Ipen Caso8 Final
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A ÁFRICA ME REPRESENTA
“Do rei do fogo ao rei do samba:
rainha e rei da África eu sou”
REALIZAÇÃO
COMPETÊNCIA 8: AUTOCONHECIMENTO E
COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS Conhecer-se, apreciar-se e
GERAIS
cuidar de sua saúde física �e emocional, compreendendo-se na diversidade
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
8. AUTOCONHECIMENTO
DA BASE
NACIONAL
2. PENSAMENTO CIENTÍFICO
1.CONHECIMENTO
3. ARTE E CULTURA
4. MÚLTIPLAS LINGUAGENS
9. EMPATIA E COOPERAÇÃO
5. TECNOLOGIAS DA
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
E PROJETO DE VIDA
A VIDA CONTEMPORÂNEA
7. ARGUMENTAÇÃO PARA
CONSCIÊNCIA CIDADÃ
6. DIVERSIDADE
10. AUTONOMIA E
COMUM
OUTRAS COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS:
A ÁFRICA ME REPRESENTA
Creche localizada em morro de Florianópolis desenvolve temática afro em projeto
que trabalhou, em parceria com a comunidade, a questão da representatividade da
criança negra
Naquele ano, à frente de uma turma de 17 alunos com idades entre 3 e 4 anos,
metade deles negros, a professora usou os seus conhecimentos, em parte
derivados dos cursos de formação feitos com uma pesquisadora especialista na
temática, e o repertório sociocultural das auxiliares de sala Luana Florentino e Leila
Andrade e da professora auxiliar Eva da Silva, todas negras, para construir uma
proposta com o foco no autoconhecimento e no autocuidado.
O projeto “Do rei do fogo ao rei do samba: rainha e rei da África eu sou” levou às
crianças atividades que combinaram mitologia africana (Xangô, o rei do fogo) à
música da escola de samba da capital catarinense “Os Protegidos da Princesa”,
cujo intérprete Alan Cardoso (o rei do samba) é uma das figuras mais conhecidas
do Morro da Queimada.
Para contar as histórias do rei negro que dominava o fogo e os trovões, a professora
usou uma enorme pedra na área externa da escola para erguer o cenário de que
precisava para mostrar, entre outros “efeitos especiais”, a entrada em erupção de
um vulcão feito de argila. “Usamos a literatura do Reginaldo Prandi para contar a
lenda do rei Xangô e trabalhar a questão da cultura africana. Tive que ler bastante,
estudar e elaborar para saber como contar as histórias e conquistar as crianças”,
lembra Márcia.
Os esclarecimentos sobre o projeto também foram feitos nas reuniões com os pais.
Quando o questionamento partia de um deles, a professora ressaltava a valorização
da diversidade e a educação para as relações étnico-raciais e evocava a Lei nº
10.639, de 2003, que incluiu história e cultura afro como temática educacional.