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Biologia2 2o Ciclo

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MÓDULO 2 DE BIOLOGIA

Módulo2 de Biologia

Estudo e Classificação dos seres vivos do reino plantae

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA
i Conteúd

Conteúdos
Acerca deste Módulo 1
Como está estruturado este Módulo..................................................................................1
Habilidades de aprendizagem............................................................................................3
Necessita de ajuda?............................................................................................................3

Lição 1 5
Reino Plantae.....................................................................................................................5
Introdução................................................................................................................5
Características gerais das plantas.............................................................................5
Resumo..............................................................................................................................7
Actividades........................................................................................................................8
Avaliação...........................................................................................................................9

Lição 2 10
Filos do Reino Plantae.....................................................................................................10
Introdução..............................................................................................................10
Características Gerais dos Filos Ascentrais do Reino Plantae...............................10
Resumo............................................................................................................................12
Actividades......................................................................................................................13
Avaliação.........................................................................................................................13

Lição 3 14
Filo Briófitas....................................................................................................................14
Introdução..............................................................................................................14
Terminologias........................................................................................................14
Filo Briófitas..........................................................................................................14
Resumo............................................................................................................................16
Actividades......................................................................................................................17
Avaliação.........................................................................................................................18

Lição 4 19
Ciclo de vida da funária...................................................................................................19
Introdução..............................................................................................................19
Ciclo de vida da funária.........................................................................................19

Resumo............................................................................................................................21
Módulo2 de
Actividades......................................................................................................................22
Avaliação.........................................................................................................................22

Lição 5 23
Filo Traqueophyta............................................................................................................23
Introdução..............................................................................................................23
Filo traqueófitas.....................................................................................................23
Resumo............................................................................................................................26
Actividades......................................................................................................................27
Avaliação.........................................................................................................................27

Lição 6 28
Características gerais e importância das gimnospérmicas...............................................28
Introdução..............................................................................................................28
Terminologia..........................................................................................................28
Caracteristicas da classe das gimnospermicas.......................................................28
Importância das gimnospérmicas...........................................................................29
Resumo............................................................................................................................30
Actividades......................................................................................................................30
Avaliação.........................................................................................................................31

Lição 7 32
Classe das Angiospérmicas..............................................................................................32
Introdução..............................................................................................................32
Classes da Angiospérmicas....................................................................................32
Resumo............................................................................................................................34
Actividades......................................................................................................................35
Avaliação.........................................................................................................................36

Lição 8 37
Reprodução das angiospérmicas......................................................................................37
Introdução..............................................................................................................37
Reprodução nas angiospérmicas............................................................................37
Resumo............................................................................................................................40
Actividades......................................................................................................................41
Avaliação.........................................................................................................................42

Lição 9 43
Composição da flor de uma angiospérmicas...................................................................43
Introdução..............................................................................................................43
Composição da flor de um angiospérmicas...........................................................43
i Conteúd
Resumo............................................................................................................................44
Actividades......................................................................................................................45
Avaliação.........................................................................................................................45

Lição 10 46
Ciclo Biológico das angiospérmicas................................................................................46
Introdução..............................................................................................................46
Ciclo biológico das angiospérmicas.......................................................................46
Alternância de fases nucleares e de gerações.........................................................47
Resumo............................................................................................................................48
Actividades......................................................................................................................49
Avaliação.........................................................................................................................49

Lição 11 50
Formação dos gâmetas nas angiospérmicas....................................................................50
Introdução..............................................................................................................50
Formação dos gâmetas nas angiospérmicas...........................................................50
Polinização, Fecundação e Desenvolvimento........................................................51
Resumo............................................................................................................................53
Actividades......................................................................................................................54
Avaliação.........................................................................................................................54

Lição 12 55
Origem, Constituição e Germinação da Semente............................................................55
Introdução..............................................................................................................55
Origem, constituição e germinação da semente.....................................................55
Resumo............................................................................................................................57
Actividades......................................................................................................................58
Avaliação.........................................................................................................................58

Soluções das avaliações 59


Lição 1....................................................................................................................59
Lição 2....................................................................................................................59
Lição 3....................................................................................................................59
Lição 4....................................................................................................................60
Lição 5....................................................................................................................60
Lição 6....................................................................................................................60
Lição 7....................................................................................................................61
Lição 8....................................................................................................................61
Lição 9....................................................................................................................62
Lição 11..................................................................................................................63
Lição 12..................................................................................................................63
Módulo2 de
Módulo 2 de Biologia 64
Teste de Preparação.........................................................................................................64
Introdução..............................................................................................................64
Soluções do teste de preparação.............................................................................69
Módulo2 de

Acerca deste Módulo


Módulo2 de Biologia

Como está estruturado este


Módulo
A visão geral do curso
Este curso está dividido por módulos autoinstrucionais, ou seja, que vão
ser o seu professor em casa, no trabalho, na machamba, enfim, onde quer
que você deseja estudar.

Este curso é apropriado para você que já concluiu a 7ª classe mas vive
longe de uma escola onde possa frequentar a 8ª, 9ª e 10ª classes, ou está a
trabalhar e à noite não tem uma escola próxima onde possa continuar os
seus estudos, ou simplesmente gosta de ser auto didacta e é bom estudar a
distância.

Neste curso a distância não fazemos a distinção entre a 8ª, 9ª e 10ª


classes. Por isso, logo que terminar os módulos da disciplina estará
preparado para realizar o exame nacional da 10ª classe.

O tempo para concluir os módulos vai depender do seu empenho no auto


estudo, por isso esperamos que consiga concluir com todos os módulos o
mais rápido possível, pois temos a certeza de que não vai necessitar de
um ano inteiro para conclui-los.

Ao longo do seu estudo vai encontrar as actividades que resolvemos em


conjunto consigo e seguidamente encontrará a avaliação que serve para
ver se percebeu bem a matéria que acaba de aprender. Porém, para saber
se resolveu ou respondeu correctamente às questões colocadas, temos as
resposta no final do seu módulo para que possa avaliar o seu despenho.
Mas se após comparar as suas respostas com as que encontrar no final do
módulo, tem sempre a possibilidade de consultar o seu tutor no Centro de
Apoio e Aprendizagem – CAA e discutir com ele as suas dúvidas.

No Centro de Apoio e Aprendizagem, também poderá contar com a


discussão das suas dúvidas com outros colegas de estudo que possam ter
as mesmas dúvidas que as suas ou mesmo dúvidas bem diferentes que
não tenha achado durante o seu estudo mas que também ainda tem.

Conteúdo do Módulo

1
Acerca deste Módulo Reino Plantae

Cada Módulo está subdividido em Lições. Cada Lição inclui:

 Título da lição.

 Uma introdução aos conteúdos da lição.

 Objectivos da lição.

 Conteúdo principal da lição com uma variedade de actividades de


aprendizagem.

 Resumo da unidade.

 Actividades cujo objectivo é a resolução conjuta consigo estimado


aluno, para que veja como deve aplicar os conhecimentos que acaba
de adquerir.

 Avaliações cujo objectivo é de avaliar o seu progresso durante o


estudo.

 Teste de preparação de Final de Módulo. Esta avaliação serve para


você se preparar para realizar o Teste de Final de Módulo no CAA.

2
Módulo2 de

Habilidades de aprendizagem
Estudar à distância é muito diferente de ir a escola pois quando vamos a
escola temos uma hora certa para assistir as aulas ou seja para estudar.
Mas no ensino a distância, nós é que devemos planear o nosso tempo de
estudo porque o nosso professor é este módulo e ele está sempre muito
bem disposto para nos ensinar a qualquer momento. Lembre-se sempre
que “ o livro é o melhor amigo do homem”. Por isso, sempre que achar
que a matéria esta a ser difícil de perceber, não desanime, tente parar um
pouco, reflectir melhor ou mesmo procurar a ajuda de um tutor ou colega
de estudo, que vai ver que irá superar toas as suas dificuldades.

Para estudar a distância é muito importante que planeie o seu tempo de


estudo de acordo com a sua ocupação diária e o meio ambiente em que
vive.

Necessita de ajuda?
Sempre que tiver dificuldades que mesmo após discutir com colegas ou
amigos achar que não está muito claro, não tenha receio de procurar o seu
tutor no CAA, que ele vai lhe ajudar a supera-las. No CAA também vai
dispor de outros meios como livros, gramáticas, mapas, etc., que lhe vão
Ajuda auxiliar no seu estudo.

3
Módulo2 de

Lição 1

Reino Plantae

Introdução

Depois de ter estudado os reinos, Monera, Protista e Fungí, vamos a


seguir estudar um dos grandes reinos, Reino Plantae.

Há evidências de que as plantas têm origem das algas verdes. Nesses


ancestrais aparecem estruturas que no ambiente terrestre foram
submetidas a selecção natural. A conquista do ambiente terrestre foi um
grande desafio para os ancestrais das plantas em relação a relativa
escassez de água tanto no solo como na atmosfera.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Descrever as características gerais do reino Plantae.

 Descrever o processo evolutivo das plantas.


Objectivos
 Identificar a função das estruturas adaptativas das plantas.

Características gerais das plantas


As plantas apresentam uma enorme diversidade de formas e tamanho.

A adaptação das plantas ao ambiente terrestre exigiu o aparecimento de


diversas características adaptativas directamente relacionadas com a
obtenção e economia de água. Dentre essas, podem-se citar:

 desenvolvimento de rizóides e raízes, capazes de penetrar no


solo, fixando a planta e absorvendo água e sais minerais;

 desenvolvimento de tecidos de revestimento, que diminuem a


perda de água por evaporação que são responsáveis por trocas
gasosas entre as plantas e o meio;

 desenvolvimento de sistemas condutores de seiva (bruta e


elaborada), especializados no transporte de água e sais minerais,
absorvidos por rizóides e raízes a todas as partes da planta,

5
6 Lição 1 Reino

 desenvolvimento de novos tipos de reprodução sexuada em que


não há necessidade de gâmetas masculinos nadarem em direcção
ao gâmeta feminino;

 surgimento da parte aérea (caule e folhas) em que ocorre a


captação de energia luminosa, utilizada na produção de
substâncias orgânicas;

 aparecimento de tecidos de sustentação que mantêm a planta


erecta

Fig.1 Origem e prováveis relações evolutivas


entre diversos grupos de plantas

6
Módulo2 de

O resumo que a seguir lhe apresentamos vai melhorar muito a sua


compreensão, mas é preciso ler com calma.

Resumo
Nesta lição você aprendeu que:

 A adaptação das plantas ao ambiente terrestre exigiu o


aparecimento de diversas características adaptativas directamente
Resumo relacionadas com a obtenção e economia de água;

 Essas características adaptativas são: rizóides e raízes, tecidos de


revestimento, sistemas condutores, caule e folhas e tecidos de
sustentação.

