Portugues 10a Classe PDF
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Consultoria
CEMOQE MOÇAMBIQUE
Direcção
Coordenação
Elaborador
Salvador Uafeua
Revisão Instrucional
Nilsa Cherindza
Lina do Rosário
Dércio Langa
Revisão Científica
Revisão linguística
Maquetização e Ilustração
ElísioBajone
Osvaldo Companhia
Rufus Maculuve
Impressão
CEMOQE, Moçambique
INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 7
OBJECTIVOS GERAIS
Caro/a estudante, no fim deste módulo você deve ser capaz de:
- Usar a Língua Portuguesa como veículo de aquisição e desenvolvimento de
conhecimentos gerais, técnicos e científicos.
- Consolidar a capacidade de compreensão oral visando a interpretação de
discursos de natureza diversa e inter-relacionando os aspectos linguísticos e
paralinguísticos.
- Desenvolver a capacidade de expressão oral, visando o domínio de diversas
estratégias discursivas e a adequação do discurso às várias situações de
comunicação social.
- Desenvolver as habilidades de leitura, tendo em vista a consolidação da
capacidade de compreensão escrita, de forma autónoma e livre, sabendo
reconhecer as regras de construção dos vários textos.
- Desenvolver habilidades de escrita garantindo a coerência e coesão e
revelando o domínio das regras de textualização e o funcionamento da língua.
- Enriquecer o vocabulário necessário às várias situações de comunicação social
e à compreensão de conhecimento científico e técnicos.
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
TEMÁTICA
A abordagem dos conteúdos nesta unidade
vai obedecer a regra do geral para o
específico, em termos da hierarquização
dos conteúdos. Assim sendo, apresenta-se
primeiro o conceito do Texto Normativo;
seguido da identificação dos diferentes
tipos de Textos Normativos; depois
especificar o tipo de texto a abordar:
Constituição da República; Leitura e
interpretação do Texto, dos Artigos;
análise da estrutura formal do texto; análise das características linguísticas;
funcionamento da língua (verbos irregulares e preposições).
Na presente unidade vamos aprender os textos normativos, tendo como texto
específico a Constituição da República (de Moçambique). Aborda-se ainda
sobre o Funcionamento da Língua, concretamente sobre os verbos irregulares e
as preposições e por fim um tema transversal que aborda a questão do Género e
da equidade. A unidade apresenta 4 lições: 1a Apresentação do Texto (excerto
da Constituição) tendo como conteúdo a estrutura e conteúdo; a 2a Os princípios
MATERIAIS COMPLEMENTARES
OBJECTIVOS DA LIÇÃO
D U R A Ç Ã O D A L I Ç Ã O : 3horas e 30 minutos
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
Preâmbulo
A Luta Armada de Libertação Nacional, respondendo aos anseios seculares do
nosso Povo, aglutinou todas as camadas patrióticas da sociedade moçambicana
num mesmo ideal de liberdade, unidade, justiça e progresso, cujo escopo era
libertar a terra e o Homem. Conquistada a Independência Nacional em 25 de
Junho de 1975, devolveram-se ao povo moçambicano os direitos e as liberdades
fundamentais.
A Constituição de 1990 introduziu o Estado de Direito Democrático, alicerçado
na separação e interdependência dos poderes e no pluralismo, lançando os
parâmetros estruturais da modernização, contribuindo de forma decisiva para a
instauração de um clima democrático que levou o país à realização das
primeiras eleições multipartidárias.
A presente Constituição reafirma, desenvolve e aprofunda os princípios
fundamentais do Estado moçambicano, consagra o carácter soberano do Estado
de Direito Democrático, baseado no pluralismo de expressão, organização
partidária e no respeito e garantia dos direitos e liberdades fundamentais dos
cidadãos. A ampla participação dos cidadãos na feitura da Lei Fundamental
traduz o consenso resultante da sabedoria de todos no reforço da democracia e
da unidade nacional.
TÍTULO I
CAPÍTULO I
REPÚBLICA
Artigo 1
(República de Moçambique)
A República de Moçambique é um Estado independente, soberano, democrático
e de justiça social.
Artigo 2
(Soberania e legalidade)
1. A soberania reside no povo.
2. O povo moçambicano exerce a soberania segundo as formas fixadas na
Constituição.
3. O Estado subordina-se à Constituição e funda-se na legalidade.
4. As normas constitucionais prevalecem sobre todas as restantes normas do
ordenamento jurídico.
Artigo 3
(Estado de Direito Democrático)
A República de Moçambique é um Estado de Direito, baseado no pluralismo de
expressão, na organização política democrática, no respeito e garantia dos
direitos e liberdades fundamentais do Homem.
Artigo 4
(Pluralismo jurídico)
O Estado reconhece os vários sistemas normativos e de resolução de conflitos
que coexistem na sociedade moçambicana, na medida em que não contrariem os
valores e os princípios fundamentais da Constituição.
Artigo 5
Artigo 6
(Território)
1. O território da República de Moçambique é uno, indivisível e inalienável,
abrangendo toda a superfície terrestre, a zona marítima e o espaço aéreo
delimitados pelas fronteiras nacionais.
2. A extensão, o limite e o regime das águas territoriais, a zona económica
exclusiva, a zona contígua e os direitos aos fundos marinhos de Moçambique
são fixados por lei.
Artigo 7
(Organização territorial)
1. A República de Moçambique organiza-se territorialmente em províncias,
distritos, postos administrativos, localidades e povoações.
2. As zonas urbanas estruturam-se em cidades e vilas.
3. A definição das características dos escalões territoriais, assim como a criação
de novos escalões e o estabelecimento de competências no âmbito da
organização político-administrativa é fixada por lei.
Artigo 8
(Estado unitário)
A República de Moçambique é um Estado unitário, que respeita na sua
organização os princípios da autonomia das autarquias locais.
Artigo 9
Artigo 10
(Língua oficial)
Na República de Moçambique a língua portuguesa é a língua oficial.
Vamos a seguir detalhar alguns termos que têm relação com a Constituição.
Segundo o que foi exposto acima, o que será uma lei? O que é um Estado?
O que entendemos por um direito? Quando estamos perante um dever? A
seu ver, o que é uma norma jurídica?
Como podemos notar, quando definimos o texto normativo, deu para perceber
que há algo que está acima de nós e que nos impede de fazer algo estranho a nós
e aos outros. Porque não conduzimos sem carta de condução? Porque sabemos
de antemão quando formos encontrados, seremos punidos. Porque há algo que
regula. Porquê os que têm carta de condução, na sua condução andam a
esquerda e não a direita no nosso país? É porque há uma regra a qual todo o
condutor no território moçambicano deve submeter-se, ou seja, cumprir, para
que não seja punido. E esta entidade que vela pela observação é o guardião da
norma.
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
Prezado/a estudante! As questões que se seguem são lhe colocadas para medir o
grau de assimilação da nossa lição apresentada acima. A sua resolução é
necessária, para saber o quanto você compreendeu o que acabamos de tratar.
CHAVE DE CORRECÇÃO
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
T E M P O D E D U R A Ç Ã O : 3 horas
Princípios
Princípio é uma regra ou norma geral ou fundamental da qual resultam outras
normas.
O décimo princípio procura clarificar que embora haja várias línguas, a língua
oficial é a língua portuguesa. Isto é, a língua com a qual se escrevem
documentos oficiais e de comunicação nas instituições moçambicanas.
INTRODUÇÃO A LIÇÃO 3
OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM
Verbo é uma classe de palavra variável que indica acção, exprime qualidade,
estado ou existência de uma pessoa, animal ou coisa e é elemento essencial da
frase. Por outras palavras, o verbo é uma palavra que exprime o que se passa,
isto é, um acontecimento representado no tempo.
O verbo varia em tempo, modo, pessoa, número e voz. Ou seja, quando
flexionado, o verbo dá-nos, a ideia de tempo (presente, pretérito perfeito,
pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito e futuro); de modo (indicativo,
conjuntivo, imperativo, condicional e infinitivo); de pessoa gramatical (1a –
Eu/Nós; 2a – Tu/Vós; 3a – Ele(a)/Eles(as) do singular ou plural
* para o verbo pôr quando se coloca em evidência a desinência verbal, fica uma
letra (p), o que não constitui a raiz ou radical do verbo. Para estes casos, é
preciso conhecer a origem (etimologia) do verbo, para a determinação da sua
raiz. O verbo pôr é de origem latina, isto é, provem do latim. No infinitivo pôr
em latim é ―ponere‖, e a desinência latina do verbo é ―ere‖. A sua raiz é pon. A
1.3.3 Conjugação dos verbos pôr, querer e poder (nos tempos do modo indicativo e
conjuntivo
Conjugar um verbo é enunciá-lo no tempo, modo e pessoa. O verbo dá-nos,
pois, entre outras indicações, a noção do tempo. Há tempos verbais variáveis.
