Aula 01 - EAM 2024 PDF
Aula 01 - EAM 2024 PDF
Aula 01 - EAM 2024 PDF
Física
AULA 01
Os princípios da Dinâmica e Estática
Prof. Toni Burgatto
www.estrategiamilitares.com.br
SUMÁRIO
Introdução 3
1. Os princípios da Dinâmica 4
1.7. O Peso 𝑷 9
3. Corpos extensos 26
Introdução
Nessa aula iniciaremos o estudo da Dinâmica da partícula. Estudaremos conceitos os Princípios da
Dinâmica, os tipos de forças e como resolver questões envolvendo bloquinhos.
Este assunto é muito abordado na EAM não apenas em questões propriamente ditas, mas de
forma interdisciplinar. É muito importante ter os conceitos bem embasados, pois usaremos muito no
decorrer do curso.
A EAM gosta de cobrar aquela questão sem muitas complexas, geralmente em movimento
verticais ou horizontais, mas nada impede de vir questões envolvendo plano inclinado, por exemplo, já
que o nível da prova subiu um pouco.
Além de fazer as questões da EAM, não deixe de fazer as questões das outras instituições que
construirão seu conhecimento.
Caso tenha alguma dúvida entre em contato conosco através do fórum de dúvidas do Estratégia
ou se preferir:
@proftoniburgatto
Ele enunciou a lei dos corpos, enunciou o princípio da inércia e o conceito de referencial inercial.
Mais tarde, o inglês Isaac Newton (1642-1727) formalizou as ideias introduzidas por Galileu e as publicou
em sua obra principal obra Philosophie Naturalis Principia Mathematica.
O sucesso da Mecânica Newtoniana reinou por cerca de 200 anos. Somente no início do século XX
surgiram novos ramos da Física: Mecânica Quântica e Mecânica Relativística.
As leis propostas por Newton precisavam de alguns ajustes para corpos com velocidades muito
altas, próximas a velocidade da luz dando início a Mecânica Relativística e para estudos de fenômenos
atômicos necessitamos recorrer as leis da Mecânica Quântica.
Por fins didáticos, diremos que a massa de um corpo é medida através da comparação desse corpo
com corpos padrão, utilizando balanças de braços iguais como instrumento de medida.
O quilograma padrão é um bloco pequeno composto de platina (90%) e irídio (10%) mantido no
Instituto Internacional de Pesos e Medidas, em Sévres, próximo a Paris.
Na física muitas vezes aparece o submúltiplo grama (símbolo 𝑔) e o múltiplo tonelada (símbolo 𝑡),
na qual estão relacionados da seguinte forma:
As forças podem ser de contato, como por exemplo quando empurramos um carro, ou de ação a
distância, também chamada de forças de campo, como por exemplo a força com que uma carga elétrica
exerce em outra a uma determinada distância.
Considere um objeto sendo puxado por duas cordas, em uma superfície sem atrito, numa mesa
horizontal, onde podemos representar as forças da seguinte forma:
Nesse bloco, vemos uma força 𝐹⃗1 na direção horizontal e para a esquerda e outra força 𝐹⃗2 na
direção horizontal e para a direita. São duas forças aplicadas por operadores que estão próximos ao bloco.
Para determinar para onde o bloco irá se mover é necessário determinar o que vai resultar da aplicação
dessas forças.
Na Figura 2, por construção, o vetor de 𝐹⃗2 é maior que o vetor de 𝐹⃗1 , isto quer dizer que o módulo
de 𝐹⃗2 é maior que o módulo de 𝐹⃗1 . Matematicamente, representamos por |𝐹⃗2 | > |𝐹⃗1 |. Se isso ocorre,
então dizemos que a resultante das forças que atuam no bloco estará para a direita e a aceleração
resultante do bloco também.
Note que se |𝐹⃗2 | = |𝐹⃗1 |, os vetores se anulariam, e o vetor resultante seria o vetor nulo. Assim, o
bloco permaneceria sem aceleração.
Vale a pena ressaltar que força é um vetor, então é muito importante saber qual a direção e o
sentido, além do módulo da força. Por isso, se tivéssemos uma força de 10 newtons para a esquerda e
uma força de 20 newtons para a direita, a força resultante é de 20 − 10 = 10 𝑛𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛𝑠 para a direita.
Um ponto material está em equilíbrio em relação a um dado referencial, quando a resultante das
forças que agem nele é nula.
Existem dois tipos de equilíbrios para um ponto material: equilíbrio estático e equilíbrio dinâmico.
Podemos imaginar um exemplo onde temos uma lâmpada pendurada no centro de uma sala. Se
adotarmos um sistema de coordenadas com origem em um dos cantos da sala, temos que a posição da
lâmpada segue invariável em relação a esse referencial, isto é, ele permanece em repouso com o decorrer
do tempo (𝑣⃗ = ⃗⃗
0). Portanto, podemos dizer que a resultante das forças que agem nele é nula e que
constitui um equilíbrio estático.
a) Equilíbrio estável: a tendência do ponto material é voltar à posição inicial. Por exemplo, uma
bola solta dentro de uma cuba esférica:
b) Equilíbrio instável: a tendência do ponto material é afastar-se ainda mais da posição inicial.
Por exemplo, uma bola solta do lado de fora de uma cuba esférica:
Um ponto material está em equilíbrio dinâmico em relação a um dado referencial inercial quando
ele está em um movimento retilíneo e uniforme (MRU).
Nesse caso, temos que a velocidade é constante e diferente de zero (𝑣⃗ = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 ≠ ⃗0⃗),
característica de um MRU.
Para ilustrar essa situação, vamos analisar o movimento de um objeto deslizando sobre uma mesa
de madeira. Sabemos que devida a superfície da mesa possuir certas imperfeições existem forças
resistivas atuando no corpo. Por isso, existem forças contrárias atrapalhando o movimento até o
momento em que o corpo para.
Entretanto, podemos repetir o mesmo experimento em uma mesa de gelo, suposta perfeitamente
lisa, onde não existiria nenhuma força resistente. Assim, não existiria força contrária ao movimento e a
velocidade do móvel permaneceria invariável ao longo do tempo, realizando um MRU.
Outro exemplo onde podemos aplicar esse conceito é o lançamento de um foguete. Inicialmente,
gasta-se muito combustível para manter o movimento acelerado do foguete para que ele possa vencer a
atração gravitacional da Terra.
Após esta fase inicial, quando o foguete está no espaço as forças gravitacionais são quase
desprezíveis e o corpo passa a estar livre da ação de forças. Nesse momento, desliga-se os motores
propulsores e móvel passa a descrever um MRU.
Em outras palavras, dizemos que um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, ou ainda,
um corpo em MRU tende a continuar em MRU, por inércia.
Pelo conceito de inércia, o passageiro tende a continuar com sua velocidade de 50 km/h para
frente e, por isso, sente-se lançado para a frente, sendo obrigado a vencer essa inércia aplicando uma
força contrária ao se apoiar em alguma parte do ônibus.
Se a resultante das forças em uma partícula é nula, então ele permanece em repouso ou em MRU, pelo
princípio da inércia.
Ou ainda:
Uma partícula livre da ação da resultante das forças externas é incapaz de alterar sua própria velocidade
vetorial.
Para melhor compreender a primeira lei, vamos utilizar dois exemplos. O primeiro trata-se de um
carrinho sobre uma pista de gelo. Se consideramos que não existe atrito entre os pneus e a pista de gelo,
então, quando ligamos o carrinho, o móvel fica patinando e não sai do lugar pois não existe força
resultante na direção do movimento capaz de alterar sua velocidade que era nula.
Agora, imagine que o carrinho chegue à pista de gelo com uma velocidade 𝑣⃗ = 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 ≠ ⃗⃗ 0. Ao
tentar qualquer alteração na velocidade do móvel, o motorista não terá êxito, pois não existe atrito entre
os pneus e a superfície, então, não há forças atuando na direção do movimento, isto é, a resultante das
forças nessa direção é nula. Logo, o móvel descreverá um MRU.
De uma forma geral, a segunda lei diz que se a resultante das forças que atua em um corpo for
diferente de zero, então a partícula adquire uma aceleração proporcional a essa força resultante.
𝐹⃗𝑅 = 𝑚 ⋅ 𝑎⃗
Dado que massa é uma grandeza escalar positiva, podemos concluir que 𝐹⃗𝑅 e 𝑎⃗ sempre possuem
a mesma direção e o mesmo sentido. Se 𝐹⃗𝑅 for nula, então 𝑎⃗ também é nula e recaímos na primeira lei.
No SI, a unidade de força é o newton (N). Ela é definida a partir da segunda lei:
Um newton é a intensidade de força aplicada a um ponto material de massa 1,0 kg que produz uma
aceleração de módulo igual a 1m/s².
𝐹𝑅 = 𝑚 ∙ 𝑎 ⇒ 𝐹𝑅 = (1 𝑘𝑔) ∙ (1𝑚/𝑠 2 ) = 1𝑁
Ou seja:
1𝑁 = 1𝑘𝑔 ∙ 𝑚/𝑠 2
1.7. O Peso ⃗𝑷
⃗⃗
É conhecimento de todos que quando soltamos um objeto próximo a superfície da Terra, este cai
em direção ao solo. Tal fato é explicado pela teoria da Gravitação de Newton. Veremos esse capítulo mais
à frente e detalharemos muito mais o que é a força peso.
Por agora, apenas diremos que a força peso de um corpo é a força de atração gravitacional que a
Terra exerce sobre ele.
Sabe-se que a aceleração da gravidade diminui à medida que nos afastamos do centro da Terra,
radialmente, mostrando que |𝑔⃗| varia com a altitude. Além disso, experimentalmente sabe-se que |𝑔⃗|
aumenta quando vamos do equador para os polos. Em outras palavras, o módulo do campo gravitacional
varia com a latitude.
Por intermédio de experimentos, pode-se verificar que, ao nível do mar e num local de latitude de
45°, |𝑔⃗| (normal) é:
𝐹⃗𝑅 = 𝑚 ∙ 𝑎⃗
Como nesse caso a força resultante é a força peso e a aceleração é a da gravidade, podemos
escrever que:
𝑃⃗⃗ = 𝑚 ∙ 𝑔⃗
Futuramente, vamos ampliar nossos conceitos de peso e definir o peso de um corpo em relação a
um planeta (ou satélite) como a força de atração exercida pelo planeta sobre o corpo. De imediato,
notamos que a aceleração da gravidade (𝑔⃗) depende do planeta.
1)
Um bloco de 5 kg está parado em repouso sobre uma superfície perfeitamente lisa. Em um dado
momento, uma força de 10 𝑁 começa a agir para a direita e paralelamente a superfície horizontal.
Determine a velocidade e a distância percorrida pelo bloco após 5 segundos. Não há atrito entre a
superfície e o bloco.
Comentários:
Inicialmente, vamos colocar as forças que atuam no corpo. Coloque todas as possíveis forças e
depois analisa o possível movimento do corpo.
Embora não exista movimento na vertical, devido a presença da superfície horizontal (o bloco não
está pulando sobre o plano horizontal e não está afundando na superfície horizontal), ainda existe a força
peso, devido ao campo gravitacional terrestre e a força de contato que a superfície horizontal faz com o
solo, força que é normal (perpendicular) a superfície horizontal e ao bloco. A força de contato normal
2)
Um bloco de 2 kg repousa em uma superfície horizontal, perfeitamente lisa (sem atrito). Nesse bloco são
aplicadas 3 forças, conforme figura abaixo. Determine qual é a aceleração do bloco. Adote que a
aceleração da gravidade no local é igual a 10 m/s². Considere que o bloco não perde contato com o solo.
