NBR 13.210
NBR 13.210
NBR 13.210
BRASILEIRA 13210
Segunda edição
30.12.2005
Válida a partir de
30.01.2006
ICS 23.020.10
Número de referência
ABNT NBR 13210:2005
29 páginas
©ABNT 2005
ABNT NBR 13210:2005
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio ........................................................................................................................................................................ v
Introdução ................................................................................................................................................................... v
1 Objetivo .......................................................................................................................................................... 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Definições ....................................................................................................................................................... 1
4 Requisitos gerais ........................................................................................................................................... 2
5 Requisitos específicos .................................................................................................................................. 3
5.1 Aspectos visuais ........................................................................................................................................... 3
5.2 Marcação ........................................................................................................................................................ 3
5.3 Dimensões ...................................................................................................................................................... 4
5.4 Massa .............................................................................................................................................................. 4
5.5 Volume ............................................................................................................................................................ 4
5.6 Estanqueidade à água ................................................................................................................................... 4
5.7 Resistência à deformação sob ação da água ............................................................................................. 4
5.8 Opacidade ...................................................................................................................................................... 4
5.9 Toxicidade ...................................................................................................................................................... 5
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
A ABNT NBR 13210 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comissão de
Estudo de Reservatórios de Poliéster Reforçados com Fibra de Vidro para Água Potável (CE-02:116.20). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 29.07.2005, com o número de Projeto ABNT NBR 13210.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13210:1994), a qual foi tecnicamente
revisada.
Introdução
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Os reservatórios de poliéster reforçados com fibra de vidro de que trata esta Norma são aqueles utilizados para o
armazenamento de água potável para consumo humano, à temperatura ambiente.
1 Objetivo
Esta Norma estabelece os requisitos e os métodos de ensaio para reservatórios de poliéster reforçados com fibra
de vidro, instalados em residências (casas e edifícios), estabelecimentos comerciais, indústrias, hospitais e
escolas, podendo ser utilizados também na agricultura, piscicultura ou qualquer aplicação que necessite o
acondicionamento de água potável.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está
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sujeita à revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de
se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em
vigor em um dado momento.
Portaria nº 518 – 25/03/2004 – Ministério da Saúde – Norma de qualidade da água para consumo humano.
Resolução nº 105 – 19/05/1999 – Ministério da Saúde - Disposições gerais para embalagens e equipamentos
plásticos em contato com alimentos
ABNT NBR 5426:1985 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimento
ABNT NBR 8009:1997 – Hidrômetro taquimétrico para água fria até 15,0 m3/h de vazão nominal
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições das ABNT NBR 5626 e ABNT NBR 9633, e as seguintes:
3.1 água potável: Água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e
radioativos atendem ao padrão de potabilidade e que não oferece riscos à saúde, considerando-se o determinado
pela Portaria vigente do Ministério da Saúde.
3.2 altura do reservatório (com tampa): Distância entre o plano horizontal de assentamento e o plano
horizontal que tangencia a superfície externa da tampa do reservatório, quando colocada sobre o reservatório.
3.3 local das ligações hidráulicas: Local indicado pelo fabricante para a execução das perfurações que
permitem fazer ligações hidráulicas.
3.4 nível máximo de água: Nível do plano horizontal situado 35 mm abaixo do centro da região do reservatório
destinada à instalação do ponto de abastecimento de água (conforme orientação do fabricante).
3.5 nível mínimo de água: Nível do plano horizontal situado no mínimo 20 mm acima da região mais profunda
existente no interior do reservatório.
3.6 pigmento: Material destinado a ser misturado ao composto pelo transformador, para obter-se um
reservatório na cor desejada.
3.7 resina poliéster insaturada [termofixa]: Polímero etilênico insaturado com dois ou mais grupos ésteres,
diluído em um solvente reativo com insaturações vinílicas. O polímero é curado através de interligações obtidas
por meio de um mecanismo de cura iniciado por radiciais livres, assim como catalisadores peróxidos e calor.
3.8 fibras de vidro: Produto de grau comercial de filamento de vidro com um tratamento químico superficial,
tornando-o compatível com a resina de impregnação.
3.9 reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro: Recipiente fabricado em resina de poliéster
insaturado reforçada com fibra de vidro, utilizado para armazenamento de água potável, à temperatura ambiente.
A estrutura composta pode conter aditivos, cargas e pigmentos ou corantes.
3.12 gel-coat: Material formulado à base de resina de poliéster sem reforço de fibra de vidro, que tem o objetivo
de proteger e dar acabamento superficial às peças.
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3.13 volume efetivo do reservatório: Volume de água que se pode armazenar no reservatório até a água
atingir o nível da borda e iniciar o transbordamento.
