Distúrbios Cardiovasculares
Distúrbios Cardiovasculares
Distúrbios Cardiovasculares
CARDIOVASCULARES
➢ Transporte de gases
➢ Nutrientes
➢ Restos metabólicos
➢ Hormônios
➢ Substâncias sinalizadoras
➢ Transporte de células de defesa
ANATOMIA
PEQUENA
CIRCULAÇÃO
GRANDE CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO PULMONAR E CIRCULAÇÃO
SISTÊMICA
● Circulação pulmonar:
● Ventrículo direito à artéria
pulmonar e pulmões à veias
pulmonares e átrio esquerdo.
● Circulação sistêmica:
● Ventrículo esquerdo à artéria
aorta e sistemas corporais e
veias cavas è átrio direito.
Pressão arterial - PA
● Sexo
- Mais comuns no sexo masculino;
- Nas mulheres na pós –menopausa e após histerectomia
ocorre um aumento na incidência;
● Hipertensão arterial;
● Exame Clínico;
● Avaliação dos fatores de risco;
● Verificação da PA em todas as consultas;
● Mapa da PAS;
● Avaliação de órgãos alvo;
● Exames laboratoriais complementares (Colesterol total, HDL,
Triglicérides, Urina).
TRATAMENTO
A hipertensão arterial não tem cura, mas pode ser controlada para impedir
complicações.
Como a hipertensão arterial em si é assintomática, os médicos procuram evitar
tratamentos que provoquem mal-estar ou que interfiram no estilo de vida do
paciente
Alguns Medicamentos: Captopril, Enalapril, Metildopa; HCTZ, Furosemida; etc.
● Causas:
- Doença arterial coronariana – aterosclerose (estreitamento da luz do
vaso coronariano), arterite coronariana, espasmo arterial.
- Distúrbios circulatórios - estenose aórtica, hipotensão (diminui
retorno de sangue ao coração), espasmo arterial.
- Distúrbios sanguíneos: anemia, hipoxemia e policitemia.
● Fatores de risco
- Esforço físico;
- Emoções;
- Exposição a baixas temperaturas.
SINAIS E SINTOMAS
A isquemia do miocárdio provoca ataques de DOR de gravidade variável, desde a sensação
de pressão subesternal, até a dor agonizante com sensação de morte iminente. Tem as
seguintes características:
● Sensação: aperto, queimação, esmagamento, enforcamento, “gases”, etc.
● Intensidade: geralmente, discreta ou moderada. Raramente, forte.
● Localização: retroesternal ou discretamente para a esquerda do esterno.
● Irradiação: ombro esquerdo, braço esquerdo, cotovelo, punho, dedos, Pescoço, braço
direito, mandíbula, região epigástrica e peito.
● Duração: normalmente, dura 5 minutos (em média), podendo durar 15 a 20 minutos,
em caso de raiva extrema.
● Alívio: repouso e nitroglicerina.
● Outros sintomas: dispnéia, palidez, sudorese, tonturas, palpitações e distúrbios
digestivos (náuseas, vômitos).
Diagnóstico:
● Exame Clínico;
● Teste de esforço: esteira rolante ou bicicleta.
● ECG;
● Angiografia coronariana
Tratamento:
● Iniciado com medidas para se evitar a doença arterial coronariana, retardar sua
progressão ou revertê-la através do tratamento das causas conhecidas (fatores de risco).
● Os principais fatores de risco, como a hipertensão arterial e os elevados níveis de
colesterol, são tratados imediatamente.
● O tratamento da angina depende em parte da gravidade e da estabilidade dos sintomas.
