ICE - Relatório 2023
ICE - Relatório 2023
ICE - Relatório 2023
2023
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FICHA TÉCNICA
ÍNDICE DE CIDADES EMPREENDEDORAS - BRASIL 2023
LIDERANÇA
BETÂNIA LEMOS, PRESIDENTA - ENAP
ALEXANDRE DE ÁVILA GOMIDE, DIRETOR DE ALTOS ESTUDOS - ENAP
COORDENAÇÃO DA PUBLICAÇÃO
CAROLINA ALVES MARRA – ENAP
CLAUDIO DJISSEY SHIKIDA – ENAP
EDUARDO PARACÊNCIO - ENAP
FERNANDA DE MELO MAGALHÃES – ENDEAVOR
KAMYLE MEDINA MONTE REY – ENAP
KARINA DE OLIVEIRA ALMEIDA – ENDEAVOR
DIAGRAMAÇÃO
SAMYRA LIMA – ENAP
ESTA PUBLICAÇÃO FOI DESENVOLVIDA PELA ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - ENAP, COM O APOIO DA ENDEAVOR.
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Ficha catalográfica elaborada pela equipe da Biblioteca Graciliano Ramos da Enap
Inclui bibliografia.
CDD 338.04
Enap, 2023
Este trabalho está sob a Licença Creative Commons – Atribuição: Não Comercial – Compartilha Igual
4.0 Internacional.
As informações e opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade do(s)
autor(es), não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista da Escola Nacional de Administração
Pública (Enap). É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a
fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
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S UM Á RI O
5
APRESENTAÇÃO 07
OS DETERMINANTES 22
AMBIENTE REGULATÓRIO 24
INFRAESTRUTURA 32
MERCADO 40
ACESSO A CAPITAL 46
INOVAÇÃO 54
CAPITAL HUMANO 64
CULTURA EMPREENDEDORA 72
APÊNDICE 1: 79
METODOLOGIA
APÊNDICE 2: 100
COMPARAÇÃO ENTRE AS EDIÇÕES 2023 E 2022
APÊNDICE 3: 108
DICIONÁRIO DE VARIÁVEIS
APÊNDICE 4: 119
TABELAS DE INDICADORES
REFERÊNCIAS 146
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APRESENTAÇÃO
RECONSTRUINDO O PAÍS COM A FORÇA DO EMPREENDEDORISMO
Um dos traços mais característicos dos começam sua jornada. E é também nas cidades que
empreendedores brasileiros é a perseverança. as mudanças devem começar. A administração
Independentemente das consequências de uma pública municipal tem a seu favor a proximidade com
pandemia, que afetou severamente a saúde das o cidadão, bem como e o poder de resolver alguns
pessoas e comprometeu o desenvolvimento da dos problemas que afetam o empreendedorismo.
economia, muitos negócios se reinventaram,
adaptando-se às novas condições de mercado e Para tanto, são analisados, neste estudo, o
trabalho. Tais empreendedores mantiveram de pé ecossistema empreendedor das cidades, que
suas atividades, cujas razões de criação vão muito consiste em sete determinantes, os quais compõem
além do que se ter simplesmente um negócio. Ser os fatores mais relevantes para o desenvolvimento
empreendedor envolve o desejo de se ir além e a da atividade empreendedora. Esses determinantes
expectativa de que algo de melhor está por vir. analisam o ambiente regulatório, a infraestrutura, o
mercado, o acesso ao capital, o suporte, a inovação,
Passadas as incertezas sanitárias e as dúvidas acerca a oferta de talentos e a cultura local, na intenção
do contexto político e internacional, espera-se que de identificar quais das cidades mais populosas do
o ano de 2023 seja um ano de reorganização da país apresentaram as melhores condições para se
economia de mercado e da esfera pública, os quais, empreender.
em conjunto, podem propiciar melhores condições
para que empreendedores realizem sonhos e Assim, além da apreciação geral do ranking das
concretizem oportunidades. cidades mais favoráveis ao empreendedorismo, o
leitor poderá analisar com detalhes quais as cidades
Entretanto, observam-se desafios para que essas tiveram melhor desempenho em cada um dos
condições emerjam. Por um lado, como um determinantes. Então, na sequência, é apresentada
empreendedor conseguirá avaliar as condições a trajetória do Índice de Cidades Empreendedoras,
sociais e de mercado para iniciar uma atividade? ressaltando seu desenvolvimento e mudanças
Por outro, em quais aspectos os agentes públicos incrementais, bem como enfatizando a parceria
focarão para fomentar as condições para que o entre Enap e Endeavor, que são, respectivamente, a
empreendedorismo se manifeste em um momento desenvolvedora e a apoiadora do ICE 2023. Depois,
pós crise? são dadas instruções acerca de como esse relatório
deve ser lido, cujos olhares podem variar dependendo
Tendo esses problemas em vista, o Índice de Cidades do tipo de agente envolvido.
Empreendedoras tem como proposta investigar
as condições que as 101 maiores cidades do país
proporcionam à atividade empreendedora. Foca-se
nas cidades porque são nelas que os empreendedores
07
Mais especificamente:
Você, gestor público, pode usar este Índice para embasar uma análise
abrangente da sua cidade e agir de forma eficaz sobre os pontos de
melhoria relevantes para atividade empreendedora.
08
T RAJETÓR I A DO
Í N D ICE DE C IDAD ES
E M PR EENDEDO RAS
09
O Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) foi
lançado em 2014, chegando agora a sua sétima
edição. Em sua primeira versão, as 14 maiores cidades
brasileiras foram analisadas, passando-se para 32 na
edição posterior, de 2015, número que foi mantido
até a quarta edição, publicada em 2017.
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CHEGANDO ÀS 101 CIDADES MAIS POPULOSAS DO BRASIL
No ICE de 2020, o relatório passou a ser construído por meio de parceria entre a Endeavor e a Enap. Graças
a tal parceria, o índice contemplou as 100 cidades mais populosas do país, bem como foi metodologicamente
aprimorado. Já na edição de 2022, foram analisadas 101 cidades. Isso porque a cidade do Marabá (PA)
ultrapassou a cidade menos populosa constante no índice de 2020, Santa Maria (RS). Então, para manter a
comparabilidade entre os anos, a equipe optou por incorporar mais uma cidade ao índice, analisando então as
101 cidades mais populosas. Na edição de 2023, foram investigadas as mesmas 101 cidades do ano anterior,
o que permitiu comparações sistemáticas entre a versão atual e a anterior.
Essa parceria foi extremamente vantajosa na construção do ICE, pois nela se complementam o conhecimento
da Endeavor, obtido por meio de anos de trabalho diretamente com os empreendedores brasileiros, com a
grande expertise da Enap em acompanhar e tornar mais eficientes os serviços públicos no Brasil, bem como
sua representatividade perante os gestores públicos. Atualmente, a Enap lidera o projeto, contando com o
apoio da Endeavor, para consolidar o Índice por meio de métodos robustos de coleta e análise dos dados das
101 maiores cidades do Brasil.
https://www.escolavirtual.gov.br/curso/276
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ENDEAVOR
Endeavor é a rede formada por empreendedoras e empreendedores à frente das empresas que mais crescem
no mundo e que são grandes exemplos para o país. O modelo de impacto dessa rede tem duas frentes de
atuação: a) apoio direto a empreendedoras e empreendedores à frente das scale-ups, para que cresçam
e multipliquem seu impacto; e b) trabalho por mudanças no ecossistema que alavanquem o crescimento
das empresas e do país. Hoje, a rede da Endeavor está presente em 40 países apoiando mais de 2 mil
empreendedoras e empreendedores, cujas empresas geram mais de US$ 28 bilhões em receita e cerca de 4
milhões de empregos. A combinação única de crescimento das empresas e impacto de suas lideranças cria
o efeito multiplicador, a capacidade que uma fundadora ou fundador tem de catalisar o crescimento de todo
o ecossistema.
ENAP
A Escola Nacional de Administração Pública (Enap) é uma escola de governo vinculada ao Ministério da
Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Tem como principal atribuição a formação e o desenvolvimento
permanente dos servidores públicos. Atua na oferta de cursos de mestrados profissionais, especialização
lato sensu, cursos de aperfeiçoamento para carreiras do setor público, educação executiva e educação
continuada. A instituição também estimula a produção e disseminação de conhecimentos sobre administração
pública, gestão governamental e políticas públicas, além de promover o desenvolvimento e a aplicação de
tecnologias de gestão que aumentem a eficácia e a qualidade permanente dos serviços prestados pelo Estado
aos cidadãos. Para tanto, desenvolve pesquisa aplicada e ações de inovação voltadas à melhoria do serviço
público. O público preferencial da Escola são servidores públicos federais, estaduais e municipais. Sediada
em Brasília, a Enap é uma escola de governo de abrangência nacional e suas ações incidem sobre o conjunto
de todos os servidores públicos, em cada uma das esferas de governo.
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NOVIDADES PARA 2023
No que se refere aos indicadores, alguns deles variações positivas no ICE entre os anos de 2022 e
passaram por mudanças incrementais, não tendo 2023. Na sequência, é feita uma análise da cidade
grandes implicações na formação dos determinantes do interior e da capital com as maiores quedas. Mais
do Índice. Por exemplo, no determinante Ambiente dois casos são incorporados, mas que usam dados
Regulatório, o indicador Atualização de Zoneamento externos a este relatório. Enquanto um apresenta as
teve a fonte descontinuada, levando a se reproduzir estatísticas do micro e pequeno empreendedorismo
os valores do último índice acrescidos de um ano. no Brasil, o segundo apresenta estatísticas acerca do
No determinante Capital Humano, a forma de se empreendedorismo feminino. Neste último caso, a
calcular o indicador Taxa Líquida de Matrícula no intenção do ICE 2023 foi contribuir para um debate
Ensino Médio foi modificada devido à ausência já presente na Agenda 2030 da ONU, que ressalta
do número de alunos entre 15 e 17 anos no censo a importância das mulheres empreendedoras para o
escolar. Acerca das medidas do determinante Cultura desenvolvimento econômico, social e sustentável.
Empreendedora, ao invés de se usar dados de buscas
no último ano, foram considerados os últimos 5 anos Além disso, foram realizados cinco estudos de caso,
na intenção de se reduzir valores ausentes. Ademais, demonstrando a trajetória de municípios de destaque
a busca pelo termo Empreendedor foi desdobrada no índice de 2023, sendo eles: Brasília (DF), Boa
em duas: Empreendedora e Empreendedorismo. Vista (RR), Aparecida de Goiânia (GO), Vitória
Mais detalhes sobre essas operações podem ser (ES) e Várzea Grande (MT). Os estudos também se
verificados no Apêndice 1: Metodologia e no Apêndice encontram em anexo disponível no site do ICE 2023.
2: Comparação entre as edições 2023 e 2022.
Sintetizando a trajetória do Índice, destaca-se que,
A grande novidade desta edição é a incorporação de ao longo dos anos, ele se tornou um bem público e
estudos mais detalhados acerca de tópicos relevantes um instrumento útil para pesquisadores, gestores e
para a interpretação do relatório e para compreender entusiastas do tema do empreendedorismo no país.
o empreendedorismo no Brasil, presentes nos Por isso, garantir a continuidade e a periodicidade
relatórios disponíveis no site do ICE 2023. No primeiro das próximas publicações do ICE é a maior prioridade
deles, são apresentados os casos das duas capitais e da equipe técnica responsável pelo relatório.
da cidade do interior que apresentaram as maiores
13
COM O LE R
E STE RELATÓRIO
14
O Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) tem como objetivo analisar e comparar os ecossistemas
empreendedores das 101 cidades mais populosas do Brasil, explorando as condições que essas cidades
oferecem para o desenvolvimento da atividade empreendedora. O contexto escolhido foi as cidades porque
são nelas que a atividade empreendedora efetivamente se manifesta. É um esforço analítico para apontar
como esses municípios podem criar melhores condições para o desenvolvimento do empreendedorismo.
O Índice de 2023 dá prosseguimento aos avanços metodológicos construídos pelos especialistas da Endeavor
e da Enap nas últimas duas edições, tendo como referência uma estrutura analítica adequada à realidade
do país e em sintonia com as ferramentas utilizadas por organizações internacionais, como a OCDE, e
consultorias especializadas. A seleção dos critérios considerou os determinantes do empreendedorismo
utilizando-se preferencialmente de fontes de dados referentes às cidades, sem restringir a um setor ou
porte específico. Portanto, a sua aplicabilidade remete a qualquer tipo de negócio que busque objetivamente
analisar as condições que os municípios oferecem para o desenvolvimento de novos negócios.
Desde a sua primeira edição, o ICE apresenta um ranking geral das cidades com melhores condições para
o empreendedorismo, o qual é composto a partir de sete determinantes. Essa é a primeira informação
constante neste relatório, em que as cidades são ordenadas a partir da maior pontuação para a menor. Essa
mesma lógica é seguida na apresentação de cada um dos sete determinantes do ICE 2023: os municípios
são ordenados de acordo com a nota que receberam individualmente em cada determinante. Nas seções que
tratam dos determinantes, são apresentados também os subdeterminantes e seus respectivos indicadores,
bem como a interpretação dos resultados. Quando necessário, são adicionadas informações sobre alguns
temas pertinentes aos determinantes, contribuindo assim para a interpretação do relatório.
DETERMINANTES
D E TE R M IN A N TE S
AMBIENTE INFRAES- ACESSO CAPITAL CULTURA
MERCADO INOVAÇÃO
REGULATÓRIO TRUTURA A CAPITAL HUMANO EMPREENDEDORA
Acesso e
Tempo de Transporte Desenvolvimento qualidade da
Inputs Iniciativa
processos interurbano econômico mão de obra
básica
Capital
Tributação disponível
Acesso e
Condições Clientes qualidade da
Outputs
Complexidade urbanas potenciais mão de obra Instituições
burocrática qualificada
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INDICADORES E FONTES DE DADOS
Os sete determinantes e seus respectivos subdeterminantes são construídos tendo como referência
cinquenta indicadores que captam aspectos objetivos das condições que afetam a atividade empreendedora
nos municípios. Para aqueles que queiram conhecer com mais detalhes o que diz respeito a cada indicador,
sugere-se ler o Apêndice 3: Dicionário de Variáveis. Lá estão detalhados não somente o nome do indicador
e o subdeterminante e determinante que ele se refere, como também são apontadas as fontes de dados, o
ano de coleta, a periodicidade, abrangência, unidade de medida, direção do impacto na formação do índice
e número de cidades ausentes. Já aqueles que queiram saber o valor atribuído às cidades em relação a
cada um dos indicadores, sugere-se verificar o Apêndice 4: Tabela de Indicadores. Elas estão separadas por
determinantes, em que as cidades são listadas em ordem alfabética.
Ressalta-se que todos os dados utilizados na confecção dos indicadores foram obtidos em fontes abertas
e preferencialmente públicas e oficiais, o que aumenta a confiabilidade do ICE, permitindo que os dados
sejam verificáveis por qualquer pessoa. Todavia, nem todas elas estão atualizadas. A grande maioria é
recente, remetendo aos anos de 2022 e 2021, mas seis delas remetem aos anos de 2019 e 2018 por serem os
dados disponibilizados pelo IBGE e INEP. A única fonte mais antiga é o Índice de Desenvolvimento Humano
Municipal, de 2010, pois ele depende de dados do censo e tem frequência decenal.
Além disso, alguns indicadores estão disponíveis apenas em nível estadual, como os indicadores Alíquota
de ICMS e Tempo de Registro, Cadastro e Viabilidade de Nome, ambos pertencentes ao determinante de
Ambiente Regulatório. Nesses casos, as cidades de um mesmo estado recebem valores iguais no indicador.
Há também 12 indicadores que afetam negativamente o índice, como, por exemplo, o Custo Médio de Energia
Elétrica e a Alíquota Interna do ISS, pois obviamente, quanto maior o valor desses indicadores, pior para o
empreendedor.
O ICE de 2023 também reproduz a análise dos 101 municípios de 2022, selecionados tendo como referência o
tamanho da população. A tabela abaixo descreve o número de cidades por região e por classificação territorial.
Mesmo tendo cidades representando todas as unidades federativas, capitais, regiões metropolitanas e
interior, deve-se alertar que não se pode generalizar os resultados deste índice para as demais cidades do
Brasil. Por se tratar das maiores cidades, as características podem destoar da realidade dos milhares de
municípios do país. De qualquer forma, o ICE é um excelente instrumento para se avaliar a qualidade do
ambiente empreendedor nos municípios estudados.
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Classificação Regional
Centro-Oeste 4 1 2 7
Nordeste 9 6 5 20
Norte 7 2 1 10
Sudeste 4 22 23 49
Sul 3 9 3 15
Total 27 40 34 101
Nota: Por região metropolitana, entende-se as cidades que fazem parte do entorno das capitais. Já por interior, se
considera as cidades que não são capitais nem estão nas regiões metropolitanas.
METODOLOGIA
O ICE 2023 busca representar o contexto empreendedor, que é complexo e multifacetado, por meio de 50
indicadores que se organizam em determinantes e subdeterminantes. Em primeiro lugar, para que esses
diversos indicadores fossem coerentemente agregados em um único índice, este trabalho precisou respeitar
uma série de pressupostos, teóricos e analíticos, os quais estão detalhados no Apêndice 1: Metodologia.
Inclusive, todos os detalhes metodológicos da pesquisa estão neste apêndice.
Em segundo lugar, como os indicadores apresentam características numéricas muito distintas, bem
como podem afetar negativamente o empreendedorismo, ajustes são necessários, como, por exemplo, a
padronização e a inversão de indicadores. Tais ajustes também remetem a como os subdeterminantes e
determinantes foram criados, o que é explicado por nossa equipe na subseção Construção do Índice de
Cidades Empreendedoras, no Apêndice 1. Aqui cabe uma observação importante: o ICE, seus determinantes e
subdeterminantes tiveram a média ajustada para o valor 6. Isso implica que, ao ler o valor de um determinante
ou subdeterminante, a interpretação se dá tendo esse valor como referência. Valores maiores que 6 apontam
para a cidade estar acima da média, em desvios padrão. Já valores menores, indicam que ela está abaixo da
média para aquele determinante ou subdeterminante.
Por fim, considerando que os determinantes podem ter algum grau de sobreposição, os pesos dos determinantes
no ICE foram calibrados por meio da análise fatorial dos componentes principais. Esse procedimento é comum
e foi realizado de forma similar aos anos anteriores, evitando que o índice reproduzisse o efeito de algumas
características das cidades de forma desproporcional.
17
ÍNDICE DE
C I DA DES EMPRE EN D ED ORAS
18
O ranqueamento das cidades mais populosas do país com as melhores condições para se
empreender está na tabela a seguir. Mais uma vez, a cidade de São Paulo lidera o ranking do ICE,
seguida da cidade de Florianópolis, que esteve na mesma posição do ICE de 2022. As demais
cidades apresentaram maior variabilidade nas posições, cujas razões podem ser exploradas na
análise dos determinantes.
19
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
20
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
21
OS DETER M I NAN T E S
22
O ICE 2023 entre Regiões do País e entre Capitais, Cidades do Interior e das Regiões
Metropolitanas
O gráfico exibido na sequência agrupa pela média o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE 2023) nas regiões
do país, comparando-as entre capitais, cidades do interior e cidades que compõem as regiões metropolitanas das
capitais. Valores maiores que seis indicam que um grupo de cidades está acima da média. Menores que isso, que
está abaixo. Como visto, independentemente da região, as capitais apresentam as maiores médias no ICE 2023, com
destaque para as capitais do Sul. As cidades do interior se posicionam bem abaixo da média das capitais, em que as
diferenças para as cidades que compõem as regiões metropolitanas não são significativas. Observa-se também que,
no geral, as cidades do Sul do país têm um desempenho um pouco melhor que as demais regiões.
Esse panorama geral do ICE 2023 ajuda a posicionar o leitor de como as cidades brasileiras ainda são heterogêneas,
mesmo quando se considera somente as 101 maiores. Essa heterogeneidade é explorada adiante, em que a análise
de cada um dos sete determinantes terá maior detalhamento.
7,6
6,9 6,8 6,8
6,6
6,2 6,3
5,9 5,8 5,8
5,7 5,6 5,6
5,3
5,0
Nota: Médias do ICE 2023 estimadas por meio do modelo de Análise Fatorial (R2 = 0,355, R2 Ajustado = 0,313).
Explicação da variância: Regiões do País (14,3%, p = 0,001); Classificação Territorial (18,9%, p < 0,001). O valor
médio do ICE é 6, conforme procedimento de padronização explicado no Apêndice 1: Metodologia.
23
AMBIENTE REGULATÓRIO
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
24
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
25
AMBIENTE REGULATÓRIO
AMBIENTE REGULATÓRIO
Na ampla maioria dos países, os negócios precisam de licença dos agentes de Estado para operar. Como isso
envolve custos para as burocracias estatais, há cobranças por tais serviços, mesmo que seja de forma indireta. Mais
que isso, o Estado apresenta muitas outras demandas da sociedade, em que nem sempre é fácil ou possível obter
contrapartidas financeiras diretamente da população para atender a tais demandas. Um dos meios de se simplificar
essa tarefa de arrecadação é fazendo com que as empresas, que vendem produtos e serviços aos cidadãos, sejam
fiéis depositários dos tributos. Assim, a partir das movimentações financeiras de suas operações, cobram-se os
valores necessários para a composição de um Estado de bem-estar social.
Nesse processo, há várias consequências impremeditadas. A primeira delas é que obter licenças no Estado não
remete somente a custos de natureza financeira, mas também o custo de tempo e de energia em lidar com toda a
ambiguidade de legislações, regulamentos e formulários para que se possa iniciar um determinado empreendimento.
Por essa razão, no determinante Ambiente Regulatório, buscou-se avaliar, no seu primeiro subdeterminante, o
Tempo de Processos, pois ele reflete a quantidade de tempo gasto com questões burocráticas essenciais à criação e
execução do negócio.
26
Apesar dos efeitos negativos que o tempo gasto em se formalizar um novo negócio têm na motivação do
empreendedor, nos últimos anos, verifica-se que vários governos municipais e estaduais vêm facilitando a vida
de quem se engaja na criação de empreendimentos por meio de estratégias de governo eletrônico ou digital. A
incorporação de tecnologias de informação no serviço público não só torna o processo de registos dos negócios mais
ágeis1, como vem simplificando a coleta e o registro de operações fiscais. Tais iniciativas têm impacto no tempo de
processos, por isso eles são considerados como algo a ser analisado no Ambiente Regulatório dos municípios.
A segunda consequência impremeditada remete aos efeitos negativos que o volume de tributação tem na atividade
empreendedora. Estudos apontam que o maior percentual de impostos sobre o faturamento apresenta uma relação
negativa com o empreendedorismo de maior conteúdo inovador2. Ocorre que o empreendedorismo, especialmente
aquele de maior valor agregado, afeta positivamente o desenvolvimento econômico. Por essa razão, deve ser
estimulado por meio de políticas fiscais inteligentes.
A terceira e última consequência impremeditada da necessidade de arrecadação por parte do Estado é que, ao
simplificar a sua própria tarefa de tributar, cobrando impostos por meio das empresas, ele aumenta a complexidade
burocrática de seus intermediários. Isso pode desestimular a atividade empreendedora, bem como pode gerar
problemas legais. Tanto que estudos apontam que a complexidade na taxação está mais ligada à sonegação do
que com o valor do tributo em si3. Isso ocorre especialmente quando há limites em se beneficiar da simplicidade
tributária quando há teto de arrecadação, como ocorre em programas do tipo MEI e Simples Nacional. Às vezes,
os empreendedores preferem deixar de crescer a se submeter a regras tributárias mais complexas. Por isso, esse
determinante também lida com a questão da Complexidade Tributária.
No determinante Ambiente Regulatório, as quatro cidades mais bem avaliadas são Goiânia, Joinville, Rio de Janeiro
e Florianópolis. A cidade carioca e as outras duas cidades paranaenses já eram bem-posicionadas desde o ICE de
2022, configurando-se entre as primeiras. Desta vez, a cidade de Goiânia que despontou, saindo da 19° no último
ICE para a primeira posição no índice de 2023. Todavia, como o determinante Ambiente Regulatório é aquele cujos
subdeterminantes estão menos correlacionados entre si, o que remete a eles serem parcialmente independentes,
são detalhadas as vantagens dos municípios acerca de cada um dos subdeterminantes de forma isolada.
1 Steininger, D. M. (2019). Linking information systems and entrepreneurship: A review and agenda for IT-associated and digital entrepreneurship
research. Information Systems Journal, 29(2), 363-407.
2 Darnihamedani, P., Block, J. H., Hessels, J., & Simonyan, A. (2018). Taxes, start-up costs, and innovative entrepreneurship. Small Business Economics,
51(2), 355-369.
3 Harju, J., Matikka, T., & Rauhanen, T. (2019). Compliance costs vs. tax incentives: Why do entrepreneurs respond to size-based regulations? Journal
of Public Economics, 173, 139-164.
27
AMBIENTE REGULATÓRIO
O subdeterminante tempo de processos é composto por três indicadores. Dois deles estão relacionados com a
abertura de novos negócios: Tempo de Viabilidade de Localização, cujo processo avalia se determinada atividade
econômica pode ocorrer no local escolhido; Tempo de Registro, Cadastro e Viabilidade de Nome, que verifica se
o nome selecionado poderá ser utilizado pela empresa. O terceiro indicador é a Taxa de Congestionamento em
Tribunais, que apontam para a capacidade das comarcas dos municípios em lidar com problemas burocráticos e
tributários que não foram resolvidos em processos administrativos.
Obviamente, quanto menor o tempo gasto e quanto menos congestionado os tribunais, melhor. De forma que as
cidades mais eficientes nos três quesitos são as mais bem avaliadas. A cidade do Rio de Janeiro teve o maior escore
no determinante, especialmente por ser a cidade com menor Tempo de Viabilidade de Localização. Com o programa
da prefeitura denominado Carioca Digital, a consulta prévia de local tornou-se quase que instantânea4. Todavia,
no mundo digital, cada vez mais dependente de soluções tecnológicas, há outros riscos para o empreendedor. Por
exemplo, a cidade do Rio de Janeiro ficou com o serviço de emissão da Nota Carioca fora do ar após ataque hacker,
comprometendo o faturamento de milhares de negócios por determinado periódico do ano de 20225.
A cidade de Goiânia também se destaca no determinante, boa parte em razão do menor Tempo de Registro, Cadastro
e Viabilidade de Nome. Como esse serviço envolve o trabalho das juntas comerciais, que são órgãos estaduais, as
cidades de Anápolis e Aparecida de Goiânia também se beneficiaram da eficiência de tal órgão. Com tempo médio
de pouco mais 13 horas, bem abaixo ao da média nacional, que é de 35 horas, a iniciativa Junta 100% Digital da Juveg
vem surtindo efeitos6.
Mas há juntas comerciais ainda mais eficientes, como as de Sergipe (10 horas de tempo gasto) e Santa Catarina (11,3
horas), colocando Aracaju e Florianópolis como cidades que se destacam pelo menor Tempo de Registro, Cadastro
e Viabilidade de Nome. Aracaju vem se beneficiando, desde os índices dos anos anteriores, das boas práticas
implementadas pelo governo do Sergipe visando à desburocratização do registro empresarial: a Jucese 100% Digital,
as facilidades do Portal Agiliza Sergipe e a implantação da categoria automática para diversos procedimentos7. Algo
similar vem ocorrendo no Estado de Santa Catarina, como o programa Jucesc Digital8.
4 https://carioca.rio/grupo/consulta-previa-de-local/
5 https://www.techtudo.com.br/noticias/2022/08/site-nota-carioca-esta-fora-do-ar-apos-ataque-hacker-entenda.ghtml
6 https://www.juceg.go.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&layout=edit&id=1067
7 https://www.se.gov.br/noticias/%20desenvolvimento/junta_comercial_de_sergipe_e_a_mais_rapida_do_brasi
8 http://www.jucesc.sc.gov.br/index.php/39-jucesc-digital
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Acerca do congestionamento dos tribunais, novamente as cidades do Estado de Goiás se destacam, em que Goiânia,
Anápolis e Aparecida de Goiânia apresentam as menores taxas da amostra, todas elas com menos de 90% de
congestionamento. Boa parte dessa eficiência veio da implantação do sistema de regionalização nas comarcas, como
uma medida para melhorar a prestação jurisdicional9. Há 10 anos, a eficiência dos tribunais goianos era preocupante
para o Conselho Nacional de Justiça. Após investimentos feitos em estrutura física e tecnologia, esse quadro se
reverteu, colocando-a como uma das mais ágeis do país10.
Mesmo o Brasil não sendo um dos países com a maior carga tributária11, não há levantamento com empreendedores
que não apontem a alta tributação como um dos vilões do empreendedorismo. Em parte, tais clamores remetem
à baixa qualidade do gasto público no país, comparado aos demais países membros da OCDE12. Tais aspectos são
capturados no subdeterminante Tributação. Ele é composto por quatro indicadores. Três deles são indicadores
percentuais de tributação, em que, quanto menor o valor, melhor: Alíquota Interna do ICMS, Alíquota Interna do
IPTU, Alíquota Interna do ISS. Já o outro é indicador de qualidade do gasto público: Qualidade de Gestão Fiscal,
desenvolvido pela FIRJAN.