Comentários:
Primeiramente, devemos colocar as forças que atuam no corpo.
Por outro lado, o caixote exerce alguma força sobre o homem? A resposta é sim. O caixote aplica
ao homem uma força de mesmo módulo e sentido contrário e a chamamos de força de reação. Dizemos
que:
𝐹⃗𝐻𝐶 = −𝐹⃗𝐶𝐻
Note que as forças de ação e de reação estão em corpos diferentes. O homem aplica uma força ao
caixote, essa forma está no caixote. Da mesma forma, o caixote aplica uma força no homem e essa força
está no homem.
Para toda força de ação existe uma força de reação correspondente, de modo que essas forças possuem
o mesmo módulo, a mesma direção e os sentidos contrários, estando aplicadas em corpos diferentes.
1) Força peso: se nas proximidades da Terra um corpo sofre uma força de atração 𝑃⃗⃗, pela terceira
lei dizemos que a Terra também é atraída pelo corpo.
Note que as forças possuem o mesmo módulo. Entretanto, a massa da Terra é muito maior
que a massa dos corpos que analisaremos nos nossos problemas, por isso, a aceleração da
Terra será desprezível em relação à do corpo.
2) Movimento de um pedestre: quando um pedestre caminha para frente, ele está empurrando
o chão para trás (ação) por intermédio do atrito. Pela 3ª lei, o chão empurra o pedestre para
frente (reação), resultando no movimento da pessoa.
Figura 9: Força de atrito responsável pelo movimento de uma pessoa para frente.
3) Objeto sobre uma mesa: quando colocamos um objeto sobre uma mesa, podemos decompor
a força que age em cada corpo da seguinte forma:
Inicialmente, notamos que existe uma força peso sobre o objeto e a reação desta força está
próximo ao centro da Terra.
3)
Comentários:
Diagrama de forças para cada um dos blocos:
Dado que o conjunto bloco A + bloco B andam juntos, podemos determinar a aceleração do
sistema, para força 𝐹⃗ aplicada:
𝐹 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 ) ∙ 𝑎
𝐹 = (2𝑚 + 𝑚) ∙ 𝑎
𝐹
𝑎=
3𝑚
Conhecendo a aceleração, podemos aplicar a 2ª na direção do movimento para cada bloco:
Bloco A:
𝐹 − 𝐹𝐵𝐴 = 𝑚𝐴 ∙ 𝑎
𝐹
𝐹 − 𝐹𝐵𝐴 = 2𝑚 ∙
3𝑚
𝐹
𝐹𝐵𝐴 =
3
Bloco B:
𝐹𝐴𝐵 = 𝑚𝐵 ∙ 𝑎
𝐹
𝐹𝐴𝐵 = 𝑚 ∙
3𝑚
𝐹
𝐹𝐴𝐵 =
3
4)
Na montagem abaixo, o fio que liga os blocos A e B é inextensível e sua massa é desprezível. A polia gira
sem atrito e seu momento de inércia é desprezível. Os blocos possuem massas 𝑚𝐴 e 𝑚𝐵 e não existe atrito
entre A e a superfície. Em um dado instante, o sistema é abandonado à ação da gravidade.
Comentários:
Inicialmente, vamos desenhar o diagrama de forças em cada bloco:
Comentários:
Como a força de tração é a mesma ao longo de todo o fio e dado que a polia não tem massa, então,
podemos escrever o seguinte diagrama de forças:
Note que para o primeiro fio, a força é 𝐹. Além disso, temos um roldana que está presa ao teto
(roldana 𝐴) e portanto ela não se movimenta. Entretanto, a roldana 𝐵 é móvel e a força que quer puxar
ela para cima é 𝐹 + 𝐹 = 2𝐹. Portanto, tudo se passa como se a roldana 𝐵 estivesse sendo puxada com
2𝐹 para cima. Logo, no fio que passa pela roldana móvel 𝐵 temos uma força de 2𝐹 e, assim
sucessivamente, até a roldana 𝐷 que está presa ao bloco de massa 𝑀.
Logo, para manter o bloco em equilíbrio, a mínima força tem que ser tal que a força resultante
sobre o bloco seja nula. Portanto:
𝐹𝑅 = 8𝐹 − 𝑀 ⋅ 𝑔 e 𝐹𝑅 = 0
Logo:
8𝐹 − 𝑀 ⋅ 𝑔 = 0
𝑀⋅𝑔
𝐹=
8
Tenha em mente que a força 𝑁 representa a força que o plano exerce no corpo na direção normal.
Quando representamos a decomposição da força peso 𝑃𝑥 e 𝑃𝑦 , nós deixamos de representar a força peso,
por isso a força peso 𝑃 ficou tracejada. Pela trigonometria podemos determinar cada projeção:
𝑐𝑎𝑡 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑃𝑥
𝑠𝑒𝑛(𝜃) = =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝑃
𝑃𝑥 = 𝑃 ⋅ cos(𝜃)
𝑐𝑎𝑡 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑃𝑦
cos(𝜃) = =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝑃
𝑁 − 𝑃𝑦 = 𝑚 ⋅ 𝑎𝑦
Como o corpo apenas desliza pelo plano inclinado, ou seja, só se move na direção tangente, então
não existe aceleração ou movimento qualquer na direção normal. Por isso, 𝑎𝑦 = 0 e temos que:
𝑁 − 𝑃 ⋅ 𝑐𝑜𝑠(𝜃) = 0
∴ 𝑁 = 𝑃 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃
Com este resultado podemos ver claramente que força peso e força normal não são par ação e
reação mesmo. Note que o módulo da força peso é 𝑃 e o módulo da força normal é 𝑃 ⋅ 𝑐𝑜𝑠(𝜃). Nem em
módulo elas são iguais.
Na direção 𝑥(direção tangente ao plano inclinado), a única força que existe é a componente da
força peso para baixo ao plano. Então, esta componente será a resultante na direção tangente do plano.
Dessa forma, podemos encontrar o módulo da aceleração que o corpo ficará submetido na direção do
plano inclinado:
𝐹𝑅 = 𝑃𝑥 = 𝑃 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑚 ∙ 𝑎 = 𝑚 ∙ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑎 = 𝑔 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃
IMPORTANTE! Para a analise da aceleração do bloco, não importa o lado que o plano inclinado, a
força na direção tangente sempre será 𝑃𝑥 = 𝑃 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝜃) e 𝑃𝑦 = 𝑃 ⋅ cos(𝜃).
Figura 15: Uso de gravidade aparente para resolução de problemas no elevador acelerado.
Podemos decompor fazer o diagrama de forças que atua na pessoa e escrever a segunda lei de
Newton para ela.
Se o corpo está descendo, então a resultante das forças que atuam no corpo está para baixo. Logo:
𝐹𝑅 = 𝑃 − 𝑁
𝐹𝑅 = 𝑚 ⋅ 𝑎
Portanto:
𝑃−𝑁 =𝑚⋅𝑎
𝑚⋅𝑔−𝑁 =𝑚⋅𝑎
𝑁 = 𝑚 ⋅ (𝑔 − 𝑎)
Assim, se colocássemos uma balança no piso do elevador, quando ele está descendo com
aceleração 𝑎, a normal que ele exerce sobre o piso (ou sobre os pratos da balança, caso colocássemos
uma ali) seria menor que aquela caso o elevador estivesse em MRU ou em repouso (𝑎 = 0).
Sempre que formos trabalhar com problemas envolvendo elevadores, devemos escrever as forças
que agem nos corpos e escrever a segunda lei de Newton para a situação proposta em questão. Não se
apegue ao resultado pronto.
Para que um ponto material esteja em equilíbrio, é necessário que a soma das forças que atuam
no corpo seja igual a zero.
Outra forma de dizer que um corpo está em equilíbrio é dizer que ele está se movendo com
velocidade constante em um MRU, pois nesse caso, como o corpo realiza um MRU, então a velocidade
não varia, ou seja, não há força resultante capaz de mudar a velocidade.
𝑃
a) 𝑇 = 2 cos 𝜃
𝑃
b) 𝑇 = 2𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑃
c) 𝑇 =
2𝑡𝑔𝜃
𝜃
d) 𝑇 = 𝑃𝑐𝑜𝑠 2
e) nenhuma das anteriores
Comentários:
Vamos adotar o nosso eixo de coordenadas ortogonal com origem no ponto C. Escolhemos o ponto
C pois nele podemos relacionar o maior número de forças do nosso sistema.
Escrevendo as forças que agem no ponto C, temos:
3. Corpos extensos
Vimos, nas aulas anteriores, que para que um corpo esteja em equilíbrio, ele deveria estar em
repouso ou em movimento retilíneo e uniforme.
Nesta aula, ampliaremos essa noção. Isso porque, para que um corpo extenso esteja em equilíbrio,
é necessário que a resultante das forças sobre ele seja nula, e que o momento resultante seja nulo. Mas,
afinal, o que é o momento de uma força?
Veja um esquema de duas forças, 𝐹⃗𝑎 e 𝐹⃗𝑏 , atuando de diferentes maneiras em uma barra de 4
metros de extensão. Suponha que essa barra seja homogênea, ou seja, que seja feita do mesmo material
por todo a sua extensão.
Além disso, imagine que ela esteja fixada em uma parede por um prego colocado exatamente em
seu centro. Você é capaz de identificar, intuitivamente, em quais situações a barra girará?
Instintivamente, podemos afirmar que na situação A, a barra irá girar no sentido anti-horário, visto
que as forças foram aplicadas no mesmo ponto, porém com sentidos opostos. Como 𝐹⃗𝑏 tem módulo maior
que 𝐹⃗𝑎 , teremos uma resultante vertical com sentido para cima que criará torque na barra.
O momento de uma força, ou torque, é responsável por gerar rotação em um corpo, e é definido
pelo produto da força pela distância entre o local de aplicação e algum ponto de referência do corpo.
⃗⃗⃗ | = |𝑭
|𝑴 ⃗ |∙𝒅 Momento de uma força
⃗⃗⃗ ] = 𝐍 ∙ 𝐦
[𝑴 ⃗ ]=𝐍
[𝑭 [𝒅] = 𝐦
Perceba que, ao adotarmos o centro da barra como nossa referência, nas situações B e C o
momento das forças 𝐹⃗𝑎 e 𝐹⃗𝑏 será nulo. Consequentemente, a barra não girará.
Por fim, vamos fazer uma análise dos momentos na situação D. Perceba que a força 𝐹⃗𝑎 irá produzir
torque horário, por outro lado, a força 𝐹⃗𝑏 , anti-horário.
Quem produzir maior torque irá definir o sentido de rotação do corpo. Para a força 𝐹⃗𝑎 , temos:
⃗⃗⃗𝑎 | = |𝐹⃗𝑎 | ∙ 𝑑𝑎
|𝑀
⃗⃗⃗𝑎 | = 5 ∙ 2 = 10 𝑁 ∙ 𝑚
|𝑀
⃗⃗⃗𝑏 | = 𝐹⃗𝑏 ∙ 𝑑𝑏
|𝑀
⃗⃗⃗𝑏 | = 10 ∙ 1 = 10 𝑁 ∙ 𝑚
|𝑀
Como o torque produzido pela força 𝐹⃗𝑏 é de mesmo modulo do torque produzido pela força 𝐹⃗𝑎 , o
torque resultante é nulo e a barra não gira na situação A. Podemos falar que o momento resultante é,
nesse caso, nulo.
