Evangelina TCL
Evangelina TCL
Evangelina TCL
(2018-2021)
A Candidata O Supervisor
Evangelina Mário Mourana Cremildo António Cau, MPG
Eu, Evangelina Mário Mourana, declaro, por minha honra, que o presente trabalho é da
minha autoria e que nunca foi anteriormente apresentado para avaliação em alguma
Instituição de Ensino Superior, Nacional ou de outro País.
A Candidata
______________________________________
( Evangelina Mário Mourana )
i
TERMO DE RESPONSABILIZAÇÃO DA CANDIDATA E DO SUPERVISOR
A Candidata O Supervisor
__________________________ __________________________
(Evangelina Mário Mourana) (Cremildo António Cau, MPG)
ii
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS ...................................................................................................... vi
Recomendações .............................................................................................................. 48
Limitações ...................................................................................................................... 49
APÊNDICES .................................................................................................................. 55
AGRADECIMENTOS
Expresso o meu total agradecimento à Deus, pela vida concedida, pelo fortalecimento
perante os obstáculos que a vida impõe, pela protecção nos momentos tumultuosos e
pela paz de espírito nos momentos de angústia.
À minha família, especialmente aos meus pais de criação (tios) Ana Mourana e Raúl
Madeira, à minha avó, Evangelina Dindane, ao meu irmão, Benjamim Mourana, aos
meus tios António Chivur, Dário Mourana, Esperança Mourana, Evangelina Mourana,
Iva Mourana, aos meus primos Angélica Madeira, António Mandamule, Helder
Simione, pelo apoio e suporte durante a minha formação, pelo incentivo, carinho,
ensinamentos, advertências, conselhos e por terem estado presentes em todos os
momentos ao longo da minha formação académica.
A terminar, mas não menos importante, aos meus colegas e amigos que me
acompanharam nesta trajectória estudantil da turma de Administração Pública, laboral
do ano 2018, em especial a Emelina Tamele, Eunice David, Graciosa Nhatsave, Télcia
Cossa, Télia Bié, agradeço também ao Bernadito Messiasse por todo apoio.
vi
DEDICATÓRIA
Dedico o presente trabalho ao meu pai Mário Luís Mourana (em memória), e aos meus
tios Raúl Adolfo Madeira e Ana da Glória Mourana, pelo apoio prestado durante todo o
meu percurso académico.
vii
EPÍGRAFE
viii
LISTA DE SIGLAS, ABREVEATURAS E ACRÓNIMOS
AP Administração Pública
CO Comportamento Organizacional
CM Cidade de Maputo
Nº Número
ix
LISTA DE FIGURAS, QUADROS
Figuras
Gráfico
Quadro
x
SUMÁRIO EXECUTIVO
xi
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
1
https://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/capital/61141-detidos-por-falsificacao-de-documentos-de-
identidade.html . Acessado no dia 02 de Junho de 2022.
1
Em termos temporais, a pesquisa abrangeu um período de 3 anos, contado do ano 2018
à 2021. Justifica-se o ano de 2018, pelo facto de ter-se detido alguns funcionários
afectos a Direcção de Identificação Civil da Cidade de Maputo, pelos crimes de
corrupção na emissão de documentos de identificação2, e com o ano de 2021, pretende-
se analisar de que modo a cultura organizacional contribui na melhoria do
comportamento humano na Direcção de Identificação Civil da Cidade de Maputo.
1.2 Contextualização
A origem do termo Cultura Organizacional nasce no fim dos anos 70 quando os teóricos
americanos começaram a debater a cultura económica não só relacionada com certas
organizações, mas sim, quando começaram a contextualizar a conjuntura económica dos
países. Jaques (1951), e Pettigrew (1979), referem desde o nascimento do conceito que a
cultura organizacional foi mencionada como uma norma condutora à performance da
organização. Para que seja possível discutir sobre empresas com bons exemplos de
culturas organizacionais, será imprescindível realçar noções sobre o senso estratégico, a
organização, os sistemas de gestão, os seus empregados e as suas competências
(Schwartz & Davis, 1981).
De acordo com diversos autores como (Denison, 1984; Kilmann, 1985; Kotter, 1998;
O'Reill, 2008), a cultura organizacional pode ser definida como o conjunto de
pressupostos, valores, atitudes e ideais que são adquiridas dentro da organização e que
se reflectem no pensamento, sentimento, e comportamento dos membros da mesma,
2
https://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/capital/61141-detidos-por-falsificacao-de-documentos-de-
identidade.html . Acessado no dia 02 de Junho de 2022.
2
mas também nos produtos não materiais das organizações. Este conceito pode ser
percebido pelas formas e configurações do trabalho de uma organização como por
exemplo, certas acções levadas a cabo pelos indivíduos chave das mesmas em que para
as organizações mais recentes, o ambiente, a missão, as características de liderança e a
natureza do trabalho são grandes moldes para formar uma sólida cultura organizacional
(Kilmann, 1985).