Os municípios mais bem avaliados neste determinante são Santarém (PA), Belford Roxo (RJ), Macapá (AP) e Marabá
(PA). Ressalta-se que nenhum deles se destaca pela qualidade da gestão fiscal, mas sim pela menor alíquota dos
impostos. Belford Roxo possui uma das menores taxações de ICMS (6,8%), maior somente que a de Brasília, bem
como o menor valor de ISS (0,36%), juntamente com Campos dos Goytacazes. Ressalta-se que o ICMS, por ser
um imposto estadual, todas as cidades do mesmo Estado têm o mesmo percentual, em que o tributo no estado
fluminense só não foi menor que no Distrito Federal. Já a razão para o destaque das três cidades da região Norte mais
bem posicionadas no subdeterminante Tributação remetem a esses municípios terem as menores taxas médias de
IPTU da amostra.
Já em relação à Qualidade da Gestão Fiscal, não há qualquer correlação desse indicador com a carga percentual dos
tributos municipais. Tanto que nenhum dos municípios bem avaliados no subdeterminante Tributação despontam
no índice elaborado pela Firjan.
9 https://sindojusgo.org/2020/10/02/regionalizacao-proporciona-otimizacao-e-eficiencia-no-cumprimento-de-mandados-em-goias/
10 https://www.goias.gov.br/servico/40-justica/124186-novo-presidente-do-tj-diz-que-meta-priorit%C3%A1ria-%C3%A9-agilizar-atua%C3%A7%-
C3%A3o-do-judici%C3%A1rio.html
11 https://www.blogs.unicamp.br/sobreeconomia/2022/05/02/o-brasil-tem-a-maior-carga-tributaria-do-mundo/
12 OCDE (2018). Relatórios Econômicos OCDE: Brasil. Paris: OCDE. Disponível em: https://www.oecd.org/economy/surveys/Brazil-2018-OECD-econo-
mic-survey-overview-Portuguese.pdf
29
AMBIENTE REGULATÓRIO
Tal índice avalia a qualidade dos gastos municipais considerando quatro indicadores: Autonomia, que é a capacidade
de financiar a estrutura administrativa com receitas oriundas da atividade local; Gastos com Pessoal, que captura o
percentual do orçamento gasto com pessoal; Liquidez, que trata do percentual de recursos em caixa da prefeitura;
Investimentos, que é o percentual investido da receita total em políticas de bem-estar da população. Os municípios
com maior qualidade fiscal são Camaçari (BA), Várzea Grande (MT), Salvador (BA), Niterói (RJ) e Cariacica (ES).
Os dados dos municípios também apontam que a Qualidade da Gestão Fiscal está levemente relacionada à
simplificação da Complexidade Burocrática. Ou seja, aqueles municípios que melhor gerenciam seus recursos também
conseguem ter uma gestão burocrática de recursos e processos mais eficiente. O subdeterminante Complexidade
Burocrática, que avalia o quanto é mais simples lidar com requerimentos tributários e protocolares nos municípios,
é formado por três indicadores: grau de Simplicidade Tributária, emissão online de Certidões Negativas de Débitos
Municipais (CNDs), e atualização da legislação acerca do zoneamento ou do uso e ocupação do solo nos municípios.
Três cidades do Estado de São Paulo se destacam: São Paulo, Praia Grande e Guarujá. Além de emitirem certidões
eletronicamente, tais municípios possuem legislação sobre o zoneamento relativamente atualizada. A principal
diferença está no indicador Simplicidade Tributária, em que as três cidades se destacam das demais na amostra.
Esse indicador captura a simplicidade por meio da concentração da arrecadação em menor número de impostos,
ponderando pelo quanto a arrecadação é visível ao contribuinte por meio da tributação direta em relação à indireta,
que é menos perceptível. De forma simples, quanto menor o número de impostos e maior o percentual de tributação
direta, maior a simplicidade tributária.
30
BOAS OPÇÕES PARA EMPRESAS DE COMÉRCIO E SERVIÇOS
Quatro cidades fluminenses, Campos dos Goytacazes, Belford Roxo, São João de Meriti e São
Gonçalo, apresentam as alíquotas mais baixas de ISS, ao mesmo tempo que o ICMS é o segundo
mais baixo da amostra, com valores também baixos. Brasília, por sua vez, além de ter valores baixos
de IPTU e ISS, tem o menor peso do ICMS no país. Já o Amapá possui um IPTU extremamente
baixo, com valores também baixos de ISS e ICMS. Pela baixa tributação nesses três impostos,
essas cidades se apresentam como boas opções de negócios na área de comércio e serviços.
31
INFRAESTRUTURA
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
32
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
33
INFRAESTRUTURA
INFRAESTRUTURA
Além de se ter uma oportunidade de negócios, a escolha de se criar um empreendimento perpassa também pelas
facilidades que uma determinada cidade possui. Por essa razão, no segundo determinante do ICE, são avaliadas as
condições físicas que as cidades oferecem para que a atividade empreendedora se manifeste. Ou seja, são avaliadas
a infraestrutura das cidades, que remetem ao conjunto de componentes e serviços interrelacionados que, quando
oferecidos em boa qualidade pelo governo, impactam positivamente no sucesso da atividade empreendedora13.
Assim, o determinante Infraestrutura é composto por dois subdeterminantes, Transporte Interurbano e Condições
Urbanas, que, por meio de 7 indicadores, apontam para as cidades com maiores possibilidades, tanto em termos
de conectividade física e virtual com outros mercados, como em condições financeiras e humana de se desenvolver
a atividade empreendedora. São Paulo novamente se destaca como a cidade no país com melhor infraestrutura,
considerando o valor geral do determinante. Sendo a maior cidade do país, além de excelentes condições urbanas,
a capital paulistana possui dois dos aeroportos mais movimentados, em que um deles é o maior internacional,
bem como é cruzado por várias rodovias federais e estaduais, configurando-se como o epicentro urbano nacional.
Tal infraestrutura inclusive transborda para os demais municípios paulistas presentes no índice, em que 12 dos 18
municípios com mais de um desvio padrão acima da média do determinante estão no Estado.
13 Para a importância da infraestrutura na atividade empreendedora, ver Audretsch, D. B., Heger, D., & Veith, T. (2015). Infrastructure and entrepre-
neurship. Small Business Economics, 44(2), 219-230.; Ajide, F. M. (2020). Infrastructure and entrepreneurship: Evidence from Africa. Journal of Developmental
Entrepreneurship, 25(03), 2050015.; e Ghani, E., Kerr, W. R., & O’connell, S. (2014). Spatial determinants of entrepreneurship in India. Regional Studies, 48(6),
1071-1089.
34
Focando somente nos aspectos transacionais, que remetem ao subdeterminante Transporte Público, São Paulo
ainda se destaca como a mais bem avaliada. Em especial, por causa das rodovias. As condições das malhas viárias
influenciam desde o escoamento da produção e o acesso a insumos até a alocação de recursos humanos e na
conectividade tecnológica e informacional entre diferentes áreas, afetando o custo de produção e o preço final dos
produtos e serviços, além da qualidade de vida de empreendedores, funcionários e clientes. Somadas as tais condições
rodoviárias, há a presença de dois aeroportos: Congonhas, com a rota mais movimentada do país14, a famosa Ponte
Aérea Rio-São Paulo; e Guarulhos, a principal porta de entrada e saída de passageiros em voos internacionais, além
de ser um conector entre as principais capitais do país.
A capital paulistana também é próxima de portos. No entanto, por existirem cidades portuárias no país, essa
vantagem acaba se dissipando. Tanto que três cidades portuárias, que somam excelentes condições viárias e de
acesso a aeroportos, se destacam também como as de melhor posição no subdeterminante Transporte Público, que
são Recife, Salvador e Niterói. Como alguns estudos apontam, o estabelecimento de regiões portuárias, além de
afetarem os demais sistemas de transporte, como rodoviário, ferroviário e aéreo, tem a capacidade de alterar a cultura
empreendedora regional15. Além disso, a presença de portos aponta para a importância dada pelos agentes do estado
ao fomento do empreendedorismo internacional16. Adiciona-se ainda o fato de que o aumento das possibilidades de
negócios por meio de plataformas de e-commerce fez explodir o número de operações de transporte internacionais
de cargas marítimas17, o que enfatiza a centralidade cada vez maior das regiões portuárias.
Ao se tratar de condições estruturais para a criação de atividades empreendedoras ligadas ao comércio eletrônico
ou para a criação de negócios digitais, deve-se considerar, além da infraestrutura de banda larga para se ter acesso
à internet de alta velocidade, algumas condições mínimas em termos de custos de operação e de segurança. Tais
elementos são capturados pelo subdeterminante Condições Urbanas. A cidade de Ponta Grossa se destaca em
tais condições, seguida pelas cidades de São Paulo, Blumenau, Limeira e Florianópolis. Das 101 cidades analisadas,
Ponta Grossa possui o metro quadrado mais barato, contando ainda com um bom acesso à internet rápida e com
um baixo custo de energia elétrica, configurando-se talvez como uma das cidades com o melhor custo-benefício
de instalações. Comparada as outras quatro cidades com melhores condições urbanas, pesa a maior taxa de
homicídios. Florianópolis, por sua vez, possui a melhor condição em termos de acesso à internet, mas o preço dos
14 https://www.aeroflap.com.br/rotas-mais-movimentadas-do-brasil-2021/
15 Wang, Z., Yang, H., & Zhang, X. (2021). History matters: the effects of Chinese ports from 170 years ago on entrepreneurship today. Regional Studies,
55(4), 630-644.
16 Nasra, R., & Dacin, M. T. (2010). Institutional arrangements and international entrepreneurship: the state as institutional entrepreneur. Entrepreneur-
ship Theory and Practice, 34(3), 583-609.
17 Davis, G. F. (2009). The rise and fall of finance and the end of the society of organizations. Academy of Management Perspectives, 23(3), 27-44.
35
INFRAESTRUTURA
imóveis e as taxas de homicídio são mais altos. São Paulo, com a menor taxa de homicídios do país, tem como fator
negativo um dos metros quadrados mais caros da amostra de cidades, o que pode afetar fortemente alguns tipos de
empreendimentos.
De uma maneira geral, a interpretação do determinante Infraestrutura pode ser lido de duas formas diferentes.
Primeiro, ao se considerar o subdeterminante Transporte Interurbano, os indicadores apontam para o quanto uma
cidade pode beneficiar um empreendimento por meio de conexões com outras cidades, estados e países, seja por
terra, mar ou ar. Segundo, em relação ao subdeterminante Condições Urbanas, os indicadores apontam quais são os
custos financeiros, riscos para a atividade humana e condições de conectividade de se estruturar uma operação de
produção, executiva ou administrativa, que envolva especialmente a alocação de pessoas dentro da área geográfica
das cidades. Cabe ao empreendedor julgar quais dos elementos da sua cadeia de valor mais sofrem influência desses
fatores para se tomar uma decisão acertada.
36
PENSANDO GLOBALMENTE, AGINDO LOCALMENTE
As 6 cidades dessas duas regiões metropolitanas, as duas maiores do país, apresentam alta
densidade populacional, mercados financeiros e de serviços organizados, conectividade viária,
portuária e aérea. No caso da malha aérea, os dois aeroportos internacionais das regiões são
responsáveis por mais de 80% dos voos para fora do país18. Em conjunto, tais características
podem ser propícias a negócios que aproveitam dos recursos e mercados nacionais, fazendo a
interface com insumos, mercados e tecnologias de outros países.
Isso porque os elementos da infraestrutura mencionados vêm sendo apontados como fatores
que favorecem empreendimentos que tenham características de nascentes globais (born
18 https://www.panrotas.com.br/aviacao/aeroportos/2022/05/quantos-voos-internacionais-o-brasil-tem-hoje-sao-pau-
lo-tem-70-do-total_189711.html
37
globals), mitigando deficiências que alguns países emergentes têm em sua infraestrutura como
um todo19. Novos empreendimentos com características de nascentes globais utilizam-se cada
vez mais de tecnologias de informação para alcançar mercados internacionais, ao mesmo
tempo que se aproveitam das condições de algumas regiões ou cidades do país de origem
para eficientemente alocar recursos na criação de produtos e serviços. E é exatamente na
convergência entre acessos a mercados globais e forte atuação local que caracteriza o modus
operandi dessas empresas20.
19 McCormick, M., & Somaya, D. (2020). Born globals from emerging economies: Reconciling early exporting with theories
of internationalization. Global Strategy Journal, 10(2), 251-281.
20 Knight, G. A., & Cavusgil, S. T. (2004). Innovation, organizational capabilities, and the born-global firm. Journal of inter-
national business studies, 35(2), 124-141.
Para alguns tipos de negócios, especialmente aqueles de mão de obra intensiva, cujo salário
médio dos trabalhadores do chão de fábrica ou diretamente envolvidos na prestação de serviços
tende a não ser alto, buscar meios que promovam a qualidade de vida de seus colaboradores
pode ser um fator chave de sucesso. Por essa razão, conciliar as condições de vida das
cidades com políticas de recursos humanos pode ser uma alternativa bem interessante para
empreendimentos desse tipo.
Por essa razão, buscou-se identificar aquelas cidades da amostra que possuem o metro quadrado
mais barato e que, ao mesmo tempo, tenham taxas baixas de homicídios. Isso porque estudos
apontam que o aumento nos custos de moradia desestimula o empreendedorismo21, e que a
violência, especialmente aquela que se manifesta por meio da taxa de homicídios, está ligada a
menores taxas de empreendedorismo22.
21 Li, L., & Wu, X. (2014). Housing price and entrepreneurship in China. Journal of Comparative Economics, 42(2), 436-449.
22 McDaniel, M., Ge, J., & Yuan, W. (2022). Social impacts of entrepreneurship: Does entrepreneurial ecosystem support
reduce homicide? Journal of Business Venturing Insights, 17, e00315.
38
Aeroporto Porto mais
Preço Médio Taxa de Conectividade
Cidade mais Próximo IDH
do M2 Homicídios Via Rodovias
Próximo (Km)
Três cidades se destacaram em tal recorte: Blumenau, Piracicaba e Limeira. Além de terem
um dos metros quadrados mais baratos, com valores menores que a metade da média da
amostra, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes também é bem inferior. Soma-se ainda
o fato de todos esses municípios possuírem um índice de desenvolvimento humano maior que
o da média de cidades analisadas. Blumenau, em particular, além de estar próxima de uma das
regiões portuárias mais dinâmicas e movimentadas do país, também possui um aeroporto nas
proximidades (Navegantes), que, mesmo sendo regional, conecta várias cidades importantes
do norte catarinense. Mantendo crescimento de empregos mesmo durante a pandemia, a
cidade tem tradição no setor industrial, especialmente têxtil e agro, mas vem se fortalecendo
no setor de serviços23. Deve-se considerar também que a cidade possui uma universidade de
relevância nacional e regional, a Universidade de Blumenau (FURB), que oferece mão de obra
qualificada para a região.
Já Limeira e Piracicaba, ambas no Estado de São Paulo, apresentam taxas de homicídio ainda
menores que a de Blumenau, com Limeira tendo o custo do metro quadrado ainda mais baixo.
Essas cidades ainda possuem as vantagens de serem servidas por várias rodovias, as quais
interligam as grandes capitais do sudeste, bem como estão muito próximas do aeroporto de
Viracopos (Campinas), que é a maior porta de entrada aérea de produtos importados no país24.
Soma-se ainda a presença da Universidade de São Paulo (USP), por meio da ESALQ em Piracicaba,
e da Universidade de Campinas (Unicamp) por meio da FCA em Limeira, que possuem cursos
na área de tecnologia e agricultura dos mais bem avaliados no Brasil. O único aspecto não tão
positivo é a distância do porto mais próximo. No entanto, considerando a qualidade das vias e
a média da distância de portos das outras cidades da amostra (201 quilômetros), isso não seria
um grande problema.
39
MERCADO
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
40
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
41
MERCADO
MERCADO
Índice de
Proporção entre
Desenvolvimento Número de
Grandes/Médias
Humano Crescimento Real Empresas Compras Públicas
PIB per capita e Médias/
(Atlas do Médio do PIB Exportadoras com (SICONFI e RAIS, 2021
(IBGE, 2019) Pequenas
Desenvolvimento (IBGE, 2019-2015) Sede na Cidade e 2020)
Empresas
Humano no Brasil, (RAIS, 2020)
(RAIS (ME), 2020)
2010)
Em face dessas características, o determinante Mercado é composto por dois subdeterminantes, Desenvolvimento
Econômico e Clientes Potenciais, cada um baseando-se em três indicadores, os quais ajudam o empreendedor a
conhecer as maiores cidades brasileiras no sentido de saber se elas seriam boas opções para se explorar novos
empreendimentos. Niterói, conhecida também pelo apelido carinhoso de Cidade Sorriso, aparece novamente como
a cidade com as melhores condições no determinante Mercado. Com o quarto melhor Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal na amostra, foi o município que teve o maior crescimento real do PIB no período estudado,
25 Naudé, W. (2010). Entrepreneurship, developing countries, and development economics: new approaches and insights. Small Business Economics,
34(1), 1-12.
26 Stiglitz, J. E. (1989). Markets, market failures, and development. The American Economic Review, 79(2), 197-203.
42
especialmente devido à indústria do petróleo27, que se beneficiou dos sucessivos aumentos do preço do barril,
bem como da cotação do Dólar. Brasília, que apareceu em segundo lugar no índice de 2022, aparece agora no 3°
lugar, ultrapassada pela cidade de Jundiaí, que avançou do 4° lugar para o 2° lugar. Duas das cidades da região
metropolitana da capital paulista também se destacaram: Osasco, que subiu uma posição no ranking, indo para o 4°
lugar, seguida de São Bernardo do Campo (5° lugar), que avançou duas posições no último ano.
Quando se considera somente o subdeterminante Desenvolvimento Econômico, além de Niterói (RJ), que, como
mencionado, se destaca pelo alto IDH e pelo maior crescimento do PIB na amostra de cidades, destaca-se as cidades
de Boa Vista (RR), São José dos Pinhais (PR), Caxias do Sul (RS) e Diadema (SP). Tendo indicadores de IDH muito
próximos, essas quatro cidades se destacam pelo alto percentual de empresas exportadoras. Com exceção de
Diadema, que teve registrado um decréscimo no PIB, as outras três cidades apresentaram crescimento maior que
dez vezes a média da amostra.
Apesar de ser óbvia a relação entre desenvolvimento econômico e crescimento do PIB, a relação com o percentual
de empresas exportadoras merece uma justificativa para compor o esse subdeterminante. Estudos apontam que
cidades com maior percentual de empresas exportadoras acabam desenvolvendo instituições de apoio ao negócio
internacional, bem como estabelecem redes de parceria de suporte aos novos empreendimento28. Além disso, a
maior densidade de empresas exportadoras aumenta as chances de boa comunicação entre empreendedores,
fomentando a criação de empreendimentos desse tipo29. Nesse aspecto, a presença da cidade de Boa Vista (RR)
merece um destaque: desde que o fluxo migratório de imigrantes Venezuelanos se intensificou, as exportações
roraimenses cresceram vertiginosamente, em que as trocas com o país vizinho representam mais de 73% das
vendas para o comércio exterior30. Isso demonstra que a imagem pejorativa que se tem dos fluxos de migração
de venezuelanos para o Estado seria economicamente ruim. Pelo contrário, evidências apontam que a diversidade
étnica de municípios pode favorecer as exportações e a performance econômica de municípios31.
43
MERCADO
Já em relação ao subdeterminante Clientes Potenciais, o foco recai no volume de recursos disponíveis nos municípios
que transitam nas mãos de moradores e de empresas, bem como na quantidade percentual de empresas de maior
porte, cujos pequenos empreendimentos podem se beneficiar como prestadoras de serviços. Posicionada em
primeiro lugar, encontra-se a capital federal, Brasília, que além de ter um PIB per capita dos mais altos, tem maior
concentração de empresas de maior porte que as duas outras cidades, bem como se destaca pelo maior valor médio
de compras governamentais por empresa. Sendo sede do Governo Federal, muitos dos serviços requeridos são
executados ou contratados na cidade, o que a coloca como um local oportuno para empresas privadas estabelecerem
parcerias com o setor público.
Na sequência, destacam-se Osasco (SP), Camaçari (BA) e Jundiaí (SP) como as mais bem avaliadas no
subdeterminante. Apesar de terem baixa concentração de empresas de maior porte, as três cidades apresentam
valor médio de compras públicas por empresa bem acima da média nacional. Ademais, Osasco e Jundiaí são as
únicas duas cidades brasileiras com o PIB per capita maior que cem mil reais, mais que o dobro da média da amostra,
que é de um pouco menos de trinta e nove mil reais. Camaçari também é uma das cidades analisadas com PIB
per capita alto (85 mil reais), impulsionado pelo tamanho do seu polo industrial, que tem forte presença do setor
petroquímico. Tanto que é o maior complexo integrado do hemisfério sul, com mais de 90 empresas químicas,
petroquímicas, e de outros ramos de atividade32.
44
ESPAÇO PARA O EMPREENDEDORISMO DE IMPACTO SOCIAL
33 Rawhouser, H., Cummings, M., & Newbert, S. L. (2019). Social impact measurement: Current approaches and
future directions for social entrepreneurship research. Entrepreneurship Theory and Practice, 43(1), 82-115.
34 https://endeavor.org.br/sem-categoria/por-que-voce-empreende/
35 Para saber mais sobre o IDH, ver https://www.undp.org/pt/brazil/o-que-%C3%A9-o-idh. Para detalhes sobre o
IDH dos municípios brasileiros, ver http://www.atlasbrasil.org.br/ranking
36 https://brasil.un.org/pt-br/198320-idh-relatorio-indica-recuo-no-desenvolvimento-humano-em-90-dos-pai-
ses
45
ACESSO A CAPITAL
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
46
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
47
ACESSO A CAPITAL
ACESSO A CAPITAL
Capital disponível
Operações de Crédito por Município Proporção Relativa de Capital de Risco Capital Poupado per capita
(BACEN e IBGE, 2021 e 2018) (Crunchbase, 2021) (BACEN e IBGE, 2021 e 2018)
Apesar de muitas vezes haver discordâncias fundamentais entre pesquisadores e praticantes acerca dos fatores que
explicam o sucesso de novos empreendimentos, quando se trata da importância do capital financeiro, pode-se dizer
que esses dois tipos de agentes concordam de forma unânime. Do ponto de vista dos praticantes, empreendedores
recorrentemente apontam que um dos maiores desafios de se criar um negócio é o acesso ao capital37.
Já para pesquisadores, as evidências apontam que o capital financeiro é um dos recursos mais proeminentes,
capaz de proteger o negócio de choques de mercados e dos efeitos de riscos e incertezas, bem como possibilitam
executar estratégias mais difíceis de imitar por exigirem mais capital38. Esses achados são corroborados por estudos
experimentais que demonstram a importância de capital de longo prazo, especialmente por meio do microcrédito
em países em desenvolvimento39. Além disso, o acesso a capital se mostra como um os principais motivos para
empreendedores se arriscarem em novas oportunidades40.
37 Detalhes na pesquisa em Endeavor (2016) Desafios dos Empreendedores Brasileiros. São Paulo: Endeavor. Disponível em: https://endeavor.org.br/
ambiente/pesquisa-desafios-dos-empreendedores-brasileiros-2016/?gclid=Cj0KCQiAvqGcBhCJARIsAFQ5ke7-EDR-EfhDK3zrOD5yfG6046ahxBo_wuNZtd-
vPs1GnYkLiulYCCTQaAlFCEALw_wcB
38 Cooper, A. C., Gimeno-Gascon, F. J., & Woo, C. Y. (1994). Initial human and financial capital as predictors of new venture performance. Journal of
Business Venturing, 9(5), 371-395.
39 Berge, L. I. O., Bjorvatn, K., & Tungodden, B. (2015). Human and financial capital for microenterprise development: Evidence from a field and lab
experiment. Management Science, 61(4), 707-722.
40 Xavier-Oliveira, E., Laplume, A. O., & Pathak, S. (2015). What motivates entrepreneurial entry under economic inequality? The role of human and
financial capital. Human Relations, 68(7), 1183-1207.
48
Capital Poupado per capita; Operações de Crédito por Município; Proporção Relativa de Capital de Risco. A escolha
desses indicadores remete ao que se denomina de teoria de hierarquização de fontes de financiamento ou da ordem
da bicada (pecking order), que, de forma intuitiva, afirma que os empreendimentos priorizam suas fontes próprias de
financiamento41. Essa fonte primária de capital disponível nas cidades para a criação de novos negócios foi avaliada
por meio do indicador Capital Poupado per capita, pois ela reflete o quanto a população tem, em média, de recursos
financeiros disponíveis. A intuição é que quanto mais recursos disponíveis, maiores as chances de se despertar para
os estágios iniciais de um empreendimento.
Depois que os recursos próprios estejam esgotados ou que o empreendedor diagnostique que eles são insuficientes,
o caminho natural, de acordo com a teoria do pecking order, é buscar financiamento por meio de dívidas contraídas em
agentes de mercado, mais comumente os bancos. Por essa razão, no indicador Operações de Crédito por Município,
é avaliado o volume médio de empréstimos e operações de créditos da população do município. Tal indicador
demonstra a propensão do mercado financeiro em financiar atividades de empresas e indivíduos, apontados para a
disponibilidade de capital de terceiros.
Por último, quando não for prudente emitir mais dívidas, os empreendedores podem financiar as suas atividades
por meio da venda de parte da empresa ou por meio da oferta de ações. Essas operações de equity remetem à
necessidade de empreendedores terem acesso a investidores individuais ou a fundos de investimento, que muitas
vezes apostam seu capital de risco como forma de diversificação de portfólio, com interesse de se obter maiores
retornos. Dada a importância desse indicador para o desenvolvimento de novos negócios42, sua presença nos
municípios foi capturada por meio do indicador Proporção Relativa de Capital de Risco.
A cidade de São Paulo se destaca como a mais bem posicionada no determinante Acesso a Capital. Além de ser a
campeã no capital de risco recebido em relação ao PIB, é a segunda cidade tanto em capital médio poupado, quanto
em operações de crédito. Isso faz com que a capital paulistana seja bastante propícia à criação de empreendimentos
de capital intensivo. Isso leva inclusive a muitas startups a optarem em ter sede administrativa na cidade43, mesmo
quando não operem nela. Em segundo lugar no ranking está a vizinha paulistana Osasco, que se destaca no ranking
como a cidade com valores extremamente altos de operações de crédito. Boa parte disso remete ao fato de a cidade
41 A Teoria do pecking order sustenta agentes aderem a uma hierarquia de fontes de financiamento e preferem o financiamento interno, quando dispo-
nível, enquanto a dívida é preferível à venda de parte do patrimônio. Estudos apontam que novos empreendimentos seguem a mesma lógica: Vanacker, T. R., &
Manigart, S. (2010). Pecking order and debt capacity considerations for high-growth companies seeking financing. Small Business Economics, 35(1), 53-69.
42 Samila, S., & Sorenson, O. (2011). Venture capital, entrepreneurship, and economic growth. The Review of Economics and Statistics, 93(1), 338-349.
43 Sarfati, G. (2018). Quem (e como) investe em startups brasileiras. GV Executivo, 17(3), 12-16.
49
ACESSO A CAPITAL
ser tanto sede do Banco Bradesco como do Bradesco Participações, que acabam alavancando um número muito alto
de empréstimos. Em terceiro e quarto lugar, estão a capital paranaense Curitiba e a capital mineira Belo Horizonte,
que também entram no circuito de capital de risco ficando atrás somente de São Paulo nesse quesito. Belo Horizonte
também apresenta volume alto de operações de crédito, atrás somente das duas cidades paulistas. Em quinto lugar,
Porto Alegre se destaca pela poupança média da população, atingindo o valor de 83 mil reais per capita. Com o maior
capital poupado per capita do país, a cidade gaúcha chega a ter mais que seis vezes o valor da média de amostra de
cidades.
50
RELAÇÕES SOCIAIS: O CAPITAL DA CIDADE DE SÃO PAULO
Como aponta relatório da Transactional Track Record (TTR)47, de 747 operações de venture
capital que ocorreram no Brasil em 2021, 404 (54%) ocorreram no Estado de São Paulo,
a maioria na capital. Entre as operações de maior volume financeiro, que envolvem fundos
de private equity, a concentração em São Paulo também é grande: 42 das 136 operações
(31%). Adiciona-se também o fato de a bolsa de valores brasileira, que integra também a
44 Endeavor (2021). Venture Capital para Scale-Ups. São Paulo: Endeavor. Disponível em: https://endeavor.org.br/
dinheiro/venture-capital/
45 Rossoni, L., & Teixeira, R. M. (2008). A interação dos relacionamentos com os recursos e a legitimidade no
processo de criação de uma organização social. Cadernos Ebape.BR, 6, 01-19.