3.14 volume nominal do reservatório: Volume de designação do reservatório pelo seu fabricante,
correspondente aproximadamente ao volume efetivo, em litros.
3.15 volume útil do reservatório: Volume compreendido entre os níveis máximo e mínimo da água. É o volume
máximo de água que se pode utilizar.
4 Requisitos gerais
4.1 Todo composto em contato com água potável, quando utilizado sob as condições para as quais foi
dimensionado, não deve propiciar desenvolvimento de microorganismos, efeitos tóxicos, transmitir odor ou gosto à
água armazenada.
4.3 O material de reforço deve ser de fibra de vidro de grau comercial, com tratamento superficial compatível
com a resina.
4.4 O corpo do reservatório deve ser constituído de camada interna de gel-coat com alongamento de ruptura
igual ou superior a 3% e camada estrutural externa de resina poliéster e fibras de vidro.
NOTA Outros acabamentos internos do corpo do reservatório de poliéster insaturado reforçado com fibra de vidro podem
ser utilizados, desde que proporcionem superfície interna lisa e garantam o atendimento aos requisitos desta Norma.
4.5 A dureza Barcol dos laminados do corpo e da tampa deve ser igual ou superior a 90% da dureza
especificada pelo fabricante da resina.
5 Requisitos específicos
5.1.1 Os reservatórios devem ser constituídos por tampa em formato adequado, que evite a retenção de água
de chuva em sua superfície externa e evite a entrada de corpos estranhos e a passagem de luz solar para o
interior do reservatório.
5.1.2 Os corpos dos reservatórios devem apresentar superfície interna lisa, sem fissuras, a fim de evitar a
aderência de corpos estranhos e garantir a potabilidade da água armazenada.
5.1.3 Os reservatórios não devem apresentar fissuras, bolhas, rebarbas ou furos, a não ser os previstos no local
das ligações hidráulicas.
5.1.4 A superfície externa não deve apresentar fibras expostas ou projeções agudas.
5.2 Marcação
5.2.1 A tampa e o corpo do reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro devem trazer marcados na
superfície, de forma legível, pelo menos o seguinte:
b) data de fabricação;
c) volume nominal;
5.2.2 A marcação deve se manter legível ao longo do tempo. A verificação da permanência da marcação no
corpo e na tampa deve ser de acordo com o método prescrito no anexo A.
5.2.3 O reservatório deve estar acompanhado de informações impressas (por exemplo, manual ou folheto de
instrução) que indiquem pelo menos:
b) garantia;
f) massa do reservatório (com tampa), cheio de água até o seu volume efetivo;
g) indicação dos possíveis locais das ligações hidráulicas em conformidade com os indicados no corpo do
reservatório.
NOTA Quando o diâmetro da maior seção da tampa for menor que o do corpo do reservatório em qualquer região, as
informações impressas devem indicar a dimensão do maior diâmetro da maior seção do reservatório.
5.3 Dimensões
5.3.1 Reservatórios de poliéster reforçados com fibra de vidro circulares, tronco-cônicos ou de qualquer outro
formato que não seja retangular ou quadrado, submetidos ao ensaio prescrito no anexo A, podem apresentar uma
variação máxima admissível de ± 5% em suas dimensões, em relação àquelas indicadas pelo fabricante, quais
sejam:
b) diâmetro da maior seção da tampa ou diâmetro da maior seção do corpo do reservatório (o que for maior);
5.3.2 Reservatórios de poliéster reforçados com fibra de vidro retangulares ou quadrados, submetidos ao ensaio
prescrito no anexo A, podem apresentar uma variação máxima admissível de ± 5% em suas dimensões, em
relação àquelas indicadas pelo fabricante, quais sejam:
b) comprimento e largura da maior seção da tampa ou da maior seção do corpo do reservatório (o que for
maior);
5.4 Massa
Cada reservatório deve ter sua massa nominal especificada pelo fabricante e os valores determinados em ensaios
não devem diferir acima de - 5% (variação para menos) e + 15% (variação para mais) do valor nominal declarado,
ou seja, o valor da massa determinado em ensaio deve estar entre 0,95 x massa nominal e 1,15 x massa nominal.
5.5 Volume
5.5.1 O volume útil deve atingir no mínimo 75% do volume nominal do reservatório em uma temperatura inferior
a 30°C, conforme o ensaio prescrito no anexo B.
5.5.2 O volume efetivo não deve ser inferior em 10% ou superior em 20% ao volume nominal do reservatório,
em uma temperatura inferior a 30°C, conforme o ensaio prescrito no anexo B.
