Dados de PALMEIRÂNDIA PDF
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PALMEIRÂNDIA
PROJETO CADASTRO DE
FONTES DE ABASTECIMENTO
POR ÁGUA SUBTERRÂNEA
ESTADO DO MARANHÃO
PAC
PROGRAMA DE
ACELERAÇÃO DO
CRESCIMENTO
Dezembro/2011
PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO
ESTADO DO MARANHÃO
Geólogo: José Barbosa Lopes Filho – Especialista em Recursos Hídricos e Meio Ambiente
Teresina/Piauí
Dezembro/2011
Município de Palmeirândia
PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO
SECRETARIA EXECUTIVA
Márcio Pereira Zimmermann
Secretário Executivo
Município de Palmeirândia
PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO
Frederico Cláudio Peixinho – Chefe do Adauto Bezerra Filho Francisco Lages Correia Filho -
DEHID Antônio Edílson Pereira de Souza CPRM/RETE
Antonio José de Lima Neto Ney Gonzaga de Sousa - CPRM/RETE
COORDENAÇÃO TÉCNICA Antonio Marques Honorato Maria Tereza Barradas - Terceirizada
Átila Rocha Santos Veruska Maria Damasceno de Moraes -
Francisco Lages Correia Filho – Celso Viana Maciel Terceirizada
CPRM/RETE Cipriano Gomes de Oliveira -
Carlos Antônio da Luz - CPRM/RETE CPRM/RETE BANCO DE DADOS DO SIAGAS
Claudionor de Figueiredo
RESPONSÁVEIS PELO PROJETO Daniel Braga Torres Coordenação
Daniel Guimarães Sobrinho
Carlos Antônio da Luz – Período Ellano de Almeida Leão Josias Lima – Coordenador Nacional do
2008/2009 Emanuelle Vieira de Oliveria SIAGAS – SUREG/RE
Francisco Lages Correia Filho – Período Felipe Rodrigues de Lima Simões
2009/2011 Francisco Edson Alves Rodrigues Operador na RETE
Francisco Fábio Firmino Mota
COORDENAÇÃO DE ÁREA Francisco Ivanir Medeiros da Silva Carlos Antônio da Luz – Responsável
Francisco Pereira da Silva - pelo SIAGAS/RETE
Ângelo Trévia Vieira CPRM/RETE
Liano Silva Veríssimo Gecildo Alves da Silva Junior Consistência das Fichas
Felicíssimo Melo Glauber Demontier Queiroz Ponte
Epifânio Gomes da Costa Haroldo Brito de Sá Evanilda do Nascimento Pereira -
Breno Augusto Beltrão Henrique Cristiano C. Alencar Terceirizada
Ney Gonzaga de Sousa Jardel Viana Marciel Iris Celeste Nascimento Bandeira -
Francisco Alves Pessoa Joaquim Rodrigues Lima Junior CPRM/RETE
Jardo Caetano dos Santos (in memorian) José Bruno Rodrigues Frota José Sidiney Barros - CPRM/RETE
Pedro de Alcântara Braz Filho José Carlos Lopes - CPRM/RETE Ney Gonzaga de Sousa - CPRM/RETE
Juliete Vaz Ferreira Maria Tereza Barradas - Terceirizada
EQUIPE TÉCNICA DE CAMPO Julio César Torres Brito Mickaelon Belchior Vasconcelos -
Nicácia Débora da Cunha CPRM/RETE
REFO Pedro Hermano Barreto Magalhães Paulo Guilherme de O. Sousa -
Raimundo Jeová Rodrigues Alves Terceirizado
Ângelo Trévia Vieira Raimundo Viana da Silva Renato Teixiera Feitosa - Terceirizado
Epifânio Gomes da Costa Ramiro Francisco Bezerra Santos Veruska Maria Damasceno de Moraes -
Felicíssimo Melo Ramon Leal Martins de Albuquerque Terceirizada
Francisco Alves Pessoa Rodrigo Araújo de Mesquita
Liano Silva Veríssimo Robson Ferreira da Silva ELABORAÇÃO DOS MAPAS
Robson Luiz Rocha Barbosa MUNICIPAIS DE PONTOS D’ÁGUA
RETE Romero Amaral Medeiros Lima
Ronner Ferreira de Menezes Coordenação
Francisco Lages Correia Filho Roseane Silva Braga
Carlos Antônio da Luz Valdecy da Silva Mendonça Francisca de Paula da Silva Braga -
Cipriano Gomes Oliveira Veruska Maria Damasceno de Moraes CPRM/RETE - ASPDRI
Ney Gonzaga de Souza