46 Ver Sarfati (2018), já citado.
47 TTR (2022). Handbook for the Brazilian M&A, Private Equity and Venture Capital. São Paulo: Zuvinova. Disponível
em: https://learnings.idealsvdr.com/the-2022-ma-private-equity-and-venture-capital-handbook/?utm_source=in_repor-
t&utm_medium=full_report&utm_campaign=TTR_summer_2022
51
bolsa de mercadorias e futuros e a câmara de compensação e liquidação de títulos privado,
a B348, opera na cidade de São Paulo, atraindo investidores e operadores do mercado. Muitas
dessas empresas, incluindo boa parte das corretoras de valores, fundos de investimentos
e fintechs brasileiras, concentram-se na Avenida Brigadeiro Faria Lima, considerada por
alguns como o Vale do Silício paulistano.
Para sintetizar, São Paulo oferece as condições necessárias para aqueles empreendedores
que necessitam de capital de risco. Mas esse capital só está disponível por meio da
construção de relações sociais e concretas com aqueles que detêm o poder de decisão
sobre esse capital. E para se conseguir esse capital, é necessário primeiramente conquistar
esses agentes da indústria de investimentos de risco.
52
O CAMINHO PARA O CAPITAL
Para entender como os problemas do mercado de crédito, bem como da relação entre
o empreendedor e a instituição financeira influenciam o acesso ao capital externo, a
Endeavor elaborou a pesquisa Financiando o Crescimento das Scale-Ups49.
49 Endeavor (2019). Financiando o crescimento das Scale-Ups. São Paulo: Endeavor. Disponível em: https://endeavor.
org.br/dinheiro/financiando-o-crescimento/
53
INOVAÇÃO
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
54
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
55
INOVAÇÃO
INOVAÇÃO
Inputs Outputs
Infraestrutura
Proporção de Mestres Tamanho da Indústria
Tecnológica Patentes
e Doutores em C&T Inovadora
(MCTIC e sites de internet, (INPI, 2018 e 2019)
(CAPES e RAIS, 2020) (RAIS, 2020)
2022)
Média de
Investimentos do
BNDES e FINEP
BNDES e FINEP, 2021)
Proporção de Fun- Contratos de Tamanho da Economia Tamanho das
cionários em C&T Concessão Criativa Empresas TIC
(RAIS, 2020) (INPI, 2018 e 2019) (RAIS, 2020) (RAIS, 2020)
Não é de hoje que se advoga a importância da atividade empreendedora para a inovação de produtos e serviços, em
que negócios que desenvolvem novas tecnologias acabam ocasionando o que Schumpeter chamou de destruição
criativa. Para esse autor, empreendedores inovadores são capazes de obter vantagens competitivas em relação
aos seus concorrentes tecnologicamente desatualizados. Como consequência, geram ganhos de produtividade do
investimento e do trabalho, proporcionando desenvolvimento econômico. Como estudos apontam, essas inovações
geralmente vêm de novos empreendimentos, não de empresas já instituídas, especialmente no que se refere a
produtos de alta qualidade50.
Por essa razão, muitos ecossistemas empreendedores buscam desenvolver condições que propiciem não só novos
empreendimentos, mas empreendimentos inovadores. Nesse contexto, algumas abordagens apontam que a inovação
opera de forma aberta, indo além dos limites das empresas51. Isso leva a necessidade de se criar mecanismos de
articulação entre atores e instituições com o propósito de se obter ganhos na criação de novos produtos e serviços.
50 Van Praag, C. M., & Versloot, P. H. (2007). What is the value of entrepreneurship? A review of recent research. Small Business Economics, 29(4), 351-
382.
51 Vasconcelos Gomes, L. A., Facin, A. L. F., Salerno, M. S., & Ikenami, R. K. (2018). Unpacking the innovation ecosystem construct: Evolution, gaps and
trends. Technological Forecasting & Social Change, 136, 30-48.
56
Hoje, tais modelos são chamados de Sistemas de Inovação de Hélices Quíntuplas, em que cada uma das “hélices”
são governo, universidade, indústria, sociedade civil e meio ambiente52. O propósito de tais modelos é promover
ecossistemas empreendedores regionais, que, por meio da cooperação, possam ser competitivos53. Por essa razão,
no determinante Inovação, são analisadas as condições necessárias para a criação de negócios com maior potencial
de gerar inovações.
O determinante Inovação é formado por dois subdeterminantes. O subdeterminante Inputs remete aos recursos
humanos, financeiros e estruturais que potencializam o empreendedorismo inovador. Para tanto, são considerados
cinco indicadores: Proporção de Mestres e Doutores em C&T (ciências, tecnologia, engenharias e matemática);
Proporção de Funcionários em C&T; Média de Investimentos do BNDES e FINEP; Infraestrutura Tecnológica, que
remete à presença de parque tecnológico na cidade; Contratos de Concessão, que se pauta no percentual de contratos
de propriedade intelectual depositados por empresa.
Já o subdeterminante Outputs aponta para os resultados que tais recursos efetivamente geraram em termos
de infraestrutura para a inovação das cidades. A expectativa é que cidades que conseguiram estruturar melhor
os recursos disponíveis têm mais chances de gerar empreendimentos inovadores. Assim, são analisados quatro
indicadores: Patentes por grupo de mil empresas; Tamanho da Indústria Inovadora; Tamanho da Economia Criativa;
Tamanho das Empresas TIC, que representam o percentual de empresas da área de tecnologia da informação e
comunicação.
Cinco cidades se destacaram no determinante Inovação: Florianópolis (SC), que sai da 3° posição no ICE de 2022
para a primeira no ICE de 2023; Limeira (SP), que saltou da 25° posição para a 2°; Campina Grande (PB), que
avançou três posições e está agora no terceiro lugar; Campinas e São Paulo, que saíram das duas primeiras posições
do índice anterior e estão no 4° e 5° lugar neste índice.
Florianópolis, em especial, se destacou tanto no subdeterminante Input, com maior escore, quanto no Outputs, com
o quinto maior valor. Com várias iniciativas do poder público local em parceria com empresas de base tecnológica,
mas também por universidades, empresas de serviços a capital vem se projetando como a Capital da Inovação54.
52 Carayannis, E. G., Grigoroudis, E., Campbell, D. F., Meissner, D., & Stamati, D. (2018). The ecosystem as helix: an exploratory theory-building study
of regional co-opetitive entrepreneurial ecosystems as Quadruple/Quintuple Helix Innovation Models. R&D Management, 48(1), 148-162.
53 Sant, T. D., Bermejo, P. H. S., Moreira, M. F., & de Souza, W. V. B. (2020). The structure of an innovation ecosystem: foundations for future research.
Management Decision, 58(12), 2725-742.
54 https://www.startupsc.com.br/florianopolis-capital-da-inovacao/
57
INOVAÇÃO
Por exemplo, a Rede de Inovação de Florianópolis55, parceria entre a Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF) e
a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), credenciou quatro centros de inovação (Downtown, Primavera,
Sapiens Parque56 e Soho)57 com o objetivo de estimular a cultura de inovação e empreendedorismo, ativar o
ecossistema de inovação e gerar e escalar negócios inovadores no município de Florianópolis. Há também o
Observatório de Inovação Social , que busca apoiar a criação de empreendimentos que inovam socialmente58, além
de programas fiscais de incentivo à inovação59.
Limeira e Campina Grande se projetaram mais fortemente pelos Outputs. São Paulo e Campinas, pelo contrário, se
destacaram pelos melhores Inputs. Apesar de tais diferenças, observa-se que os índices dos dois subdeterminantes
estão bem correlacionados (r = 0,68), apontando que cidades que vão bem num índice também vão nos outros. Mas
como são muito indicadores em cada um dos subdeterminantes que apresentam outras cidades de destaque, é mais
adequado interpretá-los separadamente.
Quando se pensa nos ingredientes que proporcionam a inovação (Inputs), é necessária alguma concentração de
talentos que estejam alocados no mercado de trabalho, que, por meio de investimentos em estruturas tecnológicas,
podem gerar produtos e serviços de alto valor agregado. Como já dito, Florianópolis, Campinas e São Paulo se
destacam pela presença desses recursos, mas deve-se apontar que as cidades de São José dos Campos e Joinville
também apresentam excelentes condições.
Nos indicadores individualmente, há outros destaques, como Santa Maria e Campina Grande, com as maiores
proporções de mestres e doutores formados nas áreas de ciência e tecnologia. Santa Maria possui umas das melhores
universidades do país, a Universidade Federal de Santa Maria, bem como a Universidade Luterana do Brasil, ambas
com tradição nos cursos de mestrado e doutorado nas áreas de ciência e exatas, bem como possui o Instituto Federal
Farroupilha. Já Campina Grande, além de ter um Polo Tecnológico que reúne empresas de base tecnológica, possui
instituições como a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Estadual da Paraíba (UEPB),
além de escolas técnicas e centros de apoio à pesquisa como a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB).
55 https://redeinovacao.floripa.br/
56 http://sapiensparque.sc.gov.br/
57 http://centrosdeinovacao.sc.gov.br/portfolio-item/centro-de-inovacao-de-florianopolis/
58 https://www.observafloripa.com.br/
59 http://spii.pmf.sc.gov.br/
58
Assim, a grande proporção de mestres e doutores em tecnologia (2º lugar no indicador), vem gerando o maior
desempenho das cidades estudadas em número de patentes publicadas.
Quando se analisa a proporção de funcionários alocados em negócios de ciência e tecnologia, verifica-se altos
percentuais em Porto Velho (27%), Caxias do Sul e Camaçari (ambas com 18%), especialmente porque tais
cidades sediam polos industriais de produtos de alta complexidade. Já quando se analisa os investimentos da
FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social),
Guarujá se destaca (74 mil reais por empresa), seguida da cidade de São Paulo (SP), com pouco mais de 32 mil reais.
A respeito desse indicador, há uma média ainda muito baixa de investimentos em negócios inovadores na amostra
(R$ 2.870,00).
Entretanto, o que ainda é mais notável é que 49 municípios da amostra não obtiveram qualquer aporte de capital
do tipo, demonstrando como ainda é problemático o financiamento da inovação no país. Soma-se o fato ainda
que somente 31 dos 101 municípios possuem parques tecnológicos, demonstrando como muitos deles ainda têm
estrutura precária de inovação. Como consequência, verifica-se uma assimetria muito grande entre cidades que
possuem infraestrutura tecnológica com aquelas que não tem em termos de volumes de contratos de propriedade
intelectual. Enquanto aquelas que possuem parques têm, em média, 145 contratos por mil empresas, as demais têm
116 contratos.
A INDÚSTRIA DA INOVAÇÃO
A inovação ocorre por meio de sinergias entre empreendedores e firmas já instituídas, por isso é importante
analisar o potencial das indústrias de base tecnológica instaladas. Assim, no subdeterminante Outputs, além de
Florianópolis, posicionada em quinto lugar nesse índice, há também a catarinense Blumenau (quarto lugar), em que
ambas as cidades se destacam por terem o maior percentual de empresas nas áreas de tecnologia da informação e
comunicação (2,9%).
Em terceiro lugar no subdeterminante, a cidade de Campina Grande apresenta impressionante registro de 30 patentes
por mil empresas, valor bem acima da cidade de Caxias do Sul, segundo maior registro de patentes (18 patentes por
mil empresas), e seis vez mais que a média de patentes da amostra de cidades (5,85 patentes por mil empresas). É
inegável que boa parte da proeminência da cidade de Campina Grande se dá pelo engajamento da Universidade de
Campina Grande (UFCG), que foi a instituição que mais registrou patentes no país, totalizando 96 registros, o que
dá 1,82% da participação nacional. Segundo o Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NITT) da UFCG,
59
INOVAÇÃO
“a instituição vem desenvolvendo junto aos seus pesquisadores, auxiliando acerca das boas práticas de gestão da
Propriedade Intelectual, na redação de patentes, na busca por anterioridades e prospecção tecnológica60.”
Caxias do Sul, que está no segundo lugar do subdeterminante Outputs, além de ser a segunda cidade com o maior
número de patentes, tem o maior percentual de empresas dos setores ligados à inovação (5,54%). Além de ter
várias indústrias de base tecnológica que se apoiam na manutenção do TecnoUCS61 (Parque de Ciência, Tecnologia
e Inovação da Universidade de Caxias do Sul), a cidade apresenta programas de incentivo a inovação, como o
InovaCaxias62, que prevê a redução de alíquota de ISS de 4% para 2% para projetos de inovação das empresas
certificadas.
Por fim, destaca-se a cidade de Limeira, que ficou em primeiro lugar no subdeterminante. O município possui o
segundo maior percentual de indústrias inovadoras (4%), juntamente com o maior percentual de empresas da
indústria criativa (5,41%), mais que o dobro de São José do Rio Preto (2,42%) segundo lugar nesse indicador. A cidade
apresenta vários programas de inovação, como o Fábrica de Inovação63, o Programa Permanente de Desenvolvimento,
que, juntamente com a Incubadora de Ciência, Tecnologia e Inovação64, dão suporte ao empreendedorismo de cunho
inovador.
Limeira e Caxias do Sul não se destacam somente por terem os maiores escores no subdeterminante Outputs da
Inovação. São também as cidades que melhor aproveitam seus Inputs para chegar nesses resultados. Ao se gerar
um modelo de regressão, que funciona como um modelo de previsão (R2 = 0,580), agregando os cinco indicadores
de Inputs como fatores explicativos do subdeterminante Outputs, as duas cidades se destacaram como outliers, ou
seja, apresentaram um desempenho muito superior ao valor previsto pelos Inputs. Limeira extrapolou o valor previsto
em cinco desvios padrão, enquanto Caxias passou de 3 desvios padrão. Tais resultados apontam que essas duas
cidades vêm conseguindo catalisar seus recursos para a inovação de forma muito mais intensa, colocando-as como
excelentes opções para aqueles negócios que buscam um ecossistema de empreendedorismo inovador.
60 https://portal.ufcg.edu.br/ultimas-noticias/2981-ufcg-lidera-ranking-nacional-de-patentes-de-invencao.html
61 https://www.ucs.br/site/tecnoucs/
62 https://caxias.rs.gov.br/servicos/desenvolvimento-economico/inovacaxias
63 https://fabricadeinovacao.org.br/
64 https://www.limeira.sp.gov.br/sitenovo/simple_hotsite.php?id=23&simple=68
60
A CENTRALIDADE DO DETERMINANTE INOVAÇÃO PARA O
ECOSSISTEMA EMPREENDEDOR
65 Isvoranu, A. M., Epskamp, S., Waldorp, L., & Borsboom, D. (2022). Network psychometrics with R: A guide for
behavioral and social scientists. New York: Routledge.
61
A ESTRATÉGIA NACIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL
(2021-2030)
A proteção legal dessas novas criações incentiva a inovação por intermédio do investimento
para esta finalidade: esse direito temporário de exploração comercial exclusiva da
propriedade intelectual estimula essas criações da mente humana e, por consequência, o
empreendedorismo, incentivando o desenvolvimento tecnológico, científico e cultural. A
propriedade intelectual protege tanto a atividade como os investimentos que são feitos
para levar estas invenções ao mercado. Assim, ela garante que a invenção estará protegida
juridicamente por determinado período em nome do seu inventor ou titular do direito sobre
a invenção.
Foi com esse objetivo que foi instituída a Estratégia Nacional de Propriedade Intelectual
(ENPI)67. Seu objetivo é alcançar um Sistema Nacional de Propriedade Intelectual efetivo
e equilibrado, que seja amplamente conhecido, utilizado e observado, que incentive a
criatividade, os investimentos em inovação e o acesso ao conhecimento, visando ao
aumento da competitividade e ao desenvolvimento econômico e social68. O período de
vigência da ENPI69 é de 10 anos (2021-2030), a qual possui 210 ações organizadas em 7
eixos estratégicos70:
66 https://www.wipo.int/about-ip/en/
67 Decreto 10.886 de 07 de Dezembro de 2021: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/decre-
to/D10886.htm
68 https://www.gov.br/pt-br/propriedade-intelectual/estrategia-nacional-de-propriedade-intelectual/conhecendo-
-a-estrategia
69 Sobre a ENPI, ver https://www.gov.br/pt-br/propriedade-intelectual/estrategia-nacional-de-propriedade-intelec-
tual
70 Sobre os eixos estratégicos do ENPI: https://www.gov.br/pt-br/propriedade-intelectual/estrategia-nacional-de-
-propriedade-intelectual/eixos-estrategicos
62
1. Propriedade Intelectual (PI) para a Competitividade e o Desenvolvimento;
71 https://www.gov.br/inpi/pt-br
63
CAPITAL HUMANO
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
64
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
65
CAPITAL HUMANO
CAPITAL HUMANO
Acesso e qualidade da Acesso e qualidade da
mão de obra básica mão de obra qualificada
Proporção de Adultos
com pelo menos
Nota do Ideb Nota Média no ENEM
os Ensino Superior
(INEP, 2019) (INEP, 2021)
Completo
(INEP, 2021)
Taxa Líquida de
Custo Médio de
Matrícula no Ensino
Salários de Dirigentes
Médio
(RAIS, 2020)
(INEP e IBGE, 2021)
Proporção de Adultos Proporção de Proporção de
com pelo menos Matriculados no Alunos Concluintes
o Ensino Médio Ensino Técnico e em Cursos de Alta
Completo Profissionalizante Qualidade
(INEP, 2021) (INEP e IBGE, 2021) (INEP, 2021)
Um dos grandes avanços que a análise econômica passou nas últimas décadas foi o reconhecimento da importância do
capital humano para o desenvolvimento econômico. Tanto que um dos proponentes da relevância do conhecimento e
habilidades, especialmente no que se refere à educação formal e ao nível de treinamento72, foi agraciado com o prêmio
Nobel de economia. Não seria diferente para a atividade empreendedora: estudos apontam que empreendedores
com maior nível educacional tendem a ter mais chances de sobrevivência73, bem como aquelas empresas que tem
maior percentual de trabalhadores com ensino superior têm menos chances de falir74.
Olhando para a construção de ecossistemas empreendedores, estudos apontam que aquelas cidades que
apresentam maiores estoques de pessoas com melhor formação tendem a ter maior atividade empreendedora75. Há
72 Becker, G. S. (2009). Human capital: A theoretical and empirical analysis, with special reference to education. Chicago: University of Chicago Press.
73 Preisendörfer, P., & Voss, T. (1990). Organizational mortality of small firms: The effects of entrepreneurial age and human capital. Organization Stu-
dies, 11(1), 107-129. Ver também Cooper et al. (1994), já citado.
74 Pennings, J. M., Lee, K., & Witteloostuijn, A. V. (1998). Human capital, social capital, and firm dissolution. Academy of Management Journal, 41(4),
425-440.
75 Lai, Y., & Vonortas, N. S. (2019). Regional entrepreneurial ecosystems in China. Industrial and Corporate Change, 28(4), 875-897.
66
também evidências que maior nível de educação formal nas cidades, bem como a presença de escolas de negócios
estão positivamente atrelados à criação de empreendimentos de maior crescimento76. Por fim, aquelas cidades que
conseguem ter maior percentual de adultos com curso superior apresentam maiores taxas de empreendimentos
inovadores77.
Tais estudos evidenciam que a maior abundância de capital humano nas cidades pode impactar positivamente o
empreendedorismo por três meios: primeiro, aumentando a chance de êxito dos negócios, pois é mais provável que
o empreendedor seja, na média, mais capaz; segundo, como a mão-de-obra disponível na cidade tem possivelmente
melhor qualificação, o empreendedor poderá alocar recursos e coordenar atividades de forma mais eficiente. Por
fim, se o nível educacional das pessoas é melhor, o que, por sua vez, permite a oferta de serviços e produtos mais
sofisticados, a economia local pode se beneficiar de redes de relações sociais que se organizam no desenvolvimento
do empreendedorismo.
Para capturar tais impactos, o determinante Capital Humano foi organizado em dois subdeterminantes. O primeiro,
Acesso e Qualidade da Mão de Obra Básica, é calculado tendo como referência cinco indicadores: dois deles
capturam a qualidade da educação básica, Nota do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e Nota
Média do ENEM; os outros três mensuram o acesso à mão de obra minimamente qualificada, Proporção de Adultos
com pelo menos o Ensino Médio Completo, Taxa Líquida de Matrícula no Ensino Médio e Proporção de Matriculados
no Ensino Técnico e Profissionalizante.
Este subdeterminante é importante porque ele captura muito bem os efeitos de políticas públicas e educacionais bem-
sucedidas no desempenho do ensino básico. Além disso, como a criação de empreendimentos tecnologicamente
mais sofisticados envolve uma combinação de capital humano especializado e não-especializado, uma educação
básica de qualidade promove indivíduos mais capazes de colaborar em projetos e processos complexos.
Já o segundo subdeterminante, Acesso e Qualidade da Mão de Obra Qualificada se baseia em três indicadores:
Proporção de Adultos com pelo menos o Ensino Superior Completo, que captura a disponibilidade de mão de obra
qualificada; Proporção de Alunos Concluintes em Cursos de Alta Qualidade, que também avalia a disponibilidade,
mas foca na qualidade da formação dos cursos; Custo Médio de Salários de Dirigentes, que apresenta um efeito
negativo, abordando a acessibilidade da mão de obra qualificada em termos financeiros.
76 Audretsch, D. B., Belitski, M., & Cherkas, N. (2021). Entrepreneurial ecosystems in cities: The role of institutions. PloS One, 16(3), e0247609.
77 Berry, C. R., & Glaeser, E. L. (2005). The divergence of human capital levels across cities. Papers in Regional Science, 84(3), 407-444.
67
CAPITAL HUMANO
Por envolver a qualificação em universidades, centros universitários e faculdades, os dois primeiros indicadores
são fortemente influenciados pela presença na cidade de universidades e institutos federais e estaduais, bem como
instituições de ensino superior privadas. Há algumas cidades que apresentam universidades municipais ou regionais,
mas são minoria na amostra. Por essa razão, esses indicadores sofrem influências que vão além das políticas de
educação municipais.
Novamente, as três cidades mais bem avaliadas no determinante Capital Humano são Florianópolis, Vitória e Santa
Maria. A primeira cidade no ranking, Florianópolis, se destaca por ter o melhor escore no subdeterminante Acesso
e Qualidade de Mão de Obra Qualificada e o segundo melhor no determinante Acesso e Qualidade da Mão de Obra
Básica, ficando atrás somente da cidade de Jundiaí.
Mesmo não estando entre as cidades mais populosas do país, a capital catarinense conta com a Universidade Federal
de Santa Catarina, considerada a quarta melhor universidade do país pelo ranking Times Higher Education78, e com
a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Como resultado, tem proporção mais de três vezes maior de
alunos concluintes em cursos de alta qualidade (72,07%), além da maior proporção de adultos com ensino superior
(50,23) da amostra de cidades. Em relação a educação básica, possui a segunda maior taxa de matrículas em cursos
técnicos e profissionalizantes, atrás somente de Recife, bem como a segunda melhor nota média no ENEN, cuja
cidade de Belo Horizonte apresentou o melhor desempenho.
Vitória, no Estado do Espírito Santo, também trilhou um desempenho similar, ficando logo atrás da capital catarinense
no determinante Capital Humano, porém em terceiro lugar tanto no subdeterminante Mão de Obra Qualificada,
atrás também de Santa Maria, quanto no subdeterminante Mão de Obra Básica. A cidade, além de se destacar na
nota média do ENEN, tem a terceira maior taxa de matrícula no ensino médio da amostra, e a quarta maior proporção
de alunos concluintes em cursos de alta qualidade.
78 https://www.timeshighereducation.com/world-university-rankings/2022/latin-america-university-rankings#!/page/0/length/25/locations/BRA/
sort_by/rank/sort_order/asc/cols/undefined
68
O DILEMA ENTRE A EDUCAÇÃO BÁSICA E A SUPERIOR
79 Coleman, J. S. (1988). Social capital in the creation of human capital. American Journal of Sociology, 94(3),
S95-S120.
80 Como dito, ressalta-se que o valor médio dos determinantes e subdeterminantes foi deslocado para o valor 6.
81 Lima, J. F. D., & Bidarra, B. S. (2019). Concentração e desigualdade na Região Metropolitana de Curitiba. Revista
Brasileira de Gestão Urbana, 11, e20170137.
69
8
Mão de Obra Básica
7,2
7,0
7 6,6
6,2
6,0 6,0
5,7 5,8
6 5,7 5,6 5,6
5,2 5,1
5 4,7 4,8
0
Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul
Nota: Médias marginais estimadas por meio da Análise Multivariada da Variância (Manova), tendo como
referência as diferentes regiões do país (p = 0,001) e a classificação territorial (p = 0,003). R2 = 0,357.
70
qualificada, fazendo com que Feria de Santana e Vitória da Conquista, na Bahia, Caruaru
e Petrolina, em Pernambuco, e Campina Grande (PB) e Mossoró (RN) tenham resultados
acima da média nesse subdeterminante.
Novamente, os dados apontam para resultados mais baixos que a média, para o
subdeterminante Mão de Obra Qualificada, nas cidades que compõem as regiões
metropolitanas, bem como na região Norte, de uma maneira geral.
9
Mão de Obra Qualificada
8 7,7
7 6,6 6,7
6,4 6,5
6,2 6,2
5,9
6 5,5
5,4 5,4
5,1 5,2
5,0
5 4,7
0
Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul
Nota: Médias marginais estimadas por meio da Análise Multivariada da Variância (Manova), tendo como
referência as diferentes regiões do país (p = 0,071) e a classificação territorial (p < 0,001). R2 = 0,377.
71
CULTURA EMPREENDEDORA
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
72
Posição UF Cidade Pontuação Posição UF Cidade Pontuação
73
CULTURA EMPREENDEDORA
CULTURA
Iniciativa Instituições
Pesquisas por
Empreendedorismo
(Google Trends, 2022)
Pesquisas por SIMPLES
Pesquisas por Senac
Nacional
Pesquisas por MEI (Google Trends, 2022)
(Google Trends, 2022)
(Google Trends, 2022)
Recorrentemente, muitos especialistas advogam que o empreendedorismo é influenciado muito mais por
questões culturais do que materiais82. Assim, pessoas se tornam empreendedoras porque simplesmente desejam,
independentemente de não serem tão bem remuneradas, ou de as condições não serem favoráveis83. Por essa
razão, neste determinante, o interesse foi capturar nas cidades estudadas, o quanto as pessoas estão engajadas na
atividade empreendedora, por meio do quão frequente buscam se informar na internet sobre aspectos ligados ao
empreendedorismo e sobre as instituições que as dão suporte.
Para aqueles que não estão familiarizados com uma concepção moderna de cultura, pode soar um pouco estranho
como o engajamento na internet sobre empreendedorismo e suas instituições pode representar uma cultura mais
propensa à atividade empreendedora. Então vale definir claramente o que se entende hoje pelo conceito. A cultura
é definida como resultado de dois processos interligados84: o primeiro, que reproduz as definições mais tradicionais
de cultura85, remete aos padrões sociais e ao conhecimento compartilhados, tendo como exemplo, crenças, normas,
valores, rotinas e histórias, que são reproduzidos entre diferentes gerações e grupos, os quais dão sentido, e também
82 Liñán, F., & Fernandez-Serrano, J. (2014). National culture, entrepreneurship and economic development: different patterns across the European
Union. Small Business Economics, 42(4), 685-701.
83 Ver comentário no estudo de Acs et al. (2016), já citado, que usa dados de Hurst, E., & Pugsley, B. (2011). What do small businesses do? Brookings
Papers on Economic Activity, 43(2), 73–142.
84 Patterson, O. (2014). Making sense of culture. Annual Review of Sociology, 40, 1-30.
85 Geertz, C. (1973). The interpretation of cultures. New York: Basic books.
74
previsibilidade, às atividades humanas, inclusive, o empreendedorismo; o segundo processo, que é fundamentado
no primeiro, remete à dimensão mais prática da cultura, que aponta para seu uso no cotidiano, em que, dependendo
dos fatores contextuais e das condições materiais, ativam o conhecimento cultural na tomada de ações efetivas.
Do ponto de vista da cultura empreendedora, esse conceito ajuda a entender inclusive como se manifesta ao
que entendemos sobre orientação empreendedora86. Isso porque aquelas sociedades ou comunidades que mais
valorizam a figura de indivíduos que se engajam em tomar risco e inovar, bem como serem proativos na criação de
novas soluções, tendem a incorporar crenças e valores que suportam a atividade empreendedora. Assim, quando
tais crenças e valores encontram instituições e organizações que podem proporcionar a realização das pessoas por
meio do empreendedorismo, estimulam as pessoas a orientarem suas ações para esse fim87.
Num mundo em que as ferramentas de comunicação e informação são proeminentes, como essas ações primeiramente
se manifestam? Por meio do engajamento em tópicos de pesquisa na internet que se referem ao empreendedorismo
e as suas instituições88. Por essa razão, assim como na edição do ICE de 2022, a equipe optou por utilizar o Google
Trends para mensurar o grau de interesse no empreendedorismo nas cidades estudadas, já que essa é a ferramenta
mais popular e robusta para pesquisas do tipo89.