1.3 Justificativa
3
regulados e controlados pela organização e a cultura organizacional têm uma função
importante de diferenciar as organizações uma da outra, servindo como uma identidade
perante ao público externo. No entanto, esse tipo de estudo ainda não foi totalmente
difundido nas organizações públicas.
À nível teórico e social é pertinente , pois poderá trazer novos conhecimentos aos
leitores e despertar o interesse das instituições públicas e dos funcionários em geral
sobre a pertinência da cultura organizacional, de tal forma que fortalece as crenças e
valores que influenciam os padrões de comportamentos dos indivíduos que a compõem,
e a DIC, não fica alheio a esta causa. Em relação as razões práticas esta investigação
poderá contribuir positivamente na elucidação da pertinência do contributo da cultura
organizacional na melhoria do comportamento humano nas organizações.
1.4 Problematização
Além disso é possível identificar outros factores que justificam esta profusão, que, de
certa forma se alinham a este mesmo ponto de vista.
A fim de quebrar essa dicotomia que separa a organização e seus recursos de um lado e
de outro, o colaborador e seu papel, entender a cultura organizacional passou a ser de
extrema relevância. A cultura organizacional pode ser facilmente percebida de empresa
4
para empresa, pois é o modo como se comportam os indivíduos que dela participam e os
valores adquiridos por eles que diferenciam uma das outras (Aktouf, 1994).
Segundo Wagner III e Hollenbeck (2006) “no cerne da cultura de toda organização
existe um conjunto de normas e valores fundamentais que moldam os comportamentos
dos membros e os ajudam a entender a organização”. Esse comportamento também é
percebido pelos novos integrantes da equipe logo que passam a fazer parte da empresa.
Essa cultura influenciará as atitudes e os comportamentos dos colaboradores na
organização, logicamente influenciada pela forma como será transmitida, podendo
resultar em uma cultura predominantemente forte, ou então, criar subculturas, ou até
mesmo contraculturas, o que é extremamente perigoso para organizações.
1.5 Objectivos
1.5.1 Objectivo Geral
5
Aferir a relevância da cultura organizacional na DIC na melhoria
comportamento organizacional.
1.7 Hipóteses
H1. Constituem factores o meio social, político e econômico no qual a DIC opera,
outros relacionados com a estrutura, as políticas e a liderança da própria organização.
6
1.8.1. Classificação da Pesquisa
Quanto à natureza esta pesquisa é aplicada. Silva e Menezes (2001), entendem pesquisa
aplicada como um tipo de pesquisa cujo objectivo é gerar conhecimentos para aplicação
prática dirigidos à solução de problemas específicos, envolvendo deste modo verdades e
interesses locais. Neste sentido, Esta pesquisa é aplicada pois permitiu gerar novos
conhecimentos e compreender o contributo da cultura organizacional na melhoria do
comportamento humano, de modo a buscar conhecimentos que sejam aplicados no caso
específico da Direcção de Identificação Civil da Cidade de Maputo, para melhorar o
comportamento organizacional.
7
1.8.1.4 Quanto aos procedimentos técnicos
8
dos objectivos de acordo com os comentários e respostas dos entrevistados, dando
maior flexibilidade ao entrevistado o que poderá buscar maior esclarecimento junto do
entrevistado. Esta técnica permitiu a pesquisadora colher informações com maior
consistência na medida em que interage livremente com os entrevistados a objectivar e
obter informação com maior qualidade.
Método de Abordagem
9
1.8.3.2 Método de Procedimento
Nesta pesquisa foi aplicado o método monográfico também conhecido como estudo de
caso, que consiste no estudo de determinados indivíduos, profissões, condições,
instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações. A
investigação deve examinar o tema escolhido, observando todos os factores que o
influenciaram e analisando-o em todos os seus aspectos (Marconi & Lakatos, 2003:
108). Gil (2008: 18), traz um pensamento similar ao afirmar que “o método
monográfico parte do princípio de que o estudo de um caso em profundidade pode ser
considerado representativo de muitos outros ou mesmo de todos os casos semelhantes”.
A aplicação deste método permitiu, a partir dos resultados obtidos com o estudo
profundo realizado na DIC, referente ao Contributo da cultura organizacional na
melhoria do comportamento humano nas organizações possa servir de base de
representatividade para outras instituições que aplicam o mesmo modelo de
pressupostos básicos.
3
Não foi possível aferir o universo populacional da DIC, em virtude de se ter dito que está informação é
confidencial .
4
Segundo Gil (1999: 104), a amostragem intencional é um tipo de amostragem não probabilística e
consiste em seleccionar um subgrupo da população que, com base nas informações disponíveis possa ser
considerado representativo de toda a população.