Francisco Pereira da Silva APOIO TÉCNICO- Execução
José Carlos Lopes ADMINISTRATIVO
Francisca de Paula da Silva Braga -
SUREG/RE Thiago Moraes Sousa - ASSFI/RETE CPRM/RETE - ASPDRI
Marise Matias Ribeiro – Técnica em Gabriel Araújo dos Santos -
Breno Augusto Beltrão Geociências CPRM/RETE
Maria Tereza Barradas - Terceirizada
SUREG/SA DIAGNÓSTICO DOS POÇOS Paulo Guilherme de O. Sousa –
CADASTRADOS Terceirizado
Jardo Caetano dos Santos (in memorian) Veruska Maria Damasceno de Moraes -
Pedro de Alcântara Braz Filho ELABORAÇÃO E ORGANIZAÇÃO Terceirizada
DO TEXTO
SERVIÇOS TERCEIRIZADOS DE ELABORAÇÃO DOS RECORTES
GEOLOGIA/HIDROGEOLOGIA Francisco Lages Correia Filho - GEOLÓGICOS MUNICIPAIS
DOS RELATÓRIOS MUNICIPAIS CPRM/RETE - Geólogo
Francisca de Paula da Silva Braga -
Érico Rodrigues Gomes – Geólogo, M. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DOS CPRM/RETE - ASSPDRI
Sc. RELATÓRIOS DIAGNÓSTICOS Gabriel A. dos Santos – CPRM/RETE
Ossian Otávio Nunes – Geólogo, MUNICIPAIS Iris Celeste Bandeira Nascimento -
Especialista em Recursos Hídricos CPRM/RETE
José Barbosa Lopes Filho – Geólogo, Maria Tereza Barradas - Terceirizada
Especialista em Recursos Hídricos e Mônica Cordulina da Silva
Bibliotecária - CPRM/RETE Paulo Guilherme de O. Sousa -
Meio Ambiente
Terceirizado.
Município de Palmeirândia
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POR ÁGUA SUBTERRÂNEA DO ESTADO DO MARANHÃO
CDD 551.49098121
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APRESENTAÇÃO
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SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 9
3 - OBJETIVO ...................................................................................................................................... 11
4 – METODOLOGIA ........................................................................................................................... 12
7 – CONCLUSÕES............................................................................................................................... 29
8 – RECOMENDAÇÕES ..................................................................................................................... 31
APÊNDICE
ANEXOS
Município de Palmeirândia 9
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1 - INTRODUÇÃO
O Polígono das Secas, que abrange quase toda a região Nordeste e o norte de Minas
Gerais e do Espírito Santo, apresenta um regime pluviométrico marcado por extrema
irregularidade de chuvas, no tempo e no espaço. Nesse cenário, a escassez de água constitui
um forte entrave ao desenvolvimento socioeconômico e, até mesmo, à subsistência da
população. A ocorrência cíclica das secas e seus efeitos catastróficos são por demais
conhecidos e remontam aos primórdios da história do Brasil.
Esse quadro de escassez poderia ser modificado em determinadas regiões, através de
uma gestão integrada dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos. Entretanto, a carência
de estudos de abrangência regional, fundamentais para a avaliação da ocorrência e da
potencialidade desses recursos, reduz substancialmente as possibilidades de seu manejo,
inviabilizando um gerenciamento eficiente. Além disso, as decisões sobre a implementação de
ações de convivência com a seca exigem o conhecimento básico sobre a localização, a
caracterização e a disponibilidade dessas fontes hídricas.