Assim, o determinante Cultura Empreendedora foi analisado por meio de dois subterminantes: Iniciativa e Instituições.
O primeiro foi analisado por meio de três termos de busca no Google Trends90: Empreendedora, Empreendedorismo
e MEI (Microempreendedor Individual). De maneira geral, a ideia era entender o quanto cada um desses termos era
invocado em relação a todos os outros demais, em que, quanto maior o percentual, maior o interesse pelo termo
na cidade analisada, que, por sua vez, representam aspectos ligados à iniciativa em se tornar empreendedor. Já o
segundo, se pautou em quatro termos de busca, os quais se referem ao engajamento nas principais instituições de
apoio ao empreendedorismo: Sebrae, Franquia, SIMPLES Nacional e Senac.
Deve-se tomar nota também que a cultura normalmente não sofre alterações rápidas ou grandes rupturas em curtos
espaços de tempo, apresentando características de durabilidade. Por essa razão, e para evitar maior número de
86 Lee, S. M., & Peterson, S. J. (2000). Culture, entrepreneurial orientation, and global competitiveness. Journal of world business, 35(4), 401-416.
87 Gehman, J., & Soublière, J. F. (2017). Cultural entrepreneurship: from making culture to cultural making. Innovation, 19(1), 61-73.
88 Essa ideia está muito alinhada à cultura como uma “caixa de ferramentas”: Swidler, A. (1986). Culture in action: Symbols and strategies. American
Sociological Review, 51(2), 273-286.
89 Semerci, A. B., Özgören, A. A., & Íçen, D. (2022). Thoughts on women entrepreneurship: an application of market basket analysis with google trends
data. Soft Computing, 26(19), 10035-10047.
90 O termo Empreendedor, utilizado no ICE de 2022, foi desdobrado em dois nesta edição: Empreendedora e Empreendedorismo.
75
CULTURA EMPREENDEDORA
dados ausentes sobre os termos de busca nas cidades, a equipe optou por considerar a busca pelos termos nos
últimos cinco anos, diferentemente do que ocorreu no ICE de 2022, que considerou somente o último ano.
Três cidades da região Norte do país apresentaram os maiores escores no determinante Cultura Empreendedora:
Boa Vista, Macapá e Palmas. Com escore próximo a essas cidades, está a capital nacional Brasília, em quarto
lugar. Macapá e Palmas se destacaram especialmente por terem sido as duas cidades com os maiores índices do
subdeterminante Iniciativa. Macapá também se destacou no subdeterminante Instituições, juntamente com Boa
Vista e Brasília.
O sucesso de Boa Vista talvez se dê porque a cidade é um caso muito interessante de engajamento do poder público
municipal no fomento ao empreendedorismo. Além de ter instituído uma Agência Municipal de Empreendedorismo
e Fomento, conta com um programa de apoio aos pequenos negócios da cidade, que contemplou microcrédito a
alguns empreendedores91.
Brasília vem se empenhando também em desenvolver suas instituições de suporte, com ações que são encabeçadas
pelo governo do Distrito Federal. Exemplo é o programa Desenvolve-DF, que, por meio da completa reformulação
do Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal (PRÓ-DF II) em 2019, busca ampliar a
capacidade da economia local92.
Macapá, que se destacou tanto no subdeterminante Iniciativas, quanto no Instituições, vem construindo várias
alternativas de elevar a renda da população por meio do empreendedorismo. Uma delas é o Programa Minha
Primeira Empresa. Executado pela Agência Amapá e pelo Sebrae-AP, o programa tem como objetivo fomentar a
implantação de novos negócios no Estado do Amapá, apoiando e incentivando empreendedores para implantar a
sua primeira empresa93. Outra iniciativa é o programa Super Fácil Empreendedor, com foco no empreendedorismo
feminino, que oferta serviços e orientações sobre como legalizar uma empresa, além de promover um ambiente
favorável às mulheres que desejam empreender94.
91 https://boavista.rr.gov.br/noticias/2022/7/empreendedorismo-a-prefeitura-me-ajudou-a-expandir-meus-objetivos-com-venda-diz-empreendedo-
ra
92 https://www.sde.df.gov.br/%F0%9F%93%8A-desenvolve-df/
93 https://ageamapa.portal.ap.gov.br/conteudo/servicos/programa-minha-primeira-empresa
94 https://www.amapa.gov.br/noticia/1106/governo-realiza-acoes-de-empreendedorismo-para-mulheres-do-conjunto-macapaba
76
Palmas, que saiu da 41° posição no ICE de 2022 para a 16° posição no ranking geral, criou um espaço exclusivo para
o atendimento dos empreendedores, que também disponibiliza serviços eletrônicos por meio do site95. Chamado
Casa do Empreendedor, oferece um conjunto de serviços e projetos de apoio ao empreendedorismo, em que são
atendidos microempreendedores individuais (MEI), microempresários (ME) e empresários de pequeno porte (EPP).
Lá são fornecidas orientações gerais, atendimentos das formalidades, emissões de documentos, bem como estímulo
à inovação.
95 https://casadoempreendedor.palmas.to.gov.br/
77
ENTENDENDO O USO DO GOOGLE TRENDS PARA PESQUISAR
EMPREENDEDORISMO
O Google Trends vem se tornando cada vez mais popular em estudos que buscam avaliar a
opinião pública ou o engajamento de pessoas em alguns assuntos. Tendo como referência as
pesquisas que os usuários fazem no mecanismo de busca do Google em determinada área
geográfica (cidades inclusive) em dado período, seu uso vem sendo contemplado inclusive nos
estudos sobre empreendedorismo96.
Apesar da equipe ter utilizado algoritmos para se coletar os dados, a ferramenta pode ser
utilizada por qualquer usuário sem muita experiência em programação por meio do site97. Ao
definir um termo de pesquisa, por exemplo “Empreendedorismo”, ele avaliará todas as buscas
que remetem ao termo em relação ao total de buscas. Assim, ele faz dois tipos de análise: a
primeira considerando o termo ao longo do tempo, em que o valor percentual de 100 é atribuído
ao momento de maior interesse; a segunda considerando o interesse por região, em que ele
considera como 100% a região de maior interesse sobre o tema.
Como exemplo, se o leitor fizer uma busca sobre o tema “Copa do Mundo” considerando
os últimos cinco anos, perceberá que os picos de busca pelo termo ocorrem em momentos
exatamente próximos ao das realizações das copas. Inclusive, o leitor poderá perceber que
o interesse pelo termo foi muito maior em 2022 do que em 2018, pois esse alcançou 100%.
Já quanto se considera todos os países do mundo, e incluindo regiões com baixo volume de
pesquisa, não sobram dúvidas que o Brasil é o país do futebol, pelo menos ao que diz respeitos
às buscas no Google, pois o país foi classificado com um escore de 100%.
O determinante Cultura Empreendedora foi analisado de forma muito similar. Os sete indicadores
que compuseram os dois determinantes remetem a termos pesquisados nos cinco anos que
antecederam a confecção do índice de 2023. Todavia, foram definidos os escores do Google
Trends para as Unidades Federativas e, dentro de cada uma delas, os escores das cidades.
Assim, ao se multiplicar um pelo outro, se obtinha o engajamento das cidades nos termos.
96 Gómez Martínez, R., Prado Román, M., & Mercado Idoeta, C. (2015). Google search activity as entrepreneurship ther-
mometer. In New challenges in entrepreneurship and finance (pp. 225-233). Springer, Cham.
97 Disponível em https://trends.google.com.br/trends/?geo=BR Há um bom material instrucional sobre o uso da ferramen-
ta em https://newsinitiative.withgoogle.com/training/lessons?tool=Google%20Trends&image=trends
78
A PÊNDI C E 1:
M ETODO LO GIA
79
METODOLOGIA
Em sua sétima edição, o índice de Cidades Empreendedoras de 2023 tem como amostra
as 101 cidades mais populosas do Brasil, as quais também foram analisadas no ICE de
2022, facilitando a comparabilidade entre os resultados dos dois últimos anos. O inusitado
número 101 ocorre porque as duas cidades menos populosas que compõem o ranking,
Marabá (PR) e Santa Maria (RS), apresentam população muito próxima.
Desde a sua primeira edição publicada em 2014, o ICE se sustenta nas mesmas bases
conceituais e analíticas. Para maior compreensão de como esses conceitos se desdobram
em indicadores verificáveis no nível dos municípios, a metodologia está organizada em três
seções. Na primeira delas, Empreendedorismo e Ecossistema Empreendedor, além de se
definir o que o índice entende sobre empreendedorismo e atividade empreendedora, são
delineados o que o corpo de estudos da área entende sobre ecossistema empreendedor.
Depois, na subseção Elementos do Ecossistema Empreendedor, são apresentadas as
partes que compõem o fenômeno do empreendedorismo: a performance empreendedora,
que remete à atividade empreendedora em si; os impactos gerados por tal performance
ao ecossistema; por fim, os determinantes do empreendedorismo, que são o foco deste
80
trabalho, pois é a partir deles que se analisa quais cidades apresentam as melhores
condições para que o empreendedorismo emerja.
Há somente quatro diferenças a serem pontuadas sobre o ICE 2023 em relação ao índice
de 2022: 1) No indicador Atualização de Zoneamento, que faz parte do subdeterminante
Complexidade Burocrática do determinante Ambiente Regulatório, a pergunta sobre
legislação de zoneamento foi descontinuada da MUNIC. Por essa razão, os valores de
2022 foram reportados com o acréscimo de um ano para cada município; 2) No indicador
Taxa Líquida de Matrícula no Ensino Médio, que compõe o subdeterminante Acesso e
Qualidade da Mão de Obra Básica do determinante Capital Humano, o censo escolar
descontinuou as informações sobre o número de alunos entre 15 e 17 anos. Por isso foram
consideradas a quantidade total de matrículas no Ensino Médio dividida pela população
de jovens entre 15 e 17 anos residentes no município; 3) Em relação aos indicadores que
compõem o determinante Cultura Empreendedora, o algoritmo contabilizou os últimos 5
anos de buscas pelos termos no Google Trends, ao invés de somente o último ano. A intenção
foi reduzir o número de valores ausentes; 4) O termo de busca Empreendedorismo no
subdeterminante Iniciativa do determinante Cultura Empreendedora foi desdobrado em
dois novos termos: Empreendedora e Empreendedorismo. No Apêndice 2: Comparação
entre as edições 2023 e 2022, é possível comparar as similaridades e diferenças entre
81
METODOLOGIA
98 Acs, Z., Åstebro, T., Audretsch, D., & Robinson, D. T. (2016). Public policy to promote entrepreneurship: a call to
arms. Small Business Economics, 47(1), 35-51.
82
diferenciar a atividade empreendedora de seu agente, o empreendedor, por meio de três
elementos99:
Desta definição composta por três elementos, adotada pela Endeavor e pela Enap,
decorrem algumas conclusões apontadas no documento da OCDE e que impactam
diretamente nas decisões que orientaram o Índice de Cidades Empreendedoras100. A
primeira é que existe uma diferença entre a atividade empreendedora e o empreendedor.
Isso porque muitas empresas podem incentivar seus funcionários a tomarem atitudes
empreendedoras sem necessariamente serem proprietários do negócio. Dessa forma,
separa-se a atividade empreendedora, que pode ser concebida por qualquer agente em
uma empresa, do empresário ou acionista.
83
METODOLOGIA
Isso porque o empreendedorismo é uma realização coletiva que reside não apenas
nos comportamentos de empreendedores individuais, mas requer papéis-chave de
numerosos atores nos setores público e privado para desenvolver uma infraestrutura que
facilite a geração de valor103. Logo, empreendedores individualmente não são capazes de
mobilizar todos os recursos, instituições, e atividades essenciais que são necessários para
desenvolver suas ideias de negócios104. Por essas razões, nas últimas décadas, estudos
sobre empreendedorismo, especialmente quando remontam a preocupações em termos
de políticas públicas, buscam compreender sua manifestação a partir do seu ecossistema.
101 O programa de pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), de abrangência mundial, é uma avaliação
anual do nível nacional da atividade empreendedora: https://ibqp.org.br/gem/
102 Steyaert, C., & Katz, J. (2004). Reclaiming the space of entrepreneurship in society: geographical, discursive
and social dimensions. Entrepreneurship and Regional Development, 16(3), 179–196.
103 Stam, E., & Van de Ven, A. (2021). Entrepreneurial ecosystem elements. Small Business Economics, 56(2), 809-
832.
104 Van de Ven, A. H. (1993). The development of an infrastructure for entrepreneurship. Journal of Business Ventu-
ring, 8, 211-230.
84
O ecossistema empreendedor compreende um conjunto de atores e fatores
interdependentes que são regidos de forma a possibilitar o empreendedorismo105. Seu
foco está na criação de valor agregado dentro de uma determinada região, por exemplo,
um país, estado ou cidade, por meio das ações integradas entre empreendedores, firmas
e governo106. Considerando que esses atores e fatores atuam de forma sistêmica, o
desafio do fomento ao empreendedorismo não recai somente sobre a qualificação de
empreendedores e de oportunidades de mercado, mas especialmente em se ter um
ambiente favorável para a criação de novos negócios107.
Por essa razão, o Índice de Cidades Empreendedoras foca nos aspectos ambientais
que são necessários ao desenvolvimento de um ecossistema empreendedor, os quais
fomentam a atividade empreendedora. Chamados aqui de determinantes da performance
empreendedora, a intenção é que eles propiciem aos gestores públicos instrumentos de
avaliação de políticas favoráveis ao empreendedorismo, de forma que seja mais fácil ou
menos custoso para uma pessoa iniciar um novo negócio108. Para tanto, detalhamos na
seção seguinte como os elementos do ecossistema empreendedor se articulam.
105 Stam, E. (2015). Entrepreneurial ecosystems and regional policy: a sympathetic critique. European Planning Stu-
dies, 23(9), 1759–1769.
106 Stam, E., & Spigel, B. (2018). Entrepreneurial ecosystems. In R. Blackburn, D. De Clercq, & J. Heinonen (Eds.), The
SAGE handbook of small business and entrepreneurship (pp. 407-422). London: SAGE.
107 Acs, Z. J., Szerb, L., & Autio, E. (2014). National systems of entrepreneurship: Measurement issues and policy
implications. Research Policy, 43, 476–494.
108 Acs, Z., Åstebro, T., Audretsch, D., & Robinson, D. T. (2016). Public policy to promote entrepreneurship: a call to
arms. Small Business Economics, 47(1), 35-51
109 Para uma revisão, ver Cavallo, A., Ghezzi, A., & Balocco, R. (2019). Entrepreneurial ecosystem research: Present
debates and future directions. International Entrepreneurship and Management Journal, 15(4), 1291-1321.
85
METODOLOGIA
110 Ahmad, N. & Hoffman, A., (2007). A framework for addressing and measuring entrepreneurship. Entrepreneurship
Indicators Steering Group (OECD), Paris. https://www.oecd.org/industry/business-stats/39629644.pdf
86
DETERMINANTES
D E TE R M IN A N TE S
87
METODOLOGIA
111 Van de Ven, A. H. (1993). The development of an infrastructure for entrepreneurship. Journal of Business Ventu-
ring, 8, 211-230.
112 Isenberg, D. J. (2010). How to start an entrepreneurial revolution. Harvard Business Review, 88(6), 41-50.
113 World Economic Forum. (2013). Entrepreneurial ecosystems around the globe and company growth dynamics. Da-
vos: World Economic Forum.
88
empreendedor se deu por meio do Programa de Indicadores de Empreendedorismo (EIP)
da OCDE-Eurostat114. Como apontado pela OCDE, o programa buscou o “desenvolvimento
indicadores politicamente relevantes e comparáveis internacionalmente, com base em um
modelo analítico e infraestrutura de medição que permitem a coleta de dados”. Lançado
em 2006, o programa produziu ferramentas metodológicas para estruturação e coleta
de indicadores de empreendedorismo, as quais são materializadas no Manual Eurostat-
OCDE sobre Estatísticas Demográficas de Empresas115.
89
METODOLOGIA
90
política pública, a dificuldade de novos negócios obterem capital em virtude do risco que
oferecem tornam necessárias políticas públicas de financiamento a empresas nascentes.
Por essa razão, a disponibilidade de recursos financeiros nas cidades é um importante
indicador de possibilidades de criação de novos empreendimentos.
91
METODOLOGIA
121 Sobre a construção de escalas multidimensionais: Netemeyer, R. G., Bearden, W. O., & Sharma, S. (2003). Sca-
ling procedures: Issues and applications. Thousand Oaks: Sage.
122 A explicação de como foram mensurados os indicadores, subdeterminantes e determinantes está no Apêndice
3: Dicionário de Variáveis.
92
uma relação lógica de composição, em cada um deles se agrupa com uma família de
indicadores que apresentam sentido similar. Esses 13 subdeterminantes também passam
por tratamentos antes de comporem os sete determinantes. Tal processo está detalhado
na subseção Subdeterminantes e Determinantes.
Os indicadores são as unidades fundamentais do ICE. É por meio deles que cada um dos
fenômenos que são relevantes para se compreender os determinantes da performance
empreendedora são levantados empiricamente123. Como tais indicadores representam de
forma crua tais fenômenos, eles se manifestam em várias unidades de medida. Por exemplo,
o indicador Número de Decolagens por Ano é medido pela contagem de decolagens do
aeroporto mais próximo do município. Já o crescimento real do PIB municipal é reportado
em percentuais. Enquanto o primeiro indicador varia na casa dos milhares, o segundo
varia entre 0 e 100, o que inviabilizaria, de forma direta, tirar a média ou somar valores tão
discrepantes na intenção de se compor um índice.
123 Os valores dos Indicadores para cada cidade podem ser visualizados no Apêndice 4: Tabelas de Indicadores.
93
METODOLOGIA
em que a observação de cada indicador Xi referente a cada cidade i, teve seu valor diminuído
da média de tal indicador X, fazendo com que o valor médio seja zero. Depois, dividiu-se
tal valor pelo desvio padrão amostral, de forma que se obtenha o valor padronizado Zi
do indicador. Como resultado, todos os indicadores agora são comparáveis, em que a
distância da média é avaliada em números de desvio padrões, positivos acima da média,
e negativos abaixo.
124 O número de cidades ausentes em cada indicador está apontado no Apêndice 3: Dicionário de Variáveis.
125 Como a inversão de valores iguais a zero gera resultado indeterminado, tais casos foram convertidos para o valor
0.
126 Os indicadores com efeito negativos também estão identificados no Apêndice 3: Dicionário de Variáveis.
94
SUBDETERMINANTES E DETERMINANTES
em que a observação de cada escore Si referente a cada cidade i, teve seu valor diminuído
da média do escore S, sendo dividido depois pelo desvio padrão DP do escore S. Adiciona-
se então o valor 6, fazendo com que todos os subdeterminantes tenham média 6. Dessa
forma, quando o leitor estiver lendo o valor de um subdeterminante no Apêndice 4: Tabelas
de Indicadores, deve-se ter em mente que cidades com valores maiores que seis estão
acima da média, enquanto valores menores apontam para abaixo da média. Lembrando
que a pontuação está em desvios padrão.
127 Os indicadores que compõem cada subdeterminante são descritos no Apêndice 3: Dicionário de Variáveis e
podem ser visualizados no Apêndice 4: Tabelas de Indicadores.
95
METODOLOGIA
A análise fatorial recebe esse nome porque tem como objetivo reduzir um grupo de
variáveis inter-relacionadas em um conjunto menor de variáveis chamadas de fatores,
96
ou variáveis latentes128. Assim, mesmo se tendo menos variáveis, preserva-se, de
forma parcimoniosa, grande parte da variância explicada, evitando, ao mesmo tempo,
a sobreposição de variáveis correlacionadas. Sinteticamente, a técnica opera por meio
da combinação de três métodos: de extração de fatores; de rotação de fatores; e de
construção dos escores129.
128 Field, A. (2009). Discovering statistics using SPSS (Third Edition). Los Angeles: Sage.
129 Rossoni, L., Engelbert, R., & Bellegard, N. L. (2016). Normal science and its tools: Reviewing the effects of explo-
ratory factor analysis in management. Revista de Administração, 51, 198-211.
130 Na edição de 2022 também foram identificados três fatores.
97
METODOLOGIA
esse fator. De uma maneira geral, pode-se dizer que esses cinco determinantes estão
parcialmente sobrepostos, compartilhando parte do efeito. Já o Fator 2 é mais fortemente
relacionado ao determinante Ambiente Regulatório, enquanto o Fator 3 é intensamente
relacionado ao determinante Cultura Empreendedora.
Em posse da carga fatorial de cada determinante em relação aos três fatores, o próximo
passo é transformar o peso de cada um deles em escores que possam ser utilizados
na construção do índice de cidades empreendedoras. Como a intenção do uso da
análise fatorial é reduzir o peso da sobreposição dos determinantes, as cargas fatoriais
rotacionadas são multiplicadas pela matriz inversa da correlação, de forma que os
coeficientes dos escores resultantes eliminem em parte essa sobreposição.
Correlação
Determinante Fator 1 Fator 2 Fator 3
ICE 2023
Ambiente Regulatório -0,161 0,833 0,023 0,622
Por fim, para se obter o valor do Índice de Cidades Empreendedoras de cada município, os
três fatores foram somados e padronizados, deslocando-se a média para o valor 6. Como
98
resultado do uso dos fatores, observa-se, na última coluna da tabela anterior, que todos os
determinantes permaneceram correlacionados com o ICE. No entanto, a correlação tende
a ser um pouco maior exatamente naqueles determinantes que se manifestaram isolados
dos demais (Ambiente Regulatório e Cultura Empreendedora). Enquanto os demais
determinantes, que estavam relativamente sobrepostos, apresentaram menor correlação.
99
A PÊNDI C E 2:
COMPARAÇÃO ENTRE AS
EDIÇÕES 2023 E 2022
100
Neste apêndice, são comparados todos os indicadores dos sete determinantes que compuseram o Índice de Cidades
Empreendedoras deste ano com os do ano anterior. Além do nome do indicador e da fonte, é possível verificar o período que
os dados foram coletados. Mudanças mais profundas entre os anos foram destacadas com notas nas tabelas. Como a amostra
de cidades deste ano foi a mesma de 2022, bem como a grande maioria dos indicadores foram reproduzidos, foi possível
apresentar a correlação de Pearson dos determinantes, subdeterminantes e indicadores atuais com os da edição passada. De
forma bem simples, a correlação aponta o quanto as variáveis são equivalentes, em que quanto mais próximo de um, maior a
força. Por exemplo, a correlação do ICE 2023 com o ICE 2022 foi de 0,758, considerada forte, indicando que o índice deste ano
é muito similar ao do ano anterior.
*A pergunta sobre legislação de zoneamento foi descontinuada da MUNIC. Sendo assim, os valores de 2022 foram reportados com o acréscimo de um ano para cada município.
101
INFRAESTRUTURA (0,866)
102
MERCADO (0,852)
103
ACESSO A CAPITAL (0,995)
Capital Operações de Crédito por Município Operações de Crédito por Município 0,999
disponível (BACEN e IBGE / 2021 e 2018) (BCB e IBGE / 2020 e 2018)
(0,995)
Proporção Relativa de Capital de Risco Proporção Relativa de Capital de Risco 0,978
(Crunshbase / 2021) (Crunshbase / 2020 e 2018)
104
INOVAÇÃO (0,921)
Input Proporção de Mestres e Doutores em C&T Proporção de Mestres e Doutores em C&T 0,987
(0,854) (CAPES e RAIS / 2020) (CAPES e RAIS / 2019)
105
CAPITAL HUMANO (0,954)
Taxa Líquida de Matrícula no Ensino Médio Taxa Líquida de Matrícula no Ensino Médio 0,776
(INEP e IBGE / 2021)* (INEP e IBGE / 2020 e 2021)
Acesso e Proporção de Adultos com pelo menos os Proporção de Adultos com pelo menos os 0,938
qualidade da Ensino Superior Completo Ensino Superior Completo
mão de obra (INEP / 2021) (INEP e IBGE/ 2020 e 2021)
qualificada
(0,978) Proporção de Alunos Concluintes em Proporção de Alunos Concluintes em Cursos 1,000
Cursos de Alta Qualidade de Alta Qualidade
(INEP / 2021)** (ENADE / 2017, 2018 e 2019)
*O censo escolar descontinuou as informações sobre o número de alunos entre 15 e 17 anos. Sendo assim, na edição de 2023 são consideradas a quantidade total de matrículas no
Ensino Médio dividida pela população de jovens entre 15 e 17 anos residentes no município.
**Edições do ENADE: 2017-2019.
106
CULTURA EMPREENDEDORA* (0,400)
*Diferentemente do ICE de 2022, que considerava somente buscas em um ano, o algoritmo de todos os indicadores do determinante Cultura Empreendedora do ICE 2023 contabiliza
os últimos 5 anos de buscas por termos no Google Trends. Os valores são municipais ponderados pela quantidade de buscas nos estados.
**O indicador foi substituído por dois novos indicadores: Empreendedora e Empreendedorismo.
107
A PÊNDI C E 3:
DICIONÁRIO DE
VARIÁVEIS
108
Índice de Cidades Empreendedoras (ICE 2023) Indicador: Tempo de Registro, Cadastro e Viabilidade de
Nome
Definição: Soma dos três escores produzidos pela análise
fatorial exploratória, padronizada e com média deslocada Definição: Tempo em horas gasto pelo estado para os
para o valor 6. Cada um dos escores remete ao somatório dos processos de registro, viabilidade cadastral e viabilidade de
produtos dos valores padronizados dos sete determinantes nome em trâmites de aberturas de novos negócios no estado.
(Ambiente Regulatório; Infraestrutura; Mercado; Acesso a Inclui a consulta sobre a existência de empresas constituídas
Capital; Inovação; Capital Humano e Cultura Empreendedora) com nomes empresariais idênticos ou semelhantes ao nome
com os coeficientes dos escores de cada fator. empresarial da empresa que se pretende abrir. Seu cálculo é
feito pela média mensal de tempo das solicitações no ano.
Fonte: REDESIM Ano: 2021 Periodicidade: Anual Indicador: Alíquota Interna do ICMS
Abrangência: Municipal Unidade de medida: Horas Definição: Arrecadação total do estado proveniente do ICMS
ponderada pelo Produto Interno Bruto (PIB) estadual.
Impacto: Negativo (valor invertido) Cidades ausentes: 4
Fonte: SICONFI e IBGE Ano: 2021 e 2019
Periodicidade: Anual
109
Abrangência: Estadual Impacto: Positivo Cidades ausentes: 4
Definição: Arrecadação total do município proveniente do ISS Fonte: SICONFI Ano: 2021 Periodicidade: Anual
ponderada pelo PIB municipal. Abrangência: Municipal Unidade de medida: Índice
Fonte: SICONFI e IBGE Ano: 2021 e 2019 Impacto: Positivo Cidades ausentes: 0
Periodicidade: Anual
Abrangência: Municipal Indicador: CNDs Municipais
Unidade de medida: % do PIB municipal Definição: Captura se a prefeitura municipal permite a emissão
de Certidões Negativas de Débitos (CNDs) eletronicamente.
Impacto: Negativo (valor invertido) Cidades ausentes: 1
Mensurado por meio de variável binária, em que municípios
que emitem CNDs eletronicamente receberam valor 1, caso
Indicador: Qualidade de Gestão Fiscal contrário, obtiveram valor zero.
Definição: O Índice Firjan de Gestão Fiscal avalia a qualidade Fonte: Websites das prefeituras Ano: 2022
dos gastos municipais considerando quatro indicadores
Periodicidade: Anual
com o mesmo peso: Autonomia, que é a capacidade de
financiar a estrutura administrativa com receitas oriundas da Abrangência: Municipal Unidade de medida: Binária
atividade local; Gastos com Pessoal, que captura o percentual Impacto: Positivo Cidades ausentes: 0
do orçamento gasto com pessoal; Liquidez, que trata do
percentual de recursos em caixa da prefeitura; Investimentos,
que é o percentual investido da receita total em políticas de Indicador: Atualização de Zoneamento
bem-estar da população. Definição: Tempo em anos desde a última atualização da
Fonte: FIRJAN Ano: 2021 Periodicidade: Anual legislação acerca do zoneamento ou do uso e ocupação do
solo nos municípios. Desatualizada desde a última edição de
Abrangência: Municipal Unidade de medida: Índice 2018 do MUNIC (IBGE).
110
Fonte: IBGE Ano: 2018 (anos atualizados) cujo porto de alta capacidade é fluvial.
Impacto: Negativo (valor invertido) Cidades ausentes: 30 Impacto: Negativo (valor invertido) Cidades ausentes: 0
Definição: Soma dos valores padronizados, com média Definição: Soma dos valores padronizados, com média
deslocada para o valor 6, dos subdeterminantes: 1) Índice de deslocada para o valor 6, dos indicadores: 1) Acesso à Internet
Transporte Interurbano; 2) índice de Condições Urbanas. Rápida; 2) Preço Médio do m2; 3) Custo da Energia Elétrica; 4)
Taxa de Homicídios.
