Aula de Anamnese
Aula de Anamnese
Aula de Anamnese
PROPEDUTICA MDICA I Amamnese ou Histria Clnica Propedutica Mdica II Exame fsico prximo mdulo Aulas segundas - quartas e sextas Incio 7:30 hs
Objetivos
Capacitar o aluno para realizar uma anamnese completa com colega e com paciente ( Roteiro e tcnica ) Capacitar o aluno para formular perguntas de sintomas mais comuns Capacitar o aluno para entender certos termos mdicos Capacitar o aluno para ter uma relao mdico-paciente adequada
Avaliao
Demostrar uma anamnese completa com colega e com paciente ( Roteiro e tcnica ) Demostrar capacidade para formular perguntas de sintomas mais comuns Demostrar que entende certos termos mdicos Demostrar que noes bsicas para ter uma relao mdico-paciente adequada
Colega/Colega ( Aluno/Paciente (
) )
A habilidade do aluno avaliada pela seguinte escala: A- Habilidade adequada. B- O desempenho do aluno varivel, com uso correto da tcnica. C- Fraco e necessita de prtica. D- No faz uso da tcnica. HABILIDADE _____Apresenta-se claramente. _____Delineia expectativa da entrevista(contedo, tempo, etc...). CORPO _____Procede de perguntas abertas focadas fechadas. _____Mantm a abertura suficiente. _____Explora bem semiologia dos sintomas. _____Sabe adequar a sequncia das perguntas. _____Clarifica significados. _____Usa palavras ou frases para demonstrar compreenso. _____Usa confronto adequadamente. _____Usa silncio confortavelmente. _____Demonstra empatia. _____Usa sumrio. _____Consegue manter o dilogo ao assunto da queixa. _____Faz perfil psicolgico adequadamente. _____Abordagem ao paciente sobre a reviso de sistemas. _____Faz reviso de sistemas corretamente. _____Identificao(nome, idade, sexo, religio, profisso, residncia, procedncia) _____Consegue manter relao mdico-paciente. ENCERRAMENTO _____Formula uma concluso definitiva da entrevista. COMENTRIOS: ___________________________________________________________ ________________________________________________________________________
Avaliao
Mdia das entrevistas demonstradas para professores e monitores Estudo dirigido apostila Relao MdicoPaciente presena / participao e relatrio peso 3 Prova escrita todo contedo do programa da disciplina peso 7
PROPEDUTICA MDICA I
A Medina se baseia na observao: cria-se um mdico atento que aspira a verdadeira compreenso das doenas e de seus tratamentos
Examinar o corpo requer viso, audio, olfato, tato , paladar e a razo. Medicina nova e racional onde o centro o paciente e no a doena
JURAMENTO DE HIPCRATES
Prometo que ao exercer a arte de curar, mostrarme-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade,da caridade e da cincia. Penetrando no interior dos lares, meus olhos sero cegos, minha lngua calar os segredos que me forem revelados, os quais terei como preceito de honra. Nunca me servirei da profisso para corromper os costumes e favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, goze eu, para sempre, a minha vida e a minha arte de boa reputao entre os homens. Se o infringir ou dele me afastar, suceda-me o contrario.
Em meu tmulo, coloquem como epitfio que ensinei a estudantes de Medicina nas enfermarias, pois este foi, sem dvida, o trabalho mais til e importante que desenvolvi (William Osler).
Johns Hopkins Hospital: Harvey Cushing, Howard Kelly, William Osler, and William S. Thayer (seated in front)ca. 1900
Premissa I
A MEDICINA est baseada em trs pontos fundamentais: 1. tica 2. Relao mdico-paciente 3. Raciocnio cientfico
Premissa II
A formao do aluno de MEDICINA est baseada em trs pontos fundamentais: 1. Conhecimento 2. Habilidade 3. Atitude
Raciocnio Clnico
Mecanismo da doena
Alteraes anatmicas e funcionais
Sinais
Sintomas
CONSIDERAES GERAIS
A anamnese de fundamental importncia para a relao mdico-paciente. indispensvel que ela seja realizada com uma linguagem compreensvel para o paciente. No se deve, portanto, utilizar termos mdicos especficos e se, em algum momento, o mdico perceber que o paciente pode no ter entendido o que foi dito, importante tentar reformular a pergunta ou reexplicar o que foi dito. Algumas patologias tm denominaes populares, por exemplo: o paciente pode conhecer palpitao como batedeira. Deve-se ter isso sempre em mente durante a anamnese para que no se percam dados importantes.
