaca, Dr. Kilmer McCully e
Martha McCully, 231 páginas, Editora Objetiva, Rio de Janeiro,
2000.

EDITORA OBJETIVA LTDA.


Rua Cosme Velho, 103
Rio de Janeiro, RJ – CEP 22241-090
Tel: (21) 556-7824
Fax: (21) 556-3322

Internet:
http:www.objetiva.com

----------------------------------------

“A indústria farmacêutica na minha opinião, cria as


doenças, para que, os sujeitos possam então
consumir medicamentos, para de certa forma
apaziguar, ou diminuir estes sintomas provocados
por esta doença”. (Kátia Forli Bautheney –
Psicanalista/USP)

ABAIXO, REPORTAGEM COMPLETA:

DENÚNCIA DO JORNAL DA BAND SOBRE A


INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
REPORTAGEM COMPLETA

Primeira reportagem da Série: “RECEITA MARCADA ”

02 de julho de 2008 (Quarta-feira)

No dia 02 de julho de 2008, o Jornal da Band apresentou uma


reportagem (será apresentada uma série de reportagens sobre
o tema), denunciando a indústria farmacêutica. O vídeo da
reportagem pode ser visto, acessando o link abaixo:
http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=92062&CN
L=1

“Exclusivo, comida boa, hotéis de luxo, passeios com a família,


esses são alguns dos presentes que os laboratórios distribuem em
todo o país, para que médicos indiquem os seus remédios aos seus
pacientes. Na primeira reportagem da série “Receita Marcada”, o
Jornal da Band denuncia o prejuízo ao consumidor com esta
relação entre a indústria farmacêutica e a classe médica.”

“Convites para simpósios em hotéis de luxo no Brasil e no exterior


com tudo pago, jantares regados a muita comida e bebida alcoólica,
brindes e sorteios de eletro-eletrônicos; desde o primeiro ano da
faculdade de Medicina, os alunos já são assediados por
funcionários da indústria farmacêutica.”

“A gente recebe uma amostra grátis aqui, faz uso de uma coisa ou
outra, que, no final, o medicamento chega muito caro no mercado.”

“O orçamento mensal de Dona Regina foi prejudicado, o médico da


pensionista receitou um remédio que custa R$87,00 para
hipertensão, e disse que ela não poderia comprar o genérico.”

“Eu vou mudar de médico para ver se o outro tem a mesma


opinião.”

“O importante é que ele (o médico) mencione na prescrição dele, o


nome do genérico, e diga ao paciente que “este é o genérico”, e
existem muitas opções, e este tipo de franqueza, de informação, é
uma obrigação ética do médico.”

“A maioria das pessoas confia na prescrição médica”. “A marca


você segue o que o médico manda.”

“É disso que os laboratórios se aproveita: do desconhecimento.


Para vender os remédios, a indústria farmacêutica conta com
equipes, que visitam com freqüência, os médicos nos consultórios.
Além de oferecer amostras grátis, os chamados ‘propagandistas’
dão PRESENTES aos profissionais da medicina. Este homem, que
é propagandista há quatro anos, conta como é a relação com os
médicos:
-- O que que um médico pede em troca, para prescrever os
medicamentos do laboratório?
-- Muitas vezes o médico pede jantares, que o laboratório pague
alguns congressos e pague algumas viagens.

“Esta prática é muito mais comum do que se imagina nos


consultórios médicos. Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS) 75% dos remédios prescritos não são adequados. A cada 42
minutos, uma pessoa é intoxicada, pelo uso indevido de
medicamentos no Brasil; muitas vezes, o paciente nem precisa
tomar remédios.”

“Nossa equipe acompanhou um jantar, promovido por um


laboratório, nesta churrascaria em São Paulo. Foram convidados 60
médicos, alguns deles levaram parentes.” (...)

“O laboratório que organizou o jantar, não promoveu uma palestra


com especialista médico, apenas apresentou um de seus produtos.
Esta prática é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA). Depois do jantar, todos os médicos agradeceram a
cortesia.” (...)

“Em maio, o Laboratório Novartis, patrocinou um Congresso sobre


osteoporose, de sexta a domingo, neste resorte em Florianópolis.
Passagem aérea e hospedagem de graça, e um desconto especial
para os acompanhantes de 50 médicos. Na manhã de sábado, eles
assistiram a 4 palestras. O restante do fim de semana foi livre. Na
maioria das vezes, os profissionais convidados são os que mais
indicam os medicamentos do laboratório que patrocina o evento.
Para verificar a venda dos produtos, e quem prescreveu, a indústria
farmacêutica negocia cópias das receitas médicas com as
farmácias.” (...)

“E quanto mais consumo, mais dinheiro para a indústria


farmacêutica. O setor fatura por ano R$ 28 BILHÕES DE REAIS NO
PAÍS, 30% são investidos em marketing.”