Para esse efetivo gerenciamento dos recursos hídricos, principalmente num contexto
emergencial, como é o caso das secas, merece atenção a utilização das fontes de
abastecimento de água subterrânea, pois esse recurso pode tornar-se significativo no
suprimento hídrico da população e dos rebanhos. Neste sentido, um fato preocupante é o
desconhecimento generalizado, em todos os setores, tanto do número quanto da situação das
captações existentes. Esse fato é agravado quando se observa a grande quantidade dessas
captações de água subterrânea no semiárido, principalmente em rochas cristalinas, desativadas
e/ou abandonadas por problemas de pequena monta, em muitos casos passíveis de ser
solucionados com ações corretivas de baixo custo.
Para suprir as necessidades das instituições e demais segmentos da sociedade, atuantes
no atendimento à população da região Nordeste quanto à garantia de oferta e disponibilidade
hídricas, principalmente nos momentos críticos de estiagem, a CPRM executou o Projeto
Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea no Estado do Maranhão, em
consonância com as diretrizes do Governo Federal e com os propósitos apresentados pelo
Ministério de Minas e Energia.
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2 - ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Os trabalhos de cadastramento estenderam-se por todo o estado do Maranhão, que foi
dividido, metodologicamente, para efeito de planejamento, em oito áreas de atuação,
compreendendo 213 municípios e cobrindo uma superfície aproximada de 330.511 km2
(Figura 1).
Figura 1 - Área do projeto, em destaque, abrangendo todo o estado do Maranhão, e o cadastramento das regiões
nordeste e norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, realizado pela CPRM.
3 - OBJETIVO
Cadastrar todos os poços tubulares, poços amazonas representativos e fontes naturais,
em todo o estado do Maranhão, abrangendo 213 municípios. Excetua-se, por questões
metodológicas, a região metropolitana da Ilha de São Luis, onde estão incluídos a capital e os
municípios de Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar.
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4 – METODOLOGIA
O planejamento operacional para a realização deste projeto teve como base a
experiência da CPRM em cadastramento de poços dos estados do Ceará, feito em 1998, de
Sergipe, em 2001, além do Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco, de Alagoas, da
Bahia, do Piauí e do norte de Minas Gerais e do Espírito Santos, em 2002/2003, realizados
com sucesso.
Do ponto de vista metodológico, no estado do Maranhão, os trabalhos de campo foram
executados a partir da divisão do estado em oito áreas de planejamento, nominadas de I a
VIII, com superfícies variando de 35.431 a 50.525 km2. Cada área foi levantada por uma
equipe sob a coordenação de um técnico da CPRM e composta, em média, de quatro
recenseadores, na maioria estudantes de nível superior dos cursos de Geologia e Geografia,
selecionados e treinados pela CPRM. A área II, situada na porção nordeste do estado, abrange
33 municípios, cadastrados em 2008, sob a coordenação do geólogo Carlos Antônio da Luz.
As áreas restantes, I, III, IV, V, VI, VII e VIII, com 180 municípios, foram cadastrados em
2009, sob a responsabilidade do geólogo Francisco Lages Correia Filho.
O trabalho contemplou o cadastro das fontes de abastecimento por água subterrânea
(poços tubulares, poços amazonas e fontes naturais), com determinação das coordenadas
geográficas, por meio do uso do Global Position System (GPS), e obtenção de todas as
informações passíveis de ser coletadas, através de uma visita técnica (caracterização do poço,
instalações, situação da captação, dados operacionais, qualidade e uso da água, aspectos
ambientais, geológicos e hidrológicos).
