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Gestão de Pneus Com Redução de Custos

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GESTÃO DE PNEUS COM REDUÇÃO DE CUSTOS

14 de Abril de 2021
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CONSULTORIA
Gestão de Pneus

Elo de ligação entre os equipamentos e o solo


Participação dos custos de pneus sobre o CRM Total
Participação dos pneus no custo de manutenção
Caminhão Canavieiro
Composição dos Gastos com Manutenção Terceiro
Terceiro 7% M.OBRA
6% PNEU
20%
21%
PNEU
10%
M.OBRA
33%

PEÇA
52%
Participação dos pneus no custo de manutenção
Implemento Rodoviário Canavieiro
Terceiro
PEÇA PNEU
5% M.OBRA
51% 23% 31%

NOTA: O custo de pneus representa entre 8 e 12% dos gastos com


manutenção, isso quando a empresa possui 100% da frota própria,
esse valor é variável de acordo o controle “gestão de pneus” e a PEÇA
41%
qualidade da manutenção preventiva dos pneumáticos.
Gastos com pneus sobre a manutenção
Participação do gasto de pneus vs o custo de manutenção
SR Canavieiro 22,5
Canavieiro 21,4
Onibus 18,9
Classe mecânica

Impl. Rodoviarios 14,2


Caminhoes 11,4
Impl. Agrícola 10,3
Maquinas 8,3
Veiculos Leves 8,3
Motocicleta 8,1
Tratores 7,7
- 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0
Percentual do total CRM

NOTA: A % dos gastos com pneus para a frota canavieira chega a representar 30% dos custos, acima vimos uma
percentual por cada classe mecânica da frota.
Participação dos Fabricantes de Pneus
Representatividade % por Fabricante

GOOD YEAR 44,5


PIRELLI 24,3
MICHELIN 12,3
FIRESTONE 7,4
OUTROS 5,0
TRELLEBORG 3,6
BRIDGESTONE 1,8
ALLIANCE 1,1
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0
Sistemas Informatizados
Módulo Pneus
• Levantamentos técnico
• Inventários quantitativo e econômico
• Programações de Manutenção:
Rodízios
Calibragens, Medições de Sulco
Reformas
Alinhamento e Balanceamento

• Análises Operacionais:
Admissibilidade
Homogeneidade
Calibragens
Desgaste Irregular da Banda de Rodagem
Programação de preventiva e reforma de pneus

• Análises Técnica:
Durabilidade das carcaças e das vidas dos pneus
CPK custo por km
Índice de Recape
Consumo por mm
Oficina Pneumáticas / Borracharias
Estrutura esta Adequada para a Manutenção
Borracharia cidade Borracharia empresa

Falta borracharia
usina

NOTA: A profissionalização da função BORRACHEIRO é inevitável, visto que cada vez esta mais difícil conseguir
colaboradores para a função. A primeira contribuição que sugerimos seria mudar a função de BORRACHEIRO
para TÉCNICO EM PNEUMATICOS com isso teríamos melhores salários e também melhores profissionais
dedicados a função.
Armazenagem Pneus

A armazenagem dos pneus é muito importante para a gestão dos pneumáticos, visto que os mesmos são material poluentes ao
meio ambiente. É de responsabilidade do Almoxarifado o recebimento e o descarte dos pneus. Toda a movimentação,
utilização, manutenção são responsabilidades da Borracharia e seus gestores.

✓ Armazenagem em abrigo de luz, sol e chuva


✓ Armazenagem em pilhas de 10 unidades na ordem de chegada para consumos dos mais antigos
✓ A identificação “número a fogo” deve ser registrada e administrada pelo Almoxarifado – pois e o ponto de origem e destino
final dos mesmos
✓ A sucata deve ser encaminhada para o almoxarifado, sua armazenagem de ser em local apropriado ate sua venda final. É
importante registar na Nfs o número a fogo de todos pneus descartados.
Analise dos Equipamentos e Seus Pneus
Localização Gráfica dos Pneus
Boas Práticas de uso e manuseio adquado

para redução de custos


Diagnósticos das não conformidades
Homogeneidade/Admissibilidade dos Pneus

• Desenhos diferentes no
mesmo eixo
• Lonagens diferentes no
mesmo eixo
• Pneus de tração em
eixos livres
• Pneus diagonais em
eixos de tração
• Pneus radiais e
convencionais no
mesmo eixo
• Pneus reformados na
dianteira
Homogeneidade no uso dos pneus Redução
20% na
Durabilida
de da
Carcaça