Agora já somos capazes de efetuar uma análise mais profunda para a situação C. O momento
gerado nessa situação pela força 𝐹⃗𝑎 será de:
⃗⃗⃗⃗𝑎 = 5 ∙ 2 = 10 𝑁 ∙ 𝑚
𝑀
⃗⃗⃗⃗𝑏 = 𝐹
𝑀 ⃗⃗𝑏 ∙ 𝑑
⃗⃗⃗⃗𝑏 = 𝐹
𝑀 ⃗⃗𝑏 ∙ 𝑑
Com isso, sendo o torque produzido pela força 𝐹⃗𝑏 de modulo maior do que o torque produzido
pela força 𝐹⃗𝑎 , o momento resultante é responsável por girar a barra no sentido anti-horário na situação
C.
O ângulo entre a força geradora de momento e o vetor distância deve sempre ser de 90°,
ou seja, força e distância devem ser perpendiculares.
Aluno, ao resolver algum problema, caso você se depare com uma situação em que a força
geradora de momento e o vetor distância não sejam perpendiculares, então, você deverá projetar uma
das duas, geralmente a força, para que o conjunto se torne perpendicular.
⃗⃗
⃗⃗⃗⃗ = 𝟎
∑𝑴 Somatório dos momentos é nulo.
⃗⃗
⃗⃗𝒉𝒐𝒓𝒊𝒛𝒐𝒏𝒕𝒂𝒊𝒔 = 𝟎
∑𝑭 Somatório das forças horizontais é nulo.
Não se assuste com o operador ∑. Ele simplesmente faz referência a um somatório. Vamos
exemplificar:
⃗⃗⃗ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜𝑠 = ∑ 𝑀
∑𝑀 ⃗⃗⃗𝑎𝑛𝑡𝑖−ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜𝑠
Também podemos escrever que a resultante das forças na vertical deve ser nula:
∑ 𝐹⃗𝑦 = ⃗0⃗
Aluno, esse é um tema cujas questões não costumam ser mirabolantes. Geralmente, devemos
utilizar as duas expressões trazidas acima em conjunto, montar algum tipo de sistema com as incógnitas
envolvidas e resolver a questão.
Comentários:
a) Vamos começar por um esquema das forças envolvidas:
A primeira conclusão, e mais simples, é a de que, como o conjunto está em equilíbrio, podemos
afirmar que a resultante vertical é nula, portanto:
∑ 𝐹⃗𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑖𝑠 = ⃗0⃗
Um bom método de resolução dessa questão, é eliminarmos uma variável desconhecida. Note que
escolhendo o nosso ponto de referência como A, suprimimos 𝐹⃗𝐴 de nossa equação:
|𝑃⃗⃗𝑐𝑜𝑟𝑢𝑗𝑎 | ∙ 𝑑𝐴−𝐶𝑜𝑟𝑢𝑗𝑎 + |𝑃⃗⃗𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 | ∙ 𝑑𝐴−𝐶𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 = |𝐹⃗𝐵 | ∙ 𝑑𝐴−𝐵
Desenvolvendo:
𝑚𝑐𝑜𝑟𝑢𝑗𝑎 ∙ 𝑔 ∙ 𝑑𝐴−𝐶𝑜𝑟𝑢𝑗𝑎 + 𝑚𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 ∙ 𝑔 ∙ 𝑑𝐴−𝐶𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 = 𝐹⃗𝐵 ∙ 𝑑𝐴−𝐵
Substituindo os valores fornecidos:
50 ∙ 10 ∙ 1,0 + 10 ∙ 10 ∙ 5,0 = |𝐹⃗𝐵 | ∙ 10
500 + 500 = 10|𝐹⃗𝐵 |
|𝐹⃗𝐵 | = 100 = 1,0 ∙ 102 𝑁
De posse do módulo de 𝐹⃗𝐵 , podemos usar a relação entre as forças verticais para descobrirmos o
valor de 𝐹⃗𝐴 :
𝐹⃗𝐴 + 𝐹⃗𝐵 = 𝑃⃗⃗𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 + 𝑃⃗⃗𝑐𝑜𝑟𝑢𝑗𝑎
|𝐹⃗𝐴 | + 100 = 100 + 500
|𝐹⃗𝐴 | = 500 = 5,0 ∙ 102 𝑁
b) De maneira análoga à anterior:
𝐹⃗𝐴 + 𝐹⃗𝐵 = 𝑃⃗⃗𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 + 𝑃⃗⃗𝑐𝑜𝑟𝑢𝑗𝑎
⃗⃗⃗ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜𝑠 = ∑ 𝑀
∑𝑀 ⃗⃗⃗𝑎𝑛𝑡𝑖−ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜𝑠
8. (INÉDITA)
Uma coruja de 5,0 ∙ 102 𝑁 de peso anda em uma tábua homogênea e de comprimento de 1,0 metro que
está apoiada em uma extremidade A e é articulada em um ponto B, distante 60 cm de A. o peso da tábua
é de 2,0 ∙ 102 𝑁. A coruja parte do ponto A e anda lentamente em direção à outra extremidade da tábua.
Até que distância, a partir de A, ela pode andar sem que a tábua gire?
Comentários:
A coruja, a partir do momento que passa do ponto B, cria torque que pode girar a barra. A força
peso da barra criará torque contrário para impedir que tal feito ocorra.
Quanto mais afastada está a coruja do ponto A menor é a reação que esse ponto efetua na barra.
Até que, quando a barra estiver na iminência de girar, a reação 𝐹⃗𝐴 será praticamente nula.
Aluno, nesse tipo de questão o mais indicado é desenhar um esquema das forças e adotar como
referencial o ponto B, de articulação da barra:
9. (INÉDITA)
Uma barra de 12 𝑚 de comprimento é montada sobre um ponto de apoio O. Um recipiente cúbico com
30 𝑐𝑚 de aresta é cheio completamente de água e, em seguida, preso a um fio ideal que é colocado em
uma das extremidades da barra.
A intensidade da força, em 𝑁, que deve ser aplicada na extremidade oposta da barra, de modo a equilibrar
todo o conjunto, é
a) 30 b) 120 c) 380 d) 540 e) 720
Note e adote:
A massa da barra e do recipiente são desprezíveis.
A aceleração da gravidade é 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2
𝑔
A massa específica da água é 𝜇 = 1,0 𝑐𝑚3
Comentários:
O volume do cubo é:
𝑉 = (30)3 = (3 ⋅ 10)3 = 27 ⋅ 103 𝑐𝑚3
Pela massa específica da água, podemos encontrar a sua massa:
𝑚 = 𝜇 ⋅ 𝑉 = 1,0 ⋅ 27 ⋅ 103 = 27 ⋅ 103 𝑔 = 27 𝑘𝑔
Para o equilíbrio devemos ter que a soma dos momentos no sentido horário é igual à soma dos
momentos no sentido anti-horário:
Dessas, a alavanca é uma das mais antigas a ser utilizada. Esse tipo de ferramenta é capaz de
multiplicar o módulo das forças, além de alterar a sua direção e o seu sentido.
Essa máquina é composta por um ponto de apoio, e em relação a ale são aplicadas a chamada
força potente, proveniente do esforço do operador, e a força resistente, força que se deseja vencer. O
poder de multiplicação de uma alavanca consiste na razão entre a força transmitida e a força aplicada
pelo operador.
As alavancas são classificadas quanto às posições relativas ocupadas pela força potente, o apoio e
a força resistente. Desse modo, dividem-se em 3 grupos:
Interfixas
Alavancas
Inter-resistentes Interpotentes
São exemplos desse tipo de montagem: tesouras de cortar chapas, gangorras, carrinhos de
carregar carga e martelos, ao serem usados para retirar pregos.
Novamente, teremos:
São exemplos de alavancas interpotentes remos de canoístas, a pá usada por um construtor e uma
vara de pescar.
(EAM – 2017)
Um marinheiro utiliza um sistema de roldanas com o objetivo de erguer um corpo de 200 kg
de massa, conforme figura abaixo.
Considerando a gravidade local igual a 10 m/s², pode-se afirmar que a força exercida pelo
marinheiro no cumprimento dessa tarefa foi de
a) 100 N b) 250 N c) 500 N d) 1000 N e) 2000 N
(EAM – 2016)
Observe a figura abaixo.
(EAM – 2015)
Analise as afirmativas abaixo.
(EAM – 2014)
Observe a figura a seguir.
Alguns marinheiros são designados para abastecer um armazém (paiol) de explosivos com
caixas de 50,0 kg de explosivos cada uma. Para levantar cada caixa com maior facilidade os
marinheiros montaram uma associação de roldanas representadas na figura acima. Qual a
intensidade da força 𝐹⃗ , em newtons, que um marinheiro deve exercer para manter uma
caixa em equilíbrio estático ou fazê-la subir com velocidade constante?
Dado: considere a aceleração local da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 .
a) 25 N b) 50 N c) 250 N d) 500 N e) 1000 N
(EAM – 2013)
Analise a figura a seguir.
(EAM – 2012)
A jangada é um tipo de embarcação típica do litoral nordestino e utiliza a forca dos ventos
sobre suas velas para se deslocar. Após um dia de pesca, um jangadeiro aproveita o vento
favorável para retornar a terra. Se a massa da jangada, incluindo o pescador e o pescado, é
de 300 𝑘𝑔, qual a força resultante para que a massa adquira aceleração de 3 𝑚/𝑠² no
sentido do movimento?
a) 100N b) 300N c) 500N
d) 700N e) 900N
(EAM – 2010)
Observe o sistema abaixo.
(EAM – 2007)
Observe a figura:
(EAM – 2006)
Um marinheiro utiliza uma associação de roldanas, como a da figura abaixo, para erguer um
barco de peso 𝑝 = 1600 𝑁.
Sabendo-se que essa associação tem 3 roldanas móveis, qual deve ser a força aplicada pelo
marinheiro para manter o barco em equilíbrio?
a) 50 N b) 100 N c) 200 N d) 250 N e) 300 N
(EAM – 2006)
Segundo estatísticas, o cinto de segurança protege o motorista e os passageiros de lesões
mais graves em caso de acidentes. O uso do cinto de segurança em veículos está associado
à
a) Ia lei de Newton.
b) 2a lei de Newton.
(EAM – 2005)
(EAM – 2005)
A figura acima representa um tipo de máquina simples utilizada no dia-a-dia para erguer
grandes massas. Qual deverá ser o valor da força F, em kgf, para que o sistema permaneça
em equilíbrio?
a) 5 b) 10 c) 15 d) 20 e) 25
(EAM – 2004)
Uma força atuando sobre um corpo, sem deformá-lo, é capaz de alterar:
a) sua massa
b) sua densidade
c) apenas sua velocidade
d) apenas a direção do movimento
e) sua velocidade e sua direção de movimento
(CN – 2019)
Observe a figura abaixo:
(CN – 2009)
Observe a figura a seguir.
Suponha que a força exercida pelo homem mostrado na figura acima seja integralmente
usada para movimento um corpo, de massa 15 𝑘𝑔, através de um piso horizontal
perfeitamente liso, deslocando-o de uma posição inicial 𝑠0 = 20 𝑚, a partir do repouso e
com aceleração constante, durante 4 s. Nessas condições pode-se afirmar que, ao final desse
intervalo de tempo, a posição final e a velocidade do corpo valem, respectivamente,
a) 100 m e 100 km/h b) 100 m e 108 km/h c) 100 m e 144 km/h
d) 120 m e 108 km/h e) 120 m e 144 km/h
(CN – 2005)
Observe a figura:
(CN – 2004)
Uma balança foi colocada dentro de um elevador, conforme mostra a figura acima. Se o
elevador executa um movimento de descida com aceleração constante, então a balança
registra um peso
a) maior que o marcado fora do elevador.
b) menor que o marcado fora do elevador.
c) igual ao marcado fora do elevador.
d) igual ao dobro do registrado fora do elevador.
e) igual a zero pois não será possível medi-lo.