Estes são os tempos simples; não há aqui referência aos tempos compostos que
estudaremos posteriormente.
Além da indicação do tempo, o verbo dá-nos a ideia do modo como é encarada
a realização da acção. Por isso o verbo varia também quanto ao modo. Há vários
modos verbais mas aqui elucidamos dois: modo indicativo e modo conjuntivo.
Modo conjuntivo, diz-se que o verbo está no modo conjuntivo, quando o facto
expresso pelo verbo é encarado como uma dúvida ou um desejo. Exemplo:
Modo Tempo Exemplo
Presente eu ponha
Conjuntivo Pretérito imperfeito eu pusesse
Futuro eu puser
eu ponha eu quero
eu ponho tu queiras eu possa
tu ponhas tu queres eu posso
tu pões ele(a) tu possas
ele(a) ele(a) quer tu podes
ele(a) põe queira ele(a) possa
ponha nós ele(a) pode
nós pomos nós nós
nós queremos nós podemos
vós pusestes queiramos possamos
ponhamos vós quereis vós podeis
eles(as) vós vós possais
vós ponhais eles(as) eles podem
puseram queirais eles(as)
eles(as) querem possam
ponham
eles(as)
queiram
eu quis eu pude
Pretérito perfeito
tu quiseste tu pudeste
eu pus
ele(a) quis ele(a) pôde
tu puseste
nós nós
ele(a) pôs
quisemos pudemos
nós pusemos
vós vós
vós pusestes
quisestes pudestes
eles puseram
eles eles
quiseram puderam
eu pusesse eu queria
Pretérito imperfeito
eu quisesse
tu pusesses tu querias tu quisesses eu podia eu pudesse
eu punha
ele(a) ele(a) ele(a) tu podias tu pudesses
tu punhas
pusesse queria quisesse ele(a) podia ele pudesse
ele(a) punha
nós nós nós nós nós pudéssemos
nós vós
puséssemos queríamos quiséssemos podíamos
púnhamos vós pudésseis
vós vós vós podíeis
vós púnheis quisésseis eles
pusésseis queríeis eles
eles punham eles pudessem
eles eles podiam
pusessem queriam quisessem
tu quiseras tu puderas
eu pusera
ele(a) ele(a)
tu puseras
quisera pudera
ele(a) pusera
nós nós
nós
quiséramos pudéramos
puséramos
vós vós
vós puséreis
quiséreis pudéreis
eles puseram
eles eles
quiseram puderam
eu quererei eu quiser eu puder
Futuro
eu puser
tu quererás tu quiseres eu poderei tu puderes
eu porei tu puseres
ele(a) ele(a) tu poderás ele(a)
tu porás ele(a) puser
quererá quiser ele poderá puder
ele(a) porá nós
nós nós nós nós
nós poremos pusermos
quereremos quisermos poderemos pudermos
vós poreis vós
vós vós vós podeis vós
eles(as) puserdes
querereis quiserdes eles puderdes
porão eles
eles eles poderão eles
puserem
quererão quiserem puderem
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
CHAVE-DE-CORRECÇÃO
1.3. Sim.
1.3.1 A forma verbal que nos remete ao verbo irregular é ficou. O verbo no
infinitivo é ―ser‖
4.
INTRODUÇÃO À LIÇÃO
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
D U R A Ç Ã O : 3 horas
1.4.1 Definição
Preposições
Prezado/a estudante, preste atenção ao texto:.
Preposições
São uma classe de palavras invariáveis que estabelecem uma relação entre dois
ou mais termos da oração.
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
CHAVE DE CORRECÇÃO
Artigo 71
Utilização da informática
1. É proibida a utilização de meios informáticos para registo e tratamento de
dados individualmente identificáveis relativos às convicções políticas,
filosóficas ou ideológicas, à fé religiosa, à filiação partidária ou sindical e à vida
privada.
2. A lei regula a protecção de dados pessoais constantes dos registos
informáticos, as condições de acesso aos bancos de dados, de constituição e
utilização por autoridades públicas e entidades privadas destes bancos de dados
ou de suportes informáticos.
3. Não é permitido o acesso a arquivos, ficheiros e registos informáticos ou de
bancos de dados para o conhecimento de dados pessoais relativos a terceiros,
nem a transferência de dados pessoais de um para outro ficheiro informático
pertencentes a distintos serviços ou instituições, salvo nos casos estabelecidos
na lei ou por decisão judicial.
4. Todas as pessoas têm direito de aceder aos dados colhidos que lhes digam
respeito e de obter a respectiva rectificação.
Artigo 72
Suspensão de exercício de direitos
1. As liberdades e garantias individuais só podem ser suspensas ou limitadas
temporariamente em virtude de declaração do estado de guerra, do estado de
sítio ou do estado de emergência nos termos estabelecidos na Constituição.
2. Sempre que se verifique suspensão ou limitação de liberdades ou de
garantias, elas têm um carácter geral e abstracto e devem especificar a duração e
a base legal em que se assentam.
2
UNIDADE 2: TEXTOS
ADMINISTRATIVOS
INTRODUÇÃO
T E M P O D E D U R A Ç Ã O D A U N I D A D E : 19 horas.
MATERIAIS COMPLEMENTARES
Cara/o estudante, nesta lição terá conhecimentos sólidos do que são textos
administrativos e tipologias textuais de textos administrativos, saberá apresentar
a estrutura do texto da carta comercial, distinguirá o tipo de linguagem a ser
usada numa carta comercial e saberá redigir (elaborar) uma carta comercial.
D U R A Ç Ã O D A L I Ç Ã O : 4 horas.
Texto A
Companhia vidreira
End. Telegráfico: CVID
Av. Das Industrias Matola – Machava
Exmo Senhor
Ferreira Neto
Av. Eduardo Mondlane Quelimane
(Texto adaptado)
Texto B
Casa Chibanga
Av. Marien Nguabi
Maputo
Exm.os Senhores
Armazéns Xavier e Irmãos, Lda.
Rua Correia de Brito, 613, C.P. 544, Beira
Exm.os Senhores,
Anteontem procedemos ao levantamento, na central da camionagem, da
mercadoria que V. Ex.as nos devolveram, alegando deficiência de fabrico e má
marcação dos tamanhos.
O nosso encarregado de armazém, após uma inspecção pormenorizada,
detectou essas deficiências em apenas 45 das 600 peças fornecidas, pelo que
não podemos aceitar de modo algum a devolução do restante artigo sem
deficiências. Além do mais, a mercadoria fornecida a 27 /01/2017 só agora é
que V. Ex.as procederam à sua devolução, quando nas nossas facturas está
expressamente estipulado que as reclamações só serão aceites num prazo
máximo de quinze dias.
Vamos aceitar a devolução das 45 peças com defeito, embora a reclamação
tenha sido feita fora do prazo, visto que é pela primeira vez que V.Ex.as
transaccionam connosco e porque a nossa firma tem como lema ―cliente bem
servido é um amigo adquirido‖. Quanto às restantes peças sem defeito, já as
fizemos seguir hoje através da CFM.
Lamentando o incidente ocorrido, ficamos a aguardar as v/ prezadas ordens.
Com os n/ melhores cumprimentos subscrevemo-nos.
De V.asEx.as
Atentamente
O Gerente
_________________________________
(Assinatura)
Anexo: senha CP no 3038
P.S.: Informamos V.Ex.as de que as n/ facturas vencem a 60 dias.
Prezado/a estudante:
Estes textos são aqueles que estabelecem uma relação entre o indivíduo e a
instituição. Quando estamos numa situação em que não podemos estar com a
pessoa face a face para colocarmos o nosso pedido com o responsável da
empresa ou sector público, usamos uma forma de comunicação, esta é a carta.
Textos administrativos
São textos de carácter documental, de comunicação entre instituições e
utilizam-se no mundo do trabalho.
Existem diferentes tipos de textos de natureza administrativa, tais como:
Requerimento, Convocatória, Acta, Carta Comercial, Ofício, Curriculum Vitae,
etc.
Aqui nos reservamos a analisar a carta comercial.