10
No que concerne aos inquiridos, foram seleccionadas 9 pessoas da amostra com base na
amostragem por acessibilidade5, pois são os que estiveram disponíveis e acessíveis para
a pesquisadora, visto que que notou-se uma certa dificuldade de acesso e
indisponibilidade por parte dos inquiridos.
Esta pesquisa é composta por quatro (4) capítulos. No primeiro capítulo apresenta-se a
introdução, na qual se encontram os seguintes elementos: delimitação espacial e
temporal da pesquisa, contextualização, justificativa, problematização, objectivos da
pesquisa, questões de pesquisa, hipóteses e metodologia da pesquisa.
Depois de ter sido apresentado o capítulo 1 que é composto pela introdução, delimitação
do estudo, a contextualização, justificativa, problematização, objectivos, questões de
5
Segundo Gil (1999: 104), […] é um tipo de amostragem não probabilística e menos rigoroso, em que o
pesquisador selecciona os elementos simplesmente porque eles são acessíveis, admitindo que estes
possam, de alguma forma, representar o universo por ele escolhido.
11
pesquisa, hipóteses e a metodologia de pesquisa usada. A seguir apresenta-se o capítulo
2 que abarca a teoria usada para a realização do trabalho no caso concreto da teoria
comportamental, bem como faz-se o debate conceptual em torno dos principais
conceitos que dão corpo ao trabalho designadamente, Organização, Cultura
Organizacional, Comportamento Organizacional.
12
CAPÍTULO 2: QUADRO TEÓRICO E CONCEPTUAL
Esta pesquisa foi elaborada com base na Teoria Comportamental. Para a melhor
compreensão desta teoria, abordaram-se os seus aspectos essenciais referentes ao
contexto de surgimento, os precursores, os pressupostos e a sua aplicabilidade nesta
pesquisa.
13
culminando com a publicação do livro de Herbert Simon sobre o comportamento
administrativo, a teoria administrativa passa a apresentar novas colocações.
2.1.4 Críticas
A contribuição da Teoria Comportamental é importante, definitiva e inarredável. Uma
visão crítica da Teoria Comportamental segundo Chiavenato (2003) mostra os
seguintes aspectos:
6
Oliveira, D. (2019), Teoria Comportamental da Administração. Disponível em
https://blog.softensistemas.com.br/teoria-comportamental-da-administracao/ . Acesso em 25 de Junho de
2021.
14
Análise organizacional a partir do comportamento;
Relatividade das Teorias de Motivação;
Influência das ciências do comportamento sobre a Administração;
Organização como um sistema de decisões;
Análise organizacional a partir do comportamento;
Visão tendenciosa.
Não obstante às críticas aqui apresentadas, recorreu-se a esta pelo facto da mesma
estudar as dinâmicas das organizações e como os grupos e indivíduos se comportam
dentro delas. Por ser um sistema cooperativo racional, a organização somente pode
alcançar algo que individualmente não conseguiriam.
Esta teoria é aplicável ao estudo na medida em que a mesma estabelece que da mesma
forma que a organização tem expectativas acerca de seus participantes quanto às suas
actividades, talentos e potencial de desenvolvimento, também os participantes têm suas
expectativas em relação ao trabalho, tendo em conta os aspectos apresentados, a teoria
comportamental explica o modo comportamental (pensar, agir) das pessoas da
instituição em causa, na forma como o homem é visto, dotado de necessidades que vão
além do objectivo financeiro.
15
2.2.1 Organização
Para Chester Barnard (1971), organização é um sistema cooperativo e que tem por base
a racionalidade. Esta, é um sistema social baseada na cooperação entre as pessoas e
existe quando ocorrem conjuntamente três condições: interacção entre duas ou mais
pessoas, desejo e disposição de cooperação, e finalidade de alcançar um objectivo como.
As organizações são criadas para obter o esforço simultâneo de várias pessoas e
alcançar objectivos que isoladamente elas jamais teriam condições de alcançar.
Para esta pesquisa, a organização deve ser entendida como uma combinação de esforços
individuais, somados a recursos materiais, tecnológicos, administrativos e financeiros,
com a finalidade de realizar propósitos colectivos, caracterizando-se se pela existência
da divisão social trabalho, do planeamento dos objectivos que justificam a própria
finalidade de sua existência.
16
2.2.2 Cultura Organizacional
Por sua vez, Cavedon (2000:33) entende por cultura organizacional a rede de
significações que circulam dentro e fora do espaço organizacional, sendo
simultaneamente ambíguas, contraditórias, complementares, díspares e análogas
implicando ressemantizações que revelam a homogeneidade e a heterogeneidade
organizacionais.
