O documento discute os tipos de lesão celular reversível e irreversível, incluindo inchaço celular, substituição gordurosa, necrose e apoptose. Ele também descreve vários padrões de necrose tecidual como necrose de coagulação, necrose de liquefação e necrose caseosa.
O documento discute os tipos de lesão celular reversível e irreversível, incluindo inchaço celular, substituição gordurosa, necrose e apoptose. Ele também descreve vários padrões de necrose tecidual como necrose de coagulação, necrose de liquefação e necrose caseosa.
O documento discute os tipos de lesão celular reversível e irreversível, incluindo inchaço celular, substituição gordurosa, necrose e apoptose. Ele também descreve vários padrões de necrose tecidual como necrose de coagulação, necrose de liquefação e necrose caseosa.
O documento discute os tipos de lesão celular reversível e irreversível, incluindo inchaço celular, substituição gordurosa, necrose e apoptose. Ele também descreve vários padrões de necrose tecidual como necrose de coagulação, necrose de liquefação e necrose caseosa.
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Profª Larissa Nascimento
As células podem sofrer lesão celular reversível,
chamadas de necrose ou apoptose.
Os principais fenômenos da lesão celular
reversível são o inchaço celular e a substituição gordurosa. O inchaço celular é decorrente do fracasso das bombas de íons dependentes de energia localizadas na superfície plasmática, o que leva à incapacidade para manter a homeostasia hidroeletrolítica. A substituição gordurosa ocorre em hipóxia e em várias formas de lesão tóxica ou metabólica e se caracteriza por um aspecto de vacúolos lipídicos pequenos ou grandes distribuídos pelo citoplasma.
Ela acontece, principalmente, nas células responsáveis
pelo metabolismo lipídico como os hepatócitos e as células do miocárdio O termo necrose se refere à morte celular resultante da ação degenerativa de enzimas sobre as células lesadas de maneira irreversível. As enzimas responsáveis pela necrose são liberadas pelos lisossomos das próprias células que estão lesadas irreversivelmente ou pelos lisossomos dos linfócitos recrutados para o foco de necrose. Existem diversos padrões de necrose tecidual que são específicos para determinados órgãos e certas patologias. A necrose de coagulação ocorre quando as células estão mortas, mas a arquitetura tecidual continua preservada.
Os tecidos afetados adotam uma textura firme e
um aspecto pálido amarelado.
Este tipo de necrose é característica dos infartos
de todos os órgãos, exceto do cérebro.
O formato da necrose de coagulação define
exatamente a área irrigada pela artéria que se ocluiu, levando à isquemia. A necrose de liquefação acontece nas infecções bacterianas ou em ocasiões fúngicas focais porque os micróbios estimulam a acumulação de células inflamatórias.
As enzimas liberadas pelos leucócitos que
digerem as células afetadas, formando focos líquidos de necrose.
Por motivos ainda não completamente
reconhecidos, as isquemias cerebrais dão origem a focos de necrose de liquefação no tecido cerebral infartado. A necrose gangrenosa dá-se nas extremidades isquemiadas dos membros inferiores e é decorrente de uma necrose de coagulação sobreposta a uma necrose de liquefação, pois ocorre a superposição de bactérias no tecido isquemiado. A necrose caseosa é observada frequentemente na infecção tuberculosa. O termo cáseo significa semelhante ao queijo e foi escolhido pois neste tipo de necrose é verificado o acúmulo de um material branco amarelado friável. Microscopicamente, o foco necrótico se mostra como uma coleção de células fragmentadas ou lesadas com aspecto granular amorfo. Diferentemente da necrose de coagulação, não há preservação da estrutura morfológica da área afetada A necrose fibrinóide é uma forma especial de necrose observada nas reações autoimunes que afetam os vasos sanguíneos nas vasculites.
Microscopicamente, são identificados
depósitos de imunocomplexos junto à fibrina que escapa dos vasos, dando origem a um material rosa brilhante. A apoptose é uma via de morte celular programada na qual a célula ativa enzimas denominadas caspases, que são responsáveis por degradar o DNA, as proteínas nucleares e as citoplasmáticas. Os fragmentos celulares se desprendem e são rapidamente eliminados antes que seus componentes sejam liberados, causando uma ampliação da lesão tecidual. Assim, a apoptose difere da necrose por ser um evento programado e controlado que não afeta as células vizinhas àquela lesada. No indivíduo adulto, a apoptose é importante para degradar células que apresentaram defeitos na duplicação do DNA