Agora vamos realizar conjuntamente as actividades que se seguem para


que possa aprender como usar o conhecimento que acaba de adquirir.

7
8 Lição 1 Reino

Actividades
1. Quais são as estruturas que possibilitaram a adaptação das plantas ao
ambiente terrestre?

2. Mencione a função das seguintes estruturas vegetais:


Actividades
a) Sistema Vascular
b) Tecido de revestimento
c) Tecido de sustentação

Veja as respostas que lhe apresentamos, faça comparação com as suas


respostas. Se não forem iguais, não se aflija, é só voltar a ler o seu
módulo você vai compreender tudo.

Respostas

1. As estruturas que possibilitaram a adaptação das plantas ao ambiente


terrestre são: raízes, tecidos de revestimento, sistemas condutores,
caule e folhas e tecidos de sustentação.

2.
a) Sistemas condutores - são especializados nos transportes de
água e sais minerais absorvidos por rizóides e raízes a todas as
partes da planta.
b) Tecido de revestimento - Diminui a perda de água por
evaporação e são responsáveis por trocas gasosas entre as plantas
e o meio.

c) Tecido de sustentação - Mantém a planta erecta.

Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para que
possa avaliar o seu progresso.

8
Módulo2 de

Avaliação
Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para que
possa avaliar o seu progresso.

1. Descreva a função das estruturas adaptativas das plantas ao


Avaliação ambiente terrestre.

2. Quais são as estruturas que possibilitaram a adaptação das plantas


ao ambiente terrestre?

Agora compare as suas soluções com as que lhe apresentamos no final do


módulo. Sucessos!

9
1 Lição 2 Filos do Reino

Lição 2

Filos do Reino Plantae

Introdução

O reino das plantas apresentam também as algas (feoficeas, rodofíceas e


clorofíceas) consideradas plantas ancestrais. Vai nesta lição conhecer as
características e a sua importância.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Caracterizar os filos do reino plantae.

 Nomear os ascentrais do reino plantae.

Objectivos

Características Gerais dos Filos Ascentrais do Reino Plantae


a) Filo Rhodophyta (lê-se rodófitas )

As rodófitas ou rodofíceas são algas vermelhas, geralmente marinhas e


muitas das espécies são próprias de mares tropicais. Apenas 2% da
totalidade da espécie vive em água doce. Possuem clorofila a e d,
pigmentos carotenóides e algumas ficobilinas.

b) Filo Phaeophyta (lê-se feofíta)

As feofitas ou feofíceas, ou ainda algas castanhas, são pluricelulares e


quase todas marinhas. Possuem clorifila a e c e um pigmento castanho
fucoxantina que mascaram a cor verde da clorofila. Abundam em regiões
temperadas e frias. Algumas espécies deste filo, por exemplo a
Sargassum Natans formam extensas massas flutuantes ao longo dos
oceanos.

O corpo, por vezes, é diferenciado em rizóide, estipe e lâmina que


desempenham as funções semelhantes as da raiz, caule e folhas
respectivamente.

Não armazenam o alimento em forma de amido mais sim sob forma de


um polissacarídeo incomum denominado de laminaria e, algumas vezes,
sob a forma de óleo.

Em algumas regiões, estas algas utilizam-se como fonte de alimento,


fertilizantes e para a extracção do Iodo.

1
Módulo2 de

c) Filo das (Chlorophyceas le-se Clorofíceas)

São na sua maioria aquáticas, podendo também viver em ambientes


terrestres húmidos.

São consideradas ancestrais das plantas porque apresentam clorofila a e


b, substância de reserva é o amido e a maioria apresenta celulose nas
paredes celulares.

Importâncias das Algas


As algas castanhas (feofitas) constitem a base de alimentação de mitos
animais marinhos. Algumas são procuradas para a extracção de algina,
substância muito usada na indústria de doces e sorvetes. Outras tem a
capacidade de regular o comportamento da água numa grande variedade
de produtos.

As algas vermelhas (rodofíceas) apresentam pigmentos vermelhos


(ficoetrina), que lhes permite viver em profundidades onde não é
encontrado nenhum organismo fotossintético. Estas algas retêm as
radiações azuis. São usadas para a extracção do ágar-ágar tendo grande
importância económica.

Algumas algas verdes (clorofíceas) servem como fonte de alimento


humano e outros animais.

Acreditamos que você leu bem as matérias que lhe dispusemos, contudo
para permitirmos que você compreenda ainda melhor, propusemos-lhe
a seguir um resumo.

1
1 Lição 2 Filos do Reino

Resumo
Nesta lição você aprendeu que:

 Reino plantae apresenta algas ( feoficeas, rodofíceas e clorofíceas)


consideradas plantas ancestrais.
Resumo
 São consideradas ancestrais das plantas porque por exemplo as
clorofíceas apresentam clorofila a e b, amido como substância de
reserva e celulose nas paredes celulares.

 As rodófitas são algas vermelhas, geralmente marinhas com


pigmentos carotenóides e algumas ficobilinas.

 As feofitas ou feofíceas, são algas castanhas, pluricelulares,


marinhas com clorifila a e c e um pigmento que é a fucoxantina

 As algas castanhas (feofitas) são usadas para a extracção do


ágar-ágar tendo grande importância alimentar e económica.

 As algas verdes (clorofíceas) são usadas para alimentação do


homem e de outros animais.

Agora é o momento de você realizar as actividades que se seguem.

1
Módulo2 de

Actividades
Agora vamos realizar conjuntamente as actividades que se seguem para
que possa aprender como usar o conhecimento que acaba de adequirir.

1. Diga quais são os filos pertencentes as algas ancestrais das


plantas.
Actividades 2. Complete os espaços referentes a algumas das características das
algas ancestrais das plantas:

As rodófitas são algas de cor…....(a).........por apresentarem


pigmentos carotenóides e algumas……..(b)........., e as feofítas
apresentam clorofilas……..(c)........e as clorofíceas reservam
……(d)………..

3. Cite a importância das feofíceas (algas castanhas).

Faça comparação das suas respostas com as suas, se não conseguiu


acertar não se inquiete, volta a pegar no seu módulo e releia vai
compreender tudo.

Respostas

1. São feoficeas, rodofíceas e clorofíceas.

2. Vermelhas, b- ficobilinas, c- a e c, d- amido.

3. As algas castanhas (feofíceas) são usadas para a extracção do


ágar-ágar tendo grande importância alimentar e económica.

Avaliação
Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para que
possa avaliar o seu progresso.

1. Descreva as características das feofítas e rodofíceas.


Avaliação
2. Diga qual é a importância das Clorofíceas (algas verdes).

1
1 Lição 3 Filo

Lição 3

Filo Briófitas

Introdução

As plantas Terrestres se encontram divididas em dois grandes grupos:


plantas avasculares que correspondem ao Filo Bryophyta e as plantas
vasculares que correspondem ao filo Tracheophyta.

As briófitas pertencem ao reino das plantas e são consideradas os anfíbios


deste reino.

Apresentam pequenas dimensões que não ultrapassam, em regra, os 30


cm acima do solo, devido à ausência de tecidos de suporte ou de
sustentação.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Caracterizar os filo briófitas.

 Identificar os principais grupos.


Objectivos
 Mencionar a importância dos musgos na natureza.

Terminologias

Plantas avasculares – Plantas que não possuem vasos condutores;

Plantas vasculares – Plantas que possuem vasos condutores.

Filo Briófitas
Depois de conhecer os objectivos desta lição e a terminologia, passe a
ler sobre as características gerais das briófitas.

Características gerais
As briófitas são consideradas os anfíbios do reino das plantas porque
dependem fortemente da água embora possam ser observadas em
ambiente terrestre. Elas dependem da água porque :

1
Módulo2 de

 Não tem um verdadeiro sistema vascular;

 No processo de fecundação os gâmetas masculinos têm que se


deslocar num meio líquido desde o gametogónio masculino até
ao gametogónio feminino.

As briófitas podem viver no ambiente terrestre porque:


 Possuem uma cutícula protectora que reveste o corpo e impede a
perda excessiva de água por evaporação;
 Alem disso os gâmetas masculinos e femininos estão protegidos
no interior dos gametoónios o mesmo acontecendo com o ovo e
o embrião;
As briófitas geralmente não possuem um sistema especializado de vasos
condutores para o transporte de alimentos elas absorvem água
directamente do exterior por toda a sua superfície a qual por meio de
difusão atinge as células.

A reprodução das briófitas compreende alternância de gerações,


alternando a geração gametófita e a geração esporófita.

A geração gametófita é autotrófica fotossintetizante e nutri o esporófito


que é parasita do gametófito. Para que o ciclo de vida se realize é
necessário a presença de água o que permite que os anterozóides nadem
até a oogónia onde se fundem com a oosfera.

Fazem parte deste filo as hepáticas e os musgos Figura 1

E – esporófito

G - gametófito

Fig.2 – Constituição de um musgo.

1
1 Lição 3 Filo

As hepáticas apresentam o corpo delgado, indiferenciado e estendem-se


horizontalmente sobre as águas paradas ou solos húmidos. Na sua maioria
são pequenas podendo passar despercebidas a um observador pouco
atento.

Os musgos apresentam o corpo diferenciado em rizóides, caulóides e


filóides.

A funária é uma planta terrestre que vive em solos húmidos e sombrios.


Aparece em conjuntos formados por elevados número de plantas
constituído aquilo que é chamado de tapete de musgos. É constituída por
rizóides, formados por uma única camada de células com a função de
fixar a planta ao solo, absorver água e substâncias minerais e suportar os
caulóides e filóides. A absorção da água e de sais minerais faz-se por toda
a superfície do corpo da planta.

Importância dos Musgos para a Natureza


Os musgos tem grande importância para o ecossistema. Juntamente com
os líquenes, desgastam as rochas nas quais elas crescem possibilitando o
crescimento de outros vegetais e a formação dos solos. Sendo assim, são
considerados óptimos agentes contra infiltrações e erosão.

Estamos seguros de que você leu bem esta matéria, contudo achamos
por bem apresentarmos-lhe a seguir um resumo para lhe proporcionar
uma melhor compreensão.

Resumo
Nesta lição você aprendeu que:

 As briófitas são plantas terrestres de pequenas dimensões que


dependem fortemente da água.
Resumo
 O transporte de água e outros produtos faz-se por toda parte da
planta por meio de difusão.

 Fazem parte deste filo as hepáticas e os musgos

 A reprodução das briófitas compreende alternância de gerações,


alternando a geração gametófita e a geração esporófita.