“Em nota o Laboratório Novartis, que patrocinou o congresso em


um hotel de luxo em Florianópolis, alega que o evento teve cunho
científico, e que o objetivo do encontro foi atualizar os profissionais
de saúde.”
“E amanhã, o Jornal da Band vai mostrar como os propagandistas
agem em hospitais, Universidades e farmácias. Até amostras de
remédios com tarja preta, que são proibidos, portanto, são
oferecidos aos médicos.”

Fonte:
Jornal da Band – 02/07/2008, primeira reportagem da série “Receita
marcada”.

Para assistir ao vídeo da reportagem, utilize o link abaixo:


http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=92062&CN
L=1

---------------------------------------------

DENÚNCIA DO JORNAL DA BAND SOBRE A


INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Segunda reportagem da Série: “RECEITA MARCADA”

“LABORATÓRIOS PROMOVEM SORTEIOS PARA MEDICAÇÃO


DE SEUS REMÉDIOS”

O vídeo desta reportagem pode ser visto no link abaixo:

http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=92261&CN
L=1

03 de julho de 2008 (Quinta-feira)

“Exclusivo, laboratórios sorteiam computadores, DVDs e até


automóveis entre médicos, para que eles receitem seus
medicamentos para pacientes. Uma estratégia “ilegal” flagrada por
nossa reportagem. Na série “Receita Marcada” você também vai ver
como agem os propagandistas da indústria farmacêutica em
hospitais, e até em Universidades. Amostras de remédios com tarja
preta, de uso “controlado”, também são oferecidas aos médicos.”

“Eles estão nos corredores dos hospitais, na porta dos consultórios,


nas universidades de Medicina. É só o médico ter um intervalo, que
os propagandistas dos fabricantes de remédios, aparecem com
amostras grátis, panfletos e brindes de todos os tipos: rádio-relógio,
livro, caneta, pen-drive e até bichinho de pelúcia. Este ortopedista,
caminha pelo corredor do Hospital de Clínicas de São Paulo, o
maior da América Latina, com uma caixa de medicamentos que
ganhou. Esta médica sai com uma sacola cheia de presentes.”

“Eu ganhei canetas, amostras (de remédios) e toalha.”

“Alguns chegam a pedir de tudo em troca da prescrição: “Tem um


médico que queria reformar o consultório. Ele falou: “Olha, eu
queria reformar o consultório, o que o laboratório vai me dar?”

“Este propagandista disse que a relação com grande parte dos


médicos, é de pura troca de interesses: “Na realidade, o
propagandista vê o médico como uma fonte para gerar capital de
vendas para o laboratório. O médico já olha como uma fonte de
interesse particular.”

“Riad Younes, Diretor do Hospital Sírio Libanês, diz: “São


relacionamentos, são patrocínios, são ajudas, que podem,
teoricamente, influenciar a decisão do médico, e esta decisão não é
mais independente e é aí que mora o problema.”

“A distribuição de amostras grátis de remédios de tarja preta é


ilegal, ainda assim, esta propagandista confirma que entrega
medicamentos controlados aos médicos:

-- “O que for liberado de amostra de tarja preta tem que constar o


carimbo no protocolo e a quantidade.”

-- “Então o propagandista pode levar (amostra de tarja preta)?”.

-- “Pode.”

“Os funcionários do Laboratório Ápice, fizeram um vídeo para contar


a rotina de trabalho; a paródia, que circula pela internet, fala da
relação com os médicos.” – “O médico amigo, que pediu
investimento, cobrou o patrocínio pra poder ir pro evento. A verba
está regada e o cara me pediu.”

Rodrigo Hidalgo (São Paulo): “Além da distribuição de brindes os


laboratórios investem em sorteios de produtos caros, o que é
proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fabricantes já sortearam entre os médicos que participaram de
congressos e simpósios como este no país, computadores
portáteis, aparelhos de TV e até carros.”

“E em um evento, promovido pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia


Digestiva, em São Paulo, esta empresa definiu um estratégia para
chamar a atenção dos profissionais da medicina:

-- “Vai ter sorteio de que?”

-- “DVDKaraokê. Amanhã faremos o último sorteio. Vocês querem


preencher?”

“A Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica, acredita que o


desvio de conduta dos médicos não é comum:

-- “O importante é que são casos que devem ser trados com focos
em cima destes casos, e não se pode generalizar para a atividade
de toda a indústria e de todos os profissionais médicos.” (Ciro
Mortella, Presidente da Federação Brasileira da Indústria
Farmacêutica).

“Para tentar acabar com as práticas ilegais, a Anvisa vai mudar a


regulamentação do setor:

-- “Por exemplo, a amostra grátis, ela fica proibida de ser distribuída


em congressos médicos. E o espaço previsto por lei, para receber e
utilizar esta amostra grátis, é o seu consultório”. (Maria José
Delgado – Gerente Fisc. Prop./ ANVISA)”

“Enquanto isso, negociações proibidas continuam. Nesta farmácia,


a nossa equipe conseguiu, o que devia ser confidencial, a relação
de médicos que prescrevem medicamentos de tarja preta:

-- “Posso te passar, né? As receitas do dia-a-dia. Posso te passar o


número do CRM, ta?”

