Whodas 2.0
Whodas 2.0
Whodas 2.0
Saúde e Deficiência
WHODAS 2.0
Publicado pela Organização Mundial da Saúde 2010
sob o título Measuring Health and Disability:
Manual for WHO Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0)
© Organização Mundial da Saúde 2010
SS Castro, CF Leite
Editores da versão
traduzida
ii
9.1 Especificações da versão administrada por entrevistador......................65
9.2 Convenções tipográficas.........................................................................66
9.3 Usando os cartões resposta...................................................................68
9.4 Perguntando as questões.......................................................................68
9.5 Esclarecimento de respostas ambíguas.................................................69
9.6 Registrando dados..................................................................................71
9.7 Problemas e soluções.............................................................................73
10 Teste a si mesmo...............................................................................................75
10.1 Questões...............................................................................................75
10.2 Teste a si mesmo: respostas................................................................80
Glossário.................................................................................................................81
Referências.............................................................................................................85
Parte 3 Versões do WHODAS 2.0..........................................................91
Este manual é destinado aos profissionais da saúde pública, médicos, outros profissionais de saúde
(por exemplo, profissionais da área de reabilitação, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais),
profissionais da área de planejamento de políticas de saúde, cientistas sociais e outros indivíduos
envolvidos em estudos sobre deficiência e saúde. Pode ser de particular interesse a trabalhadores da
área da saúde em geral, assim como psiquiatras, psicólogos, neurologistas e trabalhadores dos
serviços de recuperação de viciados, pois situa os problemas de saúde mental e de vícios em
situação de igualdade com outras áreas da saúde geral.
O desenvolvimento do WHODAS 2.0 não teria sido possível sem a ampla colaboração de muitas
pessoas ao redor do mundo; pessoas que, além de dedicarem tempo e energia ao projeto,
organizaram recursos em uma rede internacional. Aqui, nós agradecemos os centros de referência,
organizações e indivíduos e gostaríamos também de agradecer muitos outros que ajudaram em
aspectos diferentes desse extenso projeto, que durou mais de 10 anos. Mais informações sobre a
equipe do projeto estão disponíveis no site do WHODAS1.
A equipe inclui Elizabeth Badley, Cille Kennedy, Ronald Kessler, Michael von Korff, Martin Prince,
Karen Ritchie, Ritu Sadana, Gregory Simon, Robert Trotter and Durk Wiersma.
1
http://www.who.int/whodas
v
Projeto Conjunto de Avaliação e Classificação de Incapacidade - OMS/ Institutos Nacionais de Saúde
v
viii Avaliação de Saúde e Deficiência: WHODAS
Parte I
Contexto
2 Avaliação de Saúde e Deficiência: WHODAS
1 Introdução
1.1 Porque é importante a avaliação da deficiência?
O conhecimento da doença de um paciente requer a aplicação acurada da arte e da
ciência do diagnóstico. Tal conhecimento ajuda a orientar intervenções de tratamento e
estratégias de gestão; também pode ajudar a prever resultados e o prognóstico em certa
medida. No entanto, embora o diagnóstico seja valioso, por si só é insuficiente para
entender o quadro completo e a experiência vivida pelo paciente; o provérbio “não existem
doenças, existem pacientes” é aplicável.
Deficiência é uma questão de saúde importante. Quando avaliações globais são feitas para
determinar a carga das doenças, mais do que a metade da carga de mortalidade
prematura é decorrente de deficiências em geral (1). As pessoas normalmente buscam
serviços de saúde porque a doença dificulta a execução de tarefas antes rotineiras, e não
porque estão doentes. Profissionais da saúde consideram que um caso é clinicamente
significativo quando as atividades diárias do indivíduo ficam comprometidas, utilizando
informações sobre a deficiência como base para as suas avaliações e planejamentos.
Para fins de saúde pública, a deficiência tornou-se tão preocupante quanto a mortalidade.
Embora avanços na área de atenção à saúde tenham reduzido os índices de mortalidade,
o consecutivo aumento na longevidade desencadeou um aumento correspondente no
número de doenças crônicas enfrentadas ao longo da vida, surgindo necessidades
especiais no cuidado da população idosa. A saúde pública deve ir além da mortalidade e
considerar a deficiência, estabelecer prioridades, mensurar resultados e avaliar a
efetividade e o desempenho dos sistemas de saúde. O quadro 1.1 resume a importância
da avaliação da deficiência.
3
Quadro 1.1 resume as razões para o aprendizado e a utilização de avaliações de deficiência.
Existem muitas versões diferentes do WHODAS 2.0, que diferem em duração e modo de
administração pretendido (veja Seção 2.4 para detalhes). A versão completa tem 36
questões e a versão resumida 12 questões. As perguntas dizem respeito às dificuldades
enfrentadas pelos entrevistados em seis domínios da vida durante os últimos 30 dias. As
diferentes versões – discutidas na Parte 3 – podem ser administradas pelo entrevistador
leigo, pela própria pessoa ou por um proxy (por exemplo, membro da família, amigo ou
cuidador). A versão de 12 perguntas explica 81% da variância da versão mais detalhada
com 36 questões. Em ambas as versões, as normas de população geral são
disponibilizadas.
Capítulo 1
Tabela 1.1: Instrumentos genéricos de avaliação do estado de saúde e de deficiência.
Medida e Antecedentes Para uso com Conceitos de Nº de itens Administrado Tempo
referência saúde (domínios) por para
chave medidos finalizar
(minutos)
WHODAS Desenvolvido pela OMS e baseado Populações Cognição 36 Auto- 5-10
2.0 (3-5) na CIF. Desenhado para avaliar as clínica, Mobilidade administrado ou
limitações de atividade e restrições comunitária ou Auto-cuidado por entrevista 20
de participação experimentadas geral Relações
por um indivíduo, independente do interpessoais
diagnóstico médico. Atividades de vida
Participação
LHS (6) Baseado na estrutura descritiva de População Mobilidade 6 Auto- 5
deficiência desenvolvida pela OMS clínica Orientação administrado
somente na CIDID Ocupação
Independência física
Integração social
Autossuficiência
econômica
SF-36 (7-9) Desenvolvido para o Medical Populações Funcionalidade 36 Auto- 10
Outcomes Study, um estudo que clínicas, física administrado ou
investiga a influência das comunitárias e Limitações nas Por entrevista 10
características de provedores, geral atividades
pacientes e sistemas de saúde decorrentes de
nos resultados de cuidado em problemas físicos
saúde Dor corporal
Percepção geral de
saúde
Vitalidade
Funcionalidade
social
Limitações nas
atividades
decorrentes de
problemas
emocionais
Saúde mental
Alterações de saúde
Capítulo 1 Introdução 7
Comparabilidade transcultural
Diferente de outras medidas de deficiência, WHODAS 2.0 foi desenvolvido com base em
extensivos estudos transculturais, abrangendo 19 países no mundo. Os itens incluídos no
WHODAS 2.0 foram selecionados somente depois de explorar a natureza e a prática de
avaliação de estado de saúde em culturas diferentes. Isso foi realizado usando uma
análise linguística de terminologia relacionada à saúde, entrevistas com informantes chave
e grupos focais, assim como métodos qualitativos (exemplo: “pile sorting” e mapas
conceituais2) (3). Uma vez desenvolvido, WHODAS 2.0 foi testado em uma variedade de
diferentes ambientes culturais e níveis de saúde das populações, e foi verificado que ele é
sensível à mudança, independente do perfil sócio-demográfico do grupo de estudo.
Propriedades psicométricas
WHODAS 2.0 tem propriedades psicométricas excelentes. Estudos de teste-reteste da
escala de 36 itens em países pelo mundo encontraram alta confiabilidade. Todos os itens
foram selecionados com base na teoria de item-resposta (isto é, a aplicação de modelos
matemáticos para aquisição de dados de questionários e testes). O instrumento como um
todo mostrou uma estrutura fatorial robusta (veja Seção 3.2) que permaneceu constante
em diferentes culturas e tipos de populações de pacientes. Os estudos de validação
também mostraram que WHODAS 2.0 foi bem comparado com outras medidas de
deficiência ou estado de saúde e com pontuações de profissionais de saúde e de “proxy”
(15,16).
Este manual é para profissionais de saúde (por exemplo: nas áreas de saúde pública,
reabilitação, fisioterapia e terapia ocupacional), profissionais da área de planejamento de
políticas de saúde, cientistas sociais e outros indivíduos envolvidos em estudos sobre
deficiência e saúde. Ele irá proporcionar aos usuários:
• Um novo entendimento da avaliação do estado de saúde e da deficiência à luz da
estrutura e classificação oferecida pela CIF;
• Um panorama detalhado do desenvolvimento, características principais e aplicação
do WHODAS 2.0; e
• Um guia abrangente para administrar as várias versões do WHODAS 2.0 correta e
efetivamente.
2
“Pile sorting” se refere à uma técnica de pesquisa em que indivíduos listam tópicos relevantes a um
tema particular, então os tópicos listados são agrupados em pilhas. “Mapas conceituais” se refere à
criação de um mapa de conceitos que é usado para explorar conhecimento ou para colher e
compartilhar informações. O mapa consiste de nós ou células, cada um deles contendo um conceito,
item ou questão. Os nós são ligados por setas que são rotuladas para explicar como eles se
relacionam uns aos outros.
Como mencionado acima, a Parte 3 desse manual oferece as sete versões do WHODAS 2.0.
Capítulo 1 Introdução 9
10 Avaliação de Saúde e Deficiência: WHODAS
2 Desenvolvimento do WHODAS 2.0
Este capítulo discute o desenvolvimento do WHODAS 2.0, a lógica e os antecedentes
conceituais para o seu desenvolvimento, e o método e as fases do processo de
desenvolvimento. Também introduz as diferentes versões do WHODAS 2.0 e os métodos,
fontes e achados principais do instrumento. O capítulo abrange a base técnica e
implicações da incorporação da deficiência na avaliação de saúde, e se aprofunda nas
informações dadas no Capítulo 1 sobre as ligações entre a CIF e o WHODAS 2.0.
A CIF conceitua deficiência como uma experiência de saúde que ocorre em um contexto,
ao invés de um problema que reside somente no indivíduo. Segundo o modelo
biopsicossocial presente na CIF, deficiência e funcionalidade são resultados de interações
entre condições de saúde (doenças, desordens e lesões) e fatores contextuais. O modelo
reconhece que a deficiência é multidimensional e é o produto de uma interação entre
atributos de um indivíduo e características dos ambientes físico, social e atitudinal. Ele
amplia a perspectiva de deficiência e permite uma investigação de influências médicas,
individuais, sociais e ambientais na funcionalidade e deficiência.