Os dados coligidos foram repassados sistematicamente ao Núcleo de
Geoprocessamento de Dados da CPRM – Residência de Teresina, para, após rigorosa análise,
alimentarem um banco de dados que, devidamente consistido e tratado, possibilitou a
elaboração de um mapa de pontos d’água e um esboço geológico de cada um dos municípios
inseridos na área de atuação do projeto. As informações desse banco estão contidas neste
relatório diagnóstico de fácil manuseio e compreensão, acessível a diferentes usuários. Os
esboços geológicos municipais foram extraídos a partir de recortes do Mapa Geológico do
Brasil ao Milionésimo – GIS Brasil (CPRM, 2004), com alguns ajustes. Mas, em função da
diferença de escala, podem apresentar distorções ou algum erro.
Na produção desses mapas, foram utilizadas bases cartográficas com dados
disponibilizados pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, como hidrografia,
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5 - CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
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reduzir a contaminação dos solos, a poluição dos recursos naturais e a proliferação de vetores
de doenças de veiculação hídrica. A coleta diferenciada para o lixo dos estabelecimentos de
saúde é acondicionada em vazadouros, juntamente com os demais resíduos urbanos,
possibilitando um elevado risco de poluição aos recursos hídricos subterrâneos.
O fornecimento de energia é feito pela ELETRONORTE, através da CEMAR (2011)
pelo Sistema Regional de Miranda, que compreende a região norte, centro-norte e centro-
oeste maranhense. O sistema é composto atualmente por vinte e seis subestações, sendo duas
na tensão de 138/69/13,8 KV, dezesseis na tensão de 69/13,8 KV, uma na tensão de 69/34,5
KV, seis na tensão de 34,5/13,8 KV e uma na tensão 230/69 KV. Segundo o IMESC (2010)
referente aos dados de 2008, existem 3.445 ligações de energia elétrica no município de
Palmeirândia.
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recente, ponteadas de relevos residuais que formam outeiros e superfícies tabulares cujas
bordas decaem em colinas de declividade variada (FEITOSA, 2006). Os cursos d’água da
região fazem parte da bacia secundária de rios convergentes do litoral ocidental e a vegetação
é composta pela Floresta Ombrófila Densa IMESC (2008).
5.4 – Geologia
O município de Palmeirândia está inserido nos domínios da Bacia Sedimentar do
Parnaíba, que, segundo Brito Neves (1998), foi implantada sobre os riftes cambro-
ordovicianos de Jaibaras, Jaguarapi, Cococi/Rio Jucá, São Julião e São Raimundo Nonato.
Compreende as supersequências Silurianas (Grupo Serra Grande), Devoniana (Grupo
Canindé) e Carbonífero-Triássica (Grupo Balsas) de Góes e Feijó (1994).
Na área do município, o Cretáceo está representado pela formação Itapecuru (K12it) e
o Quaternário, pelos Depósitos Aluvionares (Q2a).
Formação Itapecuru (K12it). Campbell (1948) foi quem primeiro descreveu essa
unidade, denominando-a de formação Serra Negra. Posteriormente, passou a usar o termo
Itapecuru, atribuindo-lhe idade cretácea, posicionando-a, com discordância local, sobre a
formação Codó. Litologicamente, essa unidade consiste, no flanco oeste e noroeste da bacia,
de arenitos avermelhados, médios a grosseiros, com faixas conglomeráticas muito argilosas e
intercalações de argilitos e siltitos, de coloração variegada. Seguem-se arenitos avermelhados
e esbranquiçados, finos a médios, caulínicos, com estratificação cruzada de grande porte. Nas
demais regiões, os arenitos são em geral finos com faixas de arenitos médios. O contato
inferior da unidade com as formações Codó e Grajaú é concordante, apresentando
discordâncias locais. Revela extensas e contínuas áreas de exposição, notadamente na região
centro-oeste, norte e centro-leste da bacia, bem como, em faixas isoladas e restritas no flanco
oeste, a W do município de Araguaiana e Colinas de Goiás. Sua espessura aflorante é superior
a 200 metros. Os perfis de furos estratigráficos indicam espessuras variáveis de 270m (poço
VGst-1MA), 400m (poço PMst-1-MA) e 600m (poço PAF-3-MA), segundo (Lima & Leite,
1978). É a que tem maior expressão geográfica e aflora, praticamente, em todos os
quadrantes do município de Palmeirândia, expondo-se amplamente na sede municipal
Os Depósitos Aluvionares que constituem os sedimentos clásticos inconsolidados,
relacionados às planícies aluvionares atuais dos principais cursos d’água são, basicamente,
depósitos de planícies de inundação. Destacam-se por sua morfologia típica de planícies
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sedimentares, associadas ao sistema fluvial e são, de modo geral, constituídos por sedimentos
arenosos e argilosos, com níveis de cascalho e matéria orgânica, inconsolidados e
semiconsolidados. Ocupa uma vasta área na porção leste estendendo-se para sudeste do
município de Palmeirândia (Ver mapa, Anexo 2).