O reservatório, quando submetido a uma carga uniformemente distribuída equivalente à pressão hidrostática
correspondente ao volume efetivo do reservatório, durante 72 h, em uma temperatura entre 10°C e 30°C,
conforme o ensaio prescrito no anexo D, não deve apresentar ruptura ou deformação das paredes laterais superior
a ± 0,5% da altura do reservatório (com tampa).
5.8 Opacidade
O reservatório (corpo e tampa) não deve admitir transmissão superior a 0,2% da luminosidade visível
incidente, quando submetido ao ensaio de determinação da transmitância luminosa, conforme prescrito
no anexo E.
5.9 Toxicidade
A água potável em contato com o corpo do reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro durante 10 dias à
temperatura de 40°C, conforme o ensaio de verificação da migração prescrito no anexo F, não deve apresentar
alterações em suas características sensoriais, tais como coloração visível, sabor ou odor estranhos, bem como
não deve apresentar concentrações de estireno e de diclorometano superiores a 20 µg/L conforme exigência da
Portaria 518 de 25 de março de 2004 do Ministério da Saúde, ou outra Portaria que a substitua, que estabelece os
procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano
e seu padrão de potabilidade.
O reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro não deve apresentar uma concentração de estireno em
sua matéria plástica superior a 2 500 mg/kg de matéria plástica, quando submetido ao método de ensaio prescrito
no anexo G.
O corpo de um reservatório, quando submetido, em uma temperatura inferior a 30°C, à queda livre a uma altura
de 0,6 m, conforme o ensaio prescrito no método A do anexo H, não deve apresentar ruptura, trincas ou fissuras
que causem perda de estanqueidade à água.
5.10.2.1 A parede lateral do reservatório cheio de água, até o seu volume efetivo, deve resistir no mínimo a
uma energia de impacto de 30 J, quando submetida ao impacto, em movimento pendular, de um dardo de aço
com ponta semi-esférica de diâmetro de 50 mm, em uma temperatura inferior a 30°C, conforme o ensaio
prescrito no método B do anexo H, não apresentando ruptura, trincas ou fissuras que causem perda de
estanqueidade à água.
5.10.2.2 A tampa instalada no reservatório cheio de água, até o seu volume efetivo, deve resistir no mínimo a
uma energia de impacto de 5 J quando submetida ao impacto, em queda livre, de um dardo de aço com ponta
semi-esférica de diâmetro 50 mm, em uma temperatura inferior a 30°C, conforme o ensaio prescrito no método B
do anexo H, não apresentando ruptura, trincas ou fissuras que causem perda de estanqueidade à água.
5.10.2.3 A base de apoio do reservatório vazio deve resistir no mínimo a uma energia de impacto de 30 J,
quando submetida ao impacto, em queda livre, de um dardo de aço com ponta semi-esférica de diâmetro de
50 mm, em uma temperatura inferior a 30°C, conforme o ensaio prescrito no método B do anexo H, não
apresentando ruptura, trincas ou fissuras que causem perda de estanqueidade à água.
6 Inspeção
6.1 As exigências descritas na seção 5 devem ser comprovadas mediante a apresentação de resultados de
ensaios, quando solicitados. Os ensaios realizados devem ter amostragem de acordo com 6.2.
6.2 Os requisitos descritos em 5.1 a 5.10 devem ser analisados com o tamanho da amostra baseado na
ABNT NBR 5426, para amostragem simples-normal, NQA de 6,5 e nível de inspeção S1.
7 Aceitação e rejeição
O reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro pode ser considerado em conformidade com esta
Norma se, depois de inspecionado conforme seção 6, apresentar resultados que satisfaçam todos os
requisitos estabelecidos na seção 5.
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Anexo A
(normativo)
A.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova a ser ensaiado deve ser um reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro (corpo e
tampa), inspecionado visualmente e considerado em perfeitas condições de funcionamento.
A.3 Aparelhagem
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A.3.1 Base sólida e plana para apoiar o reservatório ao longo de sua base.
A.3.3 Dispositivo com capacidade para banho de água à temperatura de (40 ± 2)°C e com capacidade para
banho de água à temperatura de (23 ± 2)°C.
A.4 Procedimento
A.4.1.2 Manter a placa durante 16 h no banho de água à temperatura de (40 ± 2)°C, a seguir colocar em um
banho à temperatura de (23 ± 2)°C e manter nesta condição por 7 h. Repetir este procedimento mais uma vez.
A.4.1.4 A seguir, examinar a placa para verificar se a marcação ainda está legível.
A.4.1.5 Aplicar a fita adesiva sobre a marcação no sentido paralelo ao da sua maior dimensão. Passar o
polegar algumas vezes sobre a fita para remover bolhas e garantir a adesão.
A.4.1.6 Entre 1 min a 2 min após a aplicação, remover a fita, puxando-a rapidamente com um ângulo o mais
próximo possível de 180°.