Definição: Quantidade de rodovias estaduais e federais que Impacto: Positivo Cidades ausentes: 0
passam pelo município.
Fonte: Google Maps Ano: 2022 Periodicidade: Anual Indicador: Preço Médio do m2
Abrangência: Municipal Unidade de medida: Rodovias Definição: Média de preço do metro quadrado dos imóveis
anunciado no site do Zap Imóveis em uma amostra de 350
Impacto: Positivo Cidades ausentes: 0
anúncios por município. Foram excluídos anúncios com
valores do metro quadrado menores que R$ 100,00 ou
Indicador: Número de Decolagens por Ano maiores que R$ 10.000,00. Para cada município, foi somado o
Definição: Quantidade de decolagens em voos regulares no preço de todos os anúncios, dividindo-os pela soma das áreas
aeroporto mais próximo ao município. dos imóveis.
Fonte: ANAC Ano: 2021 Periodicidade: Anual Fonte: ZapImóveis Ano: 2022 Periodicidade: Momento
Abrangência: Municipal Unidade de medida: Decolagens Abrangência: Municipal Unidade de medida: R$/m2
Impacto: Positivo Cidades ausentes: 0 Impacto: Negativo (valor invertido) Cidades ausentes: 0
Definição: Distância mínima em kilômetros do centro da Definição: Valores das tarifas residenciais (em reais por kwh)
cidade ao porto mais próximo, considerando que esse dever sem os tributos e outros elementos que fazem parte da conta
estar ativo e ser marítimo e estar ativo, exceto para Manaus, de luz, tais como ICMS e taxas de iluminação.
111
Fonte: ANEEL e operadoras Ano: 2022 Impacto: Positivo Cidades ausentes: 0
Periodicidade: Anual
Indicador: Crescimento Real Médio do PIB
Abrangência: Municipal Unidade de medida: R$/kwh
Definição: Média de crescimento percentual anual do PIB
Impacto: Negativo (valor invertido) Cidades ausentes: 0
municipal para os últimos três anos.
Fonte: DATASUS Ano: 2020 Periodicidade: Anual Indicador: Número de Empresas Exportadoras com Sede na
Cidade
Abrangência: Municipal
Definição: Número total de empresas exportadoras,
Unidade de medida: Mortes/100 mil habitantes
coletado no Ministério da Economia, ponderado pelo total de
Impacto: Negativo (valor invertido) Cidades ausentes: 0 empresas localizadas na cidade que empregam pelo menos
um funcionário.
Determinante: Índice de Mercado Fonte: RAIS Ano: 2020 Periodicidade: Anual
Definição: Soma dos valores padronizados, com média Abrangência: Municipal Unidade de medida: % empresas
deslocada para o valor 6, dos subdeterminantes: 1) Índice de
Impacto: Positivo Cidades ausentes: 0
Desenvolvimento Econômico; 2) Índice de Clientes Potenciais.
112
Definição: Média de dois indicadores: proporção de médias recebido pelas empresas do município dividido pelo PIB
empresas (de 50 a 249 funcionários) em relação às pequenas municipal.
(entre 10 e 49 funcionários); proporção de grandes empresas
Fonte: Crunchbase Ano: 2021 Periodicidade: Anual
(250 funcionários ou mais) em relação às médias. Quanto
maior o valor do indicador, maior a proporção de empresas Abrangência: Municipal
de médio ou grande porte. Unidade de medida: % capital de risco
Fonte: RAIS Ano: 2020 Periodicidade: Anual Impacto: Positivo Cidades ausentes: 76
Abrangência: Municipal Unidade de medida: % empresas
Impacto: Positivo Cidades ausentes: 2 Definição: Soma dos valores padronizados, com média
deslocada para o valor 6, dos subdeterminantes: 1) Índice de
Inputs; 2) Índice de Outputs.
Determinante: Índice de Acesso a Capital
Impacto: Positivo Cidades ausentes: 0 Fonte: CAPES e RAIS Ano: 2020 Periodicidade: Anual
Abrangência: Municipal
Indicador: Proporção Relativa de Capital de Risco
Unidade de medida: Titulados/mil empresas
Definição: Total de capital de risco, convertido em reais,
113
Impacto: Positivo Cidades ausentes: 30 depositados, dividido pelo total de empresas com pelo menos
um funcionário, em escala de mil empresas.
Indicador: Proporção de Funcionários em C&T Fonte: INPI Ano: 2018 e 2019 Periodicidade: Anual
114
número total de empresas com ao menos um funcionário no Fonte: INEP Ano: 2019 Periodicidade: Bianual
município.
Abrangência: Municipal Unidade de medida: Índice
Fonte: RAIS Ano: 2020 Periodicidade: Anual
Impacto: Positivo Cidades ausentes: 0
Abrangência: Municipal Unidade de medida: % empresas
Impacto: Positivo Cidades ausentes: 0 Indicador: Proporção de Adultos com pelo menos o Ensino
Médio Completo
Indicador: Tamanho das Empresas TIC Definição: Média entre o percentual de inscritos no ENEM que
declararam ter pai com pelo menos ensino médio completo e
Definição: Proporção de empresas dos setores de tecnologia,
o percentual que declararam ter mãe com pelo menos ensino
selecionadas a partir das classes da CNAE 2.0, em relação ao
médio completo, tendo como base o número de total inscritos
número total de empresas com ao menos um funcionário no
no ENEM no município.
município.
Fonte: INEP Ano: 2021 Periodicidade: Anual
Fonte: RAIS Ano: 2020 Periodicidade: Anual
Abrangência: Municipal Unidade de medida: % de pessoas
Abrangência: Municipal
Impacto: Positivo Cidades ausentes: 0
Unidade de medida: % empresas
115
Fonte: INEP e IBGE Ano: 2021 Periodicidade: Anual de gerência e direção tendo como base as seguintes categorias
da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO): a) diretores
Abrangência: Municipal Unidade de medida: % de pessoas
e gerentes em empresa de serviços de saúde, da educação, ou
Impacto: Positivo Cidades ausentes: 0 de serviços; b) dirigentes de empresas e organizações, com
exceção daquelas de interesse público. e c) gerentes.
Subdeterminante: Índice de Acesso e Qualidade da Mão de Fonte: RAIS Ano: 2020 Periodicidade: Anual
Obra Qualificada
Abrangência: Municipal Unidade de medida: R$
Definição: Soma dos valores padronizados, com média
Impacto: Negativo (valor invertido) Cidades ausentes: 0
deslocada para o valor 6, dos indicadores: 1) Proporção
de Adultos com pelo menos os Ensino Superior Completo;
2) Proporção de Alunos Concluintes em Cursos de Alta Determinante: Índice de Cultura Empreendedora
Qualidade; 3) Custo Médio de Salários de Dirigentes.
Definição: Soma dos valores padronizados, com média
deslocada para o valor 6, dos subdeterminantes: 1) Índice de
Iniciativa; 2) Índice de Instituições.
Indicador: Proporção de Adultos com pelo menos os Ensino
Superior Completo
Definição: Salário médio em reais de funcionários em cargos Definição: Popularidade do termo "empreendedorismo" em
116
buscas na internet nos últimos cinco anos, considerando o popularidade como uma fração do total de pesquisas naquele
produto entre pesquisas no município e no estado. Os valores local, 50 indicaria metade da popularidade e 0 indica que não
são calculados em uma escala de 0 a 100, em que 100 é o houve dados suficientes para o termo no local.
local com a maior popularidade como uma fração do total de
Fonte: Google Trends Ano: 2022 Periodicidade: Quinquenal
pesquisas naquele local, 50 indicaria metade da popularidade
e 0 indica que não houve dados suficientes para o termo no Abrangência: Municipal
local. Unidade de medida: Pontos ponderados por local
Fonte: Google Trends Ano: 2022 Periodicidade: Quinquenal Impacto: Positivo Cidades ausentes: 9
Abrangência: Municipal
Unidade de medida: Pontos ponderados por local Indicador: Pesquisas por Franquia
Unidade de medida: Pontos ponderados por local Indicador: Pesquisas por SIMPLES Nacional
Definição: Popularidade do termo "Sebrae" em buscas na Unidade de medida: Pontos ponderados por local
internet nos últimos cinco anos, considerando o produto entre
Impacto: Positivo Cidades ausentes: 21
pesquisas no município e no estado. Os valores são calculados
em uma escala de 0 a 100, em que 100 é o local com a maior
117
Indicador: Pesquisas por Senac
Abrangência: Municipal
118
A PÊNDI C E 4:
TABELAS
INDICADORES
120 121
AMBIENTE REGULATÓRIO
Subdeterminante TEMPO DE PROCESSOS TRIBUTAÇÃO COMPLEXIDADE BUROCRÁTICA
Indicador Tempo de Tempo de Registro, Taxa de Alíquota Interna do Alíquota Interna Alíquota Interna Qualidade da Simplicidade CNDs Municipais Atualização de
Viabilidade de Cadastro e Congestionamento ICMS do IPTU do ISS Gestão Fiscal Tributária Zoneamento
Localização Viabilidade de Nome em Tribunais Índice de Índice de
Índice de Tempo Índice de Complexidade Ambiente
de Processos Tributação Websites das
Fonte REDESIM REDESIM CNJ Siconfi e IBGE Siconfi e IBGE Siconfi e IBGE Firjan Siconfi MUNIC/IBGE Burocrática Regulatório
prefeituras
Unidade de Medida (impacto) horas (-) horas (-) % processos (-) % do PIB estadual (-) % do PIB estadual (-) % do PIB municipal (-) índice (+) índice (+) binária (+) anos (-)
UF Cidade 2021 2021 2021 2021 e 2019 2021 e 2019 2021 e 2019 2021 2021 2022 2018 (atualizado)
PA Ananindeua 37,41 28,99 97,04% 5,86 9,50% 0,27% 0,89% 0,87 6,95 0,01 0 0 4,05 5,20
GO Anápolis 0,00 13,93 86,14% 9,49 11,48% 0,76% 0,71% 0,72 5,77 0,02 0 0 4,47 7,21
GO Aparecida de Goiânia 22,41 13,93 89,82% 8,58 11,48% 1,13% 0,75% 0,87 5,96 0,03 1 0 5,78 7,63
SE Aracaju 18,60 9,95 94,80% 8,36 9,50% 1,51% 1,91% 0,79 5,18 0,04 0 0 5,02 6,39
SP Bauru 6,97 37,68 97,90% 5,44 8,02% 1,05% 0,96% 0,80 6,31 0,04 1 38 6,31 6,04
PA Belém 48,26 28,99 98,05% 5,65 9,50% 0,68% 1,55% 0,00 3,44 0,02 1 21 5,93 3,92
RJ Belford Roxo 31,79 34,74 98,61% 5,37 6,80% 0,31% 0,46% 0,67 8,40 0,01 0 23 4,22 5,99
MG Belo Horizonte 3,35 41,92 94,03% 6,16 10,42% 1,69% 1,97% 0,76 4,84 0,04 1 24 6,46 5,62
MG Betim 12,46 41,92 95,14% 5,92 10,42% 0,32% 0,46% 0,86 7,76 0,01 0 8 4,88 6,40
SC Blumenau 46,31 11,32 96,99% 7,53 8,99% 0,79% 1,29% 0,80 5,80 0,02 1 10 6,30 7,14
RR Boa Vista 13,55 21,81 93,34% 6,99 10,98% 0,42% 0,92% 0,87 6,20 0,01 1 14 5,75 6,65
DF Brasília 12,32 25,75 96,33% 6,14 4,43% 0,46% 0,81% 0,00 7,00 0,04 0 0 5,03 6,12
BA Camaçari 112,50 53,97 99,08% 4,96 10,64% 0,66% 0,60% 0,98 6,95 0,03 0 12 5,18 5,37
PB Campina Grande 16,26 62,27 93,44% 6,04 11,03% 0,39% 0,82% 0,57 5,60 0,01 0 0 4,09 4,42
SP Campinas 50,83 37,68 98,63% 5,29 8,02% 1,62% 2,17% 0,70 5,29 0,06 1 32 6,90 5,64
MS Campo Grande 5,64 27,43 96,79% 5,97 11,90% 1,81% 1,44% 0,58 4,31 0,03 1 15 6,13 4,89
RJ Campos dos Goytacazes 11,17 34,74 95,89% 5,92 6,80% 0,37% 0,36% 0,25 7,83 0,01 0 12 4,57 6,22
RS Canoas 16,05 43,17 97,48% 5,42 9,86% 0,53% 0,54% 0,59 6,43 0,01 1 0 5,41 5,49
SP Carapicuíba 21,06 37,68 98,48% 5,32 8,02% 1,22% 0,00% 0,00 2,95 0,04 0 21 5,19 2,83
ES Cariacica 11,48 19,20 97,48% 6,31 11,21% 0,21% 0,93% 0,94 7,04 0,01 1 0 5,37 6,51
PE Caruaru 36,30 45,13 96,43% 5,60 10,69% 0,70% 0,96% 0,71 5,50 0,02 1 0 5,52 5,03
PR Cascavel 2,78 17,68 97,23% 6,50 8,43% 0,69% 1,19% 0,75 5,95 0,02 1 3 7,45 7,33
CE Caucaia 43,51 49,73 97,41% 5,34 9,93% 0,22% 0,88% 0,88 7,18 0,01 1 0 5,30 5,87
RS Caxias do Sul 25,53 43,17 96,30% 5,66 9,86% 0,58% 0,83% 0,87 6,37 0,02 1 0 5,56 5,71
MG Contagem 22,01 41,92 95,49% 5,85 10,42% 1,45% 0,71% 0,87 6,19 0,06 1 10 7,23 6,89
122 123
120
AMBIENTE REGULATÓRIO
Subdeterminante TEMPO DE PROCESSOS TRIBUTAÇÃO COMPLEXIDADE BUROCRÁTICA
Indicador Tempo de Tempo de Registro, Taxa de Alíquota Interna do Alíquota Interna Alíquota Interna Qualidade da Simplicidade CNDs Municipais Atualização de
Viabilidade de Cadastro e Congestionamento ICMS do IPTU do ISS Gestão Fiscal Tributária Zoneamento
Localização Viabilidade de Nome em Tribunais Índice de Índice de
Índice de Tempo Índice de Complexidade Ambiente
de Processos Tributação Websites das
Fonte REDESIM REDESIM CNJ Siconfi e IBGE Siconfi e IBGE Siconfi e IBGE Firjan Siconfi MUNIC/IBGE Burocrática Regulatório
prefeituras
Unidade de Medida (impacto) horas (-) horas (-) % processos (-) % do PIB estadual (-) % do PIB estadual (-) % do PIB municipal (-) índice (+) índice (+) binária (+) anos (-)
UF Cidade 2021 2021 2021 2021 e 2019 2021 e 2019 2021 e 2019 2021 2021 2022 2018 (atualizado)
MT Cuiabá 9,01 25,37 94,35% 6,57 19,59% 1,11% 1,71% 0,52 3,38 0,03 1 5 7,03 5,29
PR Curitiba 2,96 17,68 96,61% 6,63 8,43% 1,11% 1,82% 0,82 5,65 0,05 1 20 6,63 6,63
SP Diadema 44,95 37,68 98,86% 5,25 8,02% 1,29% 0,71% 0,63 6,21 0,04 1 0 6,29 5,83
RJ Duque de Caxias 21,42 34,74 94,19% 6,28 6,80% 0,28% 0,83% 0,52 7,01 0,02 0 0 4,32 5,73
BA Feira de Santana 39,94 53,97 96,57% 5,46 10,64% 0,70% 0,86% 0,82 5,95 0,02 1 6 6,51 5,95
SC Florianópolis 15,13 11,32 94,20% 8,11 8,99% 1,85% 1,89% 0,73 5,11 0,05 1 6 7,44 7,86
CE Fortaleza 11,49 49,73 95,91% 5,65 9,93% 1,01% 1,53% 0,81 5,37 0,03 1 3 7,78 6,56
SP Franca 24,56 37,68 98,43% 5,33 8,02% 1,21% 1,00% 0,73 6,04 0,06 1 0 6,75 6,08
GO Goiânia 9,61 13,93 84,57% 9,90 11,48% 1,59% 1,65% 0,83 4,96 0,04 1 12 6,72 8,51
RS Gravataí 6,23 43,17 97,54% 5,41 9,86% 0,36% 0,49% 0,85 7,59 0,01 1 0 5,29 6,20
SP Guarujá 20,80 37,68 99,49% 5,13 8,02% 5,78% 2,32% 0,76 5,28 0,10 1 0 8,05 6,32
SP Guarulhos 30,76 37,68 98,41% 5,34 8,02% 0,99% 0,92% 0,59 5,81 0,04 0 13 5,52 5,07
SP Itaquaquecetuba 32,12 37,68 99,53% 5,12 8,02% 0,83% 0,82% 0,53 5,85 0,02 0 12 4,82 4,45
PE Jaboatão dos Guararapes 31,94 45,13 92,80% 6,37 10,69% 0,91% 0,85% 0,66 5,42 0,02 1 7 6,43 6,16
PB João Pessoa 13,68 62,27 93,71% 5,99 11,03% 0,57% 1,40% 0,75 5,28 0,02 1 45 5,79 5,34
SC Joinville 70,87 11,32 95,96% 7,74 8,99% 0,61% 0,91% 0,67 5,93 0,03 1 3 7,80 8,42
MG Juiz de Fora 41,15 41,92 95,97% 5,75 10,42% 1,11% 1,09% 0,78 5,46 0,03 0 34 4,73 4,56
SP Jundiaí 0,00 37,68 97,56% 5,51 8,02% 0,44% 0,73% 0,74 6,91 0,03 1 0 5,78 6,14
SP Limeira 4,74 37,68 98,06% 5,41 8,02% 0,89% 0,89% 0,75 6,33 0,03 1 0 5,88 5,73
PR Londrina 21,60 17,68 97,59% 6,43 8,43% 1,93% 1,40% 0,76 5,56 0,05 1 5 7,73 7,20
AP Macapá 19,89 30,73 94,79% 6,26 7,32% 0,12% 0,62% 0,39 8,38 0,01 1 16 5,51 7,51
AL Maceió 0,78 35,16 96,89% 5,72 9,88% 0,75% 1,39% 0,65 5,13 0,02 1 13 6,00 5,20
AM Manaus 6,21 26,24 96,81% 6,02 12,07% 0,38% 1,02% 0,91 6,09 0,02 1 6 6,50 6,42
PA Marabá 23,00 28,99 97,76% 5,71 9,50% 0,10% 1,35% 0,84 8,25 0,01 1 0 5,32 6,90
PR Maringá 0,00 17,68 97,66% 6,41 8,43% 1,52% 1,63% 0,84 5,70 0,05 1 9 7,11 6,85
124 125
121
AMBIENTE REGULATÓRIO
Subdeterminante TEMPO DE PROCESSOS TRIBUTAÇÃO COMPLEXIDADE BUROCRÁTICA
Indicador Tempo de Tempo de Registro, Taxa de Alíquota Interna do Alíquota Interna Alíquota Interna Qualidade da Simplicidade CNDs Municipais Atualização de
Viabilidade de Cadastro e Congestionamento ICMS do IPTU do ISS Gestão Fiscal Tributária Zoneamento
Localização Viabilidade de Nome em Tribunais Índice de Índice de
Índice de Tempo Índice de Complexidade Ambiente
de Processos Tributação Websites das
Fonte REDESIM REDESIM CNJ Siconfi e IBGE Siconfi e IBGE Siconfi e IBGE Firjan Siconfi MUNIC/IBGE Burocrática Regulatório
prefeituras
Unidade de Medida (impacto) horas (-) horas (-) % processos (-) % do PIB estadual (-) % do PIB estadual (-) % do PIB municipal (-) índice (+) índice (+) binária (+) anos (-)
UF Cidade 2021 2021 2021 2021 e 2019 2021 e 2019 2021 e 2019 2021 2021 2022 2018 (atualizado)
SP Mauá 11,13 37,68 98,69% 5,28 8,02% 0,67% 0,74% 0,65 6,41 0,03 1 6 6,74 6,30
SP Mogi das Cruzes 25,97 37,68 98,48% 5,33 8,02% 1,44% 1,16% 0,76 5,91 0,04 1 4 7,73 6,68
MG Montes Claros 28,21 41,92 95,11% 5,93 10,42% 0,46% 1,01% 0,82 6,03 0,01 0 11 4,70 5,06
RN Mossoró 18,17 28,99 96,40% 5,99 9,57% 0,51% 1,25% 0,71 5,62 0,02 0 10 4,94 4,98
RN Natal 8,55 28,99 95,57% 6,16 9,57% 0,99% 1,66% 0,53 4,66 0,03 0 13 4,98 4,46
RJ Niterói 16,26 34,74 97,47% 5,59 6,80% 1,02% 0,78% 0,94 7,45 0,03 1 4 7,26 7,61
RJ Nova Iguaçu 21,91 34,74 98,25% 5,44 6,80% 0,56% 0,75% 0,79 7,36 0,01 1 5 6,38 6,82
PE Olinda 33,20 45,13 95,64% 5,76 10,69% 0,62% 1,25% 0,59 4,97 0,02 1 12 5,95 5,08
SP Osasco 20,89 37,68 98,67% 5,29 8,02% 0,47% 1,44% 0,75 6,11 0,06 1 42 6,94 6,24
TO Palmas 20,40 36,84 95,25% 6,00 15,68% 0,76% 1,66% 0,74 4,39 0,02 1 27 5,85 4,77
PE Paulista 43,22 45,13 91,85% 6,59 10,69% 0,79% 0,78% 0,75 5,83 0,01 1 17 5,73 6,10
RS Pelotas 23,28 43,17 96,92% 5,53 9,86% 1,33% 0,85% 0,69 5,59 0,03 1 0 5,74 5,20
PE Petrolina 27,75 45,13 96,70% 5,55 10,69% 0,39% 1,07% 0,75 5,81 0,01 1 0 5,31 5,07
RJ Petrópolis 10,36 34,74 97,76% 5,54 6,80% 0,92% 0,73% 0,67 6,88 0,03 1 22 6,02 6,31
SP Piracicaba 13,01 37,68 99,23% 5,18 8,02% 0,58% 0,81% 4,00 6,38 0,03 1 13 6,40 5,97
PR Ponta Grossa 20,16 17,68 97,77% 6,39 8,43% 0,53% 0,88% 0,62 6,07 0,03 1 21 6,13 6,41
RS Porto Alegre 20,19 43,17 95,99% 5,72 9,86% 1,10% 1,45% 0,74 5,21 0,04 1 0 6,08 5,31
RO Porto Velho 10,87 30,15 94,24% 6,40 13,94% 0,21% 0,89% 0,54 5,64 0,01 1 21 5,55 5,71
SP Praia Grande 15,76 37,68 99,04% 5,21 8,02% 6,29% 0,96% 0,93 6,42 0,10 1 9 8,60 7,57
PE Recife 11,96 45,13 96,76% 5,53 10,69% 1,04% 1,83% 0,72 4,85 0,03 1 24 6,18 4,99
MG Ribeirão das Neves 32,46 41,92 95,98% 5,75 10,42% 0,70% 0,57% 0,78 6,54 0,02 0 14 4,70 5,29
SP Ribeirão Preto 18,36 37,68 97,81% 5,46 8,02% 1,22% 1,08% 0,76 6,02 0,04 1 13 6,69 6,12
AC Rio Branco 10,49 49,32 96,00% 5,63 10,87% 0,49% 1,01% 0,83 5,92 0,01 0 11 4,71 4,79
RJ Rio de Janeiro 0,00 34,74 96,41% 11,06 6,80% 1,16% 1,89% 0,30 4,87 0,05 0 44 5,35 8,30
BA Salvador 71,68 53,97 96,42% 5,49 10,64% 1,37% 2,06% 0,94 5,30 0,04 1 4 7,48 6,19
126 127
122
AMBIENTE REGULATÓRIO
Subdeterminante TEMPO DE PROCESSOS TRIBUTAÇÃO COMPLEXIDADE BUROCRÁTICA
Indicador Tempo de Tempo de Registro, Taxa de Alíquota Interna do Alíquota Interna Alíquota Interna Qualidade da Simplicidade CNDs Municipais Atualização de
Viabilidade de Cadastro e Congestionamento ICMS do IPTU do ISS Gestão Fiscal Tributária Zoneamento
Localização Viabilidade de Nome em Tribunais Índice de Índice de
Índice de Tempo Índice de Complexidade Ambiente
de Processos Tributação Websites das
Fonte REDESIM REDESIM CNJ Siconfi e IBGE Siconfi e IBGE Siconfi e IBGE Firjan Siconfi MUNIC/IBGE Burocrática Regulatório
prefeituras
Unidade de Medida (impacto) horas (-) horas (-) % processos (-) % do PIB estadual (-) % do PIB estadual (-) % do PIB municipal (-) índice (+) índice (+) binária (+) anos (-)
UF Cidade 2021 2021 2021 2021 e 2019 2021 e 2019 2021 e 2019 2021 2021 2022 2018 (atualizado)
RS Santa Maria 20,72 43,17 96,47% 5,62 9,86% 0,70% 0,99% 0,78 5,83 0,02 1 11 6,15 5,72
PA Santarém 18,46 28,99 96,05% 6,06 9,50% 0,08% 1,09% 0,59 8,51 0,00 1 0 5,07 7,14
SP Santo André 5,01 37,68 97,70% 5,48 8,02% 1,14% 1,77% 0,75 5,61 0,04 1 4 7,51 6,43
SP Santos 6,67 37,68 98,38% 5,35 8,02% 2,28% 3,70% 0,75 5,15 0,06 1 9 7,36 5,90
SP São Bernardo do Campo 15,26 37,68 98,11% 5,40 8,02% 0,98% 1,16% 0,88 6,33 0,03 1 8 6,64 6,26
RJ São Gonçalo 34,28 34,74 98,19% 5,45 6,80% 0,44% 0,57% 0,65 7,60 0,01 0 2 6,94 7,39
RJ São João de Meriti 22,85 34,74 98,74% 5,34 6,80% 0,44% 0,49% 0,00 6,20 0,01 0 10 4,69 4,77
SP São José do Rio Preto 0,00 37,68 98,27% 5,36 8,02% 1,40% 1,41% 0,93 6,21 0,04 1 28 6,50 6,05
SP São José dos Campos 2,32 37,68 97,28% 5,57 8,02% 0,71% 0,88% 0,79 6,53 0,03 1 10 6,48 6,40
PR São José dos Pinhais 20,49 17,68 97,58% 6,43 8,43% 0,26% 0,60% 0,70 7,44 0,03 0 4 6,16 7,42
