Atividade 2 Ano
Atividade 2 Ano
Atividade 2 Ano
ATIVIDADES – SEMANA 1
Realize a leitura do capítulo 6 (p. 137 – 144). A partir da leitura, responda as
questões:
1. Para Weber, o poder refere-se à probabilidade de impor a própria vontade
numa relação social, mesmo contra a resistência alheia. Com suas palavras,
explique a definição do autor e exemplifique, usando o cotidiano, em que
situações e de que forma podemos observar o poder.
2. Para a Sociologia, o tema poder é fundamental, pois permeia todas as
sociedades, ainda que de formas e graus diferentes. Algumas manifestações
observáveis do poder estão na esfera política, econômica e ideológica.
Explique, com suas palavras, o que é poder político, econômico e ideológico
e a relação entre essas formas de poder.
3. Derivado da discussão sociológica sobre poder, o conceito dominação é
central na sociologia de Weber. Explique, com suas palavras, a definição de
dominação para este autor e disserte, exemplificando, acerca da tipologia da
dominação legítima, a saber: dominação tradicional, dominação carismática
e dominação legal/racional.
ATIVIDADES – SEMANA 2
ATIVIDADES – SEMANA 3
Realize a leitura do capítulo 6 (p. 145 – 148). Em seguida, responda o que se
pede:
1. Explique, com suas palavras, o que é Estado e quais suas principais
características.
2. Explique o que são formas e sistemas de governo, diferenciando monarquia e
república, presidencialismo e parlamentarismo. Exemplifique com países que
utilizam tais formas e sistemas de governo.
3. Explique o que são partidos políticos e como ocorrem as eleições no Brasil para
os cargos do Executivo e do Legislativo.
AVALIAÇÃO
E agora, como definir nossos jovens? Eles parecem se divertir desorientando-nos,
adoram desarrumar ideias feitas sobre eles, estão sempre surpreendendo. Não se diz que
eles são alienados, ignorantes, despolitizados e descrentes? A imprensa anda cheia de
exemplos e há pesquisas que confirmam essa impressão.
Mas de repente eles desmentem tudo isso. Época lançou um concurso, e o resultado foi
o que se viu na última edição. Cerca de 2 mil trabalhos de adolescentes de 13 a 17 anos
de todo o país chegaram à redação, entre textos, fotos e ilustrações. Foi feito um número
especial com 67 reportagens selecionadas, e outros números poderiam ter sido editados
com o que sobrou: a qualidade dificultou a seleção.
"Aquela terra sem dono que avistaste hoje está nas mãos de governantes que pouco ou
nada fazem pelo povo", ela escreve, depois de relatar para o seu correspondente as
nossas mazelas: a devastação ambiental, a poluição das águas, a falta de terra para
plantar, o desemprego, a fome, a prostituição infantil.
Mas não é uma reportagem maniqueísta, para baixo, só sobre o lado ruim. A jovem
repórter foi capaz de ressaltar também os aspectos positivos do país, como a
miscigenação racial, razão de orgulho nacional. "Somos formados de uma verdadeira
mistura étnica e cultural, daí o motivo de sermos um dos povos mais bonitos do
mundo."
Outro colega, Luís Alberto Pereira, de 16 anos, que ocupou com vantagem esta última
página na revista dos jovens, escreveu sobre o delicado tema da "suposta influência"
que filmes, programas de TV e outras obras violentas teriam sobre os jovens. Com uma
lógica de raciocínio que se espera encontrar não nas pessoas de 16, mas no mínimo nas
de 61 anos, ele lembrou que muitos já usaram a Bíblia como álibi para cometer crimes,
mas ninguém "ousou culpar o teor das Escrituras Sagradas". Sensato, ele afirma: "A
liberdade intelectual não pode ser censurada".
Esse número especial deveria circular em Brasília como leitura obrigatória dos políticos.
Aliás, segundo o editor da edição, Luiz Vita, os jovens se preocuparam muito com os
temas sociais, científicos e culturais, mas "escreveu-se menos sobre assuntos políticos e
econômicos".
A observação, acrescida de alguns dados do Tribunal Superior Eleitoral que revelam o
desinteresse dos jovens em votar, forma um quadro sintomático. Pesquisando no TSE e
no IBGE, a repórter Inês Amorim descobriu que, nas últimas eleições, o número de
eleitores de 16 e 17 anos, com direito ao voto facultativo, caiu 43%. Apenas 27% deles
foram às urnas.
É o caso de perguntar: por que será que os jovens, mesmo os mais ligados, se
desinteressam cada vez mais da política? A culpa será deles? Uma boa pergunta para os
políticos responderem.
VENTURA, Zuenir. Por que os jovens não gostam de política? Revista Época.