O que vem a ser uma carta comercial? Antes de falarmos o que é uma carta
comercial devemos primeiro saber o que é uma carta e tipos de carta. Então, o
que é a carta?
Carta
A carta é um meio de comunicação ao qual recorremos para nos
comunicarmos com os outros.
De acordo com o tipo de comunicação, as cartas apresentam diferentes
características.
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Caro/a estudante, já falamos da conjugação na primeira unidade, sobretudo na
lição no 3. Agora, nesta lição, vai enriquecer os conteúdos anteriores com um
novo elemento que se junta a forma verbal. Este novo elemento é o pronome,
mas desta vez, é o pronome pessoal na forma de complemento. São os
pronomes me, te, se, nos, vos. O pronome se é valido para a terceira pessoa do
singular e do plural.
D U R A Ç Ã O : 3 horas
2.2.1Conjugação pronominal
Veja como termina o texto B da lição anterior. Já pôde observar?
O texto B, no seu último parágrafo termina desta forma: ―Com os n/ melhores
cumprimentos subscrevemo-nos.‖ O que aconteceu com esta forma verbal
destacada na frase? Certo! Apresenta um pronome que está ligado a forma
verbal.
O que acontece quando acoplamos um pronome à uma forma verbal. A forma
verbal liga-se ao pronome. Na unidade um, conjugamos os verbos irregulares.
Aqui um novo elemento aparece: o pronome. O que é um pronome? Pronome
significa o que é a favor do nome, isto é, uma palavra que substitui o nome
(como a própria palavra sugere).
Conjugação pronominal
Conjugação pronominal – chama-se conjugação pronominal quando os verbos
estão conjugados com os pronomes. Existem, no entanto, algumas diferenças
que são dependentes dos pronomes usados.
Com os pronomes pessoais: o, a, os, as, lo, la, los, las, nos, nas..
se subscrevemo- te subscrevera-se ás
Nós nos Ele subscrevia- subscrevêramo- Ele subscrever-se-
subscrevemo-nos subscrevestes- se nos á
Vós subscreveis- vos subscrevíamo- subscrevêreis- subscrever-nos-
vos subscreveram-se nos vos emos
Eles subscrevem- subscrevíeis-vos subscreveram-se subscrever-vos-eis
se subscreviam-se subscrever-se-ão
Que eu me Se eu me Quando eu
subscreva subscrevesse subscrever-me
Que tu te Se tu te Quando tu
subscrevas subscrevesses subscreveres-te
Que ele/a se Se ele se Quando ele
Conjuntivo
Ele/a subscrevê-
lo-á
Nós subscrevê-
lo-emos
Vós subscrevê-
lo-eis
Eles/as
subscrevê-lo-ão
2.2.1.3 Se passivo
O se é pronome passivo, quando não se refere ao sujeito da frase. Por outras
palavras, o elemento se, por vezes, é empregue com a função de um pronome
passivo. Exemplo: vende-se a casa. A frase está na voz passiva. Na voz activa
seria: a casa é vendida.
**
Os pronomes usados na conjugação pronominal são: me, te, se, nos, vos, lhe, lhes.
Formas combinatórias e contracções dos pronomes: lho = lhe +o;
no-la = nós + (l)a; ma = me+a; tas = te+ as
INTRODUÇÃO
Nesta lição vai estudar um novo tipo de texto que pertence aos textos
administrativos – o Curriculum vitae (CV), que é um texto autobiográfico,
usado para solicitar uma vaga de emprego e, até mesmo, uma mudança de
categoria profissional. Normalmente, o CV é acompanhado por uma carta
comercial (carta-ofício).
D U R A Ç Ã O : 3 horas
Perfil Académico
2007 – Concluiu a 12a Classe, na Escola Secundária e Pré-universitária 25 de
Setembro – Quelimane.
2005 – concluiu a 10a classe, na Escola Secundária de Coalane, Quelimane.
2002 – Concluiu a 7a classe, na Escola Primária Completa de Coalane,
Quelimane
1996-2000 – concluiu a 5a classe na escola primária completa de Coalane,
Quelimane.
Formação profissional
2010 – Técnico de Informática, na área de Montagem e reparação de
computadores, pela Escola da TECNINFO (Técnica de Informática), Nampula
Experiência Profissional
Sem nenhuma experiência profissional
Domínio de línguas
Português - fala e escreve fluentemente
Changana - fala e escreve razoavelmente
Emacua - fala minimamente
Sena - compreende razoavelmente.
Disponibilidade
Imediata
Contacto
828195990 (Pessoal)
Anexos
Referências
Dados para conferência do processo de ensino
Texto B
Curriculum vitae
Dados pessoais
António José Saraiva Manhique, nascido em Manjacaze, a 28 de Agosto de
1980, casado, residente na Rua Acordos de Lusaka, 1o andar esquerdo, casa 30,
Maputo.
Formação académica
Licenciado em Comunicação Social, com 18 valores, pela Universidade de
Lúrio – UniLúrio – Niassa, em 2017
Cursos de Francês e Inglês realizados em 2008 e 2011, no Instituto de Línguas,
Cidade de Maputo.
Curso de Informática, de 320 horas, realizado no Instituto Monitor, Cidade de
Maputo.
Experiência Profissional
2013 ajudante mecânico na oficina dos TPM
2012 durante seis anos trabalhou numa empresa de exportação de tabaco
2011 – trabalhou em part-time numa empresa de venda de acessórios de
material informático
Situação profissional
Actualmente está disponível para qualquer oferta de trabalho, já que terminou o
curso há um mês.
Fins do curriculum
A primeira finalidade do CV é obter uma entrevista com os técnicos de
recrutamento de pessoal numa empresa.
O CV é um meio de comunicação com o mundo do trabalho e, portanto, deve,
se possível, ser escrito numa página; se não, nunca no verso.
1. Dados pessoais
Nesta parte deve conter: Nome completo, apelido, data e local de nascimento,
estado civil, morada e número de telefone do candidato.
2. Formação académica
contém os níveis ou classes com a indicação do local onde foram ministrados os
estudos e a data em que obteve o grau;
3. Formação profissional
São apontados os cursos tirados pelo candidato, o grau que obteve a média do
curso; ou outros cursos que tenham ajudado a aprofundarem ou alargar os
estudos já realizados.
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Seleccionamos finalistas / recém-licenciados em: ENGENHARIA
MECÂNICA
Para estágios em: Nacala Porto
Somos: uma grande Empresa de Transportes
PRETENDEMOS: Idade inferior a 30 anos
OFERECEMOS:
Bolsa de estágio
Comparticipação por deslocações
Possível contratação posterior.
Respostas: acompanhadas de ―curriculum vitae‖com indicação de nome,
morada, idade,‖ curriculum‖ escolar e profissional deverão ser enviadas ao
no1/17 deste jornal, até cinco dias após a sua publicação
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DA LIÇÃO
D U R A Ç Ã O : 3 horas
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
D U R A Ç Ã O : 6 horas
2.4.1 Comércio
O comércio baseia-se na troca voluntária de produtos. As trocas podem ter lugar
entre dois parceiros (comércio bilateral) ou entre mais do que dois parceiros
(comércio multilateral). Na sua forma original, o comércio fazia-se por troca
directa de produtos de valor reconhecido como diferente pelos dois parceiros.
Os comerciantes modernos costumam negociar com o uso de um meio de troca
indirecta, o dinheiro. É raro fazer-se troca directa hoje em dia, principalmente
nos países industrializados. Como consequência, hoje podemos separar a
compra da venda. A invenção do dinheiro (e subsequentemente do crédito,
papel-moeda e dinheiro não-físico) contribuiu grandemente para a simplificação
2.4.2 Turismo
Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as Recomendações
da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de
Turismo, definem-no como "as actividades que as pessoas realizam durante suas
viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de
tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."
Há uma definição mais completa, que considera "o turismo como o movimento
temporário de pessoas para destinos fora dos seus locais habituais de trabalho e
residência, as actividades desenvolvidas durante a permanência nesses destinos
2.4.3 Desporto
Realizar exercício físico, seja em que idade for, traz um conjunto de benefícios,
não só a nível físico, como psíquico e social.
Questionário
a) Comercial.
b) Familiar
2. Quanto a
2. Quem é o destinatário?
CHAVE DE CORRECÇÃO
1. a) Comercial.
predicado – subscrevo-me
complemento directo - me
Espera-se de si que:
Distinga texto de entrevista e publicitário
T E M P O D E D U R A Ç Ã O D A U N I D A D E : 17 horas
MATERIAIS COMPLEMENTARES
3.1.1 Entrevista
INTRODUÇÃO
Por vezes é interessante e importante saber a opinião directa de uma
personalidade ou de alguém que está envolvido num determinado projecto.