MA São Luís 23,62 26,27 95,35% 6,32 10,21% 0,35% 2,11% 0,79 5,61 0,03 1 28 5,98 5,94
SP São Paulo 0,18 37,68 96,21% 5,87 8,02% 1,75% 3,07% 0,82 5,44 0,09 1 4 8,98 7,60
SP São Vicente 8,21 37,68 99,52% 5,12 8,02% 3,79% 0,89% 0,44 5,25 0,04 0 21 5,21 4,31
ES Serra 7,52 19,20 96,57% 6,50 11,21% 0,33% 0,90% 0,92 6,51 0,02 1 0 5,67 6,47
SP Sorocaba 45,42 37,68 98,82% 5,26 8,02% 0,59% 1,36% 0,70 5,90 0,03 1 0 5,77 5,25
SP Sumaré 70,20 37,68 98,98% 5,23 8,02% 0,60% 0,59% 0,61 6,74 0,03 0 25 4,93 5,23
SP Suzano 13,29 37,68 98,94% 5,24 8,02% 1,09% 0,64% 0,79 6,85 0,04 1 24 6,39 6,34
SP Taboão da Serra 26,00 37,68 98,82% 5,26 8,02% 1,09% 1,00% 0,66 5,87 0,03 1 0 5,76 5,22
SP Taubaté 8,36 37,68 98,50% 5,32 8,02% 0,69% 0,64% 0,63 6,58 0,03 0 0 4,57 4,93
PI Teresina 74,30 24,46 97,04% 6,05 10,80% 0,51% 1,38% 0,63 5,08 0,02 1 14 5,87 5,31
MG Uberaba 47,83 41,92 93,86% 6,19 10,42% 0,45% 0,73% 0,81 6,44 0,01 1 13 5,72 6,25
MG Uberlândia 5,14 41,92 95,37% 5,88 10,42% 0,30% 0,95% 0,81 6,41 0,02 1 9 6,25 6,37
MT Várzea Grande 13,81 25,37 95,24% 6,38 19,59% 0,63% 0,79% 0,95 5,50 0,02 1 0 5,51 5,57
ES Vila Velha 6,43 19,20 96,63% 6,48 11,21% 0,80% 1,80% 0,89 5,29 0,03 1 0 5,91 5,78
ES Vitória 3,32 19,20 95,78% 6,66 11,21% 0,44% 2,47% 0,88 5,40 0,03 1 0 5,99 6,04
BA Vitória da Conquista 52,64 53,97 97,68% 5,24 10,64% 0,63% 1,13% 0,77 5,55 0,02 1 13 6,03 5,17
128 129
123
INFRAESTRUTURA
Subdeterminante TRANSPORTE INTERURBANO CONDIÇÕES URBANAS
Indicador Conectividade via Rodovias Número de Decolagens por Distância ao Porto Mais Acesso à Internet Rápida Preço Médio do m2 Custo da Energia Elétrica Taxa de Homicídios
Ano Próximo
Índice de Transporte Índice de Condições Índice de
Fonte Google Maps ANAC MINFRA Interurbano Anatel ZapImóveis Aneel e operadoras DATASUS Urbanas Infraestrutura
Unidade de Medida (impacto) rodovias (+) decolagens por ano (+) Km (-) acessos /hab. (+) R$/m2 (-) R$/kwh (-) ocorrências /100 mil hab. (-)
GO Anápolis 6 7.909 889 5,62 1,92 R$1.806,42 R$0,64 24,71 5,46 5,32
GO Aparecida de Goiânia 3 7.909 853 5,00 2,50 R$1.575,72 R$0,64 31,57 5,69 5,02
SE Aracaju 3 3.461 216 4,93 2,66 R$2.902,42 R$0,68 49,81 5,20 4,61
SP Bauru 4 593 347 5,05 4,47 R$1.179,12 R$0,68 11,00 6,85 5,92
RJ Belford Roxo 5 42.453 30 6,69 1,30 R$624,95 R$0,80 27,56 5,39 6,06
MG Belo Horizonte 8 30.048 337 5,86 3,93 R$4.005,26 R$0,62 15,81 6,23 6,07
MG Betim 5 30.048 334 5,24 2,31 R$1.004,99 R$0,62 26,44 6,08 5,50
RR Boa Vista 3 1.259 698 4,84 1,70 R$1.705,03 R$0,58 30,01 5,69 4,90
DF Brasília 13 38.790 880 7,85 3,11 R$1.343,34 R$0,57 14,64 6,66 7,87
PB Campina Grande 4 873 128 5,12 2,39 R$2.261,66 R$0,57 25,61 5,95 5,30
SP Campinas 10 49.496 142 7,57 3,85 R$1.796,34 R$0,68 13,08 6,25 7,36
MS Campo Grande 6 3.959 759 5,53 3,03 R$827,35 R$0,81 17,69 5,82 5,51
RJ Campos dos Goytacazes 9 261 150 6,13 1,87 R$2.138,34 R$0,84 26,04 4,51 4,99
PE Caruaru 5 408 120 5,32 1,45 R$1.722,74 R$0,74 44,67 4,70 4,53
PR Cascavel 5 959 474 5,25 3,70 R$843,13 R$0,56 19,64 7,26 6,38
RS Caxias do Sul 3 426 100 4,93 3,62 R$784,07 R$0,64 20,81 6,76 5,77
MG Contagem 3 30.048 340 4,83 2,42 R$2.950,76 R$0,62 13,21 5,83 5,00
130 131
124
INFRAESTRUTURA
Subdeterminante TRANSPORTE INTERURBANO CONDIÇÕES URBANAS
Indicador Conectividade via Rodovias Número de Decolagens por Distância ao Porto Mais Acesso à Internet Rápida Preço Médio do m2 Custo da Energia Elétrica Taxa de Homicídios
Ano Próximo
Índice de Transporte Índice de Condições Índice de
Fonte Google Maps ANAC MINFRA Interurbano Anatel ZapImóveis Aneel e operadoras DATASUS Urbanas Infraestrutura
Unidade de Medida (impacto) rodovias (+) decolagens por ano (+) Km (-) acessos /hab. (+) R$/m2 (-) R$/kwh (-) ocorrências /100 mil hab. (-)
MT Cuiabá 5 8.574 1.142 5,43 3,36 R$844,70 R$0,83 19,40 5,85 5,46
RJ Duque de Caxias 9 42.453 34 7,47 1,93 R$1.148,03 R$0,82 36,69 4,87 6,26
BA Feira de Santana 5 20.480 91 5,86 1,21 R$1.179,34 R$0,75 82,52 4,71 4,93
SP Franca 5 3.320 395 5,32 3,84 R$2.076,03 R$0,68 6,69 6,71 6,02
GO Goiânia 11 7.909 871 6,66 3,47 R$1.895,99 R$0,64 28,54 5,99 6,48
PE Jaboatão dos Guararapes 9 30.800 18 7,51 0,71 R$3.165,39 R$0,74 39,08 4,21 5,79
PB João Pessoa 3 4.193 22 5,47 3,15 R$3.755,26 R$0,60 35,48 5,82 5,47
MG Juiz de Fora 3 42.453 131 5,95 3,95 R$1.240,73 R$0,62 12,81 6,84 6,59
SP Jundiaí 6 367 106 5,54 3,98 R$1.907,08 R$0,62 9,37 6,80 6,26
SP Limeira 8 49.496 187 7,13 2,84 R$637,28 R$0,62 7,08 7,52 7,98
PR Londrina 6 2.500 325 5,51 4,02 R$1.642,71 R$0,56 19,97 6,87 6,29
PA Marabá 2 1.048 476 4,63 0,89 R$896,61 R$0,77 53,19 4,81 4,10
PR Maringá 5 2.267 402 5,29 4,25 R$1.387,97 R$0,56 9,62 7,45 6,55
132 133
125
INFRAESTRUTURA
Subdeterminante TRANSPORTE INTERURBANO CONDIÇÕES URBANAS
Indicador Conectividade via Rodovias Número de Decolagens por Distância ao Porto Mais Acesso à Internet Rápida Preço Médio do m2 Custo da Energia Elétrica Taxa de Homicídios
Ano Próximo
Índice de Transporte Índice de Condições Índice de
Fonte Google Maps ANAC MINFRA Interurbano Anatel ZapImóveis Aneel e operadoras DATASUS Urbanas Infraestrutura
Unidade de Medida (impacto) rodovias (+) decolagens por ano (+) Km (-) acessos /hab. (+) R$/m2 (-) R$/kwh (-) ocorrências /100 mil hab. (-)
SP Mogi das Cruzes 3 83.133 45 7,15 3,24 R$1.716,90 R$0,64 9,44 6,47 7,21
MG Montes Claros 4 1.153 539 5,05 1,67 R$1.932,35 R$0,62 7,90 6,07 5,34
RJ Nova Iguaçu 7 42.453 42 6,98 1,99 R$2.251,87 R$0,80 30,89 4,61 5,70
TO Palmas 4 1.811 944 5,06 2,28 R$1.359,17 R$0,67 33,83 5,51 4,93
PE Petrolina 4 1.464 480 5,06 1,13 R$1.318,93 R$0,74 40,90 4,75 4,37
SP Piracicaba 7 49.496 205 6,92 3,89 R$957,53 R$0,68 7,56 7,10 7,51
PR Ponta Grossa 5 8 144 5,29 3,56 R$301,94 R$0,56 16,16 9,14 7,82
RS Porto Alegre 5 18.869 6 7,79 4,04 R$2.388,15 R$0,63 21,71 6,23 7,51
RO Porto Velho 3 2.385 54 5,08 2,62 R$1.510,45 R$0,55 31,15 6,34 5,57
MG Ribeirão das Neves 2 30.048 351 4,62 1,98 R$1.116,57 R$0,62 19,62 5,96 4,94
SP Ribeirão Preto 7 3.320 344 5,74 4,13 R$2.074,40 R$0,68 9,86 6,48 6,16
AC Rio Branco 4 1.319 504 5,05 2,11 R$1.013,88 R$0,64 49,59 5,74 5,10
RJ Rio de Janeiro 4 42.453 24 6,59 3,05 R$4.253,00 R$0,80 16,09 5,05 5,73
134 135
126
INFRAESTRUTURA
Subdeterminante TRANSPORTE INTERURBANO CONDIÇÕES URBANAS
Indicador Conectividade via Rodovias Número de Decolagens por Distância ao Porto Mais Acesso à Internet Rápida Preço Médio do m2 Custo da Energia Elétrica Taxa de Homicídios
Ano Próximo
Índice de Transporte Índice de Condições Índice de
Fonte Google Maps ANAC MINFRA Interurbano Anatel ZapImóveis Aneel e operadoras DATASUS Urbanas Infraestrutura
Unidade de Medida (impacto) rodovias (+) decolagens por ano (+) Km (-) acessos /hab. (+) R$/m2 (-) R$/kwh (-) ocorrências /100 mil hab. (-)
RS Santa Maria 5 266 184 5,28 3,78 R$942,56 R$0,64 18,94 6,67 5,96
SP Santo André 3 36.387 30 6,12 4,01 R$4.317,44 R$0,59 7,87 6,86 6,73
SP São Bernardo do Campo 8 36.387 31 7,15 3,14 R$3.077,51 R$0,59 7,77 6,62 7,32
RJ São Gonçalo 5 42.453 14 7,17 1,03 R$1.714,99 R$0,84 41,33 4,19 5,52
RJ São João de Meriti 4 42.453 24 6,59 2,05 R$1.468,57 R$0,80 26,83 4,88 5,60
SP São José do Rio Preto 5 2.559 472 5,30 3,87 R$1.843,83 R$0,69 9,80 6,40 5,77
SP São José dos Campos 7 11 104 5,74 3,90 R$2.155,61 R$0,64 8,27 6,74 6,36
PR São José dos Pinhais 3 13.739 47 5,40 3,46 R$1.124,13 R$0,56 17,93 6,94 6,26
MA São Luís 4 4.045 12 6,15 2,18 R$3.264,80 R$0,64 36,20 5,22 5,53
SP São Paulo 16 36.387 50 8,65 3,68 R$5.761,17 R$0,59 2,43 8,77 10,05
SP Sorocaba 7 49.496 130 6,96 3,86 R$1.626,86 R$0,62 10,50 6,75 7,27
SP Sumaré 2 49.496 159 5,90 3,28 R$2.388,96 R$0,68 11,38 5,99 5,92
SP Taboão da Serra 1 36.387 63 5,49 2,48 R$2.301,65 R$0,59 5,04 6,98 6,34
PI Teresina 6 3.036 332 5,53 2,50 R$2.638,08 R$0,63 40,41 5,46 5,25
MG Uberaba 3 430 517 4,82 4,04 R$1.388,37 R$0,62 13,81 6,76 5,69
MG Uberlândia 5 3.771 588 5,32 4,12 R$2.318,75 R$0,62 5,94 7,24 6,42
MT Várzea Grande 4 8.574 1.122 5,22 1,66 R$370,72 R$0,83 21,70 6,48 5,78
ES Vila Velha 6 9.029 20 6,27 3,00 R$3.051,24 R$0,61 28,51 5,79 6,04
ES Vitória 2 9.029 118 4,91 3,80 R$4.392,20 R$0,61 34,37 5,96 5,16
BA Vitória da Conquista 4 1.491 205 5,10 2,12 R$1.916,71 R$0,75 56,16 4,82 4,44
136 137
127
MERCADO
Subdeterminante DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO CLIENTES POTENCIAIS
Indicador Índice de Desenvolvimento Crescimento Médio Real do PIB Número de Empresas PIB per capita Proporção entre Grandes/Médias Compras Públicas
Humano Exportadoras com Sede na e Médias/Pequenas Empresas
Cidade Índice de Índice de Clientes
Desenvolvimento Potenciais Índice de Mercado
Fonte Atlas Brasil IBGE RAIS (ME) Econômico IBGE RAIS (ME) SICONFI e RAIS
Unidade de Medida (impacto) índice (+) % crescimento (+) % empresas (+) R$ (+) % empresas (+) R$/empresas (+)
PA Ananindeua 0,718 1,26% 0,87% 5,54 R$15.110,37 84,04% R$757.178,61 5,06 5,10
GO Anápolis 0,737 -0,60% 0,71% 5,42 R$37.168,56 109,96% R$555.778,41 5,63 5,38
GO Aparecida de Goiânia 0,718 1,46% 0,67% 5,45 R$23.877,94 92,65% R$627.006,10 5,15 5,10
SE Aracaju 0,77 -3,24% 0,06% 5,06 R$26.069,21 178,89% R$553.541,88 6,33 5,60
SP Bauru 0,801 -0,44% 0,78% 6,33 R$40.147,63 152,14% R$558.106,39 6,34 6,43
PA Belém 0,746 -2,05% 0,84% 5,40 R$21.511,48 223,28% R$651.435,86 7,07 6,30
RJ Belford Roxo 0,684 -4,61% 0,44% 3,96 R$15.653,21 78,74% R$1.550.614,32 6,70 5,14
MG Belo Horizonte 0,81 -2,07% 0,54% 6,06 R$38.410,43 150,40% R$594.003,99 6,34 6,25
MG Betim 0,749 -1,28% 1,02% 5,67 R$62.366,11 104,15% R$1.016.574,00 7,23 6,58
SC Blumenau 0,806 -1,35% 1,47% 6,69 R$47.197,95 162,72% R$540.730,79 6,65 6,86
RR Boa Vista 0,752 3,74% 3,70% 8,12 R$24.214,84 136,00% R$997.232,48 6,60 7,75
DF Brasília 0,824 -0,27% 0,15% 6,27 R$88.424,36 134,70% R$1.525.630,18 9,49 8,42
BA Camaçari 0,694 0,67% 1,75% 5,68 R$84.876,31 102,18% R$1.344.303,44 8,53 7,43
PB Campina Grande 0,72 -0,99% 0,20% 4,82 R$22.980,54 111,75% R$489.499,73 5,12 4,67
SP Campinas 0,805 -0,87% 1,25% 6,61 R$53.852,94 105,00% R$723.057,80 6,37 6,64
MS Campo Grande 0,784 0,54% 0,37% 5,99 R$33.007,49 145,14% R$768.506,06 6,49 6,31
RJ Campos dos Goytacazes 0,716 15,98% 0,10% 7,21 R$56.539,45 97,56% R$762.275,68 6,42 7,05
RS Canoas 0,75 -4,26% 1,20% 5,35 R$58.989,50 92,67% R$906.213,12 6,73 6,05
SP Carapicuíba 0,749 0,22% 1,15% 5,97 R$15.187,59 49,43% R$677.686,84 4,38 4,94
ES Cariacica 0,718 5,66% 0,83% 6,17 R$26.344,96 71,59% R$603.328,01 4,86 5,37
PE Caruaru 0,677 1,29% 0,05% 4,49 R$20.606,38 108,89% R$411.253,07 4,84 4,28
PR Cascavel 0,782 -0,11% 0,67% 6,06 R$37.498,87 60,75% R$370.492,40 4,51 5,08
CE Caucaia 0,682 4,25% 0,52% 5,29 R$18.756,90 65,58% R$1.196.401,59 5,83 5,43
RS Caxias do Sul 0,782 4,81% 2,96% 8,21 R$51.580,57 79,97% R$610.449,91 5,70 7,23
MG Contagem 0,756 -0,49% 0,92% 5,81 R$45.175,02 121,54% R$547.784,25 6,00 5,88
138 139
128
MERCADO
Subdeterminante DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO CLIENTES POTENCIAIS
Indicador Índice de Desenvolvimento Crescimento Médio Real do PIB Número de Empresas PIB per capita Proporção entre Grandes/Médias Compras Públicas
Humano Exportadoras com Sede na e Médias/Pequenas Empresas
Cidade Índice de Índice de Clientes
Desenvolvimento Potenciais Índice de Mercado
Fonte Atlas Brasil IBGE RAIS (ME) Econômico IBGE RAIS (ME) SICONFI e RAIS
Unidade de Medida (impacto) índice (+) % crescimento (+) % empresas (+) R$ (+) % empresas (+) R$/empresas (+)
MT Cuiabá 0,785 -1,78% 0,16% 5,53 R$39.485,71 103,62% R$693.478,21 5,89 5,63
PR Curitiba 0,823 -0,66% 1,02% 6,74 R$48.931,55 161,99% R$554.522,48 6,72 6,94
SP Diadema 0,757 -0,84% 4,50% 8,00 R$35.621,75 56,93% R$819.792,38 5,37 6,88
RJ Duque de Caxias 0,711 -2,29% 0,84% 4,90 R$48.773,38 103,17% R$1.297.787,51 7,44 6,22
BA Feira de Santana 0,712 -0,90% 0,18% 4,71 R$23.871,21 94,42% R$472.604,12 4,85 4,43
SC Florianópolis 0,847 0,22% 0,59% 6,92 R$42.522,57 172,24% R$433.724,74 6,43 6,87
CE Fortaleza 0,754 -1,33% 0,27% 5,26 R$24.936,36 103,54% R$627.390,99 5,34 5,10
SP Franca 0,78 -0,76% 1,86% 6,68 R$28.357,78 75,08% R$298.053,47 4,31 5,35
GO Goiânia 0,799 -1,02% 0,38% 5,97 R$34.014,86 108,60% R$461.055,53 5,31 5,54
RS Gravataí 0,736 1,99% 1,63% 6,36 R$43.410,44 100,55% R$795.221,36 6,17 6,34
SP Guarujá 0,751 -1,03% 0,21% 5,23 R$28.022,29 82,59% R$1.110.050,42 6,16 5,60
SP Guarulhos 0,763 1,63% 2,47% 7,18 R$46.391,07 71,32% R$721.672,24 5,67 6,55
SP Itaquaquecetuba 0,714 0,11% 2,93% 6,60 R$20.203,49 41,84% R$818.565,02 4,71 5,56
PE Jaboatão dos Guararapes 0,717 -4,04% 0,59% 4,57 R$19.499,72 82,85% R$769.328,13 5,19 4,56
PB João Pessoa 0,763 -1,68% 0,12% 5,23 R$25.244,46 137,67% R$467.387,87 5,51 5,19
SC Joinville 0,809 5,35% 1,79% 7,92 R$57.099,66 150,99% R$564.273,63 6,80 7,75
MG Juiz de Fora 0,778 3,21% 0,28% 6,25 R$32.371,31 134,21% R$495.704,73 5,72 5,98
SP Jundiaí 0,822 -0,17% 2,75% 7,87 R$109.975,34 105,52% R$829.134,34 8,17 8,60
SP Limeira 0,775 0,06% 3,12% 7,51 R$44.358,59 123,19% R$547.238,90 6,00 6,98
PR Londrina 0,778 -0,06% 0,64% 6,00 R$37.185,23 99,89% R$481.440,09 5,32 5,56
AP Macapá 0,733 1,57% 0,43% 5,51 R$21.890,63 103,11% R$791.406,23 5,61 5,43
AL Maceió 0,721 -2,09% 0,16% 4,64 R$22.694,78 94,51% R$537.343,37 4,96 4,45
AM Manaus 0,737 1,06% 1,90% 6,40 R$37.620,16 118,12% R$1.034.996,87 6,79 6,77
PA Marabá 0,668 9,56% 0,31% 5,76 R$39.690,92 195,05% R$947.437,11 7,79 7,00
PR Maringá 0,808 0,89% 0,79% 6,63 R$44.245,39 73,37% R$371.563,90 4,89 5,69
140 141
129
MERCADO
Subdeterminante DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO CLIENTES POTENCIAIS
Indicador Índice de Desenvolvimento Crescimento Médio Real do PIB Número de Empresas PIB per capita Proporção entre Grandes/Médias Compras Públicas
Humano Exportadoras com Sede na e Médias/Pequenas Empresas
Cidade Índice de Índice de Clientes
Desenvolvimento Potenciais Índice de Mercado
Fonte Atlas Brasil IBGE RAIS (ME) Econômico IBGE RAIS (ME) SICONFI e RAIS
Unidade de Medida (impacto) índice (+) % crescimento (+) % empresas (+) R$ (+) % empresas (+) R$/empresas (+)
SP Mauá 0,766 -1,16% 2,34% 6,73 R$33.800,62 78,89% R$846.829,84 5,70 6,27
SP Mogi das Cruzes 0,783 -1,64% 1,10% 6,11 R$35.603,32 107,70% R$776.124,26 6,02 6,09
MG Montes Claros 0,77 -1,80% 0,16% 5,33 R$23.268,86 109,98% R$460.726,17 5,04 4,95
RN Mossoró 0,72 0,56% 0,45% 5,20 R$22.798,63 72,93% R$468.584,30 4,49 4,51
RN Natal 0,763 -0,95% 0,27% 5,44 R$27.718,62 184,30% R$564.886,44 6,48 5,95
RJ Niterói 0,837 20,87% 0,36% 9,70 R$90.048,19 90,02% R$930.973,05 7,60 9,42
RJ Nova Iguaçu 0,713 -2,51% 0,21% 4,50 R$21.110,90 97,65% R$941.181,10 5,83 4,92
PE Olinda 0,735 -2,19% 0,11% 4,78 R$14.667,03 185,39% R$628.655,21 6,27 5,39
SP Osasco 0,776 -2,57% 1,37% 6,05 R$116.795,46 92,15% R$1.116.026,86 8,78 7,82
TO Palmas 0,788 3,31% 0,17% 6,33 R$33.348,12 147,96% R$679.481,82 6,35 6,44
PE Paulista 0,732 0,63% 0,27% 5,26 R$13.472,90 149,87% R$772.396,73 6,02 5,54
RS Pelotas 0,739 -0,15% 0,58% 5,43 R$27.472,95 101,86% R$549.969,09 5,22 5,13
PE Petrolina 0,697 2,55% 0,93% 5,49 R$20.219,01 112,78% R$546.661,16 5,18 5,14
RJ Petrópolis 0,745 -2,81% 0,68% 5,17 R$44.420,79 113,44% R$682.920,75 6,15 5,56
SP Piracicaba 0,785 2,95% 1,74% 7,22 R$67.814,59 119,15% R$554.036,05 6,61 7,17
PR Ponta Grossa 0,763 1,00% 0,86% 6,09 R$43.483,11 186,72% R$332.150,15 6,45 6,35
RS Porto Alegre 0,805 -1,07% 0,71% 6,24 R$55.229,36 140,94% R$642.154,14 6,77 6,65
RO Porto Velho 0,736 1,42% 0,61% 5,64 R$32.629,57 154,79% R$709.606,20 6,49 6,08
SP Praia Grande 0,754 1,64% 0,13% 5,61 R$22.640,04 35,05% R$921.974,44 4,90 5,04
PE Recife 0,772 -1,85% 0,19% 5,37 R$32.926,35 130,33% R$531.802,15 5,76 5,44
MG Ribeirão das Neves 0,684 0,86% 0,36% 4,72 R$12.727,30 137,20% R$898.768,45 6,08 5,23
SP Ribeirão Preto 0,8 0,24% 0,84% 6,45 R$49.096,57 95,20% R$492.108,86 5,60 6,03
AC Rio Branco 0,727 -0,22% 0,21% 5,03 R$21.798,97 116,97% R$569.268,17 5,33 4,95
RJ Rio de Janeiro 0,799 -2,48% 0,59% 5,88 R$52.391,45 140,16% R$810.772,78 7,04 6,60
BA Salvador 0,759 -3,75% 0,17% 4,90 R$21.999,00 167,94% R$570.356,45 6,09 5,35
142 143
130
MERCADO
Subdeterminante DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO CLIENTES POTENCIAIS
Indicador Índice de Desenvolvimento Crescimento Médio Real do PIB Número de Empresas PIB per capita Proporção entre Grandes/Médias Compras Públicas
Humano Exportadoras com Sede na e Médias/Pequenas Empresas
Cidade Índice de Índice de Clientes
Desenvolvimento Potenciais Índice de Mercado
Fonte Atlas Brasil IBGE RAIS (ME) Econômico IBGE RAIS (ME) SICONFI e RAIS
Unidade de Medida (impacto) índice (+) % crescimento (+) % empresas (+) R$ (+) % empresas (+) R$/empresas (+)
RS Santa Maria 0,784 3,75% 0,31% 6,43 R$30.743,74 100,21% R$418.066,34 5,01 5,64
PA Santarém 0,691 -1,44% 0,76% 4,72 R$16.625,12 99,49% R$705.406,01 5,22 4,67
SP Santo André 0,815 -1,16% 1,16% 6,64 R$41.911,23 148,53% R$732.180,75 6,70 6,87
SP Santos 0,84 -3,61% 1,03% 6,53 R$52.427,63 103,70% R$756.382,47 6,39 6,59
SP São Bernardo do Campo 0,805 0,52% 2,04% 7,31 R$60.087,65 121,29% R$1.034.483,72 7,46 7,78
RJ São Gonçalo 0,739 -2,36% 0,39% 4,98 R$16.708,14 137,28% R$688.472,67 5,75 5,18
RJ São João de Meriti 0,719 -3,82% 0,20% 4,38 R$20.693,33 95,46% R$939.632,09 5,78 4,82
SP São José do Rio Preto 0,797 0,88% 0,63% 6,38 R$40.020,68 96,27% R$472.043,89 5,32 5,81
SP São José dos Campos 0,807 -3,66% 1,37% 6,30 R$58.940,43 100,52% R$839.109,38 6,70 6,64
PR São José dos Pinhais 0,758 8,41% 2,81% 8,33 R$89.542,44 0,00% R$- 4,27 6,38
MA São Luís 0,768 -0,76% 0,27% 5,53 R$28.768,55 156,49% R$646.401,56 6,27 5,87
SP São Paulo 0,805 -1,53% 1,31% 6,55 R$61.615,28 136,70% R$804.009,55 7,23 7,15
SP São Vicente 0,768 -2,18% 0,42% 5,41 R$14.958,55 99,83% R$1.139.458,63 6,11 5,69
ES Serra 0,739 7,50% 1,51% 7,14 R$48.187,26 107,54% R$610.436,05 6,01 6,74
SP Sorocaba 0,798 1,44% 1,93% 7,28 R$53.619,90 104,36% R$709.747,29 6,33 7,04
SP Sumaré 0,762 1,29% 1,68% 6,63 R$51.209,97 96,44% R$654.239,06 6,03 6,42
SP Suzano 0,765 -0,67% 1,61% 6,33 R$39.685,09 136,04% R$762.917,57 6,52 6,55
SP Taboão da Serra 0,769 -2,47% 2,16% 6,47 R$29.619,21 64,93% R$861.785,28 5,41 5,92
SP Taubaté 0,8 0,34% 1,00% 6,57 R$57.219,54 135,20% R$730.227,53 6,93 6,96
PI Teresina 0,751 -0,53% 0,04% 5,19 R$25.274,94 123,18% R$709.659,37 5,82 5,36
MG Uberaba 0,772 -0,29% 0,60% 5,86 R$45.673,06 100,56% R$462.459,14 5,52 5,60
MG Uberlândia 0,789 -0,29% 0,44% 5,98 R$53.252,70 0,00% R$- 3,26 4,22
MT Várzea Grande 0,734 0,16% 0,41% 5,30 R$29.604,45 134,31% R$664.422,43 6,01 5,56
ES Vila Velha 0,8 -0,06% 0,67% 6,30 R$25.281,65 115,75% R$400.262,10 5,05 5,58
ES Vitória 0,845 -3,63% 0,78% 6,44 R$58.492,30 155,71% R$452.549,10 6,67 6,71
BA Vitória da Conquista 0,678 -0,07% 0,14% 4,36 R$21.137,43 84,23% R$405.649,99 4,48 3,96
144 145
131
ACESSO A CAPITAL
Subdeterminante CAPITAL DISPONÍVEL Subdeterminante CAPITAL DISPONÍVEL