17
2.2.3 Comportamento Organizacional
Entretanto, para John Wagner e John Hollenbeck (1998: 6), o CO é um campo de estudo
voltado para prever, explicar, compreender e modificar o comportamento o
comportamento humano no contexto das empresas. O CO enfoca comportamentos
observáveis (conversar, trabalhar), lida como acções internas (pensar, perceber e
decidir), estuda o comportamento das pessoas ( como indivíduos ou como membros de
unidades sociais maiores) e analisa o comportamento dessas unidades maiores ( grupos
e organizações).
18
CAPÍTULO 3: CONTRIBUTO DA CULTURA ORGANIZACIONAL NA
MELHORIA DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
7
A expressão corporate culture é atribuída a Deal e Kennedy (1982) e remete-nos para o modo como
aqui fazemos as coisas (the way we do things around here).
19
A metáfora cultural se popularizou na literatura organizacional, a partir, sobretudo, do
interesse despertado pelo fenómeno japonês, na década de 60 do século XX, alguns
autores já tinham feito acanhadas referências à cultura no contexto do movimento do
Desenvolvimento Organizacional. Entre o conjunto de autores, cujos trabalhos
representam este movimento, salientamos Schein (1984, 1986, 1990a, 1990b) – que
viria ser considerado, mais tarde, referência inquestionável para o estudo da
problemática da cultura organizacional , Bennis (1975, 1989), Lawrence e Lorsch
(1989).
20
3.1.1 Elementos da Cultura Organizacional
8
Schein é um nome obrigatório nos estudos da cultura organizacional e a sua tipologia dos níveis de
cultura (1990:13-21) constitui uma referência constante nos trabalhos desta área temática. A primeira
edição de Organizational Culture and Leadership data de 1985.
21
Os pressupostos básicos, por sua vez, terceiro nível, remetem-se aos valores e crenças
mais intrínsecos da organização, os quais passam a fazer parte da visão de mundo dos
seus membros, a ponto de serem fortemente assumidas pelo grupo. Schein (2008) opta
pelo uso da termologia pressupostos básicos a valores básicos, por entender que os
valores estão abertos a discussão e concordância por parte dos membros da organização,
já os pressupostos são suposições que tendem a ser assumidas como verdadeiras, não
sendo tratadas como algo negociável.
22
Schein (1991) advoga ao contrário de outros investigadores 9 , que a cultura
organizacional se situa no último nível identificando-se, assim, com os pressupostos de
base partilhados por um determinado grupo de indivíduos. Deste modo, o modelo de
pressupostos de base, criado e desenvolvido por um conjunto de membros da
organização, à medida que aprende a gerir os seus dilemas organizacionais, é validado
para ser ensinado e aprendido pelos novos membros como a forma certa de perceber,
compreender, pensar, considerar e sentir a organização. A este propósito, Sanches (1992)
salienta que:
Ampliando o modelo proposto por Schein, Rousseau (199010) defende que a cultura
organizacional se expressa por meio de cinco dimensões: artefatos, padrões de
comportamento, normas comportamentais, valores e pressuposições fundamentais.
Desse modo, são acrescentados mais dois níveis de análise da cultura: padrões de
comportamento, que representam os padrões de actividades, mecanismos de tomada de
decisão, coordenação e comunicação, e normas comportamentais, que remetem às
expectativas da organização de como os membros devem se comportar. Esse modelo
incorpora um maior grau de especificidade na determinação e distinção entre as várias
formas de manifestações da cultura.
9
Regista-se uma grande falta de consenso entre os especialistas, relativamente aos níveis de cultura que
devem ser privilegiados no estudo da cultura organizacional. Bates situa a cultura organizacional no
primeiro nível, dos artefactos, ao afirmar que as crenças, linguagens, rituais, conhecimentos, convenções,
reverências e artefactos – em suma, a bagagem cultural de qualquer grupo, são os recursos a partir dos
quais as identidades individuais e sociais são construídas. Fornecem a estrutura sobre a qual os indivíduos
constroem as suas compreensões do mundo e de si próprios (Bates, 1986:262). Sergiovanni e Corbally
(1986:8) situam a cultura organizacional no segundo nível dedicado aos valores ao afirmar que uma
definição-tipo de cultura deveria incluir o sistema de valores, símbolos e significados partilhados de um
grupo incluindo a corporalização destes valores, símbolos e significados em objectos materiais e práticas
ritualizadas.
10
Rousseau, D. (1990). Assenting Organizational Culture.
23
A cultura não é um atributo do indivíduo mas sim de grupos. É algo que é apreendido,
compartilhado, padronizado e que se enraíza no simbolismo das suas manifestações
fenomenológicas cujo significado desempenha uma função integradora e adaptativa no
seio da organização. Schein (1991) apresenta diferentes fases de evolução do grupo que
constitui a organização.
Um dos domínios de reflexão que tem despertado a atenção dos investigadores prende-
se com a tentativa de categorização das culturas em tipologias 11 ou modelos. Estes
quadros teóricos-conceptuais constituem, na verdade, instrumentos profícuos para
emoldurar a realidade organizacional.