(EsPCEx – 2019/modificada)
No plano inclinado abaixo, um bloco homogêneo encontra-se sob a ação de uma força de
intensidade 𝐹 = 4 𝑁, constante e paralela ao plano. O bloco percorre a distância 𝐴𝐵, que é
igual a 1,6 𝑚, ao longo do plano com velocidade constante. Desprezando-se o atrito, então
a massa do bloco é dada por:
Dados: adote a aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 ,
𝑠𝑒𝑛 60° = √3/2 e cos 60° = 1/2.
2√3
a) 𝑘𝑔
15
4√3
b) 𝑘𝑔
15
6√3
c) 𝑘𝑔
15
8√3
d) 𝑘𝑔
15
10√3
e) 𝑘𝑔
15
(EsPCEx – 2010)
Três blocos 𝐴, 𝐵 e 𝐶 de massas 4 𝑘𝑔, 6 𝑘𝑔 e 8 𝑘𝑔, respectivamente, são dispostos, conforme
representado no desenho abaixo, em um local onde a aceleração da gravidade 𝑔 vale
10 𝑚/𝑠 2 .
(EsPCEx – 2009)
Uma partícula “O” descreve um movimento retilíneo uniforme e está sujeito à ação exclusiva
das forças 𝐹⃗1 , 𝐹⃗2 , 𝐹⃗3 e 𝐹⃗4 , conforme o desenho abaixo:
(EsPCEx – 2009)
Um trabalhador utiliza um sistema de roldanas conectadas por cordas
para elevar uma caixa de massa 𝑀 = 60 𝑘𝑔. Aplicando uma força 𝐹⃗
sobre a ponta livre da corda conforme representado no desenho abaixo,
ele mantém a caixa suspensa e em equilíbrio. Sabendo que as cordas e
as roldanas são ideais e considerando a aceleração da gravidade igual a
10 𝑚/𝑠 2 , o módulo da força 𝐹⃗ vale
a) 10 𝑁
b) 50 𝑁
c) 75 𝑁
d) 100 𝑁
e) 150 𝑁
(EsPCEx – 2008)
Dois blocos A e B, de massas respectivamente iguais a 8 kg e 6 kg, estão apoiados em uma
superfície horizontal e perfeitamente lisa. Uma força horizontal, constante e de intensidade
F = 7 N, é aplicada no bloco A, conforme a figura abaixo.
(EsPCEx – 2002)
(EsPCEx – 2001)
Uma bola de 0,5 𝑘𝑔 encontra-se sobre um plano horizontal perfeitamente liso e está
submetida à ação de três forças horizontais que passam pelo seu centro de massa, conforme
a figura abaixo.
Dados: |𝐹⃗1 | = 6 𝑁, |𝐹⃗1 | > |𝐹⃗2 | e |𝐹⃗3 | = 3 𝑁. Despreze a resistência do ar.
Sabendo que a bola adquire uma aceleração resultante de módulo 10 𝑚/𝑠 2 , podemos
concluir que a intensidade da força 𝐹⃗2 é:
a) 4 N b) 3 N c) 2 N d) 1 N e) 5 N
(EsPCEx – 2000)
Um sistema de fios e polias ideais, conforme a figura abaixo, é usado em uma farmácia para
levar medicamentos do depósito para a loja. A aceleração da gravidade vale 10 𝑚/𝑠 2 , e o
atrito com o ar é desprezível. O módulo da força 𝐹⃗ que o farmacêutico deve aplicar ao
sistema para que os medicamentos de massa 800 𝑔 subam com velocidade constante deve
ser de
a) 4 𝑁
b) 8 𝑁
c) 8 ⋅ 10 𝑁
d) 4 ⋅ 103 𝑁
e) 8 ⋅ 103 𝑁
Nessas condições, a expressão da força responsável por mover esse bloco a partir do
repouso, para quaisquer valores de 𝜃 e 𝛼 que fazem funcionar corretamente o brinquedo, é
dada por
a) 𝑃𝑠𝑒𝑛(𝜃 + 𝛼) b) 𝑃𝑠𝑒𝑛(𝜃 − 𝛼)
c) 𝑃𝑠𝑒𝑛 𝛼 d) 𝑃𝑠𝑒𝑛 𝜃
(EEAR – 2018)
Um bloco de massa 𝑚 = 5 𝑘𝑔 desliza pelo plano inclinado, mostrado na figura abaixo, com
velocidade constante de 2 𝑚/𝑠. Calcule, em Newtons, a força resultante sobre o bloco entre
os pontos 𝐴 e 𝐵.
(EEAR – 2017)
Um trem de 200 toneladas consegue acelerar a 2 𝑚/𝑠² Qual a força, em newtons, exercida
pelas rodas em contato com o trilho para causar tal aceleração
a) 1 ⋅ 105 b) 2 ⋅ 105 c) 3 ⋅ 105 d) 4 ⋅ 105
(EEAR – 2016)
O personagem Cebolinha, na tirinha abaixo, vale-se de uma Lei da Física para executar tal
proeza que acaba causando um acidente. A lei considerada pelo personagem é:
(EEAR – 2014)
Na figura a seguir o bloco 𝐴, de massa igual a 6 𝑘𝑔, está apoiado sobre um plano inclinado
sem atrito. Este plano inclinado forma com a horizontal um ângulo de 30°. Desconsiderando
os atritos, admitindo que as massas do fio e da polia sejam desprezíveis e que o fio seja
inextensível, qual deve ser o valor da massa, em 𝑘𝑔, do bloco 𝐵 para que o bloco 𝐴 desça o
plano inclinado com uma aceleração constante de 2 𝑚/𝑠 2 .
Dado: aceleração da gravidade local = 10 𝑚/𝑠 2 .
(EEAR – 2013)
Considere um corpo preso na sua parte superior por um elástico, e apoiado num plano
inclinado (como mostrado na figura abaixo).
À medida que aumentarmos o ângulo de inclinação a do plano, a força que age no elástico
aumenta devido
a) ao crescimento do peso do corpo.
b) ao aumento da quantidade de massa do corpo.
c) à componente do peso do corpo paralela ao plano inclinado tornar-se maior.
d) à componente do peso do corpo, perpendicular ao plano inclinado, aumentar.
(EEAR – 2010)
Considere que o sistema, composto pelo bloco homogêneo de massa 𝑀 preso pelos fios 1 e
2, representado na figura a seguir está em equilíbrio. O número de forças que atuam no
centro de gravidade do bloco é
Obs.: Considere que o sistema está na Terra.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 5
(EEAR – 2010)
Um garoto puxa uma corda amarrada a um caixote aplicando uma força de intensidade igual
a 10 𝑁, como está indicado no esquema a seguir. A intensidade, em 𝑁, da componente da
força que contribui apenas para a tentativa do garoto em arrastar o caixote
horizontalmente, vale
(EEAR – 2009)
Uma força, de módulo 𝐹, foi decomposta em duas componentes perpendiculares entre si.
Verificou-se que a razão entre os módulos dessas componentes vale √3. O ângulo entre esta
força e sua componente de maior módulo é de:
a) 30° b) 45° c) 60° d) 75°
(EEAR – 2008)
A figura abaixo representa um corpo de massa 80 𝑘𝑔. Em repouso, sobre um plano inclinado
30° em relação à horizontal. Considere 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 , ausência de atritos e a corda
inextensível e de massa desprezível. O módulo da tração sobre a corda, para que o corpo
continue em equilíbrio é _____𝑁.
a) 200
b) 400
c) 600
d) 800
(EEAR – 2008)
Dinamômetro é o instrumento que mede a intensidade da força que atua em um objeto, a
partir de uma medida de
a) aceleração. b) velocidade.
c) deformação. d) temperatura.
(EEAR – 2007)
Um carro desloca-se ao lado de um caminhão, na mesma direção, no mesmo sentido e com
mesma velocidade em relação ao solo, por alguns instantes. Neste intervalo de tempo, a
velocidade relativa entre carro e caminhão é___________________. Em um instante
posterior, a inclinação de um pêndulo dependurado na cabine do caminhão, quando este é
freado repentinamente, é explicada pelo motorista do carro a partir da _______________de
Newton.
a) nula; 1ª lei b) nula; 3ª lei
1. B 14. C 27. B
2. C 15. C 28. A
3. D 16. B 29. D
4. C 17. B 30. A
5. C 18. B 31. B
6. E 19. D 32. C
7. E 20. E 33. C
8. E 21. A 34. A
9. C 22. C 35. A
13. E 26. A
Considerando a gravidade local igual a 10 m/s², pode-se afirmar que a força exercida pelo
marinheiro no cumprimento dessa tarefa foi de
a) 100 N b) 250 N c) 500 N d) 1000 N e) 2000 N
Comentários:
Como o fio é ideal e as polias também são ideais, a força que o operador faz na corda se propaga
por ela da seguinte forma:
De acordo com o diagrama de força, a força mínima para que o corpo fique em equilíbrio é de:
8𝐹 = 𝑚 ⋅ 𝑔
8𝐹 = 200 ⋅ 10 ∴ 𝐹 = 250 𝑁
(EAM – 2016)
Observe a figura abaixo.
Comentários:
Desprezando as eventuais forças de atrito do carrinho com o solo, o home empurra uma massa
de:
𝑚 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑚1 + 𝑚2 + 𝑚𝑐𝑎𝑟𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜
𝑚 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 24 + 36 + 20
𝑚 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 80 𝑘𝑔
De acordo com a segunda lei de Newton, a força resultante no bloco é a força aplicada pelo
operador, portanto:
𝐹 = 𝐹𝑅
𝐹 = 𝑚 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 ⋅ 𝑎
𝐹 = 80 ⋅ 1,2
𝐹 = 96 𝑁
Gabarito: C
(EAM – 2015)
Analise as afirmativas abaixo.
Numa estrada retilínea e horizontal, o velocímetro de um veículo, que se move em linha
reta, indica um valor constante. Nesta situação:
I- A força peso do veículo tem o mesmo sentido que o da velocidade.
II- A soma vetorial das forças que atuam sobre o veículo é nula.
Comentários:
I. Incorreta. A força peso é devido ao campo gravitacional terrestre, ela tem direção para o centro da
Terra, isto é, perpendicular ao deslocamento do móvel (aponta para baixo).
II. Correta. Se o carro se desloca com velocidade constante em um movimento retilíneo, quer dizer que
ele não possui aceleração alguma, o que pela segunda lei de Newton podemos dizer que a força resultante
é nula. Na direção vertical, a força peso tem o mesmo módulo da força de contato que o solo faz no carro.
III. Correta. Como consequência direta da segunda lei de Newton, se a força resultante sobre o corpo é
nula, então a aceleração do veículo é nula.
Gabarito: D
(EAM – 2014)
Observe a figura a seguir.
Alguns marinheiros são designados para abastecer um armazém (paiol) de explosivos com
caixas de 50,0 kg de explosivos cada uma. Para levantar cada caixa com maior facilidade os
marinheiros montaram uma associação de roldanas representadas na figura acima. Qual a
intensidade da força 𝐹⃗ , em newtons, que um marinheiro deve exercer para manter uma
caixa em equilíbrio estático ou fazê-la subir com velocidade constante?