Indicador Operações de Crédito por Proporção Relativa de Capital Capital Poupado per capita Indicador Operações de Crédito por Proporção Relativa de Capital Capital Poupado per capita
Município de Risco Município de Risco
Índice de Acesso a Índice de Acesso a
Fonte BACEN e IBGE Crunchbase BACEN e IBGE Capital Fonte BACEN e IBGE Crunchbase BACEN e IBGE Capital
Unidade de Medida (impacto) % crédito (+) % capital de risco (+) R$/habitante (+) Unidade de Medida (impacto) % crédito (+) % capital de risco (+) R$/habitante (+)
PA Ananindeua 26,10% 0,00% R$2.450,41 5,44 MT Cuiabá 72,70% 0,00% R$18.844,94 6,27
GO Anápolis 35,93% 0,00% R$8.132,97 5,69 PR Curitiba 75,51% 6,59% R$38.313,58 9,26
GO Aparecida de Goiânia 17,76% 0,00% R$2.526,29 5,39 SP Diadema 14,46% 0,00% R$11.572,82 5,65
SE Aracaju 66,34% 0,00% R$15.992,68 6,14 RJ Duque de Caxias 12,45% 0,00% R$5.963,35 5,46
SP Bauru 45,30% 0,00% R$14.200,63 5,94 BA Feira de Santana 37,89% 0,00% R$6.417,88 5,64
PA Belém 58,07% 0,00% R$12.085,14 5,96 SC Florianópolis 72,17% 1,99% R$23.997,96 7,14
RJ Belford Roxo 9,23% 0,00% R$1.703,04 5,31 CE Fortaleza 51,33% 0,01% R$14.054,69 5,98
MG Belo Horizonte 128,08% 4,68% R$37.183,28 8,89 SP Franca 54,92% 0,00% R$11.332,53 5,91
MG Betim 9,37% 0,00% R$9.215,77 5,55 GO Goiânia 85,02% 0,10% R$17.925,86 6,36
SC Blumenau 45,83% 0,27% R$17.507,45 6,15 RS Gravataí 15,72% 0,00% R$5.131,69 5,46
RR Boa Vista 42,27% 0,00% R$5.399,09 5,64 SP Guarujá 17,35% 0,00% R$8.004,65 5,56
DF Brasília 67,36% 0,01% R$30.904,11 6,62 SP Guarulhos 16,27% 0,00% R$10.479,61 5,63
BA Camaçari 5,74% 0,00% R$7.875,99 5,48 SP Itaquaquecetuba 10,25% 0,00% R$3.686,17 5,38
PB Campina Grande 40,99% 0,00% R$7.101,08 5,69 PE Jaboatão dos Guararapes 13,02% 0,00% R$2.977,57 5,37
SP Campinas 43,75% 0,00% R$32.239,26 6,50 PB João Pessoa 56,04% 0,00% R$10.371,52 5,89
MS Campo Grande 60,79% 0,02% R$9.790,65 5,91 SC Joinville 26,21% 0,06% R$15.514,90 5,88
RJ Campos dos Goytacazes 11,12% 0,00% R$8.734,89 5,54 MG Juiz de Fora 40,45% 0,02% R$12.676,34 5,87
RS Canoas 19,93% 0,00% R$9.437,30 5,62 SP Jundiaí 13,33% 0,02% R$24.104,45 6,05
SP Carapicuíba 12,27% 0,00% R$3.159,07 5,37 SP Limeira 23,49% 0,00% R$13.281,63 5,77
ES Cariacica 15,28% 0,00% R$4.907,12 5,45 PR Londrina 58,85% 0,51% R$15.313,37 6,25
PE Caruaru 33,33% 0,00% R$5.610,17 5,59 AP Macapá 41,12% 0,00% R$3.747,04 5,58
PR Cascavel 57,50% 0,03% R$12.014,89 5,96 AL Maceió 47,95% 0,00% R$10.020,89 5,83
CE Caucaia 16,99% 0,00% R$1.368,10 5,35 AM Manaus 21,47% 0,00% R$7.710,99 5,58
RS Caxias do Sul 29,32% 0,00% R$15.548,61 5,88 PA Marabá 21,48% 0,00% R$3.812,42 5,45
MG Contagem 15,23% 0,00% R$10.804,45 5,63 PR Maringá 54,57% 0,00% R$17.185,01 6,10
146 147
132
ACESSO A CAPITAL
Subdeterminante CAPITAL DISPONÍVEL Subdeterminante CAPITAL DISPONÍVEL
Indicador Operações de Crédito por Proporção Relativa de Capital Capital Poupado per capita Indicador Operações de Crédito por Proporção Relativa de Capital Capital Poupado per capita
Município de Risco Município de Risco
Índice de Acesso a Índice de Acesso a
Fonte BACEN e IBGE Crunchbase BACEN e IBGE Capital Fonte BACEN e IBGE Crunchbase BACEN e IBGE Capital
Unidade de Medida (impacto) % crédito (+) % capital de risco (+) R$/habitante (+) Unidade de Medida (impacto) % crédito (+) % capital de risco (+) R$/habitante (+)
SP Mauá 17,54% 0,00% R$6.655,45 5,52 RS Santa Maria 59,83% 0,00% R$10.142,41 5,91
SP Mogi das Cruzes 21,54% 0,00% R$12.037,92 5,72 PA Santarém 30,32% 0,00% R$3.780,56 5,51
MG Montes Claros 41,71% 0,00% R$6.276,85 5,67 SP Santo André 21,15% 0,00% R$17.702,54 5,89
RN Mossoró 41,72% 0,00% R$5.338,63 5,64 SP Santos 34,67% 0,00% R$31.662,98 6,43
RN Natal 50,11% 0,00% R$9.844,88 5,83 SP São Bernardo do Campo 38,91% 0,00% R$18.825,67 6,05
RJ Niterói 13,11% 0,00% R$24.609,25 6,06 RJ São Gonçalo 15,48% 0,00% R$3.853,84 5,42
RJ Nova Iguaçu 16,85% 0,00% R$4.931,01 5,46 RJ São João de Meriti 13,76% 0,00% R$4.160,73 5,41
PE Olinda 19,72% 0,00% R$3.613,28 5,44 SP São José do Rio Preto 54,30% 0,08% R$20.884,09 6,24
SP Osasco 622,49% 0,00% R$31.109,53 10,28 SP São José dos Campos 19,56% 0,11% R$13.135,26 5,78
TO Palmas 71,11% 0,00% R$9.862,60 5,97 PR São José dos Pinhais 12,03% 0,00% R$8.990,72 5,56
PE Paulista 16,78% 0,00% R$2.536,60 5,38 MA São Luís 43,36% 0,00% R$8.036,46 5,73
RS Pelotas 48,79% 0,00% R$9.398,27 5,81 SP São Paulo 206,84% 8,75% R$73.538,00 12,02
PE Petrolina 32,69% 0,00% R$4.737,13 5,56 SP São Vicente 29,68% 0,00% R$5.918,25 5,57
RJ Petrópolis 15,11% 0,00% R$13.025,60 5,70 ES Serra 12,03% 0,00% R$4.580,50 5,42
SP Piracicaba 28,72% 0,40% R$22.325,09 6,23 SP Sorocaba 28,62% 0,10% R$13.802,72 5,85
PR Ponta Grossa 39,58% 0,00% R$9.238,66 5,75 SP Sumaré 13,41% 0,04% R$6.817,16 5,51
RS Porto Alegre 114,63% 0,32% R$83.609,49 8,72 SP Suzano 16,65% 0,00% R$7.592,44 5,54
RO Porto Velho 38,65% 0,00% R$8.271,20 5,71 SP Taboão da Serra 15,76% 0,00% R$7.534,22 5,53
SP Praia Grande 28,23% 0,00% R$6.771,75 5,59 SP Taubaté 16,72% 0,00% R$12.362,50 5,69
PE Recife 58,37% 0,33% R$20.800,56 6,36 PI Teresina 53,87% 0,00% R$8.465,49 5,82
MG Ribeirão das Neves 10,89% 0,00% R$1.430,71 5,31 MG Uberaba 30,84% 0,00% R$10.906,78 5,74
SP Ribeirão Preto 67,47% 0,01% R$26.065,46 6,47 MG Uberlândia 52,41% 0,07% R$12.924,64 5,97
AC Rio Branco 44,08% 0,00% R$6.541,38 5,69 MT Várzea Grande 25,57% 0,00% R$4.533,27 5,50
RJ Rio de Janeiro 50,54% 1,16% R$45.609,41 7,39 ES Vila Velha 25,64% 0,00% R$8.396,72 5,63
BA Salvador 50,53% 0,35% R$12.869,45 6,06 ES Vitória 55,09% 0,00% R$55.592,75 7,32
UF Cidade 2020 2020 2021 2022 2018 e 2019 2018 e 2019 2020 2020 2020
PA Ananindeua 7,51 4,47% R$- 0 69,37 4,85 1,80 0,93% 0,66% 1,32% 4,9846 4,82
GO Anápolis 6,46 7,78% R$- 0 114,70 5,45 4,17 1,36% 1,02% 1,02% 5,3714 5,36
GO Aparecida de Goiânia 0,00 7,60% R$- 0 150,54 5,52 1,29 2,46% 0,99% 1,26% 5,6136 5,53
SE Aracaju 2,38 4,45% R$10,01 0 85,93 4,83 6,57 0,24% 2,00% 1,50% 6,3326 5,54
SP Bauru 14,53 9,67% R$26.168,26 0 128,11 7,03 5,86 1,27% 1,39% 1,80% 6,3896 6,77
PA Belém 41,39 3,73% R$28,71 1 79,96 6,69 6,69 0,23% 1,42% 1,39% 5,8265 6,28
RJ Belford Roxo 0,00 2,55% R$- 0 84,86 4,58 1,11 0,67% 1,00% 0,89% 4,7303 4,54
MG Belo Horizonte 15,02 7,33% R$5.159,22 1 197,02 7,33 9,79 0,60% 1,66% 2,15% 7,0227 7,28
MG Betim 0,00 16,73% R$- 0 79,45 5,76 7,10 2,72% 1,19% 0,62% 5,8902 5,81
SC Blumenau 4,90 10,90% R$22.166,70 0 186,49 7,14 8,49 1,97% 1,95% 2,92% 8,1658 7,79
RR Boa Vista 10,78 2,44% R$- 0 68,20 4,77 1,87 0,14% 1,45% 1,15% 5,1718 4,88
DF Brasília 10,24 4,75% R$4.353,48 1 162,32 6,66 4,81 0,25% 1,52% 1,75% 6,0179 6,37
BA Camaçari 0,00 18,31% R$- 0 116,56 6,18 7,01 2,51% 0,96% 0,88% 5,8520 6,02
PB Campina Grande 54,72 5,77% R$2.338,49 1 92,37 7,45 30,06 0,96% 1,56% 1,18% 8,2157 7,99
SP Campinas 34,13 10,72% R$2.322,42 1 195,18 8,05 15,26 0,96% 1,69% 2,07% 7,6132 7,99
MS Campo Grande 11,43 4,42% R$17,01 0 114,35 5,31 6,38 0,43% 1,76% 1,49% 6,1861 5,73
RJ Campos dos Goytacazes 23,28 3,82% R$- 0 78,91 5,34 6,27 0,35% 1,39% 1,07% 5,5534 5,40
RS Canoas 5,92 9,64% R$- 1 111,68 6,39 6,60 2,25% 1,12% 1,57% 6,3974 6,43
SP Carapicuíba 0,00 5,45% R$- 0 119,83 5,10 11,16 1,94% 1,01% 0,83% 6,0539 5,54
ES Cariacica 0,00 5,14% R$- 0 109,32 4,99 2,53 1,01% 0,76% 0,97% 4,8676 4,84
PE Caruaru 4,71 3,44% R$- 0 121,60 5,08 0,46 0,58% 1,32% 1,05% 5,0014 4,96
PR Cascavel 6,77 6,75% R$- 1 144,11 6,41 8,46 1,59% 1,65% 1,34% 6,5629 6,53
CE Caucaia 0,00 7,41% R$- 0 81,44 4,98 2,79 1,68% 0,88% 1,08% 5,2817 5,05
RS Caxias do Sul 4,24 18,38% R$2.126,96 0 135,23 6,55 18,11 5,54% 1,24% 1,89% 8,8931 7,87
MG Contagem 0,00 8,97% R$- 0 112,22 5,35 5,91 2,64% 0,74% 0,90% 5,6402 5,45
150 151
134
INOVAÇÃO
Subdeterminante INPUTS OUTPUTS
Indicador Proporção de Mestres e Proporção de Média de Investimentos Infraestrutura Contratos de Concessão Patentes Tamanho da Indústria Tamanho da Economia Tamanho das
Doutores em C&T Funcionários em C&T do BNDES e da FINEP Tecnológica Inovadora Criativa Empresas TIC
Fonte CAPES e RAIS RAIS (ME) BNDES e FINEP MCTIC e sites de internet INPI INPI RAIS (ME) RAIS (ME) RAIS (ME)
Índice Índice Índice
Unidade de Medida (impacto) titulados /mil empresas (+) % funcionários (+)
valor investimento /
binária (+)
contratos / de Inputs patentes /mil empresas (+) % empresas (+) % empresas (+) % empresas (+) de Outputs de Inovação
empresa (+) mil empresas (+)
UF Cidade 2020 2020 2021 2022 2018 e 2019 2018 e 2019 2020 2020 2020
MT Cuiabá 12,53 4,66% R$11.507,53 0 148,77 6,10 2,73 0,40% 1,69% 1,83% 6,0552 6,08
PR Curitiba 19,99 7,53% R$341,67 1 232,77 7,57 12,06 0,91% 1,71% 2,11% 7,3425 7,58
SP Diadema 8,73 16,08% R$282,60 0 145,88 6,49 6,60 7,70% 0,72% 1,05% 7,4445 7,05
RJ Duque de Caxias 5,72 5,39% R$2.183,83 0 123,73 5,38 6,10 1,87% 1,03% 1,02% 5,7163 5,51
BA Feira de Santana 8,09 6,16% R$- 0 104,64 5,29 1,38 0,88% 1,23% 1,35% 5,3655 5,27
SC Florianópolis 43,50 5,85% R$6.123,27 1 254,49 8,52 10,94 0,23% 1,82% 2,95% 7,7731 8,33
CE Fortaleza 15,08 5,52% R$195,39 1 138,79 6,52 5,33 0,46% 1,54% 1,73% 6,1296 6,35
SP Franca 1,70 4,91% R$- 0 239,32 6,02 4,32 1,27% 1,60% 1,04% 5,7930 5,90
GO Goiânia 10,10 4,55% R$68,24 0 193,61 5,89 4,63 0,79% 1,54% 1,57% 6,0474 5,97
RS Gravataí 0,00 15,97% R$- 0 87,33 5,76 2,57 2,71% 1,06% 1,11% 5,7507 5,73
SP Guarujá 0,00 3,95% R$74.019,21 0 60,92 7,56 0,43 0,17% 0,66% 0,60% 4,0354 5,78
SP Guarulhos 0,00 8,93% R$1.069,17 1 131,91 6,35 4,80 3,03% 0,96% 0,89% 5,8163 6,09
SP Itaquaquecetuba 0,00 11,34% R$- 0 109,74 5,53 6,52 4,64% 0,47% 0,47% 5,8082 5,64
PE Jaboatão dos Guararapes 0,00 5,96% R$- 0 81,88 4,85 2,27 1,27% 0,73% 0,87% 4,8331 4,74
PB João Pessoa 22,34 4,52% R$29,30 0 109,85 5,61 17,87 0,20% 1,44% 1,45% 6,9348 6,29
SC Joinville 7,65 15,41% R$15.689,96 1 143,49 7,83 12,90 1,91% 1,39% 2,18% 7,5702 7,85
MG Juiz de Fora 13,18 6,79% R$- 1 93,36 6,22 3,96 0,50% 1,49% 1,48% 5,7819 6,00
SP Jundiaí 0,00 10,77% R$281,55 0 186,02 6,08 6,89 1,56% 1,38% 2,00% 6,7373 6,44
SP Limeira 2,51 15,08% R$6.860,51 0 97,63 6,12 5,80 4,03% 5,41% 1,16% 9,6690 8,06
PR Londrina 16,08 6,62% R$230,10 1 124,42 6,54 7,69 1,35% 1,51% 1,70% 6,5968 6,62
AP Macapá 7,29 2,62% R$255,36 0 40,77 4,48 5,92 0,14% 1,39% 1,09% 5,4639 4,88
AL Maceió 14,03 4,11% R$- 0 106,05 5,30 8,56 0,34% 1,46% 1,44% 6,1062 5,68
AM Manaus 16,12 13,12% R$1.335,45 0 118,45 6,28 3,56 1,14% 1,49% 2,07% 6,4165 6,38
PA Marabá 4,92 7,99% R$- 0 49,22 4,92 3,69 0,34% 0,77% 1,14% 4,9044 4,82
PR Maringá 27,23 7,26% R$108,11 0 203,63 6,71 8,68 1,46% 1,52% 2,09% 7,0424 6,95
152 153
135
INOVAÇÃO
Subdeterminante INPUTS OUTPUTS
Indicador Proporção de Mestres e Proporção de Média de Investimentos Infraestrutura Contratos de Concessão Patentes Tamanho da Indústria Tamanho da Economia Tamanho das
Doutores em C&T Funcionários em C&T do BNDES e da FINEP Tecnológica Inovadora Criativa Empresas TIC
Fonte CAPES e RAIS RAIS (ME) BNDES e FINEP MCTIC e sites de internet INPI INPI RAIS (ME) RAIS (ME) RAIS (ME)
Índice Índice Índice
Unidade de Medida (impacto) titulados /mil empresas (+) % funcionários (+)
valor investimento /
binária (+)
contratos / de Inputs patentes /mil empresas (+) % empresas (+) % empresas (+) % empresas (+) de Outputs de Inovação
empresa (+) mil empresas (+)
UF Cidade 2020 2020 2021 2022 2018 e 2019 2018 e 2019 2020 2020 2020
SP Mauá 0,00 11,76% R$- 0 118,42 5,63 4,11 4,44% 1,00% 0,92% 6,2657 5,94
SP Mogi das Cruzes 5,21 8,48% R$- 0 155,79 5,79 3,04 1,39% 1,50% 1,10% 5,6826 5,71
MG Montes Claros 5,20 4,78% R$- 0 95,13 5,01 1,73 0,36% 1,20% 1,41% 5,2597 5,06
RN Mossoró 33,19 5,33% R$9,51 0 79,13 5,76 3,04 0,83% 1,23% 1,05% 5,2692 5,47
RN Natal 26,22 4,39% R$5.295,54 0 105,55 5,90 6,09 0,20% 1,53% 1,73% 6,1081 6,00
RJ Niterói 27,56 5,59% R$9,35 0 144,82 6,12 6,44 0,20% 1,56% 1,55% 6,0260 6,08
RJ Nova Iguaçu 0,00 3,42% R$- 0 109,83 4,85 1,42 0,74% 1,29% 0,99% 5,0839 4,88
PE Olinda 0,00 4,19% R$- 0 114,60 4,95 3,11 0,51% 1,44% 1,90% 5,9997 5,43
SP Osasco 0,00 7,94% R$15.360,11 0 226,19 6,76 6,83 1,25% 1,16% 1,48% 6,0529 6,44
TO Palmas 15,85 3,64% R$205,25 0 115,75 5,39 5,45 0,25% 1,59% 1,50% 5,9248 5,63
PE Paulista 0,00 3,89% R$- 0 97,76 4,80 3,14 1,03% 0,58% 1,12% 4,9272 4,76
RS Pelotas 20,78 5,38% R$53,50 1 72,11 6,16 12,44 0,68% 1,35% 1,61% 6,6418 6,44
PE Petrolina 7,74 3,07% R$32,54 0 62,98 4,69 3,87 0,26% 1,02% 1,04% 4,9993 4,75
RJ Petrópolis 0,00 5,63% R$- 0 128,25 5,18 1,86 0,35% 1,44% 1,35% 5,3902 5,22
SP Piracicaba 24,41 15,23% R$- 1 106,72 7,38 4,80 3,27% 1,08% 0,99% 6,0610 6,78
PR Ponta Grossa 17,58 9,24% R$- 0 86,98 5,70 4,63 0,95% 1,28% 1,18% 5,5932 5,61
RS Porto Alegre 23,50 6,57% R$2.923,89 1 194,53 7,40 8,12 0,75% 1,73% 2,36% 7,1335 7,38
RO Porto Velho 5,00 27,14% R$- 0 77,87 6,80 10,00 0,31% 1,20% 0,99% 5,6876 6,26
SP Praia Grande 0,00 3,73% R$- 0 62,30 4,51 0,38 0,17% 0,42% 0,62% 3,8699 4,03
PE Recife 34,89 5,18% R$3.086,42 1 135,88 7,18 7,94 0,53% 1,57% 2,19% 6,7965 7,07
MG Ribeirão das Neves 0,00 3,88% R$- 0 76,24 4,63 1,56 1,04% 0,57% 0,67% 4,4121 4,39
SP Ribeirão Preto 10,68 6,40% R$681,43 1 168,62 6,72 5,24 1,37% 1,81% 1,65% 6,5468 6,69
AC Rio Branco 7,95 2,96% R$- 0 59,70 4,66 2,36 0,62% 1,18% 0,77% 4,8759 4,66
RJ Rio de Janeiro 17,62 6,99% R$4.145,11 1 213,17 7,46 7,76 0,42% 2,22% 1,84% 6,9329 7,30
BA Salvador 8,81 4,79% R$32,06 1 130,23 6,20 5,22 0,17% 1,69% 1,45% 5,9102 6,06
154 155
136
INOVAÇÃO
Subdeterminante INPUTS OUTPUTS
Indicador Proporção de Mestres e Proporção de Média de Investimentos Infraestrutura Contratos de Concessão Patentes Tamanho da Indústria Tamanho da Economia Tamanho das
Doutores em C&T Funcionários em C&T do BNDES e da FINEP Tecnológica Inovadora Criativa Empresas TIC
Fonte CAPES e RAIS RAIS (ME) BNDES e FINEP MCTIC e sites de internet INPI INPI RAIS (ME) RAIS (ME) RAIS (ME)
Índice Índice Índice
Unidade de Medida (impacto) titulados /mil empresas (+) % funcionários (+)
valor investimento /
binária (+)
contratos / de Inputs patentes /mil empresas (+) % empresas (+) % empresas (+) % empresas (+) de Outputs de Inovação
empresa (+) mil empresas (+)
UF Cidade 2020 2020 2021 2022 2018 e 2019 2018 e 2019 2020 2020 2020
RS Santa Maria 71,03 4,98% R$19,87 1 95,90 7,80 10,05 0,70% 1,69% 1,55% 6,6176 7,31
PA Santarém 11,13 3,06% R$- 0 45,12 4,65 1,46 0,53% 0,76% 0,79% 4,47 4,44
SP Santo André 12,31 7,66% R$- 1 145,63 6,67 6,67 1,76% 1,29% 1,55% 6,35 6,55
SP Santos 1,37 6,59% R$- 0 110,60 5,17 2,36 0,09% 1,26% 1,11% 5,03 5,02
SP São Bernardo do Campo 4,61 14,34% R$1.357,36 0 168,00 6,43 6,27 2,33% 1,26% 1,87% 6,73 6,63
RJ São Gonçalo 0,00 5,37% R$- 0 79,06 4,78 1,73 0,59% 1,04% 0,92% 4,82 4,70
RJ São João de Meriti 0,00 2,41% R$- 0 95,94 4,66 2,97 1,02% 1,06% 0,59% 4,83 4,63
SP São José do Rio Preto 5,45 7,64% R$143,57 1 210,17 6,96 3,38 1,63% 2,42% 1,76% 6,99 7,06
SP São José dos Campos 29,53 14,11% R$2.069,00 1 171,37 8,02 10,96 1,10% 1,64% 1,97% 7,13 7,71
PR São José dos Pinhais 0,00 14,56% R$25.380,71 0 193,06 7,49 6,77 3,08% 0,90% 1,05% 6,10 6,86
MA São Luís 13,76 5,35% R$6,99 1 60,78 5,86 8,14 0,23% 1,47% 1,21% 5,86 5,85
SP São Paulo 5,46 7,32% R$32.640,93 0 279,23 7,99 7,74 1,10% 2,08% 2,50% 7,57 7,93
SP São Vicente 0,00 3,00% R$- 0 87,60 4,64 3,22 0,23% 0,87% 0,81% 4,63 4,52
ES Serra 1,75 10,43% R$202,19 0 157,01 5,88 4,85 1,11% 0,85% 1,28% 5,43 5,62
SP Sorocaba 10,92 12,83% R$7.145,39 1 172,20 7,57 6,60 2,00% 1,44% 1,30% 6,33 7,03
SP Sumaré 0,00 11,63% R$- 0 147,86 5,85 2,17 2,96% 0,81% 0,68% 5,27 5,52
SP Suzano 0,00 9,37% R$- 0 92,42 5,23 3,66 1,97% 1,10% 0,87% 5,46 5,28
SP Taboão da Serra 0,00 6,94% R$- 0 178,72 5,68 6,42 3,58% 0,95% 1,18% 6,37 6,03
SP Taubaté 4,80 13,00% R$- 0 148,37 6,11 4,07 1,37% 1,33% 1,00% 5,57 5,83
PI Teresina 18,19 4,25% R$12,40 0 78,99 5,22 3,51 0,37% 1,23% 1,37% 5,42 5,26
MG Uberaba 6,64 5,36% R$3.485,46 1 119,80 6,25 6,64 1,10% 1,27% 0,83% 5,54 5,89
MG Uberlândia 18,93 6,98% R$113,52 1 143,29 6,79 6,09 0,85% 1,58% 1,68% 6,32 6,60
MT Várzea Grande 0,00 4,32% R$- 1 92,15 5,61 1,28 1,33% 0,95% 0,80% 4,85 5,16
ES Vila Velha 4,47 4,48% R$- 0 156,20 5,43 4,47 0,55% 1,17% 1,61% 5,71 5,53
ES Vitória 24,37 6,64% R$220,84 1 167,60 7,12 10,72 0,14% 2,01% 2,38% 7,40 7,37
BA Vitória da Conquista 9,36 3,49% R$- 0 69,48 4,82 1,36 0,51% 1,16% 1,07% 4,97 4,80
156 157
137
CAPITAL HUMANO
Subdeterminante ACESSO E QUALIDADE DA MÃO DE OBRA BÁSICA ACESSO E QUALIDADE DA MÃO DE OBRA QUALIFICADA
Indicador Nota do Ideb Proporção de Adultos Taxa Líquida de Matrícula Nota Média no Enem Proporção de Proporção de Adultos Proporção de Alunos Custo Médio de Salários de
com Pelo Menos o Ensino no Ensino Médio Matriculados no com Pelo Menos o Ensino Concluintes em Cursos de Dirigentes
Médio Completo Ensino Técnico e Superior Completo Alta Qualidade
Profissionalizante
Índice de Acesso e Índice de Acesso e Índice de Capital
Qualidade da Mão de Qualidade da Mão de Humano
Fonte INEP INEP INEP e IBGE INEP INEP e IBGE Obra Básica INEP INEP RAIS (ME) Obra Qualificada
Unidade de Medida (impacto) índice (+) % de pessoas (+) % de jovens (+) índice (+) % de pessoas (+) % pessoas (+) % alunos (+) R$ (-)
PA Ananindeua 4,3 52,02% 70,00% 522,11 0,64% 5,08 17,80% 3,19% R$4.041,36 5,02 4,86
GO Anápolis 5,5 42,20% 72,85% 551,52 0,66% 5,72 19,50% 18,29% R$5.308,50 5,10 5,29
GO Aparecida de Goiânia 4,7 41,67% 62,99% 522,60 0,36% 4,44 12,86% 13,77% R$4.268,98 5,00 4,47
SE Aracaju 3,7 53,14% 70,06% 563,56 1,14% 5,57 30,71% 5,71% R$3.829,70 6,07 5,79
SP Bauru 4,9 59,39% 78,40% 568,60 1,14% 6,88 41,94% 38,73% R$5.138,59 7,39 7,36
PA Belém 4,1 53,41% 75,81% 542,61 1,30% 5,78 27,56% 18,92% R$4.973,78 5,76 5,72
RJ Belford Roxo 3,8 47,73% 45,63% 491,10 0,34% 3,30 8,15% 0,00% R$4.078,01 4,27 3,35
MG Belo Horizonte 4,7 53,20% 68,02% 601,85 1,15% 6,57 42,10% 43,22% R$5.902,23 7,31 7,12
MG Betim 5,1 51,67% 55,97% 554,46 0,82% 5,57 20,47% 20,96% R$6.982,72 4,77 5,01
SC Blumenau 4,9 50,94% 68,55% 566,07 0,86% 5,98 36,01% 19,50% R$5.938,25 5,95 5,96
RR Boa Vista 4,3 54,48% 64,38% 515,72 1,04% 5,13 29,71% 7,94% R$3.852,53 6,08 5,53
DF Brasília 4,6 49,62% 73,78% 550,35 1,18% 5,84 39,08% 33,99% R$6.234,38 6,65 6,29
BA Camaçari 4,2 55,72% 90,69% 519,39 1,80% 6,33 11,55% 20,89% R$7.900,88 4,04 5,02
PB Campina Grande 4,1 47,25% 68,40% 557,85 1,53% 5,53 23,42% 29,36% R$3.439,52 6,91 6,27
SP Campinas 5,2 59,90% 70,70% 583,56 1,11% 7,01 45,69% 39,65% R$8.214,35 6,87 7,12
MS Campo Grande 4,9 53,83% 72,87% 551,85 1,18% 6,22 34,81% 11,77% R$4.633,68 6,08 6,18
RJ Campos dos Goytacazes 3,6 53,27% 64,68% 556,06 1,79% 5,54 26,49% 23,33% R$3.508,86 6,79 6,20
RS Canoas 4,2 57,58% 66,64% 557,04 0,78% 5,72 26,23% 12,94% R$5.539,48 5,21 5,36
SP Carapicuíba 5 56,44% 73,31% 520,44 0,53% 5,73 18,53% 0,00% R$4.060,65 4,92 5,19
ES Cariacica 4,3 46,87% 53,72% 524,20 1,43% 4,69 15,00% 41,63% R$3.959,81 6,48 5,50
PE Caruaru 4,8 47,08% 57,85% 551,97 1,53% 5,51 21,43% 17,56% R$2.972,75 6,80 6,19
