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Núcleo Estadual de Educação de Jovens e Adultos de Linhares

NEEJA

ENSINO FUNDAMENTAL

MÓDULO 03
1

COMPETÊNCIA:

 Observar e compreender as características da arte cristã primitiva,


bizantina, gótica e românica.
 Identificar as mudanças sofridas e seu impacto na produção artística.
 Analisar a arte do período e verificar sua contribuição para a humanidade.

HABILIDADES:
 Realizar produções artísticas pesquisando, explorando, analisando e utilizando os
elementos materiais e formais da linguagem visual, em diferentes possibilidades
estéticas e comunicacionais.

CONTEÚDOS:
 Arte Cristã Primitiva.
 Arte Bizantina.
 Arte Idade Média.

ARTE CRISTÃ PRIMITIVA


Conhecemos como arte cristã primitiva, a arte que surge nas catacumbas, uma arte simples e
simbólica, executada por pessoas que não eram grandes artistas, e sim pessoas que seguiam os
ensinamentos de Jesus Cristos, aceitava sua condição de profeta e acreditavam nos seus princípios,
os cristãos.
       Quando Jesus Cristo morreu, seus discípulos passaram a divulgar os seus ensinamentos.
Inicialmente, essa divulgação restringiu-se à Judéia, província romana onde Jesus viveu e morreu,
mas depois, a comunidade cristã começou a dispersar-se por várias regiões do Império Romano.
       No ano de 64, no governo do Imperador Nero, deu-se a primeira grande perseguição aos cristãos.
Ele ateou fogo em Roma para culpar os cristãos.

     

Num espaço de 249 anos, os cristãos foram perseguidos mais de nove vezes; a última e a mais
violenta dessas perseguições ocorreram entre 303 e 305, sob o governo de Diocleciano.
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AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DA ARTE CRISTÃ

      Devido às grandes perseguições que sofriam, os primeiros cristãos de Roma enterravam seus
mortos em catacumbas, galerias subterrâneas que serviam de cemitério. Dentro dessas galerias, o
espaço destinado a receber o corpo das pessoas era pequeno. Os mártires, porém, eram sepultados
em locais maiores, que passaram a receber em seu teto e em suas paredes laterais as primeiras
manifestações da pintura cristã.
         A primeira pintura mural em catacumbas limitava-se a pequenos símbolos, como a cruz –
símbolo do sacrifício de Cristo; a palma – símbolo do martírio; a âncora – símbolo da salvação; e o
peixe – o símbolo preferido dos artistas cristãos – é utilizado como símbolo de Jesus Cristo,
representando não somente a Última Ceia, mas também a água utilizada pelo batismo cristão. Além
disso, as letras da palavra “peixe”, em grego (ICHTYS), coincidiam com a letra inicial de cada uma
das palavras da expressão Iesous Christos, Theou Yios, Soter, que significa “Jesus Cristo, Filho de
Deus, Salvador”.

          Não há arte cristã sobrevivente do século I. Antes do


início do século II o cristão, sendo um grupo minoritário
perseguido, pode ter sido coagido por sua posição a não
produzir obras de arte duradouras. Uma vez que nesse período o
cristianismo era uma religião exclusiva das classes mais baixas,
a falta de arte sobrevivente pode refletir uma falta de recurso
para patrociná-la.
Mais tarde, essas pinturas foram evoluindo e começaram
a aparecer cenas do Antigo e do Novo Testamento, como a
representação do profeta Jonas, cujos três dias no ventre da
baleia foram prefigurados como o intervalo entre a morte de
Cristo e sua Ressurreição, Daniel na cova dos leões ou a Arca de
Noé. Mas o tema predileto dos artistas cristãos era a figura de
Jesus Cristo, o Redentor, representado como o Bom Pastor.

A cruz que simboliza a crucificação de Jesus, não foi representada artisticamente por muitos
séculos, possivelmente porque era uma punição reservada aos criminosos comuns. É possível também
que ela fosse evitada por ser um símbolo, especificamente, cristão, indisfarçável, pois como atestam
diversas fontes literárias, o sinal da cruz já era utilizado desde os primeiros anos.
A pomba é um símbolo de paz e pureza e pode ser encontrada nas obras artísticas com uma
auréola ou emanando uma luz celestial, representa o Espírito Santo.
  O cristograma (XP), aparentemente utilizado pela primeira vez por Constantino I, é formado
pelas duas primeiras letras da palavra Christos em grego (Chi e Rho). Ele só surgiu após o cristianismo
ter sido adotado no Império Romano.
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   Ainda hoje podemos visitar as catacumbas de Santa Priscila e
Santa Damitila, nos arredores de Roma.

