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Deflazacorte RCM Comprimidos

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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

1. NOME DO MEDICAMENTO

<Nome do medicamento> 6 mg comprimido


<Nome do medicamento> 30 mg comprimido

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Cada comprimido 6 mg, contém 6 mg de deflazacorte


Cadacomprimido 30 mg contém 30 mg de deflazacorte.

Excipientes com efeito conhecido:


<A completar com as informações específicas

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA

Comprimido.

<A completar com as informações específicas do medicamento>

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS

4.1 Indicações Terapêuticas

Sendo um glucocorticoide com propriedades anti-inflamatórias e imunodepressoras, o


<Nome do medicamento> está indicado no tratamento de:

- Insuficiência corticosuprarrenal primária ou secundária.


-Doenças reumáticas.
-Colagenoses.
-Doenças pulmonares.
-Alergias.
-Doenças hematológicas.
-Doenças neoplásicas.
-Doenças dermatológicas.
-Doenças renais.
-Doenças gastrointestinais.
-Doenças oftalmológicas.
-Alterações do sistema nervoso periférico.

4.2 Posologia e modo de administração

Posologia
A dose diária pode ser aumentada para 90 mg ou ainda mais. As doses diárias devem
ajustar-se a cada caso individual, em função do diagnóstico, da gravidade da doença, do
prognóstico, da duração provável da doença e do tratamento, da resposta terapêutica e
da tolerância. Deve usar-se a dose mais baixa que produza resultado aceitável; quando
for possível reduzir a dose, a implementação deverá ser gradual. Durante tratamento
prolongado, pode ser necessário aumentar a dose transitoriamente, durante períodos de
stress ou exacerbação da doença.

A dose mínima eficaz é de 3 mg/dia em toma única ou, para doses elevadas, em 2 ou 3
tomas diárias.
Adultos:
Doença aguda: Até 120 mg/dia, em função da gravidade dos sintomas, durante alguns
dias. Dependendo da resposta clínica, a dose deverá ser reduzida gradualmente até
alcançar a dose mínima eficaz.

Doença crónica: A dose de manutenção não ultrapassará habitualmente 18 mg/dia.

Crianças:
Os estudos clínicos indicam que 0,25 a 1,5 mg/kg/dia de deflazacorte são doses
adequadas para tratar crianças.

A decisão de instaurar a corticoterapia prolongada em qualquer doente deverá basear-se


na consideração dos riscos. Deverá persistir-se na avaliação continuada e repetida do
estado clínico e considerar a redução da dose ou a suspensão gradual do tratamento.

Modo de administração
Via oral.

4.3 Contraindicações

Hipersensibilidade ao deflazacorte ou a qualquer um dos excipientes mencionados na


secção 6.1.
Doentes recebendo imunização com vírus vivo.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Os glucocorticoides podem mascarar alguns dos sinais de infeção e aumentam o risco de


infeção intercorrente. Os doentes com infeções em curso (virais, bacterianas ou
micóticas) requerem vigilância estreita. O tratamento de longo curso pode aumentar a
possibilidade de infeção ocular secundária, por fungos ou vírus. A utilização durante
processo de tuberculose ativa deverá circunscrever-se aos casos de doença disseminada
ou fulminante, sempre em associação com os esquemas recomendados de quimioterapia
antituberculosa. Se houver indicação em doentes com tuberculose latente ou com reação
positiva à tuberculina, torna-se necessária observação frequente, dado o risco de
reativação da tuberculose; se for necessária corticoterapia prolongada, estes doentes
deverão receber um esquema de quimioprofilaxia.

Depois de tratamento de longo curso, a suspensão da corticoterapia pode causar


sintomas: febre, mialgias, artralgias e mal-estar. Este quadro pode acontecer sem
evidência de função suprarrenal insuficiente.

As seguintes situações clínicas requerem precaução especial:

Perturbações visuais
Podem ser notificadas perturbações visuais com o uso sistémico e tópico de
corticosteroides. Se um doente apresentar sintomas tais como visão turva ou outras
perturbações visuais, o doente deve ser considerado para encaminhamento para um
oftalmologista para avaliação de possíveis causas que podem incluir cataratas, glaucoma
ou doenças raras, como coriorretinopatia serosa central (CRSC), que foram notificadas
após o uso de corticosteroides sistémicos e tópicos.

 Doença cardíaca, com insuficiência cardíaca congestiva (exceto na presença de cardite


reumática aguda), hipertensão, distúrbios trombembólicos. Os glucocorticoides podem
causar retenção de sódio e de água, e excreção aumentada de potássio. Pode ser preciso
restringir o sal na dieta e dar suplemento de potássio.