6 - RECURSOS HÍDRICOS
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60 53
50
40
30
20
3 7
0 0
10 0
0
EM OPERAÇÃO NÃO INSTALADO PARALISADO
PÚBLICO PARTICULAR
Com relação à qualidade das águas dos poços cadastrados foram realizadas, “in loco”,
medidas de condutividade elétrica, em amostras de águas de 56 poços, que é a capacidade de
uma substância conduzir a corrente elétrica, diretamente relacionada com o teor de sais
dissolvidos.
Na maioria das águas subterrâneas naturais, a condutividade elétrica da água
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multiplicada por um fator, que varia entre 0,55 e 0,75, gera um valor estimativo dos Sólidos
Totais Dissolvidos (STD). Neste diagnóstico utilizou-se o fator médio 0,65 para se obter o
teor de sólidos totais dissolvidos, a partir do valor da condutividade elétrica, medida por
condutivímetro nas águas dos poços cadastrados e amostrados.
A água com demasiado teor de sais dissolvidos não é recomendável para determinados
usos. De acordo com a classificação de Mcneely et al. (1979), quadro 2, considera-se que
águas com teores de STD menores do que 1.000 mg/L de sólidos totais dissolvidos são, em
geral, satisfatórias para o uso doméstico, sendo consideras de tipologia doce. Ressalta-se que
para fins industriais podem ser utilizadas, respeitando-se os processos envolvidos, de acordo
com critérios específicos de cada indústria.
Quadro 2 – Classificação das águas subterrâneas, quanto ao STD, segundo Mcneely et al. (1979).
Tipos de Água Intervalo (mg/L)
Doce < 1.000
Ligeiramente Salobra 1.000 – 3.000
Moderamente Salobra 3.000 – 10.000
Com relação aos Sólidos Totais Dissolvidos – STD apresenta uma média por poço de
252,31 mg/L, com valor mínimo de 44,14 mg/L, encontrado no povoado Marmoral (poço JJ
944) e valor máximo de 962,65 mg/L detectado na localidade São José dos Leites (poço JQ
297). De acordo com a classificação de Mcneely et al. (1979), quadro 2, 100,0% das águas se
enquadram no tipo doce, figura 8.
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7 – CONCLUSÕES
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8 – RECOMENDAÇÕES
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9 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Departamento Nacional da Produção Mineral. Projeto Radam. Folha SA. 23 São
Luis e parte da folha SA. 24 Fortaleza: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação, uso
potencial da terra. Rio de Janeiro: DNPM, 1973. v. 3. (Levantamento de Recursos Naturais,
3).
CABRAL, J. Movimento das águas subterrâneas. In: FEITOSA, A. C.; MANOEL FILHO, J.
Hidrogeologia: conceitos e aplicações. 2. ed. Fortaleza: CPRM, 2000. p. 35-52.
Município de Palmeirândia 32
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CAMPOS, M. de et al. Projeto Rio Jaguaribe: relatório final. Recife: DNPM;CPRM, 1976.
v. 1.
COSTA, W. D.; SILVA, A.B. da. Hidrogeologia dos meios anisotrópicos. In: FEITOSA, A.