A.4.2.1 Para reservatórios tronco-cônicos, cilíndricos ou de qualquer outro formato que não seja retangular ou
quadrado, deve-se efetuar, na seção da base de apoio do corpo do reservatório e na maior seção da sua tampa,
duas medidas ortogonais entre si (passando pelo centro da seção) com a trena metálica ou a régua de aço.
NOTA No caso em que a maior seção do corpo do reservatório possuir valor do diâmetro superior à maior seção da tampa,
deve-se efetuar a verificação dimensional nesta seção ao invés de na tampa.
A.4.2.2 Realizar a média aritmética entre as duas medidas de cada seção, obtendo-se o valor dos diâmetros
D1 e D2, conforme a figura A.1.
A.4.2.3 Efetuar a medida da altura H1, ou seja, da distância entre o plano horizontal de assentamento e o
plano horizontal que tangencia a superfície externa da tampa do reservatório, quando colocada sobre o
reservatório, de acordo com a figura A.1, através da trena metálica ou da régua de aço posicionada
perpendicularmente à base de apoio do reservatório.
A.4.2.4 Registrar as diferenças dimensionais através da comparação entre as dimensões obtidas e aquelas
fornecidas pelo fabricante do reservatório.
D2 D2
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H1 H1
D1 D1
a) tronco-cônico b) cilíndrico
A.4.2.5 Verificar se as diferenças dimensionais obtidas atendem às variações prescritas nesta Norma.
A.4.2.6 Para reservatórios retangulares ou quadrados, deve-se medir o comprimento e a lagura da seção da
base de apoio do corpo do reservatório e da maior seção da sua tampa.
NOTA No caso em que a maior seção do corpo do reservatório possuir valor do comprimento e/ou largura superior à
maior seção da tampa, deve-se efetuar a verificação dimensional nesta seção ao invés de na tampa.
A.4.2.7 Efetuar a medida da altura, ou seja, da distância entre o plano horizontal de assentamento e o plano
horizontal que tangencia a superfície externa da tampa do reservatório, quando colocada sobre o reservatório,
através da trena metálica ou da régua de aço posicionada perpendicularmente à base de apoio do reservatório.
A.4.2.8 Registrar as diferenças dimensionais através da comparação entre as dimensões obtidas e aquelas
fornecidas pelo fabricante do reservatório.
A.4.2.9 Verificar se as diferenças dimensionais obtidas atendem às variações prescritas nesta Norma.
c) dimensões do corpo-de-prova;
Anexo B
(normativo)
B.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova a ser ensaiado deve ser um reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro, inspecionado
visual e dimensionalmente e considerado em perfeitas condições de funcionamento.
B.3 Aparelhagem
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B.3.1 Uma base sólida e plana para apoiar o reservatório ao longo de sua base.
B.3.3 Sarrafo com seção transversal de 25 mm x 50 mm e comprimento suficiente para apoiá-lo sobre a borda
do reservatório, no sentido do comprimento deste (quando o reservatório for quadrado ou retangular), tendo fixada
na sua região central uma haste nivelada com altura total a ser determinada, para cada reservatório ensaiado,
como sendo a distância da borda até o centro da região de instalação da tubulação de entrada de água acrescida
de 35 mm. A região de instalação da tubulação de entrada de água é um local indicado pelo fabricante para a
execução das perfurações que permitem fazer as ligações hidráulicas.
B.3.6 Hidrômetro de 3,5 m3/h de vazão nominal, conforme a ABNT NBR 8009, utilizado nas condições descritas
a seguir:
b) a vazão horária de ensaio deve estar compreendida entre 300 L/h e 1500 L/h;
c) recomenda-se determinar o erro de indicação relativo do hidrômetro para a vazão horária previamente
escolhida para o ensaio, a fim de se corrigirem as leituras obtidas;
e) a ligação do hidrômetro à canalização (ver ABNT NBR 8009) deve permitir sua rotação de 180°, antes do
início do ensaio, para eliminação do ar existente em sua câmara de medição;
f) à jusante do hidrômetro deve-se instalar uma tubulação que permita o trabalho desta com sua câmara de
medição totalmente afogada (coluna d’água superior ou igual a 200 mm em relação ao eixo de canalização
que contém o hidrômetro);
g) nesta tubulação deve-se conectar um registro de macho, de fechamento rápido. A partir deste, deve-se
instalar a tubulação, para enchimento do reservatório, provida na sua parte final de uma mangueira flexível.
NOTA Se o ensaio de verificação da resistência à deformação sob cargas uniformemente distribuídas for executado após
o ensaio para determinação dos volumes útil e efetivo, deve-se utilizar também a aparelhagem descrita em C.3.4 e C.3.5.