 Os musgos tem grande importância para o ecossistema, pois, são


considerados óptimos agentes contra infiltrações e erosão.

Agora vamos realizar conjuntamente as actividades que se seguem para


que possa aprender como usar o conhecimento que acaba de adquirir.

1
Módulo2 de

Actividades
1. Porque é que as briófitas são plantas que ainda não estão
totalmente adaptadas ao meio ambiente terrestre?

2. Porque é que as briófitas são consideradas anfíbios do reino das


plantas?
Actividades
3. Dê um exemplo de uma espécie que faz parte deste filo.

Compare as suas respostas com as nossas que lhe apresentamos a


seguir.

Respostas

1. Elas não estão totalmente adaptadas porque:

 Não tem um verdadeiro sistema vascular,

 No processo da fecundação as gametas masculinos tem que se


deslocar num meio líquido desde o gametogónio masculino até
ao gametogónio feminino.

2. São consideradas os anfíbios das plantas porque dependem


fortemente da água embora possam ser observadas em ambiente
terrestre.

3. Fazem parte deste filo os musgos- espirogira e as hepáticas.

Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para


que possa avaliar o seu progresso.

1
1 Lição 3 Filo

Avaliação
1. Onde podem ser encontradas as briófitas?

2. Descreve as características das hepáticas


Avaliação 3. Descreve a importância dos musgos no ecossistema.

Agora compare as suas soluções com as que lhe apresentamos no final do


módulo. Sucessos!

1
Módulo2 de

Lição 4

Ciclo de vida da funária

Introdução

Nesta lição vais ampliar os teus conhecimentos sobre o ciclo de vida da


Funária uma das plantas que pertence ao filo das Briófitas e que
certamente já conheces uma vez que ela vive em lugares húmidos
formando um autêntico tapete verde.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Descrever o ciclo de vida da funária.

 Identificar as estruturas reprodutoras da funária.


Objectivos
 Destinguir a fase de reprodulção assexuada e sexuada ao longo do ciclo
de vida da funária.

Ciclo de vida da funária


Ciclo de vida da funária compreende os dois tipos de reprodução
nomeadamente a reprodução assexuada e sexuada.

Reprodução assexuada: ocorre por fragmentação vegetativa. Pequenas


porções dos caulóides ou dos filóides podem originar novas plantas.

Reprodução sexuada: ocorre quando há formação da oosfera (no


arquegónio) e dos anterozóides (no anterídio) seguida de fecundação
originando uma nova funária.

Na extremidade dos caulóides existe uma roseta –roseta masculina-


formada por filóides, por vezes coloridos, no meio dos quais se
encontram pequenos conceptáculos alongados chamados de anterídios
que são estruturas pluricelulares produtoras de gâmetas masculinos – são
gametângios masculinos.

Próximo da roseta masculina existe uma outra roseta, a roseta feminima,


onde existem conceptáculos pluricelulares em forma de garrafa
produtoras dos gâmetas femininos chamadas de arquegónios- os
gametângios femininos. Cada arquegónio produz apenas uma oosfera.

Os anterozóides e a oosfera são morfologicamente e fisiologicamente


diferente diz-se que existe anisogamia.

1
2 Lição 4 Ciclo de vida da

Os anterozóides são levados até ao arquegónio por uma gota de água


onde são atraídos por um açúcar produzido no colo do arquegónio e um
deles vai unir-se a oosfera. Da fecundação resulta uma celula diplóide- o
ovo ou zigoto- que dá inicio a diplofase e representa a primeira célula de
um outra geração.

Em condições favoráveis o ovo germina no interior do arquegónio e


origina o esporogónio. O esporângio desenvolvido é constituído por um
pé ou seda através do qual se fixa a planta mãe e absorve dela os
alimentos necessários para o seu desenvolvimento; por uma cápsula
fechada por um opérculo e coberta pela coifa.

CICLO DE VIDA DA FUNARIA

Fig. 3 – Ciclo reprodutivo de um musgo (funária)

Dentro da cápsula existem os esporângios-células produtoras de esporos-


que por meiose originam os esporos haplóides, todos morfologicamente
iguais –isósporos- que amadurecem lentamente. A este tipo de meiose
diz-se meiose pré-espórica porque ocorre durante a formação dos
esporos.

Quando a cápsula está madura, a coifa e o opérculo caem e os esporos são


libertados. Estes podem ser disseminados ou germinarem originando
filamentos verdes e frágeis que no seu conjunto formam o protonema.
Sobre o protonema formam-se pequenos botões que se desenvolvem e
originam novas plantas idênticas a planta mãe.

Para melhorar a sua compreensão dispusemos-lhe a seguir um resumo.

2
Módulo2 de

Resumo
Nesta lição você aprendeu que:

 No ciclo de vida desta planta alternam duas gerações: uma


esporófita e outra gemetófita.
Resumo
 A geração gametófita é dominante na medida em que inclui a
planta folhosa que devido à existência de clorofila, é autotrófica e
coincide com a haplofase.

 Pelo contrário a geração esporófita é dependente da geração


gametófita. Está representada pelo esporogónio e coincide com a
diplofase.

 Na reprodução da funária verifica-se uma alternância nítida de


fases nucleares, haplóide e diplóide, por isso a funária é um ser
haplodiplonte.

Agora vamos realizar conjuntamente as actividades que se seguem para


que possa aprender como usar o conhecimento que acaba de adquiri

2
2 Lição 4 Ciclo de vida da

Actividades
1. No ciclo de vida da funária, diga em que fase nuclear se apresenta o
gametófito e o esporófito?

2. Coloque V ou F conforme sejam as afirmações verdadeiras ou falsas:

a) Na funária a geração mais desenvolvida é a gametófita (…)


Actividades
b) A funária não depende da água para a fecundação (…)

c) A formação dos esporos ocorre na cápsula (…)

Tudo bem, você já respondeu as questões que lhe apresentamos, faça


comparação das suas respostas com as nossas, caso não sejam iguais
não se aflija, volte a pegar no seu módulo e leia com calma, vai
aperceber-se de que é muito fácil.

RESPOSTAS

1. Gametófito encontra-se na fase haplóide e o esporófito encontra-se na


fase diplóide.

2. a) Verdadeiro

b) Falso

c) Verdadeiro

Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para que
possa avaliar o seu progresso.

Avaliação
Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para que
possa avaliar o seu progresso.

1. Diga por que razão a funária é um ser haplodiplonte


Avaliação
2. Descreva de forma resumida o ciclo de vida da funária.

3. Identifique as fases nucleares que se verificam ao longo do ciclo


reprodutivo da funária.

Agora compare as suas soluções com as que lhe apresentamos no final do


módulo. Sucessos!

2
Módulo2 de

Lição 5

Filo Traqueophyta

Introdução

As traqueophyta (traqueófitas) são plantas vasculares que apareceram há


cerca de 430 milhões de os anos.

São consideradas plantas verdadeiramente terrestres devido à existência


de um sistema vascular formado por tecidos condutores especializados.

Apresentam vários subfilos, mas apenas dois compreendem organismos


que nos são familiar, como por exemplo o polipódio.

Vais nesta lição conhecer as características gerais das traqueófitas, seus


subfilos e o ciclo de vida do polipódio.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Caracterizar o filo das traqueófitas.

 Identificar os principais subfilos traqueófitas.


Objectivos
 Descrever o ciclo de vida do polipódio.

Filo traqueófitas
Assim que já conhece os objectivos desta lição, passe a ler sobre as
características gerais das traqueófitas.

Características Gerais
As traqueófitas são caracterizadas por:

 Formação de um esporófito independente e dominante no ciclo


de vida da planta;

 Presença de um sistema vascular de transporte ao longo da planta


(de onde resulta a designação de plantas vasculares).

 Apresentar órgãos especializados: folhas, caule e raízes.

2
2 Lição 5 Filo

 Presença de cutícula e estomas (de modo a impedir a dissecação,


mas permitir as trocas gasosas)

 Formação de sementes na maioria dos casos

Subfilos do filo das traqueophyta


Nas traqueófitas podem-se considerar vários subfilos, porém, vamos aqui
destacar apenas duas consideradas mais importantes que são: Subfilo das
Pterodophyta (lê-se pteridófitas) e subfilo Espermatófitas.

Subfilo Espermatófitas

A maioria das plantas deste subfilo apresenta órgãos reprodutores


evidentes (fanerógamas) e formam sementes. Fazem parte deste grupo as
Gimnospermas e Angiospermas.

Subfilo Pterodophyta (Pteridófitas)


São plantas vasculares menos evoluídas que não formam sementes e são
por isso denominadas plantas sem semente. A reprodução pode ser
assexuada (por brotamento) e sexuada (alternância de gerações).

O representante mais conhecido é o polipódio que pertence a classe


filicinae (lê-se filicíneas).

As filicíneas habitam em lugares onde a temperatura, a luz e a humidade


são favoráveis. Apresentam um rizoma (caule horizontal) com raízes que
lhes permitem fixarem-se. As folhas apresentam vasos condutores
(xilema e floema), que transportam água, sais minerais e substâncias
orgânicas respectivamente.

Fig.4 Estrutura do Polipódio

2
Módulo2 de

Ciclo de vida do Polipódio

Ao atingir a maturidade sexual, desenvolve estruturas chamadas soros,


que ficam nos esporângios, dentro dos quais há células que sofrem
meiose e originam os esporos. Ao cair sobre um local húmido, um esporo
desenvolve-se para uma plantinha haplóide, achatada e em forma de
coração, denominada protalo. O protalo é um gametófito hermafrodita
que apresenta estruturas reprodutivas masculinas, os anterídeos e
femininas, os arquegónios. Nos anterídeos formam-se os anterozóides,
em cada arquegónio forma-se uma oosfera. Quando maduros, os
anterídeos libertam os anterozóides. Na presença da água nadam sobre a
superfície do protalo até o arquegónio, onde um deles fecunda a oosfera.
O zigoto desenvolve-se no interior do arquegónio, originando uma
plantinha diplóide, o esporófito, que dará origem a uma pteridófita adulta.
Esta formará esporos haplóides repetindo o ciclo.

Fig.4 - Ciclo reprodutivo de um polipódio

Para permitirmos que você tenha uma excelente compreensão desta


matéria apresentamos-lhe a seguir um resumo.

2
2 Lição 5 Filo

Resumo
Nesta lição você aprendeu que:

 As traqueófitas são consideradas plantas verdadeiramente


terrestres devido a existência de um sistema vascular formado por
Resumo tecidos condutores especializados.

 Nas traqueófitas podem-se considerar vários subfilos, porém,


apenas duas consideradas mais importantes que são: Subfilo das
pteridófitas e subfilo Espermatófitas.

