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Estudo de Caso Tay

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO- CEUNI FAMETRO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

MANAUS
2022
TAYNARA MIRANDA MACHADO
ESTUDO DE CASO – SAÚDE COLETIVA

Trabalho apresentado como requisito para


obtenção de nota de estágio curricular I em
cumprimento das exigências de acordo com a
disciplina de Saúde Coletiva, do 9º período
do curso de Enfermagem do Centro
Universitário Fametro - CEUNI. Preceptora:
Enfª Mayara Arguello

MANAUS
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE.............................................................................5
2.1 ANAMNESE............................................................................................................5
2.2 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL...........................................................................5
2.3 HISTÓRIA PREGRESSA.......................................................................................5
2.4 EXAME FÍSICO......................................................................................................5
3 ALTERAÇÕES IDENTIFICADAS.............................................................................5
4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM..................................6
5 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA................................................................................7
5.1 FISIOPATOLOGIA..................................................................................................7
5.2 DIAGNÓSTICO MÉDICO.......................................................................................7
5.3 MANIFESTAÇÕES CLINÍCAS...............................................................................7
5.4 TRATAMENTO.......................................................................................................8
5.5 PREVENÇÃO.........................................................................................................8
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................9
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................9
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1 INTRODUÇÃO

O presente estudo de caso foi coletado pelos acadêmicos no período de


02/10/11 ao dia 31/10 de 2022, através de visita domiciliar sob supervisão da Enfª e
Profa Mayara Arguello.

O estudo de caso com utilização do SAE, NOC E NIC faz parte das
atividades padrão para compor a nota de estágio curricular II.

A paciente escolhida já tinha diagnóstico definido para Pterígio CID 10 – H


11.0, Hipertensão CID I10, e Escoliose CID M41,. A coleta foi realizada de forma
pessoal, utilizando-se do método de anamnese, exame físico e prontuário médico.
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2 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

2.1 ANAMNESE
M.L.M.G, nascido em 10/04/1956 66 anos, sexo feminino, cor parda, natural
de Manaus-AM, recebeu a visita da equipe de enfermagem em sua residência
localizada no Santa Etelvina, rua beco Vitória.

2.2 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL


Paciente relata perda gradativa da visão esquerda, dificuldade para
movimentar-se e deambular devido escoliose.

2.3 HISTÓRIA PREGRESSA


Relata que tem diagnóstico para escoliose, Pterígio, e teve episódios de tosse
frequente atualmente, da qual foi prescrito pelo médico teste de BAAR História
Familiar: Mora com seus filhos, é viúva, não fuma, relata ser hipertensa.

2.4 EXAME FÍSICO

Paciente encontra-se lúcida, orientada em tempo e espaço, comunicativa,


colaborativa, normocardica, anictérica, afebril, eupneica, inquieta apresentando
tosse. Ao Exame Físico: Cabeça ereta, crânio normoencefálico, couro cabeludo
integro, sem deformidades ou lesões, face corada sem anormalidades e manchas,
olhos com acuidade visual não preservada, presença de pterígio e perda da visão E,
pupila direita isocóricas e fotorreagentes, faz uso de prótese dentária, ouvido com
acuidade auditiva preservada, pavilhão auricular sem cerumes, ABD flácido palpável
indolor, MMII MMSS prejudicados, apresenta movimentos lentos relacionado a
idade e deambulação prejudicada evidenciada por escoliose, sobrepeso, paciente
relata não seguir dieta saudável e ter sedentarismo. PA 110x60 mmHg, Temp 35.9º,
Sat 99%.Foi notificado e solicitado teste de BAAR.

3 ALTERAÇÕES IDENTIFICADAS
Pterígio, Escoliose, e suspeita de tuberculose.
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4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

ACHADOS / DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM


Risco de olho seco evidenciado por ano a superfície ocular.
Risco de Trauma, evidenciado por visão prejudicada.
Deambulação prejudicada relacionada à capacidade prejudicada de andar sobre
superfícies irregulares evidenciada por visão prejudicada, falta de
condicionamento físico, prejuízo musculoesqueletico, força muscular insuficiente e
redução da resistência e dor.
Mobilidade Física Prejudicada relacionada à alteração na integridade de
estruturas ósseas, controle muscular diminiuida, evidenciado por desconforto e
movimentos lentos.
Sobrepeso relacionado por comportamentos alimentares inadequados
evidenciados por adulto: IMC 725 Kg/m².
Risco de Glicemia Instável evidenciado por condução de saúde física
comprometida e ingesta alimentas inadequada.
Padrão respiratório ineficaz relacionado por prejuízo muscoesqueletico
deformidade óssea e fadiga da musculatura respiratória, evidenciado por padrão
respiratório anormal.
Risco de função cardiovascular prejudicado, evidenciada por estilo de vida
sedentário e hipertensão artificial.
Conforto prejudicado relacionado por sintomas relativos a doença, evidenciado
por sensação de desconforto e medo.
Perfusão tissular periférica ineficaz relacionada por estilo de vida sedentário e
hipertensão, evidenciado por função motora alterada.
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5 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

5.1 FISIOPATOLOGIA
O pterígio é nada mais do que uma alteração na membrana transparente do
olho, que é chamada de conjuntiva. Esta alteração costuma ser sobre a superfície
do olho em direção à pupila e é por este motivo que é o problema é conhecido por
“carne no olho”. (ROCHA et al, 2021).
Escoliose é uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco,
determinada pela rotação das vértebras, e afeta cerca de 3% dos brasileiros.
(RITTERBUSCH, et al., 2019).