Tabela 20 - Análise estatística dos dados de percentual de homogeneidade de pneus em frota motorizada
Referência Mínimo Média Mediana Máximo DesvPad C.V. (%) Assimetria Kurtosis Amplitude NOTA: Erros comuns encontrados em
Geral 4,4 11,8 12,3 15,1 2,0 16,92 -1,73 5,09 10,7 frotas canavieiras, onde nesse exemplo
temos os seguintes erros:
Nas manutenções periódicas de calibragem e medição de sulco, cabe ao 1. Desenho não homogêneo
analista solicitar a correção das não conformidade. Todos SISTEMAS devem 2. Altura sulco não homogênea
detectar e agendar na ORDEM DE SERVIÇO as ações para correção na 3. Fabricante não homogêneo
próxima revisão.
Redução
Emparelhamento Duplos dos Pneus 30% na
Durabilida
de da
Carcaça

Tabela 22 - Análise estatística dos dados de percentual de emparelhamento duplo irregular frota motorizada
Referência Mínimo Média Mediana Máximo DesvPad C.V. (%) Assimetria Kurtosis Amplitude O técnico em pneumáticos no ato de suas
Geral 0,4 5,7 5,9 7,9 1,7 28,7 -1,8 4,4 7,5 inspeções de calibragens e medição de
A má geminação dos eixos duplos dos pneus, reduz o desempenho em sulco dos pneus deve inspecionar as
30%, sendo o pneu de menor sulco e penalizado com maior desgastes e condições de uso e também possíveis
também o com super aquecimentos. Devido receber a maior carga de defeitos nos pneus e ou no próprio
trabalho e assim um desgaste acelerado. O sistema deve indicar essas equipamento.
irregularidades periodicamente.
Desgastes Excessivos por Erro no Duplo Geminado
Duplos Traseiros com diferentes alturas de sulcos

2 DE 2 DI 2 DE 2 DI
5.615 Km

4 mm 6 mm 3 mm
15 mm

860 km/mm

5.615 km/mm
Calibragem padrão dos Pneus

Para que você mantenha a durabilidade dos seus pneus, mantenha a calibragem sempre em dia. A baixa pressão pode gerar
vários problemas de segurança, veja:
• Aceleração do desgaste geral do pneu (trabalha mais quente).
• Aumento do desgaste nos ombros (apoio maior sobre esta área). No Brasil o maior motivo de perda
• Maior consumo de combustível (maior resistência ao rolamento).
de borracha dos pneus é causado
• Perda de estabilidade em curvas (alteração da área de contato com o solo).
• Direção pesada e perda da capacidade em manobras (maior resistência). por erro na calibragem.
• Desgaste prematuro dos terminais de direção (aumento de exigência)
Preventiva de Calibragem dos Pneus

NOTA: É de conhecimento de todos a importância da frequência nas calibragem dos pneus mantendo os padrões de fabricantes e de operação, sabendo ainda ser a
principal fonte de longevidades dos pneus ainda estamos longe da realização ideal dessas manutenções preventivas. Encontramos muitas empresas não realizando
essa manutenção ou apenas uma vez nas suas trocas ou consertos.
OBS: Configurar uma tabela padrão de calibragem por Classe operacional, medida dos pneus e operação agrícola, determinando a calibragem por eixos, Fixar
nos ponto de manutenção borracharia “fixo e volante”.
Diagnostico dos pneus com Desgastes Irregulares

• Identificação dos pneus com desgastes Prevenção: Medição Periódica dos Sulcos do Pneus
irregulares a tempo para tomada de decisões;
• Diagnosticar se existe problemas de
geometria ou problemas mecânicos.
Programação de Reforma de Pneus

Orçamento mensal e anual de compras e reformas dos Pneus


Laboratório de Reforma de Pneus
Resultado da retirada dos pneus para reforma com diferentes profundidades de sulco

mm mm mm

10 30 40
NOTA: Os pneus com baixa profundidade de sulco sofrem maiores danos, chegando a danificar a carcaça e assim
comprometer o desempenho das reformas.
Analise Técnica e Econômica dos Pneus
Demonstrativo das Vidas dos Pneus

Qual é o modelo de
Pneus que apresenta
melhor rendimento ?

Pneu com melhor desempenho


Modelo: XZY 2(4 Sulcos)
Custo: 1,626 (R$/Km*100)
Índice de Recape: 1,25
Até quando reformar os pneus???
Demonstrativo do Momento Economico de Reforma
dos Pneus
Custo Acumulado R$;km 3,00 2,86

2,26
2,50
1,96
2,00 1,86 1,89
1,80

1,50

1,00
Primeira Segunda Terceira Quarta Quinta Sexta
Vida

NOTA: Os pneus devem ser reformados pois seus custos são em média 30% do valor da aquisição
de uma carcaça, mesmo assim o limite de reforma deve obedecer o custo acumulado, quando o
valor do custo R$/km aumentar sobre o anterior e o momento limite de reparos.
Indicadores de equilíbrio na gestão de pneus
Índice Gerencial de Pneus
100
32,1 34,3
80 28,1
% pneus em uso
20,1
60 19,5 15,3 13,4 4,5
40
43,2
20 30,7 35,1
26,5
0
Excelente Ideal Médio Excesso
Faixa dos quartil
Aquisição Reforma Sucateamento