 Gastrite ou esofagite, diverticulite, colite ulcerosa se houver risco de perfuração


iminente, abcesso ou infeção piogénica, anastomose intestinal recente, úlcera péptica
ativa ou latente.
 Diabetes mellitus, osteoporose, miastenia grave, insuficiência renal.
 Instabilidade emocional ou tendência psicótica, epilepsia.

 Hipotiroidismo e cirrose hepática (podem aumentar os efeitos dos glucocorticoides).

 Herpes simples ocular (risco de perfuração da córnea).

Tratamento de longo curso em crianças (pode retardar o crescimento e o


desenvolvimento).

Como as complicações da corticoterapia dependem das doses e da duração, deverá


procurar-se a dose mínima eficaz e avaliar a relação benefício/risco antes das decisões
terapêuticas, como a oportunidade de um esquema intermitente.

Em doentes recebendo glucocorticoides, o aumento da posologia de glucocorticoides está


indicado em caso de situações de stress.

O uso prolongado de glucocorticoides pode causar cataratas posterior subcapsulares,


glaucoma com lesão possível dos nervos ópticos e pode aumentar a possibilidade de
manifestações de infeções oculares secundárias devido a fungos e vírus.

Processos de imunização não devem ser realizados em doentes sob terapêutica


glucocorticoide, especialmente em doses elevadas, dada a possibilidade de disseminação
de vacinas vivas e/ou de fracasso da resposta de anticorpos.

A supressão da função hipotalâmica-pituitária-supra-renal induzida depende da dose e


duração do tratamento. A recuperação ocorre gradualmente à medida que a dose de
esteroides é reduzida e interrompida. Contudo, insuficiência relativa pode persistir
durante meses após a interrupção da terapêutica; portanto, em qualquer situação de
stress ocorrendo durante esse período, deve-se restabelecer o tratamento hormonal.
Dado que a secreção de mineralocorticoides pode estar perturbada, sal e/ou um
mineralocorticoide deve ser administrado concomitantemente.

Excipientes

<A completar com as informações específicas do medicamento>

4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação

Embora os estudos clínicos com deflazacorte não tenham permitido encontrar interações
medicamentosas, deve observar-se precaução semelhante à habitual durante
corticoterapia. Recomenda-se aumento das doses de manutenção dos corticosteroides
quando se administram ao mesmo tempo os seguintes fármacos: antiepilépticos
(fenobarbital, fenitoína), certos antibióticos (rifampicina), anticoagulantes (cumarínicos)
ou broncodilatadores (efedrina). Se o doente em corticoterapia for medicado ao mesmo
tempo com certos antibióticos (eritromicina, troleandomicina), estrogénios ou
preparações com estrogénios, recomenda-se reduzir a dose de glucocorticoide.

Prevê-se que o tratamento em associação com inibidores da CYP3A, incluindo


medicamentos que contêm cobicistato, aumente o risco de efeitos indesejáveis
sistémicos. A associação deve ser evitada a menos que o benefício supere o risco
aumentado de efeitos indesejáveis sistémicos dos corticosteroides, devendo, neste caso,
os doentes serem monitorizados relativamente a estes efeitos.

Deve também ter-se em consideração, a possibilidade de diminuição de níveis de


salicilatos, aumento do risco de hipocalémia com uso concomitante de diuréticos ou
glicosidos cardíacos e a uma relaxação prolongada após administração de relaxantes
musculares não despolarizantes

4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento

Não se conhecem estudos de reprodução em humanos, mas sabe-se que os


glucocorticoides têm efeitos teratogénicos em animais. Não se recomenda <Nome do
medicamento> durante períodos de gestação e de aleitamento, a não ser que o benefício
esperado tenha mais peso que o risco potencial. Os recém-nascidos de mães medicadas
com glucocorticoides devem ser observados com o objetivo de procurar sinais de hipo-
suprarrenalismo. Os glucocorticoides são excretados no leite humano e podem causar
supressão do crescimento e hipo-suprarrenalismo no lactente; por isso, as mães em
corticoterapia devem ser avisadas para não amamentarem os filhos.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Não relevante.

4.8 Efeitos indesejáveis

Os efeitos indesejáveis durante tratamentos com deflazacorte são os característicos dos