CONTEDO DA ANAMNESE
1. QUEIXA PRINCIPAL 2. HISTRIA MRBIDA ATUAL 3. RESUMO 4. PERFIL PSICOSSOCIAL 5. HISTRIA MRBIDA PREGRESSA 6. HISTRIA MRBIDA FAMILIAR 7. CONDIES E HBITOS DE VIDA 8. REVISO DE SISTEMAS 9. IDENTIFICAO
CONTEDO DA ANAMNESE
APRESENTAO / PERMISSO
1. QUEIXA PRINCIPAL 2. HISTRIA MRBIDA ATUAL 3. RESUMO 4. PERFIL PSICOSSOCIAL 5. HISTRIA MRBIDA PREGRESSA 6. HISTRIA MRBIDA FAMILIAR 7. CONDIES E HBITOS DE VIDA 8. REVISO DE SISTEMAS 9. IDENTIFICAO
O BSICO DA ANAMNESE
PERGUNATS
O BSICO DA ANAMNESE
PERGUNTAS
QUEIXA PRINCIPAL
A queixa principal o motivo que levou o paciente a procurar o mdico. Devem-se repetir, se possvel, as expresses utilizadas pelo paciente. No se deve aceitar rtulos diagnsticos, mas esclarecer que sintoma o levou a procurar o mdico. Aceitar rtulos diagnsticos pode ser um risco, pois pode haver alguma doena subjacente que no devidamente explorada, por exemplo: se um paciente diz que tem hemorridas e o mdico simplesmente aceita, ele pode deixar de investigar um possvel cncer de reto.
a chave-mestra para se chegar ao diagnstico. Deve-se investigar todos os sintomas mencionados na queixa principal, estabelecer a cronologia dos eventos e a relao entre os sintomas.Tambm chamada Histria da Doena Atual.
SUMRIO ou RESUMO
Aps finalizar a histria mrbida atual, o mdico deve sintetizar o relato do paciente, o que demonstra ateno e possibilita ao paciente acrscimos ou correes em algum dado importante.
PERFIL PSICOSSOCIAL
Nesse momento, deve-se perguntar sobre a famlia, educao e trabalho do paciente, destacando-se os seguintes aspectos: Composio familiar e relacionamento entre os membros da famlia; Grau de escolaridade; Atividades desenvolvidas no trabalho e relacionamento com colegas; Grau de satisfao (inclusive financeira).. ; Como a doena est afetando psicologicamente o paciente
PERFIL PSICOSOCIAL
Inclui-se neste momento o questionamento sobre os pontos de apoio positivo e negativo do paciente, ou seja, pessoas para quem o paciente conta notcias boas ou ruins; e sobre a sobrecarga da doena na vida do paciente, cuidando para no induzir nem interpretar ao formular a pergunta.
REVISO DE SISTEMAS
Na reviso de sistemas, pesquisam-se diferentes sintomas em todo o corpo do paciente, que podem passar despercebidos. de extrema importncia, pois o paciente pode no lembrar de tudo ou no considerar determinados sintomas relevantes, deixando de mencion-los e tambm porque ele (a) poder ter outras queixas, no menos importantes,que tambm podero ser resolvidas. A reviso de sistemas consiste em questionar um ou dois sintomas de cada parte do corpo, nos diversos aparelhos e sistemas. Nos rgos dos sentidos, um dos questionamentos deve sempre ser sobre sua funo.
REVISO DE SISTEMAS
A funo mental tambm pode ser pesquisada nesse momento da anamnese, perguntando-se sobre a memria e a ateno, por exemplo. Ao se questionar sobre aparelho genito-urinrio, pode-se investigar a vida sexual do paciente, perguntando sobre desejo sexual, nmero de parceiros e queixas durante a relao sexual, como dor ou impotncia. Tanto no sistema gastrintestinal como no genito-urinrio, devem-se investigar os hbitos intestinais e gnito-urinrios: freqncia, aspecto (colorao, odor, consistncia), volume das fezes e da urina. Se surgir alguma queixa, esta deve ser interrogada como uma histria da molstia atual.
IDENTIFICAO
Esta parte consiste em perguntas fechadas como nome completo, sexo, local e data do nascimento, estado civil, profisso, religio e endereos passado e atual.