Os autores desse manual recomendam fortemente que os usuários do WHODAS 2.0 leiam
a introdução da CIF e os materiais educacionais acompanhantes, que estão disponíveis no
website da OMS3.
3
http://www.who.int/classfications/icf
11
O WHODAS 2.0 objetiva refletir as principais características da CIF. Foi projetado para
avaliar as limitações de atividades e restrições de participação experimentadas por um
indivíduo, independente do diagnóstico médico.
O WHODAS 2.0 foi desenvolvido através de colaborações entre OMS e as seguintes
organizações dos Estados Unidos da América – The National Institutes of Health (NIH)
(Instituto Nacional de Saúde), the National Institute of Mental Health (NIMH) (Instituto
Nacional de Saúde Mental), the National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAA)
(Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo) e o National Institute on Drug Abuse
(NIDA) (Instituto Nacional de Abuso de Drogas). O projeto é denominado Projeto Conjunto
de Avaliação e Classificação de Incapacidade - OMS/ Institutos Nacionais de Saúde.
Abordagem colaborativa
Vários centros culturalmente diversos foram envolvidos em operacionalizar os seis
domínios do instrumento, escrevendo e escolhendo perguntas, derivando escalas de
resposta e realizando testes-piloto. Portanto, questões como padronização, equivalência
entre ambientes e tradução foram questões importantes para esse processo de
desenvolvimento. Para garantir que a colaboração fosse genuinamente internacional,
foram selecionados centros baseados em diferenças de contexto, nível de industrialização,
disponibilidade de serviços de saúde e outros marcadores relevantes para a avaliação da
saúde e deficiência (exemplo: papel da família, percepção de tempo e auto-percepção e
religião dominante).
A pesquisa internacional extensiva e rigorosa que envolveu o desenvolvimento do WHODAS
2.0 incluiu:
Uma revisão crítica da literatura sobre conceitualização e avaliação de funcionalidade e
deficiência, e de instrumentos relacionados (24,25);
Um estudo sistemático de aplicabilidade transcultural (3); e
Um conjunto de estudos empíricos de campo para desenvolver e refinar o
instrumento. Esses procedimentos são discutidos abaixo.
4
http://www.who.int/whoqol
5
CAR – Cross-cultural Applicability Research
Cada local recrutou sujeitos com 18 anos ou mais, com distribuição equivalente de sexo.
Para cada sujeito foi dada uma descrição do estudo e o consentimento informado foi obtido
como instituído pelos padrões éticos da OMS.
Local n Local n
Austria (Innsbruck) 50 Luxemburgo 50
(Luxemburgo)
Cambodja (Phnom Penh) 50 Holanda (Haia) 47
China (Beijing) 50 Nigéria (Ibadan) 50
Cuba (Havana) 50 Peru (Lima) 59
Grécia (Atenas) 48 Romênia (Timisoara) 50
Índia 1 (Bangalore) 283 Espanha 54
(Santander)
Índia 2 (Delhi) 154 Tunísia (Tunis) 50
Itália (Roma) 20 Turquia (Ankara) 49
Japão 50 Reino Unido 35
(Londres)
Líbano 37 Estados Unidos da 152
América 1 (Michigan)
Estados Unidos da 43
América 2 (Seattle)
Características da amostra
Origem n %
População geral 262 18,3
Problemas físicos 418 29,3
Problemas mentais ou emocionais 394 27,6
Problemas relacionados ao uso de álcool 195 13,6
Problemas relacionados ao uso de drogas 162 11,3
Sexo:
Feminino 651 45,5
Masculino 780 54,5
Idade:
Menor que 55 anos 1078 75,3
55 anos e mais 353 24,7
Local n Local n
100
Áustria (Innsbruck) Cambodja (Phnom Penh) ChinaLuxemburgo
(Beijing) (Luxemburgo) Holanda (Haia)98
Grécia (Atenas) Índia 1 (Bangalore) 98 Nigéria (Ibadan) Romênia (Timisoara) 50
Índia 2 (Chennai) 100 Federação Russa (Moscou) Espanha (Santander)
140 Tunísia (Tunis)
Índia 2 (Delhi) Itália (Roma) 96 108
100 105
100 99
95 123
96 EstadosUnidos (múltiplos)
da América57
Características da amostra
n%
Origem População geral Problemas físicos
36623,4
Problemas mentais ou emocionais
40525,9
40225,7
Problemas álcool Problemasao
relacionados uso Sexo:
drogas de22514,4
Feminino Masculino Idade:
641 41,0
924 59,0
Estudos da etapa 1 (veja Quadro 2.1) primeiro usaram a versão de 96-itens do WHODAS
2.0 para obter um retorno empírico. Esse retorno pôde ser usado para determinar quais
itens foram redundantes, o desempenho da versão resumida, a aplicabilidade das escalas
de pontuação e o tempo de aplicação. Oito passos foram envolvidos nesses estudos:
1. Tradução completa e retro-tradução do instrumento e material de apoio, com análise
linguística das dificuldades encontradas.
2. Aplicação do WHODAS 2.0 por entrevista.
3. Coletas de dados adicionais sobre a viabilidade da entrevista e sobre o diagnóstico.
4. Discussões e estudo qualitativo com sujeitos, entrevistadores e especialistas.
5. Grupos focais sobre o WHODAS 2.0.
6. Aplicação concorrente do Medical Outcome Study 12-item Short-Form Survey (SF-12),
e a versão de 36 itens (SF-36) (7,26), e o London Handicap Scale (LHS) (6).
7. Aplicação concorrente do WHOQOL (23) ou o WHOQOL Breve (WHOQOL-BREF) (27).
8. Uso opcional da lista resumida da CIF.
Os seguintes critérios foram usados para a seleção final dos itens do WHODAS 2.0:
Aceitação cultural, que foi avaliada com base nos componentes qualitativos dos
estudos de campo (opinião de especialistas, discussões com sujeitos, entrevistadores e
especialistas) e em análise quantitativa de dados ausentes (exemplo: certos itens
tiveram mais que 10% de dados ausentes em certas culturas) (29);
Três versões do WHODAS 2.0 foram desenvolvidas – uma de 36 itens, uma de 12 itens e
uma de 12+24 itens, sendo cada uma discutida abaixo. Todas as versões investigam
dificuldades na funcionalidade nos seis domínios selecionados (listados na Seção 2.3,
acima) durante os 30 dias precedentes à entrevista.
Versão de 36 itens
Das três versões, a de 36 itens do WHODAS 2.0 é a mais detalhada. Ela permite aos
usuários gerar pontuações para os seis domínios de funcionalidade e calcular uma
pontuação de funcionalidade geral.
Para cada item que é respondido positivamente, uma pergunta subsequente questiona
sobre o número de dias (nos últimos 30 dias) em que o entrevistado experimentou aquela
dificuldade em particular. A versão de 36 itens está disponível em três formas diferentes –
administrada por entrevistador, auto-administrada e administrada ao proxy.
Versão de 12 itens
A versão de 12 itens do WHODAS 2.0 é útil para avaliações breves da funcionalidade geral
em inquéritos e estudos de desfechos em saúde em situações nas quais a limitação de
tempo não permite a aplicação da versão mais longa. A versão de 12 itens explica 81% da
variância da versão de 36 itens. Como a versão de 36 itens, a versão de 12 itens está
disponível em três formas diferentes – administrada por entrevistador, auto-administrada e
administrada ao proxy.
Para cada item que é respondido positivamente, uma pergunta subsequente questiona
sobre o número de dias (nos últimos 30 dias) em que o entrevistado experimentou aquela
dificuldade. A média de tempo de entrevista para a versão de 12+24 itens é de 20 minutos.
0,69–
6 itens D1: Cognição 0,94
0,83 –
5 itens D2: Mobilidade
0,96
0,72 –
4 itens D3: Auto-cuidado
0,95
0,72–
D4: Relações 0,93
5 itens CCI geral
interpessoais
0,83–0,94
4 itensD5(1): Atividades de
vida 0,98
0,94
0,75–
D5(2):Atividades
4 itens
domésticas 0,95
0,75–
8 itens D6: Participação
6
Alfa de Cronbach é uma medida da eficácia de um conjunto de variáveis na mensuração de um
constructo latente único, unidimensional.
19
Variações para valores de item-total para a amostra geral foram como mostrado na Tabela
3.1.
Domínio Variação
1 0,59-0,70
2 0,74-0,79
3 0,47-0,73
4 0,52-0,76
5 0,88-0,94
6 0,54-0,74
Níveis de alfa de Cronbach foram em geral muito altos, como pode ser visto na Tabela 3.2.
Tabela 3.2 Valores de alfa de Cronbach por pontuações de domínio a e total do WHODAS 2.0,
da amostra geral e por subgrupo.
Domínio
1 2 3 4 5(1) 5(2) 6 Pontuação
total
n 1444 1524 1425 1217 1396 807 1428 578
Alfa de Cronbach geral 0,94 0,96 0,95 0,94 0,94 0,94 0,95 0,98
n = 1565
Grupo populacional
Geral 0,93 0,96 0,94 0,93 0,91 0,95 0,93 0,97
Drogas 0,91 0,94 0,92 0,88 0,92 0,89 0,94 0,98
Álcool 0,93 0,91 0,87 0,94 0,93 0,90 0,93 0,98
Mental 0,94 0,93 0,92 0,94 0,92 0,94 0,93 0,98
Física 0,92 0,96 0,96 0,92 0,95 0,94 0,94 0,97
Gênero
Feminino 0,95 0,96 0,95 0,96 0,94 0,96 0,97 0,99
Masculino 0,92 0,96 0,95 0,91 0,94 0,93 0,94 0,98
Idade
< 55 anos 0,94 0,96 0,95 0,94 0,94 0,94 0,96 0,98
≥ 55 anos 0,90 0,95 0,94 0,93 0,93 0,99 0,95 0,99
a
Domínios – 1: Cognição; 2: Mobilidade; 3: Auto-cuidado; 4: Relações interpessoais; 5(1):
Atividades de vida (domésticas); 5(2): Atividades de vida (trabalho); 6: Participação
A análise fatorial da etapa 1 revelou uma estrutura hierárquica de dois níveis, com um fator
de deficiência geral alimentando seis domínios (veja Figura 3.2). A maioria das questões
se ajusta melhor nos domínios a elas atribuídos teoricamente, confirmando a
unidimensionalidade dos domínios; a exceção foram as perguntas de lazer no Domínio 5
(atividades de vida), que na verdade pertence ao Domínio 6.
