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pt 11
TESTES DE AVALIAÇÃO Geografia 11.º ano
TESTE DE AVALIAÇÃO 4A
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Documento A
Recentemente, sem imaginar que coisas tão rápidas podiam acontecer, vinha dizendo que, se ventos
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maus abanassem a área metropolitana [de Lisboa] e o seu tipo de desenvolvimento, assente no
turismo, talvez já não houvesse país para dar a mão à capital. Isto é, já não haveria força nos
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I. Nas últimas duas décadas, todas as NUTS raianas do interior registam perdas populacionais acima de
10%, acentuando os desequilíbrios regionais entre o litoral e o interior do país.
II. Entre 2001 e 2011, observa-se o reforço da metropolização, contudo, na década seguinte, apenas a
AMP regista uma evolução demográfica positiva.
III.As cidades médias e respetivas áreas de influência, generalizadamente, regrediram em termos
demográficos.
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1.2. Se, entre 2001 e 2011, se registam aumentos da população em praticamente todo o litoral, numa clara
lógica de _______, a dinâmica subsequente é a da tendência para a concentração na AML, o que antecipa
um modelo territorial _______.
(A) litoralização … macrocéfalo
(B) bipolarização … multipolar
(C) metropolização … bipolar
(D) despovoamento … unipolar
1.3. O modelo unipolar em curso, abordado no Documento A, concentra as dinâmicas de crescimento na área
metropolitana de Lisboa, o que, ultrapassado determinado limite, origina
(A) deseconomias de aglomeração, porque as infraestruturas e os equipamentos permitem satisfazer as
necessidades de um maior número de utentes.
(B) economias de aglomeração, porque o custo dos serviços prestados à população metropolitana
diminui.
(C) deseconomias de aglomeração, porque diminui a qualidade dos serviços prestados à população
dessa área urbana.
(D) economias de aglomeração, porque aumentam as necessidades de investimento em infraestruturas e
equipamentos.
1.4. Mencione duas das razões que justificam o maior dinamismo demográfico registado na área metropolitana
de Lisboa, comparativamente à área metropolitana do Porto, como ilustra a figura 1.
1.5. No “mitificado interior” do país, temos vindo a assistir ao encerramento de serviços, devido
(A) ao investimento em plataformas digitais que possibilitam o acesso online a esses serviços.
(B) à necessidade de otimização dos recursos face à procura.
(C) ao desenvolvimento das redes de transporte nas áreas rurais mais deprimidas.
(D) à progressiva dispersão do povoamento rural.
1.6. Refira dois efeitos do crescimento demográfico da área metropolitana de Lisboa na qualidade de vida da
sua população.
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2. Em 2011, Portugal concentrava 42% da sua população residente em 159 cidades, com destaque para as
cidades de Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia e Amadora.
2.1. Das cidades identificadas na figura 2A, as que registaram, respetivamente, a maior subida e a maior
descida da sua posição hierárquica na rede urbana nacional, no período considerado, foram
(A) Porto e Amadora.
(B) Braga e Almada.
(C) Coimbra e Odivelas.
(D) Vila Nova de Gaia e Funchal.
As duas afirmações cujo conteúdo pode ser comprovado através da análise da figura 2B são
(A) I e III. (B) II e V. (C) III e IV. (D) IV e V.
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2.3. A dimensão das principais cidades de Portugal continental, retratada na figura 2B, resulta, entre outros
aspetos, de fatores sociodemográficos como
(A) a maior oferta e diversificação do emprego.
(B) o clima ameno e a maior disponibilidade hídrica.
(C) a menor concentração de população ativa, sobretudo de ativos jovens e adultos.
(D) o elevado fluxo de emigrantes e de migrações internas, concretamente o êxodo rural.
3. A interpretação de cidade média associada à conceção urbana remete-nos para a dimensão ótima da
cidade, encarando-a como uma entidade económica e socialmente equilibrada. O segundo conjunto de
reflexões associa as cidades médias às funções e ao papel que estas desempenham no sistema urbano e
regional, enquadrando-as numa perspetiva de ordenamento e de desenvolvimento regional.
Fonte: COSTA, E., Cidades médias: contributos para a sua definição, Finisterra, 2002
A Figura 3 sinaliza as funções urbanas ao nível dos serviços de educação e formação em Coimbra e nas
cidades médias da região Centro, em 2015.
Figura 3 – Distribuição das funções urbanas ao nível dos serviços de educação e formação, na região Centro,
2015.
Fonte: SÁ MARQUES, T., PNPOT; CCDRC, 2016, adaptado.
