Desafios E Complexidade para Inovação A Partir Da Biodiversidade Brasileira
Desafios E Complexidade para Inovação A Partir Da Biodiversidade Brasileira
Desafios E Complexidade para Inovação A Partir Da Biodiversidade Brasileira
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BRASILEIRA
1
Vice Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Fiocruz Mato Grosso do Sul, MS - Brasil.
2
Farmanguinhos/Fiocruz; 3Escola Nacional de Saúde Pública/ENSP/FIOCRUZ; 4Escola de Química,
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Rio de Janeiro, RJ - Brasil.
RESUMO
ABSTRACT
The national and international market of medicines yearns for products from biodiversity. However, such a
system of generation of products has not worked properly in Brazil, which encourages efforts to a better
understanding of the steps of this process of innovation in phytomedicines seeking proposals for its
optimization. This article deals with the composition, structure and functionality of an Innovation sub-
system in phytomedicines, which highlights the actors that comprise it and the relationships between them,
assessing how agents influence the final process of innovation in this complex environment for the
generation, use and diffusion of technologies applied to different stages of technological chain. It appears,
therefore, a basis for better understanding the reasons for the Brazilian technological backwardness in this
area and proposals for overcoming them.
Falha 3: As novas
drogas,
ou drogas
existentes, não
chegam ao
paciente.
Falha 1: A pesquisa
básica é publicada, Falha 2: As drogas
mas a pesquisa candidatas confirmadas não
pré-clínica não tem entram no desenvolvimento
início. clínico por opção
estratégica das empresas.
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Registro
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Monopólio das
Monopólio
grandes
Monopsônio
Participação transnacionais
Concentrado em Monopólio brasileira no
Mercado Concentrado por Oligopólio
termos de ocasional mercado nacional e
empresa, produto,
comprador internacional é
classe terapêutica e
muito pequena
espécie vegetal
- Desenvolvimento
de metodologias de
domesticação e - Ferramentas de
tecnologias para o Controle da
manejo; Qualidade;
- Transformação de
- Agregação de - Elaboração de
P&D em Med.
valor ao produto Monografias &
Fitoterápicos éticos;
primário pela Farmacopéias;
- Capacitação
incorporação de - Desenvolvimento - Processos de
industrial e
tecnologias de de tecnologias para certificação de Transformação de
Processos de tecnológica;
secagem e controle padronização e moléculas bioativas; P&D em Med.
aprendizagem - Competências
da qualidade; estabilização de - Expertise em Fitofármacos
integradas para
- Desenvolvimento extratos; química fina
produção de
de práticas - Aproximação com
inovações em
ambientalmente e a Indústria I para
produtos e
economicamente garantir a qualidade
processos.
sustentáveis; do produto
- Parceria com as - Transposição de
demais indústrias escala
para garantir do
mercado
Indústrias III e/ou
Indústrias II e/ou III;
IV;
Comércio informal
Comércio informal Indústria V,
em feiras livres;
em feiras livres;
ICTs, Indústrias II e Serviços de saúde Serviços de saúde
Usuário Comércio formal
Comércio formal IV (padrões público e privados público e privados
em farmácias
em farmácias fitoquímicos)
(manipulação) e
(manipulação) e
lojas de produtos
lojas de produtos
naturais
naturais
*Constatação da estrutura atual
Fonte: Elaboração própria
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A legislação que trata do registro traz uma série padronizado e produto final. A infraestrutura de
de especificações para os protocolos, por biotérios é indispensável para o desenvolvimento
exemplo, com relação ao número de animais em fitomedicamentos e também um dos gargalos
utilizados num determinado experimento, e que a serem superados. Há expertise disponível na
nem sempre são exigidas para a publicação de academia científica, contudo voltada quase que
artigos acadêmicos. Ainda há que se exclusivamente ao ensino e pesquisa, pouco
considerarem os requisitos de Boas Práticas de atuando na lógica de interação com empresas.