Dado: considere a aceleração local da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 .
a) 25 N b) 50 N c) 250 N d) 500 N e) 1000 N
Comentários:
2𝐹 − 𝑃 = 𝑚 ⋅ 𝑎
Como o marinheiro deve manter o corpo em equilíbrio, então a aceleração deve ser nula. Logo:
2𝐹 = 𝑃
2𝐹 = 50 ⋅ 10 ∴ 𝐹 = 250 𝑁
Gabarito: C
(EAM – 2013)
Analise a figura a seguir.
A figura acima representa um bloco de massa de 100 𝑘𝑔 sendo puxado, sobre uma
superfície, sem atrito, por duas forças, 𝐹1 e 𝐹2 , que têm intensidades iguais,
respectivamente, a 100 𝑁 e 200 𝑁. Qual é o valor da aceleração a que o bloco está
submetido?
Dados: 𝐹𝑅 = 𝐹1 + 𝐹2 , 𝐹𝑅 = 𝑚 ⋅ 𝑎.
a) 1,0 m/s² b) 2,0 m/s² c) 3,0 m/s²
d) 4,0 m/s² e) 5,0 m/s²
Comentários:
𝐹𝑅 = 𝐹1 + 𝐹2
𝐹𝑅 = 𝑚 ⋅ 𝑎
Gabarito: C
(EAM – 2012)
A jangada é um tipo de embarcação típica do litoral nordestino e utiliza a forca dos ventos
sobre suas velas para se deslocar. Após um dia de pesca, um jangadeiro aproveita o vento
favorável para retornar a terra. Se a massa da jangada, incluindo o pescador e o pescado, é
de 300 𝑘𝑔, qual a força resultante para que a massa adquira aceleração de 3 𝑚/𝑠² no
sentido do movimento?
a) 100N b) 300N c) 500N
d) 700N e) 900N
Comentários:
Considerando que a embarcação se desloca em um movimento horizontal, a força dos ventos nas
velas do barco serão a resultante das forças na jangada na direção horizontal. Portanto:
𝐹𝑅 = 𝑚 ⋅ 𝑎
𝐹𝑅 = 300 ⋅ 3 ∴ 𝐹𝑅 = 900 𝑁
Gabarito: E
(EAM – 2010)
Observe o sistema abaixo.
Comentários:
De acordo com o diagrama de forças que atuam no corpo, a força resultante é dada fazendo a
diferença entre tudo o que empurra para um lado e tudo aquilo que empurra para o outro lado:
𝐹𝑅 = 𝐹1 − 𝐹2 − 𝐹3
𝐹𝑅 = 60 − 20 − 30 ∴ 𝐹𝑅 = 10 𝑁
Mas, de acordo com a segunda lei de Newton, que foi mencionada no enunciado, temos:
𝐹𝑅 = 𝑀 ⋅ 𝑎
10 = 𝑀 ⋅ 2 ∴ 𝑀 = 5,0 𝑘𝑔
Gabarito: E
(EAM – 2007)
Observe a figura:
Comentários:
Entretanto, na direção horizontal estamos puxando com 30 N para a direita e 20 N para a esquerda.
Logo, a resultante dessas forças é dada por:
𝐹𝑅 = 𝐹3 − 𝐹2
𝐹𝑅 = 30 − 20 = 10 𝑁
Gabarito: E
(EAM – 2006)
Um marinheiro utiliza uma associação de roldanas, como a da figura abaixo, para erguer um
barco de peso 𝑝 = 1600 𝑁.
Sabendo-se que essa associação tem 3 roldanas móveis, qual deve ser a força aplicada pelo
marinheiro para manter o barco em equilíbrio?
Comentários:
8𝐹𝑃 = 𝑝
Gabarito: C
(EAM – 2006)
Segundo estatísticas, o cinto de segurança protege o motorista e os passageiros de lesões
mais graves em caso de acidentes. O uso do cinto de segurança em veículos está associado
à
a) 1a lei de Newton. b) 2a lei de Newton. c) 3a lei de Newton.
d) lei de Kepler. e) lei de Copérnico.
Comentários:
Gabarito: A
(EAM – 2005)
Comentários:
Como não há atrito entre os blocos e a superfície horizontal, quando é aplicada a força 𝐹 no bloco,
todo o conjunto se movimento com a mesma aceleração para a esquerda, já que eles estão “grudados”.
𝐹 =𝑚⋅𝑎
150 = 25 ⋅ 𝑎 ∴ 𝑎 = 6 𝑚/𝑠 2
Gabarito: A
(EAM – 2005)
A figura acima representa um tipo de máquina simples utilizada no dia-a-dia para erguer
grandes massas. Qual deverá ser o valor da força F, em kgf, para que o sistema permaneça
em equilíbrio?
a) 5 b) 10 c) 15 d) 20 e) 25
Comentários:
Fazendo o diagrama de forças no sistema, lembrando que as polias e os fios são ideais, temos:
4𝐹 = 100 ∴ 𝐹 = 25 𝑘𝑔𝑓
Gabarito: E
(EAM – 2004)
Uma força atuando sobre um corpo, sem deformá-lo, é capaz de alterar:
a) sua massa
b) sua densidade
c) apenas sua velocidade
d) apenas a direção do movimento
e) sua velocidade e sua direção de movimento
Comentários:
Se a força que está atuando no corpo é a única, então ela desempenha o papel de força resultante.
De acordo com a segunda lei de Newton, sabemos que:
𝐹𝑅 = 𝑚 ⋅ 𝑎
A força pode ser responsável por alterar a velocidade do corpo ou pode ser responsável por alterar
a direção do movimento do corpo, caso ela seja perpendicular a velocidade, como no caso do movimento
circular.
Gabarito: E
(CN – 2019)
Observe a figura abaixo:
Aplica-se uma força (𝐹⃗ ) de intensidade constante 10 𝑁, sempre na mesma direção e sentido,
sobre um corpo, inicialmente em repouso, de massa 2,0 𝑘𝑔, localizado sobre uma superfície
horizontal sem atrito. Sabendo-se que além da força mencionada atuam sobre o corpo
somente o seu peso e a normal, calcule, em metros, o deslocamento escalar sofrido pelo
corpo ao final de um intervalo de tempo de 4,0 𝑠 de aplicação da referida força e assinale a
opção correta, considerando 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 e o corpo um ponto material.
a) 10 b) 16 c) 40 d) 80 e) 200
Ao aplicar apenas a força 𝐹 na direção horizontal, ela desempenhará o papel de resultante sobre
o corpo nessa direção. Portanto:
𝐹𝑅 = 𝐹
𝑚⋅𝑎 =𝐹
2 ⋅ 𝑎 = 10 ∴ 𝑎 = 5 𝑚/𝑠 2
Como o corpo estava inicialmente em repouso, então a sua função horária é dada por:
𝑎𝑡 2
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 𝑡 +
2
5 ⋅ 𝑡2
𝑠 − 𝑠0 = 0 ⋅ 𝑡 +
2
5 ⋅ 𝑡2
Δ𝑠 =
2
Para 𝑡 = 4,0 𝑠, o deslocamento é dado por:
5 ⋅ 42
Δ𝑠 = ∴ Δ𝑠 = 40 𝑚
2
Gabarito: C
(CN – 2009)
Observe a figura a seguir.
Suponha que a força exercida pelo homem mostrado na figura acima seja integralmente
usada para movimento um corpo, de massa 15 𝑘𝑔, através de um piso horizontal
perfeitamente liso, deslocando-o de uma posição inicial 𝑠0 = 20 𝑚, a partir do repouso e
com aceleração constante, durante 4 s. Nessas condições pode-se afirmar que, ao final desse
intervalo de tempo, a posição final e a velocidade do corpo valem, respectivamente,
a) 100 m e 100 km/h b) 100 m e 108 km/h c) 100 m e 144 km/h
d) 120 m e 108 km/h e) 120 m e 144 km/h
Inicialmente, devemos encontrar a força que o homem faz para manter o corpo de 120 kg em
equilíbrio, pois esta força será utilizada para mover um bloco de 15 kg na horizontal, posteriormente. Para
o equilíbrio do sistema formado na figura, temos:
8𝐹 = 120 ⋅ 10
𝐹 = 150 𝑁
Agora temos um novo exercício. Se essa força é a resultante sobre o bloco de 15 kg na horizontal,
então:
𝐹 = 𝐹𝑅
150 = 15 ⋅ 𝑎 ∴ 𝑎 = 10 𝑚/𝑠 2
𝑎 ⋅ 𝑡2
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 ⋅ 𝑡 +
2
10 ⋅ 𝑡 2
𝑠 = 20 + 0 ⋅ 𝑡 +
2
𝑠 = 20 + 5 ⋅ 𝑡 2
Para 𝑡 = 4 𝑠, temos:
𝑠(4) = 20 + 5 ⋅ 42
𝑣(𝑡) = 0 + 10 ⋅ 𝑡
𝑣(𝑡) = 10 ⋅ 𝑡
Para 𝑡 = 4 𝑠, vem:
𝑣(4) = 10 ⋅ 4 = 40 𝑚/𝑠
Gabarito: C
(CN – 2005)
Observe a figura:
A figura mostra um menino erguendo um bloco com uma força de 69 𝑁, num local onde a
gravidade vale 9,8 𝑚/𝑠 2 . Supondo que o fio seja inextensível e considerando desprezível a
sua massa, é correto afirmar que a aceleração adquirida pelo bloco tem valor, em 𝑚/𝑠 2 ,
igual a
a) 2 b) 4 c) 5 d) 7 e) 8
Comentários:
Quando o corpo começar a ser erguido, a normal tende a zero e o corpo perde contato com a
mesa. Nesse instante, temos que:
𝐹−𝑚⋅𝑔 = 𝑚⋅𝑎
69 − 5 ⋅ 9,8 = 5 ⋅ 𝑎
5 ⋅ 𝑎 = 20
𝑎 = 4 𝑚/𝑠 2
Gabarito: B
(CN – 2004)
Uma balança foi colocada dentro de um elevador, conforme mostra a figura acima. Se o
elevador executa um movimento de descida com aceleração constante, então a balança
registra um peso
a) maior que o marcado fora do elevador.
b) menor que o marcado fora do elevador.
c) igual ao marcado fora do elevador.
d) igual ao dobro do registrado fora do elevador.
e) igual a zero pois não será possível medi-lo.
Comentários:
𝑃𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 − 𝑁 = 𝑚𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 ⋅ 𝑎
𝑁 = 𝑃𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 − 𝑚𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 ⋅ 𝑎
𝑁 = 𝑚𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 ⋅ 𝑔 − 𝑚𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 ⋅ 𝑎
𝑁 = 𝑚𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 (𝑔 − 𝑎)
Como a balança lê a força de contato que a pessoa exerce sobre o prato da balança, então a
balança faz uma leitura ligeiramente menor do que é de fato o peso da pessoa.
Gabarito: B
(EsPCEx – 2019/modificada)
No plano inclinado abaixo, um bloco homogêneo encontra-se sob a ação de uma força de
intensidade 𝐹 = 4 𝑁, constante e paralela ao plano. O bloco percorre a distância 𝐴𝐵, que é
igual a 1,6 𝑚, ao longo do plano com velocidade constante. Desprezando-se o atrito, então
a massa do bloco é dada por:
Dados: adote a aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 ,
𝑠𝑒𝑛 60° = √3/2 e cos 60° = 1/2.