11
As tipologias são abstracções da realidade e reflectem tipos ideais. Devem ser, pois, entendidas e
usadas como instrumentos conceptuais de análise, sistematização e interpretação da realidade empírica
(Sanches, 1992:67). Gomes (1993:63) refere, por sua vez, que as tipologias têm, de qualquer forma, a
utilidade de auxiliar o diagnóstico da realidade organizacional e de fornecer algumas pistas de
investigação.
24
As tipologias permitem realizar generalizações de cariz teórico a partir de um conjunto
de organizações, explicar as diferenças entre as organizações, estimar o grau de
congruência cultural dos vários componentes de uma cultura e, por fim, delinear
estratégias de mudança de acordo com determinados requisitos. A literatura da
especialidade tem produzido várias formulações de modelos de cultura organizacional
sob a forma de tipologias. Dentro deste lote, encontramos a tipologia de Deal e
Kennedy (1988), de Harrison (1972).
Deal e Kennedy (1988) tiveram em linha de conta, na elaboração da sua tipologia duas
variáveis organizacionais, a quantidade de risco que é necessário as organizações
correrem e que varia ao longo do tempo e a velocidade de feed-back do resultado dos
riscos corridos e que determinam quatro quadrantes: baixo risco e feed- back lento a que
corresponde uma cultura de processo; alto risco e feed-back lento a que corresponde
uma cultura de risco; alto risco e feed-back rápido e que corresponde uma cultura de
agressividade e, finalmente, baixo risco e feed-back rápido a que corresponde uma
cultura de acção.
25
implica uma grande morosidade de reação às exigências do meio e um fraco estímulo à
inovação e criatividade.
26
substituto ocupará a mesma função, e o poder está definido para cada uma das funções.
Na cultura de tarefa, observa-se uma formalização elevada e uma centralização baixa,
está relacionado com processos e não há necessidade de grandes decisões centralizadas,
como seus processos são bem definidos, as decisões são tomadas nos vários níveis da
organização. Na cultura de Poder, predomina uma alta centralização e baixa
formalização, quem manda é quem decide. Por sua vez a cultura atomista com uma
formalização e centralização baixa, a decisão étomada a nível da organização e não há
processos nem procedimentos.
27
3.2.1 Contexto do surgimento do Comportamento Organizacional
12
Siqueira, M. (2002). Medidas do Comportamento Organizacional.
13
John A. Wagner III & John R. Hollenbeck. Organizational Behavior: Securing Competitive Advantage.
28
A abordagem meso organizacional funciona como ligação entre as outras duas
perpectivas do CO. Segundo Chiavenato (2005) a perpectiva meso organizacional
focaliza o comportamento das pessoas que trabalham em grupos ou equipes, pois busca
encontrar formas de socialização que incentivam a cooperação entre pessoas, melhoria
da produtividade em grupo e quais as combinaçõe de aptidões entre membros de uma
equipe para aumentar o desempenho do grupo.
14
John A. Wagner III & John R. Hollenbeck. Organizational Behavior: Securing Competitive Advantage.
29
3.2.3 Modelo de CO
O modelo convencional de CO utilizado pela maioria dos autores, envolve três níveis de
análise, individual, grupal e organizacional. Os três níveis funcionam com variáveis
independentes do CO e determinam as demais variáveis.
15
Absenteísmo ou ausentismo significa a frequência ou duração do tempo de trabalho perdido quando as
pessoas não comparecem a organização.
30
iii. Fidelidade: a fidelidade a organização favorece a a redução do turnover16.
iv. Satisfação no trabalho: a atitude do colaborador com relação as suas tarefas
profissionais.
v. Cidadania organizacional: a cidadania organizacional traz decorrências
saudáveis como a fidelidade e comprometimento das pessoas em relação aos
objectivos da organização, respeito as regras e regulamentos, iniciativa pessoal
acima do requerido pela organização, desejo de ajudar e de contribuir que vai
além dos deveres do trabalho, volutarismo e excelência no desempenho.
16
Turnover ou rotatividade significa o fluxo constante de saídas ( denissões e
desligamentos) e entradas (admissões) de pessoas na organização, ou inversa
inversamente, a entrada de pessoas na organização para compensar a saída de outras nos
quadros da organização.
31
iii. Renovação organizacional : é a constante revitalização da organização por meio
de novas práticas e processos, aumento de motivação das pessoas, participação e
mudança organizacional planeada.
iv. Crescimento: resulta do valor econômico agregado.