B.4 Procedimento
B.4.1 Apoiar o reservatório sobre a base plana e sólida. Durante o ensaio, deve-se manter o ambiente a uma
temperatura inferior a 30°C.
NOTA Se o ensaio de verificação da resistência à deformação sob cargas uniformemente distribuídas for executado após
o ensaio para determinação dos volumes útil e efetivo, deve-se realizar em seguida a B.4.1 os procedimentos descritos em
C.4.2, C.4.3, C.4.4 e C.4.5.
B.4.2 Colocar o nivelador de 20 mm (no mínimo) de altura no fundo do reservatório, numa posição tal que se
possa determinar o nível mínimo de água.
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B.4.3 Abrir o registro de macho até a posição que forneça a vazão desejada de ensaio. A seguir girar em 180° o
hidrômetro em torno do seu eixo longitudinal, para a eliminação de ar existente em sua câmara de medição.
B.4.4 Voltar o hidrômetro à sua posição normal e registrar a leitura Lo, no instante inicial de fornecimento de
água potável ao reservatório.
B.4.5 Registrar a leitura L1, quando a água atingir o nível do topo do nivelador de 20 mm (no mínimo),
correspondendo à posição de saída da tubulação do reservatório.
B.4.6 Apoiar o sarrafo na borda do reservatório, de modo que a haste niveladora de altura determinada em B.3.3
fique localizada eqüidistantemente da borda.
B.4.7 Registrar a leitura L2, quando a água atingir a face inferior da haste niveladora, que define o nível máximo
da água.
B.4.8 Fechar o registro de macho no instante inicial de extravasamento do reservatório, registrando a leitura L3
do hidrômetro.
B.5 Resultado
O resultado deve apresentar:
c) dimensões do corpo-de-prova;
e) resultado do ensaio;
Anexo C
(normativo)
C.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova a ser ensaiado deve ser um reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro, inspecionado
visual e dimensionalmente e considerado em perfeitas condições de funcionamento.
C.3 Aparelhagem
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C.3.1 Base sólida e plana para apoiar o reservatório ao longo de sua base.
C.4 Procedimento
NOTA Se o ensaio prescrito a seguir tiver início imediatamente após o ensaio para determinação dos volumes útil e
efetivo, então executar apenas o procedimento detalhado em C.4.3.
C.4.1 Apoiar o reservatório sobre a base plana e sólida. Durante o ensaio, deve-se manter o ambiente a uma
temperatura inferior a 30°C.
C.4.2 Fornecer vazão suficiente para o enchimento completo do volume efetivo do reservatório.
c) dimensões do corpo-de-prova;
e) existência ou não de vazamentos ou infiltração de água, formação de gotas d'água deslizantes sobre a
superfície externa do corpo-de-prova;
Anexo D
(normativo)
D.2 Corpo-de-prova
O corpo-de-prova a ser ensaiado deve ser um reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro, inspecionado
visual e dimensionalmente e considerado em perfeitas condições de funcionamento.
D.3 Aparelhagem
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D.3.1 Base sólida e plana para apoiar o reservatório ao longo de sua base.
D.3.4.1 Quatro gabaritos, sendo que o contorno de cada gabarito deve reproduzir o perfil externo da parede
lateral do reservatório.
D.4 Procedimento
D.4.1 Apoiar o reservatório sobre a base plana e sólida.
D.4.2 Medir a altura do reservatório (com tampa), com aproximação de 1 mm, conforme anexo A.
D.4.3 Posicionar os quatro gabaritos, ou seja, um em cada lado do reservatório, a uma distância fixa das suas
paredes laterais, conforme figuras D.1-a) e D.2. No caso da utilização de relógios comparadores, posicionar os
12 aparelhos, ou seja, três relógios em cada lado do reservatório, conforme figuras D1-b) e D.2.
D.4.4 A localização dos gabaritos ou dos relógios para as medidas das deformações máximas deve ser tal que
possibilite caracterizar as partes críticas do corpo-de-prova sujeitas às maiores deformações, respeitando a
posição do flange. As figuras D.1 e D.2 ilustram o posicionamento dos gabaritos ou dos relógios nas paredes
laterais do reservatório.
D.4.5 Registrar a distância inicial (distância adotada pelo responsável técnico do ensaio) entre cada gabarito e a
parede lateral do reservatório, ou registrar a leitura inicial dos relógios, nos seguintes pontos:
a) posição do nível da torneira de bóia – ponto central da região do reservatório destinada à instalação do ponto
de abastecimento de água;
D.4.7 Durante o ensaio, deve-se manter o ambiente a temperatura entre 10°C e 30°C.