Nesse caso, fazemos-lhe uma entrevista. A entrevista é, como já dissemos na
introdução geral desta unidade, um dos tipos de texto do género jornalístico.
Nesta lição vai ler mais alguns textos jornalísticos em particular as entrevistas.
Vai realizar actividades práticas relacionadas a lição.
OBJECTIVOS DA LIÇÃO
D U R A Ç Ã O D A A U L A : 3 horas
Texto
Conversas
E se vos fosse oferecida a possibilidade de porem os políticos todos na rua, de
mandarem os políticos todos para a escola brincar, e ficarem vocês a governar o
país?
Ricardo – Eu não aceitava; era muito cargo.
Pedro – Eu não aceitava.
Ricardo – Ainda por cima na situação em que o país está… Se o país estivesse
rico, eu não me importava. Mas pobre, para estar com coisas, depois agora tens
que fazer isto, depois tens que fazer aquilo.
Pedro – Só aceitava era o cargo de Ministro de Educação.
João Sousa Monteiro – Ah sim? E o que é que fazias?
Pedro – Renovava as escolas que estão a cair e mobilava as sem mobília. E
depois mandava meter guardas em todas as escolas, dez guardas por cada
escola.
J.S.M. – Para quê?
Pedro – Para proteger os alunos.
J.S.M. – Mas para proteger de quê?
Pedro – De assaltos que acontecem muito.
Paulo – E de acidentes também.
J.R.L. – E o que é que você fazia aos professores?
Ricardo – A alguns dava-lhes a reforma!
Pedro – Eu acho que dava oportunidade a novos professores.
Ricardo – E davas reforma aos outros.
J.R.L. – Acham que estes que têm agora não sabem brincar?
Paulo – Eles brincam connosco. Não tenho mesmo assim razão de queixas dos
meus professores.
Características da entrevista
Duas características são indispensáveis a entrevista: informar e caracterizar
alguém.
- Reproduz em directo as falas dos diferentes interlocutores;
- Destaca quem fala com quem;
-Destacam-se na entrevista os traços linguísticos (referentes a redundâncias,
repetições, hesitações, discurso directo).
- Apresenta actos de fala (argumentativo, persuasivo, justificativo,…);
- Tem o carácter dialogal e a sua estrutura em trocas regulares: pergunta do
entrevistador (jornalista), resposta do entrevistado.
- Apresenta as funções da linguagem com as marcas da oralidade.
INTRODUÇÃO
Prezado/a estudante!
Na televisão, na rádio, nos jornais e revistas, nos placards (placas publicitárias),
nas paredes, nos transportes, nas embalagens – por todo o lado o texto
publicitário tenta influenciar a si, persuadi-lo. Para que compre, invista, fume,
não fume, viaje, coma, ande a pé, leia, use o detergente x ou visite a loja y. Use
imagens sugestivas, palavras que entram no ouvido, músicas agradáveis e
combina-as de forma insólita, suave, humorística. Adapta-se aos novos tempos
e recupera novos valores: a emancipação da mulher, a preservação da natureza,
a alimentação racional. Para não sermos manipulados cegamente, há que
conhecer bem os textos publicitários – as suas regras, as suas estratégias, os
seus poderes.
Nesta lição vai conhecer a real função da publicidade. Quando chegar ao fim
desta lição, releia, todas as publicidades e analise-as e veja se, realmente, cada
publicidade cumpre as funções que deveriam ter.
OBJECTIVOS DA LIÇÃO
São objectivos da lição:
Definir texto publicitário;
Distinguir tipos de publicidade;
Identificar as vantagens e desvantagens de textos publicitários.
D U R A Ç Ã O : 3 horas
Fonte: http://anatomias.mediasmile.net/fumar_mata.jpg
Função da publicidade
Tipo de linguagem
Texto 1
Bic
Bic. A que você trás no coração porque é perfeita, bem lançada, uma beleza de
fazer inveja aos seus amigos. E a Bic não é coisa passageira, não! Ela desliza,
subtil, na sua vida, toma os seus segredos com argúcia, risca tudo que você
detesta, agarra sabiamente a sua mão … e você deixa-se ir, deliciado.
Irremediavelmente seduzido. Inadiavelmente apaixonado.
Hum! Bic!
Bic
Bic – vasta gama de mais avançada técnica moçambicana.
Texto 2
1. Observe a imagem seguinte. Repara no que ela mostra e sobretudo no que
sugere. Utilize-a para elaborar anúncio publicitário, construindo um slogan e um
texto de argumentação.
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DA LIÇÃO
D U R A Ç Ã O D A L I Ç Ã O : 3 horas
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
CHAVE DE CORRECÇÃO
INTRODUÇÃO
Como já estudou nos módulos anteriores, há frases que são compostas por
orações que mantêm entre si uma relação de independência. Estas são as
orações coordenadas.
No entanto, há frases que são compostas por orações que mantêm entre si uma
relação de dependência. Essas orações são as orações subordinadas. Embora
haja vários tipos de orações subordinadas, nesta lição vamos tratar das orações
subordinadas interrogativas e as suas subclassificações em interrogativas
directas e indirectas.
D U R A Ç Ã O D A L I Ç Ã O : 2:00 hora
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
CHAVE DE CORRECÇÃO
1. a) Diga-me – 1a oração subordinante
que faz aqui? – 2a oração subordinada interrogativa directa
b) vais viajar para Bazaruto? – 1a oração subordinada interrogativa directa
INTRODUÇÃO
D U R A Ç Ã O D A A U L A : 2 horas
Caro/a estudante! Lembre-se que você para além der ser estudante, você „e
filho/a, mas também você é neto/a. Assim também é a palavra “que”.
Conjunção causal
O que é uma conjunção causal quando introduz orações adverbiais causais,
possuindo o valor próximo a porque.
Exemplos: 1. Fingimos todos, que a maré estava para peixe.
1a Oração subordinante 2a oração subordinada adverbial
2. Não esperava mais que elas podiam voar.
1a oração subordinante 2a oração subordinada adverbial
Conjunção consecutiva
O que tem o valor de conjunção subordinativa consecutiva, quando introduz as
orações subordinadas adverbiais consecutivas, e é antecedido de tal, tanto.
Exemplos: 1. Aminha sensação de prazer foi tal que venceu a de espanto.
1a Oração subordinante 2 a oração subordinada
adverbial consecutiva
2. Apertados no baloiço Margarida e Serafim se beijavam com tanto ardor que
acabam ficando assim.
1a oração subordinante 2a
oração subordinada adverbial consecutiva
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
CHAVE DE CORRECÇÃO
INTRODUÇÃO
Nesta lição, prezado/a estudante, vamos abordar uma doença chamada diabetes.
Como lidar com esta doença, como tomar medidas de precaução para que
possamos ter uma vida normal e saudável. Passaremos a tratar com
profundidade sobre a doença. Certamente já ouviu falar, que doença é essa.
OBJECTIVOS DA LIÇÃO
São objectivos desta lição:
Caracterizar os tipos de diabetes.
Explicar as formas de prevenção da diabetes.
Indicar a alimentação adequada para diabetes.
D U R A Ç Ã O : 2 hora
Texto
Plano estratégico nacional de prevenção e controlo das doenças não
transmissíveis para o período 2008-2014
Este Plano pertence ao Ministério da Saúde de Moçambique e foi elaborado pela Dra. Carla
Silva Matos, MD, MPH com especialidade em epidemiologia, Chefe do Departamento de
Prevenção e Controlo da Incapacidade e Doenças Não Transmissíveis, com o apoio dos
seguintes profissionais que contribuíram para a revisão, os comentários e a elaboração do
Plano de Monitoria e Avaliação. A todos que directa ou indirectamente deram o seu
contributo para a elaboração deste plano, um bem haja.
MISAU: Dr. Mouzinho Saíde, Direcção Nacional de Prevenção e Promoção de Saúde e
Controlo das Doenças;
Dra. Rosa Marlene Manjate, Direcção Nacional de Promoção de Saúde e Controlo das
Doenças; Dra. Elsa Jacinto, Direcção Nacional de Promoção e Prevenção de Saúde.