Desde uma perspetiva mais analítica, Peiró (1990) indica quais as características básicas
do comportamento humano nas organizações:
32
É um comportamento resultado dum processamento cognitivo limitado, base
para a tomada de decisões;
É um comportamento idiossincrásico, com diferenças individuais de tipo
biológico, psicológico e de traços de personalidade;
É um comportamento condicionado por processos motivacionais complexos;
É um comportamento social, desenvolvido num contexto social estruturado,
hierarquizado, caracterizado por elemento relativos à autoridade, liderança e
grupos formais e informais.
Toda organização tem suas normas e regras, definindo assim, como deve ser o
relacionamento e o comportamento de seus funcionários no ambiente organizacional.
Mas poucos colaboradores sabem que essas normas foram estabelecidas pela cultura
organizacional.
A cultura organizacional deixa claro, para seus colaboradores, qual a forma correta de
executar as tarefas do cotidiano, o modo como devem se comportar no ambiente interno
e externo e qual a melhor estratégia laboral.
33
Após apresentado o terceiro capítulo, é encerrado o mesmo, o capítulo que se segue é
reservado especialmente para a análise e interpretação dos dados colhidos no campo,
bem como a verificação das hipóteses levantadas no trabalho.
34
CAPÍTULO 4: APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS DA PESQUISA
Neste capítulo foi feita a apresentação do local de estudo no caso concreto da Direcção
de Identificação Cívil da Cidade de Maputo e os resultados da pesquisa realizada neste
local. Ainda neste capítulo faz-se a testagem das hipóteses.
Esta pesquisa foi realizada com uma população e amostra de 10 17 participantes, dos
quais 1 foi submetido a uma entrevista e ao questionário. Sendo que 60% são do género
masculino e 40% do género feminino. Quanto a classificação por nível académico,
verificou-se que 50% possui o nível médio, 20% possui o nível superior Licenciatura e
os demais 30% preferiram omitir essa informação.
17
Não foi possível aferir o universo populacional da DIC, em virtude de se ter dito que está informação é
confidencial .
35
No que concerne aos inquiridos, foram seleccionadas 9 pessoas da amostra com base na
amostragem por acessibilidade, pois são os que estiveram disponíveis e acessíveis para
a pesquisadora, visto que, notou-se uma certa dificuldade de acesso e indisponibilidade
por parte dos funcionários.
4.3.1. Aprendizagem
A teoria da aprendizagem de Skinner (1972), define como sendo a capacidade de
estímulo ou repressão de determinadas atitudes, desejáveis ou indesejáveis. Logo,
explica que alguns comportamentos precisam ser adoptados, para que o processo de
aprendizagem ocorra de maneira fluida. Um exemplo disso é a necessidade de repetição
mecânica, que resulta na memorização e consequentemente no aprendizado. Segundo o
autor, os comportamentos adequados são adquiridos com a punição do comportamento
indesejável, e reforço das ideias dos comportamentos desejáveis.
36
De acordo com Bento (202218) colocar os funcionários a compreender a natureza dos
serviços e ter domínio no uso das tecnologias usadas na DIC é indispensável para a
dinâmica do comportamento organizacional. Em muitos casos, as atitudes das pessoas
provém de algum aprendizado adquirido (de forma teórica ou prática). O meio social é
também influenciador pois a organização está inserida numa sociedade e os
colaboradores mesmo que de forma inconsciente acabam adoptando alguns
comportamentos do meio social. Logo, este ponto se torna um factor que influencia o
comportamento humano em uma organização.
4.3.2. Motivação
Maslow (1954), explicou que as necessidades do ser humano estão diretamente ligadas
a motivação. A fome, por exemplo, motiva o indivíduo a buscar por comida.
Ele criou uma pirâmide, onde classificou todas as necessidades do ser humano de
acordo com seu grau de prioridade. Explicando que uma necessidade posterior só
poderá ser realizada, quando a actual estiver satisfeita.
18
Bento, António Manuel, Chefe do Departamento de Identificação da DIC, entrevistado no dia 27 de
Julho de 2022, DIC: Maputo.
37
Uma empresa é constituída por pessoas, logo, pode-se dizer que há vários mundos
dentro de um só, ou seja, diversas pessoas trabalhando diariamente para corresponder
suas expectativas individuais: pessoais e profissionais, e colectivas: para o crescimento
da empresa. Com isso, é necessário que todos estejam sempre empenhados em manter
um ambiente favorável para a execução das actividades.
4.3.4 Regulamentos
19
Bento, António Manuel, Chefe do Departamento de Identificação da DIC, entrevistado no dia 27 de
Julho de 2022, DIC: Maputo.
38
Nesta perspectiva Bento (202220), afirma que a DIC usa instrumentos regulatórios para
nortear o comportamento organizacional, tais como, Norma de Deontologia Profissional
da própria instituição como factor interno que serve para orientar, e controlar a conduta
dos funcionários, de modo a formar uma conduta que identifique a DIC, e o
cumprimento do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado (EGFAE) como
externo que define as normas jurídico-laborais e o regime dos funcionários e agentes do
Estado. Em uma organização, o conhecimento das regras gerais por parte dos
funcionários é de extrema importância, assim como as punições decorrentes de seu
descumprimento. Por isso dizemos que esta situação influencia no comportamento
organizacional. Pois alguns colaboradores deixarão práticas pessoais de lado, para
obedecer as regras da organização (se tiverem interesse em continuar inseridos na
mesma).