 As Pteridófitas são plantas vasculares menos evoluídas que não


formam sementes e são por isso denominadas plantas sem
semente.

 A reprodução pode ser assexuada (por brotamento) e sexuada


(alternância de gerações)

 O representante mais conhecido é o polipódio que pertence a


classe filicinae.

Agora vamos realizar conjuntamente as actividades que se seguem para


que possa aprender como usar o conhecimento que acaba de adquirir.

2
Módulo2 de

Actividades
1. Diga porque as traqueófitas são consideradas plantas
verdadeiramente terrestre?

2. Diga quais são os órgãos especializadas existentes nas traqueófitas

Actividades 3. Indique os subfilos mais importantes do filo das traqueófitas.

4. Diga o que são plantas pteridófitas?

Faça comparação das suas respostas com as nossas para ver se está a
ter um bom progresso no seu estudo ou não, caso não se aflija volte a
pegar no seu módulo e releia

Respostas

1. São consideradas plantas verdadeiramente terrestres devido a


existência de um sistema vascular formado por tecidos condutores
especializados.

2. Os órgãos especializados: folhas, caule e raízes

3. Os subfilos mais importantes das traqueófitas são: Subfilo das


pteridófitas e subfilo Espermatófitas

4. As pteridófitas são plantas vasculares menos evoluídas que não


formam sementes.

Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para


que possa avaliar o seu progresso.

Avaliação
1. Diga três características do filo das traqueófitas.

2. Diga qual é o representante das Pteridófitas?


Avaliação 3. Explique resumidamente o ciclo de vida do Polipódio.

2
2 Lição 6 Características gerais e importância das

Lição 6

Características gerais e
importância das gimnospérmicas

Introdução

As gimnospérmicas são traqueófitas cuja característica principal é a de


possuírem os óvulos não encerrados nos ovários.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Descrever as características das gimnospérmicas.

 Descrever de algumas espécies das gimnospérmicas.


Objectivos
 Identificar os principais grupos das gimnospérmicas.

Terminologia

Traqueófitas: plantas com vasos condutores (xilema e floema).

Espermatófitas: plantas com flores e que se reproduzem por sementes.

Já está informado sobre os objectivos e a terminologia desta lição passe


a seguir a ler sobre as características da classe das Gimnospérmicas.

Caracteristicas da classe das gimnospermicas


São plantas terrretres com raiz e caule lenhoso; as folhas ficam verdes
durante todo o ano;

São traqueófitas e espermatófitas;

As flores são unissexuadas, sem cálice e corola;

A polinização é feita pelo vento (anemófila);

As flores femininas transformam-se quase sempre em falsos frutos,


denominados cones ou estróbilos providos de escamas lenhosas;

2
Módulo2 de

São plantas com folhas perenes.

Principais grupos da classe das gimnospérmicas


Fazem parte desta classe os seguintes grupos: Cicadinea, Ginkgoina e
Conifera.

As Cicadineas, são plantas tropicais de aspecto parecido com as


palmeiras;

As Ginkgoinas, são plantas que aparecem espontaneamente no interior


da China;

As Coniferas, são plantas que se encontram distribuidas por todas as


regiões. Nesta classe, encontram-se o pinheiro, os cedros e os abetos.
Assim já conhece os principais grupos desta classe, passe agora a ler
sobre a importância das gimnospérmicas.

Importância das gimnospérmicas


 A maior parte destas plantas são usadas na ornamentação de
parques e jardins;

 Protegem o solo da erosão;

 Aumentam e regulam a quantidade de chuva;

 Fornece a madeira que é utilizada para o fabrico de móveis,


objectos de arte, caixas para embalagens e para a construção de
casas (barrotes e janelas);

 São utilizadas na indústria para a produção de madeira, de papel


e de resina.

2
3 Lição 6 Características gerais e importância das

Resumo
Nesta lição você aprendeu que:

 Que as gimnospérmicas são traqueófitas e espermatófitas com


flores unissexuais, sem cálice e corola; são plantas com
Resumo polinização anemófila;

 As Cicadinea, Ginkgoina e Conifera são os três grupos que fazem


parte desta classe;

 As ginnospérmicas são plantas usadas na indústria, medicina,


construção, ornamentação, combate a erosão no controle da
quantidade das chuvas, no fabrico de papel entre outras.

Agora você vai realizar as actividades que se seguem para que possa
aprender como usar o conhecimento que acaba de adquirir.

Actividades
1. Mencione três características da classe gimnospérmica.

2. Mencione os três grupos que compõem a classe gimnospérmica.

3. Dê duas utilidades das gimnospérmicas para o Homem.


Actividades
Veja a seguir a resolução das actividades propostas.

1. As três características são: plantas traqueófitas, espermatófitas,


com polinização anemófila, com raiz, caule e folhas.

2. Os grupos são cicadíneas, gingkoínas e coníferas.

3. Na indústria de papel, na produção de resina.

Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para que
possa avaliar o seu progresso.

3
Módulo2 de

Avaliação
1. Quais os grupos que compõem a classe das gimnospermicas

2. Descreva as diferenças entre os grupos das gimnospérmicas.


Avaliação 3. Descreva a importância das gimnospermicas para a natureza

Agora compare as suas soluções com as que lhe apresentamos no final do


módulo. Sucessos!

3
3 Lição 7 Classe das

Lição 7

Classe das Angiospérmicas

Introdução
As angiospérmicas são constituídas por diferentes órgãos com estruturas
próprias e funções especializadas. Possuem óvulos encerrados nos
ovários.

São plantas que detêm uma larga importância na vida do Homem, desde a
alimentação, ornamentação, construção, fabrico de objectos de adorno e
muito mais.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Descrever as características gerais das angiospérmicas.

 Destinguir monocotiledóneas das dicotiledóneas.


Objectivos
 Mencionar plantas monocotiledóneas e dicotiledóneas.

Classes da Angiospérmicas
Você já conhece os objectivos, passe a seguir a ler sobre as
características gerais das Angiospérmicas.

Características gerais
As angiospérmicas são plantas que alcançaram maior diversidade e
dispersão, desde plantas de pequena dimensão (lentilha), a outras
enormes (eucalipto). A fecundação na ausência da água favorece a vida
na terra, por isso a expansão destas plantas é facilitada. Produzem flores e
as sementes estão encerradas nos ovários.

Subclasses das angiospérmicas


Duas subclasses formam esta classe: Monocotiledónea e Dicotiledónea.

Esta divisão tem em conta o número de cotilédones, sendo


monocotiledóneas as plantas que possuem um cotilédone e dicotiledónea
as plantas que têm dois cotilédones. Veja a seguir a tabela de comparação
entre as classes das Angiospérmicas.

3
Módulo2 de

Comparacão entre as subclasses das angiospérmicas.

CARACTERÍSTICA MONOCOTILEDÓNEA DICOTILEDÓNEA

Fasciculada Aprumada

Nas raízes as células da


endoderme têm
Nas raizes as células da espessamento nas
endoderme possuem paredes radiais e
espessamento em U: existem transversais formando
Raiz
numerosos feixes condutores bandas de Caspary, que
em corte apresentam
um aspecto
lenticular,os feixes
condutores são
geralmente em nº de
dois a quatro.

Caule Simples Ramoso

Tipo de folha Linear Vários

Nervação Paralela Não paralela

Perianto Não diferenciado, pentalóide Diferenciado

( 3+3)T (3+3)E 3C 5S 5P (5+5)E 5C ou 4S


Peças florais
4P (4+4)E 4C

Câmbio Ausente Presente

Crescimento secundário Ausente Presente

Feixes do caule Dispersos Em anel

Pólen Com um sulco Com 3 sulcos

Cotilédones 1 2

Milho, arroz, cevada, Mangueira, feijoeiro,


Exemplos mapira... laranjeira, couve,
alface, repolho...

Legenda: S-sépalas; T-tépalas; C-carpelo; E-estame

A seguir apresentamos-lhe um reumo para facilitar a sua compreensão.

3
3 Lição 7 Classe das

Resumo
Nesta lição você aprendeu que:

 A classe angiospérmica agrupa plantas de dimensões muito


pequenas a plantas muito grandes; possui os óvulos encerrados
Resumo nos ovários e produz flores.

 A fecundação independente da água facilita a dispersão das


angiospérmicas;

 As angiospérmicas servem para a alimentação do Homem e para


outros fins;

 As angiospérmicas têm duas subclasses: monocotiledóneas e


dicotiledóneas consoante tenham um ou dois cotilédones
respectivamente para além de outras características que as
distinguem.

Agora você vai realizar as actividades que se seguem para que possa
aprender como usar o conhecimento que acaba de adquirir.

3
Módulo2 de

Actividades
Agora tente resolver as actividades que se seguem.

1. Apresente duas características das angiospérmicas.

2. Mencione as duas subclasses das angiospérmicas e dê dois


exemplos para cada subclasse.
Actividades
3. Diferencie monocotiledónea da dicotiledôónea em relação ao
câmbio.

Compare as suas respostas com as que nós lhe apresentamos a seguir,


se não tiver acertado, não é problema, é só voltar a pegar no seu
módulo e reler.

Resolução das actividades propostas.

1. As angiospérmicas possuem flores, óvulos encerrados nos


ovários, fecundação independente da água.

2. Monocotiledóneas exemplo: milho, meixoeira, mapira...

Dicotiledónea, exemplo: laranjeira, feijoeiro, magueira...

3. Nas monocotiledóneas o câmbio não existe e nas dicotiledóneas o


câmbio existe.

Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para que
possa avaliar o seu progresso.

3
3 Lição 7 Classe das

Avaliação
1. Complete.

Nas angospérmicas os óvulos estão encerrados nos A


Avaliação As subclasses das angiospérmicas
são B e C

2. A diferença entre as duas subclasses tem como base o nº de


cotilédones.

Complete o quadro que distingue monocotiledóneas e dicotiledóneas:

Características Monocotiledónea Dicotiledónea

Caule

Pólen

Feixes do caule

Nervação

3. Mencione com exemplos concretos a utilidade das angiospérmicas


para o Homem.

Agora compare as suas soluções com as que lhe apresentamos no final


do módulo. Sucessos!

3
Módulo2 de

Lição 8

Reprodução das angiospérmicas

Introdução

Uma angiospérmica é um organismo diplóide que constitui a fase


esporófita do ciclo de vida. Ao atingir a maturidade sexual as
angiospérmicas produzem estruturas reprodutoras – flores.

Quando a flor amadurece os sacos polínicos presentes nas anteras abrem-


se libertando os grãos de pólen. Ao cair sobre o estigma de uma flor da
sua espécie, o grão de pólen germina.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Descrever o ciclo biológico das angispérmicas.

