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Avaliação Psicológica
aplicada à Orientação Profissional

e de Carreira (OPC)
Prof. Dr. Ivan Rabelo

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@profivanrabelo
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Instrumento NÃO restrito à psicólogos
Matriz de Habilidades e Interesses

Profissionais
Magalhães, M.O. (2011). Matriz de Habilidades e Interesses
Profissionais. São Paulo: Casa do Psicólogo / Pearson.
4
Matriz de habilidades e interesses

profissionais
Apresentação:
Esta é uma ferramenta que oferece a possibilidade de articular e visualizar

níveis de competência e de motivação percebidos em relação a habilidades de
trabalho. É destinada a orientadores de carreira, orientadores educacionais,
profissionais envolvidos na gestão de pessoas, de maneira prática e objetiva,
sendo de extrema utilidade em processos individuais e em grupo.
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profissionais
Introdução:
No cenário atual do mundo do trabalho, caracterizado por instabilidade e

inovações constantes, tornou-se imperativo o planejamento da carreira profissional.
Este planejamento implica, entre outros aspectos, a definição de quais atividades de
trabalho são mais adequadas às habilidades e preferências do profissional.
Portanto, é fundamental que o trabalhador contemporâneo obtenha clareza sobre

quais habilidades possui e sobre a sua real motivação para usar estas habilidades no
contexto de trabalho.
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profissionais
Introdução:
As habilidades com as quais a Matriz trabalha são organizadas segundo o modelo
hexagonal de John Holland, que preconiza que os interesses e habilidades profissionais das
pessoas podem ser compreendidas a partir de seis tipos:
Realista
Investigativo
Artístico
Social
Empreendedor
Convencional
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MODELO RIASEC
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profissionais
Objetivo:
Apoiar a tomada de decisões em todas as etapas de um processo de
orientação de carreiras, possibilitando exploração da proficiência do indivíduo em um
conjunto amplo de habilidades relevantes para o mundo do trabalho e que não estão
contempladas em testes objetivos
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profissionais
ESTRUTURA DO MATERIAL
Componentes:
72 cartões coloridos descritores de habilidades de trabalho, sendo 12
cartões de cada cor, cada uma representando um tipo de Holland; 3 cartões
descritores de níveis de competência e 5 cartões descritores de níveis de
motivação. Tabuleiro organizador dos cartões, Ficha Perfil e Manual de
aplicação e interpretação
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profissionais
Tempo aproximado:
15minutos
Jogadores:
A Matriz pode ser aplicada tanto em intervenções individuais quanto grupais
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profissionais
Como utilizar:
Inicialmente, o orientador estimula o orientando a autoavaliar seu nível de habilidade

para cada uma das 72 atividades descritas nos cartões coloridos, alocando-os
horizontalmente.
Níveis de habilidade: Altamente habilidoso, Habilidade média ou Pouco ou nada

habilidoso.
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profissionais
Em seguida, o orientando deve reorganizar

verticalmente as atividades, que já foram
colocadas em nível de habilidade, de acordo
com sua percepção de motivação para realizar
as atividades dos cartões
Níveis de motivação: Adoro usar, gosto muito

de usar, gosto de usar, não gosto de usar e
detesto usar
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profissionais
Interpretação:
A interpretação da Matriz se dá ao verificar a forma com que o indivíduo dispôs as

atividades no tabuleiro, segundo sua autoavaliação.
Os quadrantes usados para a interpretação são os seguintes:

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profissionais
Interpretação:
Adora usar/ Gosta muito de usar com Altamente habilidoso

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profissionais
Interpretação:
Não gosto de usar / Detesto usar com Habilidade média / Pouco ou nada habilidoso
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profissionais
Interpretação:
(1) (3)
(2)
Altamente Pouco ou Nada
Habilidade Média
Habilidoso Habilidoso
(A) Habilidades que o indivíduo aplicará Habilidades a serem mais
Adora usar dentro ou fora do desenvolvidas, quando adequadas a

papel de trabalho, mesmo não sendo metas de carreira, a fim de alcançar alta
(B) remuneradas. Devem ser requeridas proficiência. O seu desenvolvimento é Habilidades a serem desenvolvidas
Gosta muito de usar nas atividades de trabalho, pois são facilitado pelo alto grau de motivação somente quando imprescindíveis, pois
motivadoras e prazerosas. associado. dificilmente se alcançará elevada
Podem ser alvo de desenvolvimento proficiência.
(C) Examinar possibilidade de confusão quando necessárias a metas de
Gosta de usar entre habilidade e motivação. carreira. Neste caso, conferir grau de
motivação.
(D) Habilidades que se destacam pela
Habilidades que dificilmente serão alvo de demandas no contexto de trabalho,
Não gosta de usar elevada competência, mas podem ser
pois o indivíduo não obtém destaque pela sua proficiência e não tem interesse
nocivas ao bem-estar. A falta de
nessas habilidades. Tendem a ser ignoradas.
motivação para exercê-las resulta em
As habilidades situadas nas linhas D e E devem ser preteridas como focos de
(E) estresse significativo quando o indivíduo
desenvolvimento ou aplicação.
Detesta usar é levado a utilizá-las com frequência.
A falta de motivação para exercê-las resulta em estresse significativo quando o
Quando necessárias, não devem ocupar
indivíduo é levado a utilizá-las com frequência.
mais do que 20% do tempo de trabalho.
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Interpretação: profissionais
18