Diabetes Mellitus
A Federação Internacional de Diabetes (FID) estimou em 2003 que em todo o mundo, cerca
de 171 milhões de indivíduos sofriam de diabetes, e que este número irá ultrapassar o dobro
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS
DURAÇÃO : 2 HORAS
Apresentação do texto
Texto
Texto
Havia um caçador solitário que vivia no centro de uma densa floresta, longe
do povoado. Diariamente visitava as suas armadilhas, nalgumas das quais
encontrava, às vezes, um ou outro animal caído. Aplicava nele uns golpes de
azagaia, matava-o e levava-o para a palhota servindo-lhe de alimento.
Assim foi passando o tempo, até, um dia, ao verificar as covas, encontrou
numa delas um homem, um macaco, um leão e uma cobra. Quis abandoná-los
ali e fugir para longe, mas os quatro puseram-se a chorar e a gritar, pedindo-lhe
que os tirasse da cova, prometendo ser-lhe útil um dia.
— salva-me a mim que sou pessoa como tu e, portanto, teu irmão – dizia o
homem, lá do fundo da cova.
— Não! – Gritaram em simultâneo os três animais. – tira-nos daqui. Não te
deixes enganar pelos aspectos físicos e saibas que ―pessoa não é sinónimo de
personalidade‖. Saberemos recompensar-te.
Sentindo pena de todos eles, o dono da armadilha retirou-os da cova, são e
salvos.
Mal se viu cá fora, o homem disse um simples ―obrigado‖ e foi-se embora
para o povoado onde vivia.
No dia seguinte, o macaco apareceu-lhe em casa, trazendo um molho de
espigas de mapira, milho, mandioca, feijão e outros alimentos.
Uma noite, o leão dirigiu-se a um povoado longínquo, onde havia uma festa
de batuque, e, tendo apanhado uma , de lá trouxe-a ao homem da floresta,
dando-lhe por esposa.
Dias depois, apareceu-lhe em casa o homem. Vendo o seu semelhante, o dono
da casa alegrou-se sobremodo e pensou que vinha em visita de agradecimento.
Mandou a mulher preparar um prato de ―xima‖ com carne. O casal de hóspedes
comeu, bebeu, fartou-se e, depois, despediu-se.
5.
4
UNIDADE NO 4: TEXTOS MULTIUSOS
4.3.2 Seca
INTRODUÇÃO A UNIDADE
4a, flexão dos substantivos e adjectivos; 5a, verbos com particípio duplo;
6a, orações reduzidas de: gerúndio, particípio e infinitivo; 7a, desastres naturais:
sismos, erosão e, seca.
T E M P O D E D U R A Ç Ã O D A U N I D A D E : 18:30 horas
MATERIAIS COMPLEMENTARES
INTRODUÇÃO
É um texto de natureza didáctica, porque nos ensina e acrescenta algo ao que já
era conhecido por nós. É um texto que traz alguma novidade e clarifica o que
apresenta.
OBJECTIVOS DA LIÇÃO
D U R A Ç Ã O : 3 horas
Texto
DIRECÇÃO ÚNICA
4.1.1.2 Conceito
Texto expositivo-explicativo
O discurso expositivo, tal como a palavra assim o diz, tem como objectivo
principal fazer uma exposição, apresentar, expor, definir, esclarecer, interpretar
ou explicar um determinado facto, reflexo de uma certa investigação.
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
São objectivos desta lição:
Distinguir textos expositivo-explicativos de textos expositivo-argumentativos.
Analisar o texto expositivo-argumentativo quanto a estrutura, quanto aos
enunciados;
Diferenciar os argumentos a favor e contra a tese.
Produzir um texto expositivo-argumentativo.
D U R A Ç Ã O : 3 horas
Texto
HÁ LUGAR PARA TODA A GENTE
Lamento, mas não quero ser imperador. Não é minha profissão. Não quero
governar nem conquistar ninguém. Gostaria de auxiliar toda a gente – se
possível: – Os Judeus, os Gentios… os Pretos… os Brancos. Queremos todos a
ajudar-nos uns aos outros. Os seres humanos são assim. Queremos viver a
felicidade dos outros e não a sua infelicidade. Não queremos odiar nem
4.1.2.2. Conceito
O texto expositivo-argumentativo é um texto elaborado com o objectivo de
persuadir o receptor a mudar de posição em relação a um determinado assunto e
a aderir ao ponto de vista do emissor.
O discurso argumentativo é um tipo de enunciado em que o emissor organiza
argumentos suficientes para poder convencer o auditório. Elaborar um texto
argumentativo, é expor um assunto, demonstrar ou rebater a validade de uma
tese, defender uma opinião.
b) Fórmulas introdutivas:
Para começar…
Vamos começar por…
Por isso…
Em jeito de introdução…
Etc.
d) Conclusão:
portanto…
e) exemplificação:
consideremos o caso de…
o exemplo de… confirma-se que…
tal é o caso de…
pode-se ilustrar esta afirmação com o seguinte caso…
vejamos o seguinte exemplo…
f) Ressalva:
só que…
todavia…
digo…
aliás…
etc.
g) insistência:
não só…mas também…
por um lado…e por outro…
outra…
com maior razão…
acrescenta-se também…
passemos a…
etc.
h) Concessão:
embora…
i) transições:
antes de passar a… é preciso…
notar que…
consideremos o caso de…
etc
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
Texto
Meus caros companheiros:
Tomei uma decisão importante: não vou redigir nenhuma dissertação porque
não tem valor algum para mim. Sei que essa atitude poderá ser mal interpretada
e provocar represálias. Estou certo, porém, que vocês irão compreender-me
quando analisarem as minhas razões.
Como sabem, sou péssimo estudante – candidato certo à reprovação. Não será,
portanto, a falta desse exercício que irá reprovar-me. Por outro lado, tais
subtilezas não se coadunam com o meu tipo de inteligência.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estimado/a estudante, vai aprofundar a utilidade dos advérbios e
locuções adverbiais nas frases, Vai consolidar o seu conhecimento sobre os
advérbios (podem exprimir alguma circunstância e que o advérbio recebe o
nome da circunstância que ele exprime).
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
Advérbio de ordem
Indica a ordem dos factos, tais como; anteriormente, seguidamente,
sucessivamente, simultaneamente, finalmente, primeiramente, antes, depois,
entretanto.
Ex.: Andam sucessivamente aos pares. Eu sou o primeiro na lista, você vem
depois de mim.
Advérbio de dúvida
Advérbio de quantidade
Indicam a noção de quantidade, tais como: apenas, assaz, bastante, mais, menos,
mesmo, muito, muitíssimo, nada, pouco, poucochinho, quanto, quão, quase,
tanto, tão.
Ontem o menino assustou um cão tão grande.
Note bem. Alguns advérbios, sobretudo de modo, podem apresentar gradação
(grau dos advérbios) – grau comparativo ou grau superlativo.
Exe.: o carro andava tão depressa como a minha bicicleta.
O carro chegou tardíssimo.
Eu estou muito bem instalada.
Nas formas comparativas certos advérbios (mais bem ou melhor, mais mal ou
pior), prefere-se a primeira forma do comparativo, geralmente, antes do
particípio.
Exemplo: O meu fato está mais bem (ou mais mal) passado que o teu.
Locuções adverbiais
São o conjunto de duas ou mais palavras que funcionam como advérbios. Isto é,
palavras que equivalem a advérbio.
Exemplo: de novo, por aqui, por felicidade, de mão em mão, de vez em quando,
com certeza, à esquerda, à direita, em cima, ao contrário, à noite, à tarde, às
claras, às escuras, de quando em quando, de tempos a tempos, de bom agrado, à
uma, antes de mais nada, de manhã, de tarde,…
Locução adverbial Advérbio
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Caro estudante, já referiu desta classe de palavra nos módulos anterior. Pode
lembrar agora que os substantivos, também designados de nomes, são palavras
que designam pessoas, animais, coisas, acções, estados, qualidades.
É uma classe gramatical fácil de identificar, apesar da sua variedade. Essa
variedade implica que os agrupemos de acordo com aquilo que se refere –
subclasses – que observam regras diferentes da sua variação. É sobre esta
variação que vamos aprofundar.
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
Identificar as regras específicas da flexão dos substantivos e adjectivos;
Flexionar em género, número e grau os substantivos e adjectivos, segundo as
regras específicas.
Elaborar frases empregando os substantivos e adjectivos flexionados;
D U R A Ç Ã O : 4 horas
Substantivos
Grau comparativo
O comparativo pode ser de superioridade, de inferioridade e de igualdade e
são precedidos de dos advérbios mais, menos e tão, os quais exprimem a
comparação da qualidade de uma coisa com outra coisa, ou da qualidade de uma
pessoa com a outra pessoa.