ARTE BIZANTINA

A arte bizantina se refere às manifestações artísticas (pintura, arquitetura, mosaico


e escultura) próprias do Império Bizantino (entre os séculos V e XV).
Teve seu centro de difusão a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império
Romano do Oriente foi o mais importante centro artístico deste período e desenvolveu-se a
princípio incorporando características provenientes de regiões orientais, como a Ásia
Menor e a Síria.
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A aceitação do cristianismo a partir do reinado de Constantino e sua oficialização por
Teodósio procuraram fazer com que a religião tivesse um importante papel como difusor
didático da fé ao mesmo tempo que serviria para demonstrar a grandeza do Imperador que
mantinha seu caráter sagrado e governava em nome de Deus.
A tentativa de preservar o caráter universal do Império fez com que o cristianismo no
oriente destacasse aspectos de outras religiões, isso explica o desenvolvimento de rituais,
cânticos e basílicas.
O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano ( 526-565 d.C. ),
considerada como a Idade de Ouro do império.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
 Recebeu influências da cultura greco-romana e oriental (principalmente
da Síria e Ásia Menor), realizando uma mistura destes diferentes
aspectos culturais;
 Estilo artístico teve presença marcante do uso de cores;
 Presença marcante de temas religiosos (forte influência do cristianis

ARQUITETURA

O grande destaque da arquitetura foi a construção de Igrejas, facilmente compreendido dado


o caráter teocrático do Império Bizantino. A necessidade de construir Igrejas espaçosas e
monumentais determinou a utilização de cúpulas sustentadas por colunas, onde haviam os
capitéis, trabalhados e decorados com revestimento de ouro, destacando-se a influência
grega.
A Igreja de Santa Sofia (localizada na atual Istambul). é o mais grandioso exemplo dessa
arquitetura, onde trabalharam mais de dez mil homens durante quase seis anos. Por fora o
templo era muito simples, porém internamente apresentava grande suntuosidade, utilizando-
se de mosaicos com formas geométricas, de cenas do Evangelho.
Na cidade italiana de Ravena , conquistada pelos bizantinos, desenvolveu-se um estilo
sincrético, fundindo elementos latinos e orientais, onde se destacam as Igrejas de Santo
Apolinário e São Vital, destacando-se esta última onde existe uma cúpula central sustentada
por colunas e os mosaicos como elementos decorativos.

PINTURA
A pintura bizantina não teve grande desenvolvimento,
encontramos três elementos distintos: os ícones, pinturas
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em painéis portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de cristo ou de santos; as
miniaturas, pinturas usadas nas ilustrações dos livros, portanto vinculadas com
a temática da obra; e os afrescos, técnica de pintura mural onde a tinta era
aplicada no revestimento das paredes, ainda úmidos, garantindo sua fixação.
Destaque para os afrescos (pinturas feitas em paredes, principalmente de
igrejas), miniaturas (para ilustrar livros) e ícones (pinturas em painéis). O tema
religioso predominou, principalmente a pintura de imagens de Cristo e da
Virgem Maria.

ESCULTURA
A escultura bizantina caracteriza pela influência oriental, sendo uma referência
da degeneração do Império Romano do Ocidente. Podemos citar como
características principais: uniformidade, rigidez, falta de naturalidade e presença
de linhas geométricas e folhagens estilizadas.

Destaca-se na escultura o trabalho com o marfim, obra em baixo relevo,


formada por dois pequenos painéis que se fecham, ou trípticos, obras
semelhantes às anteriores, porém com uma parte central e duas partes laterais

que se fecham.

MOSAICO
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Foi um tipo de arte muito difundido no Império Bizantino, principalmente na Era
de Ouro, época de reinado do imperador Justiniano (526 a 565). As imagens
em mosaico eram formadas pelos artistas a
partir de pequenos e coloridos pedaços de
pedra colados em parede. Imagens religiosas e
do

imperador foram os temas principais.