profissionais
Interpretação:
19

profissionais
Interpretação:
20

profissionais
Interpretação:
21

profissionais
Interpretação:
25
O resultado baseia-se no modelo teórico hexagonal de John L. Holland. Esse modelo

descreve uma tipologia de características pessoais distinguindo protótipos ou casos mais
extremos de identidades profissionais bem delineadas em seis tipos básicos: Realista (R),
Investigativo (I), Artístico (A), Social (S), Empreendedor (E) e Convencional (C), conhecidas pela
sigla RIASEC.
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As pessoas que se assemelham a esse tipo gostam de trabalhar com o

uso das mãos, com equipamentos, máquinas e outros objetos concretos. São
pessoas que tendem a não demonstrar interesse por atividades profissionais que
envolvem o cuidado de outras pessoas ou que demandam interações
interpessoais constantes.
27
Pessoas com interesse destacado no tipo investigativo tendem a

gostar de ler e pensar sobre como solucionar problemas, gostam de investigar
as causas dos problemas e apresentam uma tendência geral de interesse por
Ciências ou disciplinas que envolvem pesquisa.
28
Pessoas com preferência por esse tipo gostam de resolver problemas

artísticos e usar habilidades na área. Tendem a ser pessoas que possuem
dificuldade de manter registros detalhados do que fazem no dia a dia, trabalhos
de escritório. Os aspectos estéticos e eventualmente o conhecimento de línguas
estrangeiras também pode gerar interesse em pessoas com escore elevado
nesse tipo.
29
O tipo Social tende a gostar de atividades de ensino ou de ajuda aos

outros. Há uma tendência de preferência pelo uso das habilidades de
interação e pouco interesse pelo uso de habilidades mecânicas.
30
Preferência por atividades desse tipo sugerem pessoas que tendem a

gostar de estar em posições de comando ou liderança, que interessam-se por
trabalhos de escritório e que evitam tarefas que possuem cunho científico.
Tendem a querer envolver-se em trabalhos com vendas, marketing e negócios
em geral.
31
Pessoas com interesse por atividades do tipo Convencional tendem a

gostar de trabalhos de escritório, de manter registro das atividades e de fazer
cálculos ou trabalhar com finanças. Há uma tendência à valorização das
normas e regras, no sentido de manutenção da rotina.
Referências
Ambiel, R.A.M. (2012) Escala de Autoeficacia para Escolha Profissional (EAE-EP): manual técnico. São Paulo: Casa do
Psicólogo.
Levenfus, R. S., & Bandeira, D. R. (2009). AIP - Avaliação dos Interesses Profissionais (Vol. 1). São Paulo: Vetor Editora
Psicopedagógica.
Magalhães, M.O. (2011). Matriz de Habilidades e Interesses Profissionais. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Neiva. K.M.C. (1999) Escala de Maturidade para a Escolha Profissional (EMEP): Manual. São Paulo: Vetor Editora
Psicopedagógica.
Primi, R.; Mansão, C.M.; Muniz, M.; Nunes, M.F.O. (2010) SDS: Questionário de busca autodirigida: manual técnico da
versão brasileira. São Paulo:Casa do Psicólogo.
Ribeiro, M.A.; Melo-Silva, L.L. (org.) (2011) Compêndio de Orientação Profissional e de Carreira – vol 1. São Paulo: Vetor
Editora Psicopedagógica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...
>>
Ressalta-se a importância da conduta ética do profissional
quanto à escolha adequada de instrumentos para cada contexto
específico; à utilização de testes psicológicos com parecer
favorável (que se encontram listados na plataforma eletrônica
do SATEPSI); à realização da avaliação psicológica em condições
ambientais adequadas, de modo a assegurar a qualidade e o
sigilo das informações obtidas; e ao contínuo aprimoramento
técnico-científico do profissional.
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No cenário atual do mundo do trabalho, caracterizado por instabilidade e

Portanto, é fundamental que o trabalhador contemporâneo obtenha clareza sobre

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Inicialmente, o orientador estimula o orientando a autoavaliar seu nível de habilidade

Níveis de habilidade: Altamente habilidoso, Habilidade média ou Pouco ou nada

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Em seguida, o orientando deve reorganizar

Níveis de motivação: Adoro usar, gosto muito

Matriz de habilidades e interesses

A interpretação da Matriz se dá ao verificar a forma com que o indivíduo dispôs as

Os quadrantes usados para a interpretação são os seguintes:

Matriz de habilidades e interesses

Adora usar/ Gosta muito de usar com Altamente habilidoso

Matriz de habilidades e interesses

Matriz de habilidades e interesses

Adora usar dentro ou fora do desenvolvidas, quando adequadas a

Matriz de habilidades e interesses

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Matriz de habilidades e interesses

Matriz de habilidades e interesses

Matriz de habilidades e interesses

O resultado baseia-se no modelo teórico hexagonal de John L. Holland. Esse modelo

As pessoas que se assemelham a esse tipo gostam de trabalhar com o

Pessoas com interesse destacado no tipo investigativo tendem a

Pessoas com preferência por esse tipo gostam de resolver problemas

O tipo Social tende a gostar de atividades de ensino ou de ajuda aos

Preferência por atividades desse tipo sugerem pessoas que tendem a

Pessoas com interesse por atividades do tipo Convencional tendem a

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