Análise fatorial confirmatória mostrou uma associação rigorosa entre a estrutura fatorial
dos itens e dos domínios e entre os domínios e um fator geral de deficiência. Esses
resultados apoiam novamente a unidimensionalidade dos domínios. A estrutura fatorial foi
similar entre os diferentes locais de estudo e populações testadas. A análise fatorial da
etapa 2 essencialmente replicou esses resultados.
0,82-
D1: Cognição 6 itens
0,94
0,83-
D2: Mobilidade 5 itens
0,95
0,93 0,85-
D3: Auto-cuidado 4 itens
Fator geral de deficiência
0,99 0,82-
D4: Relações
5 itens
interpessoais
0,91
0,98
0,97 D5: Atividades de vida 4 itens
0,88-
D6: Participação 8 itens
a
Análise fatorial confirmatória da etapa 1 (n=1050 sem a seção de trabalho)
19%
32%
51%
23%
40%
47%
36%
37%
% de redução ao seguimento
De forma geral, foi verificado que o WHODAS 2.0 é pelo menos tão sensível à mudança
como outras medidas de funcionalidade social, com tamanho de efeito específico do
estudo variando de 0,46 para cuidado do paciente idoso depressivo não internado no
Reino Unido a 1,38 para cuidado de casos de pacientes não internados recentemente
diagnosticados com esquizofrenia na China (29). A Figura 3.3 também mostra a redução
de pontuações do WHODAS 2.0 em cada um dos estudos. Uma análise multinível
agrupada de sujeitos entre os diferentes estudos revelou que as pontuações de mudança
geral não foram afetadas por fatores sócio-demográficos, sugerindo que o WHODAS 2.0 é
aplicável transculturalmente.
Nos estudos da etapa 2, os itens do WHODAS 2.0 foram testados em uma versão
dicotomizada – nenhum (avaliada como 0) versus qualquer limitação (avaliada como “1”,
“2”, “3”, “4”) – assim como a sua versão original com escala Likert de 5 pontos. Para itens
dicotômicos, o modelo Rasch foi ajustado para ambas amostras e versões (exemplo:
incluindo itens de trabalho versus excluindo itens de trabalho). Para itens politômicos, o
pressuposto de etapas ordinais dos itens foi avaliado pela inspeção das probabilidades
condicionais de transição entre categorias adjacentes estimadas para o modelo de crédito
parcial (o que pode ser visto como uma extensão politômica da escala de Rasch).
Os resultados dos estudos indicaram que a versão dicotômica do WHODAS 2.0 foi
compatível com os pressupostos de Rasch, e a versão politômica foi compatível com o
modelo de crédito parcial, dado que uma quantidade de itens foi recodificada (veja Capítulo
6).
3.5 Validade
Validação de face
Em termos de validação de face – ou seja, os indicadores mostram que o instrumento avalia
o que ele pretende avaliar – 64% dos especialistas concorda que o conteúdo do WHODAS
2.0 avalia deficiência como definido pela CIF.
Validade concorrente
Nos estudos da etapa 2, o WHODAS 2.0 foi administrado simultaneamente com outros
instrumentos conhecidos como o LHS, o Medical Outcome Study’s 36-item Health Survey
(SF- 36), SF-12, a Medida de Independência Funcional (MIF), WHOQOL 100 e WHOQOL-
BREF, em países e populações diferentes (15). A Tabela 3.3 resume esses resultados,
mostrando coeficientes de correlação com domínios relevantes do LHS, MIF e SF. Como
esperado, as correlações mais altas foram encontradas com domínios específicos medindo
construtos similares; em particular entre os domínios de mobilidade MIF e WHODAS 2.0. A
maioria das outras correlações foi entre 0,45 e 0,65, indicando similaridade de construtos
entre dimensões do WHODAS 2.0 e testes reconhecidos, mas também que WHODAS 2.0
está medindo algo distinto.
FIM, Functional Independence Measure; LHS, London Handicap Scale; SF-12, Medical
Outcomes Study 12-Item Short-Form Health Survey; SF-36, Medical Outcomes Study 36-
Item Short-Form Health Survey; WHOQOL, WHO Quality of Life Project.
a
Números em parênteses são o número mínimo e máximo de sujeitos em que as
correlações são baseadas. Considerando que o “n” para “trabalho” foi considerado menor,
e porque esse conjunto de questões tem sido administrado somente para pessoas com
trabalho remunerado, esses resultados são dados separadamente.
b
Para correlações com Domínios 1 e 4 do WHODAS 2.0, os escores mentais do SF foram
usados; para todos os outros domínios, os escores físicos do SF foram usados.
c
Para o Domínio 1, o escore de cognição da MIF foi usado como a base da correlação;
para o Domínio 2, a mobilidade da MIF foi usada; para todos os outros domínios, a
pontuação geral da MIF foi usada.
Validade de construto
A validade de construto envolve especificação explícita das dimensões do construto de
interesse, a área coberta pelas dimensões (individualmente e conjuntamente) e as
relações esperadas das dimensões uma pela outra (interna e externamente). Evidência da
validade de construto pode ser vista a partir do quanto uma nova medida se correlaciona
com uma medida existente do mesmo construto, e se diferencia de uma terceira medida,
distantemente relacionada.
A validade de construto é o grau em que inferências que são feitas a partir de um estudo
podem ser generalizadas aos conceitos de base (32). Conforme esta definição, WHODAS
2.0 tem validade de construto. Para pessoas que tem certas condições de saúde (exemplo:
catarata, problemas no quadril ou joelho, depressão, esquizofrenia ou problemas com
álcool) WHODAS 2.0 pode detectar melhoras na funcionalidade depois do tratamento. Esta
característica também é chamada “sensibilidade à mudança” ou “capacidade de resposta
de um instrumento” (veja Seção 3.3). Conforme o estudo de pesquisa de serviço de saúde
conduzido nos estudos de campo do WHODAS 2.0 (29), WHODAS 2.0 foi suficientemente
sensível para detectar mudanças nos perfis de funcionalidade do grupo de tratamento.
Essa mudança foi estatisticamente significante e comparável com, ou melhor, que outras
medidas estabelecidas usadas comumente no campo para propósitos similares. A Figura
3.5 ilustra a sensibilidade à mudança do WHODAS 2.0 em pessoas que receberam
tratamento para depressão.
0,8
Paciente ambulatorial (Cidade do México)
0,74
1,07
Paciente ambulatorial (Ibadan, Nigéria)
0,81
0,44
Paciente idoso ambulatorial (Londres, Inglaterra)
0,23
0,72
Atenção Primária à Saúde
(Seattle, EUA)
1,32
Comparação
WHODAS 2.0 foi concebido como uma medida de avaliação do estado geral de saúde,
capaz de ser usado para propósitos múltiplos e em diferentes contextos. A Tabela 4.1
contém resumos de aplicações do WHODAS 2.0 em inquéritos de populações gerais e
específicas. Mais informações sobre as aplicações do WHODAS 2.0 são oferecidas no
banco de dados do usuário do site do WHODAS 2.01.
1
http://www.who.int/whodas
2
Questionário padronizado que gera diagnósticos psiquiátricos de acordo com as definições e
critérios da Classificação Internacional de Doenças. Não há traduções da sigla para o português
27
WHODAS 2.0 provou ser útil em uma variedade ampla de contextos clínicos e de serviços.
A Tabela 4.2 oferece um panorama dos estudos de validação do WHODAS 2.0 e
diferentes aplicações (exemplo: medida do impacto de funcionalidade de diferentes
condições de saúde, identificação de necessidades de intervenção e monitoramento de
mudanças através do tempo).
Módulo de incapacidade
Ao selecionar itens para inclusão no WHODAS 2.0, itens de incapacidade foram
genericamente evitados por serem na maioria específicos da doença. Apesar disso,
algumas incapacidades são relativamente comuns e elas requerem avaliação e
intervenções especiais. Muitos usuários têm pedido o desenvolvimento de um módulo
adicional que cubra incapacidades nas funções e estruturas corporais.
a
Sublinhado indica ênfase.
b
Itálico indica instruções para o entrevistador.
Um módulo poderia ser desenvolvido para avaliação de fatores ambientais que incluísse
questionamentos sobre o impacto do ambiente na funcionalidade de uma pessoa. Isso
poderia ser alcançado, por exemplo, acrescentando:
perguntas adicionais para investigar sobre os fatores ambientais quando qualquer
dificuldade for reportada no WHODAS 2.0 atual.
um módulo novo sobre o ambiente como um todo para avaliar o ambiente
independentemente dos domínios do WHODAS 2.0.
Dados epidemiológicos sobre deficiência em populações com certas doenças não estão
disponíveis em certas partes do mundo; portanto, os produtores de medidas resumidas em
saúde populacional têm escolhido usar outros métodos de estimação. O cálculo requer um
valor chamado “peso da deficiência”, também conhecido como “preferência” ou “valoração”
em econometria. Diferentes técnicas são usadas para obter estimativas desse valor por
especialistas, para pessoas que têm a doença ou populações gerais.
Um projeto conjunto da OMS/NIH incluiu um suplemento para explorar essa ligação (74).
Esse estudo aconteceu dento do MCSS, em que o WHODAS 2.0 foi aplicado com outras
medidas de valoração como “escala visual analógica” e “time trade off“3 (34). Os resultados
mostram que, com técnicas de regressão apropriadas, o WHODAS 2.0 pôde gerar pesos
de deficiência. Já que técnicas de valoração requerem entrevistas longas, esse método é
uma boa alternativa para os inquéritos populacionais.
3
Não foi possível apresentar uma tradução adequada para esse termo, por isso, ele foi mantido em
sua versão no idioma inglês.
A OMS está oferecendo acesso e uso gratuitos do WHODAS 2.0, colocando o instrumento
em domínio público. Pessoas que desejam usá-lo podem fazer isso depois de completar
um formulário de registro online no site do WHODAS 2.04. As informações colhidas através
do formulário de registro estão ajudando a OMS a melhorar e compartilhar a base de
conhecimento das inscrições do WHODAS 2.0 e manter os usuários do WHODAS 2.0
atualizados com as últimas informações e desenvolvimentos do instrumento.