D.4.9 Após 72 h de seu enchimento completo com água, anotar a distância final entre cada gabarito e a parede
lateral do reservatório, nos pontos descritos em D.4.5. No caso da utilização de relógios comparadores, registrar a
leitura final destes.
D.4.10 Registrar as deformações máximas e os seus locais de ocorrência nas paredes laterais do reservatório.
As deformações correspondem à diferença entre as distâncias inicial e final registradas entre o reservatório e o
gabarito. No caso da utilização de relógios comparadores, as deformações correspondem à diferença entre as
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D.4.11 Comparar os valores de deformação registrados ao valor máximo admissível 0,5% da altura do
reservatório (com tampa), medida conforme método prescrito no anexo A.
NOTA Quando o comportamento do corpo-de-prova indicar que pode ocorrer uma súbita ruptura, danificando os
aparelhos de medida de deformações, retirar tais aparelhos e registrar quando da ruptura do reservatório.
NOTA Pontos para registro da distância entre o gabarito e a parede lateral do reservatório ou para instalação dos relógios
comparadores:
1 Posição do nível da torneira de bóia – ponto central da região do reservatório destinada para a instalação do ponto de
abastecimento de água;
c) dimensões do corpo-de-prova;
h) registro de todas as observações visuais feitas quando da eventual ocorrência de ruptura do corpo-de-prova
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ou de suas partes;
Anexo E
(normativo)
E.2 Corpo-de-prova
Devem ser submetidos ao ensaio corpos-de-prova nas dimensões de 61 cm x 71 cm, retirados da parede lateral e
da tampa de reservatórios de mesmo volume nominal, pertencentes a um mesmo lote de produção.
Deve ser ensaiado um número de corpos-de-prova suficiente para contemplar toda a altura e circunferência da
superfície da parede lateral do reservatório, bem como toda a superfície da sua tampa.
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E.3 Aparelhagem
Câmara de ensaio composta por:
b) diafragma circular e lentes ópticas, ajustados de forma a obter um feixe luminoso de incidência simétrica e
paralela;
c) suporte disposto de forma que mantenha a superfície do corpo-de-prova perpendicular ao eixo óptico e a uma
distância fixa do diafragma;
resultado da leitura igual a zero quando da ausência de luz, assegurando que o sensor esteja protegido da
incidência de luz solar;
resultado da leitura igual a 100% quando da emissão de luz da fonte luminosa, na ausência do corpo-de-
prova;
No interior da câmara de ensaio, o conjunto sensor - corpo-de-prova deve ficar enclausurado, de modo que a
única fonte de luz atuante seja a da lâmpada citada em a).
E.4 Procedimento
E.4.1 Acender a lâmpada incandescente 1 h antes de iniciar o ensaio, para possibilitar que a lâmpada emita
luminosidade constante.
E.4.2 Medir a iluminância sobre o sensor proveniente da lâmpada incandescente, com a ausência do
corpo-de-prova.
E.4.3 Posicionar o corpo-de-prova dentro da câmara de ensaio, entre o sensor e a fonte de luz, de modo que a
luz incida na superfície do corpo-de-prova correspondente à superfície externa do reservatório (corpo e tampa).
E.4.5 Repetir os procedimentos de E.4.2 a E.4.4 pelo menos três vezes em cada corpo-de-prova, para garantir
maior precisão nos resultados do ensaio.
E.4.6 Calcular a porcentagem máxima de luz transmitida por cada corpo-de-prova, através do quociente
(multiplicado por 100) entre a iluminância medida com o corpo-de-prova e sem o corpo-de-prova (fluxo incidente
diretamente da fonte).
E.4.7 Verificar se os valores calculados para cada corpo-de-prova ensaiado atendem ao especificado em 5.8.
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f) porcentagem máxima de luz transmitida (transmitância luminosa) por cada corpo-de-prova ensaiado.
Anexo F
(normativo)
Migração específica
F.2 Corpo-de-prova
Os corpos-de-prova a serem ensaiados são seis placas de (10 ± 0,2) cm x (10 ± 0,2) cm, extraídas do corpo do
reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro.
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F.3 Aparelhagem
F.3.1 Recipiente metálico ou de vidro ou de plástico, que não contenha estireno ou diclorometano, com
dimensões aproximadas de 35 cm x 25 cm x 5 cm, e que não transfira cor, odor ou sabor à água.
F.3.2 Bastões de vidro ou outro material inerte que possam servir de apoio para os corpos-de-prova.
F.3.3 Estufa não ventilada que possa ser mantida a (40 ± 2)°C.
F.3.4 Cromatógrafo gasoso com detector de ionização de chama ou equipamento equivalente, e acessórios
necessários para a realização de análise cromatográfica, colunas, gases etc.
F.4 Reagentes
F.4.1 Água destilada ou deionizada.