3.1. De acordo com a figura 3, três dos centros urbanos regionais, com um nível de diversidade funcional igual
ou superior a 4, inseridos em eixos urbanos, são
(A) Coimbra, Fundão e Covilhã.
(B) Guarda, Covilhã e Castelo Branco.
(C) Leiria, Figueira da Foz e Cantanhede.
(D) Arganil, Seia e Guarda.
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3.2. Apresente duas vantagens da cooperação entre as cidades do eixo urbano interior visível na figura 3.
Selecione a opção que corresponde à hierarquia das unidades de ensino, do nível superior para o nível
inferior.
(A) Instituto Politécnico, Universidade, Escola Básica, Escola Secundária.
(B) Universidade, Instituto Politécnico, Escola Básica, Escola Secundária.
(C) Instituto Politécnico, Universidade, Escola Secundária, Escola Básica.
(D) Universidade, Instituto Politécnico, Escola Secundária, Escola Básica.
3.5. À escala regional, a dimensão da área de influência da cidade de Coimbra deve-se, sobretudo,
(A) à criação de novas freguesias urbanas.
(B) à diversificação da oferta de comércio e serviços de proximidade.
(C) à aposta na rede de transportes públicos intraurbanos.
(D) à existência de funções especializadas, consideradas raras.
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Documento B
A Iniciativa Nacional Cidades
Circulares é um programa do
Ministério do Ambiente e da Ação
Climática gerido pela Direção-Geral do
Território, orientado para apoiar e
capacitar os municípios e as suas
comunidades na transição para a
economia circular. A Rede Ligações
Circulares entre Áreas Urbanas e
Rurais (RURBAN Link) é uma das
quatro Redes constituídas no verão de
2021, orientada em particular para as
relações urbano-rurais, liderada pelo
município do Fundão e conta com os
Figura 4 – Enquadramento geográfico do município do Fundão no
municípios de Bragança, Câmara de distrito de Castelo Branco.
Lobos, Guimarães, Penela,
Reguengos de Monsaraz e Ribeira
Grande.
Numa visão circular da cidade, as áreas urbanas estabelecem fortes relações funcionais, de
complementaridade e cooperação, com as áreas periurbanas e a sua envolvente rústica. Nesta
perspetiva, o desenvolvimento urbano e o desenvolvimento rural são duas realidades interdependentes no
desenvolvimento territorial integrado e sustentável.
4.2. De acordo com o Documento B, a consolidação do sistema urbano nacional passa por estratégias como
(A) aumentar a competitividade entre cidades e as regiões vizinhas, aplicando os princípios da economia
linear.
(B) melhorar a qualidade ambiental das cidades portuguesas, respeitando os compromissos assumidos
na cimeira das Nações Unidas sobre as alterações climáticas, COP26.
(C) fomentar as sinergias entre as áreas urbanas e as áreas rurais, numa visão circular da cidade.
(D) incentivar a criação de uma rede urbana circular que possibilite a afirmação de uma cidade
dominante.
4.3. As cidades constituem-se como centros de dinamização dos espaços rurais, através, por exemplo,
(A) da valorização do património rural e da promoção do turismo de massas.
(B) da oferta de serviços de apoio às atividades rurais e da divulgação e consumo de produtos regionais.
(C) da intensificação do êxodo rural e da instalação de grandes superfícies comerciais em espaço rural.
(D) da conservação das paisagens urbanas e da deslocalização de indústrias para as áreas rurais,
gerando emprego local.
4.4. O reforço das relações transfronteiriças, na área representada na figura 4, pode ser alcançado através de
medidas como
(A) o aumento do controlo aduaneiro à circulação de pessoas e mercadorias.
(B) a promoção de feiras transfronteiriças que promovam os recursos exógenos.
(C) o estabelecimento de parcerias na implementação da rede digital 5G.
(D) a cooperação ibérica na gestão dos rios nacionais.
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5. A figura 5 apresenta uma imagem de satélite, onde se observa que a eletricidade marca a geografia
noturna da Europa.
5.1. De acordo com a figura 5, a repartição geográfica dos centros urbanos em Portugal e em Espanha
evidencia
(A) a existência de vazios humanos exclusivamente no interior de Portugal.
(B) a ausência de cidades de grande dimensão no interior de Espanha.
(C) a litoralização e a bipolarização em ambos os sistemas urbanos.
(D) a localização no litoral das capitais dos dois países.
5.2. O potencial de internacionalização das cidades ibéricas advém da maior conectividade às redes e
sistemas urbanos globais e da presença de funções de relevância internacional.
Duas estratégias para aumentar o grau de internacionalização das cidades portuguesas são:
A – potenciar a abertura económica ao exterior;
B – apostar na especialização de funções de valia internacional.
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