Usuários do WHODAS 2.0 não têm nenhuma autoridade para fazer mudanças
substantivas no instrumento de avaliação a menos que seja dada permissão explícita para
isso. A Seção
4.2 resume as áreas prioritárias para desenvolvimento futuro do WHODAS 2.0. Usuários
que se interessem em contribuir ou apoiar esse trabalho devem entrar em contato com a
OMS diretamente por e-mail.5
Atualmente, o WHODAS 2.0 está disponível nas seguintes línguas: albanês, árabe,
bengali, chinês (mandarim), croata, tcheco, dinamarquês, holandês, inglês, finlandês,
frances, alemão, grego, hindi, italiano, japonês, kannada, coreano, norueguês, português,
romeno, russo, sérvio, eslovaco, espanhol, cingalês, sueco, tâmil, tailandês, turco e
yorubá.
A OMS é bem receptiva a solicitações de tradução do WHODAS 2.0 para outras línguas.
Qualquer pessoa interessada em submeter tal solicitação deve fazê-lo por e-mail. 2
5.2.1 Auto-administração
5.2.2 Entrevista
O WHODAS 2.0 pode ser administrado pessoalmente ou por telefone. Novamente, o estilo
é amigável para ao usuário e evita repetições desnecessárias. Técnicas gerais de
entrevista são suficientes para administrar a entrevista nesse modo. O Capítulo 7 contém
especificações questão-por-questão em que cada entrevistador tem que ser treinado;
assistência ao treinamento está disponível através da OMS. O Capítulo 10 contém um
teste que pode ser usado para avaliar o conhecimento relacionado ao WHODAS 2.0.
4
http://www.who.int/whodas
5
Enviar e-mail para: whodas@who.int
39
Às vezes pode ser desejável obter uma terceira opinião da funcionalidade de alguém que
não é a pessoa entrevistada. Por exemplo, familiares, cuidadores ou outros observadores
podem ser perguntados para dar suas opiniões dos domínios de funcionalidade formulados
no WHODAS 2.0. Os testes durante os estudos de campo tem mostrado que obter a
opinião de uma terceira pessoa é útil.
Os entrevistadores devem ficar à vontade para alertar os respondentes para pensar sobre
dificuldades com atividades decorrentes de condições de saúde, ao invés de outras
causas. Por exemplo, o item D3.1 do WHODAS 2.0 pergunta “quanta dificuldade você teve
em lavar o seu corpo inteiro?”. As respostas possíveis são as seguintes:
Se um respondente tem dificuldade com tomar banho simplesmente porque está frio, o
item seria pontuado “1” para nenhuma. No entanto, se o respondente não conseguiu tomar
banho decorrente de artrite, o item seria pontuado “5” para extrema ou não consegue
fazer.
Habilidades de memória são mais acuradas para o período de um mês. Os últimos 30 dias
foram, portanto, selecionados como período recordatório para o WHODAS 2.0.
Se o respondente com uma lesão medular tem um assistente pessoal que ajuda
diariamente com o banho e, portanto, não experimenta dificuldade com lavar seu corpo
inteiro por causa da ajuda disponível, o item seria pontuado “1” para “nenhuma”.
Entrevistadores que desejam avaliar o valor adicional de assistência pessoal ou técnica
são aconselhados a fazer questão duas vezes (por exemplo, sem e com assistência
pessoal ou técnica). No exemplo do respondente com uma lesão medular, o item seria
pontuado “1” (para “nenhuma”) com ajuda, mas “5” (para “extrema ou não consegue fazer”)
sem ajuda.
Se um respondente não pode caminhar um quilômetro porque ele ou ela tem uma fratura
na perna, o item seria pontuado “5” para extrema ou não consegue fazer. No entanto, se
um respondente não tentou caminhar um quilômetro simplesmente porque ele ou ela dirige
para todos os lugares, então o item seria codificado “N/A” para não aplicável.
Outro exemplo é o item D3.4 que pergunta “quanta dificuldade você teve em ficar sozinho
sem a ajuda de outras pessoas por alguns dias?”, e respostas possíveis novamente variam
de “nenhuma” a “extrema ou não consegue fazer” ou “Não aplicável”. Se um respondente
mora com a sua família e não tem estado sozinho por alguns dias nos últimos 30 dias o
item seria codificado “N/A” para “Não aplicável”.
Pontuação simples
Na “pontuação simples” as pontuações atribuídas a cada um dos itens – “nenhum” (1),
“leve” (2), “moderado” (3), “severo” (4), “extremo” (5) – são somados. Esse método se
chama pontuação simples porque as pontuações de cada um dos itens são simplesmente
somadas sem recodificar ou agrupar categorias de resposta; contudo, não há atribuição de
pesos para itens individuais. Essa abordagem é prática para usar na pontuação manual e
pode ser o método de escolha em ambientes clínicos movimentados ou em situações de
entrevista em papel. A pontuação simples do WHODAS 2.0 é específica à amostra usada e
não deveria ser assumida como comparável entre populações.
As propriedades psicométricas do WHODAS 2.0 permitem o cálculo de adição. Na análise
psicométrica clássica (75), a estrutura do WHODAS 2.0 tem sido mostrada como
unidimensional e com alta consistência interna (76). Como resultado, a soma simples das
pontuações dos itens entre todos os domínios constitui uma estatística que é suficiente
para descrever o grau de limitações funcionais.
Pontuação complexa
O método mais complexo de pontuação se chama pontuação baseada na “teoria-item-
resposta” (IRT em inglês); leva em conta níveis múltiplos de dificuldade para cada item do
WHODAS 2.0. Esse tipo de pontuação do WHODAS 2.0 permite análises mais refinadas
que aproveitam todas as informações das categorias de resposta para a análise
comparativa entre populações ou subpopulações. Esse método usa codificação para cada
resposta de item como “nenhum”, “leve”, “moderada”, “grave” e “extrema” separadamente
e depois usa um computador para determinar o resumo da pontuação por atribuição de
pesos separadamente para os itens e para os níveis de severidade. Basicamente, a
pontuação tem 3 etapas:
Etapa 1 – Soma das pontuações de itens recodificadas dentro de cada domínio
Etapa 2 – Soma de todas as pontuações dos seis domínios
Etapa 3 – Conversão do resumo de pontuação em uma métrica variando de 0 a 100
(onde 0 = nenhuma deficiência; 100 = deficiência completa)
O WHODAS 2.0 produz pontuações específicas de domínios para seis domínios diferentes
de funcionalidade – cognição, mobilidade, auto-cuidado, relações interpessoais, atividades
de vida (domésticas e de trabalho) e participação. Os itens dentro desses domínios são
6
http://www.who.int/whodas
7
Enviar e-mail para whodas@who.int
43
apresentados em detalhe no Capítulo 7. Os usuários que gostariam de obter pontuações
dos domínios do WHODAS 2.0 precisam usar a versão completa (por exemplo: 36 itens).
As pontuações dos domínios proporcionam informações mais detalhadas que a pontuação
resumida. Elas podem ser úteis para comparar indivíduos ou grupos um com o outro ou
com padrões populacionais, e ao longo do tempo (por exemplo, antes e depois de
intervenções ou outras comparações).
Todas as pontuações dos domínios do WHODAS 2.0 são calculadas usando ou o método
simples ou o método baseado na IRT (16). No entanto, para comparar populações, a
última abordagem é mais útil.
A Tabela 6.1 oferece as normas populacionais para a pontuação baseada no IRT das
versões completas do WHODAS 2.0.
A Figura 6.1 mostra informações parecidas em formato gráfico. A figura mostra que um
indivíduo com 22 respostas positivas de itens (eixo-x: pontuação do WHODAS 2.0 baseada
no IRT) corresponderia ao 80º percentil (eixo-y: percentis populacionais).
Tabela 6.1 Normas de população para a pontuação baseada na teoria item-resposta (IRT) da
versão completa do WHODAS 2.0
Somatório da pontuação Percentil da população
0 40,00
1 46,83
2 52,08
3 56,20
4 59,58
5 62,46
6 64,94
7 67,12
8 69,05
9 70,78
10 72,35
15 78,42
20 82,66
25 85,85
30 88,35
35 90,38
50 94,69
70 98,14
90 99,90
100 100,00
Normas populacionais podem ser usadas de várias maneiras. Elas proporcionam valores
que podem ser usados para comparar grupos diferentes entre si, como aqueles com
diagnóstico de problemas físicos com aqueles com problemas de saúde mental. Por
exemplo, para comparar o grau de deficiência depois de um infarto do miocárdio com
aquela decorrente de depressão severa, recomendamos o uso das respectivas normas
populacionais gerais (por exemplo, percentis) na análise.
Como a pontuação geral resumida, as pontuações dos itens do WHODAS 2.0 poderiam
ser usadas de duas maneiras:
Escala dicotômica (sim/não) – indicando que o respondente tem uma dificuldade em
um domínio particular de funcionalidade, com a escala de resposta para “leve”,
“moderada”, “grave” e “extrema” toda agregada em um único código positivo; e
Escala politômica (nível múltiplo) – que mantém o nível de severidade como é; ou seja,
como “leve”, “moderada”, “grave” ou “extrema”.
As pontuações de itens devem ser usadas nos casos em que frequências de qualquer
dificuldade para um dado domínio deva ser reportada.
8
Não foi possível apresentar uma tradução adequada para esse termo, por isso, ele foi mantido em
sua versão no idioma inglês.
Cada seção do WHODAS 2.0 está listada alfabeticamente, baseada na letra que precede o
número da questão. Nesse capítulo, questões são mostradas em negrito, e anotações
sobre o que ou porque registrar são dadas em texto normal.
4
7.2 Questões D1.1-D1.6: Os seis domínios
Domínio 1: Cognição
O Domínio 1 do WHODAS 2.0 pergunta questões sobre comunicação e atividades de
raciocínio. Áreas específicas que são avaliadas incluem concentração, memória, resolução
de problemas, aprendizagem e comunicação.
Domínio 2: Mobilidade
As atividades discutidas no Domínio 2 do WHODAS 2.0 incluem ficar em pé, se movimentar
dentro de casa, sair de casa e caminhar uma distância longa.
Por causa da sua condição de saúde, nos últimos 30 dias, quanta dificuldade
você teve em:
D5.1 Cuidar das suas responsabilidades domésticas?