Grau Superlativo
Superlativo absoluto
a) Sintético – forma-se acrescentando ao adjectivo o sufixo (íssimo), quando o
adjectivo exprime uma qualidade elevada ao grau máximo.
Exemplo: José Augusto é aplicadíssimo nos estudos.
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
O verbo é um dos elementos que apresenta várias particularidades. É sobre uma
dessas particularidades do verbo que vamos tratar. Porém, deve recordar de
outros elementos da variação do verbo que já tratamos. Agora vamos dar
continuidade do estudo do verbo, desta vez para o particípio do verbo.
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
Distinguir verbos com particípio regular e irregular;
Exemplificar particípios de verbos;
Elaborar frases com formas verbais no particípio regular e irregular.
D U R A Ç Ã O : 2 horas
irregula
regular irregular regular Irregular regular
r
suspens
enxugar enxugado enxuto suspender suspendido partir partido parte
o
expulsar expulsado expulso apreende apreendido apreensã fugir fugido fuga
poluiçã
fartar fartado farto comer comido comida poluir poluído
o
INTRODUÇÃO
Meu caro estudante, para lograr os intentos da sua aprendizagem, é convidado a
recordar-se das formas nominais do verbo que aprendeu nos módulos anteriores
e da lição anterior a esta.
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
D U R A Ç Ã O : 2:30 horas
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
Divulgar as atitudes correctas perante um sismo;
Apontar as causas e efeitos de sismos.
Dar instruções sobre como reagir antes, durante e depois da seca.
D U R A Ç Ã O : 2 horas
4.3.2 Seca
Apresentação do Texto
Dona Genoveva
É tempo das chuvas. Porém, nem até ao mais distante horizonte de mar se vê
uma nuvem. O calor está cheio de poeira leve e as cigarras desfazem-se em
gritos para o sol. É seca.
Texto
O homem
O homem actual classifica-se como ser pertencente ao Reino Animal; ao Filo
dos Vertebrados (quer dizer, animais providos de um esqueleto ósseo interno
que suporta a estrutura muscular externa); à classe dos Mamíferos (por terem
corpo coberto de pêlos e alimentarem as suas crias, nos primeiros tempos de
vida, por intermédio de mamas), Ordem dos Primatas (caracterizados
fundamentalmente por possuírem uma mão em que o polegar se opõe aos outros
dedos); Família dos Hominídeos; Género Homo e Espécie Sapiens. Como
principais características desta família de Género poderemos citar a locomoção
bípede, com o corpo erguido e apoiando-se aos membros posteriores, cujos pés
se adaptam a este tipo de marcha; o cérebro de grandes dimensões e com
predominante desenvolvimento dos lóbulos, parietal (responsável pela
integração e comparação das informações que chegam ao cérebro através dos
sentidos) e temporal (responsável pelo ―armazenamento‖ de informações, ou
seja a memória). O desenvolvimento destas duas áreas, para além das suas
dimensões, é que distingue os cérebros humanos dos outros primatas; a
capacidade da instituição de códigos elaborados de comunicação a que
chamamos de linguagem; a capacidade de produzir instrumentos (...); do
domínio do fogo; e finalmente a capacidade para se defender do meio ambiente,
protegendo-se, por exemplo, do frio através do fogo, abrigo ou vestuário.
Questionário
Depois de lido o texto, responda cuidadosamente às perguntas que lhe são
apresentadas.
1. Ao longo do trimestre falaram dos géneros literário.
a) A que género literário pertence o texto?
b) Diferencie este texto do texto expositivo-argumentativo.
2. De acordo com o texto, como é classificado o homem actual?
3. Quais as diferenças básicas entre o homem e os outros animais?
4. Ao contrário do que os nossos antepassados, até ao século XIX, pensavam, o
homem não foi criado, tal qual existe actualmente (3o parágrafo).
a) Que factores terão impulsionado esta mudança de concepção?
b) Como era interpretada, naquela época, a evolução da espécie animal até ao
estado actual do homem?
c) Classifique as palavras sublinhadas quanto a sua formação.
d) Quantas orações existem na frase em 4?
5. ―Esta obra verdadeiramente revolucionária, esgotando a sua primeira edição,
no próprio dia em que foi posta à venda, facto que demonstrou bem a
mentalidade científica e a opinião pública preparadas para a aceitação de uma
teoria totalmente nova‖. (6o parágrafo)
a) A que tipo de conjugação pertence a expressão sublinhada?
b) Indique o tempo e modo da mesma expressão.
c) ... a mentalidade científica e a opinião pública. Copie para a folha do seu
exercício apenas os substantivos.
c1) Classifique os substantivos.
6. O desenvolvimento da ciência implicou um divórcio com a religião.
a) Que implicações, segundo o texto, resultaram desta separação?
CHAVE DE CORRECÇÃO
INTRODUÇÃO
5a, interjeições;
T E M P O D E D U R A Ç Ã O D A U N I D A D E : 14 horas
MATERIAIS COMPLEMENTARES
INTRODUÇÃO
Nesta lição aprenderá as técnicas e a arte de bem contar e de bem narrar. Vai
consolidar os seus conhecimentos de que uma narrativa obedece a uma estrutura
com objectivos precisos: o que se conta (o elemento da ficção); quem conta (a
existência de um narrador expresso ou não); a quem se conta (aqui entra o
conceito de leitor: adulto, criança, culto,…); como se conta (segundo uma
ordem cronológica, segundo o uso de certas expressões, de certo vocabulário, de
certo tom…); porque se conta (qual o objectivo da narração – político, moral,
estético, divertimento,…).
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
São objectivos desta lição:
Identificar o narrador do texto
Classificar o narrador quanto à presença e quanto à ciência
Classificar as personagens quanto ao papel (relevo) e quanto à composição
(actuação)
Distinguir modos de expressão da narrativa e momentos da narrativa
Diferenciar o conto do romance e da novela.
Explicar os recursos estilísticos que ocorrem em textos
D U R A Ç Ã O D A L I Ç Ã O : 2 horas
Elementos da Narrativa
Classificação da personagem
Classificação do narrador
Nos módulos anteriores classificou o narrador quanto à presença e distinguiu e
participante (presente) e não participante (ausente)
Participante autodiegético (identifica-se com personagem principal) e
participante homodiegético (identifica-se com personagem secundária). Não
participante – heterodiegético (intruso, alheio aos acontecimentos).
INTRODUÇÃO
Nesta lição vai aprofundar os seus conhecimentos sobre os textos poéticos,
quanto a sua estrutura ou forma, e quanto ao seu conteúdo. Abordaremos sobre
a classificação dos versos quanto às sílabas métricas. A classificação da rima
segundo a posição das palavras que rimam, observando o esquema rimático;
classificação segundo a classe gramatical das palavras que rimam.
Os textos propostos nos introduzem a lírica moçambicana, pelos poetas Rui de
Noronha, Noémia de Sousa, Rui Nogar;
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
Caracterizar os textos poéticos quanto à forma e conteúdo;
Identificar tipos de rima;
Exemplificar sílabas métricas;
Classificar as rimas segundo a classe gramatical das palavras que rimam;
Identificar as figuras de estilo que ocorrem nos textos poéticos.
D U R A Ç Ã O : 3 horas
Texto A
Amar
Amar é um prazer se nos amámos Mãos dadas pelo mundo
Alguém que pode amar-nos e nos procuramos.
ama,
No encapelado mar da existência
Amar é um prazer, se nos chama,
O amor é compassiva indulgência
Alguém continuamente que
A culpa original de nossos pais.
chamámos.
Tudo na vida é fruto do amor
Então a vida inteira a rir levamos,
Quem o tirar e olhar em seu redor
Que o mesmo fogo ardente nos
Encontra só tristeza – e nada mais
inflama
Os ideais da vida, e bem, a fama, Rui de Noronha
Texto B
POR EU AMAR-TE TANTO
Que culpa tenho eu de amar-te Oh, minhas ilusões, mágoas sem
assim? fim!
Que culpa terás tu de o não saberes? Por que hei-de eu ter só mágoas não
Quem adivinha o que se passa em prazeres?
mim? Será por tanto amar-te querubim?
Como adivinharei o que tu queres?
Tudo o que à luz da Natureza existe
Oh; corações secretos de mulheres!
Compreensão e interpretação
1. A quem se dirige o sujeito poético?
2. Que sentimentos estão expressos nas perguntas formuladas no texto?
3. Exemplificando, apresente as funções de linguagem predominante no texto.
4. O poema é um soneto.
a) Faça o esquema rimático do poema.
d) Indique as seguintes rimas do texto: rima rica; rima pobre.