5.2 DIAGNÓSTICO MÉDICO


O diagnóstico de qualquer doença na visão é feito por um médico
oftalmologista. No caso do pterígio, os exames para identificação da doença
envolvem testes como os de acuidade visual, topografia da córnea e também a
documentação fotográfica do olho.
Na escoliose o diagnóstico é feito por meio de exame físico e radiografias, o
teste de inclinação frontal (“Teste de Adams”) é de fácil execução e tem alta
probabilidade de identificar irregularidades no contorno vertebral.

5.3 MANIFESTAÇÕES CLINÍCAS


Os sintomas do pterígio podem variar de acordo com a evolução da doença.
É importante ressaltar que existem também alguns casos onde o pterígio é
assintomático. (PEREIRA et al., 2018) Mas, de modo geral, entre os sintomas estão:
 Visão turva;
 Olhos avermelhados (em casos mais avançados, além dos olhos
vermelhos, também pode ocorrer inflamação nos olhos);
 Sensação de corpo estranho nos olhos;
 Fotofobia;
 Lacrimejamento;
 Uma pele nos olhos em direção a pupila;
 Ardência nos olhos.
Os principais sintomas da escoliose são:
 Coluna vertebral encurvada anormalmente para um os lados;
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 Eventualmente desconforto muscular;


 Aumento unilateral das costelas — conhecida como gibosidade costal
(sinal característico).

5.4 TRATAMENTO
Em alguns casos de pterígio não é indicada a intervenção cirúrgica para
resolver o problema. Quando os sintomas são moderados, é possível tratar com
colírios anti-inflamatórios; É possível usar um adesivo biológico (cola biológica) ao
invés da sutura “com ponto”, o que diminui muito a recidiva, que é a possibilidade de
volta do pterígio; Em certos casos, a remoção cirúrgica de pterígio pode induzir
astigmatismo. Por isso, só um oftalmologista pode indicar o melhor tratamento para
o problema. (ROCHA et al.,2021).
O resultado do tratamento para escoliose depende da causa, da localização e
da gravidade da curvatura. Quanto maior for a curva, maior será a chance de ela
piorar após cessar a fase de crescimento. Curvas de até 30 graus: são tratadas
conservadoramente com exercícios específicos de Fisioterapia, principalmente,
através da RPG (Reeducação Postural Global). Acima de 30 graus: além da
fisioterapia, faz-se necessário o uso de coletes. (ALBERTO et al., 2019).

5.5 PREVENÇÃO
Como a poeira e a exposição ao sol são fatores que podem contribuir para o
surgimento do problema, uma das melhores formas de prevenir é através do uso de
óculos de sol, já que os mesmo podem proteger os olhos contra a poeira, vento e a
luz ultravioleta.. (RITTERBUSCH et al.,2019)
A maioria dos casos de escoliose não pode ser evitada, à exceção da que
está relacionada com a osteoporose. Contudo, é sabido que alguns pacientes são
mais suscetíveis do que outros e durante a puberdade há um risco maior de
progressão da escoliose. (ROCHA et al., 2021).
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É necessário se atentar as manifestações clínicas e o conjunto de exames
para ter um diagnóstico preciso e rápido para iniciar o protocolo de tratamento.
Neste estudo foi possível analisar a importância de um tratamento eficaz e
respeitar os horários de medicamentos para obter a melhora esperada.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ROCHA, Juliana et al. Estudo comparativo da inibição da proliferação de
fibroblastos in vitro na conjuntiva utilizando mitomicina C e ciclofosfamida.
Revista Brasileira de Oftalmologia [online]. 2021, v. 80, n. 1 [Acessado 26
Outubro 2022] , pp. 08-11. Disponível em: <https://doi.org/10.5935/0034-
7280.20210002>. Epub 21 Abr 2021. ISSN 1982-8551.
https://doi.org/10.5935/0034-7280.20210002.
2. INTERBUSCH, Larissa Horikawa et al. Impact of a mobile unit on access to
eye care in São Paulo, Brazil. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
[online]. 2021, v. 84, n. 1 [Accessed 26 October 2022] , pp. 51-57. Available
from: <https://doi.org/10.5935/0004-2749.20210009>. Epub 18 Jan 2021.
ISSN 1678-2925. https://doi.org/10.5935/0004-2749.20210009.
3. COSTA, Thaís Suellen Ramos et al. Eye diseases associated with psoriatic
arthritis in the Amazon. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia [online].
2022, v. 85, n. 05 [Accessed 26 October 2022] , pp. 459-464. Available from:
<https://doi.org/10.5935/0004-2749.20220086>. Epub 14 Feb 2022. ISSN
1678-2925. https://doi.org/10.5935/0004-2749.20220086.
4. Souza, Anderson Fellipe Matos de et al. PRE- AND POSTOPERATIVE
comparative analysis of the spinopelvic and global sagittal parameters of
patients with adolescent idiopathic scoliosis. Coluna/Columna [online]. 2022,
v. 21, n. 1 [Accessed 26 October 2022] , e250514. Available from:
<https://doi.org/10.1590/S1808-185120222101250514>. Epub 01 Apr 2022.
ISSN 2177-014X. https://doi.org/10.1590/S1808-185120222101250514.
5. ALBERTO, José Alberto Alves et al. THE USE OF CRANIAL HALO
TRACTION versus temporary internal distraction in staged surgery for severe
scoliosis: a comparative study. Coluna/Columna [online]. 2021, v. 20, n. 4
[Accessed 26 October 2022] , pp. 254-259. Available from:
<https://doi.org/10.1590/S1808-185120212004250449>. Epub 05 Jan 2022.
ISSN 2177-014X. https://doi.org/10.1590/S1808-185120212004250449.

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