 Identificar as diferentes do ciclo de vida das angiospérmicas.


Objectivos
 Nomear os orgãos reprodutores masculinos e femininos de uma
angiospérmicas.

Reprodução nas angiospérmicas


Nas angiospérmicas a reprodução é sexuada com alternância de fases
nucleares ( haplóide/diplóide ), reproduzem-se atravez de flores , estas
fornecem um meio efectivo de dispersão do polén devido à atração sobre
os polinizadores em particular as abelhas e borboletas; pois a polinização
pelo vento é menos eficiente.Nas angiospérmicas ocorre uma dupla
fecundação: um dos núcleos germinativos fecunda a oosfera e origina o
zigoto diplóide e o outro une-se aos dois núcleos polares originando a
célula-mãe do endosperma com 3n ( triplóide ). Do zigoto forma-se o
embrião e do núcleo triplóide forma-se o endospema. O embrião e o
endosperma constituem a semente que fica encerrada no fruto
(proveniente das paredes do ovário). A semente constitui um meio
valioso de adaptacão ao meio terrestre. A fecundacão nas angiospérmicas
e independente da água, o gametófito feminino desenvolve-se dentro do
megasporângio; o óvulo está encerrado no ovário.

Veja a seguir a tabela das estruturas florais das Angiospérmicas.

3
3 Lição 8 Reprodução das

Estruturas florais das angiospérmicas

ORGÃOS ORGÃOS FEMININOS


MASCULINOS

Estame Carpelo

Saco polínico Nucelo

Célula mãe dos grãos de Célula-mãe do saco


pólen embrionário

Grão de pólen Saco enbrionário

Tubo polínico Saco embrionário


germinado

Célula germinativa Sinergídeas

Núcleo germinativo oosfera


(anterozóide)

Ciclo biológico de uma angiospérmica

Fig. 5 - Ciclo de vida de uma angiosperma

3
Módulo2 de

Formação das células reprodutoras femininas (oosfera )


No ovário existem óvulos nos quais uma célula-mãe do saco embrionário
origina, por meiose, quatro células haplóides (os sacos embrionários), das
quais três degeneram. O núcleo do saco embrionário que subsiste vai
sofrer três mitoses sucessivas no interior do ovário. Origina-se o saco
embrionário (gametófito feminino), célula com oito núcleos haplóides,
quatro em cada extrermidade. Dois dos núcleos (um de cada grupo)
migram para a parte central da célula, denominam-se núcleos polares.
Todos os outros se rodeam de paredes celulares: os que ficam mais
próximo do micrópilo, o do meio e a oosfera. Os outros são as
sinergídeas, o do extremo oposto ao micrópilo chamam-se antípodas.

O gametófito feminino fica dentro da parede do esporo feminino, o qual


por sua vez fica retido no interior do nucelo; o esporo feminino nunca
chega a ser completamente libertado por isso o gametófito fica retido
dentro do esporófito.

Formação das células reprodutoras masculinas (núcleo


germinativo –anterozóide )
Na antera há sacos polínicos com células-mãe dos grãos de pólen; estas
sofrem uma meiose originando quatro grãos de pólen haplóides. Cada
grão de polen divide-se por mitose ficando com dois núcleos, um
germinativo e o outro vegetativo.

Após a polinização, o grão de pólen germina: enquanto o núcleo


germinativo se divide por mitose, dando origem a dois núcleos
germinativos, o núcleo vegetativo acaba por degenerar.

O gametófito masculino ( tubo polínico ) vai servir de ponte para que o


anterozóide ( núcleo germinativo) chegue a oosfera. Desse modo a
fecundacção é independente da água, o que constitui do ponto de vista
reprodutor, uma adaptação a vida terrestre.

A seguir apresentamos-lhe um resumo que vai facilitar sobremaneira a


sua compreensão desta matéria.

3
4 Lição 8 Reprodução das

Resumo
Nesta lição você aprendeu que:

 Nas angiospérmicas a reprodução e sexuada;


Resumo  orgão principal de reprodução é a flor;

 núcleo germinativo ( anterozóide ), célula masculina fecunda a


oosfera, célula feminina;

 A fecunação é dupla;

 A planta adulta e um esporófito;

 Há alternância de fases nucleares e de gerações;

 As angiospérmicas constituem o grupo de plantas que do ponto


de vista de reprodução melhor se adaptou ao habitat terrestre. As
Flores fornecem um meio efectivo de dispersão do pólen pelo
atracão que exercem sobre os agentes polinizadores e, em
particular as abelhas; a polinização pelo vento e muito menos
eficientes;

 A fecundação é independente da água, o gametófito feminino


desenvolve-se dentro do nucelo; o óvulo está encerrado no ovário
e possui semente;

 Nas angiospérmicas as sementes encerradas no fruto, servem para


uma dispersão mais eficiente e possibilitam a existência de um
período de lactência até que as condições de germinação sejam
adequadas.

 Os grãos de pólen se transformam em núcleos germinativos e


vegetativos;

 Os óvulos se tranformam em oosfera, sinergídeas e antipodas.

 A oosfera e a célula reprodutora feminina e a célula reprodutora


masculina e o núcleo germinativo (anterozóide)

Agora você vai realizar as actividades que se seguem para que possa
aprender como usar o conhecimento que acaba de adquirir.

4
Módulo2 de

Actividades
Agora é momento de você realizar as actividades para medir a quantas
vai a sua comprensão.

1. Qual é o orgão principal de reproduzo nas angiospérmicas?

2. Apresente características que mostram o sucesso evolutivo das


Actividades
angiospérmicas no habitat terrestre.

3. Como se designam as células masculinas e femininas nas


angiospermicas?

4. Indique os agentes polinizadores nas angiospermicas.

Passemos então a resolução das actividades proposta.

1. Orgão principal de reprodução nas angiospérmicas é a flor.

2. As caracteríticas que mostram o sucesso evolutivo no meio


terrestre são; a fecundação independente da água, a produção de
sementes e a existência da flor.

3. A célula masculina é o anterozóide e a célula feminina é oosfera.

4. Os agentes polinizadores são insectos em particular as abelhas e o


vento.

4
4 Lição 8 Reprodução das

Avaliação
Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para que
possa avaliar o seu progresso.

1. Nomeie três características que melhor descrevem o ciclo de vida


Avaliação de uma angiospérmica.

2. Como se chamam as células reprodutoras masculinas e femininas


numa angiospérmica?

3. Descreva o processo de formação da célula reprodutora feminina.

4. De onde provêm os núcleos germinativos e vegetativos?

5. Diga quais são os órgãos reprodutores masculinos e femininos da


flor.

Agora compare as suas soluções com as que lhe apresentamos no final do


módulo. Sucessos!

4
Módulo2 de

Lição 9

Composição da flor de uma


angiospérmicas.

Introdução

A flor é o orgão da planta responsável pela reprodução. Normalmente a


flor apresenta cores variadas o que empresta uma beleza aos seus
admiradores. As cores que as flores apresentam têm significados
diferentes de acordo com a ocasião em que são usadas. As flores são
usadas para embelezar as residências, tem um valor sentimental.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Nomear as estruturas florais de uma angiospérmicas.

 Descrever as funções de uma angiospérmicas.

Objectivos

Composição da flor de um angiospérmicas


A flor e composta por: pedúnculo, receptáculo, sépalas, pétalas , ovário,
estigma, estilete, antera e filete.

Pedúnculo e receptáculo formam os orgãos de suporte; sépalas e pétalas


formam os orgãos de protecção.

Cálice é o conjunto das sépalas, corola e o conjunto das pétalas.

Ovário, estígma e estelete formam o carpelo, e antera e filete formam o


estame.

Os carpelos são os órgãos reprodutores femininos os estames são os


orgãos reprodutores masculinos da flor.

A flor é completa quando tem todos os orgãos e incompleta quando falta


um dos orgãos. Quando a flor apresenta apenas ou estames ou carpelos
diz-se respectivamente unissexual masculina ou feminina. Quando possui
estames e carpelos é chamada hermafrodita.

4
4 Lição 9 Composição da flor de uma

Fig.6 - Constituíção da flor de angiospermas

O resumo que a seguir lhe apresentamos vai facilitar sobremaneira a


sua compreensão desta matéria.

Resumo
Nesta lição você aprendeu que:

 A flor e o principal orgão de reporodução nas espermatófitas;


Resumo
 Uma flor completa é formada por orgãos de Suporte (pedúnculo e
receptáculo) protecção (sépalas e pétalas) e de reprodução
(estames e carpelos);

 Os estames são órgãos de reprodução masculinos e os carpelos


são femininos;

 Existem flores unissexuais e hermafroditas conforme tenham ou


estames ou carpelos ou carpelos e estames na mesma flor;

 Flores imcompletas tem falta de alguns orgãos e completas tem


todos os órgãos;

Agora você vai realizar as actividades que se seguem para que possa
aprender como usar o conhecimento que acaba de adquirir.

4
Módulo2 de

Actividades
Passe a realizar as actividades que se seguem.

1. Complete: Uma flor completa possui os seguintes


orgãos: , ; e

Actividades
2. Quando a flor não possui um dos orgãos chama-
se

3. Uma flor hermafrodita possui os seguintes


orgãos: ;e .

4. Os estames são constituidos


por: e ,

5. Os carpelos são constituidos


por: , e

Passemos então a resolução da actividade proposta.

1. Orgãos de suporte (pedúnculo e receptáculo) de protecção(


sépalas e pétalas) e de reprodução(estames e carpelos).

2. Chama-se incompleta

3. Estames e carpelos

4. Os estames são constituidos por antera e filete

5. Os carpelos são constituidos por ovário estigma e estilete.

Avaliação
Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para que
possa avaliar o seu progresso.

1. Descreve os constituintes de uma flor.


Avaliação
2. Mencione os orgãos de suporte e de protecção na flor.

3. Desenhe uma flor e represente com os respectivos constituintes


da flor.

Agora compare as suas soluções com as que lhe apresentamos no final do


módulo. Sucessos!

4
4 Lição 10 Ciclo Biológico das

Lição 10

Ciclo Biológico das


angiospérmicas.

Introdução

Ciclo de vida define-se como o período que começa com a formação do


ovo-zigoto ou esporo, e termina com produção de outro ovo-zigoto ou
esporo diferente daquele que lhe deu origem.

No ciclo de vida das Angiospérmicas, existem duas gerações alternantes:

A geração esporófita que inicia no zigoto, o qual origina o embrião.

A geração gametófita que se inicia com a formação do saco embrionário


e dos grãos de pólen, originados por meiose espórica.