Esta questão global pretende extrair o julgamento dos respondentes sobre
qualquer dificuldade que eles encontrem em manter a casa e em cuidar de
familiares ou pessoas próximas.
Peça aos respondentes para considerar todos os tipos de necessidades
domésticas ou familiares, incluindo:
necessidades físicas
necessidades emocionais
necessidades financeiras
necessidades psicológicas.
Em algumas culturas, homens podem indicar que eles não têm
responsabilidades domésticas. Nessa situação, esclareça que
responsabilidades domésticas incluem:
gerenciamento financeiro
reparos de carro e de casa
cuidado da área externa da casa
pegar crianças na escola
ajudar com as tarefas escolares
educar crianças.
Adicione quaisquer outros exemplos que elucidam responsabilidades
domésticas esperadas dos homens na cultura, como necessário.
Aqui “casa” se define amplamente. No caso de participantes que não tenham
domicílio estável, ainda há atividades relacionadas com manutenção de seus
pertences. Essa questão se refere àquelas atividades.
D5.2 Fazer bem as suas tarefas domésticas mais importantes?
D5.3 Fazer todas as tarefas domésticas que você precisava?
Peça aos respondentes para oferecer pontuações baseadas em seus
próprios julgamentos de quão bem as tarefas domésticas são realizadas e se
o trabalho doméstico necessário é realizado. Se necessário, lembre aos
respondentes que eles devem reportar somente dificuldades decorrentes de
uma condição de saúde, não aquelas que podem ser experimentadas por
outras razões como não ter tempo suficiente (a menos que essa razão seja
de alguma forma ligada
à condição de saúde).
D5.4 Fazer as tarefas domésticas na velocidade necessária?
Essa questão se refere ao cumprimento de expectativas e necessidades no
tempo certo daqueles respondentes que vivem (ou são próximo) de alguém,
em relação à tarefas e responsabilidades domésticas.
D5.5 Nas suas atividades diárias do trabalho/escola?
Essa questão global pretende extrair o julgamento dos respondentes sobre
as dificuldades encontradas no trabalho cotidiano ou atividades escolares.
Isso inclui assuntos como ser pontual, responder à supervisão, supervisionar
outros, planejar e organizar, cumprir expectativas no local de trabalho e
quaisquer outras atividades relevantes.
D5.6 Realizar bem as atividades mais importantes do trabalho/escola?
Fazer trabalho ou tarefas escolares “bem” se refere a completá-los como
esperado por um supervisor ou professor, pelos padrões do próprio
Domínio 6: Participação
O domínio 6 representa uma mudança na linha de questionamento usada nos primeiros
cinco domínios. Nesse domínio, os respondentes são solicitados a considerar como outras
pessoas e o mundo ao redor torna difícil para eles participar da sociedade. Aqui, eles estão
reportando não as suas limitações de atividades, mas em vez disso as restrições que eles
experimentam por causa de pessoas, leis e outros aspectos do mundo em que eles se
encontram. As frases sublinhadas na introdução devem ser enfatizadas a fim de colaborar
para a mudança de pensamento e compreensão, por parte dos entrevistados, sobre o que
está sendo perguntado. Os respondentes precisam entender que o foco dessas perguntas
são os problemas causados pela sociedade em que eles vivem em vez daqueles causados
por suas dificuldades. Este domínio também inclui perguntas sobre o impacto da condição
de saúde.
A introdução a esse domínio especificamente lembra aos respondentes que o foco dessa
entrevista é nos últimos 30 dias. No entanto, esse domínio em particular não é facilmente
adaptado para esse período curto de tempo; logo, é importante solicitar aos respondentes
que tentem ficar focados no período de referência de 30 dias.
As questões começando com a letra “S” aparecem somente nas versões administradas por
entrevistador de 12 e de 12+24 itens do WHODAS 2.0.
RECODE
D1_1
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D11.
RECODE
D1_2
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D12.
RECODE
D1_3
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D13.
RECODE
D1_4
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D14.
RECODE
D1_5
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D15.
RECODE
D1_6
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D16.
RECODE
D2_1
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D21.
RECODE
D2_2
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D22.
RECODE
D2_3
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D23.
RECODE
D2_4
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D24.
RECODE
D2_5
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D25.
RECODE
D3_1
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D31.
RECODE
D3_2
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D32.
RECODE
D3_3
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D33
9
http://www.who.int/whodas
61
RECODE
D3_4
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D34.
RECODE
D4_1
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D41.
RECODE
D4_2
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D42.
RECODE
D4_3
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D43.
RECODE
D4_4
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D44.
RECODE
D4_5
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D45.
RECODE
D5_2
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D52.
RECODE
D5_3
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D53.
RECODE
D5_4
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D54.
RECODE
D5_5
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D55.
RECODE
D6_1
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D61.
RECODE
D6_2
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D62.
RECODE
D6_3
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D63.
RECODE
D6_4
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D64.
RECODE
D6_5
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D65.
RECODE
D6_6
(1=0) (2=1) (3=1) (4=2) (5=2) INTO D66.
RECODE
D6_7
(1=0) (2=1) (3=2) (4=3) (5=4) INTO D67.
Para pontuações resumidas de domínio (do), onde domínio 1 é abreviado como Do1,
domínio 2 como Do2, etc.
compute
st_s36=(D11+D12+D13+D14+D15+D16+D21+D22+D23+D24+D25+D31+D32+D33+D34+D
41+D42+D43+D44+D45+D52+D53+D54+D55+D58+D59+D510+D511+D61+D62+D63+D64
+D65+D66+D67+D68)*100/106.
Objetivos
9.1 Especificações da versão administrada por entrevistador
Depois
Essa de ler
seção a subseção
é relevante sósobre
para as
asperspectivas para responder
versões administradas por no Capítulo 5 e contém
entrevistador
(Seção 5.3),específicas
informações você estarápara
apto para:
essas versões, incluindo as versões administradas por
entrevistadores ao proxy.
identificar os seis pontos que os respondentes devem levar em consideração
enquanto respondem as questões do WHODAS 2.0; e
Objetivos
Enquanto você se prepara para administrar o WHODAS 2.0, é útil revisar alguns pontos
distinguir entre as respostas “Extremo ou não consegue fazer” e “Não aplicável”.
gerais sobre a entrevista.
Depois de ler esta seção sobre instruções gerais para entrevista, você estará apto
à:
Mantenha os seguintes pontos em mente:
sério,
Seja identificar características
agradável chave danervosismo
e auto-confiante; boa técnicapode
de entrevista;
fazer o respondente se sentir
listar
apreensivo. os pontos chave para revisar durante a introdução da entrevista; e
identificar duas razões para dar aos respondentes
Fale devagar e claramente para dar o tom da entrevista. algum retorno durante a
entrevista.
Se mostre interessado na pesquisa.
Esteja consciente que diferentes respondentes requerem diferentes quantidades de
informações sobre o estudo e ajuste sua introdução adequadamente.
Uma boa introdução a uma entrevista é essencial. Ela comunica as metas da entrevista e
estabelece o ambiente da interação. Esteja certo de deixar claro na sua introdução:
seu nome e afiliação profissional;
que você é um entrevistador ou clínico profissional;
que você representa uma organização legítima e com boa reputação;
que o questionário é para colher informações para uma pesquisa importante e valiosa;
6
que a participação do respondente é vital para o sucesso da pesquisa; e
que as respostas serão mantidas confidenciais conforme as garantias legais e por
regulações locais específicas.
“Eu tenho muito mais questões para perguntar, então nós devemos ir para elas agora.”
“Se você quiser falar mais sobre isso podemos fazê-lo ao final da entrevista.”
Essas duas sentenças são muito efetivas quando usadas juntas. O silêncio também pode
ser uma ferramenta efetiva para desencorajar respostas inapropriadas ou conversas.
AsObjetivos
versões administradas por entrevistador usam as convenções tipográficas listadas
abaixo. Refira-se ao WHODAS 2.0 enquanto você lê essa seção, para garantir que tem
Depois de ler
familiaridade esta
com seção
essas sobre convenções tipográficas, você estará apto à:
regras.
1 identificar
Instruçõese usar
paraapropriadamente
o entrevistadorinstruções para o entrevistador localizadas
ao longo do WHODAS 2.0; e
sabercoisa
Qualquer escrita em
o significado dasletra padrãoformas
diferentes azul deve ser (azul;
da letra lida para o respondente.
negrito e itálico; Qualquer
coisa sublinhado),
escrita em negrito e itálico
parênteses é uma instrução para o entrevistador e não deve ser lida
e colchetes.
em voz alta.
Exemplo:
“Instruções para pular” são impressas em negrito e itálico. Pulos são automaticamente
programados na versão eletrônica.
Exemplo:
Antes de D5.7:
Se a caixa está marcada, continue, senão, pule para o Domínio 6 na próxima página.
3 Palavras sublinhadas
Dentro das questões, palavras sublinhadas são palavras chave ou frases que devem ser
enfatizadas quando lidas ao respondente.
4 Entrada palavra-por-palavra
Exemplo:
5 Parênteses
Exemplo:
S4 Quanta dificuldade você teve ao participar em atividades comunitárias (por exemplo,
festividades, atividades religiosas ou outra atividade) do mesmo modo que qualquer outra
pessoa?
6 Colchetes
Exemplo:
D2.5 Andar por longas distâncias como por 1 quilômetro [ou equivalente]
Objetivo
Dois cartões resposta são usados nas versões do WHODAS 2.0 administradas por
entrevistadores. O propósito dos cartões resposta é oferecer uma dica ou lembrete visual
aoDepois de ler essa
respondente seção
sobre sobre os cartões
informações resposta,
importantes você
para estará enquanto
lembrar apto a: responde às
perguntas. Revise os cartões resposta enquanto você lê essa seção.
identificar e usar propriamente os dois cartões resposta do WHODAS 2.0.
O Cartão resposta nº1 é o primeiro cartão para ser usado na entrevista. Ele oferece
informações sobre como “condições de saúde” e “ter dificuldades” são definidos e lembra
ao respondente que o período recordatório para avaliação é os últimos 30 dias. A
informação nesse cartão oferece ao respondente lembretes úteis ao longo da entrevista.
O Cartão resposta nº2 é o segundo cartão a ser usado na entrevista. Ele oferece a escala
de resposta para ser usada para a maioria das perguntas. Quando introduzir essa escala,
você deve ler em voz alta o número e a palavra correspondente. Os respondentes podem
ou apontar sua resposta na escala ou oferecer resposta verbal, embora o último seja
preferível.