2√3
a) 𝑘𝑔
15
4√3
b) 𝑘𝑔
15
6√3
c) 𝑘𝑔
15
8√3
d) 𝑘𝑔
15
10√3
e) 𝑘𝑔
15
Comentários:
𝐹 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(60°)
√3
4 = 𝑚 ⋅ 10 ⋅
2
4 4√3
𝑚= = 𝑘𝑔
5√3 15
Gabarito: B
(EsPCEx – 2014)
Uma pessoa de massa igual a 80 𝑘𝑔 está dentro de um elevador sobre uma balança calibrada
que indica o peso em newtons, conforme desenho abaixo. Quando o elevador está
acelerado para cima com uma aceleração constante de intensidade 𝑎 = 2,0 𝑚/𝑠 2 , a pessoa
observa que a balança indica o valor de
Dado: intensidade da aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2
a) 160 𝑁
b) 640 𝑁
c) 800 𝑁
d) 960 𝑁
e) 1600 𝑁
Comentários:
𝑁 =𝑚⋅𝑔+𝑚⋅𝑎
𝑁 = 𝑚(𝑎 + 𝑔)
𝑁 = 80(2 + 10)
𝑁 = 960 𝑁
Gabarito: D
(EsPCEx – 2010)
Três blocos 𝐴, 𝐵 e 𝐶 de massas 4 𝑘𝑔, 6 𝑘𝑔 e 8 𝑘𝑔, respectivamente, são dispostos, conforme
representado no desenho abaixo, em um local onde a aceleração da gravidade 𝑔 vale
10 𝑚/𝑠 2 .
Comentários:
Considerando os blocos B e C como um só, já que não faremos nenhuma análise entre eles, então:
𝑇 − (𝑚𝐵 + 𝑚𝐶 ) ⋅ 𝑔 = (𝑚𝐵 + 𝑚𝐶 ) ⋅ 𝑎
𝐹 − (𝑚𝐵 + 𝑚𝐶 ) ⋅ 𝑔 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 + 𝑚𝐶 ) ⋅ 𝑎
𝐹 − (6 + 8) ⋅ 10 = (4 + 6 + 8) ⋅ 2 ∴ 𝐹 = 176 𝑁
Gabarito: E
(EsPCEx – 2009)
Uma partícula “O” descreve um movimento retilíneo uniforme e está sujeito à ação exclusiva
das forças 𝐹⃗1 , 𝐹⃗2 , 𝐹⃗3 e 𝐹⃗4 , conforme o desenho abaixo:
Podemos afirmar que
a) 𝐹⃗1 + 𝐹⃗2 + 𝐹⃗3 = −𝐹⃗4
b) 𝐹⃗1 + 𝐹⃗3 + 𝐹⃗4 = 𝐹⃗2
c) 𝐹⃗1 − 𝐹⃗2 + 𝐹⃗4 = −𝐹⃗3
d) 𝐹⃗1 + 𝐹⃗2 + 𝐹⃗4 = 𝐹⃗3
e) 𝐹⃗2 + 𝐹⃗3 + 𝐹⃗4 = 𝐹⃗1
Comentários:
Se a partícula descreve um MRU, então a força resultante sobre ela é nula. Ou seja:
Portanto:
(EsPCEx – 2009)
Um trabalhador utiliza um sistema de roldanas conectadas por cordas
para elevar uma caixa de massa 𝑀 = 60 𝑘𝑔. Aplicando uma força 𝐹⃗
sobre a ponta livre da corda conforme representado no desenho
abaixo, ele mantém a caixa suspensa e em equilíbrio. Sabendo que as
cordas e as roldanas são ideais e considerando a aceleração da
gravidade igual a 10 𝑚/𝑠 2 , o módulo da força 𝐹⃗ vale
a) 10 𝑁
b) 50 𝑁
c) 75 𝑁
d) 100 𝑁
e) 150 𝑁
Comentários:
8𝐹 − 𝑀 ⋅ 𝑔 = 0
𝑀⋅𝑔
𝐹=
8
60 ⋅ 10
𝐹= ∴ 𝐹 = 75 𝑁
8
Gabarito: C
Comentários:
Como os blocos estão em contato, ao empurrar o bloco A com uma força 𝐹, o bloco 𝐵 será
empurrado pela força de contato 𝐹𝐴𝐵 , mas em todo o seu deslocamento, ele sempre está junto de 𝐴, ou
seja, ele terá o mesmo deslocamento, nos mesmos intervalos de tempo, ou seja, ele terá a mesma
aceleração de 𝐴. Portanto, podemos trabalhar os dois blocos grudados, como um único bloco 𝐴 + 𝐵.
Aplicando a segunda lei de Newton na horizontal, temos:
𝐹 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 ) ⋅ 𝑎
7 = (8 + 6) ⋅ 𝑎 ∴ 𝑎 = 0,5 𝑚/𝑠 2
Gabarito: A
(EsPCEx – 2002)
Na figura abaixo, as massas 𝐴 e 𝐵 são iguais a 2 𝑘𝑔, cada uma, e estão ligadas por um fio e
uma roldana ideais. Sabendo que todos os atritos são desprezíveis e que a aceleração da
gravidade é igual a 10 𝑚/𝑠 2 , podemos afirmar que a tração no fio ideal, em newtons, é de
a) 2
b) 5
c) 10
d) 20
e) 40
Comentários:
𝑇 = 𝑚𝐴 ⋅ 𝑎 (𝑒𝑞. 2)
𝑇
𝑚𝐵 ⋅ 𝑔 − 𝑇 = 𝑚𝐵 ⋅
𝑚𝐴
𝑇
2 ⋅ 10 − 𝑇 = 2 ⋅ ∴ 𝑇 = 10 𝑁
2
Gabarito: C
(EsPCEx – 2001)
Uma bola de 0,5 𝑘𝑔 encontra-se sobre um plano horizontal perfeitamente liso e está
submetida à ação de três forças horizontais que passam pelo seu centro de massa, conforme
a figura abaixo.
Dados: |𝐹⃗1 | = 6 𝑁, |𝐹⃗1 | > |𝐹⃗2 | e |𝐹⃗3 | = 3 𝑁. Despreze a resistência do ar.
Sabendo que a bola adquire uma aceleração resultante de módulo 10 𝑚/𝑠 2 , podemos
concluir que a intensidade da força 𝐹⃗2 é:
a) 4 N b) 3 N c) 2 N d) 1 N e) 5 N
Comentários:
𝐹𝑅 = 𝑚 ⋅ 𝑎
𝐹𝑅 = 0,5 ⋅ 10 ∴ 𝐹𝑅 = 5 𝑁
(6 − 𝐹2 )2 + 32 = 52
(6 − 𝐹2 )2 = 42
(6 − 𝐹2 )2 − 42 = 0
(6 − 𝐹2 − 4)(6 − 𝐹2 + 4) = 0
𝐹2 = 2 𝑁 𝑜𝑢 𝐹2 = 10 𝑁
Gabarito: C
(EsPCEx – 2000)
Um sistema de fios e polias ideais, conforme a figura abaixo, é usado em uma farmácia para
levar medicamentos do depósito para a loja. A aceleração da gravidade vale 10 𝑚/𝑠 2 , e o
atrito com o ar é desprezível. O módulo da força 𝐹⃗ que o farmacêutico deve aplicar ao
sistema para que os medicamentos de massa 800 𝑔 subam com velocidade constante deve
ser de
a) 4 𝑁
b) 8 𝑁
c) 8 ⋅ 10 𝑁
d) 4 ⋅ 103 𝑁
e) 8 ⋅ 103 𝑁
Comentários:
2𝐹 − 0,8 ⋅ 10 = 0 ∴ 𝐹 = 4 𝑁
Gabarito: A
(EEAR – 2018)
Em alguns parques de diversão há um brinquedo em que as pessoas se surpreendem ao ver
um bloco aparentemente subir uma rampa que está no piso de uma casa sem a aplicação
de uma força. O que as pessoas não percebem é que o piso dessa casa está sobre um outro
plano inclinado que faz com que o bloco, na verdade, esteja descendo a rança em relação a
horizontal terrestre. Na figura a seguir, está representada uma rampa com uma inclinação
𝛼 em relação ao piso da casa e uma pessoa observando o bloco (B) "subindo” a rampa
(desloca-se da posição A para a posição C).
Dados:
1) a pessoa, a rampa, o plano inclinado e a casa estão todos em repouso entre si e em relação
a horizontal terrestre.
2) considere P = peso do bloco.
3) desconsidere qualquer atrito.
Nessas condições, a expressão da força responsável por mover esse bloco a partir do
repouso, para quaisquer valores de 𝜃 e 𝛼 que fazem funcionar corretamente o brinquedo, é
dada por
a) 𝑃𝑠𝑒𝑛(𝜃 + 𝛼) b) 𝑃𝑠𝑒𝑛(𝜃 − 𝛼) c) 𝑃𝑠𝑒𝑛 𝛼 d) 𝑃𝑠𝑒𝑛 𝜃
Comentários:
𝑃𝐵 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝛽) = 𝑚𝐵 ⋅ 𝑎𝐵 = 𝐹𝑅𝐴𝐶
𝑁1 = 𝑃𝐵 ⋅ cos(𝜃)
𝜃 =𝛼+𝛽
Portanto:
𝐹𝑅𝐴𝐶 = 𝑃 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝜃 − 𝛼)
Gabarito: B
(EEAR – 2018)
Um bloco de massa 𝑚 = 5 𝑘𝑔 desliza pelo plano inclinado, mostrado na figura abaixo, com
velocidade constante de 2 𝑚/𝑠. Calcule, em Newtons, a força resultante sobre o bloco entre
os pontos 𝐴 e 𝐵.
Comentários:
Para que o bloco se mova ao longo do plano inclinado com velocidade constante, muito
provavelmente deve haver atrito entre o bloco e o plano inclinado.
Gabarito: A
(EEAR – 2017)
Um trem de 200 toneladas consegue acelerar a 2 𝑚/𝑠² Qual a força, em newtons, exercida
pelas rodas em contato com o trilho para causar tal aceleração
a) 1 ⋅ 105 b) 2 ⋅ 105 c) 3 ⋅ 105 d) 4 ⋅ 105
Comentários:
𝐹𝑅 = 𝑚 ⋅ 𝑎
Gabarito: D
(EEAR – 2016)
O personagem Cebolinha, na tirinha abaixo, vale-se de uma Lei da Física para executar tal
proeza que acaba causando um acidente. A lei considerada pelo personagem é:
Comentários:
Gabarito: A
(EEAR – 2014)
Na figura a seguir o bloco 𝐴, de massa igual a 6 𝑘𝑔, está apoiado sobre um plano inclinado
sem atrito. Este plano inclinado forma com a horizontal um ângulo de 30°. Desconsiderando
os atritos, admitindo que as massas do fio e da polia sejam desprezíveis e que o fio seja
inextensível, qual deve ser o valor da massa, em 𝑘𝑔, do bloco 𝐵 para que o bloco 𝐴 desça o
plano inclinado com uma aceleração constante de 2 𝑚/𝑠 2 .
Dado: aceleração da gravidade local = 10 𝑚/𝑠 2 .
a) 0,5
b) 1,5
c) 2,0
d) 3,0
Comentários:
𝑃𝐴 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(30°) − 𝑇 = 𝑚𝐴 ⋅ 𝑎 (𝑒𝑞. 1)
𝑃𝐴 ⋅ cos(30°) = 𝑁
𝑇 − 𝑃𝐵 = 𝑚𝐵 ⋅ 𝑎 (𝑒𝑞. 2)
1
6 ⋅ 10 ⋅ − 𝑚𝐵 ⋅ 10 = 6 ⋅ 2 + 𝑚𝐵 ⋅ 2
2
30 − 12 = 12 ⋅ 𝑚𝐵
18
𝑚𝐵 = = 1,5 𝑘𝑔
12
Gabarito: B
(EEAR – 2013)
Considere um corpo preso na sua parte superior por um elástico, e apoiado num plano
inclinado (como mostrado na figura abaixo).