4.3.5. Cultura
Deal e Kennedy (1982:501) conceituam cultura organizacional como o jeito que nós
fazemos as coisas por aqui. Logo, pode-se definir cultura organizacional como sendo a
forma particular que cada organização tem, para executar sua actividade fim. A cultura
organizacional é o que define a forma como as actividades serão executadas. E isso
pode ser determinado pelo grupo de gestores que está enfrente a organização.
20
Bento, António Manuel, Chefe do Departamento de Identificação da DIC, entrevistado no dia 27 de
Julho de 2022, DIC: Maputo.
39
enxergarão claramente o significado importante da realização de suas actividades de
rotina.
10%
20% Salário
Reconhecimento Profissional
Num universo de 9 inquiridos, dos quais 2 correspondente a 20%, afirmam que o factor
determinante para o seu comportamento é o salário, 3 dos inquiridos correspondente a
30%, são da opinião que, o que influencia o seu comportamento é o reconhecimento
profissional, por sua vez, 4 correspondente a 40% afirmam que são as condições de
trabalho que ditam seus comportamentos, e por último 1 correspondente a 10% é da
opinião que a valorização do tabalhador é que influencia no seu comportamento. Em
resumo, percebe-se que os factores que são mais apontados, são as condições de
trabalho seguido pelo reconhecimento profissional, pelo salário por fim a valorização do
trabalhador, que responde ao primeiro objectivo. Porém ao apontar os factores acima
como determinantes para o seu comportamentos, estes seguem as normas e
regulamentos adoptados pela DIC.
Portanto, dos dados aqui apresentados e analisados, percebe-se que há uma diversidade
de factores que influenciam no comportamento organizacional. Porém, percebe-se que
essa divergência de opinião deve-se ao facto de cada inquirido segundo o seu ponto de
40
vista acreditar que um factor torna-se mais eficaz em relação ao outro no seu
comportamento organizacional.
Segundo Trice e Beyer (198421) citado por Barbosa, os ritos e cerimoniais são uma
forma de influenciar os comportamentos e significados manifestados pelos membros
das organizações e identificadores dos valores subjacentes a essas organizações. Assim,
desenvolveram uma tipologia de ritos organizacionais, capazes de socializar os
indíviduos, com comportamentos considerados “normalizados” naquela organização e
facilitadores de relacionamento interindividual, regularizando comportamentos e
identificando o que é valorizado na organização e o que não é permitido. Assim, no
quadro a seguir são identificados os principais tipos de ritos, suas consequências e
significados dessas mesmas consequências e exemplos da actividade organizacional,
desencadeada para promover ou restringir cada um dos tipos organizacionais.
21
Trice, H. M. Beyer, J. M. (1984) Studying organizacional cultures through rites and ceremonials:
Academy of Management Review, 9, nº4.
41
Quadro 1 Tipos e consequências dos ritos organizacionais.
42
sistemas de poder e
autoridade.
Conforme se pode ver no quadro, os diversos tipos de ritos podem ser usados para
facilitar a preservação e continuidade da cultura, assim como, para facilitar a mudança
dos valores culturais.
22
Bento, António Manuel, Chefe do Departamento de Identificação da DIC, entrevistado no dia 27 de
Julho de 2022, DIC: Maputo.
43
4.4. Importância da Cultura Organizacional da DIC na melhoria do
Comportamento Organizacional
De acordo com Cunha, M., Rego, Cunha, R. e Cardoso (2007: 645) a cultura
organizacional é importante por duas principais razões, nomeadamente, o sucesso do
Japão que fez despertar a atenção para o impacto das diferenças culturais nacionais na
gestão e nos resultados empresariais, mas também pela consciência de que a cultura
organizacional pode ter um papel importante no funcionamento e nos resultados das
organizações. Existem também inúmeras razões que levam ao estudo contínuo sobre a
cultura organizacional, visto que esta possibilita a gestão e controlo do comportamento
organizacional, existe a necessidade de articular as práticas da organização com os
valores dos indivíduos, torna possível a gestão da identificação dos colaboradores com a
organização.
23
Bento, António Manuel, Chefe do Departamento de Identificação da DIC, entrevistado no dia 27 de
Julho de 2022, DIC: Maputo.
44
4.5. Contributo da Cultura Organizacional na Melhoria do Comportamento
Organizacional
Toda organização tem suas normas e regras, definindo assim, como deve ser o
relacionamento e o comportamento de seus funcionários no ambiente organizacional.