C.; MANOEL FILHO, J. Hidrogeologia: conceitos e aplicações. 2. ed. Fortaleza: CPRM,
2000. p. 133-174.
COSTA, J. L. et al. Projeto Gurupi: relatório final da etapa. Belém: CPRM, 1977. v.1.
COSTA, W. D.; SILVA, A.B. da. Hidrogeologia dos meios anisotrópicos. In: FEITOSA, A.
C.; MANOEL FILHO, J. Hidrogeologia: conceitos e aplicações. 2. ed. Fortaleza: CPRM,
2000. p. 133-174.
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GOÉS, A.M.O.; FEIJÓ, J.F. Bacia do Parnaiba. B. Geoc. Petrobrás, Rio de Janeiro, v. 8, n.1,
p. 57-67, 1994.
IBAMA. Plano de Manejo do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. São Luís, MA.
2003. 499 p.
IBGE. Atlas do Estado do Maranhão. Rio de Janeiro, 1984. 104 p., mapas color., il.
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LIMA, E. A. M.; LEITE, J. F. Projeto Estudo Global dos Recursos Minerais da Bacia
Sedimentar do Parnaíba: integração geológico-metalogenética: relatório final da etapa III.
Recife, DNPM/CPRM, 1978. v.1.
MANOEL FILHO, J. Ocorrências das águas subterrâneas. In: FEITOSA, A. C.; MANOEL
FILHO, J. Hidrogeologia: conceitos e aplicações. 2. ed. Fortaleza: CPRM, 2000. p. 13-33.
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APÊNDICE
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CÓDIGO LOCALIDADE LATITUDE LONGITUDE NATUREZA DO SITUAÇÃO DO FINALIDADE DO USO PROF NE ND SITUAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE COND. STD (mg/L)
POÇO PONTO TERRENO (m) (m) (m) POÇO BOMBEAMENTO ELÉTRICA
(µS/cm)
JJ-567 Povoado Viradouro -2,70330735 -45,03570565 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 Em operação Compressor 429 278,85
JJ-568 Povoado São Raimundo -2,68098601 -45,01432308 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 40 Em operação Submersa 471 306,15
JJ-569 Povoado Bacuriteua -2,69502469 -45,01225778 Tubular Público Abastecimento Urbano 65 8 Em operação Submersa 214 139,10
JJ-570 Povoado Bacurizeiro -2,68261143 -44,98166987 Tubular Público Abastecimento Urbano 70 Em operação Submersa 216 140,40
JJ-571 Povoado Macapazinho -2,69303449 -44,98206683 Tubular Público Abastecimento Urbano 86 20 Paralisado Compressor
JJ-572 Povoado Santo Antônio Macapazinho -2,69176313 -44,97368225 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 Em operação Compressor 292 189,80
JJ-573 Povoado Nazaré -2,67445751 -44,96161231 Tubular Público Abastecimento Urbano 46 Paralisado Submersa
JJ-574 Povoado São Luiz Gonzaga -2,67006942 -44,95227286 Tubular Público Abastecimento Urbano 70 Em operação Compressor 401 260,65
JJ-930 Ilha Terceira -2,79674479 -45,14748403 Tubular Público Abastecimento Urbano 180 Em operação Compressor 654 425,10
JJ-931 Povoado Bacaba -2,81184562 -45,12818822 Tubular Público Abastecimento Urbano 60 Em operação Compressor 248 161,20
JJ-932 Povoado Ilha Terceira -2,76678451 -45,13167509 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 Em operação Submersa 225 146,25
JJ-933 Povoado Retiro -2,80847677 -45,17183312 Tubular Público Abastecimento Urbano 76 Em operação Submersa 303 196,95
JJ-934 Povoado Acero -2,75253125 -45,08884558 Tubular Público Abastecimento Urbano Em operação Submersa 276 179,40
JJ-935 Povoado Bela Vista -2,76895174 -45,07499465 Tubular Público Abastecimento Urbano 60 Em operação Submersa 336 218,40
JJ-936 Povoado Porão de Januario Melo -2,76408621 -45,06043562 Tubular Público Abastecimento Urbano 60 Em operação Submersa 312 202,80