ARTE NA IDADE MÉDIA


Durante a idade medieval (séculos V-XIV) a arte se caracterizou pela integração da
pintura, escultura e arquitetura. Nesse período, a igreja católica exerceu forte controle sobre a
produção científica e cultural concretizando uma ligação entre a produção artística com o
cristianismo. Isto proporcionou a predominância dos temas religiosos nas artes plásticas, na
literatura, na música, na arquitetura e no teatro. O imaginário dessa época esteve sempre
voltado para o teocentrismo (Deus como centro de tudo).

As artes que mais se destacaram na Idade Média foram às artes plásticas: arquitetura,
pintura e escultura. Suas principais realizações foram às igrejas, podendo-se distinguir, nelas,
dois estilos básicos: o românico e gótico.
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ESTILO ROMÂNICO

Este estilo prevaleceu na Europa no período da Alta Idade Média (entre os séculos XI e XIII).

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
 Abóbadas em substituição ao telhado das basílicas.
 Pilares maciços que sustentavam as paredes espessas.
 Aberturas raras e estreitas usadas como janelas.
 Torres, que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada.
 Arcos que são formados por 180 graus.

A mais famosa é a Catedral de Pisa sendo o edifício mais conhecido do seu conjunto
o campanário que começou a ser construído em 1.174. Trata-se da Torre de Pisa que se
inclinou porque, com o
passar do tempo, o
terreno cedeu.

Na Itália, diferente do resto


da Europa, não apresenta
formas pesadas, duras
e primitivas.
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ARQUITETURA

A construção da época foi fundamentalmente religiosa, pois somente a Igreja cristã e


as ordens religiosas possuíam fundos suficientes ou pelo menos a organização eficiente para
arrecadá-los e financiar o erguimento de capelas, de igrejas e de mosteiros.

Na arquitetura, principalmente de mosteiros e basílicas, prevaleceu o uso dos arcos de


volta-perfeita e abóbadas (influências da arte romana). Os castelos seguiram um estilo
voltado para o aspecto de defesa. As paredes eram grossas, quase sem reboco, e existiam
poucas e pequenas janelas deixando seus interiores geralmente sombrios. Tanto as igrejas
como os castelos passavam uma idéia de construções “pesadas”, voltadas para a defesa. Daí
serem chamadas: fortalezas de Deus. As igrejas deveriam ser fortes e resistentes para
barrarem a entrada das “forças do mal”, enquanto os castelos deveriam proteger as pessoas
dos ataques inimigos durante as guerras.
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No final dos séculos XI e XII, na Europa, surge a arte românica cuja estrutura era
semelhante às construções dos antigos romanos.

PINTURA E ESCULTURA
Numa época em que poucas pessoas sabiam ler, a Igreja recorria à pintura e à
escultura para narrar histórias bíblicas ou comunicar valores religiosos aos fiéis. Não
podemos estudá-las desassociadas da arquitetura. A pintura românica desenvolveu-se,
sobretudo nas grandes decorações murais, através da técnica do afresco, que originalmente
era uma técnica de pintar sobre a parede úmida.

Os motivos usados pelos pintores eram de natureza religiosa.


As características essenciais da pintura românica foram à deformação
e o colorismo. A deformação, na verdade, traduz os sentimentos
religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da
realidade. A figura de Cristo, por exemplo, é sempre maior do que as
outras que o cercam. O colorismo realizou-se no emprego de cores
chapadas, sem preocupação com meios tons ou jogos de luz e
sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.

Na porta, a área mais ocupada pelas esculturas era o tímpano,


nome que recebe a parede semicircular que fica logo abaixo dos arcos
que arrematam o vão superior da porta. Imitação de formas rudes,
curtas ou alongadas, ausência de movimentos naturais.

Devemos mencionar também o desenvolvimento da ourivesaria


durante esse período. A exemplo da escultura e da pintura, essa arte teve um caráter
religioso, tendo por isso se voltado para a fabricação de objetos como relicários, cruzes,
estatuetas, Bíblias e para a decoração de altares.
O desenvolvimento da ourivesaria esta associado diretamente às relíquias, uma
vez que as Igrejas ou mosteiros que possuíam as relíquias com o poder de
realizarem milagres eram objeto de maior peregrinação, atraindo não só fiéis, mas
ofertas.