À medida que aumentarmos o ângulo de inclinação a do plano, a força que age no elástico
aumenta devido
a) ao crescimento do peso do corpo.
b) ao aumento da quantidade de massa do corpo.
c) à componente do peso do corpo paralela ao plano inclinado tornar-se maior.
d) à componente do peso do corpo, perpendicular ao plano inclinado, aumentar.
Comentários:
𝑃𝑥 = 𝑃 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼
𝐹𝑒𝑙𝑎𝑠 = 𝑃𝑥
𝐹𝑒𝑙𝑎𝑠 = 𝑃 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼
Logo, quando aumentamos 𝛼, que é a inclinação do plano, aumentamos 𝑃𝑥 , pois a função cresce
entre 0° e 90°. Portanto, a força elástica também aumenta quando a inclinação 𝛼 do plano é elevada.
Gabarito: C
(EEAR – 2010)
Considere que o sistema, composto pelo bloco homogêneo de massa 𝑀 preso pelos fios 1 e
2, representado na figura a seguir está em equilíbrio. O número de forças que atuam no
centro de gravidade do bloco é
Obs.: Considere que o sistema está na Terra.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 5
Comentários:
Gabarito: C
(EEAR – 2010)
Um garoto puxa uma corda amarrada a um caixote aplicando uma força de intensidade igual
a 10 𝑁, como está indicado no esquema a seguir. A intensidade, em 𝑁, da componente da
força que contribui apenas para a tentativa do garoto em arrastar o caixote
horizontalmente, vale
Comentários:
𝐹𝑅𝐻 = 𝐹 ⋅ cos(60°)
1
𝐹𝑅𝐻 = 10 ⋅ ∴ 𝐹𝑅𝐻 = 5 𝑁
2
Gabarito: A
(EEAR – 2009)
Uma força, de módulo 𝐹, foi decomposta em duas componentes perpendiculares entre si.
Verificou-se que a razão entre os módulos dessas componentes vale √3. O ângulo entre esta
força e sua componente de maior módulo é de:
a) 30° b) 45° c) 60° d) 75°
Comentários:
𝐹𝑥2 + 𝐹𝑦2 = 𝐹 2
Se considerarmos que:
𝐹𝑦
= √3
𝐹𝑥
Geometricamente, teríamos:
𝐹𝑦
𝑡𝑔(𝜃) =
𝐹𝑥
𝑡𝑔(𝜃) = √3
Logo:
𝜃 = 60°
𝐹𝑦
Note ainda que se = √3, então 𝐹𝑦 = √3𝐹𝑥 . Como √3 ≅ 1,7, então 𝐹𝑦 > 𝐹𝑥 . Logo, o ângulo 𝛼
𝐹𝑥
desejado é entre 𝐹 e 𝐹𝑦 é igual a 30°.
𝐹𝑥
Você poderia ter escolhido a razão = √3 e feito uma análise semelhante a essa que fiz logo
𝐹𝑦
acima e chegaríamos no mesmo resultado.
Gabarito: A
(EEAR – 2008)
A figura abaixo representa um corpo de massa 80 𝑘𝑔. Em repouso, sobre um plano inclinado
30° em relação à horizontal. Considere 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 , ausência de atritos e a corda
inextensível e de massa desprezível. O módulo da tração sobre a corda, para que o corpo
continue em equilíbrio é _____𝑁.
a) 200
b) 400
c) 600
d) 800
Comentários:
Fazendo o diagrama de corpo livre, temos:
𝑃 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝜃) = 𝑇
𝑇 = 80 ⋅ 10 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(30°)
1
𝑇 = 80 ⋅ 10 ⋅ ∴ 𝑇 = 400 𝑁
2
Gabarito: B
(EEAR – 2008)
Dinamômetro é o instrumento que mede a intensidade da força que atua em um objeto, a
partir de uma medida de
a) aceleração. b) velocidade.
c) deformação. d) temperatura.
Comentários:
Gabarito: C
(EEAR – 2007)
Um carro desloca-se ao lado de um caminhão, na mesma direção, no mesmo sentido e com
mesma velocidade em relação ao solo, por alguns instantes. Neste intervalo de tempo, a
velocidade relativa entre carro e caminhão é___________________. Em um instante
posterior, a inclinação de um pêndulo dependurado na cabine do caminhão, quando este é
freado repentinamente, é explicada pelo motorista do carro a partir da _______________de
Newton.
Comentários:
Gabarito: A
(EAM – 2022)
Para realizar o balanço de paiol de uma frigorifico, ou seja, realizar o balanço contável dos víveres do
compartimento, o Paioleiro, militar responsável pela execução dessa tarefa, não dispõe mais de sua balança
digital para realizar a “pesagem” dos itens em função de uma avaria no painel, provocada por um pico de
energia. Resolveu, então, realizar as medições através de uma mola e uma régua, anotando a cada
“pesagem” as extensões dessa mola. Para graduar seu novo aparelho de medição de força, resolve verificar
a extensão da mola para uma peça de carne de peso já conhecido de 2,0N, e constata uma extensão de
3cm da mola. Admite-se que o aparelho improvisado opera dentro do limite de proporcionalidade. Em uma
nova medição, verificou-se uma extensão da mola de 9cm. Sendo assim, qual o peso dessa última medida?
(A) 4N (B) 6N (C) 8N (D) 10N (E) 12N
(EAM – 2015)
Observe a figura abaixo.
Suponha que um marinheiro levantou uma caixa de 500kg, utilizando uma alavanca. Qual é a força que
ele deve aplicar na extremidade da alavanca para manter a caixa em equilíbrio?
Dado: 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 .
(EAM – 2013)
Analise a figura a seguir.
De acordo com a figura acima, quais os tipos de alavancas que estão representados, respectivamente?
a) I-Interfixas, II-Inter-resistentes, III-Interpotentes.
b) I-Inter-resistentes, II-Interfixas, III-Interpotentes.
c) I-Interpotentes, II-Inter-resistentes, III-Interfixas.
d) I-Interpotentes, II-Interfixas, III-Inter-resistentes.
e) I-Inter-resistentes, II-Interpotentes, III-Interfixas.
(EAM – 2010)
O sistema representado abaixo entra em equilíbrio quando um corpo “C” é colocado na posição indicada
na figura.
Considerando que a gravidade local seja igual a 10 𝑚/𝑠 2 e desprezando o peso da barra, é correto afirmar
que a massa do corpo “C” vale
a) 12kg b) 18kg c) 24kg d) 30kg e) 36kg
(EAM – 2009)
0 sistema em equilíbrio mostrado na figura abaixo representa a associação entre uma roldana e uma
alavanca.
(EAM – 2007)
Observe:
A figura acima mostra um bloco de peso 𝑝 = 50 𝑁apoiado sobre uma alavanca. Qual a intensidade da
força de potência 𝐹𝑝 necessária para que a alavanca fique em equilíbrio na horizontal?
a) 75000 N b) 1000 N c) 800 N d) 100 N e) 50 N
(CN – 2017)
A figura abaixo representa uma grua (também chamada de guindaste e, nos navios, pau de carga), que é
um equipamento utilizado para a elevação e a movimentação de cargas e materiais pesados. Seu
funcionamento é semelhante a uma máquina simples que cria vantagem mecânica para mover cargas
além da capacidade humana.
Considerando que o contrapeso da grua mostrada na figura acima tenha uma massa de 15 toneladas,
pode-se afirmar que a carga máxima, em kg, que poderá ser erguida por ela nas posições 1, 2 e 3,
respectivamente, é de
(A) 12.000; 8.000; 6.000
(B) 12.000; 6.500; 5000
(C) 12.000; 7.500; 6.000
(D) 10.000; 8.500; 7.000
(E) 10.000; 7.500; 6.000
(CN – 2013)
Com base nesses dados, assinale a opção que preenche corretamente as lacunas da sentença abaixo.
Considerando a densidade da água igual a 1 g/cm³, as distâncias mencionadas como sendo a partir dos
centros de massas do reservatório de água e do martelo e desprezando-se o peso da barra que os ligas,
pode-se afirmar que o monjolo representa uma alavanca do tipo _______________ cujo reservatório de
água, para o equilíbrio do sistema, deve ter cerca de _____________________ litros de água.
(A) interfixa/cinco
(B) inter-resistente/cinco
(C) interpotente/oito
(D) inter-resistente/oito
(E) interfixa/oito
(CN – 2010)
Observe a ilustração abaixo.
O sistema apresentado mostra uma alavanca, de tamanho total igual a 3,5 m, usada para facilitar a
realização de um trabalho. Considerando que no local a gravidade tenha um valor aproximado de 10 m/s²,
assinale a opção que torne verdadeiros, simultaneamente, o tipo de alavanca mostrado e o valor da força
“F” que coloque o sistema em equilíbrio.
(A) interfixa e 𝐹 = 25 𝑁
(B) interfixa e 𝐹 = 250 𝑁
(C) interpotente e 𝐹 = 25 𝑁
(D) Interpotente e 𝐹 = 250 𝑁
(E) inter-resistente e 𝐹 = 25 𝑁
(EEAR – 2010)
Considere que o sistema, composto pelo bloco homogêneo de massa 𝑀 preso pelos fios 1 e 2,
representado na figura a seguir está em equilíbrio. O número de forças que atuam no centro de gravidade
do bloco é
Obs.: Considere que o sistema está na Terra.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 5
(EEAR – 2008)
(Simulado EAM)
A figura abaixo representa duas massa 𝑀 e 2𝑀, respectivamente, nos extremos de uma barra rígida de
comprimento 𝑑.
Sabendo que a barra permanece na horizontal, então o tipo de alavanca e a relação entre 𝑥 e 𝑑 são dados
por:
Desconsidere o peso da barra.
(A) interfixa; 3𝑥 = 2𝑑. (B) interpotente; 3𝑥 = 2𝑑. (C) interfixa; 2𝑥 = 3𝑑.
(D) interpotente; 2𝑥 = 3𝑑. (E) inter-resistente; 𝑥 = 3𝑑.
(Simulado EAM)
Um jovem marinheiro decide levantar um bloco de 200 kg com velocidade constante, utilizando um
sistema de polias conforme a figura abaixo.
2) C
3) E
4) C
5) A
6) C
7) D
8) E
9) E
10) B
11) C
12) B
13) A
14) B
Comentários:
Como a questão diz que o aparelho improvisado está no limite de proporcionalidade, então
podemos fazer uma regra de três:
3 𝑐𝑚 − 2𝑁
9 𝑐𝑚 − 𝑃
3𝑃 = 2 ⋅ 9
𝑃 =6𝑁
Gabarito: B
(EAM – 2015)
Observe a figura abaixo.
Suponha que um marinheiro levantou uma caixa de 500kg, utilizando uma alavanca. Qual é a força que
ele deve aplicar na extremidade da alavanca para manter a caixa em equilíbrio?
Dado: 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 .
a) 1200 N b) 1230 N c) 1250 N d) 1300 N e) 1500 N
Comentários:
5000 ⋅ 0,3
𝐹=
1,2
5000 ⋅ 3 5000 ⋅ 1
𝐹= =
12 4
𝐹 = 1250 𝑁
Gabarito: C
(EAM – 2013)
Analise a figura a seguir.