Texto C
PATSHISES
Compreensão e interpretação
1. identifique a temática do poema que acabou de ler ( Texto E)
2. Qual é a zona sugerida pelo texto em que o inimigo actua?
3. A que instruções se refere a primeira estrofe do texto?
Questões de linguagem
1. ―As instruções foram bem precisas/ todos nós as
compreendemos/camaradas‖.
a) A quem se refere o pronome destacado na passagem acima?
b) Qual é a função sintáctica da expressão ―camaradas‖ na frase em 1?
Estrutura métrica
Cada verso apresenta uma sequência de sons que podem ser contados. Essa
contagem é feita através de sílabas métricas. Ao contar as sílabas métricas
deve ter-se em conta o seguinte:
- Os sons que se juntam e são sensíveis ao ouvido.
- A contagem faz-se apenas até à última sílaba tónica de cada verso.
- O número de sílabas gramaticais nem sempre é igual ao número de sílabas
métricas: o número de sílabas gramaticais é geralmente maior.
Por vezes, há a fusão de sílabas gramaticais. Essa fusão chama-se sinalefa.
Exemplo: sílabas gramaticais Mal/ a /ma/nhã/ dês/pon/ta/ a/ vir/ su/a/ví/ssi/ma
(14 sílaba)
Sílabas métricas: Mal a/ ma/nhã /dês/pon/ta a /vir /sua/ví/ssi/ma (10 sílabas
métricas)
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
D U R A Ç Ã O : 2 horas
Apresentação do texto
Texto
Texto Dramático
Certamente já assistiu uma peça teatral, ela faz parte do texto dramático.
Texto dramático - Obra literária destinada a ser representada. (texto que não foi
feito para ser lido, mas sim para ser representado no palco).
O texto dramático é criado pelo dramaturgo e tem como finalidade última ser
representado no palco, passando, então, a ser considerado texto teatral.
A característica principal é a inexistência de narrador (O texto dramático não
tem narrador). É constituído pelo Discurso Dramático que no seu todo, integra:
fala das personagens (em discurso directo, antecedido do nome da
personagem); indicações cénicas (normalmente entre parênteses) relativas à
movimentação e atitudes das personagens, ao cenário, ao guarda roupa, à
iluminação, à música.
CHAVE DE CORRECÇÃO
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
D U R A Ç Ã O : 1:30
Atenção! Isso mostra que nem todo o adjectivo tem a função de atributo.
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
D U R A Ç Ã O : 1 hora
5.2.2 Interjeições
Interjeições simples:
Locuções interjectivas
São palavras ou frases soltas que se empregam para exprimir sentimentos ou
emoções e equivalem a uma interjeição. São locuções interjectivas:
Apoiado!, Muito bem!, Viva Moçambique!, Quem dera!, Alto lá!, Bravo!,
Há-de ser isso! Ó da guarda!, Pobre de mim!, Deus queira! Por Deus!, Ai
de mim!, Bem haja!
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
CHAVE DE CORRECÇÃO
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
Conjugar os verbos em todos tempos e modos verbais;
Distinguir as desinências das pessoas gramaticais.
D U R A Ç Ã O : 1:30 horas
Os verbos, através dos modos verbais, indicam a atitude da pessoa que fala em
relação ao facto anunciado.
Assim, os verbos exprimem:
1. uma certeza, quando estão conjugados no modo indicativo;
2.uma dúvida ou hipótese, quando estão conjugados no modo conjuntivo;
3. uma ordem ou pedido, quando estão conjugados no modo imperativo.
o
imperfei
trazido
Ele Traz e Tem Trazia Trouxera Tinha
Nós Trouxe Temos Trazía Trouxéra Tínhamos
Indicativo
Trará Terá
Indicativo
Trarem Teremos
os Tereis
Trareis Terão
Trarão
trazido
Que ele Traga que ele Tenha Trouxesse Se ele Tivesse
Conjuntivo
Traria
Traríamos
Traríeis
Trariam
Verbo ver,
Presente do indicativo: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem
Pretérito perfeito simples do ind.: vi, viste, viu, vimos vistes, viram
Pretérito imperfeito do indicativo: via, vias, via, víamos, víeis, viam
Pretérito mais-que perfeito do ind.: vira, viras, vira, viramos, víreis, viram
Futuro do indicativo: verei, verás, verá, veremos, vereis, verão
Particípio passivo (particípio irregular): visto
Presente do conjuntivo: veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam.
Pretérito imperfeito do conjuntivo: visse, visses, visse, víssemos, vísseis,
vissem.
Futuro do conjuntivo: ver, veres, ver, vermos, verdes, verem
Verbo caber
Presente do indicativo: caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem
Verbo crer
Presente do indicativo: creio, crês, crê, cremos, credes, crêem
Pretérito perf. Simp. Ind.: cri, creste, creu, cremos, crieis, crêem
Pret. Imp. Do ind.: creria, crerias, creria, creríamos, creríeis, creriam
Pret. m. q. perf. Simp. Ind.: crera, creras, crera, crêramos, crereis, creram
Futuro simples do ind.: crerei, crerás, crerá, creremos, crereis, crerão
Particípio irregular: credo/ crença
Gerúndio: crendo
Presente do conjuntivo: creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam
Pretérito imperfeito do conjuntivo: Cresse, cresses, cresse, crêssemos,
crêsseis, cressem.
Futuro do conjuntivo: crer, creres, crer, crermos, crerdes, crerem
Verbo conseguir
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
CHAVE DE CORRECÇÃO
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
D U R A Ç Ã O : 2:00 horas
No âmbito laboral, não é necessário que haja uma diferença hierárquica entre
assediado e assediante, embora normalmente haja. A Organização Internacional
do Trabalho define assédio sexual como actos, insinuações, contactos físicos
forçados, convites impertinentes, desde que apresentem uma das características
a seguir:
Questionário
Depois de lido o texto com cuidado, responda com clareza as questões.
I. Das afirmações que se seguem escolha apenas a opção certa colocando um
círculo a alínea.
1. O texto pertence a natureza:
a) dos textos poéticos b) dos textos narrativos c) dos textos jornalísticos d)
textos dramático
e) textos administrativos.
2. Quanto ao tipo o texto é:
a) um conto b) uma receita c) carta familiar d) um currículo vitae
e) uma carta comercial f) nenhuma opção é certa.
II. Conteúdo textual e questões de linguagem
1. O assunto do texto desenvolve-se em dois grandes momentos.
a) Delimite-os e apresente resumidamente o assunto principal abordado em cada
um deles.
b) Copie a frase que introduz o segundo momento. c) Quem é o remetente da
carta?
d) Quem é o destinatário da carta?
e) Por que razão o remetente escreve esta carta?
2. ―Quando te concebi, tu criaste com muita frequência um mal-estar físico e
por vezes mental em mim.‖ (3o parágrafo)
a) Retire do texto um exemplo de mal-estar físico.
I. 1. e) Textos administrativos.
2. c) Carta familiar
INTRODUÇÃO
Prezado/a estudante: vamos abordar uma
nova tipologia textual: o relatório, um
texto de grande importância em sectores,
grupos ou organizações profissionais.
Muitas vezes, após sessões, épocas ou temporadas
de actividades, vemo-nos obrigados a avaliar o desempenho do
nosso grupo de trabalho, ou seja a fazer um balanço das nossas actividades.
Esta unidade contém 5 lições, nomeadamente: 1a, relatório formal;
2a, discurso relatado;
3a, preposições e locuções prepositivas;
a 4a, temas transversais: saneamento do meio e cultura e arte;
a 5a, Avaliação final do módulo (teste)
Nesta unidade abordaremos sobre o discurso relatado, as preposições e locuções
prepositivas e temas transversais que abordam sobre o saneamento do meio.
T E M P O D E D U R A Ç Ã O D A U N I D A D E : 9 horas
MATERIAIS COMPLEMENTARES
Manuais complementares sobre o relatório;
Gramática de Língua Portuguesa.
INTRODUÇÃO
OBJECTIVO DE APRENDIZAGEM
Identificar as partes do relatório;
Escrever relatório da sua actividade lectiva ou outra.
D U R A Ç Ã O : 3:00 horas
c) Fecho
Compreende a assinatura do remetente (autor/relator), antecedida, às vezes, de
uma fórmula de cortesia (―Atenciosamente‖, ―Atenciosas Saudações‖, etc.)