Destaca-se o desenvolvimento das Iluminuras, arte que alia a ilustração e a


ornamentação, muito utilizada em antigos manuscritos, ocupando normalmente as
margens, como barras laterais, na forma de molduras.
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ESTILO GÓTICO

O estilo gótico predominou na Europa no período da Baixa Idade Média (final do século XIII
ao XV) e floresceu nos mais diversos países europeus, em inúmeras catedrais, que até hoje
causam admiração pela beleza, elegância, delicadeza e engenharia perfeita. As construções
(igrejas, mosteiros, castelos e catedrais) seguiram, no geral, algumas características em
comum. O formato horizontal foi substituído pelo vertical, opção que fazia com que a
construção estivesse mais próxima do céu. Os detalhes e elementos decorativos também
foram muitos usados. As paredes passaram a ser mais finas e de aspecto leve. As janelas
apareciam em grande quantidade. As torres eram em formato de pirâmides. Os arcos de
volta-quebrada e ogivas foram também recursos arquitetônicos utilizados.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
 Verticalíssimo.
 Arco quebrado ou ogival.
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 Abóbada de arcos cruzados.
 O vitral.

ARQUITETURA
O contrário da igreja românica, solidamente plantada na terra, a catedral gótica é um
movimento em direção ao céu. Tanto no exterior como no interior, todas as linhas da
construção apontam para o alto. Essa atração para cima é acentuada pelo uso de arcos
pontudos (arcos ogivais), substituindo os arcos plenos do estilo românico. As abóbadas
tornam-se mais leves que as do românico.

Além disso, parte do seu peso é distribuída externamente, por meio de arcobotantes,
apoiados em contrafortes. Com esta solução de engenharia, foi possível reduzir a
espessura das paredes e colunas, abrir numerosas janelas e elevar o teto a alturas
impressionantes. As paredes são rasgadas por imensos painéis de vidro (vitrais), que
inundam de luz o interior, aumentando a sensação de amplidão no espaço interno. As
alturas vertiginosas ressaltam a idéia da pequenez do homem, diante da grandeza de Deus.
No exterior, as fachadas são quase sempre enquadradas por torres laterais, muito altas e
arrematadas por flechas agudas. A tendência para o alto é reforçada por numerosas
torrezinhas (pináculos), que terminam em flechas. Para se fazer uma idéia da aceitação do
gótico, basta dizer que, só na França, entre 1170 e 1270, foram construídas mais de 400
igrejas e capelas neste estilo. Apesar do desprezo dos artistas do Renascimento, a arte
gótica inventou soluções de arquitetura que só foram superadas no século XIX, com o uso
do aço; e outras, só no século XX, pelo concreto armado. É ignorância ou preconceito
chamar de atrasada uma sociedade capaz de realizar obras tão perfeitas.

Alguns exemplos da arquitetura gótica encontram-se na França nas catedrais de Notre-


Dame de Reims, Notre-Dame de Paris, de Chartres, Saint-Chapelle de Paris, na Inglaterra
nas catedrais de Norwich, Lincoln e Westminster em Londres. São exemplos significativos
também os palácios da Justiça e do Louvre em Paris e o palácio dos Papas, de Avinhão na
França.

Na Itália, os edifícios em estilo gótico são de autoria de artistas que anunciavam o


Renascimento. Como a Igreja de São Francisco de Assis, a catedral de Santa Maria Del Fiore
e o Palazzo Vechi, em Florença e os palácios comunais de Bolonha, Pistóia e Perúsia.
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PINTURA
A pintura teve um papel importante na arte gótica pois pretendeu transmitir não apenas as
cenas tradicionais que marcam a religião, mas a leveza e a pureza da religiosidade, com o
nítido objetivo de emocionar o expectador. Caracterizada pelo naturalismo e pelo simbolismo,
utilizou-se principalmente de cores claras
"Em estreito contato com a iconografia cristã, a linguagem das cores era completamente
definida: o azul, por exemplo, era a cor da Virgem Maria, e o marrom, a de São João Batista.
A manifestação da idéia de um espaço sagrado e atemporal, alheio à vida mundana, foi
conseguida com a substituição da luz por fundos dourados. Essas técnicas e conceitos foram
aplicados tanto na pintura mural quanto no retábulo e na iluminação de livros".