glucocorticoides, mas com efeitos menores no metabolismo ósseo e glicídico. Foram
descritos os seguintes efeitos: suscetibilidade aumentada a infeções, alterações
digestivas (dispepsia, úlcera péptica, perfuração de úlcera, hemorragia e pancreatite
aguda sobretudo em crianças), desequilíbrio hidroelectrolítico (retenção de sódio com
hipertensão, edema e insuficiência cardíaca, depleção de potássio), efeitos músculo-
esqueléticos (atrofia muscular, miopatia aguda que pode ser desencadeada por
relaxantes musculares não despolarizantes, astenia, osteoporose, balanço azotado
negativo), efeitos cutâneos (diminuição da espessura da pele, estrias, acne)
perturbações neuropsiquiátricas (cefaleias, vertigens, euforia, insónia, hipercinesia,
hipomania ou depressão, pseudotumor cerebri em crianças), efeitos oftálmicos
(cataratas subcapsulares posteriores, sobretudo em crianças, aumento de pressão
intraocular), casos raros de reações alérgicas, efeitos endócrinos (aumento de peso com
distribuição cushingóide da panícula adiposa e face lunar, hirsutismo, amenorreia,
diabetes mellitus, inibição do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal, atraso no
crescimento, e insuficiência cortico-suprarrenal relativa que pode subsistir 1 ano ou mais
após o termo de corticoterapia prolongada).
Afeções oculares com frequência desconhecida: Visão turva (ver também a secção 4.4).
Uma miopatia aguda pode ser precipitada por relaxantes musculares não despolarizantes
em doentes tratados com corticosteroides sistémicos (especialmente durante uma
terapêutica com doses elevadas e após tratamento prolongado).

Notificação de suspeitas de reações adversas


A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é
importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-risco
do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas
de reações adversas diretamente ao INFARMED, I.P.:
Portugal
Sítio da internet: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram
(preferencialmente)
ou através dos seguintes contactos:
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
4.9 Sobredosagem

São improváveis quadros clínicos por sobredosagem. Em animais que receberam


deflazacorte e por via oral, a DL50 foi superior a 4000 mg/kg.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

5.1 Propriedades Farmacodinâmicas

Grupo Farmacoterapêutico: 8.2.2 Hormonas e medicamentos usados no tratamento das


doenças endócrinas; Corticosteroides; Glucocorticoides
código ATC: H02AB13

O deflazacorte é um glucocorticoide. As propriedades anti-inflamatórias e


imunosupressoras são utilizadas no tratamento de larga variedade de estados
patológicos e são comparáveis às exercidas por outros glucocorticoides, com potência de
0,8 relativamente à prednisona e prednisolona (a equivalência terapêutica é de cerca de
6 mg de deflazacorte para 5 mg de prednisona).

Estudos clínicos comparativos mostram que o deflazacorte, relativamente à prednisona


em doses equivalentes:

1.Inibe menos a absorção intestinal de cálcio e aumenta em menor medida a excreção


urinária de cálcio.
2.Reduz significativamente menos o volume trabecular ósseo e o conteúdo mineral
ósseo.
3.Tem menor efeito no crescimento de crianças pré-púberes.
4.Produz efeito diabetogénico reduzido em indivíduos normais, em indivíduos com
antecedentes de diabetes e em diabéticos.

5.2 Propriedades farmacocinéticas

Após administração por via oral o deflazacorte é bem absorvido e, por ação das
estearases plasmáticas, converte-se rapidamente no metabolito activo (D 21-OH) que
alcança picos plasmáticos ao fim de 1,5 a 2 horas. A ligação às proteínas do plasma é de
40%; não mostra afinidade para a globulina transportadora de corticosteroides, a
transcortina. A semivida de eliminação é de 1,1 a 1,9 horas. Predomina a eliminação
renal e recupera-se na urina 70% da dose administrada; os 30% restantes são
eliminados nas fezes. O D21-OH metaboliza-se extensamente e apenas 18% da
excreção urinária representa D 21-OH intacto; o metabolito 6-beta-OH representa um
terço da eliminação urinária.

No animal, apenas uma quota reduzida de 14C deflazacorte consegue atravessar a


barreira hematoencefálica.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Os estudos em ratinhos, ratos, cães e macacos produziram resultados comparáveis aos


já conhecidos com outros glucocorticoides em doses equivalentes. Os efeitos
teratogénicos observados em roedores e coelhos são característicos dos glucocorticoides.
Não se encontrou atividade carcinogénica em ratinhos, mas houve efeitos carcinogénicos
em ratos, semelhança do descrito para os outros glucocorticoides.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS

6.1 Lista dos excipientes


<A completar com as informações específicas do medicamento>

6.2 Incompatibilidades

Não aplicável.
<A completar com as informações específicas do medicamento>

6.3 Prazo de Validade

<A completar com as informações específicas do medicamento>

6.4 Precauções especiais de conservação

<A completar com as informações específicas do medicamento>

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

<A completar com as informações específicas do medicamento>

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento

Não existem requisitos especiais.


<A completar com as informações específicas do medicamento>

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

<A completar com as informações específicas do medicamento>

{Nome e endereço}
<{tel}>
<{fax}>
<{e-mail}>

8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

<A completar com as informações específicas do medicamento>

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÂO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

<A completar com as informações específicas do medicamento>

10. DATA DE REVISÃO DO TEXTO

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