Laboratório (BBL) nas etapas de pesquisa para fins Uma das grandes dificuldades na etapa de
de registro posterior. desenvolvimento é o escalonamento (scale up),
Outro entrave desta etapa é a especialmente em se tratando do processamento
disponibilidade de padrões fitoquímicos. As de grandes quantidades de matéria-prima
substâncias de referência utilizadas para o vegetal.
controle de qualidade de medicamentos de Ao final desta fase, o fitomedicamento
origem vegetal são importadas e possuem alto estará apto ou não para a realização dos estudos
custo. Adicionalmente, este fato é agravado pela de eficácia e segurança em seres humanos, os
indisponibilidade de padrões para as espécies estudos clínicos. Os requisitos de Boas Práticas de
genuinamente nacionais, o que dificulta ou quase Fabricação (BPF) devem ser atendidos na
inviabiliza o adequado controle de sua qualidade. produção dos lotes que serão utilizados nos testes
Há expertise acadêmica suficiente, porém clínicos. Os estudos clínicos são geralmente
inexistem projetos organizados voltados para demandados pela indústria e executados por
suprir as necessidades de prestação de serviços grupos especializados. Esta questão foi abordada
ao setor empresarial. de forma sistematizada por Quental e cols.
Com relação à toxicologia pré-clínica são (2006). Uma vez validados cientificamente, a
poucas as instituições estruturadas para etapa seguinte é da produção, seguida pelo
prestação de serviços, o que acarreta custos altos registro e comercialização. Uma questão
e morosidade na execução, quando não importante a ser levantada nesta fase é a
inviabilizá-la. Há, nas instituições universitárias transferência de tecnologia, uma área onde é
públicas e privadas, alguma condição de preciso que haja amadurecimento e experiência
realização desses estudos, para fins de pesquisa, por parte das instituições e de uma formulação
embora pouco adequadas e sem vinculação com mais sólida por parte do Estado promovendo o
as necessidades do setor produtivo. “diálogo” entre a lei de inovação com as parcerias
A etapa de desenvolvimento tecnológico público-privadas para que ICT, inventor, empresa
corresponde ao desenvolvimento do produto. A e financiador atuem com transparência e com
obtenção, produção e controle de qualidade da garantias (Barreiro, 2011).
matéria-prima são efetuados no início do O Quadro 2 resume os principais
processo, objetivando-se a obtenção de um “lote elementos abordados nesta seção e que
único” de planta ou extrato vegetal a partir do permitem comparar e diferenciar as fases da P&D
qual o fitomedicamento será inteiramente em fitomedicamentos, conforme acima
desenvolvido. A partir deste lote único, cuja delineadas.
composição é tida como constante durante todo o
processo, serão realizados os estudos de
estabilidade da formulação proposta. Desta
forma, o artifício do lote único garantirá suporte à
reprodutibilidade dos ensaios, assim como
fornece recursos para a rastreabilidade do
processo.
Esta etapa responde ainda pelos estudos
de complementação farmacológicos e
toxicológicos com substâncias puras e/ou extrato
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- Identificação de
- Identificação de moléculas ou extratos com
moléculas ou extratos atividade biológica
comprovada em sistemas - Fitomedicamentos com nível
com atividade biológica in de eficácia e segurança de uso
vitro in vitro e in vivo
- Teses estabelecido
Produtos desta - Criação de base de - Moléculas ou extratos
com mecanismo de ação - Artigos Científicos - Moléculas, extratos e produtos
etapa dados de moléculas com mecanismo de ação
bioativas parciamente elucidado - Patentes elucidado
- Artigos Científicos - Teses
- Portfólios de produtos
- Patentes - Artigos Científicos
- Patentes
- Coleta e acesso ao
patrimônio genético e - Utilização de protocolos - Alto custo desta fase, em
conhecimento padronizados e BPL especial dos estudos clínicos
tradicional: devido a - Dificuldades para se
- Padrões fitoquímicos - Poucas estruturas disponíveis
legislação inserir aspectos do
para estudos de transposição de
Principais - Alto custo de desenvolvimento
- Acesso as informações escala
equipamentos da química tecnológico na
dificuldades de mercado por parte da Academia
analítica - Legislação para o registro
academia
Poucas estruturas para - Cultura acadêmica - Falta de expertise na academia
- Pouco investimento por prestação de serviços em para a transferência de
parte da indústria nesta toxicologia pré- clínica tecnologia (NITs)
etapa inicial
Fonte: elaboração própria
nem pacotes tecnológicos específicos. Os modelos das mesmas bem como promover a sua
utilizados não podem ser aqueles utilizados nas articulação com as necessidades produtivas do
culturas convencionais, estando mais próximos ao setor.