Garanta que os cartões resposta nº1 e nº2 estejam visíveis ao respondente durante
todo o tempo da entrevista.
Siga as instruções para o entrevistador oferecidas ao longo do instrumento, que
indicam quando cada cartão resposta deve ser mostrado para o respondente.
Objetivo
Leia as questões desde o começo até o final e na sequência em que elas aparecem para
garantir comparabilidade entre os respondentes. Mesmo pequenos desvios de palavreado
Depois
e de ordemdedas
ler esta seçãopodem
questões sobre afetar
como perguntar as questões do WHODAS 2.0, você
as respostas.
estará apto a:
1 Leia as questões como elas estão escritas
usar o método padronizado para perguntar as questões aos respondentes.
Leia as questões para os respondentes exatamente como elas aparecem no questionário.
Existem duas exceções a essa regra na administração do WHODAS 2.0 – mudanças
gramaticais e verificação de respostas – descritas abaixo.
Mudanças gramaticais
Exemplo:
Exemplo:
Na resposta da questão “Quanto você tem sido emocionalmente afetado por sua
condição de saúde?” a resposta “nenhuma” seria estranha e gramaticalmente incorreta.
Nesse caso, “nenhuma” pode ser mudado para “de forma nenhuma” para ser
gramaticalmente correta. Muitos respondentes fazem isso automaticamente, mas o
entrevistador pode oferecer assistência se necessário.
Antes de aceitar uma resposta, tenha certeza que o respondente ouviu a questão inteira,
para garantir que a pessoa está considerando todos os conceitos da questão. Se o
respondente interrompe antes de ouvir a questão inteira, repita a questão, tendo certeza
que o respondente está ouvindo a pergunta até o final. Não assuma que uma resposta
prematura se aplica à questão como está escrita.
A maioria das questões usam cartões resposta para lembrar ao respondente das
informações chave. O texto (mostre o cartão resposta nº) aparece em cada ponto onde
um cartão resposta deve ser mostrado.
Objetivo
Esclarecimento é requerido quando um respondente não é capaz de responder a uma
pergunta porque ele ou ela não entende toda a pergunta ou algumas partes dela.
A Depois de ler é
confirmação esta seção sobre
requerida esclarecimento
quando de respostas
o respondente ambíguas,a você
aparenta entender estará
questão e ainda
apto à:
oferece uma resposta que não cumpri o objetivo da questão. Quando isso ocorrer, use
usar os métodos
confirmações padronizados
não direcionadas paraas
ou repita esclarecimento
questões. e confirmação.
(a) Se você duvida se o respondente ouviu a questão inteira, repita-a. Por exemplo,
se os respondentes responderem irrelevantemente ou parecerem não entender
todos os aspectos da questão, releia ou a questão inteira ou a parte que não foi
entendida.
(c) Quando solicitado a repetir uma opção de resposta, repita todas as opções de
resposta, só omitindo uma opção de resposta se os respondentes já eliminaram
claramente aquela opção.
(d) Use somente o texto da questão ou confirmações neutras para evitar introduzir
vieses na questão.
(e) Ao repetir uma questão, às vezes é útil usar uma introdução neutra para fazer
uma transição mais suave; por exemplo, apresente a questão repetida com:
Geralmente...
Bem, em geral...
Falando genericamente...
2 Tipos de confirmação
Não sei
A regra geral quando os respondentes dão a resposta “Eu não sei” é repetir a pergunta. Se
isso não tiver sucesso, confirme com os respondentes uma vez antes de aceitar a resposta
“não sei” (NS). Um esforço para lembrar deve ser encorajado com uma confirmação como
“Você poderia me dar sua melhor estimativa?”. Se os respondentes ainda não puderem
responder, “NS” é registrado na margem esquerda. A versão eletrônica do instrumento
oferece uma categoria de resposta NS.
Não aplicável
Os respondentes às vezes podem sentir que a questão não se aplica à situação deles; por
exemplo, quando eles não se depararam com a situação que está sendo perguntada
(exemplo, para a questão D4.5, a respeito de atividades sexuais). Neste caso, registre o
item como N/A na margem esquerda ou com a escolha da resposta N/A na versão
eletrônica.
Você pode me dizer por que essa questão não se aplica a você?
As razões dadas pelos respondentes podem incluir questões como a atividade não ser
esperada na cultura deles ou a atividade não ter sido experimentada nos últimos 30 dias.
Discrepâncias
Objetivo
Depois de ler esta seção sobre o registro dos dados, você estará apto a:
Questões fechadas
Marcando respostas
Muitas questões requerem que elas sejam marcadas. Tenha certeza que a marca abrange
somente um número, porque o computador permitirá somente a seleção de uma resposta.
Correções do entrevistador
Preenchendo códigos
Exemplo:
Notas de margem
Uma resposta qualificada é aquela em que os respondentes dão uma resposta codificável,
mas modificam suas respostas com descrições condicionais como “se”, “exceto” ou “mas”.
Codifique tais respostas e registre as qualificações na margem esquerda do formulário,
porque tais comentários podem oferecer informações que são importantes para os
pesquisadores.
Continue a seguir o padrão de saltos como indicado pela resposta codificada. Às vezes, os
respondentes vão simplesmente explicar suas respostas ao invés de qualificá-las. As
explicações são muitas vezes sinalizadas por palavras como “porque,” “quando,” ou às
vezes, pelo uso de um sinônimo para a resposta. Não registre tais comentários do
respondente nas margens.
Dados perdidos
Questões
perdidas
Recusa à resposta
Questões saltadas
As questões saltadas em decorrência das regras de pulo devem ser deixadas em branco.
Pulos programados na versão eletrônica serão saltados automaticamente.
Edição pós-entrevista
Ao conduzir uma entrevista, pode haver momentos em que seja necessário comprometer o
registro de dados para manter o fluxo da interação. Para garantir que todos os dados são
registrados de uma maneira significativa, clara e legível para os pesquisadores, edite os
dados registrados como necessário depois da entrevista, como descrito abaixo.
Logo depois de terminar cada entrevista – e antes de começar a próxima – confirme
minuciosamente se todas as questões foram respondidas completa e legivelmente.
Quando possível, faça isso enquanto o respondente está presente para que a pessoa
possa ajudar na correção de qualquer omissão, se necessário.
Durante a edição pós-entrevista, escreva “PERDIDA” na margem esquerda próximo a
qualquer questão que foi não intencionalmente pulada durante a entrevista.
Entregue as entrevistas finalizadas ao supervisor do estudo prontamente, não menos
que uma vez por semana, para que quaisquer erros na administração possam ser
anotados e procedimentos corrigidos antes que outras entrevistas sejam conduzidas.
Problema
Solução
O Estou
WHODAS tendo2.0
dificuldade em saber a
busca determinar quando codificar
quantidade de “não aplicável”
dificuldade e quandonas atividades
encontrada
codificar
que “não consegue
os respondentes fazer”. fazem ao contrário de atividades que eles gostariam de
realmente
fazer ou aquelas que eles conseguem fazer, mas não fazem.
Problema
Solução
OO respondente
WHODAS dá uma
2.0 mede respostada
respostas que não corresponde
perspectiva com o meu
do respondente ou (ou
– node outros)
caso das versões
entendimento da funcionalidade atual do respondente.
proxy – de um respondente proxy referindo-se à funcionalidade do respondente primário.
Embora um entrevistador possa nem sempre concordar com a resposta do respondente, a
resposta dada tem que ser aquela registrada. Isso pode ser frustrante, mas pesquisadores
tem que seguir esse padrão para proporcionar consistência à administração do
instrumento.
Problema
Solução
SeOorespondente
respondentenão
nãodá
dáuma resposta
respostas claramente
claras, codificável.
confirme com o respondente para mais
esclarecimentos.
Problema
Solução
Algumas questões do WHODAS 2.0 soam similares. Em alguns casos, o respondente pode
seOaborrecer
respondente se aborrece
e assumir que ocom questões repetitivas.
entrevistador não estava escutando uma resposta prévia.
Nessa situação, o entrevistador tem duas opções:
Pergunte a questão com um prefácio – ou seja, leia a questão com um prefácio que
reconhece respostas prévias; por exemplo
- “Você me disse antes que..., mas eu ainda preciso te perguntar esta questão como ela
está escrita.”
10.1 Questões
□ a. com
□ b. sem
16. Os respondentes devem responder as perguntas levando em consideração
o(s) pior(es) dia(s) que têm experimentado nos últimos 30 dias.
□ a. Verdadeiro
□ b. Falso
17. Uma respondente responde que ela não tentou aprender novas tarefas nos
últimos 30 dias. Ao confirmar com a entrevistada, ela esclarece que isso não
é decorrente de uma condição de saúde. Esta resposta deve ser pontuada:
□ a. Não aplicável
□ b. Extrema ou não consegue fazer
18. A data deve ser escrita no formato Europeu de dia/mês/ano.
□ a. Verdadeiro
□ b. Falso
19. Quando fazendo sua introdução, tenha certeza de declarar (marque duas):
□ a. O propósito da avaliação
□ b. Que as informações serão mantidas confidenciais
□ c. Os problemas parecidos que você tem experimentado na sua própria vida
20. Como regra geral, é uma ideia falar mais rapidamente do que o usual para
que você possa terminar a entrevista o mais rápido possível.
□ a. Verdadeiro
□ b. Falso
21. Quando os respondentes oferecem mais informações do que parece
necessário.
□ a. Aceitar a resposta
□ b. Ler o resto da questão
□ c. Reler a questão inteira
29. Você deve usar a frase transicional “Quanta dificuldade você teve em...”
Limitações de atividade
Dispositivos assistivos
Todo equipamento ou dispositivos usados por um indivíduo para ajudar a completar uma
atividade por causa da condição de saúde. Os dispositivos podem ser caros (por exemplo,
computadores para auxílio na comunicação) ou simples (por exemplo, esponjas de banho
com cabo longo).
Barreiras ou obstáculos
Fatores externos no ambiente de uma pessoa que, por sua ausência ou presença, limitam
a funcionalidade e criam deficiência. Inclui aspectos como um ambiente físico inacessível;
falta de tecnologia assistiva relevante; atitudes negativas de pessoas a respeito da
deficiência; e serviços, sistemas e políticas que estão faltando ou que impedem o
envolvimento de todas as pessoas com uma condição de saúde em qualquer área da vida.