F.5 Procedimento
F.5.1 Transferir 1 200 mL de água destilada ou deionizada para o recipiente descrito em F.3.1. Colocar neste
recipiente os bastões de vidro ou outro material que possa servir de apoio para os seis corpos-de-prova
preparados conforme descrito em F.2.1.
F.5.2 Colocar os corpos-de-prova sobre o apoio, com a face que corresponde à face interna do reservatório de
poliéster em contato com a água. A face externa dos corpos-de-prova não deve entrar em contato com a água.
Nesta condição tem-se uma relação de 0,5 entre a superfície de ensaio (600 cm2) e o volume de água (1 200 mL).
F.5.3 Cobrir este recipiente com papel-alumínio ou outra cobertura adequada e colocar em estufa a 40°C.
Manter os corpos-de-prova na estufa por 10 dias, completando o volume de água se ocorrer evaporação.
F.5.4 Após os 10 dias, retirar os corpos-de-prova do recipiente e lavar com cerca de 10 mL de água destilada ou
deionizada a face que esteve em contato com a água, sendo a água de lavagem recolhida no próprio recipiente.
Homogeneizar esta solução e transferir uma alíquota para um recipiente que possa ser vedado. Esta solução é a
que deve ser usada para as determinações de estireno e diclorometano e para a verificação de alteração ou não
nas características sensoriais da água, tais como coloração visível, sabor ou odor estranhos.
F.5.6 Realizar um ensaio em branco, com todas as etapas desde F.5.1, apenas sem a utilização dos corpos-de-
prova. Descontar os teores de estireno e de dicloromentano obtidos no ensaio em branco dos resultados obtidos
com a amostra.
F.5.7 Calcular a concentração de estireno e de diclorometano na água que ficou em contato com a amostra em
microgramas por litro. Estes resultados representam a migração específica destes compostos para a água.
Também deve ser verificada alteração ou não nas características sensoriais da água, tais como coloração visível,
sabor ou odor estranhos.
e) referência à alteração ou não nas características sensoriais da água, tais como coloração visível, sabor ou
odor estranhos.
Anexo G
(normativo)
Estireno residual
G.2 Corpo-de-prova
A amostra a ser ensaiada é constiuída por fragmentos de (10 ± 2) mm x (2 ± 1) mm, cortados de uma placa de
10 cm x 10 cm, extraída do corpo do reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro.
G.3 Aparelhagem
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G.3.1 Cromatógrafo a gás com detector de ionização de chama ou equipamento equivalente, e acessórios
necessários para a realização de análise cromatográfica (um procedimento que pode ser utilizado para a análise
cromatográfica está descrito no Anexo XII da Resolução 105, de 19 de maio de 1999, da Anvisa).
G.4 Procedimento
Pesar 15 mm³ (µL) de monômero de estireno redestilado em um balão volumétrico de 25 mL. Completar o volume
com diclorometano (redestilado). Efetuar as diluições necessárias em função de teor de estireno na amostra.
Transferir exatamente cerca de 0,3000 g da amostra preparada conforme descrito em G.2.1 para um balão
volumétrico de 10 mL, completando o volume com diclorometano (redestilado). Agitar o balão manualmente por
2 min e deixar em repouso por 30 min, em temperatura ambiente. Após este período, separar o sobrenadante por
decantação e realizar imediatamente a análise cromatográfica.
Construir a curva-padrão com as soluções-padrão e realizar a análise cromatográfica da amostra nas mesmas
condições. Calcular o teor de estireno presente na amostra original, expressando o resultado em miligramas por
quilograma de amostra de plástico reforçado com fibra de vidro.
Anexo H
(normativo)
H.2 Corpo-de-prova
O ensaio de verificação da resistência ao impacto deve ser realizado com dois reservatórios, sendo que um deve
ser submetido à queda livre (método A) e o outro aos impactos localizados (método B).
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H.3 Aparelhagem
H.3.1.1 Superfície de impacto horizontal (nivelada entre 1 mm), rígida, com área suficiente para suportar
completamente o reservatório.
H.3.1.2 Meios de levantar o reservatório, mantê-lo na posição predeterminada e soltá-lo sem aplicação de
aceleração além da gravidade.
H.3.1.3 Régua metálica ou trena para medir a distância vertical entre o reservatório (ponto a sofrer o impacto)
e a superfície de impacto horizontal.
H.3.2.1 Superfície horizontal (nivelada entre 1 mm), rígida, com área suficiente para apoiar e suportar
completamente o reservatório cheio de água até o seu volume efetivo.
H.3.2.2 Dardo de aço com formato cilíndrico, dotado de ponta lisa e esférica de diâmetro de 50 mm, com
massa igual a (7,0 ± 0,5) kg, ao qual se pode aplicar energia de 30 J na parede lateral do corpo-de-prova.