De acordo com a figura acima, quais os tipos de alavancas que estão representados, respectivamente?
a) I-Interfixas, II-Inter-resistentes, III-Interpotentes.
b) I-Inter-resistentes, II-Interfixas, III-Interpotentes.
c) I-Interpotentes, II-Inter-resistentes, III-Interfixas.
d) I-Interpotentes, II-Interfixas, III-Inter-resistentes.
e) I-Inter-resistentes, II-Interpotentes, III-Interfixas.
Comentários:
Pela figura em I, a força do operador é a força potente e o peso da bagagem é a força resistente,
sendo o apoio o contato da roda com o solo. Portanto, como a força resistente está entre a força potente
e o apoio (a força resistente está próxima ao polo), então temos uma alavanca inter-resistente.
Pela figura II, em um pinça, a articulação (o polo) é o ponto de união das duas barras e o operador
aplica uma força no meio da pinça, sendo o objeto que está nas extremidades a oferecer uma força
resistente. Nesse caso, a força potente está próxima ao apoio (polo), então temos uma alavanca
interpotente.
Pela figura III, o polo está entre a força potente desenvolvida pelo operador e a força resistente
fornecida pelo contato da pedra com a barra. Assim temos uma alavanca interfixa.
Gabarito: E
(EAM – 2010)
Considerando que a gravidade local seja igual a 10 𝑚/𝑠 2 e desprezando o peso da barra, é correto afirmar
que a massa do corpo “C” vale
a) 12kg b) 18kg c) 24kg d) 30kg e) 36kg
Comentários:
Pela figura em questão vemos a aplicação de uma alavanca interfixa, em que podemos considerar
o corpo C quem será nosso responsável pela força potente. Dessa forma:
𝐹𝑝 ⋅ 𝑑𝑝 = 𝐹𝑅 ⋅ 𝑑𝑅
𝑚 ⋅ 10 ⋅ 5 = 400 ⋅ 3
𝑚 ⋅ 1 ⋅ 5 = 40 ⋅ 3
𝑚⋅1⋅1= 8⋅3
𝑚 = 24 𝑘𝑔
Gabarito: C
(EAM – 2009)
0 sistema em equilíbrio mostrado na figura abaixo representa a associação entre uma roldana e uma
alavanca.
Comentários:
Pela figura, se considerarmos que o bloco A é o nosso agente causador da força potente, estamos
diante de uma alavanca inter-resistente, já que a força resistente dada pela reação de apoio em B é nossa
força resistente e ela está próxima do polo.
𝑇 ⋅ 𝑑𝑃 = 𝐹𝑅 ⋅ 𝑑𝑅
𝑇 ⋅ 3 = 30 ⋅ 2
𝑇 = 10 ⋅ 2
𝑇 = 20 𝑁
Gabarito: A
(EAM – 2008)
Analise as ilustrações a seguir.
A finalidade das máquinas simples é diminuir o esforço a ser empregado na realização de um trabalho.
Com relação às situações mostradas nas ilustrações, cujas forças estão em equilíbrio, é correto afirmar
que
a) 𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 > 𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎 . b) 𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 = 𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎 . c) 𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 < 𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎 .
d) 𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 = 200 𝑁. e) 𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎 = 100 𝑁.
Comentários:
Olhando para a primeira figura da questão, vemos que a força resistente 𝑅𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 está mais
próxima do polo e a força potente 𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 está mais afastada e a o polo não está entre as forças, então
estamos diante de uma alavanca inter-resistente. Pela equação da alavanca, temos:
𝐹𝑝 ⋅ 𝑑𝑝 = 𝐹𝑟 ⋅ 𝑑𝑟
𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 ⋅ (1 + 3) = 𝑅𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 ⋅ 1
𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 ⋅ 4 = 400 ⋅ 1
𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 = 100 𝑁
Pela segunda figura em questão, o sistema está em equilíbrio, então ao fazer uma força 𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎 ,
a roldana móvel (aquela que não está presa ao teto e pode se mover) será puxada para cima de 2𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎 .
2𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎 = 𝑅𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎
2𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎 = 400
𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎 = 200 𝑁
Gabarito: C
(EAM – 2007)
Observe:
A figura acima mostra um bloco de peso 𝑝 = 50 𝑁apoiado sobre uma alavanca. Qual a intensidade da
força de potência 𝐹𝑝 necessária para que a alavanca fique em equilíbrio na horizontal?
a) 75000 N b) 1000 N c) 800 N d) 100 N e) 50 N
Comentários:
Pela figura em questão, temos o apoio entre a força potente e a força resistente. Então, estamos
diante de uma alavanca interfixa. Então, pela equação da interfixa, temos:
𝐹𝑝 ⋅ 𝑑𝑝 = 𝐹𝑟 ⋅ 𝑑𝑟
Se o peso de 50 N está em equilíbrio na horizontal, então a força normal que a barra exerce no
bloco tem a mesma intensidade da força peso. Por ação e reação, o bloco faz a mesma força normal na
barra. Então, a força normal que o bloco aplica na barra é de 50 N. portanto:
𝐹𝑝 ⋅ 0,75 = 50 ⋅ 1,5
1,5
𝐹𝑝 = 50 ⋅
0,75
𝐹𝑝 = 50 ⋅ 2
𝐹𝑝 = 100 𝑁
Gabarito: D
(CN – 2017)
A figura abaixo representa uma grua (também chamada de guindaste e, nos navios, pau de carga), que é
um equipamento utilizado para a elevação e a movimentação de cargas e materiais pesados. Seu
Considerando que o contrapeso da grua mostrada na figura acima tenha uma massa de 15 toneladas,
pode-se afirmar que a carga máxima, em kg, que poderá ser erguida por ela nas posições 1, 2 e 3,
respectivamente, é de
(A) 12.000; 8.000; 6.000
(B) 12.000; 6.500; 5000
(C) 12.000; 7.500; 6.000
(D) 10.000; 8.500; 7.000
(E) 10.000; 7.500; 6.000
Comentários:
Nesse caso, vemos uma alavanca interfixa, em que podemos dizer que o contrapeso é a força
potente e a carga é a força resistente e vice-versa.
Posição 1:
𝐹𝑝 ⋅ 𝑑𝑝 = 𝐹𝑅 ⋅ 𝑑𝑅
𝐹𝑝 ⋅ 9 = 15 ⋅ 103 ⋅ 6
𝐹𝑝 = 10.000 𝑁
Posição 2:
𝐹𝑝 ⋅ (9 + 3) = 15 ⋅ 103 ⋅ 6
𝐹𝑝 = 7.500 𝑁
Posição 3:
𝐹𝑝 ⋅ (9 + 3 + 3) = 15 ⋅ 103 ⋅ 6
𝐹𝑝 = 6.000 𝑁
Observação: foi considerado que o peso da barra horizontal é desprezível, assim como os pesos
dos cabos.
(CN – 2013)
A invenção do pilão d’água (monjolo), apresentado de modo simplificado pela figura abaixo, ajudou a
substituir o trabalho braçal.
Com base nesses dados, assinale a opção que preenche corretamente as lacunas da sentença abaixo.
Considerando a densidade da água igual a 1 g/cm³, as distâncias mencionadas como sendo a partir dos
centros de massas do reservatório de água e do martelo e desprezando-se o peso da barra que os ligas,
pode-se afirmar que o monjolo representa uma alavanca do tipo _______________ cujo reservatório de
água, para o equilíbrio do sistema, deve ter cerca de _____________________ litros de água.
(A) interfixa/cinco
(B) inter-resistente/cinco
(C) interpotente/oito
(D) inter-resistente/oito
(E) interfixa/oito
Comentários:
Analisando a figura, vemos que o polo (a articulação) está entre a força potente (água ou martelo)
e a força resistente (martelo ou água). Pela equação da interfixa, temos:
𝐹𝑝 ⋅ 𝑑𝑝 = 𝐹𝑅 ⋅ 𝑑𝑅
Escolhendo a água como força potente, no martelo teremos a força resistente, então:
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 3 = 20 ⋅ 𝑔 ⋅ 1,2
𝑚 = 8 𝑘𝑔
Gabarito: E
(CN – 2010)
Observe a ilustração abaixo.
Comentários:
Olhando para a figura, vemos que 𝐹 desempenho o papel de força potente e a reação de contato
da pedra com a alavanca (que é igual ao peso) desempenha o papel de força resistente. Note que o apoio
está entre a força resistente e a força potente, portanto temos uma alavanca interfixa. O módulo da força
𝐹 é dado por:
𝐹𝑝 ⋅ 𝑑𝑝 = 𝐹𝑅 ⋅ 𝑑𝑅
𝐹 ⋅ 3 = 5 ⋅ 150
𝐹 = 5 ⋅ 50
𝐹 = 250 𝑁
Gabarito: B
(EEAR – 2010)
Considere que o sistema, composto pelo bloco homogêneo de massa 𝑀 preso pelos fios 1 e 2,
representado na figura a seguir está em equilíbrio. O número de forças que atuam no centro de gravidade
do bloco é
Obs.: Considere que o sistema está na Terra.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 5
Comentários:
Gabarito: C
(EEAR – 2008)
A figura abaixo representa um corpo de massa 80 𝑘𝑔. Em repouso, sobre um plano inclinado 30° em
relação à horizontal. Considere 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 , ausência de atritos e a corda inextensível e de massa
desprezível. O módulo da tração sobre a corda, para que o corpo continue em equilíbrio é _____𝑁.
a) 200
b) 400
c) 600
d) 800
𝑃 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝜃) = 𝑇
𝑇 = 80 ⋅ 10 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(30°)
1
𝑇 = 80 ⋅ 10 ⋅
2
𝑇 = 400 𝑁
Gabarito: B
(Simulado EAM)
A figura abaixo representa duas massa 𝑀 e 2𝑀, respectivamente, nos extremos de uma barra rígida de
comprimento 𝑑.
Comentários:
Como o apoio está entre as forças potente e resistente, então trata-se de uma alavanca interfixa.
Para determinar a relação entre os tamanhos 𝑥 e 𝑑 basta aplicar a equação da interfixa:
𝐹𝑃 ⋅ 𝑑𝑝 = 𝐹𝑟 ⋅ 𝑑𝑟
𝑀 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑥 = 2𝑀 ⋅ 𝑔 ⋅ (𝑑 − 𝑥)
𝑥 = 2𝑑 − 2𝑥
2𝑑
𝑥=
3
Gabarito: A
(Simulado EAM)
Um jovem marinheiro decide levantar um bloco de 200 kg com velocidade constante, utilizando um
sistema de polias conforme a figura abaixo.
Comentários:
4𝑇 − 2000 = 0
𝑇 = 500 𝑁
Gabarito: B
Caro aluno! Para garantir que o curso esteja atualizado, sempre que alguma mudança no
conteúdo for necessária, uma nova versão da aula será disponibilizada.
[2] Bukhovtsev, B.B. Krivtchenkov, V.D. Miakishev, G.Ya. Saraeva, I. M. Problemas Selecionados de Física
Elementar. 1 ed. MIR, 1977.518p.
Na sua lista existem questões não apenas de simulados ou de escolas militares, mas são exercícios
escolhidos a dedo, pois com certeza aumentaram a sua base teórica, pois são de excelentes bancas de
prova. Tente fazer todas as questões da lista sem olhar o gabarito.
Conte comigo nessa jornada. Quaisquer dúvidas, críticas ou sugestões entre em contato pelo
fórum de dúvidas do Estratégia ou se preferir:
@proftoniburgatto