Ao longo desta lição você perceberá melhor todo o processo do ciclo


biológico das angiospérmicas

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Descrever o ciclo biológico das angiospérmicas.


Objectivos
 Descrever a reprodução sexuada e os seus tipos.

 Mencionar os tipos de alternância de gerações.

 Diferenciar as fases nucleares.

Ciclo biológico das angiospérmicas


A reprodução sexuada resulta na formação de células reprodutoras
masculinas e femininas que unidas originam o ovo-zigoto. A união de
gâmetas ( fecundação ), envolve a fusão de núcleos ( cariogamia ). Para
que da união de gâmetas resulte um ovo com o número normal de
cromossomas da espécie ( 2n ), e necessário que numa fase do ciclo de
vida da planta tenha ocorrido uma divisão celular ( meiose ) que reduza a
metade ( n ) o número de cromossomas da espécie. A reprodução sexuada
caracteriza-se por dois fenómenos: a meiose que reduz o número de
cromossomas para ( n ) e a fecundação que repõe esse número para (2n).

Há vários tipos de reprodução sexuada : Isogâmica ( quando as duas


células sexuais são morfologicamente semelhantes ) ; anisogâmica (
quando as duas células sexuais são morfologicamente diferentes ) ou

4
Módulo2 de

oogamia quando o gâmeta feminino ( óvulo nos animais e oosfera nas


plantas ) é imóvel e gâmeta masculino ( espermatozóide nos animais e
anterozóide nas plantas ) é móvel .

Alternância de fases nucleares e de gerações


Alternância de fases nucleares
Dos fenómenos da meiose e da fecundação resulta sempre, na reprodução
sexuada, uma alternância de fases nucleares característica :

Fase haplóide ou haplofase (com n cromossomas) : tem início nas células


que resultam da meiose.

Fase diplóide ou diplofase com (2n cromossomas) tem início no ovo-


zigoto.

Nas plantas a meiose pode ocorrer ou logo a seguir a formação do zigoto


( meiose pos-zigótica ) ou na formação dos esporos ( meiose pre-
espórica ) ou ainda na formação de gâmetas ( meiose pre-gamética ) . A
extensão relativa das duas fases nucleares é variável consoante o
momento da ocorrência da meiose.

Alternância de gerações
Nas plantas alem da alternância de fases nucleares ocorre também uma
alternância de gerações. A geração gametófita alterna com a geração
esporófita.

Geração gametófita e uma parte do ciclo de vida da planta que começa


com a germinação de esporos e ternina com a formação de gâmetas,
geração esporófita e uma fase do ciclo de vida que começa com o zigoto
e vai até à formação de esporos. A importância relativa das duas gerações
depende da posição das espécies na escala evolutiva.

Desse modo as plantas conseguem aproveitar as vantagens dos dois tipos


de gerações: durante a geração gametófita aumenta a variabilidade
genética entre os indivíduos (pela união de cromossomas de indivíduos
diferentes) e durante a geração esporófita há uma maior disperção das
populações (pela disseminação dos esporos).

Com o propósito de melhorar a sua compreensão, apresentamos-lhe a


seguir um resumo

4
4 Lição 10 Ciclo Biológico das

Resumo
Nesta lição você aprendeu que:

 Ciclo de vida e o período que vai desde a formação do ovo-zigoto


ou esporo até a formação de outro ovo-zigoto ou esporo diferente
Resumo do original;

 A reprodução sexuada resulta na formação de células


reprodutoras masculinas e femininas, que se unem e formam o
zigoto;

 A reprodução sexuada caracteriza-se por dois fenómenos que se


alternam: a meiose e a fecundação;

 Nas plantas a meiose pode ser pos-zigotica pre-esporica e pre


gametica;

 A reprodução sexuada pode ser : isogâmica, anisogâmica e


oogâmica;

 A fase haplóide tem (n) cromossomas e a fase diplóide tem (2n)


cromossomas;

 A geração gametófita começa com a germinação de esporos e


termina com a formação de gâmetas e a geração esporófita
começa com a formação do zigoto e termina com a formação de
esporos;

Agora realize as actividades que se seguem para que possa aprender


como usar o conhecimento que acaba de adquirir

4
Módulo2 de

Actividades
Descreva as caracteristicas de um ciclo de vida.

1. Que se forma na reprodução sexuada?

2. Quais são as fases que o núcleo de uma célula pode apresentar?


Actividades
3. Mencione os tipos de gerações que se alternam no ciclo de vida
de uma angiospérmica?

Passemos a resolução da actividade proposta.

1. Um ciclo de vida começa com a formação do ovo-zigoto ou


esporo e termina com a formação de outtro ovo-zigoto ou esporo
diferente do original.

Na reprodução sexuada formam-se as células reprodutoras


masculinas e femininas.

2. O núcleo de uma célula pode ser haplóide (n) cromossoma e


diplóide (2n) cromossomas.

3. As gerações que se alternam no ciclo de vida de uma


angiospérmica sao: gametófita e esporófita.

Avaliação
Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para que
possa avaliar o seu progresso.

1. Distinga os três tipos de reprodução sexuada.


Avaliação
2. Nomeie os tipos de gerações que ocorrem no ciclo de vida de
uma angiospérmica e descreva-os.

3. M encione os tipos de meiose e caracterize-os.

Agora compare as suas respostas com as que apresentamos no final do


módulo.

4
5 Lição 11 Formação dos gâmetas nas

Lição 11

Formação dos gâmetas nas


angiospérmicas

Introdução

A formação das células reprodutoras femininas (óvulos) e células


reprodutoras masculinas (grãos de pólen) é um processo complexo.

A chegada dos grãos de pólen ao óvulo é chamada polinização.

Os grãos de pólen, ao chegarem ao estigma aderem facilmente uma vez


que este produz um líquido doce e viscoso. Cada grão de pólen germina,
desenvolvendo o tubo polínico por onde passará a célula reprodutora
masculina. Esta une-se a célula reprodutora feminina no óvulo. A união
das duas células é chamada fecundação e origina o ovo. Este desenvolve-
se formando o embrião que juntamente com as substâncias de reserva
constitui a futura semente.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Descrever a polinização, fecundação e desenvolvimento.

 Diferenciar os processos de polinização, fecundação e


desenvolvimento.
Objectivos
 Descrever o processo de formação dos gâmetas nas angiospérmicas .

 Descrever as estruturas que constituem o fruto.

Formação dos gâmetas nas angiospérmicas


Formação das células reprodutoras femininas ((oosfera )
No ovário existem óvulos nos quais uma célula-mãe do saco embrionário
origina, por meiose, quatro celulas haplóides ( os sacos embrionários ),
das quais três degeneram. O núcleo do saco embrionário que subsiste vai
sofrer três mitoses sucessivas no interior do ovário. Origina-se o saco
embrionário ( gametófito feminino ), célula com oito núcleos haplóides,
quatro em cada extrermidade. Dois dos núcleos ( um de cada grupo )
migram para a parte central da célula, denominam-se núcleos polares.
Todos os outros se rodeam de paredes celulares: os que ficam mais

5
Módulo2 de

próximo do micrópilo, o do meio e a oosfera. Os outros são as


sinergídeas, o do extremo oposto ao micrópilo chamam-se antípodas.

O gametófito feminino fica dentro da parede do esporo feminino, o qual


por sua vez fica retido no interior do nucelo; o esporo feminino nunca
chega a ser completamente libertado por isso o gametófito fica retido
dentro do esporófito.

Formaçao das células reprodutoras masculinas (núcleo


germinativo –anterozóide )
Na antera há sacos polínicos com células-mãe dos grãos de pólen; estas
sofrem uma meiose originando quatro grãos de pólen haplóides. Cada
grão de pólen divide-se por mitose ficando com dois núcleos, um
germinativo e o outro vegetativo.

Após a polinização, o grão de pólen germina: enquanto o núcleo


germinativo se divide por mitose, dando origem a dois núcleos
germinativos, o núcleo vegetativo acaba por degenerar.

O gametófito masculino ( tubo polínico ) vai servir de ponte para que o


anterozóide( núcleo germinativo) chegue a oosfera. Desse modo a
fecundação independente da água, o que constitui do ponto de vista
reprodutor, uma adaptação a vida terrestre.

Polinização, Fecundação e Desenvolvimento


Apos a formação dos óvulos e grãos de pólen ocorre a polinização.

Polinização é o processo de caida dos grãos de pólen da antera para o


estigma.

Há dois tipos de polinização: directa e cruzada.

Polinização directa é aquela em que os grãos de pólen da antera da flor


caem no estigma da mesma flor.

Polinização cruzada é aquela em que os grãos de pólen da antera de uma


flor caem no estigma de outra flor. Ocorre entre flores diferentes.Neste
tipo de polinização as borboletas, as abelhas, o vento, o Homem e outros
animais participam como agentes da polinização

Fecundação é a união do gâmeta masculino ( Anterozóide) com o gâmeta


feminino (oosfera) da fecundação resulta uma célula designada ovo ou
zigoto.

Desenvolvimento é o conjunto de alterações sofridas por um ser ao longo


de todo o seu ciclo de vida.

5
5 Lição 11 Formação dos gâmetas nas

O desenvolvimento envolve dois processos: Crescimento e Diferenciação


celular.

Crescimento é o aumento do tamanho do embrião.

O crescimento é contínuo ao longo de toda a vida da planta, esta limitado


a certos locais e resulta da divisão celular e da absorção da água.

Diferenciação celular é a especialização das células do embrião.

A diferenciação celular envolve um conjunto de alterações morfológicas


e químicas a nivel celular, das quais vai resultar a especialização
funcional da célula. A seguir leia com atenção sobre a formação do fruto.

Formação do fruto
Ao processo de formação do fruto dá-se o nome de frutificação. A
frutificação é exclusiva das plantas angiospermicas.

No fruto formado os carpelos, correspondem ao pericarpo que, de fora


para dentro, apresenta: epicarpo, mesocarpo e endocarpo. O epicarpo é a
casca do fruto, fina ou espessa; o endocarpo é geralmente bem fina, nem
sempre distinguível; o mesocarpo em geral torna-se carnoso, suculento,
acumulando substâncias de reserva.

Fig.7- Formação do fruto

O resumo que a seguir lhe apresentamos vai melhorar muito a sua


compeensão, leia com calma.

5
Módulo2 de

Resumo
Nesta lição você aprendeu que:

 Anterozóide é a célula reprodutora masculina e se forma primeiro


por meiose e depois por mitose.
Resumo
 A oosfera é a célula reprodutora feminina e se forma por meiose
, mitoses e por germinação do saco embrionário.