modelo agroecológico. A produção de plantas c) Outro grande gargalo da P&D e da
medicinais deve ser entendida enquanto “janela produção (já que está relacionado ao controle dos
de oportunidade” dentro do segmento. Ficaram processos de produção) são os padrões
evidentes as potencialidades de crescimento fitoquímicos (marcadores) utilizados para o
desse mercado, até mesmo pela dificuldade de controle de qualidade de medicamentos de
suprimento observada pela empresas industriais. origem vegetal, exclusivamente importados e de
Ressalte-se que além de instrumento para alto custo. Não há disponibilidade de padrões de
alavancar o desenvolvimento rural e uma espécies nativas. Da mesma forma aqui, as
alternativa viável para a agricultura, sua competências em recursos humanos e
importância envolve questões como a equipamentos estão presentes nas instituições de
conservação da biodiversidade e os sistemas de PD&I e o acesso ao setor empresarial também é
conhecimento tradicional e popular. restrito nesse aspecto.
c) O peso das universidades e dos centros d) A produção de extratos no SIF conta
de pesquisa nos fluxos de informação tecnológica com reduzida infra-estrutura. Da mesma forma a
é expressivo e deve ser catalisado para o infra-estrutura para o “scale up” necessário na
desenvolvimento e difusão de tecnologias. A transição academia/industria. Não há padrões
infraestrutura científica no segmento de cientificamente estabelecidos e reconhecidos
fitomedicamentos no Brasil tem uma posição para extratos de plantas nativas, esta, por sua vez,
inicial que a credencia a apresentar contribuições uma das conseqüências da ausência de sinalização
ao processo de desenvolvimento econômico do das espécies prioritárias para investimento até
país e alimentar o setor industrial com recentemente.
conhecimentos científicos indispensáveis. Isto se O cumprimento de uma agenda integrada
reflete na relevância dos investimentos públicos entre os principais atores do desenvolvimento,
na área e na presença forte do Estado; dentro do cenário atual para a produção de
Quanto à validação científica das plantas medicamentos fitoterápicos no Brasil, pode
como produtos éticos, algumas áreas da P&D e de efetivamente melhorar a produção, ampliar o
prestação de Serviços são entendidas como mercado, promover inovações e, por conseguinte,
prioritárias e fundamentais para que a cadeia ampliar o acesso da população a este tipo de
científica e tecnológica seja cumprida de forma produto (Febraplame, 2007). A abordagem
adequada. Neste contexto alguns gargalos podem evolucionista aponta como característica do
ser detectados, assim como é possível estabelecer sistema, o caráter cumulativo do conhecimento
algumas ações no sentido de superá-los: científico e tecnológico, com longo tempo de
a) As estruturas de prestação de serviço maturação. Pode-se destacar o caráter
de toxicologia pré-clínica nas instituições cooperativo como processo indispensável para o
universitárias públicas e privadas são insuficientes SIF, demandando articulações institucionais
para a demanda, refletindo em altos custos, complexas. Essa articulação em “rede” pode
mesmo na demora ou impossibilidade de acelerar a curva de aprendizado, impactando no
execução. Aponta-se a necessidade de desenvolvimento tecnológico e diminuindo o
recrutamento das unidades acadêmicas e de tempo necessário para a estruturação, maturação
esforços para adequá-las ao atendimento das e competitividade do SIF.
necessidades empresariais na forma de prestação
de serviços.
b) Há poucas estruturas habilitadas e REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
certificadas para o controle da qualidade, e para a
prestação desses serviços. Ainda que haja
profissionais disponíveis na academia, tais
Albuquerque EM, Cassiolato JE. As especificidades
instituições estão quase que exclusivamente do sistema de inovação do Setor Saúde: uma
voltadas ao ensino e pesquisa, pouco atuando na resenha da literatura como introdução a uma
lógica de interação com empresas. O lançamento discussão sobre o caso brasileiro – Belo Horizonte:
de um cadastro poderia favorecer a identificação FESBE (Estudos FESBE, 1), 2000.
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