JJ-937 Povoado Santa Eulália -2,72011944 -45,08135685 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 15 Em operação Compressor 80,9 52,59
JJ-938 Povoado Corta Dedo -2,72028574 -45,06043025 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 Em operação Submersa 454 295,10
JJ-939 Povoado São Maurício -2,74275729 -45,05017885 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 18 Em operação Submersa 418 271,70
JJ-940 Povoado do Salto -2,730167 -45,04425117 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 20 Em operação Submersa 267 173,55
JJ-941 Povoado Centro Pereira -2,73822435 -45,03368326 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 30 Em operação Compressor 439,7 285,81
JJ-942 Povoado Conceição de Abreu -2,72477576 -45,01520284 Tubular Público Abastecimento Urbano 120 42 Em operação Compressor 300,7 195,46
JJ-943 Povoado São Miguel -2,72834309 -44,9932731 Tubular Público Abastecimento Urbano 85 40 Em operação Submersa 184,2 119,73
JJ-944 Povoado Marmoral -2,72479721 -44,97550079 Tubular Público Abastecimento Urbano 5,13 Paralisado 67,9 44,14
JJ-945 Povoado Rumo de Baixo -2,71034011 -44,94360396 Tubular Público Abastecimento Urbano 70 15 Em operação Compressor 78,2 50,83
JJ-946 Povoado Rumo de Cima -2,70030865 -44,94971403 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 5 Paralisado Compressor
JJ-947 Povoado Vila Nova -2,64356383 -44,96302315 Tubular Público Abastecimento Urbano 55 35 Em operação Compressor 567 368,55
JJ-948 Associação comunitária São Franciso das Chagas -2,64333853 -44,96301779 Tubular Público Abastecimento Urbano 70 15 Paralisado Submersa
JJ-949 Associação Moradores de Marcela -2,61155435 -44,99084839 Tubular Público 60 12 Não instalado 335 217,75
JJ-950 Povoado Marcela -2,61172601 -44,99146529 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 Em operação Submersa 819 532,35
JJ-951 Povoado Campinho -2,61258968 -45,00683972 Tubular Público Abastecimento Urbano 150 40 Em operação Submersa 651 423,15
JJ-952 Povoado Barraca -2,61805066 -45,03030368 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 12 Em operação Submersa 465 302,25
JJ-953 Brido Cafundoca -2,6201696 -45,05675026 Tubular Público Abastecimento Urbano 68 11 Em operação Submersa 429 278,85
JJ-954 Povoado Retiro I -2,63118812 -45,06727525 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 Em operação Compressor 379 246,35
JJ-955 Povoado Agrovila -2,58027443 -45,03970214 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 Em operação Submersa 87,1 56,62
JJ-956 Povoado Agrovila -2,5791479 -45,04085549 Tubular Público 80 Em operação Compressor
JQ-192 Povoado Chingú -2,65907773 -44,87766453 Tubular Público Abastecimento Urbano 70 16 Em operação Submersa 166 107,90
JQ-193 Beira -2,65735039 -44,88716491 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 13 Paralisado Submersa 259 168,35
JQ-194 Beira - Enseada dos Nogueiras -2,65750595 -44,8870469 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 Abandonado
JQ-195 Cauçu -2,68173703 -44,87850138 Tubular Público Abastecimento Urbano 74 Em operação Submersa 133 86,45
24
Município de Palmeirândia
PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO
POR ÁGUA SUBTERRÂNEA DO ESTADO DO MARANHÃO