Fatores contextuais
Dificuldade
Deficiência
Fatores ambientais
Fatores contextuais que incluem o contexto da vida e do viver de uma pessoa, composto
por componentes do ambiente natural (tempo ou terreno); o ambiente modificado pelos
humanos
8
(ferramentas, móveis, o ambiente construído); atitudes sociais, costumes, regras, práticas
e instituições e outros indivíduos.
Facilitadores
Fatores do ambiente de uma pessoa que, por sua ausência ou presença, melhoram a
funcionalidade e reduzam a deficiência. Incluem aspectos como ambiente físico acessível;
disponibilidade de tecnologia assistiva relevante; atitudes positivas de pessoas a respeito
da deficiência; e serviços, sistemas e políticas que objetivem o aumento do envolvimento
da pessoa com uma condição de saúde em todas as áreas da vida. A ausência de um fator
pode também ser facilitador (por exemplo, a ausência de estigma ou atitudes negativas).
Os facilitadores podem prevenir uma lesão ou limitação de atividade de tornar-se uma
restrição de participação, já que o desempenho real de uma ação é melhorado, apesar do
problema de capacidade da pessoa.
Funcionalidade
Atividades domésticas
Condição saúde
Uma doença que é de duração curta ou longa; uma lesão (por exemplo, sofrida em um
acidente); problemas mentais ou emocionais, que podem variar do estresse decorrente dos
problemas da vida cotidiana a formas mais graves de enfermidade mental; ou problemas
com álcool ou drogas.
Lesões
Participação
Restrições de participação
Assistência pessoal
Qualquer assistência de uma pessoa usada para ajudar na execução de uma atividade.
Pode ser remunerada ou não e pode ser realizada por um membro da família ou por
pessoa
Fatores pessoais
Fatores contextuais que incluem o contexto da vida e do viver de uma pessoa, composto
por aspectos que não fazem parte de uma condição de saúde ou deficiência. Incluem
idade, raça, gênero, nível de escolaridade, experiências, personalidade e estilo de caráter,
aptidões, outras condições de saúde, estilo de vida esportiva, hábitos, educação, estilos de
enfrentamento de situações difíceis, contexto social, profissão e experiência passada e
atual.
Atividade sexual
Como avaliado pelo WHODAS 2.0, atividade sexual inclui abraçar, beijar, tocar o corpo de
outra pessoa, outros atos íntimos ou sexuais e a relação sexual.
Glossário
84 Avaliação de Saúde e Deficiência: WHODAS
Referências
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Sons, 1987.
Referências
90 Avaliação de Saúde e Deficiência: WHODAS
Parte 3
Versões dos WHODAS 2.0
Esta seção contém as sete versões do WHODAS 2.0.
três versões de 36 itens
- administrada por entrevistador
- auto-administrada
- administrada a um proxy
três versões de 12 itens
- administrada por entrevistador
- auto-administrada
- administrada a um proxy
uma versão de 12+24 itens
- administrada por entrevistador
Antes de usar este instrumento, os entrevistadores devem ser treinados usando o manual
Avaliação de Saúde e Deficiência: Manual para o WHO Disability Assessment Schedule –
WHODAS 2.0 - (WHO 2010), que inclui um guia de entrevista e outros materiais de
treinamento.
36 itens – Auto-administrada
12 itens – Auto-administrada
12 itens – Administrada ao proxyb
Para mais detalhes das versões, por favor, consulte o WHODAS 2.0 manual Avaliação de
Saúde e Deficiência: Manual para o WHO Disability Assessment Schedule – WHODAS 2.0 -
(WHO 2010).
Permissões para tradução deste instrumento em qualquer idioma devem ser obtidas da
OMS, e todas as traduções devem ser preparadas de acordo com as diretrizes para tradução
da OMS, como detalhado no manual de acompanhamento.
Dr T Bedirhan Üstün
Classification, Terminology and Standards
Health Statistics and Informatics
World Health Organization (WHO)
1211 Geneva 27
Switzerland
Mesmo se você for saudável e não tiver dificuldades, eu preciso fazer todas as perguntas
do questionário para completar a entrevista.
A entrevista é sobre as dificuldades que as pessoas têm por causa de suas condições de
saúde.
Aponte para o cartão resposta nº1 e explique que a “dificuldade em fazer uma
atividade” significa:
Esforço aumentado
Desconforto ou dor
Lentidão
Alterações no modo de você fazer a atividade.
Quando responder, gostaria que você pensasse nos últimos 30 dias. Eu gostaria ainda que
você respondesse essas perguntas pensando em quanta dificuldade você teve, em média,
nos últimos 30 dias, enquanto você fazia suas atividades como você costuma fazer.
Certifique-se de que o(a) respondente possa ver facilmente os cartões resposta nº1 e
nº2 durante toda a entrevista.
Domínio 1 Cognição
Nos últimos 30 dias, quanta Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
dificuldade você teve em: consegue fazer
D1.1 Concentrar-se para fazer 1 2 3 4 5
alguma coisa durante dez
minutos?
D1.2 Lembrar-se de fazer 1 2 3 4 5
coisas importantes?
D1.3 Analisar e encontrar 1 2 3 4 5
soluções para problemas
do dia-a-dia?
D1.4 Aprender uma nova 1 2 3 4 5
tarefa, por exemplo,
como chegar a um lugar
desconhecido?
D1.5 Compreender de forma 1 2 3 4 5
geral o que as pessoas
dizem?
D1.6 Começar e manter uma 1 2 3 4 5
conversa?
Domínio 2 Mobilidade
Agora vou perguntar para você sobre dificuldades de locomoção e/ou movimentação.
Nos últimos 30 dias, quanta Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
dificuldade você teve em: consegue fazer
D2.1 Ficar em pé por longos 1 2 3 4 5
períodos como 30
minutos?
D2.2 Levantar-se a partir da 1 2 3 4 5
posição sentada?
D2.3 Movimentar-se dentro 1 2 3 4 5
de sua casa?
D2.4 Sair da sua casa? 1 2 3 4 5
D2.5 Andar por longas 1 2 3 4 5
distâncias como por 1
quilômetro?
Por favor, continue na próxima página...
Nos últimos 30 dias, quanta Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
dificuldade você teve em: consegue fazer
D3.1 Lavar seu corpo 1 2 3 4 5
inteiro?
D3.2 Vestir-se? 1 2 3 4 5
D3.3 Comer? 1 2 3 4 5
D3.4 Ficar sozinho sem a 1 2 3 4 5
ajuda de outras
pessoas por alguns
dias?
Agora eu vou perguntar a você sobre dificuldades nas relações interpessoais. Por favor,
lembre-se que eu vou perguntar somente sobre as dificuldades decorrentes de problemas
de saúde. Por problemas de saúde eu quero dizer doenças, enfermidades, lesões,
problemas emocionais ou mentais e problemas com álcool ou drogas.
Nos últimos 30 dias, quanta Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
dificuldade você teve em: consegue fazer
D4.1 Lidar com pessoas que 1 2 3 4 5
você não conhece?
D4.2 Manter uma amizade? 1 2 3 4 5
D4.3 Relacionar-se com 1 2 3 4 5
pessoas que são
próximas a você?
D4.4 Fazer novas 1 2 3 4 5
amizades?
D4.5 Ter atividades 1 2 3 4 5
sexuais?
domésticas
Se qualquer das respostas de D5.2-D5.5 for maior que “nenhuma” (codificada como
“1”), pergunte:
D5.01 Nos últimos 30 dias, quantos dias você reduziu Anote o número de
ou deixou de fazer as tarefas domésticas por dias
causa
da sua condição de saúde?
Por causa da sua condição de Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
saúde, nos últimos 30 dias, consegue fazer
quanta dificuldade você teve em:
D5.5 Suas atividades diárias 1 2 3 4 5
do trabalho/escola?
D5.6 Realizar bem as 1 2 3 4 5
atividades mais
importantes do
trabalho/escola?
D5.7 Fazer todo o trabalho 1 2 3 4 5
que você precisava?
D5.8 Fazer todo o trabalho na 1 2 3 4 5
velocidade necessária?
D5.9 Você já teve que reduzir a intensidade do trabalho por Não 1
causa de uma condição de saúde? Sim 2
D5.10 Você ganhou menos dinheiro como resultado de uma Não 1
condição de saúde? Sim 2
Se qualquer das respostas de D5.5-D5.8 for maior que “nenhuma” (codificada como
“1”), pergunte:
D5.02 Nos últimos 30 dias, por quantos dias você deixou Anote o número de
de trabalhar por meio dia ou mais por causa da sua dias
condição de saúde?
Agora, eu vou perguntar a você sobre sua participação social e o impacto dos seus
problemas de saúde sobre você e sua família. Algumas dessas perguntas podem envolver
problemas que ultrapassam 30 dias, entretanto, ao responder, por favor, foque nos últimos
30 dias. De novo, quero lembrar-lhe de responder essas perguntas pensando em
problemas de saúde: físico, mental ou emocional, relacionados a álcool ou drogas.
Condições de saúde:
Doenças, enfermidades ou outros problemas
de saúde
Lesões
Problemas mentais ou emocionais
Problemas com álcool
Problemas com drogas
1 2 3 4 5
Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não consegue fazer
Versão com 36 itens, auto-administrada
Este questionário pergunta sobre dificuldades decorrentes de condições de saúde.
Condições de saúde incluem doenças ou enfermidades, outros problemas de saúde de
curta ou longa duração, lesões, problemas mentais ou emocionais, e problemas com álcool
ou drogas.
Pense nos últimos 30 dias e responda as questões, pensando sobre quanta dificuldade
você tem tido nas atividades a seguir. Para cada questão, por favor, marque uma resposta.
Por causa da sua condição de saúde, nos últimos 30 dias, quanta dificuldade você teve em:
D5.5 Atividades diárias do Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
trabalho/escola? consegue fazer
D5.6 Realizar bem as Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
atividades mais consegue fazer
importantes do
trabalho/escola?
D5.7 Fazer todo o trabalho que Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
você precisava? consegue fazer
D5.8 Fazer todo o trabalho na Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
velocidade necessária? consegue fazer
Participação social
Nos últimos 30 dias:
D6.1 Quanta dificuldade você teve Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
ao participar em atividades consegue fazer
comunitárias (por exemplo,
festividades, atividades
religiosas ou outra atividade)
do mesmo modo que
qualquer
outra pessoa?
D6.2 Quanta dificuldade você teve Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
por causa de barreiras ou consegue fazer
obstáculos no mundo à sua
volta?