Quando os sintomas pioram rapidamente, a hospitalização imediata e o tratamento
medicamentoso são usuais. Se os sintomas não forem substancialmente minimizados com
o tratamento medicamentoso, a dieta e a alteração do estilo de vida, a angiografia pode
ser utilizada para determinar a possibilidade de uma cirurgia de revascularização
miocárdica ou de uma angioplastia.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
● Avaliar as características da dor no peito e sintomas associados;
● Avaliar a FR, a pressão sanguínea e FC em cada episódio de dor torácica;
● fazer um ECG, cada vez que a dor torácica surgir, para evidenciar infarto
posterior;
● monitorizar a resposta ao tratamento medicamentoso;
● avisar o médico se a dor não diminuir;
● identificar junto ao cliente as atividades que provoquem dor;
● oferecer assistência de maneira calma e eficiente de modo a reconfortar o cliente
até que o desconforto desapareça;
● prover um ambiente confortável e silencioso para o cliente/família;
● ajudar o paciente a identificar seus próprios fatores de risco;
● ajudar o paciente a estabelecer um plano para modificações dos fatores de risco;
● providenciar orientação nutricional ao cliente/família.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
● esclarecer o cliente/família acerca dos medicamentos que deverão ser
tomados após a alta hospitalar;
● esclarecer o cliente acerca do plano terapêutico; e
● explicar a relação entre a dieta, atividades físicas e a doença.
Tratamento:
Clínico ou cirúrgico, dependendo da extensão e da área acometida.
Tratamento:
O tratamento é feito com medicamentos antiarrítmicos, cardioversão elétrica e
implantação de marcapasso.
AÇÕES DE ENFERMAGEM EM
ARRITMIAS
● Transmitir segurança à pessoa que apresenta arritmia, estabelecendo diálogo,
possibilitando à mesma expor seus sentimentos de impotência e insegurança, a fim
de diminuir sua ansiedade;
● Proporcionar sono e repouso adequados, garantindo ambiente livre de ruídos;
● Monitorizar sinais vitais;
● Oferecer oxigênio, se necessário, para reduzir a hipóxia causada pela arritmia;
● Observar os cuidados com a administração de antiarrítmico (verificação de pulso
antes e após a dosagem prescrita);
● Orientar a família e a pessoa acometida sobre os procedimentos a serem
realizados;
● Destacar a importância do controle do estresse, de se evitar o uso do fumo e
reduzir a ingestão de cafeína (café, chá mate, chá preto, refrigerantes a base de
cola).
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
CONGESTIVA (ICC)
● Definição: A ICC é uma condição grave na qual a quantidade de sangue bombeada pelo
coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais
de oxigênio e de nutrientes do organismo.
● Causas: A insuficiência cardíaca tem muitas causas, incluindo várias doenças. Ela é muito
mais comum entre os idosos, pelo fato deles apresentarem maior probabilidade de
apresentar alguma doença que a desencadeie. Apesar de o quadro apresentar um
agravamento no decorrer do tempo, os indivíduos com insuficiência cardíaca podem
viver muitos anos.
● Qualquer doença que afete o coração e interfira na circulação pode levar à insuficiência
cardíaca, a exemplo da hipertensão arterial, arteriosclerose, infarto do miocárdio,
miocardite, endocardite reumática, insuficiência aórtica, hipervolemia, anemia,
deficiência alimentar prolongada e insuficiência renal.
MANISFESTAÇÕES CLÍNICAS
● Cansaço e fraqueza (a adrenalina e a noradrenalina fazem com que o coração trabalhe mais
vigorosamente, ajudando-o a aumentar o débito sanguíneo e, até certo ponto, compensando
o problema de bombeamento).
● Outro mecanismo corretivo consiste na retenção de sal (sódio) pelos rins. Para manter
constante a concentração de sódio no sangue, o organismo retém água concomitantemente.
Essa água adicional aumenta o volume sanguíneo circulante e, a princípio, melhora o
desempenho cardíaco.
● A insuficiência cardíaca direita tende a produzir acúmulo de sangue que flui para o lado
direito do coração. Esse acúmulo acarreta edema dos pés, tornozelos, pernas, fígado e
abdômen.
Diagnóstico
● Os sintomas geralmente são suficientes para o médico diagnosticar uma insuficiência cardíaca.
● Os eventos a seguir podem confirmar o diagnóstico inicial: pulso fraco e acelerado, hipotensão
arterial, determinadas anomalias nas bulhas cardíacas, aumento do coração, dilatação das
veias do pescoço, acúmulo de líquido nos pulmões, aumento do fígado, ganho rápido de peso e
acúmulo de líquido no abdome ou nos membros inferiores.
● Uma radiografia torácica pode revelar um aumento do coração e o acúmulo de líquido nos
pulmões.