7 - Virologia
7 - Virologia
7 - Virologia
• Beijerinck (1898)
– Contagium vivum fluidum – (fluido vivo
contagioso) - vírus
• Período de 1900 – 1930
– Descrição de diversos vírus (PVX, PVY, LMV) com
base em propriedades de transmissão e indução
de doenças
• Vírus: origem do latin e significa veneno ou
peçonha
• Natureza dos vírus permanece desconhecida
ainda neste período
Como surgiu os virus?
• Não possuem fósseis
Hipóteses:
a) Teoria da origem regressiva propõe que vírus são formas
degeneradas de procariotos parasitas *
b) Vírus tenham se originado de componentes das células que
adquiriram habilidade de replicação independente (ex:
vírus de DNA a partir de plasmídeos, transposons e vírus de
RNA a partir de mRNAs)*
c) Vírus se originaram de moléculas primitivas que possuíam
habilidade de auto-replicação (ribozimas). Esta teoria leva
em consideração que os vírus coevoluíram com as células
desde os primórdios da vírus
As 2* teorias anteriores levam em consideração que vírus
evoluíram após o desenvolvimento de seus hospedeiros
O Que São Os Virus?
Tamanho e morfologia:
• 104 a 105 nucleotídeos;(são compostos ricos em energia e que auxiliam os processos metabólicos,
principalmente as biossínteses, na maioria das células)
• 30 a 80 nm diâmetro (isométrico);
• 500 a 2000 nm comprimento (alongados);
Principais características dos vírus
• Não são isolados (crescem) “in vitro” pela técnicas de cultura habituais;
• São parasitos intracelulares obrigatórios;
• Não possuem metabolismo próprio (são parasitas do metabolismo celular);
5µ
PARTICULA VIRAL
Estrutura da partícula viral
B – bastonete rígido;
Baciliforme
Isométricos
• Vírus sem envelope
• Vírus alongados: Apresentam-se como bastonetes rígidos (18 nm de diâmetro e
comprimento de até 300 nm) ou filamentos flexuosos (3 a 12 nm de diâmetro e
comprimento entre 470 a 2000 nm), com simetria helicoidal (capsídeo cujos
capsômeros são arranjados em torno do ácido nucléico na forma de uma hélice).
Alongada rígida –
Tobacco mosaic virus (TMV)
Vírus baciliformes
Apresentam-se em forma de bastonete,
com partículas de dimensões bastantes
variadas.
B) Desencapsulamento;
E) Montagem de partículas;
Célula a célula
• Movimento lento;
• Passagem para as células vizinhas através dos
plasmodesmas;
• Proteínas de Movimento virais: aumentam o limite de
exclusão de tamanho dos plasmodesmas;
• Sintomas sistêmicos.
– Desvios de cor: diminuição na concentração de
metabólitos essenciais na célula, dos quais a clorofila
é mais evidente.
Reação de hipersensibilidade - HR
• Reação Suicida da Planta
• Mediada por um gene de resistência na planta
que reconhece um fator de avirulencia do
patógeno
• Qualquer gene do vírus pode ser um fator de
avirulencia
• Há varios casos em que é a CP
• Ex: p50 do TMV (helicase viral) x gene N de N.
glutinosa
• Mosaico : combinação de
áreas com matizes de verde,
clorótico e/ou amarelo
Bolhosidade
CMV ZYMV PRSV
Canelura – depressão no câmbio de
plantas lenhosas
O mesmo vírus pode infectar diferentes hospedeiros e causar
diferentes sintomas: Cucumber mosaic virus
Tomate Abobrinha Pimentão
Fumo Milho
• Efeitos citopláticos (microscopia eletrônica): alterações
organelas;
aparecimento inclusões = agregados virais;
Genético
Glifosato
Fitotoxidade
Folíolos com descoloração da área
internerval, deficiência de magnésio.
– Cigarrinha
– Besouro
• Ácaro:
– Brevipalpus phoenicis
• Fungos: espécies Olpidium sp., Pollymyxa sp.,
Spongospora sp.
Tobravirus
Tipo de relação vírus – vetor
• Material de propagação vegetativa
– Bulbos;
– Tubérculos;
– Estacas;
– Colmos.
• Sementes
– apenas 20% dos vírus (os que penetram tecidos
embrionários);
Soja
Alface
Soybean mosaic virus
LMV
Bean pod mottle virus
• Pólen
– transmissão durante a fertilização (em alguns
casos os vírus levados pelo grão de pólen passam
através da flor fertilizada para os demais órgãos da
planta mãe, causando-lhe uma infecção
sistêmica).
• Poda
• Enxertia
• Transmissão por plantas parasitas superiores
– Os vírus podem ser transmitidos entre plantas
distintas ou pertencentes a famílias
completamente distintas através de parasitas
como Cuscuta sp.
Qual é o vírus?
Qual é o vírus?
• Observação do sintoma;
• No laboratório:
– Ensaios biológicos : transmissão com vetores,
enxertia, transmissão mecânica, plantas
indicadoras;
– Ensaios sorológicos: ELISA
– Ensaios moleculares: RT-PCR
Teste ELISA
(Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay)
• É um teste enzimático que permite a detecção
de vírus em seres vivos, utilizando anticorpos.
Testes moleculares
PCR (Polymerase Chain Reaction)
• Reação: (termociclador)
– ácido nucléico
– primers específicos
– nucleotídeos
– Taq polimerase
– Tampão
• Predominam os de RNA fita simples,
polaridade positiva = RNA (+)
(são vírus que possuem material
genético constituído por RNA fita simples
senso positivo), perfazendo 76% do
total;
• mono, bi ou tripartidos (necessidade
de todas as moléculas na célula
hospedeira para causar infecção);
• tamanho: 104 – 105 nucleotídeos
(bactéria = 106 – 107);
Gêneros:
• Potyvirus: vírus transmitidos por pulgões;
• Ipomovirus: vírus transmitidos por mosca-branca;
• Rymovirus: vírus transmitidos por ácaros;
• Bymovirus: vírus transmitidos por fungos;