D6.3 Quanta dificuldade você teve Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
para viver com dignidade por consegue fazer
causa das atitudes e ações
dos outros?
D6.4 Quanto tempo você gastou Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
com sua condição de saúde consegue fazer
ou suas consequências?
D6.5 Quanto você tem sido Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
emocionalmente afetado por consegue fazer
sua condição de saúde?
D6.6 Quanto a sua saúde tem Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
prejudicado financeiramente consegue fazer
você ou sua família?
D6.7 Quanta dificuldade sua Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
família teve por causa consegue fazer
da sua
condição de saúde?
Pense nos últimos 30 dias e, com o conhecimento que você tem, responda a essas
questões pensando em quanta dificuldade seu amigo, parente ou pessoa que é cuidada
por você teve enquanto fazia as seguintes atividades. (Nota: o questionário usa o termo
“parente” com significado de “amigo”, “parente” ou “pessoa que é cuidada”). Para cada
questão, por favor, marque somente uma resposta.
a
Questões H1-H3 aparecerão no final do questionário.
Antes de usar este instrumento, os entrevistadores devem ser treinados usando o manual
Avaliação de Saúde e Deficiência: Manual para o WHO Disability Assessment Schedule –
WHODAS 2.0 - (WHO 2010), que inclui um guia de entrevista e outros materiais de
treinamento.
36 itens – Auto-administrada
12 itens – Auto-administrada
Para mais detalhes das versões, por favor, consulte o WHODAS 2.0 manual Avaliação de
Saúde e Deficiência: Manual para o WHO Disability Assessment Schedule – WHODAS 2.0 -
(WHO 2010).
Permissões para tradução deste instrumento em qualquer idioma devem ser obtidas da
OMS, e todas as traduções devem ser preparadas de acordo com as diretrizes para
tradução da OMS, como detalhado no manual de acompanhamento.
Dr T Bedirhan Üstün
Classification, Terminology and Standards
Health Statistics and Informatics
World Health Organization (WHO)
1211 Geneva 27
Switzerland
Mesmo se você for saudável e não tiver dificuldades, eu preciso fazer todas as perguntas
do questionário para completar a entrevista.
A entrevista é sobre as dificuldades que as pessoas têm por causa de suas condições de
saúde.
Esforço
aumentado
Desconforto ou dor
Lentidão
Alterações no modo de você fazer a atividade.
Quando responder, gostaria que você pensasse nos últimos 30 dias. Eu gostaria ainda que
você respondesse essas perguntas pensando em quanta dificuldade você teve, em média,
nos últimos 30 dias, enquanto você fazia suas atividades como você usualmente faz.
Certifique-se de que o(a) respondente possa ver facilmente os cartões resposta nº1 e
nº2 durante toda a entrevista.
Nos últimos 30 dias, quanta Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
dificuldade você teve em: consegue fazer
S6 Concentrar-se para fazer 1 2 3 4 5
alguma coisa durante dez
minutos?
S7 Andar por longas 1 2 3 4 5
distâncias como por 1
quilômetro?
S8 Lavar seu corpo inteiro? 1 2 3 4 5
S9 Vestir-se? 1 2 3 4 5
S10 Lidar com pessoas que 1 2 3 4 5
você não conhece?
S11 Manter uma amizade? 1 2 3 4 5
S12 Seu dia-a-dia no(a) 1 2 3 4 5
trabalho/escola?
H1 Em geral, nos últimos 30 dias, por quantos dias essas Anote o número de dias
dificuldades estiveram presente?
H2 Nos últimos 30 dias, por quantos dias você esteve Anote o número de dias
completamente incapaz de executar suas atividades usuais
ou de trabalho por causa da sua condição de saúde?
H3 Nos últimos 30 dias, sem contar os dias que você esteve Anote o número de dias
totalmente incapaz, por quantos dias você diminuiu ou
reduziu suas atividades usuais ou de trabalho por causa
da sua condição de saúde?
Condições de saúde:
Doenças, enfermidades ou outros
problemas de saúde
Lesões
Problemas mentais ou emocionais
Problemas com álcool
Problemas com drogas
1 2 3 4 5
Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema
ou não
consegue
fazer
Versão com 12 itens, auto-administrada
Este questionário pergunta sobre dificuldades decorrentes de condições de saúde.
Condições de saúde incluem doenças ou enfermidades, outros problemas de saúde de
curta ou longa duração, lesões, problemas mentais ou emocionais, e problemas com álcool
ou drogas.
Pense nos últimos 30 dias e responda as questões, pensando sobre quanta dificuldade
você tem nas atividades a seguir. Para cada questão, por favor, marque uma resposta.
H1 Em geral, nos últimos 30 dias, por quantos dias essas Anote o número de
dificuldades estiveram presentes? dias
H2 Nos últimos 30 dias, por quantos dias você esteve Anote o número de
completamente incapaz de executar suas atividades dias
usuais ou de trabalho por causa da sua condição de
saúde?
H3 Nos últimos 30 dias, sem contar os dias que você Anote o número de
esteve totalmente incapaz, por quantos dias você dias
diminuiu ou reduziu suas atividades usuais ou de
trabalho por causa de alguma condição de saúde?
Pense nos últimos 30 dias e, com o conhecimento que você tem, responda essas questões
pensando em quanta dificuldade seu amigo, parente ou pessoa que é cuidada por você
teve enquanto fazia as seguintes atividades. (Nota: o questionário usa o termo “parente”
com significado de “amigo”, “parente” ou “pessoa que é cuidada”). Para cada questão, por
favor, marque somente uma resposta.
a
Questões H1-H3 aparecerão no final do questionário.
H1 Em geral, nos últimos 30 dias, por quantos dias essas Anote o número de
dificuldades estiveram presentes? dias
H2 Nos últimos 30 dias, por quantos dias seu parente Anote o número de
esteve completamente incapaz de executar as dias
atividades usuais ou de trabalho dele(a) por causa
de qualquer condição de saúde?
H3 Nos últimos 30 dias, sem contar os dias que seu Anote o número de
parente esteve totalmente incapaz, por quantos dias dias
seu parente diminuiu ou reduziu as atividades usuais
ou de trabalho dele(a) por causa de alguma condição
de saúde?
Introdução
Este documento foi desenvolvido pela equipe de Classificação, Terminologia e
Padronizações da OMS, com a estrutura do Projeto Conjunto de Avaliação e
Classificação de Incapacidade - OMS/ Institutos Nacionais de Saúde.
Para mais detalhes das versões, por favor, consulte o WHODAS 2.0 manual Avaliação
de Saúde e Deficiência: Manual para o WHO Disability Assessment Schedule –
WHODAS 2.0
- (WHO 2010).
Permissões para tradução deste instrumento em qualquer idioma devem ser obtidas da
OMS, e todas as traduções devem ser preparadas de acordo com as diretrizes para
tradução da OMS, como detalhado no manual de acompanhamento.
Dr T Bedirhan Üstün
Classification, Terminology and Standards
Health Statistics and Informatics
World Health Organization (WHO)
1211 Geneva 27
Switzerland
Tel: + 41 22 791 3609
Página 2 de 2 (versão com 12 itens, administrada ao
E-mail:ustunb@who.int
Mesmo se você for saudável e não tiver dificuldades, eu preciso fazer todas as perguntas
do questionário para completar a entrevista.
A entrevista é sobre as dificuldades que as pessoas têm por causa de suas condições de
saúde.
Aponte para o cartão resposta nº1 e explique que a “dificuldade em fazer uma
atividade” significa:
Esforço aumentado
Desconforto ou dor
Lentidão
Alterações no modo de você fazer a atividade.
Quando responder, gostaria que você pensasse nos últimos 30 dias. Eu gostaria ainda que
você respondesse essas perguntas pensando em quanta dificuldade você teve, em média,
nos últimos 30 dias, enquanto você fazia suas atividades como você costuma fazer.
Certifique-se de que o(a) respondente possa ver facilmente os cartões resposta nº1 e
nº2 durante toda a entrevista.
S1 ou S7 => 2 na página 7
S8 ou S9 => 3 na página 7
S4 ou S5 => 6 na página 10
Domínio 1 Cognição
Agora vou perguntar para você sobre dificuldades de locomoção e/ou movimentação.
Nos últimos 30 dias, quanta Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
dificuldade você teve em: consegue fazer
D2.2 Levantar-se a partir da 1 2 3 4 5
posição sentada?
D2.3 Movimentar-se dentro 1 2 3 4 5
de sua casa?
D2.4 Sair da sua casa? 1 2 3 4 5
Domínio 3 Auto-cuidado
Nos últimos 30 dias, quanta Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
dificuldade você teve em: consegue fazer
D3.3 Comer? 1 2 3 4 5
D3.4 Ficar sozinho sem a 1 2 3 4 5
ajuda de outras
pessoas por alguns
dias?
Agora eu vou perguntar a você sobre dificuldades nas relações interpessoais. Por favor,
lembre-se que eu vou perguntar somente sobre as dificuldades decorrentes de problemas
de saúde. Por problemas de saúde eu quero dizer doenças, enfermidades, lesões,
problemas emocionais ou mentais e problemas com álcool ou drogas.
Nos últimos 30 dias, quanta Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema ou não
dificuldade você teve em: consegue fazer
D4.3 Relacionar-se com 1 2 3 4 5
pessoas que são
próximas a você?
D4.4 Fazer novas 1 2 3 4 5
amizades?
D4.5 Ter atividades 1 2 3 4 5
sexuais?
Se qualquer das respostas de D5.2-D5.5 for maior que “nenhuma” (codificada como
“1”), pergunte:
Se qualquer das respostas de D5.5-D5.8 for maior que “nenhuma” (codificada como
“1”), pergunte:
Agora, eu vou perguntar a você sobre sua participação social e o impacto dos seus
problemas de saúde sobre você e sua família. Algumas dessas perguntas podem envolver
problemas que ultrapassam 30 dias, entretanto, ao responder, por favor, foque nos últimos
30 dias. De novo, quero lembrar-lhe de responder essas perguntas pensando em
problemas de saúde: físico, mental ou emocional, relacionados a álcool ou drogas.
Condições de saúde:
Doenças, enfermidades ou outros
problemas de saúde
Lesões
Problemas mentais ou emocionais
Problemas com álcool
Problemas com drogas
1 2 3 4 5
Nenhuma Leve Moderada Grave Extrema
ou não
consegue
fazer