CÓDIGO LOCALIDADE LATITUDE LONGITUDE NATUREZA DO SITUAÇÃO DO FINALIDADE DO USO PROF NE ND SITUAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE COND. STD (mg/L)
POÇO PONTO TERRENO (m) (m) (m) POÇO BOMBEAMENTO ELÉTRICA
(µS/cm)
JQ-196 Garapá Açu -2,72964128 -44,95867261 Tubular Público Abastecimento Urbano 84 Em operação Submersa 247 160,55
JQ-197 Cidade Alta -2,7029694 -44,90225502 Tubular Público Abastecimento Urbano 60 Em operação Compressor 364 236,60
JQ-198 Estrada Real -2,70053395 -44,91552659 Tubular Público Abastecimento Urbano 60 15 Em operação Compressor 427 277,55
JQ-199 Cruzeirão -2,69287893 -44,9116052 Tubular Público Abastecimento Urbano 100 26 Em operação Submersa 437 284,05
JQ-200 Marmorana -2,68049785 -44,90040966 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 12 Em operação Submersa 476 309,40
JQ-201 Ponta Alta -2,68302449 -44,89194998 Tubular Público Abastecimento Urbano 60 Em operação Compressor
JQ-202 Pinheiro -2,71092483 -45,06994137 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 Em operação Compressor 579 376,35
JQ-203 São Lourenço -2,70337709 -45,07163116 Tubular Público 56 Em operação Submersa 593 385,45
JQ-204 Povoado Vila União -2,70739504 -45,08475252 Tubular Público Abastecimento Urbano 56 8,5 Paralisado Submersa
JQ-205 Coroatá -2,68932232 -45,1079429 Tubular Público Abastecimento Urbano 57 Em operação Compressor 574 373,10
JQ-206 Bacabal -2,68353947 -45,09860882 Tubular Público Abastecimento Urbano 40 Em operação Compressor 1142 742,30
JQ-207 São João dos Leites -2,66578325 -45,08721479 Tubular Público Abastecimento Urbano 60 Em operação Submersa 1481 962,65
JQ-208 Perna de Pombo -2,67504224 -45,06175526 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 Em operação Compressor 253 164,45
JQ-209 Urucuzal -2,66015061 -45,06561765 Tubular Público Abastecimento Urbano 65 Em operação Compressor 228 148,20
JQ-210 Passagem I -2,65169629 -45,06466814 Tubular Público Abastecimento Urbano 82 Em operação Compressor 292 189,80
JQ-211 Passagem II -2,64627286 -45,06490418 Tubular Público Abastecimento Urbano 80 Em operação Compressor 310 201,50
JQ-212 São Pedro -2,6865811 -45,05378374 Tubular Público Abastecimento Urbano Em operação Submersa 332 215,80
JQ-213 Japão -2,68533655 -45,04283496 Tubular Público Abastecimento Urbano Em operação Submersa 409 265,85
JQ-214 Matadouro -2,64134296 -44,89971229 Tubular Público Abastecimento Urbano Em operação Compressor 276 179,40
JQ-215 Caminho do Fio -2,64213153 -44,90706154 Tubular Público Abastecimento Urbano 60 Em operação Compressor 414 269,10
JQ-216 Achuí -2,66143271 -44,92219993 Tubular Público Abastecimento Urbano 10,5 Abandonado Submersa 127,8 83,07
JQ-217 R - Fernando Viana -2,64837035 -44,90205118 Tubular Público Abastecimento Urbano 215 Em operação Submersa 309 200,85
JQ-218 Estádio -2,647217 -44,89898273 Tubular Público Abastecimento Urbano 60 Em operação Compressor 639 415,35
JQ-219 Estádio -2,6482416 -44,89909538 Tubular Público 120 Não instalado
JJ729 Povoado Santo Antônio -2,616777778 -44,96113889 Tubular Público Abastecimento Urbano 60 11,4 Não instalado Submersa 227 147,55
JJ730 Povoado São Domingos -2,607666667 -44,96527778 Tubular Público Abastecimento Urbano 200 Em operação Submersa 643 417,95
25
Município de Palmeirândia
PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO
POR ÁGUA SUBTERRÂNEA DO ESTADO DO MARANHÃO
ANEXOS
Município de Palmeirândia 39