Esta energia é função da massa do dardo e da altura de impacto.
H.3.2.3 Dardo de aço com formato cilíndrico, dotado de ponta lisa e esférica de diâmetro de 50 mm, com
massa igual a (4,0 ± 0,5) kg, ao qual se pode aplicar energia de 30 J na base de apoio do corpo-de-prova.
Esta energia é função da massa do dardo e da altura de impacto.
H.3.2.4 Dardo de aço com formato cilíndrico dotado de ponta lisa e esférica de diâmetro de 50 mm, com
massa igual a 0,5 kg, ao qual se pode aplicar energia de 5 J na tampa de corpo-de-prova. Esta energia é função
da massa do dardo e da altura de impacto.
H.3.2.5 Mecanismo de disparo que não exerça nenhum impulso sobre o dardo de impacto.
H.3.2.6 Dispositivo que impeça o deslocamento do reservatório, quando submetido aos impactos localizados.
H.4 Procedimento
H.4.1.1 Elevar o reservatório e mantê-lo na posição predeterminada mostrada na figura H.1-a), a uma altura
de queda de 0,6 m 2%, definida pela distância do ponto mais baixo do reservatório até a superfície de impacto,
em temperatura inferior a 30oC.
H.4.1.2 Soltar o reservatório de forma que ele se choque com a superfície de impacto na região
predeterminada – impacto em diagonal contra o fundo do reservatório.
H.4.1.3 Repetir os procedimentos de H.4.1.1 e H.4.1.2, porém posicionando o reservatório conforme mostrado
na figura H.1-b) – impacto em diagonal contra a borda do encaixe à tampa.
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H.4.1.4 Após a queda, verificar a ocorrência de ruptura, trincas ou fissuras que tenham causado a perda de
estanqueidade à água do reservatório. A verificação da estanqueidade à água do reservatório deve ser efetuada
conforme estabelecido no anexo C.
H.4.2.1 Apoiar, na base horizontal e rígida, o reservatório com o seu fundo (base de apoio) voltado para cima.
Durante o ensaio, deve-se manter o ambiente a uma temperatura inferior a 30°C.
H.4.2.2 Posicionar o dardo verticalmente à superfície externa do fundo do reservatório (onde não houver
reforços visíveis), de forma que o ponto de impacto na superfície do fundo coincida com a ponta esférica do dardo
em repouso, conforme mostrado na figura H.2-a).
H.4.2.3 Aplicar ao dardo uma energia potencial de 30 J, sendo que o mecanismo de disparo não deve exercer
nenhum impulso ao dardo.
H.4.2.4 Após o impacto, verificar a ocorrência de ruptura, trincas ou fissuras que tenham causado a perda de
estanqueidade à água do reservatório.
H.4.2.5 No caso da não ocorrência de danos, posicionar o reservatório numa base horizontal, plana e rígida,
fornecer vazão suficiente para o enchimento completo do seu volume efetivo e instalar a tampa conforme
recomendações do fabricante.
H.4.2.6 Posicionar o dardo a uma distância predeterminada de um ponto da metade inferior da parede lateral
do reservatório (onde não houver reforços visíveis), de forma que o ponto de impacto coincida com a ponta do
dardo em repouso, conforme mostrado na figura H.2-b).
H.4.2.7 Aplicar ao dardo em movimento pendular uma energia potencial de 30 J, sendo que o mecanismo de
disparo não deve exercer nenhum impulso ao dardo. Deve-se utilizar um dispositivo que impeça o deslocamento
do reservatório, quando submetido aos impactos.
H.4.2.8 Repetir o procedimento de H.4.2.7, atingindo, porém, algum ponto da metade superior da parede
lateral do reservatório, onde não houver reforços visíveis.
H.4.2.9 Verificar a ocorrência de ruptura, trincas ou fissuras que tenham causado a perda de estanqueidade à
água do reservatório. A verificação da estanqueidade à água do reservatório deve ser efetuada conforme
estabelecido no anexo C.
H.4.2.10 Posicionar o dardo verticalmente à tampa do reservatório (onde não houver reforços visíveis), de
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forma que o ponto de impacto na superfície externa da tampa coincida com o dardo em repouso, conforme
mostrado na figura H.2-c).
H.4.2.11 Aplicar ao dardo uma energia potencial de 5 J, sendo que o mecanismo de disparo não deve exercer
nenhum impulso ao dardo.
região de impacto:
fundo do reservatório
região de impacto:
tampa instalada
d) as ocorrências (se houver) de danos e/ou perda de estanqueidade à água dos corpos-de-prova nos ensaios
de queda livre e de impactos localizados;