 Polinização é a caída dos grãos de pólen da antera para o estigma;

 Há dois tipos de polinização: directa e cruzada;

 A polinização é directa quando os grãos de pólen da antera caem


no etigma da mesma flor; e e cruzada quando caem da antera de
uma flor para o estigma de outra flor;

 Na polinização cruzada participam como agentes o vento, o


Homem, as abelhas, as borboletas e outros animais.

 A fecundação é a união da célula reprodutora masculina


(anterozóide) com a feminina (oosfera); o resultado da fecundaçã
o é o ovo ou zigoto

 Desenvolvimento é o conjunto de alterações que se dão num ser


ao longo do seu ciclo de vida;

 Desenvolvimento envolve o crescimento e a diferenciação


celular.

Agora vamos realizar conjuntamente as actividades que se seguem para


que possa aprender como usar o conhecimento que acaba de adquirir.

5
5 Lição 11 Formação dos gâmetas nas

Actividades
Agora é momento de você realizar as actividades para medir o seu
progresso no estudo desta matéria.

1. Coloque em sequência de ocorrência os seguintes processos:


polinização, desenvolvimento, fecundação formação do ovo-
zigoto
Actividades
2. Quais são os tipos de polinização estudados?

3. Diferencie a polinização da fecundacao.

4. Diga quais são as estruturas do fruto formado?

Passemos então a resolução da actividade proposta.

1. Polinização, fecundação, formação do ovo-zigoto,


desenvolvimento.

2. Os tipos de polinização estudados sao : directa e cruzada.

3. A polinização e transporte dos grãos de pólen da antera( estrutura


masculina) para o estigma( estrutura feminina ).

4. No fruto formado os carpelos, correspondem ao pericarpo que, de


fora para dentro, apresenta: epicarpo, mesocarpo e endocarpo.

Avaliação
Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para que
possa avaliar o seu progresso.

1. Explique com pormenores a formação da oosfera ( gâmeta


Avaliação feminino).

2. Quais sao os agentes da polinização cruzada?

3. Como se chama a célula reprodutora masculina?

Agora compare as suas respostas com as que apresentamos no final do


módulo.

5
Módulo2 de

Lição 12

Origem, Constituição e
Germinação da Semente

Introdução

Depois da fecundação começa um processo de transformações pelas quais


se origina o fruto a partir da flor. As paredes do ovário originam o
pericarpo e o ovo vai originar a semente. O pericarpo pode ser rico em
substâncias de reserva-fruto carnudo ou suculento- ou ser pobre –fruto
seco.

Ao concluir esta lição você será capaz de:

 Descrever a origem da semente.

 Nomear a constituição da semente.


Objectivos
 Desenhar a semente com todos os seus constituintes.

 Destinguir as monocotiledóneas de dicotiledóneas.

Origem, constituição e germinação da semente


Origem da semente
Como se disse anteriormente, após a fecundação começa um processo de
transformações pelas quais se origina o embrião e os seus anexos
embrionários.

O conjunto formado pelo embrião, endosperma e tegumentos resultantes


da transformação dos tegumentos do óvulo constitui uma semente, que
pode ainda experimentar transformações, após as quais entra num estado
de vida latente durante um período de tempo variável

Constituiçao da semente
A semente e a estrutura da planta que vai originar a nova planta.

A semente e constituida por: tegumento, cotilédones, embrião ( radícula,


folículo e gémula ).

Nas angiospérmicas as sementes são constituidas por:

5
5 Lição 12 Origem, Constituição e Germinação da

Tegumentoé o revestimento quase impermeável que envolve as sementes,


evitando a desidratação e protegendo a semente de microorganismos
parasitas ( fungos, bactérias e insectos ).

Cotilédones –é a estrutura que armazena substâncias de reserva nas


dicotiledóneas, nas monocotiledóneas o endosperma é que armazena as
substâncias de reseva.

Os cotilédones existem nas angiospérmicas, e a sua presença é um factor


de classificação da semente em ,monocotiledónea e dicotiledónea.

 Embrião e constituido por radícula, caulículo e folículo ou


gémula, cada uma destas partes vai originr a raíz, o caule, e as
folhas da nova planta respectivamente.

Embrião - é a estrutura que originará a nova planta.

Radícula - é a parte do embrião que vai originar as raízes.

Caulículo - é a parte do embrião que vai originar o caule.

Gémula ou folículo- é a parte do embrião que vai originar o par de folhas


da nova planta.

Veja a seguir a comparação entre monocotiledónea e dicotiledónea

Comparação entre Monocotiledónea e Dicotiledónea

As plantas monocotiledóneas e dicotiledóneas distinguem-se por certas


características

Estruturas Raiz Caule Folhas N° de Flor


cotilédones

Monocotiledóneas Fasciculado Fasciculado Paralelinérveas Um Três peças


Cotilédone florais
(flores
trímeras)
Sementes

Dicotiledóneas Pivotante Feixes Reticulinérveas Dois Cinco


vasculares Cotilédones peças
circulo florais
(flores
tetrámeras)

A seguir apresentamos-lhe um resumo que vai facilitar a sua


compreensão.

5
Módulo2 de

Resumo
Nesta lição você aprendeu que:

 Conjunto formado pelo embrião, endosperma e tegumentos


resultantes da transformação dos tegumentos do óvulo constitui uma
Resumo semente,

 A semente é a estrutura da planta que vai originar a nova planta.

 A semente e constituida por: tegumento, cotilédones, embrião (


radícula, folículo e gémula ).

 Tegumento é o revestimento quase impermeável que envolve as


sementes, evitando a desidratação e protegendo a semente de
microorganismos parasitas (fungos, bactérias e insectos).

 Embrião é a parte da semente que vai originar a nova planta.

 Embrião e constituido por radícula, caulículo e folículo ou gémula,


cada uma destas partes vai originr a raíz, o caule, e as folhas da nova
planta respectivamente.

Quadro resumo do reino das plantas

5
5 Lição 12 Origem, Constituição e Germinação da

Agora vamos realizar conjuntamente as actividades que se seguem para


que possa aprender como usar o conhecimento que acaba de adquirir

Actividades
1. Diga o que é uma semente?

2. Descreva os constituintes da semente.

3. Que estruturas envolvem o embrão?


Actividades
Veja a resolução das actividades propostas.e faça comparação das suas
respostas com as nossas

1. A semente e a estrutura da planta que vai originar a nova planta

2. A semente e constituida por: tegumento, cotilédones, embrião

3. O embrião e constituido por radícula, caulículo e folículo ou


gémula,

Avaliação
Agora resolva no seu caderno as actividades que lhe propomos para que
possa avaliar o seu progresso.

1. Nomeie os constituintes da semente e descreva –os


Avaliação
2. Que vai originar o embrião?

3. Diga quais são a estrutura que podes encontrar nas


monocotiledóneas nos seguintes órgãos:

 raiz

 caule

 folhas

Agora compare as suas respostas com as que apresentamos no final do


módulo

5
Módulo2 de

Soluções das avaliações


Lição 1

1. Sistemas condutores - são especializados nos transportes de água e


sais minerais absorvidos por rizóides e raízes a todas as partes da
planta.

Tecido de revestimento - Diminui a perda de água por evaporação e


são responsáveis por trocas gasosas entre as plantas e o meio.

Tecido de sustentação - Mantém a planta erecta

2. As estruturas que possibilitaram a adaptação das plantas ao ambiente


terrestre são: raízes, tecidos de revestimento, sistemas condutores,
caule e folhas e tecidos de sustentação

Lição 2

1. As rodofíceas são algas vermelhas, geralmente marinhas e muitas das


espécies são próprias de mares tropicais. Possuem clorofila a e d,
pigmentos carotenóides e algumas ficobilinas.

As feofíceas, ou ainda algas castanhas, são pluricelulares e quase


todas marinhas. Possuem clorifila a e c e um pigmento castanho
fucoxantina que mascaram a cor verde da clorofila.

2. As algas verdes (clorofíceas) são usadas para alimentação do homem


e de outros animais.

Lição 3

1. As briófitas dependem fortemente da água embora possam ser


observadas em ambiente terrestre.

2. As hepáticas apresentam o corpo delgado e indiferenciado e


estendem-se horizontalmente sobre as águas paradas ou solos
húmidos. Na sua maioria são pequenas.

3. Os musgos têm grande importância para o ecossistema. Juntamente


com os líquenes, desgastam as rochas nas quais elas crescem
possibilitando o crescimento de outros vegetais e a formação dos
solos. Sendo assim, são considerados óptimos agentes contra
infiltrações e erosão.

5
6 Soluções das Origem, Constituição e Germinação da

Lição 4
1. É um ser haplodiplonte porque verifica-se uma alternância nítida de
fases nucleares, haplóide e diplóide.

2. Ocorre a fragmentação vegetativa. Pequenas porções dos caulóides


ou dos filóides podem originar novas plantas. Há formação da
oosfera (no arquegónio) e dos anterozóides (no anterídio) seguida de
fecundação originando uma nova funária.

3. Haplóide e Diplóide

Lição 5
1. Formação de um esporófito independente e dominante no ciclo de
vida da planta;

Presença de um sistema vascular de transporte ao longo da planta ;

Apresentar órgãos especializados: folhas, caule e raízes;

2. O representante mais conhecido é o polipódio

3. Ao atingir a maturidade sexual formam soros, que ficam nos


esporángios e sofrem meiose e originando esporos, que ao cair no
solo húmido originam uma plantinha hoplóde chamada prótalo. É
gametófito hermafrodita com anterídeos que formam anterozóides e
arquegónio que forma anterozóides. Na presença da água nadam até
ao arquegónio e fecundam a oosfera e origina-se uma plantinha
diplóide e o esporófito origina uma planta adulta.

Lição 6
1. São as Cicadinea, Ginkgoina e Conifera.

2. As Cicadineas, são plantas tropicais de aspecto parecido com as


palmeiras;

As Ginkgoinas, são plantas que aparecem espontaneamente no


interior da China;

As Coniferas, são plantas que se encontram distribuidas por todas as


regiões.Nesta classe, encontram-se o pinheiro, os cedros e os abetos.
Assim já conhece os principais grupos desta classe, passe agora a ler
sobre a importância das gimnospérmicas

3. A maior parte destas plantas são usadas na ornamentação de parques


e jardins;

Protegem o solo da erosão

Aumentam e regulam a quantidade de chuva;

6
Módulo2 de

São utilizadas na indústria para a produção de madeira e papel.

Fornece a madeira que é utilizada para o fabrico de móveis, objectos


de arte, caixas para embalagens e para a construção de casas (barrotes
e janelas).

Lição 7
1. A. ovários. B. Monocotiledónea C. Dicotiledónea.

2.