ESCULTURA
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Em geral, a escultura gótica está integrada na arquitetura. A princípio, as estátuas eram


alongadas e não possuíam qualquer movimento, com um acentuado predomínio da
verticalidade, o que praticamente as fazia desaparecer. Eram estátuas-colunas. Aos poucos,
ela foi-se libertando das rígidas formas românicas e adquirindo maior expressão,

primeiramente, no rosto e, depois nos movimentos. Além dessa variação no tempo, há grande
diferenciação de um lugar parara outro. Na fase final da Idade Média, as figuras já
apresentam uma grande naturalidade. Os escultores buscavam dar um aspecto real e
humano às figuras retratadas (anjos, santos e personagens bíblicos).

A separação em relação à arquitetura torna-se um fato e as esculturas começam a se


destacar como obras independentes. As roupas ficam mais pesadas e se multiplicam as
dobras, que já não são lineares e rígidas, mas sim onduladas, expressivas e mais naturais.

VITRAL
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O vitral (da língua francesa "vitrail") é um tipo de vidraça composta por pedaços de vidro
coloridos, que geralmente representa cenas ou personagens.O vitral originou-se no Oriente
por volta do século X.Tendo florescido na Europa durante a Idade Média, os vitrais foram
amplamente utilizados na ornamentação de igrejas e catedrais, uma vez que o efeito da luz
do Sol que por eles penetravam, conferia uma maior imponência e espiritualidade ao
ambiente, efeito reforçado pelas imagens retratadas, em sua maioria cenas
religiosas.Adicionalmente, serviam como recurso didático para a instrução do catolicismo a
uma população inculta e analfabeta.

Empregada até aos nossos dias, emprega peças de chumbo em formato de "U" ou de "H"
como suporte para os diversos vidros que constituem o painel. A cor nas peças de vidro era
originalmente obtida pela adição de substâncias como o bismuto, o cádmio, o cobalto, o ouro,
o cobre e outros, à massa de vidro em fusão. De peso elevado, os vitrais assim construídos
apresentavam problemas de estrutura, estanqueidade, fragilidade, deformação, corrosão
electrolítica, manutenção difícil, além de elevado custo.

ATIVIDADES DO MÓDULO 03
01- Agora, a partir dos estudos e questionamentos da Arte Cristã Primitiva responda as
perguntas abaixo.

a) O que era as catacumbas?


R:_______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

b) Cite os quatros símbolos e os seus significados que os artistas pintavam nas catacumbas.
R:_______________________________________________________________________
____________________________________________________________________

c) Nas catacumbas foram encontradas várias pinturas, o que elas retratavam?


R:_______________________________________________________________________
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02 - Na arquitetura bizantina, o destaque foi à construção de Igrejas. Qual o nome da igreja
que é exemplo dessa arquitetura.
R:_______________________________________________________________________

03 - Cite três características da escultura bizantina.

R:_______________________________________________________________________
04 - Qual o material usado na escultura bizantina?
R:______________________________________________________________________________

05 - O mosaico foi um tipo de arte muito difundido no Império Bizantino. Como era feito essa arte?
R:_______________________________________________________________________
06 - Quais os três elementos distintos encontrados na pintura bizantina e seu significado?

R:_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

07- Relacione a 2º coluna de acordo com a 1º

( 1 ) Estilo românico

( 2 ) Estilo gótico

a) ( ) Prevaleceu na Europa no período da Alta Idade Média.


b) ( ) Catedral Notre-Dame de Paris.
c) ( ) Catedral de Pisa.
d) ( ) Prevaleceu na Europa no período da Baixa Idade Média.
e) ( ) Aberturas raras e estreitas usadas como janelas.
f) ( ) As torres eram em formato d pirâmides.

8) O que são as iluminuras?


R:________________________________________________________________________

9) Que elemento da Arte Gótica é responsável pelas paredes luminosas e coloridas da


Igrejas?
R:________________________________________________________________________

10) Atividade Prática:

a) O mosaico foi à técnica mais usada pela Arte Bizantina que até hoje é usada em
decoração.

Faça um desenho e empregue a técnica do mosaico, que pode ser com qualquer tipo de
material como: papel, grãos, EVA, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
16
cantodopincel.blogspot.com.
historiadaarte.com.br
wwwbrasilescola.com.br
wwwhistorianet.com.br
pointdaarte.webnode.com.br
cultura.culturamix.com

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