Tipo de Movimento Excelente Ideal Médio Excesso


Aquisição < 26,5 30,7 35,1 > 43,2
Reforma > 19,5 15,3 13,4 < 4,5
Sucateamento < 20,1 28,1 32,1 > 34,3
Desempenho de pneus rodoviários

Tabela 8 - Análise estatística dos dados de durabilidade de carcaça de pneu rodoviário medida 295/80R22,5
Referência Mínimo Média Mediana Máximo Desv Pad CV (%) Assimetria Curtose Amplitude
Geral 71.630 93.919 92.551 120.305 14.840 15,80 0,24 -1,15 48.675
Consumo Pneus [km/mm]

Tabela 17 - Análise estatística dos dados de consumo de borracha por km pneu rodoviário medida 295/80R22,5
Referência Mínimo Média Mediana Máximo DesvPad C.V. (%) Assimetria Kurtosis Amplitude
Geral 4.043 5.676 5.518 7.820 1.007 17,74 0,64 -0,23 3.777
Desempenho econômicos - Pneus Rodoviários
Custo [100*R$/Km]

Tabela 34 - Análise estatística dos dados de custo para cada 100km pneu rodoviário medida 275/80R22,5
Referência Mínimo Média Mediana Máximo DesvPad C.V. (%) Assimetria Kurtosis Amplitude
Geral 1,14 1,78 1,75 2,34 0,31 17,64 0,09 -0,46 1,20
Desempenho de pneus rodoviários
Índice de Recape “IR”

Tabela 31 - Análise estatística dos dados de índice de recape pneu rodoviário medida 295/80R22,5
Referência Mínimo Média Mediana Máximo DesvPad C.V. (%) Assimetria Kurtosis Amplitude
Geral 1,00 1,57 1,52 2,56 0,38 24,24 0,83 0,23 1,56
Quantidade de Pneus por Borracheiro

Referência Mínimo Média Mediana Máximo Desv Pad CV (%) Assimetria Curtose Amplitude
Geral 219,6 330,6 330,6 438,1 57,6 17,43 -0,15 -0,80 219
Quantidade de Pneus por Caminhão
Borracheiro

Referência Mínimo Média Mediana Máximo Desv Pad CV (%) Assimetria Curtose Amplitude
Geral 1.273 2.340 2.275 3.442 603 25,75 0,24 -0,57 2.169
Principais Motivos do Sucateamento dos Pneus
Pareto dos motivos de sucateamento dos pneus
35,0 31,5 99,1 99,5 100,0 120,0
92,6 97,1
30,0 87,7
% total de pneus
80,7 100,0

% Acumulada
25,0 73,6
17,5 63,3 80,0
20,0 49,1 60,0
15,0 31,5 14,2 10,4
10,0 7,0 7,0 40,0
4,9 4,6
5,0 1,9 0,5 0,5 20,0
- -

Motivos

% Total Fator Acum.%


Agente Causador do Sucateamento
Sobregarga
11%
Avarias Acidentais
Baixa pressão 25%
6%

Problemas de
reformas
14%

Rompimento no
conserto
6%
Envelhecimento
Desgastes excessivos natural
5% Danos na montagem 29%
4%

NOTA: As causas prováveis do sucateamento dos pneus não são devidamente catalogadas ou padronizadas, tão pouco
interpretadas e tomadas medidas para minimizar as ocorrências. Vimos que cada fabricante / empresa formula uma
interpretação pelos técnicos ou borracheiros sem a importância devida.
Irregularidades encontradas na inspeção da frota
Altura de sulco divergente > 5mm
Arancamento de lonas/cintas
Duplo mal geminado
Arranchamento de ombro

Raspagem lateral
Atraso para reforma
Beliscão no flanco
Falta de parafuso / porcas
Profundimetro para
Medição de Sulco dos Pneus
Mobile – SISMA - PNEUS
Transmissão online de dados
Mobile - SISMA
Transmissão online de dados
Mobile - SISMA
Transmissão online de dados

Checklist de
Pneus inspeção
Conclusão
Otimizações do Controle de Pneus
• Análises dos custos
• Boas práticas de manutenção e prevenção
• Aquisição com base nos custos dos Pneus
• Compras programadas em grandes quantidades
• Projeção de compra de pneus
• Ranking para definição de compra de pneus
• Atualização / Geração de Vida On-Line
• Medição de Sulco Eletrônica
• Coleta de Informações Mobile (Android)
Assiste – Sistemas
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