Boas Práticas
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Em progresso
Versão: 2
20/02/2018
Nelson Lopes
Conteúdo
Conceitos e princípios chave.........................................................................................2
Direitos dos titulares dos dados pessoais no âmbito da proteção de dados pessoais .10
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Conceitos e princípios chave
A. DADOS PESSOAIS (PERSONAL DATA)
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Exemplo: Toda e qualquer operação que implique a recolha, o registo, a
organização, a estruturação, a conservação, a consulta, a utilização, o
apagamento ou a destruição, a combinação de dados, etc.
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F. CONSENTIMENTO DO TITULAR DOS DADOS (CONSENT OF THE DATA
SUBJECT)
Direito do titular dos dados a opor-se, por motivos relacionados com a sua
situação particular, ao tratamento dos dados pessoais que lhe digam respeito.
Se os dados pessoais forem tratados para efeitos de comercialização direta,
incluindo definição de perfis, o titular dos dados tem o direito de se opor a
qualquer momento. Se os dados pessoais forem tratados para o exercício
necessário de funções de interesse público ou por autoridade pública, o direito
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de oposição não leva à cessação do tratamento se este for necessário para
efeito dos interesses legítimos prosseguidos pelo responsável pelo tratamento
ou por terceiros e se não prevalecerem os interesses ou direitos e liberdades
fundamentais do titular que exijam a proteção dos dados pessoais, em especial
se o titular for uma criança.
Direito do titular dos dados a receber os dados pessoais que lhe digam respeito
e que tenha fornecido ao responsável pelo tratamento, num formato
estruturado, de uso corrente e de leitura automática, assim como a que esses
dados sejam transmitidos automaticamente a outro responsável pelo
tratamento, sempre que tecnicamente possível.
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O responsável pelo tratamento e o subcontratante organiza e conserva um
registo de todas as atividades de tratamento dos dados pessoais sob a sua
responsabilidade, que possa ser disponibilizado à autoridade de controlo, do
qual devem constar, entre outros, a descrição das categorias de titulares de
dados e das categorias de dados pessoais, as finalidades do tratamento de
dados, e uma descrição geral das medidas técnicas e organizativas no domínio
da segurança do tratamento.
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N. RESPONSÁVEL PELO TRATAMENTO DOS DADOS (DATA CONTROLLER)
Exemplo 2: A entidade que solicita dados dos seus clientes para efeitos de
faturação de serviços ou comercialização de bens.
Pessoa que trata os dados pessoais por conta do responsável pelo tratamento;
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Normais legais: artigos 37.º a 39.º do RGPD.
R. CERTIFICAÇÃO (CERTIFICATION)
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Exemplo: Em Portugal, o papel de autoridade de controlo caberá à Comissão
Nacional de Proteção de Dados (CNPD).
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Direitos dos titulares dos dados
pessoais no âmbito da proteção de
dados pessoais
Por forma a assegurar que os dados pessoais são tratados de forma lícita,
legal e transparente os responsáveis pelo tratamento devem prestar aos
titulares dos dados pessoais um conjunto de informação mínima legal e
necessária, nomeadamente, mas sem exceção quanto à recolha e tratamento
dos seus dados. O Regulamento obriga os responsáveis pelo tratamento a
fornecer essas informações de forma concisa, transparente, inteligível e de fácil
acesso, utilizando uma linguagem clara e simples, em especial quando as
informações são dirigidas especificamente a crianças.
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de dados pessoais a fornecer aos titulares desses dados um conjunto vasto de
informação e de acesso aos dados pessoais recolhidos.
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D. DIREITO DE RETIFICAÇÃO
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Em certos casos o titular dos dados pessoais não terá direito a requerer o
apagamento dos seus dados perante o responsável pelo tratamento, antes terá
apenas o direito a limitar o seu tratamento, nos seguintes casos:
Se a exatidão dos dados foi contestada pelo titular dos dados pessoais e
apenas durante o período de tempo necessário a confirmar a sua exatidão;
O responsável pelo tratamento já não precisar dos dados pessoais para fins de
tratamento, mas esses dados sejam requeridos pelo titular para efeitos de
declaração, exercício ou defesa de um direito num processo judicial.
Só será possível efetivar os direitos dos titulares dos dados pessoais se todas
as entidades envolvidas no tratamento dos dados pessoais tiverem
conhecimento que o seu titular exerceu esses mesmos direitos.
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Os titulares dos dados pessoais têm o direito de receber uma cópia dos seus
dados pessoais num formato estruturado, de uso corrente e de leitura
automática e o direito de transferir os seus dados pessoais de um responsável
para outro ou de ter os seus dados pessoais transmitidos diretamente entre
responsáveis.