PR Cascavel 5 51,14% 63,59% 548,34 1,51% 5,95 35,92% 29,76% R$4.636,52 6,88 6,50
CE Caucaia 4,2 27,00% 49,69% 479,64 0,52% 2,51 2,93% 0,00% R$3.334,71 4,54 3,04
RS Caxias do Sul 4,7 54,35% 59,33% 573,47 1,13% 5,98 28,44% 30,89% R$5.677,84 6,03 6,01
MG Contagem 4,7 55,16% 54,24% 567,33 0,71% 5,60 24,76% 17,10% R$5.323,03 5,37 5,38
158 159
138
CAPITAL HUMANO
Subdeterminante ACESSO E QUALIDADE DA MÃO DE OBRA BÁSICA ACESSO E QUALIDADE DA MÃO DE OBRA QUALIFICADA
Indicador Nota do Ideb Proporção de Adultos Taxa Líquida de Matrícula Nota Média no Enem Proporção de Proporção de Adultos Proporção de Alunos Custo Médio de Salários de
com Pelo Menos o Ensino no Ensino Médio Matriculados no com Pelo Menos o Ensino Concluintes em Cursos de Dirigentes
Médio Completo Ensino Técnico e Superior Completo Alta Qualidade
Profissionalizante
Índice de Acesso e Índice de Acesso e Índice de Capital
Qualidade da Mão de Qualidade da Mão de Humano
Fonte INEP INEP INEP e IBGE INEP INEP e IBGE Obra Básica INEP INEP RAIS (ME) Obra Qualificada
Unidade de Medida (impacto) índice (+) % de pessoas (+) % de jovens (+) índice (+) % de pessoas (+) % pessoas (+) % alunos (+) R$ (-)
MT Cuiabá 4,3 55,74% 80,76% 553,77 0,90% 6,13 41,42% 18,04% R$4.807,11 6,66 6,47
PR Curitiba 5 54,64% 65,51% 571,53 1,56% 6,51 44,92% 22,32% R$6.551,38 6,45 6,57
SP Diadema 5,4 58,01% 73,33% 534,10 0,88% 6,36 20,04% 28,90% R$7.369,82 4,99 5,61
RJ Duque de Caxias 3,8 53,06% 67,38% 530,93 2,12% 5,54 15,78% 8,09% R$4.864,31 4,64 4,91
BA Feira de Santana 3,6 53,47% 75,20% 547,66 1,23% 5,52 21,11% 30,97% R$3.711,99 6,60 6,07
SC Florianópolis 4,5 53,24% 81,90% 593,74 4,32% 8,18 50,23% 72,07% R$5.798,12 9,03 9,11
CE Fortaleza 5,1 28,10% 67,67% 527,88 1,26% 4,57 12,19% 29,19% R$4.173,03 5,65 4,94
SP Franca 5,6 58,51% 63,73% 566,73 1,16% 6,75 36,11% 16,29% R$3.757,79 6,89 6,98
GO Goiânia 5,4 47,67% 65,30% 570,41 0,64% 5,95 29,46% 22,27% R$4.908,82 6,05 6,00
RS Gravataí 4,4 56,33% 60,91% 552,61 0,96% 5,62 20,74% 23,40% R$6.192,30 5,09 5,23
SP Guarujá 5,2 56,02% 67,96% 540,98 0,92% 6,09 24,15% 4,61% R$4.743,58 5,07 5,50
SP Guarulhos 5 59,58% 78,01% 541,71 0,43% 6,27 27,54% 8,00% R$7.253,66 4,62 5,34
SP Itaquaquecetuba 4,8 53,47% 70,39% 519,21 0,65% 5,41 17,19% 5,80% R$4.732,34 4,69 4,87
PE Jaboatão dos Guararapes 4,5 50,13% 55,37% 514,20 0,64% 4,54 14,20% 1,16% R$5.262,12 4,09 3,98
PB João Pessoa 4,2 52,28% 66,71% 562,78 1,68% 5,93 32,44% 23,10% R$3.784,44 6,93 6,51
SC Joinville 5,8 58,46% 70,03% 569,47 1,84% 7,39 33,10% 38,90% R$6.390,61 6,44 7,09
MG Juiz de Fora 4,2 50,24% 61,15% 591,84 0,47% 5,50 37,77% 49,22% R$4.334,69 7,96 6,87
SP Jundiaí 5,6 59,88% 93,54% 578,30 1,89% 8,21 43,40% 14,66% R$8.823,55 5,61 7,09
SP Limeira 5,4 60,19% 70,73% 583,35 1,77% 7,43 34,00% 43,30% R$6.151,78 6,74 7,29
PR Londrina 5,3 49,96% 67,87% 567,23 1,06% 6,23 41,04% 11,10% R$5.082,52 6,23 6,28
AP Macapá 3,8 52,17% 56,57% 512,00 0,73% 4,30 32,47% 7,02% R$3.343,83 6,65 5,37
AL Maceió 4,2 49,79% 58,93% 547,78 1,49% 5,28 28,47% 14,04% R$4.496,43 5,85 5,48
AM Manaus 4,8 48,06% 81,55% 496,05 0,69% 5,19 16,57% 10,21% R$5.868,26 4,39 4,55
PA Marabá 4,3 47,55% 71,68% 523,19 1,00% 5,07 18,74% 13,76% R$5.194,22 4,91 4,80
PR Maringá 5,2 52,82% 59,59% 553,49 0,70% 5,73 38,30% 24,03% R$4.786,39 6,72 6,27
160 161
139
CAPITAL HUMANO
Subdeterminante ACESSO E QUALIDADE DA MÃO DE OBRA BÁSICA ACESSO E QUALIDADE DA MÃO DE OBRA QUALIFICADA
Indicador Nota do Ideb Proporção de Adultos Taxa Líquida de Matrícula Nota Média no Enem Proporção de Proporção de Adultos Proporção de Alunos Custo Médio de Salários de
com Pelo Menos o Ensino no Ensino Médio Matriculados no com Pelo Menos o Ensino Concluintes em Cursos de Dirigentes
Médio Completo Ensino Técnico e Superior Completo Alta Qualidade
Profissionalizante
Índice de Acesso e Índice de Acesso e Índice de Capital
Qualidade da Mão de Qualidade da Mão de Humano
Fonte INEP INEP INEP e IBGE INEP INEP e IBGE Obra Básica INEP INEP RAIS (ME) Obra Qualificada
Unidade de Medida (impacto) índice (+) % de pessoas (+) % de jovens (+) índice (+) % de pessoas (+) % pessoas (+) % alunos (+) R$ (-)
SP Mauá 5,3 62,53% 59,58% 531,32 0,59% 5,95 23,62% 17,46% R$6.869,06 4,85 5,28
SP Mogi das Cruzes 5 61,22% 71,50% 566,85 1,16% 6,80 39,14% 18,39% R$5.147,14 6,38 6,71
MG Montes Claros 4,9 55,28% 63,40% 579,29 0,71% 6,15 37,03% 10,13% R$3.939,81 6,56 6,43
RN Mossoró 3,9 48,53% 64,51% 551,55 2,89% 5,89 21,97% 16,06% R$2.936,87 6,82 6,42
RN Natal 3,4 52,67% 66,21% 576,24 2,11% 5,85 31,30% 28,32% R$3.650,04 7,17 6,61
RJ Niterói 3,8 56,18% 93,81% 586,14 1,00% 6,74 44,74% 34,65% R$5.412,62 7,29 7,22
RJ Nova Iguaçu 3,8 55,58% 74,43% 533,53 1,67% 5,72 20,58% 10,20% R$3.544,28 5,86 5,75
PE Olinda 4,4 54,94% 62,49% 537,16 0,69% 5,27 25,39% 4,11% R$3.565,63 5,89 5,50
SP Osasco 4,8 61,45% 90,33% 552,58 0,89% 6,98 34,97% 17,07% R$8.294,51 5,27 6,14
TO Palmas 5,4 54,11% 72,69% 540,19 0,68% 6,13 37,03% 18,10% R$4.442,00 6,58 6,42
PE Paulista 4,2 57,96% 60,64% 521,07 1,06% 5,21 16,65% 0,00% R$4.120,67 4,77 4,79
RS Pelotas 4,4 49,17% 68,10% 556,98 2,83% 6,35 30,03% 37,69% R$4.443,84 6,94 6,77
PE Petrolina 5 46,16% 77,36% 535,49 1,18% 5,81 22,77% 18,54% R$3.652,73 6,24 6,03
RJ Petrópolis 4,2 53,10% 57,78% 569,18 0,89% 5,43 27,64% 15,43% R$4.574,58 5,81 5,55
SP Piracicaba 5,5 59,77% 82,57% 580,94 1,33% 7,60 36,10% 16,23% R$6.769,91 5,60 6,72
PR Ponta Grossa 4,8 52,46% 66,26% 549,80 1,54% 6,02 31,83% 34,47% R$5.120,26 6,60 6,37
RS Porto Alegre 4 54,39% 62,76% 582,98 3,39% 6,82 42,95% 51,63% R$6.400,92 7,56 7,42
RO Porto Velho 4,4 48,69% 62,24% 516,78 0,71% 4,69 26,18% 12,52% R$4.343,28 5,73 5,05
SP Praia Grande 5,4 56,42% 80,62% 534,43 0,96% 6,54 22,31% 28,23% R$3.258,34 6,97 6,91
PE Recife 4,8 53,02% 73,51% 561,62 4,34% 7,66 32,96% 25,68% R$5.330,13 6,23 7,13
MG Ribeirão das Neves 4,2 38,90% 57,36% 540,29 0,27% 4,04 14,77% 0,00% R$3.758,83 4,90 4,17
SP Ribeirão Preto 4,8 60,03% 68,76% 584,62 0,85% 6,64 42,99% 12,78% R$5.372,36 6,30 6,56
AC Rio Branco 4,8 43,68% 66,22% 522,83 1,11% 5,03 28,01% 16,37% R$4.282,19 6,04 5,44
RJ Rio de Janeiro 4,9 55,68% 76,40% 571,78 1,12% 6,66 35,87% 29,25% R$8.535,63 5,78 6,26
BA Salvador 3,7 53,91% 78,64% 553,64 1,51% 5,91 27,91% 24,44% R$5.490,47 5,80 5,83
162 163
140
CAPITAL HUMANO
Subdeterminante ACESSO E QUALIDADE DA MÃO DE OBRA BÁSICA ACESSO E QUALIDADE DA MÃO DE OBRA QUALIFICADA
Indicador Nota do Ideb Proporção de Adultos Taxa Líquida de Matrícula Nota Média no Enem Proporção de Proporção de Adultos Proporção de Alunos Custo Médio de Salários de
com Pelo Menos o Ensino no Ensino Médio Matriculados no com Pelo Menos o Ensino Concluintes em Cursos de Dirigentes
Médio Completo Ensino Técnico e Superior Completo Alta Qualidade
Profissionalizante
Índice de Acesso e Índice de Acesso e Índice de Capital
Qualidade da Mão de Qualidade da Mão de Humano
Fonte INEP INEP INEP e IBGE INEP INEP e IBGE Obra Básica INEP INEP RAIS (ME) Obra Qualificada
Unidade de Medida (impacto) índice (+) % de pessoas (+) % de jovens (+) índice (+) % de pessoas (+) % pessoas (+) % alunos (+) R$ (-)
RS Santa Maria 4,5 51,79% 63,03% 573,11 2,39% 6,40 33,87% 59,04% R$3.952,09 8,36 7,65
PA Santarém 4,6 51,09% 91,56% 528,40 1,15% 6,17 23,77% 3,62% R$3.436,77 5,88 6,03
SP Santo André 5,2 64,38% 83,63% 565,50 1,33% 7,50 41,96% 23,30% R$6.154,57 6,41 7,14
SP Santos 5,3 60,26% 90,10% 566,01 1,37% 7,57 44,43% 9,14% R$6.089,98 6,00 6,94
SP São Bernardo do Campo 5,6 63,66% 75,84% 575,63 1,19% 7,52 39,24% 36,21% R$9.773,76 6,11 6,97
RJ São Gonçalo 3,6 58,15% 45,27% 541,37 0,61% 4,49 19,63% 0,56% R$4.014,58 5,04 4,52
RJ São João de Meriti 3,7 54,37% 72,76% 525,93 0,89% 5,12 14,68% 0,00% R$3.565,66 5,06 4,91
SP São José do Rio Preto 5,3 60,01% 77,00% 584,84 0,96% 7,22 40,10% 17,18% R$4.754,20 6,57 7,07
SP São José dos Campos 5,7 60,31% 68,68% 589,98 1,25% 7,39 42,31% 29,46% R$7.255,78 6,42 7,08
PR São José dos Pinhais 4,9 55,44% 57,16% 538,76 0,76% 5,46 21,16% 41,06% R$8.558,17 5,35 5,29
MA São Luís 4,2 58,56% 71,09% 536,97 1,97% 6,17 26,43% 14,58% R$4.463,39 5,76 5,96
SP São Paulo 4,9 56,56% 76,41% 566,06 1,53% 6,81 40,54% 16,82% R$11.044,57 5,27 6,05
SP São Vicente 4,9 57,23% 59,25% 525,97 0,59% 5,37 23,65% 4,19% R$4.512,80 5,14 5,11
ES Serra 4,5 50,45% 54,63% 535,09 1,54% 5,20 18,57% 44,88% R$5.430,61 6,08 5,57
SP Sorocaba 5,5 61,12% 76,06% 563,51 1,85% 7,47 36,61% 25,62% R$7.624,71 5,83 6,78
SP Sumaré 5,2 56,59% 61,78% 526,66 0,65% 5,62 18,67% 0,00% R$9.623,63 3,37 4,20
SP Suzano 5,2 65,10% 86,30% 547,10 1,10% 7,28 26,37% 15,61% R$5.823,47 5,23 6,30
SP Taboão da Serra 5,3 56,91% 79,91% 544,77 0,99% 6,64 26,69% 16,76% R$6.630,56 5,07 5,82
SP Taubaté 5,6 61,52% 74,26% 577,91 1,38% 7,47 40,25% 6,75% R$6.041,12 5,66 6,68
PI Teresina 5,6 49,94% 80,10% 568,27 2,11% 7,25 29,61% 19,11% R$3.646,37 6,70 7,16
MG Uberaba 5,1 50,32% 64,68% 574,68 0,82% 6,04 30,96% 16,51% R$4.592,81 6,06 6,06
MG Uberlândia 4,8 52,73% 63,63% 572,53 0,67% 5,87 35,37% 44,42% R$5.271,38 7,17 6,62
MT Várzea Grande 4,3 51,86% 75,10% 507,25 0,30% 4,88 20,95% 20,78% R$4.201,17 5,83 5,23
ES Vila Velha 4,6 54,54% 60,58% 563,83 1,15% 5,85 30,17% 59,01% R$3.597,92 8,40 7,35
ES Vitória 4,6 53,01% 93,48% 585,22 2,76% 7,78 39,58% 56,04% R$6.026,57 7,64 8,04
BA Vitória da Conquista 4,5 44,41% 83,54% 546,20 1,10% 5,73 21,33% 19,92% R$3.458,47 6,38 6,07
164 165
141
CULTURA EMPREENDEDORA
Subdeterminante INICIATIVA INSTITUIÇÕES
Indicador Pesquisas por Pesquisas por Pesquisas por MEI Pesquisas por Sebrae Pesquisas por Franquia Pesquisas por SIMPLES Pesquisas por Senac
Empreendedora Empreendedorismo Nacional
Fonte Google Trends Google Trends Google Trends Iniciativa Google Trends Google Trends Google Trends Google Trends Instituições Índice de Capital
Humano
Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por
Unidade de Medida (impacto)
período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+)
PA Ananindeua 75,00 66,99 74,00 7,74 72,00 37,00 36,80 32,30 6,74 7,32
GO Anápolis 38,35 40,30 63,08 6,35 34,16 38,22 37,80 17,64 5,85 6,11
GO Aparecida de Goiânia 59,00 41,60 80,51 7,05 34,77 34,32 36,00 25,56 5,91 6,52
SE Aracaju 85,00 36,26 69,00 7,06 58,00 54,00 45,56 41,16 7,12 7,16
SP Bauru 0,00 0,00 71,25 5,03 39,33 58,74 0,00 7,15 5,48 5,21
PA Belém 69,00 56,98 65,86 7,25 72,00 37,74 35,20 34,00 6,76 7,07
RJ Belford Roxo 0,00 34,72 60,00 5,61 20,67 50,56 19,47 31,28 5,81 5,69
MG Belo Horizonte 32,76 28,14 50,73 5,72 33,50 50,40 33,60 11,20 5,85 5,78
MG Betim 29,64 32,83 49,84 5,77 20,00 43,40 24,80 9,52 5,32 5,52
SC Blumenau 52,20 34,81 71,28 6,60 39,01 41,34 43,32 16,74 6,05 6,35
RR Boa Vista 82,00 67,00 55,00 7,43 93,00 74,00 66,00 100,00 9,56 8,66
DF Brasília 67,00 50,16 80,00 7,36 76,00 83,00 77,00 37,23 8,37 7,98
BA Camaçari 0,00 29,45 56,25 5,40 41,18 49,92 28,80 17,94 6,03 5,70
PB Campina Grande 61,10 65,00 64,80 7,30 45,65 29,07 45,14 14,25 5,93 6,65
SP Campinas 16,53 0,00 69,35 5,23 30,78 69,42 46,98 5,20 6,24 5,72
MS Campo Grande 64,00 21,12 73,04 6,49 48,80 37,96 42,09 25,56 6,32 6,43
RJ Campos dos Goytacazes 0,00 0,00 0,00 3,51 0,00 0,00 0,00 0,00 3,63 3,41
RS Canoas 0,00 38,76 69,00 5,90 29,76 43,07 38,71 25,83 6,03 5,96
SP Carapicuíba 0,00 0,00 0,00 3,51 0,00 0,00 0,00 0,00 3,63 3,41
ES Cariacica 0,00 0,00 0,00 3,51 0,00 0,00 0,00 0,00 3,63 3,41
PE Caruaru 68,62 34,30 60,90 6,60 21,84 44,00 33,50 23,31 5,78 6,20
PR Cascavel 36,96 46,75 41,00 6,01 26,23 56,00 45,03 8,06 5,95 5,98
CE Caucaia 0,00 26,64 55,50 5,32 33,63 24,99 23,12 21,17 5,44 5,34
RS Caxias do Sul 52,00 35,34 74,00 6,67 48,00 40,15 42,66 15,99 6,16 6,44
MG Contagem 30,68 30,15 59,63 5,93 26,50 43,40 35,20 14,56 5,70 5,81
166 167
142
CULTURA EMPREENDEDORA
Subdeterminante INICIATIVA INSTITUIÇÕES
Indicador Pesquisas por Pesquisas por Pesquisas por MEI Pesquisas por Sebrae Pesquisas por Franquia Pesquisas por SIMPLES Pesquisas por Senac
Empreendedora Empreendedorismo Nacional
Fonte Google Trends Google Trends Google Trends Iniciativa Google Trends Google Trends Google Trends Google Trends Instituições Índice de Capital
Humano
Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por
Unidade de Medida (impacto)
período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+)
MT Cuiabá 68,00 36,96 61,32 6,66 52,92 48,00 61,00 18,92 6,74 6,75
PR Curitiba 56,00 37,40 62,32 6,52 36,98 56,80 53,72 9,30 6,31 6,45
SP Diadema 16,53 28,06 57,00 5,62 36,48 80,99 45,36 7,15 6,55 6,09
RJ Duque de Caxias 30,15 32,48 62,00 6,03 22,23 46,61 25,96 36,80 5,98 6,00
BA Feira de Santana 81,00 25,65 54,00 6,43 45,82 35,84 36,72 11,50 5,86 6,15
SC Florianópolis 60,00 34,22 82,17 6,93 47,00 52,26 34,20 15,50 6,21 6,61
CE Fortaleza 79,00 23,76 61,50 6,52 43,89 37,24 51,00 23,78 6,33 6,45
SP Franca 15,39 0,00 70,30 5,23 40,47 56,07 65,61 4,55 6,46 5,84
GO Goiânia 48,97 37,70 77,19 6,75 40,87 52,26 56,70 25,20 6,66 6,75
RS Gravataí 0,00 33,06 62,00 5,61 33,12 40,88 38,71 32,80 6,19 5,89
SP Guarujá 17,67 28,06 56,05 5,62 0,00 65,86 0,00 3,25 4,85 5,19
SP Guarulhos 0,00 0,00 0,00 3,51 0,00 0,00 0,00 0,00 3,63 3,41
SP Itaquaquecetuba 18,24 28,67 54,15 5,60 33,06 0,00 0,00 5,20 4,30 4,88
PE Jaboatão dos 54,02 34,30 70,00 6,59 23,92 35,20 22,11 21,09 5,43 6,01
Guararapes
PB João Pessoa 65,00 52,65 72,00 7,22 52,80 36,21 48,10 18,81 6,32 6,82
SC Joinville 46,80 31,86 77,22 6,58 37,13 48,36 40,28 9,30 5,95 6,28
MG Juiz de Fora 32,24 30,82 48,06 5,72 27,00 49,70 24,00 9,52 5,54 5,61
SP Jundiaí 57,00 28,06 65,55 6,39 37,05 80,10 46,17 5,20 6,52 6,48
SP Limeira 0,00 27,45 66,50 5,58 0,00 56,96 0,00 7,80 4,79 5,13
PR Londrina 45,36 41,25 53,30 6,27 30,53 50,40 40,29 8,99 5,87 6,07
AP Macapá 93,00 100,00 45,08 8,15 100,00 64,00 55,00 65,00 8,63 8,55
AL Maceió 67,89 62,25 71,00 7,46 54,00 49,00 53,68 46,00 7,19 7,41
AM Manaus 89,00 39,20 62,37 7,04 62,00 49,00 60,00 20,21 6,92 7,04
PA Marabá 0,00 60,06 59,20 6,19 50,40 49,58 51,20 17,00 6,53 6,38
PR Maringá 45,92 45,65 62,32 6,57 33,11 57,60 49,77 7,75 6,17 6,39
168 169
143
CULTURA EMPREENDEDORA
Subdeterminante INICIATIVA INSTITUIÇÕES
Indicador Pesquisas por Pesquisas por Pesquisas por MEI Pesquisas por Sebrae Pesquisas por Franquia Pesquisas por SIMPLES Pesquisas por Senac
Empreendedora Empreendedorismo Nacional
Fonte Google Trends Google Trends Google Trends Iniciativa Google Trends Google Trends Google Trends Google Trends Instituições Índice de Capital
Humano
Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por
Unidade de Medida (impacto)
período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+)
SP Mauá 12,54 31,11 0,00 4,42 35,91 56,07 0,00 5,20 5,33 4,80
SP Mogi das Cruzes 17,10 41,48 69,35 6,21 41,04 69,42 0,00 0,00 5,55 5,87
MG Montes Claros 0,00 36,18 43,61 5,29 33,00 49,70 28,80 12,04 5,77 5,50
RN Mossoró 63,00 62,00 47,74 6,89 48,99 39,95 45,50 20,50 6,31 6,64
RN Natal 57,96 51,46 60,83 6,85 69,00 42,77 44,20 41,00 7,08 7,03
RJ Niterói 32,40 38,64 66,00 6,29 23,40 65,57 33,04 26,68 6,24 6,29
RJ Nova Iguaçu 23,85 35,84 66,00 6,11 22,23 53,72 22,42 38,18 6,07 6,09
PE Olinda 0,00 35,28 65,80 5,75 23,92 37,95 27,47 29,60 5,73 5,72
SP Osasco 17,67 29,89 60,80 5,77 33,06 64,97 0,00 6,50 5,47 5,59
TO Palmas 100,00 78,85 76,00 8,42 73,00 57,75 59,22 51,00 7,86 8,28
PE Paulista 0,00 42,14 64,40 5,88 25,48 37,40 24,12 36,26 5,83 5,84
RS Pelotas 0,00 31,35 60,00 5,53 31,68 40,15 35,55 27,88 6,00 5,75
PE Petrolina 73,00 41,16 56,00 6,72 29,64 48,95 35,51 21,83 6,00 6,38
RJ Petrópolis 0,00 27,44 71,00 5,67 25,74 56,09 37,17 28,06 6,21 5,94
SP Piracicaba 15,96 25,62 63,65 5,70 34,20 60,52 43,74 7,15 6,13 5,91
PR Ponta Grossa 0,00 42,90 47,56 5,53 23,65 48,00 43,45 7,44 5,73 5,61
RS Porto Alegre 38,48 32,49 60,00 6,11 38,40 46,72 46,61 30,34 6,46 6,30
RO Porto Velho 82,00 72,09 44,85 7,34 58,08 55,30 47,52 26,40 6,88 7,18
SP Praia Grande 12,54 26,23 75,05 5,91 27,93 74,76 0,00 0,00 5,42 5,65
PE Recife 47,45 29,40 63,70 6,24 28,08 45,10 35,51 27,75 6,03 6,14
MG Ribeirão das Neves 0,00 46,23 42,72 5,51 21,50 32,90 0,00 11,48 4,80 5,10
SP Ribeirão Preto 17,10 26,23 66,50 5,79 31,35 57,85 53,46 5,85 6,16 5,98
AC Rio Branco 0,00 65,00 43,00 5,95 77,00 75,00 59,00 74,00 8,68 7,40
RJ Rio de Janeiro 27,00 31,36 63,00 5,98 22,62 70,31 30,68 34,04 6,42 6,21
BA Salvador 58,32 23,75 64,50 6,28 55,68 39,68 28,08 20,47 6,14 6,22
170 171
144
CULTURA EMPREENDEDORA
Subdeterminante INICIATIVA INSTITUIÇÕES
Indicador Pesquisas por Pesquisas por Pesquisas por MEI Pesquisas por Sebrae Pesquisas por Franquia Pesquisas por SIMPLES Pesquisas por Senac
Empreendedora Empreendedorismo Nacional
Fonte Google Trends Google Trends Google Trends Iniciativa Google Trends Google Trends Google Trends Google Trends Instituições Índice de Capital
Humano
Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por Pontos ponderados por
Unidade de Medida (impacto)
período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+) período e local (+)
RS Santa Maria 28,08 38,76 57,00 6,04 35,04 43,80 38,71 18,45 5,99 6,02
PA Santarém 0,00 71,61 63,64 6,55 61,92 51,06 48,00 31,62 6,98 6,82
SP Santo André 18,81 29,89 65,55 5,88 34,20 72,98 49,41 6,50 6,43 6,16
SP Santos 15,96 30,50 56,05 5,65 33,63 72,09 0,00 5,20 5,57 5,59
SP São Bernardo do Campo 18,81 30,50 69,35 5,98 31,92 63,19 44,55 7,15 6,15 6,07
RJ São Gonçalo 27,90 33,04 62,00 6,01 19,50 41,87 22,42 29,90 5,65 5,82
RJ São João de Meriti 0,00 33,60 68,00 5,75 22,62 47,40 27,73 32,66 5,94 5,84
SP São José do Rio Preto 0,00 0,00 0,00 3,51 0,00 0,00 0,00 0,00 3,63 3,41
SP São José dos Campos 23,37 32,94 68,40 6,08 32,49 63,19 44,55 5,85 6,13 6,11
PR São José dos Pinhais 0,00 40,15 63,14 5,80 32,68 43,20 41,87 9,30 5,81 5,79
MA São Luís 92,00 63,18 51,84 7,42 59,40 35,84 49,28 34,58 6,75 7,16
SP São Paulo 18,24 29,28 68,40 5,92 38,76 66,75 53,46 6,50 6,46 6,20
SP São Vicente 0,00 31,11 67,45 5,68 29,64 0,00 0,00 3,90 4,21 4,88
ES Serra 42,34 44,46 73,15 6,73 34,16 50,40 53,07 26,40 6,48 6,64
SP Sorocaba 17,67 28,67 69,35 5,92 33,06 56,96 46,98 6,50 6,09 6,00
SP Sumaré 0,00 0,00 60,80 4,81 0,00 64,08 0,00 3,90 4,84 4,75
SP Suzano 0,00 33,55 60,80 5,60 39,33 58,74 0,00 3,90 5,41 5,47
SP Taboão da Serra 0,00 0,00 0,00 3,51 35,34 60,52 0,00 9,75 5,49 4,40
SP Taubaté 0,00 34,77 71,25 5,85 33,06 72,09 0,00 7,80 5,62 5,72
PI Teresina 85,00 46,41 54,00 6,97 55,04 48,95 30,78 47,00 6,86 6,97
MG Uberaba 0,00 30,82 0,00 4,23 23,50 54,60 29,60 12,32 5,71 4,91
MG Uberlândia 32,76 29,48 43,61 5,60 20,50 49,70 31,20 8,12 5,52 5,53
MT Várzea Grande 0,00 36,96 56,28 5,58 44,10 35,00 62,00 15,62 6,31 5,94
ES Vila Velha 58,00 47,88 75,05 7,07 35,84 62,64 66,12 31,20 7,03 7,12
ES Vitória 0,00 0,00 0,00 3,51 0,00 0,00 0,00 0,00 3,63 3,41
BA Vitória da Conquista 0,00 20,90 48,00 5,03 41,76 39,04 28,80 14,49 5,78 5,37
172 173
145
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