Prezado/a estudante, ―Relatar é ver para outrem‖. Esta frase dá a medida exacta
da importância do relatório dentro de uma organização ou instituição.
O relatório tem uma importância vital, a partir dele, das informações nele
contidas, se tomam decisões que podem afectar profundamente uma pessoa ou
um grupo de pessoas.
A exposição do relatório deve, portanto, estar cercada de uma série de cuidados,
para que ele possa servir de apoio para decisões e acções o mais possível isentas
de erro.
Na elaboração do relatório, recomenda-se, principalmente, os seguintes
cuidados:
c) quanto à conclusão
é a conclusão que, em última análise, dá o significado do relatório, já que ela
preconiza as medidas que devem ser tomadas por quem de direito.
Características linguísticas
O texto de relatório, deve utilizar:
- Uma linguagem clara, concisa e rigorosa;
- Objectividade;
- Linguagem técnica (registo de língua de acordo com a natureza do relatório:
corrente, cuidada; uso da 1a ou 2a pessoa. Deve-se no entanto manter-se o uso
da pessoa com que se iniciou o texto, de modo que a coerência e a clareza não
sejam afectadas).
- Uso de formas verbais como: notar, constatar, observar, confirmar, assegurar,
sublinhar, etc.
- Emprego de frases curtas
- Uso de conectores adequados à intenção comunicativa do texto em questão.
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
CHAVE DE CORRECÇÃO
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
D U R A Ç Ã O : 1hora
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
D U R A Ç Ã O : 1 hora
Preposição
Observe as frases
1. A espingarda de Alexandre. 4. Cesária falou a tempo de salvar o
2. Limpei o cano com o saco-trapo. marido.
3. Caminhou até o animal estendido 5. Seu Firmino criou um problema
no chão. para Alexandre.
As palavras em negrito em cada oração são invariáveis e ligam dois termos de
forma que um depende do outro.
A palavra invariável que serve para ligar dois termos, de forma que o sentido de
um é explicado pelo sentido do outro, chama-se preposição
São preposições: a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para,
perante, por (per), sem, sob, sobre, trás,..
A expressão onde a última palavra é uma preposição simples chama-se locução
prepositiva.
São locuções prepositivas: abaixo de, a respeito de, a fim de, antes de, além de,
a par de, debaixo de, através de, de acordo com, em redor de, em vez de, junto
a, junto de, graças a, para cima de, perto de, etc.
Veja as locuções prepositivas nas orações
1. O bicho apareceu em cima do monte.
2. Cesária ficou junto ao marido.
ACTIVIDADES DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
Texto
A indemnização
Nasci há muitos anos, talvez mesmo noventa, numa pequena povoação perto de
Xinavane. Nada me lembro da minha infância até aos oito anos. Dessa idade
recordo a partida do meu pai, agarrado pelos cipaios do senhor administrador,
para ir trabalhar no porto de Lourenço Marques. Chibalo.
A minha mãe, ainda nova, eu e mais o meu irmão josé, choramos abraçados aos
joelhos do meu pai, arrancado à pequena machamba, ao tratamento das suas
galinhas e porcos.
O meu pai tentou fugir, mas um dos cipaios correu atrás dele e derrubou-o com
o ―cassetete‖. Veio, então, novamente junto de nós, abraçou e beijou a minha
mãe, depois segurou-nos ao colo, um em cada braço. Era robusto como um
embondeiro.
- Despacha-te – ordenou um dos cipaios.
Minha mãe, sozinha, com os dois filhos gritando pelo pai, tomou para ela a
tarefa que estava a cargo do marido.
À noite, esgotada pelos trabalhos do dia, sentava-se cá fora, olhando parado na
direcção da cidade grande de cimento.
Nós, embora não esquecendo a figura amiga e carinhosa do pai, sentimos que a
sua imagem se ia apagando com o passar dos meses. Corríamos pelas picadas
atrás dos pássaros, tomávamos banho nus no lago das águas paradas, formado
pelas chuvas. Só minha mãe continuava triste.
Foi o régulo que trouxe a triste notícia. No cais da cidade distante, onde
trabalhava, meu pai tinha sido atingido na cabeça por um fardo de sisal, caído
de uma lingada, tendo morte instantânea. O régulo informou-a também de que o
Estado pagaria.
1.1 ―Nasci há muitos anos, talvez mesmo noventa, numa pequena povoação
perto de Xinavane.‖ ―Nada me lembro da minha infância até aos oito anos.‖
Observação: aceitam-se outras passagens textuais desde que refiram ao narrador
e esteja na primeira pessoa.
2. O narrador nasceu em Moçambique, concretamente na povoação perto de
Xinavane.
3. O facto que marcou o narrador na sua infância foi a partida do pai, agarrado
pelos cipaios do senhor administrador.
3.1. A reacção do narrador e do irmão ao presenciarem esse acontecimento foi
de chorarem abraçados aos joelhos do seu pai.
3.2. Sim. A partir desse dia, a vida mudou na família do narrador.
4. A mãe do narrador para superar a dificuldade em que passou a estar, tomou
para ela a tarefa que estava a cargo do marido.
5.1. A personagem deslocou-se para a cidade de Lourenço Marques.
5.2. A esse lugar ela ia informar-se concretamente dos papéis necessários para
receber a indemnização pela morte do marido.
5.3. A capulana negra significa ―luto‖.
6.1. A frase encontra-se no discurso directo
6.2. Um dos cipaios ordenou-lhe que se despachasse.
7. O narrador não considera justa a indemnização dada à mãe. ―Após cinco
meses de espera, minha mãe recebeu umas centenas de escudos. Era o preço de
uma vida humana que o Estado pagou, ficando, assim, livre de toda a
responsabilidade.‖
8. Preste atenção à frase que conclui o terceiro parágrafo: ―Era robusto como
um embondeiro.‖
8.1. O recurso estilístico presente nesta passagem do texto é a hipérbole ou
exageiro da verdade.
9. 1. responsabilidade é uma palavra formada por derivada por sufixação
INTRODUÇÃO
Com este teste pretende-se medir o seu nível de assimilação dos conteúdos e
prepará-lo para o exame do ciclo.
OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO
D U R A Ç Ã O : 2 horas
Teste do fim do Módulo
Texto
O sol desprendeu-se bruscamente da abóbada celeste. Não se notou qualquer
transição do dia para noite. Esta chegou subitamente – pano de tablado caindo
no ingente e multifacetado teatro da vida. E, como sempre, vinha grávida de
escuro, ulcerada pelas luzes distantes e trémulas das estrelas, trazendo consigo
os seus ultimatos de silêncio e montões de medos estranhos.
Os pilões calaram-se, deixando de bater no amendoim dos caris para o jantar. E
as fogueiras começaram a pontilhar de tatuagens o vasto sudário que cobria o
mundo.
Chegara, então, a lembrança constante, o medo eterno da indefensável presença
dos mortos.
É que a noite de sertanejo não é igual, não se pode comparar à noite do citadino.
Na selva, ela transforma o mundo. E novo mundo surge quando os pilões
deixam de bater o amendoim dos caris.
O quadro que então se esboça é trágico. Em todos os espíritos se evolam
imagens vagas, alucinações colectivas, visuais, auditivas e outras: e toda a gente
Vocabulário
Evolar – voar Sertão – região do interior
13 Composição
Tema 1.
Como pode ver, estamos perante uma narrativa aberta, isto é, o autor deixou
para si a missão de concluí-la. Num espaço de 8 linhas no mínimo e 10 linhas
no máximo, escreva um final para a história do texto tendo em conta a
introdução e o desenvolvimento da mesma.
Tema 2.
Paralelamente aos tratamentos tradicionais, há um outro mal que constitui
ameaça para o mundo – o HIV/SIDA. Num espaço de 12 linhas no mínimo e 15
no máximo, elabore um texto expositivo/explicativo abordando as formas de
contágio, a prevenção e as consequências desta doença.
CHAVE DE CORRECÇÃO
2. a) O autor fez esta afirmação porque a noite apareceu de repente, sem ter
acontecido o processo de mudança de dia para noite.
Obs.: aceitam-se outras respostas desde que reflitam o mesmo pensamento
b) A mudança repentina, produziu nas pessoas montões de medos estranhos.
13 Composição
Aspectos a ter em conta:
Tema 1.
Coerência textual; correcção linguística e correcção ortográfica.
Tema 2.
Enquadramento temático
Estrutura do texto expositivo/explicativo (conter seguimentos expositivos e
explicativos);