Notas: O ficheiro PDF não será considerado com um ficheiro estruturado e adequado
a cumprir com a formalidade constante desta norma. O fornecimento de informação
encriptada será considerado uma boa prática.
I. DIREITO DE OPOSIÇÃO
O titular dos dados tem o direito de se opor a qualquer momento, por motivos
relacionados com a sua situação particular, ao tratamento dos dados pessoais
que lhe digam respeito com base no artigo 6.º, nº 1, alínea e) ou f), ou no artigo
6.º, n.º 4, incluindo a definição de perfis com base nessas disposições.
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motivações imperiosas e legítimas que podem justificar, em determinados
casos, o tratamento de dados pessoais mesmo contra a vontade expressa do
seu titular.
Normas legais: Artigo 13.º, n.º 2 alínea b); 14 n.º 2 alínea c); 15.º, n.º 1 alínea e).
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RGPD ao longo do ciclo de vida do
software
A introdução do Regulamento Geral da Proteção de Dados (RGPD) enceta para a
maioria das organizações da União Europeia novas obrigações de conformidade.
O RGPD tem muito que ver com o âmbito e a forma como os dados pessoais são
processados. Isto é, como são adotados os procedimentos e as políticas necessárias
caso a caso para a recolha, salvaguarda e tratamento dos dados dos cidadãos, tendo
presente à partida que são exigidas às organizações evidências destes aspetos.
O desafio é tanto maior quanto maior forem as dinâmicas sociais das organizações, os
seus processos e a complexidade das suas relações. É nos produtos de software que
está assente a gestão e o controlo da generalidade destes processos, sendo por essa
razão correto afirmar-se que o impacto do RGPD no que ao software diz respeito é
enorme, em especial no seu ciclo de desenvolvimento.
Arriscamos a dizer, inclusive, que nenhuma outra matéria com carácter legal teve tanto
impacto no ciclo de vida do software e nos correspondentes processos de adaptação
das organizações como esta. Isso acontece porque se trata de um projeto de dimensão
Europeia, em primeiro lugar, mas também pela sua abrangência em termos globais,
considerando que a UE, os seus cidadãos e as suas organizações têm relações com
praticamente todo o mundo.
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pendente da análise dos requisitos do RGPD logo nas primeiras fases do
desenvolvimento.
O uso de meios técnicos para a segurança dos dados está igualmente previsto no
RGPD. Sempre que possível e nos casos em o grau de sensibilidade da
informação assim o obrigue, recomenda-se a implementação de técnicas de
encriptação ou pseudonimização dos dados por forma a assegurar a sua
confidencialidade.
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3. Âmbito e autorização explícita para recolha e tratamento de dados
Privacy by default
A recolha e os restantes atos de tratamento de dados pessoais carecem de
autorização explicita por parte do titular e apenas podem ser objeto de tratamento
para um determinado âmbito.
O titular dos dados tem ainda o direito de aceder à informação que o responsável
pelo tratamento dispõe sobre si e para que fins.
1 Data Processor
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4. Portabilidade e acessibilidade de dados
a. Permita a exportação de todos os dados pessoais num formato aberto
(open standard), sem comprometer a segurança e a privacidade da
transmissão.
b. Sempre que possível, adotar normas abertas para a transferência de
dados entre subcontratantes (data processors), sem comprometer a
segurança e a privacidade da transmissão.
c. Previamente à portabilidade deve ser solicitado ao titular dos dados o
seu consentimento e ser-lhe dado conhecimento dos dados a transmitir.
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5. Apagamento e minimização da informação disponível
a. Reavalie o modelo de dados e, no limite, crie funcionalidades que
permitam apagar dados pessoais sem comprometer a integridade da
informação de negócio ou qualquer outro tipo de detalhe.
b. Tenha formas de evidenciar que o apagamento ou a destruição dos
dados e que o mesmo a aconteceu a pedido do titular ou pela extinção
do âmbito.
c. Os dados que por razões legais sejam excluídos do direito ao
apagamento devem ser segregados por forma a evitar acesso não
autorizado.
6. Atenção ao “profiling”
a. Não efetue tratamento nem combine dados pessoais para os quais não
tem autorização do titular.
b. Tenha em atenção metadados, identificadores pessoais (PiD) e a
recolha de dados pessoais provenientes de serviços de “Singe Sign
On”.
c. Caso esteja a utilizar dados pessoais tornados públicos, deve
evidenciar que à data da recolha estes eram públicos, sem prejuízo de
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mais tarde o titular dos dados poder reivindicar os seus direitos de
acesso, correção e apagamento.
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