Características Monocotiledónea Dicotiledónea

Caule Simples Ramoso

Pólen Com um sulco Com 3 sulcos

Feixes do caule Dispersos Em anel

Nervação Paralela Não paralela

3. São importantes para a alimentação (Manga), para a tratamento de


doenças (beijo-da-mulata), como cmbustível(carvão, lenha).

Lição 8
1. Reproduzem-se através de flores (polinização), ocorre a dupla
fecundação e forma-se o endospema.

2. A oosfera e a célula reprodutora feminina e a célula reprodutora


masculina e o anterozóide

3. No ovário existem óvulos nos quais uma célula-mãe do saco


embrionário origina, por meiose, quatro células haplóides (os sacos
embrionários), das quais três degeneram. O núcleo do saco
embrionário que subsiste vai sofrer três mitoses sucessivas no interior
do ovário. Origina-se o saco embrionário (gametófito feminino),
célula com oito núcleos haplóides, quatro em cada extrermidade.

4. Da antera

5. Os órgãos sexuais masculinos são os estames e os femininos são os


carpelos.

6
6 Soluções das Origem, Constituição e Germinação da

Lição 9
1. A flor e composta por: pedúnculo, receptáculo, sépalas, pétalas ,
ovário, estigma, estilete, antera e filete

2. Órgãos de Suporte ( pedúnculo e receptáculo) protecção (


sépalas e pétalas )

3. Desenho da flor

Lição 10

1. Isogâmica quando as duas células sexuais são morfologicamente


semelhantes

Anisogâmica quando as duas células sexuais são morfologicamente


diferentes

Ogamia quando o gâmeta feminino é imóvel e gâmeta masculino é


móvel .

2. Alternância de fases nucleares característica :

Fase haplóide ou haplofase (com n cromossomas) : tem início nas


células que resultam da meiose.

Fase diplóide ou diplofase com (2n cromossomas) tem inicio no ovo-


zigoto.

Geração gametófita e uma parte do ciclo de vida da planta que


começa com a germinação de esporos e ternina com a formação de
gâmetas, geração esporófita e uma fase do ciclo de vida que começa
com o zigoto e vai até à formação de esporos.

3. Nas plantas a meiose pode ocorrer ou logo a seguir a formação do


zigoto (meiose pos-zigótica) ou na formação dos esporos (meiose
pre- espórica) ou ainda na formação de gâmetas (meiose pre-
gamética)

6
Módulo2 de

Lição 11
1. No ovário existem óvulos nos quais uma célula-mãe do saco
embrionário origina, por meiose, quatro celulas haplóide das quais
três degeneram. O núcleo do saco embrionário sofrer três mitoses
sucessivas no interior do ovário e origina o gametófito feminino com
célula com oito núcleos haplóides, quatro em cada extremidade. Dois
dos núcleos migram para a parte central da célula, denominam-se
núcleos polares. Todos os outros se rodeam de paredes celulares: os
que ficam mais próximo do micrópilo, o do meio e a oosfera

2. Na polinização cruzada participam como agentes o vento, o Homem,


as abelhas, as borboletas e outros animais.

3. A célula reprodutora masculina é a oosfera

Lição 12
1. Embrião e constituido por radícula, caulículo e folículo ou gémula,
cada uma destas partes vai originr a raíz, o caule, e as folhas da nova
planta respectivamente.

Embrião - é a estrutura que originará a nova planta.

Radícula - é a parte do embrião que vai originar as raízes.

Caulículo - é a parte do embrião que vai originar o caule.

Gémula ou folículo- é a parte do embrião que vai originar o par de


folhas da nova planta.

Tegumentoé o revestimento quase impermeável que envolve as


sementes, evitando a desidratação e protegendo a semente de
microorganismos parasitas ( fungos, bactérias e insectos ).

Cotiledones –é a estrutura que armazena substâncias de reserva nas


dicotiledóneas, nas monocotiledóneas o endosperma é que armazena
as substâncias de reseva.

Os cotilédones existem nas angiospérmicas, e a sua presença é um


factor de classificação da semente em ,monocotiledónea e
dicotiledónea

2. Embrião - é a estrutura que originará a nova planta.

3. Raiz - Fasciculado

Caule - Fasciculado

Folhas - Paralelinérveas

6
6 Módulo 2 de Teste de

Módulo 2 de Biologia

Teste de Preparação

Introdução

Este teste, querido estudante, serve para você se preparar para realizar o
Teste de Final de Módulo no CAA. Bom trabalho!

1. Na Natureza os organismos apresentam características especificas.


Coloque um X na alínea que identifica as características dos
organismos pertecentes ao Reino Plantae (Reino das plantas) .

A. Existência de cloroplastos e mitocôndrias ( )

B. Capacidade de captar a energia luminosa e transformar em


energia ( ) quimica

C. Existência de parede celular e mitocõndrias ( )

D. Existência de cloroplastos( )

2. As plantas terrestres evoluíram a partir do meio aquático. Assinale


com V a opção indica as estruturas que evidenciam a adaptação das
plantas ao meio terrestre.

A. Tecidos de revestimento, caule e folhas ( )

B. Tecidos de revestimento e de sustentação ( )

C. Raízes , caules e folhas ( )

D. Rizóides, folículos, sistemas condutores, tecidos de revestimento


e de sustentação ( )

3. Existem algas muito procuradas para a extracção de Agar, substância


muito usada na indústria económica. Coloque um R no tipo de algas
abaixo indicadas da qual se extrai o Agar

A. Phaeophytas ()

B. Rhodophytas ( )

C. Clorophytas ( )

D. Cyanobactérias ()

6
Módulo2 de

4. As algas do filo Phaeophytas apresentam os seguintes pigmentos


fotossintéticos:

A. Clorofia a e c ( )

B. Clorofia a e d ( )

C. Clorofia a e b ( )

D. Clorofia c e d ( )

5. As briófitas são plantas que têm uma certa dependência com a água.
Assinale com um X a opção que melhor indica a sua dependência
ainda com a água

A. Não possuem um verdadeiro sistema vascular ( )

B. O processo da reprodução ocorre na água ( )

C. Não possuem raiz nem caule ( )

D. Não se adaptam ao meio terrestre ( )

6. Coloque B na alínea que indica a opção correcta sobre o processo que


ocorre no ciclo reprodutivo da Funária .

A. Geração esporófica em todo o ciclo ( )

B. Alternância de gerações esporófica e gametófita ( )

C. Geração gametófita em todo o ciclo ( )

D. Fases nucleares haploides ( )

7. Das estruturas reprodutoras da Funária abaixo indicadas , assinale


com X a opção que indica a estrutura onde se encontra o gâmeta
feminino, (oosfera )

A. Cápsula ( )

B. Esporângio ( )

C. Coifa ( )

D. Arquigónio ( )

8. Coloque K, na opção que melhor caracteriza as plantas


gimnospérmicas .

A. São traquiofitas ( )

B. Possuem flores unissexuadas ( )

C. Possuem óvulos não encerrados no ovário ( )

6
6 Módulo 2 de Teste de

D. Possuem folhas perenes ( )

9. Das afirmações abaixo, assinale com B a opção que especifica as


características das plantas espermatófitas

A. Apresentarem um caule lenhoso ()

B. Apresentarem sistema de vasos condutores ( )

C. Durarem muitos anos (Perenes) ( )

D. Possuírem flores e reproduzirem por sementes ( )

10. Coloque C na alínea que indica as estruturas reprodutoras que


produzem gâmetas ( células sexuais) nas plantas angiospérmicas.

A. Estames e carpelos ( )

B. Grãos de pólen e óvulo ( )

C. oosfera e anterozoide ( )

D. Antera e ovário ( )

11. Nas angiospérmicas ocorre uma dupla fecundação pelo facto de


existirem dois núcleos germinativos. Um núcleo germina a oosfera.
Assinale com X a alínea que indica correctamente o destino do outro
núcleo germinativo

A. Une-se a um núcleo polar ()

B. Une-se a célula mãe do endosperma ( )

C. Une-se dois núcleos polares ( )

D. Degenera-se ( )

12. Uma flor é composta por vários órgãos vegetais. Coloca A na


alínea que indica os órgãos de suporte da flor.

A. Pedúnculo e receptáculo ( )

B. Cálice e corola ( )

C. estames e carpelos ( )

D. Estames e corola ( )

13. Assinale com X a opção que indica as características de uma flor


hermafrodita.

A. Apresenta sépalas e pétalas ( )

6
Módulo2 de

B. Apenas estames na flor( )

C. Apenas carpelos na flor ( )

D. Estames e carpelos na mesma flor( )

14. A polinização é o processo de caída do grão do pólen ao estigma.


Coloca D na alínea que indica o que acontece com grão de pólen
após a fecundação.

A. Degenera ()

B. Germina ( )

C. Se divide por meiose ( )

D. Desenvolve-se e alonga-se ( )

15. Sinalize com a letra M a alínea que menciona os processos que


antecedem a reprodução sexuada nas plantas

A. Mitose e fecundação ( )

B. Fusão e fecundação ( )

C. Meise, fusão e fecundação ( )

D. Meiose e fusão ( )

16. Há várias formas de reprodução sexuada. Coloque X na alínea que


caracteriza o tipo de reprodução sexuada por isogamia

A. As duas células sexuais são morfologicamente diferentes ( )

B. O gâmeta masculino é móvel e o feminino é fixo ( )

C. O gâmeta feminino é móvel e o masculino é fixo ( )

D. As duas células sexuais são morfologicamente semelhantes ( )

17. Assinale com Z a opção que indica o que acontece na geração


gametófita durante o ciclo reprodutivo das angiospérmicas

A. Começa com a formação de gâmetas e termina com a formação


de esporos ( )

B. Começa com a germinação de esporos e termina com a formação


de gâmetas ( )

C. Começa com a formação de esporos e termina com a formação


do ovo ( )

D. Começa com a formação do ovo e termina com a formação de


esporos ( )

6
6 Módulo 2 de Teste de

18. Coloca X na opção correcta em relação a constituição da semente.

A. Embrião e endosperma ( )

B. Embrião e tegumentos ( )

C. Embrião, cotilédenes e tegumento ( )

D. Embrião e tegumento ( )

19. Assinale com a letra C a opção que indica a função dos cotilédones
na semente :

A. Proteger a semente ( )

B. Armazenar substâncias de reserva ()

C. Revestir o embrião ( )

D. Originar a futura planta ( )

20. Coloque M na alínea que menciona a constituição do fruto.

A. Tegumento e semente ( )

B. Endosperma e semente ( )

C. Pericarpo e semente ( )

D. Albúmen e semente ( )

Fim!!!

6
Módulo2 de

Soluções do teste de preparação

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