Fonte:
Jornal da Band, 03 julho 2008, segunda reportagem da série
“Receita Marcada”.

O vídeo desta reportagem, pode ser vista no link abaixo:


“Laboratórios promovem sorteios para a medicação de seus
remédios”.

http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=92261&CN
L=1

-------------------------------------

Link do vídeo da primeira reportagem da série “Receita Marcada”,


abaixo:
“Denúncia do Jornal da Band sobre a indústria farmacêutica”.

http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=92062&CN
L=1

-------------------------------------

DENÚNCIA DO JORNAL DA BAND SOBRE A


INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Terceira reportagem da Série: “RECEITA MARCADA”

04 de julho de 2008 (Sexta-feira)

( ... )

... procurou outra opinião médica, e descobriu que Pedro não


precisa tomar o medicamento.”

“Ainda estou nesta prática, mais do amor mesmo, do carinho, da


atenção.”

-- Então, é o jeito dele?


-- É o jeito, tem que saber entender ele.

“O remédio (Ritalina) é controlado, e só pode ser vendido com este


tipo de receita, de cor amarela. Mas é fácil encontrar a droga, sendo
vendida livremente pela internet. No Brasil nos últimos quatro anos,
houve um aumento de 930% na venda da Ritalina. Em São José do
Rio Preto, no interior de São Paulo, 12 mil comprimidos foram
vendidos por mês em 2007. Segundo o Ministério da Saúde, a
cidade é uma das que mais prescrevem o medicamento.”

“Eu acho que houve um excesso de rótulos, muitas crianças que


não se adequavam ao comportamento em sala de aula, eram
rotuladas de crianças com déficit de atenção.” (Maria do Rosário
Laguna – Sec. Mun. Educação)

“Segundo especialistas, o crescimento do consumo do remédio,


está ligado ao marketing agressivo dos fabricantes. Cerca de 70%
das crianças que tomam o remédio não tem a doença.”

“A indústria farmacêutica na minha opinião, cria as doenças, para


que, os sujeitos possam então consumir medicamentos, para de
certa forma apaziguar, ou diminuir estes sintomas provocados por
esta doença”. (Kátia Forli Bautheney – Psicanalista/USP)

“Para chamar a atenção para a eficácia do produto, e induzir o


tratamento, os dois laboratórios que fabricam o “Cloridrato de
metilfenidato” divulgam pesquisas encomendadas e opiniões
médicas sobre o assunto. Este artigo diz que uma cada três
crianças com o transtorno é reprovada na escola. Quem informa, é
o Laboratório Janssem-Cilag Farmacêutica, que produz o
“Concerta”, concorrente da ritalina. Este é o mais novo estudo
científico sobre o tema(*), produzido pelo Instituto de Psiquiatria da
Univerdade Federal do Rio de Janeiro. Quem patrocinou o trabalho,
foi o Laboratório Janssem-Cilag Farmacêutica. Quem toma o
medicamento sem precisar, sofre com os efeitos colaterais.”

“Cefaléia, alteração do sono e alteração do apetite, são


relativamente comuns.” (Fábio de Nazaré – Neurologista)

“Este menino toma Ritalina de segunda a sexta-feira para se


concentrar na sala de aula.”

-- “E sábado e domindo? Quando você não toma, como é que você


fica? (repórter)
-- “Agitado”. (Pablo Barboza, 8 anos)
-- “Faz o que?”
-- “Fico brincando”.

“Para vender mais, os laboratórios facilitam o acesso ao remédio.”


“O famoso Ritalina o acesso é fácil. Você consegue em qualquer
carro de representante.”

“Os norte-americanos consomem 90% da produção mundial da


Ritalina. Nos Estados Unidos, o assunto é tratado como uma
epidemia. O governo tem promovido campanhas nas escolas, para
informar que nem todas as crianças precisam tomar o
medicamento. O Brasil, caminha no sentido contrário”.

“Hoje em dia prevalece, na minha opinião, na indústria


farmacêutica, aquilo que a gente chama brincando de “capitalismo
selvagem”, a “ganância”, o “lucro a qualquer custo”. (Raul Gorayeb
– Psiquiatra/ UNIFESP).

“Em nota, o Laboratório Janssem-Cilag, fabricante do “Concerta”,


afirmou que não interfere nos resultados das pesquisas científicas
que patrocina. Já o Laboratório Novartis, do remédio Ritalina, não
se pronunciou”.

___________________
(*) publicado no “Jornal Brasileiro de Psiquiatria”. Nome do artigo:
“Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na
prática clínica”; Editor convidado: Paulo Mattos. /Patrocinador deste
trabalho: Janssem-Cilag Farmacêutica.
J. bras. psiquiatr. vol.56 suppl.1 Rio de Janeiro 2007
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) na prática
clínica
Attention deficit hiperactivity disorder (ADHD) in the clinical practice

Fonte:
Jornal da Band – 04 julho 2008 – sexta-feira – Terceira reportagem
da série “Receita Marcada” – Denúncia do Jornal da Band sobre a
Indústria Farmacêutica.

-----------------------------------

Você também pode gostar