Mas poucos colaboradores sabem que essas normas foram estabelecidas pela cultura
organizacional.
A cultura organizacional deixa claro, para seus colaboradores, qual a forma correcta de
executar as tarefas do cotidiano, o modo como devem se comportar no ambiente interno
e externo e qual a melhor estratégia laboral. Nesta óptica, Bento (2022) afirma que a
cultura organizacional é a principal chave para o sucesso da DIC, pois é um dos pilares
mais importantes dentro da DIC, pois ela é responsável pela definição de hábitos, valores
éticos, normas, padrão de atitudes e comportamentos onde um grupo aprende a aceitar e
praticar. Deste modo, os colaboradores envolvidos praticam o que lhes foi ensinado
passando estes princípios e modos de comportamento para outros membros da
organização.
45
H1: Constituem factores o meio social, político e econômico no qual a DIC opera,
outros relacionados com a estrutura, as políticas e a liderança da própria organização.
Esta hipótese é inválida, o principal argumento levantado para invalidar esta hipótese
esta ligada as acções empreegues pela DIC, palestras e reuniões regulares sobre as boas
praticas no atendimento público,reciclagens e formações direccionados aos seus
funcionários.
Depois de fazer a verificação das hipóteses importa responder a questão de partida desta
pesquisa que procura saber “Qual foi o contributo da cultura organizacional na
melhoria do comportamento humano na Direcção de Identificação Civil da Cidade
de Maputo 2018-2021?”
46
Conclusão
Com a realização deste trabalho que tem como objectivo analisar o contributo da
Cultura Organizacional na Melhoria do Comportamento Humano nas Organizações, foi
possível concluir que, num ambiente em constante mutação, onde as interações sociais
ocorrem entre indivíduos de diferentes regiões e países, a cultura surge como uma das
necessidades fundamentais para a compreensão do comportamento organizacional. No
entanto, é importante que se tomem medidas que tenham como objectivo tornar a
cultura organizacional eficiente e auxiliadora no diagnóstico da realidade organizacional
de forma a colmatar desvios sociais por parte dos funcionários evitando deste modo
infranções a nível institucional e da sociedade.
47
Recomendações
Criação de um Comité de Ética, uma vez que, a existência de normas, por si só,
não garante o comportamento ético. É preciso divulgar e fazer uma monitoria
nas instituições, para que as regras de conduta sejam conhecidas e bem
compreendidas por todos.
48
Limitações
49
Referências Bibliográficas
a) Livros
Aktouf, Omar (1994), Simbolismo e a cultura de empresa.
Barnard, Chester (1971), As Funções do Executivo. São Paulo: editora, Atlas.
Bergamini, Cecília (2008), Motivação nas Organizações. 5.ed. São Paulo: atlas
Deal, T. E.; Kennedy, A. A (1982), Corporate cultures: The rites and rituals of
corporate life. 1ed. Readin: Addison-Wesley.
Gil, António. (2002), Como Elaborar Projectos de Pesquisa, 4ª edição, Atlas Editora:
São Paulo.
50
Kilmann, R. H. (1985), Managing Your Organization's Culture. Nonprofit World
Report.
Luthans, Fred (2002), Organizational Behavior. Nova York: McGraw- Hill, Irwin.
51
Schein, E. (1990), Organizational Culture in American Psycholist. Vol 45.
Schwartz, H., & Davis, S. M. (1981), Matching Corporate Culture and Business
Strategy. Organizational Dynamics.
52
Lopes, V. Cassundé, F. (2015) A Importância do Comportamento Organizacional para
o Alcance da Eficácia Empresarial. Id on Line Revista de Psicologia. Nº: 27.
c) Publicações Oficiais
53
Moraes, V. O que é clima organizacional?, 2015. Disponível em:
https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/clima-organizacional-8. Acesso em: 14 de Abril
de 2022.
e) Fontes Primárias
54
APÊNDICES
55
Apêndice A: Guião de Entrevista dirigida a Direcção da Direcção de Identificação
Civil
Careira/função
Tempo de serviço
Nível académico
Área de formação
56
PARTE II – QUESTÕES DA ENTREVISTA
57
Categoria 4: Contributo da Cultura Organizacional na Melhoria do
Comportamento Humano nas Organizações.
58
Apêndice B: Questionário dirigido aos funcionários Direcção de Identificação Civil
Por que?
______________________________________________________________________
59
2. Será que a cultura organizacional melhora o comportamento organizacional na
DIC?
a) Sim ( ) b) Não ( ) c)
Talvez ( )
Por que?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Por que?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
c) Liderança Sectorial ( )
60
7. A liderança predominante ajuda na formação da conduta, influencia na melhoria
do comportamento?
a) Sim ( ) b) Não ( ) c)
Indiferente ( )
Justifique-se:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
61